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Série 2.

*
LIVROS DIDÂTICOS Vol IIS

BIBLTOTECA PEDAGÔGICA BRASILEIRA

Prof. Jacomo Stâvale

[)ioaç§oaoGHEMAT
CriceD^kov
Elementos de Matematica
PRIMEIRO VOLUME
para a

Primeira Série do Curso Ginasial


660 cxercicios orais e de classe
660 exercîcios escritos e problemas

Savoir, c'est connaUre une chose d'une


manière ^dente et certaine; c'est, de plus,
en connaUre la raison.
Port-Royal

3," ediçao - 15 milheiros

COMPANHIA EDITORA NACIONAL


SÂO PAUIO - BIO DE JANEIRO - EEOIFB - FÔBTOALEQRE
1943
Itauna, SO de dezembro de 1936.

ïlmo. Sr. Proj. Jacoino Stdvale

Prezado Mestre

Manuseando diariamente os sews livras, no prepare das


ligoes, na escolha dos exerd.<dos para as aulas, cresce cada
vez mais o meu entusiasmo, aumenia o meu intéressé pelas
suas ligôes, reunidas nos sens quatro volumes de Matemdtica.
Pode estar orgulhoso, caro projessor — a orientagào
perjeitamente pedagôgica, clara, prdtica, de suas ligôes, a
padênda verdadeiramente beneditina na escolha, exposi^o
e resolugâo dos exerddos — jazem do seu trabdho a obra
diddtica mais perjeita que jd se produziu no Brasil.
Nào é uma opiniôo minha, particular, mas de todos os
colegas, de todos os projessores de Matemdtica. Todos tecem,
sem javor, ds melhores encômios ao seu es] or go, ao sen
irabalho, à sua padénda, à sua orientagào de mestre perjeito,
conhecedor das dijiculdades dos disdpvlos, procuran o
vencè-las e nâo ladeâ-las como jazem os demais livras
diddticos que possuimos.
Os sens livras constituem um guia seguro para o aiuno,
um auxiliar precioso para o mestre.
E\ pois, com a mdxima satisjagao que acuso o rece-
bimento de sua carta-circular de 8 do corrente, anundando
a saida do prelo do Quinto Ano de Matemdtica.
Nâo é précisa ser projeta para prever um êxito sem li
mites, alias merecido, a este novo volume que vem enr^uecer
a biblioteca matemdtica da pedagogia brasileira. 1 erei o
mdximo prazer cm receber um exemplar, se o caro mes r
se dignar enviar-m^o.
Com um abrago àespede-se o
Col. Amo. Admor.

(a) Prof. José Drummond


Lente de Matemâtica da Escola Normal
Oficial de Itauna - Minas Gérais
P r e f â c i o

Julio Taonery, o eminente mâternâtico francês, em


seu livre Liçoes de Arîtmética, 9.® ediçâo revista, de
1926, interpretando -as fraçSes décimais, diz:
"Appelons mètre Vunité de longueur, et ne craignons
pas d'employer les mots décimètre, centimètre, mil
limètre, avec la signification à laquelle le lecteur est
certainement habitué", (pag. 231)
Como interpretar estas palavras? Por que nao
recear o emprego das palavras dedmeiro, centimetro,
milimetro? , • j -
A explicaçâo é simples. 0 ilustre autor amda nao
iniciou o capîtulo relative ao sistema métrico o quai,
em seu livre modelar, cemeça na pag. 345.^ Mm, sens
leitores devem estar ceriamente habituados à s^mjicaçao
das palavras decimetro, centimetro, milimetro. E e mestre
nâo hésita em recorrer a estas noçôes, para facihtar
aos seus leitores a aquisiçâe das noçôes relativas as
fraçôes décimais. . , - j a
. Escrevendo este livro, seguî a onentaçao do grande
inatemdtico francês. Nossos alunos da primeira série
ginasial passaram pelo crivo do exame de admissao aos
ginasios; portante, devem ter boas noçoes relativas
operaçôes com numéros inteiros e fracionarios, sis
tema métrico, etc.. Eis por que nâo vacilei em recorrer
a estas noçôes, sempre que assim o julguei necessâno
para maior clareza da exposiçâo.
*
* *

De acordo com a portaria ministerial n.


de julho de 1942, o ensino de Aritinética na
série ginasial deve ser prdtico. Nada mais acertado.
VIII
Elementos de Matemàfica Prefàcio I X

®®"®vendo este Uvro, nâo renunciei às de verificarem, em suas aulas, a viabilidade do ensino
desses teoremas. , j j • •
c L ?OSM
cmar a tpontes
dois e m ôdet ivista?
ca. Como con- Das observaçôes que me forem enviadas deduzirei
Nada mais simples. um critério seguro para que, numa prôxima ediçâo deste
Uvro, possa reduzir ou ampliar o numéro desses mesmos
curafdf ^ P°rtaria, pro- teoremas.

Sf Ma, inteiramente *
♦ *

De'sob^dlLcl ^ alguns teoremas.


E r r eemetodologia?
d f E "De" modo
a balgum!
solute! Como sempre espero que os srs. professores se dig-
nem dar a sua opiniâo a respeito deste Uvro, com toda
sentados Sp teoremas apre- a sinceridade, apontando sem rebuços os senSes que
Sâo fîo rï eiû numéro aliâs muito reduzido nele, por ventura, encontrarem.
HxeLtar r Jnf ' ^ principal
para que mais tardp^ estudantes na arte de raciocinar S. Paulo, Janeiro de 1943.
aprender' com f^nTri terceira séne ginasial, possam
méWoP r nop ^ dedutivo
excelência, da Matemâtica.que é o
0 Autok

Rua Safira, 9.
*
* *

colegaa que se dedicam ao ensino da


Matemâtica devem ter observado a freQuêLîr nn^ n
quai os estudantes cometem certos erros.
Por exemple, para simplificar a»fracâo p«n
q r c' V/ttU-
celam o fator 3 (?) e escrevem este absurdo:

eonbr^i" °
operaçoes fundamentals. Tais teoremas nSo ^tT
vro al,deles. Peço^gora^sr^^s Tftzt
Prefâcio dà Segunda Ediçâo
do

Primeiro Ano de IVIatemâtica

XTeSTA segunda ediçâo do meu "Primeiro Ano de


> Matemâtica" ampliei consideravelmente os exer-
cicios orais cuja eficiência é realmente adrniravel. L/on-
sideremos, por exemple, os exercîcios orais do paragrafo
43. (*) Todos os alunos abrem os livres na pagina em
que estâo estes exercîcios, e o professer diz à classe que
reflita sobre o exerclcio n.° 11. Ao cabo de poucos segun-
dos chama um dos alunos para que faça a leitura da
expressâo aritmética dada neste exercîcio, eitminando os
V<S-ènteses. E o aluno lerd: 8+7-10+6. E se nao acer-
tar, 0 projessor jard a necessâriu correçao no mesiîw
instante em que o erra joi co?netido. Uma vez feitos os
23 exercîcios orais do pardgrafo 43, é mui ^ -
vavel que os estudantes nunca mais errem nesta espécie
de exercîcios e façam os seguintes (série '
uecessaria segurauça, alcançando assim oas n
trabalhos diarios e nas provas mensais, parciais e fmais.
*
* *
" Jâ o dsi se na prm
l eria edçi âo: é mutio utli ouso dos
grâficos, mas é necessârio evitax-lhes o a " • j j
Possivel concordar corn a interdiçao do m
uo primeiro ano ginasial. Os
esta classe nâo sâo anormals, nao -.iaturas one
rtê
am
cioccinéarer,bcro
o;m
qo
uegeriadlm
an aennâteosseabseum
pSp
ee
.n
^aor"«
sa "aotu
mrMacqeutjoe,
Dias às quais devemos ensinar a pensa .

+r+sste vou
l me, o exercclo
ini dciado esté na pâgn
i a 108, §84.
XII Elemenfos de Mcrtemàtica

é adextrâ-las na arte de raciocinar, e a Matemâtica é


uma excelente escola para desenvolver o raciocînio. Eis Indice-Sumârio
por que, nestas noçôes elementares de Matemâtica, hd
algumas aplicaçôes simples do método dedutivo.
Acs que me chamarem de retrdgado ou antiquado
ou cousa que o valha responderei que, compreendendo
perfeitamente que os métodos antigos para o ensino da G E O M E T R I A I N T Û I T I VA
Matemdtica devem ser profundamente modificados, nâo
hd,, entretanto, razâo para exagerar a nova orientaçâo e Cap. I — Noçoes fundamentais de Geometria.
fazer do ensino da Matemd,tica um verdadeiro caos. Eu
prefiro ficar entre as duas correntes, aproveitando o que § § Pdgs.
hd, de bom na escola antiga e na modema. In medio 1. Os corpos e o espaço * 1
VIRTUS. 2. A forma 1
2. A e.xtensûo 2
Receberei com vivo prazer quaisquer pedidoa de in- 4. O solide geométrico 2
formaçOes ou explicaçôes, assim como crlticas, sugesWes, 5. Quais sâo os fins da Geometria? 3
correçoes, etc., verbalmente ou por carta, em minha 6. A superffcie 3
7. A Iiaha ^ '
residência, rua Safira, 9, Aclimaçâo. 8. O ponto ; ®
Em relaçâo à distribuiçâo da matéria contida neste 9. Representaçâo grâfica dos conceitos fundamentais da
livro, recomendo vivamente a leitura do îndice-8umd,rio. Geometria ®
^0. Dimensôes ®
H. Eiementos-geométricos e sua geraçao 8
12. A linha reta e suas propriedades 9
Sâo Paulo, ouiubro de 19S1. 13. Retas verticais, horizontais e inclinadas H'
14. Semirretas e segmentes H
15. Comparaçâo de seginentos 12
0 Autor 16. A medida de um segmente.. 1^
17. Linhas quebradas, curvas, mixtas 15
18. 9 piano .}l
19. Angulos..'
20. O Ûngulo reto
Igualdûde de ângulos
22. ^edida dos ângulos
23. Angulos adjacentes; perpendiculares e obuquas
24. pistância de um ponto a uma reta 2J
25. Angulos complementares e suplementares oU
26.

Cap. II — Figuras geométricas.


27. A circunferência
28. A medida da circunferência
29. A divisâo .de um segmento em duas partes iguais
X I V Elemenfos de Matemàtica I n d i c e - S u m à r i o X V

30. Polfgonos 38» 71. A multiplicaçâo; definiçôes 89


31. Triângulos 39 •• 72. Algumas propriedades da multiplicaçâo 91
32. Soma dos ângulos de um triûngulo 41/ 73. Regra gérai da multiplicaçâo 95
33. Problemas gràficos 42 74. Provas da multiplicaçâo 96
34. O quadrado 46 f- 75. A divisâo; definiçôes 97
35. O retûngulo 48 76. Divisâo exata e divisâo aproximada 99
36. 0 paralelogramo 50 77. O resto de uma divisâo; igualdades fundamentals 100
37. 0 losange 52 78. Algumas propriedades da divisâo 102
38. 0 trapézio 54 79. Regra gérai da divisâo 19^
39. Retas e plauos no espaço 54 80. Provas da divisâo ^9^
40. Poliedros e corpos redondos 56 81. Multiplicaçâo e divisâo por 10, 100, 1 000, etc 101
82. Expressâo aritmética 19^
83. Os parentôses em Aritmética 195^
84. Eliminaçâo de parentéses 196.'
ARITMÉTICA PRÂTICA

Cap. III — Operaçoes fundamentais.^ Cap. IV — Mûltiplos e divisores.


41. Grandeza, unidade, nûmero 62 85. Preliminares
42. Os nûmeros inteiros ou naturais 63 86. Potêneia de um nûmero
43. Formaçûo dos ndmeros e sua representaçâo grdfica... 64 87. ExpressOes aritméticas.
44. Numeraçâo falada ou nomenclatura dos nûmeros 65 \
88. Teoremas gérais da divisibilidade..,
45. Os elementos da numeraçâo falada 65 89. Caractères de divisibilidade j" j loo »
46. Princfpio fundamental da numeraçâo falada 66 90. Primeira série dos caractères de divisibihdade
47. Unidades simples, dezenas e centenas 66 91.
Observaçôes sobre o parâgrafo anterior..... o r
48. Unidades, dezenas e centenas de milhar
49. Unidades, dezenas e centenas de milhâo 68
67 92.
93.
Segunda série dos caractères de divisibilidade joz ^
A regra dos noves fora
50. As classes de unidades 69 94. Prova da adiçâo pelos restos
51. As ordens dé unidades 70 95. Prova da subtraçâo pelos restos ^
52. Base de um sistema de numeraçâo 70 96. Prova da multiplicaçâo pelos restos
53. Os defeitos da numeraçâo falada 70 97. Resto de uma e.\pressâo aritmética
54. Numeraçâo escrita ou escritura dos nûmeros..71 98. Prova da divisâo pelos restos
55. Regra paru escrever um nûmero qualquer 72 99. Parte allquota de uma grandeza
56. Os algarismos e seus valores 72 100. Mâximo divisor comum
57. Leitura de um nûmero ■ inteiro \ 73 101. Te o r e m a s f u n d a m e n t a i s . • • • / i a o
58. Consequências da numeraçâo escrita.....!!! ...!.!!! 73 102.
59. Algarismos romanos 76 Determinar o m. d. c. de dois numéros. ....••••••• •
103.
60. A adiçâo; definiçôes 77 Regra para determinar o m. d. c. de dois nûmeros..
61. Algumas propriedades da adiçâo 78
104. Determinar os quocientes de dois nûmeros pelo se
62. Regra gérai da adiçâo !!!!!!!!!!.!! 79 m. d. c j^Q
105.
63. Provas da adiçâo !. ! ! . 80 Propriedades do m. d. c • ;
106.
64. A Bubtraçâo; definiçôes ! ! !. ! ! ! ! ! ! ! ' ! ' ! ^ ! 81 Simplificaçâo do processo das divisoes sucessivas.....
107. Dividindo dois nûmeros pelo seu m. d. e. os quocientes
65. Algumas propriedades da subtraçâo 82
66. Regra gérai da subtraçâo 83 sâo prlmos entre si
67. Provas da subtraçâo 84
108. M. d. c.; de très nûmeros j^^g
68. Expressâo. aritmética ^ . 86
109. Nûmeros primos 149
110. Crivo de Eratéstenes i«in
69. Càlculo de mna expressâo aritmética 87 m .
70. Igualdade gg Regra para verificar se um nûmero ô primo ou P
112. Decomposiçâo em fatores primos •
XVI Elemenfos de Maiemàtica Î n d i c e - S u m à r i o XVII

11 3 . Divisâo de um produto indicado por um dos seus fatores 152


11 4 . Quando um ndmero é divisive] por outro, elc contem Cap. VI — Fraçoes décimais.
todos os fatores prlmos deste outro 154
11 5 . Quando um nûmero é divisivel por dois nûmeros primos 146. Fraçôes décimais 208
entre si, é tambem divisivel pelo produto deles 154 147. Nûmcros inteiros e fraçôes décimais 210
11 6 . Quando um nûmero é divisivel por outros dois que nâo 148. As subdivisôes do milésimo 2 11
sâo primos entre si, pode ser ou nâo ser divisivel 149. Multiplicaçâo ou divisâo de uma fraçâo decimal por 10" 212
pelo produto deles 154 150. Adiçâo e subtraçûo de fraçôes décimais 212
11 7 . Divisores de um nûmero 155 151. Multiplicaçâo de fraçôes décimais 214
11 8 . Determinar todos os divisores de um nûmero 156 152. Divisâo de fraçôes décimais 214
11 9 . Determiner todos os divisores comuns a dois nùmeros 153. Primeiro caso da divisâo de fraçôes décimais 215
dados 159 154. Segundo caso da divisâo de fraçôes décimais... 215
120. Composiçâo do m. d. c. de dois ou mai.s nûmcros.... 159 155. Caso em que 0 divisor é um nûmero inteiro seguido de
121. M/nimo mûltiplo comum 161 zeros
122. Observaçôes sobre o m. m. c. de dois ou mais numéros 163 156. Transformaçâo de uma fraçâo decimal em ordindria. 217
157. Transformaçâo de uma fraçâo ordindria cm decimal 217
158. Divisâo com resto
Cap. V — Fraçoes ordinârias. 159. Quociente aproximado a menos de uma unidade, por
falta ou por excesso 220
123. Defiûiçâo 166 160. Dfzimas periôdicas
124. Leitura de uma fraçâo ordioûria 168» 161. Valor absolute e relative de um perfodo ^6
125. Fraçôes prôprias e imprôprias; nûmeros mixtos 169 162. Geratriz de uma dizima periôdica...
126. Transformaçâo de uma fraçâo imprûpria em nûrnero 163. Geratriz de uma dfzima periôdica simples ^7j
inteiro ou mixto 170 164. Geratriz de uma dfzima periddica composta 2-&
165. O verdadeiro valor de uma dlzima periddica 229-A
127. Transformaçâo de um nûmero inteiro em fraçâo com 166. Operaçôes sobre as dfzimas periddicas s
denominador dado; transformaçâo de um nûmero
mixto em fraçâo imprûpria 171 167. Caractères de convertibilidade 231
128. Ileduçâo de fraçôes ao mesmo denominador 172
129. Reduçâo de fraçôes ao mesmo denominador 174
130. Reduçâo de fraçôes ao menor denominador comum.. 174 Cap. VII — Numéros complexes.
131. Simplificaçâo das fraçôes ordindrias 176 168. 234-
132. Simplificaçâo de uma fraçâo pelo processo das divisôea 169. 234
sucessivas 176 170. 235
. 133. Simplificaçâo de uma fraçâo pelo processo do m. d. c. 177 Unidades de tempo ; • 236
^ 134. m .
Reduçâo de um nûmero complexe a locomplexo.
Comparaçâo de fraçôes I79 172. A unidade monetdria inglesa 236
135. Propriedades das fraçôes y/ 181 173. A unidade angular ■ ; " 237
136. Adiçâo de fraçôes ordinârias 184 174. 237
137. Subtraçûo de fraçôes ordinârias 186 Reduçâo de um nûmero incomplexo a complexe. _ 238
175.
138. Expressôes aritméticas fraciondrias 187 176.
Transformaçâo de um nûmero comple.\o em fraçuo 239
139. Multiplicaçâo de fraçôes ordindrias..... 188 177.
Transformaçâo de uma fraçâo em nûmero complexo 240
140. Adiçâo de nûmeros complexes
141. gmplificaçâo
J J i v i s a o na
d emultiplicaçâo
f r a ç ô e sde fraçôes'ordindrias
ordindrias 191
I93
178. Subtraçûo de nûmeros complexes....
241 \
179. 242
142. Fraçâo de fraçâo 195 180. Multiplicaçâo de nûmeros complexes 242 •
143. A fraçâo orclinâria 6 o quocionte" oxato'da 'diVlHSo'do Medidas inglesas ds comprimento... 243
181. Divisâo do complexes
/lijmeraqor pelo denominfujor 196
144. Divisâo com resto 106
145. Expressûes axituiéLiuas fraoiouàrius 200
G E O M E T R I A I N T U I T I VA

CAPfTULO I

NoçÔes Fundamentais de Geometria

' ^ r Os fomos C ft espaço. Corpo 6 tudo aquilo que ocupa


hwar no o. anlmflis, Otf VOptfllS P f Pllf rmS
MUe existem na tcrraj a propria terra o o roI, o n lu», e toclos OJ3
planetas que giram em rcflor do solj G ÛS CStrclftS aos milhOcH,
é^nl0ham
moioil noi
emteque
na ampl idâonel
vivemos; doecéu,
estâotudo «ao corpoa.
situados o espaço
todos OS corpos,
Gxtende-sc em todos os scutidos, c nao tcm fim; é înfinifo.
•^2.barril
Um A forma. 0 que
um and, umrepi 'esentam
bloco as fium
de granite, guras destadepagi
pedaço na?
eoluna,
a base de uma estAtua, as pirâmides do Egito, uma caixa, um
^^ûrretel
, uma
Geomet ria; apera ? Asrirespostas
Geomet a nao se apreocupa
estas pcrguntas nao
com a nat mtcressam
ureza desses
Elementos de Maiemdiica Noçôes Fiindameniais de Geometria

corpos, com a substûncia de que sao feitos, com as suas proprie- ideal; é um dos quatro conceitos fundamentals da Geo
dades fîsicas ou quîmicaSj com a sua cor, peso, preço, dureza, metria.
resistência, etc., etc.; a Geometria preocupa-se, porem, com a X 5. Quais sâo os fins da Geometria? A palavra Geo-
jorma desses corpos. Os corpos têm Jorma, esta coisa que nao griifia signfiica exatamente descriçâo da Terra. A palavra
é precise dizer o que seja, porque nés todos temos a noçao do Geometria significa exatamente medida da Terra. E foi este,
que é a Jorma de urn corpo. E um das ohjetivos da Geometria provavelmente, o primeiro objetivo da Geometria, o fim deu
é estudar a forma das corpos. nome a esta ciência. Foram talvez as inundaçôes do no Nilo,
V' 3. A extensao. Um corpo, qualquer que ele seja, ocupa no Egito, que, modificando constantemente os terrenos marginais,
sempre um lugar no espaço. Observando dois corpos quaisquer, obrigaram os governadores desse pais a mandar medir, com fre-
podemos comparar as porçôes de espaço que ambos ocupam, e quência, as teiras de sens vassalos, para que a cobrança dos im-
concluir que estas duas porçôes de espaço sâo iguais, ou mais postos se fizesse com a raaior equidade possivel. Pouco a pouco,
ou menos iguais, ou diferentes; somos impressionados pelo ta- porem, o dominio da Geometria se foi alargando, até constituir
manho dos dois corpos. Pois bem; o tamanho de um corpo, isto o que ela é atualmente: a ciéncia que tem por fim estiidar ^
é, a sua exiensâo, é tambem um dos objetivos da Geometria; û ® forma e a extensâo dos corpos.
Geometria tambem estuda a extensâo dos corpos. ^ 6. A superficie. Examinemos os sôlidos geométncos apresen-
tados na pâg 1 Sôlidos geométricos sâo pequenas porçôes do
Extensao de um corpo é a porçao de espaço espaço, isto é, sâo porçôes limitadas do espaço. E quais sao os
ocupada por este corpo. limites de um sôlido geométrico? Quai a separaçao, a parede
^i
^0vismdo;
ôria, entre umdesôlum
o limite idosôlido
e o resto do espaço?
geométrico E asuperficie.
é a sua superjlcie
4, O s61ido geomélrico. A Jorma e a extensâo de um
corpo nâo podem existir, evidentemente, sem o corpo. Olhemos Superficie de um corpo ê a parte exterior deste corpo.
para aquela chaminé; se ela desaparecer, o mesmo aconteccrâ, Em rigor, nôs nâo escrevemos no quadro negro; escrevemos
sem duvida aîguma, com a sua forma e a sua extensâo. Pois sua superficie. E' correto dizer que estamos vendo mna parede
bem, a Geometria estuda a forma e a extensâo desta chaminé, ^as, na verdade, o que estamos vendo é a sua superficie.
como se esta forma e esta extensâo pudessem existir independente-
mente da chaminé à quai pertencem. Em outras palavras: a Emgéra,i as'up%ce
i deumadd
ilose^"bdmdeemvar^
Geometria estuda todos os corpos, como se eles izvessem apenas POfÇSes, distin
^nica ou una, tas umas
como das outras.
acontèce, As vezes,
por exemplo, cornpoiaem pode
cieser
superfi da
lorma e extensao, e nada mais. esfera.
Aos corpos assim considerados dâ-se o nome de corpos geo-
métncos ou sohdos geoméiricos ou simplesraente sôlidos. , Exercîcios. Dizer de quantas porç8e3 diatintae
Sôlido geométrico é o corpo do quai se aondos) e fazer corn estes sôlidos o mesmo exercicio.
suprimem todas as su^s propriedades, exceto Evidentemente,
0 corpo do Quala superficie de um
ela é a parte corpoo limite, a paiede
exterior,
duas: a forma e a extensao.

rrPfll-geométnco é,de
a , é uma porçao pois, umaécoisa
espaço; umaque
coisanâo teméexistência
abstrata;' um ente
Elementos de Matemàtica NoçÔes Fundamentois de Geometria

isto é, como se ela pudesse existir independentemente do s6Udo quais représenta o encontre, a intersecçao. Entretanto, a Geometna,
à quai pertence. A superficie, assim considcrada, é mais uma estudando uma superficie limitada, tem necessidade, fréquente-
abstraçâo do nosso espirito; é uma coisa que nâo tem existencia mente, do estudar as linhas, separando-as, destacando-as da
real; é um ente ideal. Imaginemos uma folha do papel de soda, superficie, isolando-as, por assim dizer, no espaço. A Imha, consi
extremamente fina, tâo fina que se tome invisivel, e teremos a derada ûssim separadamente do sôlido e da^superncie â quai
noçâo de que é a superficie, em Geometria. A superficie dos pertence, ô mais uma abstraçâo do no^o espinto. é
sôlidos, assim considerada, é um dos quatre conccitos fuii- que nâo tem existência real; é um ente tdcal I^^Sinemos um f
damcntais da Geometria. de linha, extremamente fino, tâo fino que se , '
teremos a noçâo do que é a linha, em Geometria.
^yig.
7. A linha. Consideremos um sôlido geométrico qualquer.
1) A superficie deste sôlido nâo é uma superficie unica,
por muito fino que seja, sempre tem ^^suma largura se^ po^
como a de uma esfera; é uma superficie dividida em seis porçôes tante, uma representaçâo cxagerada da Im a g f„nda
distintas, às quais podemos denominar jaces, e distinguir umas linha, assim considerada, é um dos quatre conce.tos fuuda-
das outras chamando-as respectivamente de jace anterior, jace nientais da Geometria.
1? e • T Ler
Exercîcio. e ..n
as fifT 1 Ler
faces cla as
ng. quatro
^f-ces bnhas
dadas. que limitam
Reproduzir
'posterior, jace injerior, jace superior, jace lateral direita e jace uma das faces. Dizer a linha uue sepa ohietos que
lateral esquerda. a hgura no quadro negro e no papel necessidade de pontilhar
A face anterior é a face ABFE, a face superior é a face
EFGH, etc..
H Examinemos uma qualquer destas 8. Oponto. Consideremos um sôlido
faces, por exemplo, a face anterior ABFE. (tig. 1) A face anterior deste sôlido é a ace .
Esta face é uma porçâo dctcrniinada de "ma porçâo de superficie limitada tf' emol^^^
superficie, isto é, uma superficie fecha- Estas linhas se encontram duas a " duas linhas é
da, limitada em todos os sentidos. E
î^nhas AB e BF se encontram. 0 encontre ]
A n que se chama, em Geometria, «ôlido o-eométrico
Fig. I
B quais sâo os seus limites ? Quais sâo as
divisas da face ABFE ?
^ encontre ou a intersecçao de duas hnhas. nontos' A B
Sao os riscos ou traços em cujas extremidades estâo as letras qne estâmes considerando (fig-D temo^ -IB f AD ou AB
E, ou
« AE etc..
AD e0AE;ponte
o pontoAB ééaainteintersecçao
rsecçao das linhasdas
BA bC
e ^ 0 traço AB sépara a face ABFE da
^ce
Em ABCD; o traço-BPsepam
Gcometna, estes traços oùa.riscos
face ABFE-da-.face
sâo chamadosBCGF;
linhas. etc.. nu BA e BF ou BC e BF; etc.. pvistir duas
As linhas sao os limites de uma porçâo determinada ,,mhas
VEvidentemente.
'Evidentemente,
a . " ?das
r i r quais umum
> r , 1 ^ele ponto
e n c o nnâo
pontot rnao
n représenta
poa -i n t e , considerar
e oouencontr
d e s u p e r fi c i e .
mais que a linha EF é um dos limites da face ^-^nt
"« oponto
, a Geomet
ria tem necessi
qualquer, dade
separando-o ^o^siŒolssim
lando-o, por assim dizer, no espaço. 0 ^bstraçao do
^ 7- u enconiram ou se cortam, e este encontre ou corte Paradamente das linhas a que ' igt^ncia real, é um
é a linna Ex". uosso espirito, é uma coisa que nao t""», ^^''Zfrnta extrema-
r t ^ ^ intersecçao de duas superficies. ideal. Imaginemos o sinal impercep lye q tocando-a
da«quai représenstaeum
d m dos limites, oau sem as dua
ssusu
ppeerfricie
fs
i cda
is
e ««to deagleuye,
çadeatedremos
enma lapsiimdagem
exiaem
muiu
tomafo^'adepdo
exagerada ^elque
tocand
Elementos de Materndtica Noçôes Fundamentais de Geometria ^

ponto, em Geometria. 0 ponto, assim considerado, é um dos encontros destas linhas escreveremos letras maiûsculas; por exemple,
quatre conccitos fundamentais da Geometria. s u p e r fi c i e D E F G .
Em uma linha existem infinites pontes, isio é, ianios Em relaçâo ao sôlido geométrico imaginaremos sempre que
pontos quanios quisermos. estâmes colocados em frente a este corpo; supondo-o opaco,
Excrcicio. Ler os pontes indicados per letras, na fig. 1, dizcndo as teremos o cuidado de pontilhar as linhas mvisiveis, escreveremos
Unbas das quais eles representam as intersecçôes. Depois de reproduzir a figura, letras maiûscidas nos enconiros de todas as linhas, e uemos. so i
no quadro negro, pedir aos estudantes que mostrem, com a ponta de um lapis, VMNRS.
cada um destes pontes.
As denominaçôes superjîcie e sôlido serâo substituidas oportu-
Reprcsentaçao grafica dos conccitos fundamentais namente por outras denominaçôes particulares dadas às super
da Geometria. Os conceitos fundamentais da Geometria sao
ficies e aos sôlidos, de acordo com a sua forma.
quatre: o solido geométrico, a siiperjicie, a linha e o ponto.
V
O solido geomctrico c o corpo do qual se
/'
suprimem todas as propriedades, exccto a / 4
forma e a extcnsao. F, y / f
/ 4

A superficie é a parte exterior do um corpo. /


/ 4
t

A linha é a intersecçâo de duas superficies.


O ponto é a intersecçao de duas linhas. G F /
E évidente que, tomando um corpo qualquer, e suprimindo D E

todas as suas propriedades, exceto a forma e a extensao, este Fig. 2


corpo assim considerado, este solido geométrico, deixa de ter exis-
tência real, transjorma-se num ente ideal, o mesmo acontecendo,
portante, com as suas superficies, linhas e pontes. Ora, é mani p E' necessâri
Considerando ooponto
lembrar
A (fisempre que o ponto
g-2) lembremo-nos f ^~f ^
festa a dificuldade de estudar estas coisas irreais, estes entes ideais, extensâo é nula em Geometria. 0 ponto geométrico e um
raciocmar sobre elas, descobrir-lhes as propriedades afim de fte ideal; qualquer sinal corn o quai
conseguir os fins colimados pela Geometria. Dai a necessidade sempre uma imagem muito exagerada pontos se
de tomâ-las visiveis, isto é, de representd-las grajicamente. onto tem apenas situaçâo ou posiçâo no esp ç • ^ ponto
Um ponto sera representado pela intersecçao de duas linhas ^'^ftnguem um do outro, pela sua posiçao, e nada ma .
peqnemnas e designado por uma letra maiûscula; per exemple, determinado quando se conhece a sua posiçao.
ponto A. ( fi g . 2)
Uma linha serâ representada por um traço ou risco: nesta
^
^Nàoesqueçamostambemquean
ilha,sobopontodevta
linha escomeremos dois pontos, que marcaremos com um pequeno
risco direito, e q^e designaremos por duas letras maiusculas; por
rur/e\r' é como um fio de Imha -tre—
exemple, linha BO.
Uma certa porçâo de superficie serâ representada por très
ou mais linhas que se encontrem duas a duas; nas intersecçôes ou ûula.
Elementos de Alaternàtico Nocôes Fundamentais de Geome^

10. Dîmcnsoes. Utfi Suponhamos que um ponto q^^lquer ves-


sôlido geomélrico iein t^'cs modo qualquer no espaço. . Ç linha. Assim, um
dimciisoes chainadas, tigio da sua passagem, a suairajeto uma estrela ca-
respectivamente, conipri- ponto em movimento géra um
meuto, largura e altu- dente, ao sulcar a amplidao do P i^niincso é a linha.
ra. Nâo 6 necessdrio, por luminoso; a estrela
■ Uma linha em é comprimento
o ponto e superficie.
qualqucr Ima-e
enquauto, définir o com-
primento, a largura e a- ginemos um bastâo lurninoso, co visivel. Se este bastâo
co/np/-itm:îiio altura de um sôlido geo-
com uma grossura suficicntc para qu com a velocida-
se desloca de um certo modo, em p e passagem, a faixa
inétrico, porque estâmes
Fig. 3
certes de que es estudan- ,de de uma estrela cadentc, o vesti^o da sua p
tes, ebservando um sôlido geométrice qualquer, per exemple, a luminosa que ele deixa no espaço, . ^.^to gcra um sôlido
sala de aula, um tijolo, uma caLxa de papelâe, etc., distinguirâo Uma porçao de superficie cnbre um pedaço de cera,
imediatamente o comprimento, a largura e a altura de qualquer gcométrico. Coloquemos uma mo pénétré na cera,
um destes sôlides. Mas estas deneminaçôes sâo relativas iV pO' fazendo pressâo sobre a de um sôlido geo-
siçâe do sôlido. Com efeite, se levantarmes e sôlido (fig. 3) de formar-se-â uma cavidade.que é a imagem
modo que a face ADPIE fique sendo a face inferior, os cstudantes laétrico. +nmhem pode ser consi-
dirâo de pronto que a altura do sôlido é AB, etc.. A geraçâo dos elementos ^ sôlido representado
Conforme o case, a altura pode- ser chamada tambem espes- derada em ordeni inversa. Co^ nrotrressivamente até anular-
sura ou projundidade. Pcla fig. 3. Se a altura, AE, diminui p g ^^bcD. Se a largura,
Na maioria dos cases, porem, serd bastante dificil ou mesmo se, o sôlido ficard reduzido à super^c anular-se, a
impossivel, determinar as trôs dimensôes de um sôlido. desta superflçie, diminuir pr g pinalmente, se o compri-
exemple, em se tratando de uma esfera, onde estâo b comprimento, superficie ficarâ reduzida à hnha ^j^enie até anular-se,
a largura e a altura? Eis uma pergunta à quai, por enquanto, «l
ento, AB, desta linha, dimmuir progressiva
a linha ficarâ reduzida ao ponto A.
nâo é possivel responder.
A superficie tem duos dimensôes : o comprimento e a largura.
A superficie ABCD (fig. 3) tem comprimento, AB, e largura, AD-
A linha, tem somente uma dimensâo : o comprimento. A linha
AB (fig. 3) tem apenas comprimento.
OUJJUlllCiCS ^
\ j 0 ponto nâo tem dimensôes. • dades A linha reta é a
/^ll* Elementos geométricos e sua geraçao. Os quatro ■ _ 12. A linha reta e suas Unha, bem esticado,
conceitos fundamentais da Geometria sâo tambem chamades «lais simples de todas as linhas. u
elementos geométricos. Portante, os elementos geométricos sào o «os moatra claramente em que odemos traçar sempre
ponto, a linha, a superficie e o sôlido.
O elemento geométrice mais simples é o ponto. Podemos Por dois pontos dados, ^ ® ' R-jj 4)
tambem imaginar que um ponto era movimento géra uma linha, «ma linha reta, e somente Hnha reta. Para
uma linha em movimento géra uma superficie, e uma superficie Esta é a propriedade ^jos dois pontos, D e E,
em movimento géra um sôlido. ^eriticâ-la experimentalmente, marqueroos u
11
10 Elementos de Matematica Noçôes Fundamentais de Geomeiria
B
■ § (^^6- 4) sobre a superficie de uma mesa e, nes- As duas retas distintas EH e FG
tes dois pontos, cravemos dois alfinetes. Em têm um ponto comum, o ponto M. A " B"

(fig. 6) Este ponto estâ situado nas duas


2^ seguida, façamos passar por estes dois pon- A B
C D F tos, duas linhas (dois fios de linha) CDEF retas; pertence às duas retas; é a sua A
e MDNES. Esticando convenientemente "^ntersecçào. w
M S.'' Por um ponto dado podc-
F i g . 4 d e l i n h a , v e r i fi c a r e m o s q u e rnos traçar uma infinidade de retas.
eles se confundem, formando ura unico fio.
Seja a reta EH (fig. 6) da quai co-
tnînrïn experiôncia
tuindo alfmetes pode
e Imhas por sere feita
pregos no quadro negro, substi-
cordeis. ûhecemos somente o ponto M. Entâo
Em lugar de linha reta, dizcmos habitualmcnte, reia. 56s nâo sabemos quai a posiçào da reta
As retas sâo traçadas com a régua. Sendo a régua um instru- eh, porque ha uma infinidade de retas que passam pelo ponto M.
mento destmado ao traçado de retas, iim desenhista, antes de Entretanto, se alem do ponto M, conhecermos tambem 0 ponto
utilizar-se delà, deve verificar se a régua esta rcalmente em con- feremos a podçâo da reta EPI porque, por. dois pontos dados, E
® H, sé é possivel traçar uma reta.
diçôes de traçar retas. Ora, esta verificaçâo é facîlima, graças
a propriedade caracteristica da linha reta. f- 13. Retas verticals, horizontais e inclinadas. E mmto
Em uma folha de papel marcam-se dois pon- M N conhecido o Ho de puma, instriimento corn o quai o pedreiro
tos AeB. (fig.5) Depois, com o auxilio da " " n
î;crifica se a parede que esta construmdo é verlical. '
regua MN, traça-se a reta AB, tendo o cui- de prumo nos mostra em que consiste a posiçao ou dveçao
dado de colocar as extremidades M e N da B
^^Hical. (*)
régua, respectivamente ù. esquerda e à direita Ponhamos dgua dentro de um bacia e,
dos pontos AeB. Em seguida, mudando-se ^stiver completaraento parada, coloquemos um ^
a posiçâo da régua, de modo que as extremi- N M
Aposçi ào do a
l psi nos mostra em que conssi te o posçi ao ou dveçao
dades M e N fiquem respectivamente à direita ® ^^zontal (**)
Uma reta é vertical quando segue a direçao
riifr»
teri ? rhnha
stica da emreta.
virtude da propriedade
Se as duas carac
retas nào coincidirem, se se do fio de prumo. E' horizontal
a direçao das aguas em repoiiso.
quando nâo é nem horizontal, nem vertical.
seguintes: caracteristica da reta resultam mais as
^ 14. Scmirretas e sesmentos. Em uma folha de papel
c o i n c J em
comcidem d e toda
m a sua extensao. (fia-, fi) eomuns,
^ .^si J^^qureta,
emoXYsXsnue
pon tos.A® B. (fpontos
ig. 7) seAeB.
guinda tmœAïmna
os
coïncidemcom
, se 0 ponte B'
o ponto A,coi
istonci
é,de
secom o ponto
os pontos A eA'A'econstHuem
o ponto B
coméçfnémm
nasse nelos
l porque, com 0 auxo
A reta
il da régna, podemos
um unico ponto assim como os pontos B e B', as retas AB e A'B'
coincidem em toda a sua eTfpninn- o.. u i. .
realidade, uma unica reta ' constituem, na
^!^î parum"adoepara0ourto,ouparaadre
ia
ti epara
com P E'-nveoe
i nte mostrar aos au l oos u» ^dem
ij mo, e verficar,
mesmo, a verticalidade das paredes da yrmcqn-? Ifauidas
ponto coXm^^^'fig. g,®""'®® "3° Podcm ter scnâo uni t") Esta afirmaçâo nâo é vélida pa.a grandes massas Ifquidas.
12 13
Elementos de Matemâfica Noçôes Fundamentals de Geometria

B o c A
coincidir com o ponto B, entâo os dois segmentes coincidirâo em
- t — toda a sua extensâo (§12), diremos que os dois segmentes sào
Fig. 7 iguais, e escrevemos AB = CD. Portante, dois segmentes sao
iguais quaudo c possivel colocâ-los um sobre o outro, de
nn 2 ar'^' ™Y.VOsopostos, modo que suas cxtremidades coincidam. E diremos, iieste
ou de_AB para pontes X eaY saber, dedaBA
sâo pontos retapara X
XY, mas Caso, que os dois segmentos têm o mesmo comprimcnto.
ZlTl Z Embora as dimensOes do quadro A B C P
hmilar uma retai ,1lembremo-nos
E''''® desenhamos,
sempre de nos obriguem
que, cm Gcoraetriaa,
a reio e thmitada nos dois senlidos; nâo tem começo nem fim:
nao tem origem nem exiremidade.
H
dividedvv um ponte qualquer 0; este ponto H

t duas porçaes distintas chamadas semirrctas:


tZZZ Zv " ^ OY. A semirreta distingue-se da
semirretas OX e M N S" R
Vi,Z„tn ° O-.Mas
isemtrretas nâoduas
opostas sao têmseinirretas
fim, nàoaue têmtendo
exiremidade-
a mesrrd^ •i

Flg. 8
>—

ongem, conmuern uma ûnica reta. E' o aie 'acontece


semirretas OX e OY. (fig 7) ^ acontece c o m
Consideremos os segmentos EF e GH. Coloquemos o seg-
®^ento GH sobre o segmento EF, de modo que o ponto G coïncida
Segmente retilineo é a porçào de rcla com o ponto E. Se o ponto H nâo coincidir com o ponto F, in£^
compreendida entre dois pontos dcsta coincidir com um ponto H', situado entre os pontos E e F, di-
ma reta.
m e s - mmos que o segmento EF é maior que o segmento GH, e escrevere-
mos EF >-GH. (EF é maior que GH.) C) E diremos, neste c^o,
^^0 o segmento EF tem comprimcnto maior qm o segmento GH.
Assim AO, OB, BC, AB, OC, AC (fig. 7) sâo seementos
retilmeos. Um segmento retilineo tem começo e tem fim: ierit ^ Consideremos os segmentos MN e RS. Coloquemo.s o seg
mento0 RS sobM.
ponto re oSeseogmento M
ponto SNnâo.comci
, de mododiq
rucom
e o poonPon^
to R comcida
segmenÎrAC^figY) coincidir corn um ponto S', situado à direita do ponto Is, diremos
coXIrS. ' " é o ponto C. Pode ser o
\t\t ® <
^^O^ento
RS. (MNMN
éé menorque
menor queRS.)
o segmento RSneste
E diremos, e escreveremos
caso, que
rreta,
eta-^ie
>nàohouver
ao ^hoiv^ apossi
«!7»b«ihfndade
io reflfade
eoconfusào,
podemosbasta
dizerdiszeergm ento de
segmento. ^^gmento MN tem comprimento
se tomarmos
tomarmnl um
? " segmento
P''°P™<lade caraotertstica
qualquer AC (fig. 7)da linha reta,
e eolocarinos amk resumo; dados dois segmentos AB e A B existe entre
^ das très relaçOes segumtes.
nontoT0 segmento
dn qualquer XY (fig.
ficarào colocados sobre 7) todos
a reta XY. os AB = A'B' AB > A'B' AB < A'B'
t^AB e scgmentos. Consideremos os segmen-
AB
AU, dde
e mmodo
odo que1,^
o pontsegmente CD
o G coincida com osobre
pontoAo
. Ssegmento
e o ponto D codq a abertura voltada para o maior.
14
Elementos de Mateniàiica Noçôes Fundamentals de Geometria 15

destas partes, o segmente CN, no reste AIE, tantas vezes quantas


grandeza (*) é vpW?ïp?^ segmenio. Mcdir ou avaliar uma l'or possivel. Se o segmente CN ceuber duas vezes exatamente
outra da ""n' ^o segmente AIF, diremes entâo que a inedida ou e comprimenio
resultado da avaliaçâo de iimn ° unidade. 0 , do segmenta EF é dois e dois terços, isto é, duas vezes o seg
um aijinero. giandeza é sempre indicacio mente CD, mais duas vezes a terça parte de segmente CD. (*)
O segmente CD, tomado cerne unidade para medir segmentes
um outre segmenté (^^5-9) toma-se como unidade, quaisquer, pede ser um segmente qualquer. Entretanto, per
mente AB tantas e segmente CD sobre o seg- j motives bem faceis de cempreender, e segmente tomado como
couber exatat^ Pos^ivel. Se e segmente CD - ; ^riidade, a unidade de comprîmento adotada pela materia das
segmente AB, diremes que a medida
A i Daçôcs, é o metro. E, quando é necessario dividir e metro em
B
'^m certo nûmere de partes iguais, este numéro é 10, 100 eu 1000,
- H ® as divisôes résultantes sâe chamadas decîmetros, centîmetros
milîmetros.
N D
- H Exercfcios em classe

E
1* Desenhar um segmente AB, com • 12cm.
I—
M 2* > , > CD, > 85mm.
FIg. 9
H ? 3. > > , > idm e 3cm.
do segmente AB é très m i^frv « "*•»>, GH, > 74mm.
é très CD. ' ® cojnprtmento do segmenta AD S* > , > mN, > 8cm e 4mm.
ttjpnf .Desenhar
entos Iguais aoum segmente
duplo, ao triple,AB
aocorn 32mm.etc.,
quddruplo, Emdoseguida, traçw
segmente seg«
AB.
Ê o nlt'oro'aTe^: 'le reta Um iPesenhar dois segmentes qualsquer, AB e CD. Em seguida, dese^iar
e iirvT segmente MN, que représente a soma dos segmentes Ali e OU,
segmento contcm um""tTO quarte segmente OP, que représente a dijerença des mesmos segmentes.
como unidade. segmento tornado , 8. Medir o comprîmento de alguns segmentes existantes na sala de aula.
Linhas quebradas, curvas, mixtas. Dois segmentos
nâe esteja coTtido^em"um tornade como unidade, retaT
■ *n chamadas
. ^^Smentoscolineares, quandosâepertencem
colineares.à mesma
exato de vezes. SuZZmolZo n um numéro AO e CB '(fig.7)
duas vezes no segmente EF CD esteja coutido ^^d^ientos retilineos sâo consecutivos quando, ^cimo
Neste case, divKe o ° ^eg^ento MF- (fjg' uma extremidade comum. Os segmentos 00 e U
TV consécutives.
qualquer de partes
ë , iguais nor P^^
poi exemple, emCD,
très,cm um numéro
e aplica-se um»
Hien+7°^®®Smentes colineares podem ser consecutivos; os seg-
( ) Nâo hâ iaconvenipnto aTv^ f i , ,
a noçâo de grandeza é iniuitiva O'-andezas porquc sem,^ ?9 ® DC (fig. 7) sâo consecutivos. Entretanto, nem
aos estudantes as numeros-i; ^'^.^îspensavel exemplificar, mostrando seem^^4. segmentes colineares, sâe consécutives; é o case os
doB alunoB, 0 das oort^ïïïf "" e OB. (fig. 7)
do quadro-negro, a superf/cie p « compnmento ou a largura
dos alunoB, a lnte„sida
' de cTa? déSasI^tc!."' ° ou iSl Nâo é possivel, por enqiianto, falar em grandezas comensuraveis
ensuraveis com a unidade.
16 Elementos de Matemàtica
Noçôes Fundamentals de Geometria 17

D Finalmente, dois segmentes AB représenta a menor distância do ponto A ao ponto B. Por


podem ser consécutives e nâo ser tante, a mener distancia entre dois pentes dados, A e B, eu
colineares; é o case dos segmentes simplesmente, a distância entre dois pontos dados A e B, é o
AB e BC. (fig. 10) comprimento do segmento retilîneo AB. (*) Esta verdade é
lAnha quebrada ou poligonal enunciada, geralmente, assim:
Fig. 10 é uma linha que, nâo sendo rcta,
é jormada de segmentes reiilineos A linha reta é o caminho mais curto entre
consecutivos. (fig. 10) A origem, A, do primeiro segmente, AB, dois pontos.
é a origem da linha poligonal; a extremidade, D, do lîltimo seg-
mento, CD, é a extremidade da linha poligonal. Entretanto, pO"
demos tomar o ponto D como origem, e o ponto A como extre ^^^8. O piano.Asuperficie de um quadro negro, de uma
midade da mesma linha. ^esa, de um
cuamada lago cujas
superjide planaâguas estejam em complète
ou, abreviadamente, piano. repouso, é
Aos diferentes segmentes retilîneos que constituem uma linha
0 piano nâo se define porque qualquer pessoa, mesmo sem
poligonal, podemos dar o nome de elementos da linha poligonal- onhecer Geometria, sabe dizer se uma superficie é ou nâo é
Se 0 numéro de elementos de uma linha poligonal aumenta
indefinidamente e, se o comprimento de cada um destes elementos Piana. Qs trabalhadores do campo, os sertanejos, dizem, sem
diminue indefinidamente, a linha poligonal se transjorma em unui ositar, se um terreno é ou nâo é plaino; se é preciso, ou nâo,
linha curva. Vtatnd-lo para, em seguida, utilizâ-lo de um modo qualquer.
A linha curva é a linha que nâo é reta, nem jormada de porçoes
de retas.
Pntretanto, devemos
e que serve paraconhecer a propriedade
distingui-lo das demaiscaracteristica
superficies.deEsta
um
Uma linha mixta é uma linha jormada de porçoes de retas ^ P^opnedade é a seguinte:
curvas.

Se traçarmos uma reta que passe por dois


f^ercicios.
quebrada e umaTraçar
mixta. no quadro
Mostrar negro
na sala deuma
aula linha reta,destas
algumaa uma curva, uma
linhaa. Com pontos situados em um planoj toda a reta
o aïKllio de sôlidos geométricos, poliedros e corpos redondos, mostrar aos ftcard situada neste piano, sejam quais forent
estudantes as quinas ou arestas destes sélidos, /azer-lhes ver que as arestas os dois pontos escolhidos-
ou qumas sâo Unhas, e classificar estas linhas.

Sejam dois pontos fixes A e B. (fig. 11) Liguemos o ponto Q desta propriedade caracteristica do piano que se utiliza
A ao ponto B, com très linhas distintas; o segmente AB, a linha
quebrada ACDB, e a linha istô para verificar se a superficie que eîe quer aplainar,
curva AMONB. Admitire- ^ l> sunn f plana, jâ estâ realmente plana. Sobre a superficie
mes como évidente que o de 1,^ ^ plana, o marcineiro aplica, em todas as direçôes, a quina
comprimento do segmente ladQ^ ^cgua perfeita. (§12) Chamamos quina da régua ao
retUineo AB é mener que o da j,x ^ ^osma regua destinado ao traçado de retas. Se a quina
comprimento da linha. que isto â'daptar completamente à superficie suposta plana,
brada ACDB ou da linha e Se g J ^^o passar luz entre a quina da régua e a superficie,
curva AMONB. 0 compri —^ J^to se' veriHcar denois de variar uma porçâo de vezes a posiçâo
mento do segmenta retillneo p.g „ permitido dizer que a distância entre dois pontos A e B é o seg-
reta AB. (Seven)
1

Noçôes Fundamentals de Geometria 19


Elementos de Matemàtica

5. Traçar em uma folha de papel uma reta qualquer. Depois, segurando


da régna, é de supor que a superficie esteja bem aplainada, isto convenicntemente esta folha, apresentar a reta traçada, succssivamente, em
é, seja realmente plana. posiçâo horizontal, vertical e inclinada.
Excrcicio. Os cstudantes devem verificar se as superficies de suas car* 6. Traçar no papel ura segmente horizontal com 12cm, um segmento
teiras escolares sâo realmente planas. vertical com 8cm e de modo que os dois se dividam reciprocamente em partes
iguais.
Jd vimos o que é superficie, em Geometria. (§6) Vimos t' A nicsa dos cstudantes 6 inclinada. Sobre a mesa cada.um dos
tambem quai a sua representaçâo grafica. (§9) Acrescentaremos cstudantes coloca a sua folha de papel de desenho, na posiçâo habituai. De-
agora que uma swperjlcie plaiia deve ser considerada se7npre ilinii* pois traça uma horizontal AB e uma vertical CD. A vertical CD é realmente
tada em iodas os. se7iiidos. Embora representemos um piano uma vertical? Como colocar a folha de papel para que a vertical CD seja
uma porçâo de superficie limitada em todas os scntidos e digamos, 'ealniente uma vertical?
por exemplo, piano ABCD (fig. 12) é necessario nâo esquecer Qtie 8. Traçar um segmento AB com 8cm. Prolonger este segmento no
este piano se extende alem de suas divisas AB, BC, CD e DA, em sentido AB e de modo que o prolongamento BC meça ocm. Prolonger este
todos os seniidos, e ilimiiada7nente. ïuesmo segmento no sentido BA e de modo que o prolongamento AD meça
o c m .
Dado um piano qualquer ABCD, se neste piano traçarnios
uma reta qualquer MN, este piano ficard dividido em duas por* , ■ Û- Em uma estrada reta XY toraa-se um ponto fixo 0, o quai divide
çôes distintas chamadas semiplanos. Estes dois semiplanos poderâo l niesma estrada em duas semirretas OX e OY. Dois menmos partem do
ser ^ denominados semiplano direito e seiniplano esquerdo. Se ^ P'ÇtoE'0,possi
às 6velhoras
? Sejada
m manhâ,
Pedro e di
spostos
Paul a chegarem
o os dois memnos..ao fim da
Pedro semu-reta
anda 48 me-
divisâo do piano em dois semiplanos é feita pela reta RS, os dois por minuto e Paulo anda 42 métros. As 9 horas
semiplanos poderâo ser de- ^agora
^ucia seque
acha m umresolve
Pedro do outro?caminhar
E às 9 hoatéras echegar
très quaaortos?fim
Sufpo
^n°hamos
D M e nominados semiplano sup^'
rior e semiplano injerior.
dnt
us?idusemi
as serm
reta
irretaOY
s, ù.sSe
6 hambos parti
oras da manrhera
â, adoqueponto
distùnc0,
ra»sto
se acé,
hada
rao or^em
um do
Duas retas situadas em à3 8 horas dk manhâ? E às S horas e 32 minutes?
um mcs7no piano sâo chamo^ 19. Ângulo. Àngulo é a Jigura jormada por duas semirretas
r1 1 Is complanares. têm a mesma origem.
. Em um plana existe'^
injinitos ponios e injinii<^^ .. ^ ponto 0 é a origem das duas semirretas OA e OB.^ Estas
reias. Isto quer dizer a mesma origem, o ponto 0, scgucm cm gérai, d'^çoes
em um piano, existem tai^' e a figura que elas formam é ehamada ^
A N B tos pontos e tantâs retftS ^"=>vcrtl
8 secm riretas sào os a
l dos do fmguo
l c a ongcni das mesmas
Fig. 12 quantos quisermos. e. Para 1er um ângulo, (fig: 13) 6 ncccssano diser an-
Exercicios em classe
AOB ou ângulo BOA, coloeando a letra do véitice entic
°"t>-as duas. E^rro diaer ângulo ABC ou angulo BAC.
horizontni?^Pm^lT'^
horizontals, em diferentesposiçâo
posiçôesvertical;
inclinadas.em diforentes posiçôeS 1p crever
No decorrer destas
ângulo AOBliçôes, em BOA,
ou ângulo
marei nnid^fî^Im
marginals fiquem^emcaderno OU
posiçao um livreE'
horizontal. depossivel?
modo que as quatro linbas ^^reveremos frequentemente: AOB, BOA.
e m . lados de um ângulo sâo duas se-
em posiçâoTlSar "^'posstven jrretas, as quais têm comprimento inde- Fig. 13
®^iQado; portanto, o comprimento dos
20 21
Elementos de Matemdtica Naçoe"^ Fundamentals de Geometria

lados de um angulo em nada influe sobre a grandeza do


mesmo angulo.
Mas, se o comprimento dos lados de um ângulo em nada
influe sobce a grandeza deste angulo, o que 6 que vaincs mcdir
em um angulo? Em que consiste a grandeza de um angulo?
Quando é que dois ângulos sâo iguais? E diferentes?
A grandeza de um angulo consiste simplesmente
sua abertura.
Observemos este compasso. Suponhamos que os dois ramos
deste compasso sâo semirretas. Entao este compasso é a imagero Fig. 14d Fig. I4e

e um angulo, représenta um ângulo. Se o compasso estâ fechado,


os dois ramos do mesmo, e que estamos supondo que sâo duas Continuando a semirreta Oy em scu movimento de joiaçâo,
voltard novamente a coincidir com a semirreta Ox. E diremos,
semirretas, Jormam um ângulo nulo. Se afastarmos lentamente Qsste caso, que as semirretas Ox e Oy estâo formando utn ângulo
um do outro, os dois ramos do compasso, teremos diante dos olhos
um angulo cuja grandeza vai aumentando pouco a pouco; se volta, tambem chamado ângulo giro ou perigono. (fig. 14e)~'
OS aproximarmos lentamente, um do outro, teremos diante dos ^guios convexos sâo os ângulos menorcs que o ângulo raso;
omos um angulo cuja grandeza vai diminuindo pouco a pouco. E ^ngulos côncavos sao os ângulos maipres que o ângulo raso. 0 angulo
e nisto que consiste a grandeza de um ângulo; na sua abertura. (fig. 146) é convexo; o ângulo xOy (fig- Md) é concavo.
Sejam duas semirretas Ox e Oy, tendo a mesma origem, o Observaçao. Em tudo o que se segue, quando falarmos
ponto O, e o mesmo sentido. (fig. 14o) Estando as duas semir em ângulos, fica entendido que estamos nos referindo sempre aos
retas nesta posiçào, diremos que elas formam um .ângulo nulo. ^Dgulos convexos, isto é, aos ângulos raenores que o ângulo raso
1 açamos a semirreta Oy girar em tomo do ponto 0 no plan®
em que estao situadas, como se fosse um ponteiro de relogio, ângulo de meia volta.
mas em sentido oposto; o ângulo zOy, das duas semirretas, qu® ^ 20. O angulo reto. Considere-
era nulo, começa a aumentar. (fig. 146) ^r»s 0 ângul
^ tinaa o raso xOy
semirreta (fig. 15) e seja
movel.
Quando as duas semirretas Ox e Oy ficam opostas, formando E' évidente que a semirreta Oz,
ma reta, dizemos, em Geometria, que elas estao formando um
ângulo raso ou ângulo direito. (fig. 14c) i^^P^ts-iido o movimento de rotaçâo
0 ângulo raso ou ângulo direito é iamhem chamado ângulo ^ icado no parâgrafo anterior, ha-
oe mcia volta. ret3-
f ^formard
momento emaque
com retaesta
xOyjsemir-
dois
^^g^ol
uo
l sta,g
ieuaési.chamado
Oânguol ângul
xOzo(oreto.
uyOz)éumânguo
l deumquarto

O
O angulo reto é a metade de um an
gulo raso ou ângulo de meia volta.
Fig- 14fl
Fig. 146
1
23
22 Elementos de Maiemâiica Noçôes Fiindamenfois de Geometria

^21. Igialdudc (le ûngiilos. Dois angidos sâo iguais guando Em resume, dados dois ângulos A e_ A', existe entre am-
é yossivél Jazô-los coincidir. Dados dois iliigulos AOl^ e A'O'B', bos lima, e somente uma, das très relaçôes seguintes.
* A

(fig. 16) para'^fazê-los coincidir tcmos de colocar o jîngulo A'O'B' A = A' A > A' A < A'
sobre o ângulo AOB, de modo que os vertices O e 0' coincidam,
To d o s o s â n g u l o s r a s o s s a o i g u a i s . ^
Com efeito, um ângulo raso é constituido por duas semirrat^
opostas, isto é, duas semirretas que formam uma unica reta. tS/y;
Ora, sendo possivel fazer coincidir duas retas, é sempre possivel
fazer coincidir dois ângulos rasos. Portante, todos os g
ângulos retos s3o iguais. Com efeito desde
que 0 ângulo reto é a metade de um angulo raso (§ ),
os ângulos rasos sâo iguais, résulta imediatamente que todos os
a semirreta O'A' coïncida com a semirrcta OA, e as. semirretas ângulos retos sâo iguais. .
O'B' e OB fiquem do mesmo lado de OA (ou O'A'). NV-' 22. Mcdida dos ângulos. Jâ vimos que a grandeza de
Obscrvaçuo. Notemos desde jd que duas semirretas podcin coincidir Nm ângulo consiste na sua abertura. (sU) , mpdir-
eomente em direçâo. 0 segmente retilnco é uma grandesa que se pode medir,
Isto posto, podem dar-sc très casos 0 ângulo é tambem uma grandeza que pode ser med'da.
distintos. Assm
i como a und
i ade para medri um segmento denser
Primeiro caso. A semirreta O'B' coin outre segmento, a unidade para medir um ângu cgs ig « 21)
cide, em direçâo, com a semirreta OB. ângulo. Jâ vimos que todos os ângulos nao sao ^
(fig. 16a) Neste caso, os dois ângulos sâo Entretanto, existe
ser tornado como um para
unidade, ângulo
mediinvariavel,
r outros ângul™
os,®
é oângulo
ângu
iguais, e escreveremos:
reto, porque todos os ângulos retos sâo A'nmân reto
AOB = A'O'B' Fig. 16rt
Uma das unidades para medir ângulos ^ «hamadas oraus
^ 0 ângulo reto se divide em 90
Segimdo caso. A semirreta O'B'
siiuada no interior do ângulo AOB. (fig-
Portante, um grau é a nonagésima parte de u ^ , chamado
Neste caso, o ângulo AOB é maior Q"® ^ijo-nsj
OsendoT
LgulosouSâo medidos com um
0 ângulo A'O'B', e escreveremos: goniômetro. {*) O transferidor é um ângmo r^^^
(^ig. 14c) dividido em dois ângulos retos, cada u
vez, estâ subdividido em 90 ângulos iguais, >
F!g. IC6 AOB > A'Ô'B' gulos de um grau cada um. . . minutos;
Tereeiro caso. A semirreta O'B' jica 0 grau se subdivide em 60 partes igums
situada no exterior do ângulo AOB. (fig. 16c) 0 minuto se subdivide em 60 partes iguais chamadas segunao
Neste caso, o ângulo AOB é menor oue o
ângulo A'O'B', c escreveremos: aum P srega
m compêndio, que significa
a representaçâo grdfica dede
umindispensavel,
^ . «prenda a manejâ-
AOB < A'O'B' lo cada
com a estudante disponha
maior brevidade deste instrumento e apreu
possivel.
pig. lec
Noçôes Fundamentals de Geometna 25
24 Elementos de Matemàiica
6. Traçar ângulos de 40°, 50°, 64°, 75°, 115°, etc.. Em seguida, traçar
a bissetriz destes mesmos ângulos com o auxflio do transferidor.
Qco.
' +iDede
® m35 graus,
inu t o s , escreveremos
e s c r e v e r e m oabreviadamente
s abreviada 7. Desenhar dois ângulos, com 65° cada um. Recortâ-los. Em seguida,
mente 46 33 ; se medir 52 graus, 42 minutes e 48 scgundos, serâ verificar sua igualdade, fazendo-os coîncidir. Os comprimentos dos lados
deverâo ser diferentes.
bastante escrever 52®42'48".
8. Desenhar dois ângulos, com 50° e 80° respectivameqte., Recortâ-
los e verificar que a coincidência destes dois ângulos nâo é possivel. Os com-
Amplitude de um ângulo é o nûmero que pnmentos dos lados deverâo ser iguais.
exprime a grandeza deste mesmo ângulo.
Angulos adjacentes; perpendiculares c obliquas.
A ~ ^ois ângulos sâo adjacentes quaiido iêni o mesmo vertice, um lado
Angulo agudo ê o ângulo menor que o ângulo veto. ^omum, e estâo situados de um lado. e do outro do lado comum.
Consideremos os ângulos AOD e BOG.(fig. Vt)
que tZtl msr"" ' ' ^ Ambos têm o mesmo vertîce, o ponto
e um lado comum, o lado OB. Entre-
conheSdM "pSnaSrate!" "«idadea para medir ângulos, e que serâo tanto, estâo situados de um lado e do outro
do lado comum OB. Sâo, portanto, ângu
à me{Ma^os^ngSos^°]e1tura^sprA^f°>^^^^ numerosos exercfco
i s rea
l tvi es los adjacentes. " O
Observaçâo. Em virtude da definiçâo
e ângulos adjacentes, os ânguUis AOB e
Exercîcios em classe
OC nâo sâo adjacentes. Quando dois ân-
2 82°. no-, 135», 150», 164°, etc. sâo adjacentes, os lados nâo comuns,
de um deles ïn" am itroSkum b^^sTh "Î^"' ""*.1' OA e OC (fig. 17) sâo chamados lados exte-
mento igual ao dobro dos ladoa dn nrî^ [ados do outro tenham um compn . A A
Por que? pnmeiro. Estes dois ângulos sâo iguûJS Na fig. 17 temos très ângulos distintos: AOB, BOO e AOC.
e o ân^lJcND^deveS^? AMB deve medir 60' ^Qgulo AOC é a soma dos ângulos AOB e AOC, e podemos
seguintes: MA = 4em- MB -^5^P"™®ntos dos lados devem ser o escrever:
5n,u.„s sac l^ais. Poe o'^SaLt^er AOB + BÔC = AOC
comparâ-ios com o traMfer^^r.^ ® objetos que ela contem, AOOO^e^AOB,
mesmeapodemos
g
fiura,oânescrever:
guo
l BOCéadfe
i rençaentreosânguo
ls
eegui
da, corn
03 dois un^L^i
ângulos m^esobtidos
assim dobradurtf^i
vid^ tesoura.
e verifiolt « i ™ 1 BÔC = AOC — AOB
que eles coîncidem e sâo, portant" iu* justaposîçao dos mesmos.
* Ac\f? ^^gulo AOB é, por sua vez, a diferença entre os ângulos
rângul
ea
t qouseecvenfi
onicdicrado
com ^^rd^rd
ïSa^Tendoo
que sâo iguais ' nodÏÏ.?« ®®^"^antes separado os dois
e BOC, isto é:
reta se chama bissetriz. Portante' entao aprender que esta semir AOB = AOC — BOC
Bissetriz de um ânmiln A n c,^^'
' ^gul'^imos como se lê um ângulo. (§19)
oj enunci
ando apenas a letra do vértice. Mas, c
caaa n.o tem «dair^erro^S'
26 Eîementos de Moiemdtica 2 7
Noçôes Fundamentals de Geometria

de designar um ângulo pode produzir confusâo, como no caso


da fig. 17. Com efeito, temos aî très ângulos com o mesmo vértice, Angulo reto c o ângulo cujos lados sao
o ponto 0 e, se dissermos apenas, ângulo 0, os estudantes nâo pcrpendiculares entre si.
saberâo se estâmes falando do angulo AOB, do ângulo BOC ou do
ângulo AOC. As pcrpendiculares sâo traçadas com o auxilio do esquadro,
Para evitar estas confusôes, é conveniente assinalar cada um instrumento que tambem serve para desenhar ângulos retos. (*)
dos très angulos com um ou mais arcos e um numéro. E diremos'
ângulo 1 (é o ângulo AOB); ângulo 2
(é o ângulo BOC); ângulo 3 (é o ângulo
AOC). Em lugar de ângulo 1 escrevere-
mos frequentemente: 1. (fig. 17)
B
Consideremos as retas AB e CD»
O
que se cortam em um ponto O. (fig-18)
Suponhamos que o ângulo 1 é reto. ( § 20)
Ora, 0 ângulo AOB (1 + 2) é um ângulo
D
raso. E, se o ângulo 1 é reto, isto é, se
FIg. 18 ele représenta a meiade do ângulo raso Fig. 19

AOB, conclue-se de pronto que o ângulo Seja EF uma régna. Apoiemos sobre esta regua um ângulo
2 tambem é reto. Logo, os ângulos 1 e 2 sâo iguais. Pelas mesmas
razôes, o ângulo 2 é igual ao ângulo 3j e o ângulo 3 é igual ao ân- ! ,0 abc, representado por um esquadro, de modo que um dos
guîo 4. Em resumo:
ados, BC, do ângulo reto, se ajuste perfeitamente com a aresta
da régua. Fazendo o esquadro escorregar ao longo da régua,
«ompre na posiçâo indicada, o lado AB do ângulo reto (do es-
• • r\

1=2 = 3 = 4
HUadro) nos permitirâ traçar quantas perpendiculares quisermos.
Duas retas sac pcrpendiculares entre
si, quando se cortam formando quatre ân
gulos retos.

Uma semiireta OC é perpendicular a uma reta AB, quando


jorma corn AB dois ângulos adjacentes iguais. Jâ sabemos qu®
estes dois ângulos sâo chamados ângulos retos.
O ponto O é chamado pé da perpendicular OC.
A semirreta OB é tambem perpendicular à reta CD, sendo 0,
o pé desta perpendicular. Igualmente, a semirreta OD é per Fig. 20
pendicular à reta AB, etc..
Do exposto neste parâgrafo podemos dizer do ângulo reto, .Cada um dos estudantes deve ter um esquadro, cujo '
alem clo que ]a dissemos anteriormente: (§20) a peb
ormaprofessor. Este
do esquadro poderd
e outros falar,inerentes
detalhes se opilgar conveniente.
ao mesmo.
29
28 Elementos de Matemàtica Noçôes Fundamenfais de Geometria

13. Traçar um ûngulo de 30°, outro de 45°, outro de 70°. •


Assim como a régua, um esquadro pode ser defeituoso, isto 14. Traçar um ûngulo de 100°, outro de 120°, outro de 150°.
é, pode ser um jalso esquadro. Para verificar se um esquadro e 13. Desenhar um ûngulo de 160". Recortâ-lo. Repartf-lo, por mcio de
ou nâo é defeituoso, é bastante fazer as experiências indicad^ duas dobradviras; eni 4 partes iguais. Quanto mede cada um deates ûngulos?
na fig. 20, e que dispensam explicaçôes. Os esquadros 1 e 2 sao Verificar com o transferidor.
falsos; o n." 3 estâ perfeito.
Uma semirreia, OC, é obliqua a uma reta AB, quando jorma 24. Distância de um ponto a uma reta. Suponbamos que
com esta reia, dois ûngulos adjacentes désignais. 0 ponto 0 é cha- 3' reta MN é a linha marginal de um rio que atravessa um campo
mado pé da obliqua. Os dois ûngulos adjacentes AOC e BOO, Perfeitamente piano, (fig. 22) N6s estâmes no ponto F, situado a
uma distância qualquer deste rio, por exemple, a 4km. Queremos
(-j ou ûngulos 1 e 2 sâo chamados angulos s-tingir a margem, fazendo o p
obliquas. Pelo ponto 0 tracemos OM uosso percurso em linha reta.
perpendicular à reta AB; jà saberoos
que os ûngulos AOM e BOM ou ûngulos puantes caminhos podemos per-
3 e 4 sâo iguais e sâo retos. 0 ûngulo b correr? Uma infinidade, evi-
menor que o ûngulo 3, é um ângujo p^temente: PA, PB,
etc.. Quai serûPC, PD,
o mais
^ agudo; o ûngulo 2, maior que o ûngol® curto?.
4, é um ûngulo obtuso. (§22)
w^'^^ucemos um segmento
Excrcfcios cm classe 10cm de comprimen- m / ■' ^
E
1. Mostrar na sala de aula e nos objetos que ela contem, retas t ' meio deste segmento B A
sejam perpendiculares entre si, uma perpendicular PA Flg. 22
2. Traçar um segmente horizontal e, em seguida, uma reta que ^ rrin em seguida, marque- Onr,->
seja perpendicular e que passe pela extremidade ou pelo meio do mesmo seë o Tt?® B, C, D e E, de modo que tcnhamos AB
mento.
3. Exerclcio anâlogo ao anterior, sendo o segmento vertical.
e = 4cm. Depois tracemos os segmentes PB, BU, i
4. Exercîcio anâlogo ao anterior, sendo o segmento incUnado.
ou pk ^que
i" PC; verificpg
aremos
PC écom o compasso
menor que PDqueou PA éPodemos
PE. menoi que en-
5. Traçar uma reta horizontal AB; por um pouto C, situado fo^"® d»
reta AB, traçar uma segunda reta que seja perpendicular à primeira. que o caminho mais curto entre o ponto F e o
6. Exercîcio anâlogo ao anterior, sendo a reta AB vertical. à é representado
MN. pelo.segmento P
, A, perpendi.-
7 . E x e r c f c i o a n â l o g o a o a n t e r i o r, s e n d o a r e t a A B i n c l i n a d a .
8. Unaa reta horizontal pode ser perpendicular ? E uma reta vertical a (îi\û distância de um ponto a uma reta, ou simp
E uma reta inclinada? IMostre com o auxflio de duas réguas. um ponto a uma reia, é o segmento ret^lineo ^per^
N. B. ^ As perpendiculares devem ser traçadas primeiramente s
livre e depois com o esquadro. ® mesma perpendicular.
9. Mostrar ângulos retos nos objetos da sala de aula. Verificar coD» ® k tet \fSmento3 PB, PC, PD e PE sâo obKquos, ^ re Ç
esquadro se sâo realmente ûngulos retos. Verificar com o transferidor se medc é 0 ponto A é ; pé da perpendicular PA; » ^
realmente 90°.

10. Traçar ûngulos retos com os lados inclinados.


0 pi''® da obUqua PB. E é facil verificar que, à ® ^
11. Mostrar um ûngulo reto com o auxilio de duas varetas. da oKu se ajasta do pê da perpendicular, o P
12. Mostrar com o compasso um ûngulo reto, dois ûngulos Pu ^VPB,
aumenta
etc.. continuamente. Assim é que »
diferentes, dois ângulos obtusos difereutes.
3 0 Elemenfos de Matemâtica
Noçôes Fundamentais de Geometria 31

Ezercicios em classe a semirreta OB em sentido

MN ^fEsS^nrnhl'i^!! ® determinar um ponto situado a 45inm de oposto, isto é, traçar a


semirreta OC em sentido
^^^î"ârio ao daBOC
DB. 0 ângulo semirreta
serâ
.et=., BtoadXra da "t um ângulo raso e, por
destea■pontes à mesmaoreta
■ ^ mpregar determmaje aodistûncia
esquadro de cada um
duplo declmetro.)
tante, G ângulo AOC serâ
^QgP^^mento do ânguo
l Fîg. 24

Eodemos traçar tambem a semirreta OE, oposta à semir-


Brii? P ângulo AOE serâ um ângulo raso e, portanto, o ângulo
0 suplemento do ângulo AOB.
Sejam os ângulos AOB e BOC ou ân- Dois ângulos sâo opostos pelo vériice quando os lados .de um
ao os prolongavientos dos hxdos do outro, alem do vériice. For
Anp o soma é o ângulo
AOB n Bno ângulo é reto, os ângulos emplo^ dado o ângulo AOB (fig. 24) se prolongarmos seus lados
V eomplementies. ' OP vértice, isto é, se traçarmos as semirretas OC e
isto (4 ^ angulo AOB, para construirj e npS^tûaremos
E sào o ângul
opostos peloovértice.
COE, e diremos que os ângulos AOB
sek 0 '^Sundo ângulo que Ds ângulos 2 e 4 tambem sâo opostos pelo vértice.
pelo nontr, â bastante traçar,
1 g .j t>is ângulos opostos pelo vértice, per exemple, os ângulos
0 mpsmo
®^P .^euais. Com efei
éto, assim deve
2 ou oser, porque
4. eles têm
um LgutTfto T' ?' sera suplemento, que o ângulo ângulo

Exercîcios orais (*)


0, uma Sre^ OE 1 ® complemento e o suplemento dos ângulos que se seguem.
20° ^ 5. „ .,.0 lo o 1Q3 .o 2 3 ° 1 7 . 1 7 . 6 7
Fig. 23 mirreta ÔB e dn -m ' P®^P®udicular à se- 2. 30® 70° 9 . 45°

' DnJ^
=•
A ° 7 serd
nortiiTif 0
Tl ? ângulo
âninilrv ®
reto 3. 40O 6. 8 0 ° 10. 55° 14. C O 18.

19.
0

1 5 . 4 5 ° '
"« ângulo Fat'of', '^f'^'neniares
7. 25° 1 1 . 75°
. 4. 50° 20.

0 «upl^ren o de «"or (ISQo'lrT t 8. 35°


âo meaem dois flngulos compiementaree, oc u
12. 85° 16. 56°

corn 0 primeirn ^^sulo é um seaii^^ > Portante,


Seiam no a ângulo rn«îA • <. '•'^Sulo que, somado ' caHft ûngulos
l l T V ksâo suplementares,
9 e o maior é 0 dobro do menor.
Sua soma é o âna i™ b « ^OC ou «e ' T"" 1®"°- .23:.
Cadn Ûn^ors^o^compe
—eau l mentares.Suadfe
vumpiemcuoaice.i rençaéde20°.Quanto
uu»

Dado um ângub ^ «^'Pe


l menta?^ ï7^ j 24; ^ (Exerclcios, série VTII, n.° 1) Anonf/i
® Cada um suplementares. Sua diferença é de 4 . Q
^-10 - :e3f o\-;-^: .to , deseuEar uru
Puuuento, é bastante prolongat
«apftulo relatipara trabal
ve aos hos escricompl
nûmeros tos, provas ^nsais eos, série LIV)
exes. (Exercfci
/
32
Elementos de Motemàtica

Capîtdlo II
situadas em um mesmo piano sào
distinto^ nâo podem ter
ou têm um nnntn^^ (§12) Portante, duas retas complanares, Figuras Geomêtricas
secortam,
cortam- nn rp oenhum.
no segundo, sâo paralelaNo
s. primeiro caso, elas
nâo tèm um°pomo quando, sendo complanares,
estâo sîWas paraUlas quando 27. A circunferencia. Em um plane qualquer, e que pode
nunca se enconiram. se prolonguenh ser uma folha de papel de desenho, escolliemos um ponte, 0, e
j®l® cravamos um fio,
alfinete. Amarrâmes
esticado,um fio de linha noterne
alfinete,
perpeniicul^e?
• Pà
r oParal
l o n g aelaos.s Tracemos
rm A B e C D AB
até e
e nCD
coo-
e modo que este estante possa. girar em do
A C trarem RS, verificaremos com o esqua' ^"ineto, sem enrolar-se nele. Na outra ponta do fio amarrainos
dro que as retas AE e OF sâo tambem lapis, cuja ponta, bcm aguçada, representard um ponto M.
ponte 0 serd um ponto fixo do piano, e o ponto M, um ponte
Perp^diculares
Quando duasàretas
retasào
RS. Portante,
paral
elaS) ®ovel do mesmo piano. Isto feito, esticamos o fie de linha, de
B
Te a perpendicular à primeira, ê tatnboJ^ ^oao quede
a porçâo de fio, OM, seja aDepois,
imagemconservando
de um segmento
M - D
• N perpendicular à segmUa. , comprimento invariavel. o lo
distâneia entre duas paralelas 1- bem esticado, fazemos o ponto movel, M (a pon a o
P^s), caminhar sobre o piano (a folha de papel). Ao ca o e
R segmente
pendicular às duas e por elaretilîneo pf
s limitado-
Fig. 25 A distancia entre as paralelas MN e ^nhainstantes,
curva queo ele
ponto M chega
descreye ê a ao ponto de parttda,
circuiijerêntna. (; e
tes segmentes sâo iguais coJo .^E ou DF. Ora, ^ es-
curv^ '^^^aunferêneia é uma linha
paralelas sào equidistantès. verificar; portante duas
Pont^ ® lechada; todos os sens
mo ? ®stâo situados em um mes-
Exercicios em classe Um ^'^^0 e distam igualmente de
■ Podemos,
piano ®ttuado pois,
no dizer
mesmo
que:
verticals ou inclinadas. ® ' "^oatrar duas paralelas horizontal^»
Perco é o caminho
a distância
a distân trèsdeve
reS^a^ï
elÏde
ser ^B^ÎIsSun
^T^'^tânci
a sejaduas
e ente' de 32mm. .
primeira^» deslo^ um ponto que se
do^se ^ piano, conservaur
03 pontes cu^a diaVucTa^ï'reta MN ^odTesSr'Stuados todos du a uma mesma distân-
The^ ponto jixo siiuado no
^«r^s^cr: :-rde uma rè.ua e de o. Fig. 26

ciJcu^f que o professor explîca aos Q^^movfmento do


reproduzindo .no qaadro-negro o mov
' seguida, mostra o compasso e o seu emp g
3 4
Elementos de Matemàtica 3 5
Figuras Geométricos

A circunferência é uma linha curva, plana Um diâmetro divide a circunferência em duas partes
e techada, cujos pontos distam todos igual- iguais.
Verijicaçâo. Traça-se uma circunferência em papel trans
]^auo^ ponto fixo situado no mcsmo parente, e um diâmetro qualquer, AC. (fig. 26} Em seguida,
dobrando-se a figura ao longo do diâmetro AC, ver-se-d o arco
A ... ® . ® ... ■ .JJ— n ftvrn

circunferência é o ponto fixo do quai distam siiuado de um lado do diâmetro AC, coincidir com o a r c o

igualmente todos os pontos da circunferência. situado do outro lado do diâmetro AC. E se estes dois a r c o s
coincidem, sâo iguais.
0 centTda nfr^nf ^ ° . As duas metades de uma circuiiferência sâo chamadas semi-
^^^njerências.
^ Ûma circunferência, seja quai for o comprimento do raio,
ju-^nde-se em 360 partes iguais chamadas graus. A seimcircun-
tem 180 graus. Cada grau se divide por sua yez em
partes iguais chamadas minutes. Cada minuto se divi e por
vez em 60 partes iguais chamadas scgundos.
diâmetroq f]p nr^ ® circunferência. (fig. 27) Todos os ^ Consideremos o arco BM. (fig. 26) Este arco pode ter, por
diâmetro qualquer va?e°dorrX®'®°"'' ""
13 24" (42(42 graus),
graus, 13 miou 42°13'
nutos e 24(42 graus e 13 minutes), ou
segundos).
fig. 26 represeSa um^^ago^^ que a
linha marginal do Isan aÛ cncunferência nâo é o lago; é o- Ebcercfcios em classe -
desta linha marginal Uns passeando ao longo
estâo pereorrendo o arco Im ^ n o* circunferências cujos raies meçam 5cm, Scm,
e voltam; estâo peteo" en"^» „ 1™? CD ' ^ P""*" 45nirn H ^arcar no papel um ponto A e determmar P , nonto A?
o Poato A. Quantos pontos existem, situados a 4 . • _,gi «• jocm.
Em BP* .^arcar no papel dois pontos .4 e B cuja distância ^
ci
rcuuferêneia ou^S°Sfrei^d^d°^°£"'' pontos de um» um ponto C situado _a P°"*° 4 LÔnte™
Kneo CD (fig. 26) é uma^ofd « segmento reti- 6e 0 «5o Quantos pontos existem nas condiçôes pedidas.
-segmento AB mede 15cm? E se mede 20cm?
a corda CD subtende o a "o CD T°' Geometria qu®
arcos em gérai désignais- a corHf, nr> î subtende dois é a porçao de superjide plana Umitada
arco CBMAD. Salvo aviso ® Portante, hâ uma diferença essencial entre a
a uma corda dada, ou subtendidn o arco coirespondent^ *^îtciïi ê^r^^oia
dos dois arcos. ^ umà corda dada, c o men**'" a l i m iet aod circule;
a p e l a ac icircunferência
rcunferência é '
*lOanfî° dizer, indiferentemente, circunferência
queryerijicaçâo.
OA,eumaseg^^TraXT^umt"*- """'T iguais. referimos â circunferência; isto, porem,
unïa^^drcu AA ' laando nos referimos ao circule.
coin um raie C'A' igual ao rS^O A 'ï."' iransparenf, ^ *ïiedida da circunferência. A 9^rcu^erência
circunferência sobre a primei™ 't' ®P°'® coloca-se a segund» copio ®6odo uma linha, tem somente comprimento.
coincidam. Ver-se-â que a^d dois centres que 0 comprimento de uma circunferência? E ^
portante, iguaU. ^ mrcunferências coinoidem e sâo, Poia 2 Possi vel aploiccomprimento
ar o metro na
' nio determinar deon'
cnnferênci
uma circ ..^
36 Elemenfos de Matemàtica 37
Figuras Geométrlcas

Elxercfcîos cm classe
1. Calcular o çomprimento de circuaferencias cujos raios medem
respectivamente 15m, 36dm, 45cm, 316mm; etc..
2. Calcular o çomprimento de circunferencias cujos diûmetros medem
fespectivamente 642mm, 75cm, 84dm, 36m, etc.
3. Medir o raio ou o didmetro de alguns objetos de forma circular,
existentes na sala de aula, e calcular o compriment© da circunferência res-
M Pectiva. Verificar o câlculo pela retificaçâo da circunferência.
Fig. 27
29. A divisSo de um segmente cm duas partes iguais.
de difimetro. Coloquemos o ^mos dividir o segmenio AB, em duas partes iguais, com o com-
Passo e uma regua. Fazendo centro, respectivamente, nos pontes
da circunferln"™^ ponto qualquer A, e B, tracemos quatre arcos, que se coriem, M..-
n:^:eSo £r ^trosTeS ZlTj-attS ^ois
csfesaquairo
dois,arcos
nos deve
pontes
ser oMmesmo,
e N. 0tendo,
raio
Porem, um çomprimento â vontade do
•^senhista: 3em, 8cm, 12cm, etc..
3^1 tSo~ 0 -Sntt eSerr?
retificaL Tl rU-f-'®""-°*? ^N é a circunferênC^
A porno todos os raios de uma circunfe-
e iguais, résulta que os pontos M
acharemos'0 942m ««unfcrência. Mcdindo equidistantes dos pontos A e B.
com 30 cm de diTmet™ éT942 circunferênca j P^^cemos a reta MN e, cm seguida, O

^^atçwemos toda a figura, isto é, tiremos


ci
rcunftêncTa'é', ?vMe'Si"n çomprimento de
métrieo, cuja razâo df ^Tr ' ^ processo ëpO'
tent da mesma, com papel transpa-
rln
* ^®Pois,
teta —dobremos a cépia ao longo
na seguinte: ^prenderemos mais tarde, consist ooin E veremos que o ponto A
0 2 0 Ponio B. Donde résulta que
âno-ni^^?® OA é igual ao segmenio OB. 0
de umf'ircu^niSêÏcU "é°r "t Loffo ^ coincide com o ângulo MOB. ' N
FIg. 28
diâmetro, e miilfÎT^i* ' bastante medir o senclo ângulos sâo iguais e,
chi^..
quesaereta
gmente retilîneo, con-
pelo nûmero 3,14. numéro résultante MN é perpendi o AB./ s(§9 3 1
cular ao segmeni
a^ssim resolvemos dois problemas de Geome na.
raio mede 12 m^ros? ^ de uma circunferência cuj^' i" Eividir um segmenio em duas paries iguais.
Soluçâo. 0 raio mpd» io ^ PasseP^lon-ma reia
meio do perpendicular
mesmo segmenio. a um segmen j
do raio, isto é, 2 x 12 ou 24. o diâmetro mede o dobr^'
"^"de 24^ 3,14 = 75,36 meSos'°(^) ^ circunferência
Mediatriz de um segmente dado e ®
{*) Sobre este perpendicular ao segmento dado» c <1^
S-nasial. Cabe aoa ars. t". "-a primeira aéd^ tvide em duas partes iguais.
V. *c-io, se a classe o permitir.
38 Elemenfos de Matemàtica Figuras Geométricas 3 9

Seja P, um ponto qualquer da mediatriz, MN, de um seg- Contoriio de um poUgana ê a canjunto de seus lados.
mento dado, AB. (fig. 28) As distâncias respectivas do ponto P Perîmetro de um pollgona é a soma de seus lados.
aos pontos A e B sâo os segmentos PA e PB. Ora, se decalcarmos Observaçao, PoUgana significa numerosos ângulos; périmé-
novamenfe toda a figura, e a dobrarmos ao longo da rata MN, m significa medida em torno. Sâo palavras de origem grega.
veremos que o segmenta PA coincide^ com o segmenta PB. " Logo, . -A- superficie de um poligono é a porçâo de superficie plana,
Um ponto qualquer situado na mediatriz de um seg- unitada pelo contorno do poligono.
mento AB, dista igualmente dos pontos A e B. Com a palavra poligono tanto podemos designer o seu con-
orno, como a porçâo de superficie plana limitada por este mesmo
reta,Ohs^açôes. AB énos
isto é, ilimitada umdois
segmente; sua mediatriz, MN, é uma
seutidos. nntorno. E diremos, de um modo bastante simples que:
^0p'ono
t 0nâaêamea
tdedeAB;éameoi deAB. Poligono é uma porçao de superficie plana
^Consideremos
^ ... situados em umtrès oupiano,
mesmo maise pontos, A, B,
de modo que, na limitada por très ou mais segmentos retilineos
e eonsecutivos.
ordem em que estâo sendo coQ'
siderados, très pontos consccuti-
vos quaisquer nâo estejam em f}_ poligonos têm nomes particulates, de acordo com o numéro
seus lados.
linha reta. (fig. 29) Tracemos os
segmentos retilîneos que unem ^ volig*ono
» com
q u atrès
t r olados é»chamado
0 ponto A ao ponto B, o ponto triangulo.
> quadrilàtero.
B ao ponto C, o ponto C ao ponto * * cinco
D e, finalmente, o ultimo ponto, pentâgono.
* » seis hexâgono.
E, ao primeiro, A. A figura assim E
construida é chamadapoK^oTio-C*) ^sim por diante.
K 31. Ti
Fig. 29 Os_ segmentos AB, BC, OO, '^"ângulos. 0 triângulo é um poligono coni très lados.
etc., sâo os lados do polîgono»
vériices do poligono-
um très ângulos e très vértices. (fig. 30) Para 1er
ângulos do poligono.' BAE, AED, EDC, etc., sâo os trian„ 1 é bastante 1er as letras que designam os vértices.
pela/^ f ^BC. Cada umcolocadas
® inaiiisculas dos ladosnas
desuas
um triextremidades,
ângulo é desiou
gnado
pela
sâo os seL ladol^^^ tantos vértiées e tantos ângulos, quantos este nie. ^ désigna o vértice oposio a *
Ou ladn^^, E diremos: lado AB
v^tices nàosâo
AD (fig. 29) consecutivt^ ^ retilîneo
diagonals dn que une AC
nnr Os segmentos doiso lado 6
BE, BD e CE, que os estudantes^ d^oTp segmentos
_ podem traçar na mesma figura- ^0 lados de um triân-
(*) Parece-no8 ser pcfo ^ .4 • ®^tros menor que a soma dos
0 p efeito, sendo a linha
Ç'^^tos curto entre dois
e reveraos, eatrelados, eatre°Sos! convexos ^ < Ao teremos BC < AB + AC,
+ BC e AC < AB + BC.
41
40 Elementos de Matemàtica Figuras Geométricas

Os triângulos, de acordo com a grandeza relativa de seus lados, Um triângulo tem très medianas.
podem ser equildteros, isosceles ou escalenos. Bissetriz de um triângulo é a hissetriz de coda um os s
âtwulos. Um triângulo tem très bissetrizes.
Triângulo equilâtero é o que tem os très
lados iguais. ^\32. Soma dos ângulos de um triângulo. ^ J
ângulos de um tnângulo é igual a um ângulo raso. (uois retos
Triângulo isosceles é o que tem dois lados ou 180^) E' 0 que podemos verificar corn uma experiência
iguais. oastante simples.
Triângulo escaleno é o que tem os très
lados diferentes.

Veremos adiante como se constroem estes triângulos. (§33)


Um triângulo tem base e altura. Base de um triângulo ^
qualquer um de seus lados. Altura de um triângulo é um segmento
perpendicular à base, traçado pelo vêrtice oposto à mesma base-
No triângulo ABC (fig. 31), tomando como base o lado BCj
a altura é o ségmento AM, perpendicular à BC. No triângulo
ABC (fig. 32) vemos que a altura AM, devendo ser uma perpsU'
FIg. 33

trfe um triângulo qualquer esta


iudi 0 colocamo-los na posiçâo
na figura. E verificaremos quede
a ad] > ângulos
® « C é o ângulo raso .MON. Chegaremos sempie ao me
.^uo, seja quai for o triângulo dado. ( ) «nrender résulta
que^<="docornaverdadequeacabâmosdeaprender
Fig. 31
Fig. 32 dosi se -^iànguo
l pode ter apenas um ânguo
l re ,
dicular à BC, traçada pelo ponto A, nem semvre o vé da perpen-
dzcular jtca sztuado na hase.Aconte^e, comoTeste ^o que o dosi serSo
uTâitngagudos
uol podee
trapenasumânguol obu
tso;osourtas
™ Vrolo^ç^Zn ba7.' ^
^ ^m triângulo pode ter très ângulos agu os.
(§33, problema 111)"""'°'°^ triângu' «er ^«laçào à natureza de seus ângulos, um tnângulo po
^uuguio ou obliquângulo. A„eulo reto.
retângulo é o que tem um augulo
dividir um dos ladosTo T tridngulo, é bastau estudantea devem fazer esta ou 14 ou l6ciu
(§ 29) e unir o :neio deste " Um
' Vladoa
§ 33) baatante grandes, por exemp »
ie -31^ •opipad ojaî'pimbe oinSu-^ut^ o a OB jBtnoipnadaad Bmn ibSbji somajanh
0 *0 0 opuBinmaaig^^V 0|tig ^ -afd
(fS -Sa) ■OP'^P o^uamSas o ov Btao ° 9 N
as anb soojb srop ôs-to^ô^j^ ^®?-ioo ■morndBs otmsm ajsap'sMpim o W V
~69S od pndi ow.t vin moo g .n,x9 vpd 'opvp otn^mÔBs mni .S /
-nod soTi oj^^Tiao opnaznj 'stbda^ ^ eo^ .U9dx9d vmn jo5djj; -u Bmajqoij ^
■TOO g nioo 'av o^noraSas uin 'Sij) •Bpipad -tisinoiptiadjad B a to BiajT,m=„
8 D5m opoi oCno y -J o}nod o opuBnnnja,ap 'mapioa as
oinôupui mn J.v^u^s^Q onb soo™ stop souibSb.; -oiv, oZTm ^
,«i(» 9 N 3 W sojuod son ojjnao opaazBi
gov o ] n ^ ^ 9£
V -Sid \ <Bpm3as mg -q o^nod op sa>nB^Bm ci
-inba 'jsr 9 M 'somod siop w LJ^ „„„
Jopoinzu^assiq
od 0 opui;ui1Î
ur.i99^apdO
mnJ .B,a.iBmsanrB,sanopBpo;no?^n,n^o
ioo 0s 0nb soDJ^ stop som^àm
'oivj. onisoul 0 xuoo a 'N ® H Bi«« B mno,pu9d7d^:x.Tn ZLr{'^7.,z:r'
so^nod
od sson OJ^^naa
on oj^uod opOi-
nazB^ j s|od •OBpnBXa -R
•OBpguxa B OWBtlb
oiuunb 'so^ninsr
'so=„,„9„ Ï«"laxqojcj
--an- . aod
aua. -Ou' 0o:^ 0 _^ ^op
^ ^sa^nB^j
' c„s s c s ioo
dipamba (ossBdraoo o a unSaj ^ moo as-opua^qo
'M a TV 'so-jnod siop -ua ï(gS§) oopunbsa o moo ^
O^UIOD g
' o a VO •■oc^^ 'siunSt so^uamSas Jmnsn^i nn soraapog
SBU sorauniauaTaQ, (9S s8raii3.i3jnnD.iiD jbSbij BjBd 'ossBdmoo o d wTmS.J'f ^ ®
•op-ep oinSnn o goV 'sBî^aJ juôujï vo'Bd unS^j u 'ossudmoT o a Ins SB^a-i-iiuias
-swndt -smvd svnp luo opidup vin lypPiQ «ai S8a.3qi 0.dDP0B5n,0SD.BBZBdsopBsu'so^nDmmsiurso'
ran ap n joSnj^) ninà « «
se -Sid tjpuoipra •oinSaçu'j
çîsa Braaiqojd îqsa|^ 'OBSnAjasq ® o,nDn3iDSmnDpzu^B p
iambb d™
.orf SD,SDPmn somaAo i sD., çf .oqnasDp ap SBmaq
jôb.^bsomapnorfBi m
^pdnb
IisoSC
•„p.p0d .luinoipuacljod b p jq ® aS
y X .
y -J oîuod o opuutmjojap 'maug'™®® .ODO mas'opBrnnqa msisB OBg •soa.p j J snmV l ^ -sT
'v^ anb sooJtJ siop souinSuj^ <oivx (ym^d
f '
moo a 'M 9 H so^uod sou oj:^uao opu^ ° ^diq -0 9 Bo^a^uo so 'o^uosa aod 'BjnSir nn jnimm «c,nTT,«î„„ « -Bsnua^
'sTodaa "N 9 K so^uod siop ui^ 055BI9I rag •soin2aT;sn,qo a soinSa^^nas s' oin3u?,a.
V^QI -B 0^.100 onb OOJU inu souicô^jn asscp tna eoppjqxg
OTUOd ou oj^uao opuazug (gg -g^jx 0
o:^uod 00
' 9B
' pup u^aj ^ gy ^rag P^P ■vsnuojodpti opumnqo p o^ai oinSup or o^sodo opRi o fsomvo
V
9 sopBOTuqa ORS o:^aj o^nSu^ op sopRi so 'oin3u^:^ai omSuRua om
/ N
n \ _ -Oïa^ vp vûof opDn 'osn^qo f sojnOup sop mn opuvnb soinôuvsnmo oua
ojuod mn jod npvp vp.i viun v uvwoin
-udddddvmn uvSvxx *ili Buia|qojg ■sopnôv ops sopiôup sgj? so opuonh sopidup^nov oo^
■uuiaiqojd OJiaraTjd on omoo soiuapao . „ 'SopiSaRsnTqo no somS
-ojd 'i;pm3as rag -go 'oup.^Tqju o^uaui -nV?noR jas mapod so[n3u^nbqqo sopSuRu^^ so 'zaA Rns log
0 -udmoo mn ap 'ov O^uamSas o souii?S a V (SS §) 'sonbuqo
-uoiojg -0 o^uod opd 'QV o^uauiSas soTnSnt; dinomos raaj anb o a opiSuBnbqqo ©[nSnçijjg
SDOUfdWOdQ SDJIlvlJ DOjjpiud}vi^ ap sofvdiud]^ Zfr
£t^
4 4
Elemenfos de Matemàtica
Figuras Geométricas 45

equîlâSo^'TînwlQ o?^ estudantes devem desenhar nuraerosos triângulM ®cm triângulo escaleno ABC,traçar
sendo
ângulo equilâtero os Ms tridn^
^ <levem vorificar as AB
très com
alturas.10cm, AC com
é iambem cham^do Z'Z^r"' ° que, no In- emlugar
com 7cm;
1,. f^epetir
em seguida,
o primeiro exercCcio, traçando, porem, as très medianas,
daa tr^ alturas. .
VI. Desenhar wn triângulo em'^ear
inr, ' j-^'^Pctir
isosceles, no quai coda um dos lados iguais daa trèsoalturas.
segundo exercfcio, traçando, porem, as très medianas,
meça 4c7w, e o lado dijerente, 3cm. em ^"gar
ii,~ ' ,^cpetir
d^ trèsoalturas.
terceiro exercfcio, traçando, porem, as très medianas,.
Traça-se um segmente AB, com 3cm- em liia„l ^epetir o primeiro exercfcio, traçando, porem, as très bissetrizes,.
(ng.38) Depois, fazendo centre nos po^i'
® ® de 4.cm, traçam- a S® alturas.
eai luffo' j^®Petir o segundo exercfcio, traçando, porem, as très bissetrizes;,
se dois arecs que se cortem, determinando 9 "D^ alturas.
o ponte C. 0 triângulo ABC é o tHAngulo luffol j^epetir o terceiro exercfcio, traçando, porem, as très bissetnzes
pedido. 10 alturas. , .
Em um triângulo isosceles, é habitua^ ladog im.nî triângulo isôsceles ABC cuja base BC meça 5cm_e cujos
Omar como hase, o lado que nào tem igual- 'gaaldado 1 ® AB meçam
® somar *-.^"8uIos opostos7cm
aoscada
ladosum.
ACVerificar com os
e AB. Medir o transferidor
très ângulosa
Fig. 38
ï"esultados.'
estudantes devem desenh^ mede ca'dn triângulo equilâtero cujo lado meça 8cm. C^u^to
fur T?^ triângulos isôsceles, maiores que os ^ 12 dos très ângulos? A quanto é igual a soma dos très ângulos.
ângulo isôsceles os Ar,r,.n ' ^ ®®suida, devem verificar que, no 9cm "na triângulo
^ dne + Quanto raedeescaleno
cada umcujos lados
dos très meçamArespectivamcnte
ângulos? quanto é igual
E 0 terceiro ângulo, °6 mais, sûo iguais, isto é, A = 3-
^ _ 6 . V., e sempre diferente dos dois primciros.
— » — y

13 o ® ^^galos?
Problema VU.
triângulo escaleno.
Desenhar um r seiamângulo ABC corn 60^ e de modo que os lados BA
de?n Unir o ponto A ao ponto C. Que espécie de triângulo.
ft A 14. p^°^®truçuo? Medir os très ângulos e somar.
A B. Uig. 39) Fazendo centre
AJi r e t no
U i ponto
neo Tft^P eejam îS ^"Sulo
A. e com um raio diferente de AB Unir oBAC
pontocorn
B ao50»,
pontoeC.
deQue
modo que
espéci ostri^dos
e de ângulo^
Rax 15. rp^^nstruçâo? Medir os très ângulos e somar. _
tra^eeB,um
pcmto arcoum
e com . Faraizoendidjeorente
cendp^ CS^ft 7Medir
^ ®AB0m?seespécie
gmento retde
ilfneotriângulo
AB com 1résulta
0cm. Construir doconstru
desta is ângulos
AB, e do raio do primeiro arco Tact
se um segundo arco que 00^^ o tÏÏ' AB^^roH
r ~ Sneo ,U3 co® 10«m.desta
Construiconst
r d«.oB
meiro, determinando 0 ponto C o / ^edir l triângulo résulta
tnanguo
l ABC é o trâ
i n^ pedd
i o^A^ "4^^'?A B>r
tn' 1 -'
^esui --'o
P^' nieir=éo ABe ocour
o com 80° 10c®.
segundo corn 65 .Con^ui
Que e p r do^
e studantes desénhenfn
' i^*'™®
' "®
' lue os Con«f construçâo? Medir os très ângulos e
fquem cue. »
1^'^®
' e lOcm^ triângulo retângulo cujos catetos meçam P
I. 20 ^ triângulo retângulo cuja lipotenusa BC meça 10c
traçar aKurST.*"r^"a®ç"°'asquU

dteuromouo
j «a
lldaostesneha 8cm,■ em segud
i ». T 31 Siângulo retângulo isôsceles cuja hipotenusa meça
e cada im d™ ^ « Mo diferente tenha 8c®, ^"na triângulo retâDgulo cuja hipotenusa, BC, m Ç»
®guida, traçar as très alturas. Cr, *^ngulo B de 36°
triângulo
•^truir um triângul equilâtero
o isôsceles com 4cmcorn 6çni
de base de ûe
e 8cm ^ altura.
ai
Elemenfos de Matemàiica 4 7
4 6 Figuras Geoméiricas

24. A base de um triângulo isôsceles mede Ccin. Um dos ûngulos da podemos fazer com o auxîlio de um compasso, verificaremos que
base tem 70°. CoDStniir este triângulo.
25. Um triângulo isdsceles tem 8cm de altura. 0 ûngulo oposto â ^tes
dûeosdoique
s segmentes
constituemsâo iguaisquadrilâtero
o nosso . Portante, os
sâo4iguais.
segmentes reti-
base tem 64°. Construir este triângulo.
A u Construir umcatetos.
triângulo retângulo no quaicorn
a hipotenusa seja o .Finalmente, se medirmos a distância que sépara os segmentes
dobro de um dos Verificar em seguida o transferidor que
um dos ângulos é o dobro do cutro. ®nn como a distância
C, verificaremos que sépara
que os segmentos ABos
c CDsegmentes AD
guardam entre
C 34. O quadrado. (*) 0 qiiadri' SI a mesma distância, assim como os segmentos AD e BC. Logo,
lâtero é um polîgono de quatro lados. os segmentos AB e CD sâo paralelos, assim como os segmentos
(§ 30) Tem, portante, quatro vér- -1 0 0 quadrilâtero que acabâmos de construir e analisar
tices e quatro ûngulos; tem dua's ohama-se quadrado.
diagonais. 011
® '0éângul
0 quadrilâtero que
os retos. Os la tem osdequatro
dos opostos lados iguais
um quadrado eelos
sâo paral os.
A soma dos ângxdos de um
drildtero é igual a quatre ângulos reios- oiin, de xim quadrado é a soma dos comprimentos de seus
Com efeito, se a soma dos ângulo® 7 /ados. Seperimetro
0 les, o o lado de umquadrado
deste quadrado
serâmede,
igual apor
7m.exempl^
+ 7m. +
1, 2 e 3 do triângulo ADO (fig-
^ isrial a dois ângulos retos, e se ^ + 7m., isto é, 28 métros. Mas 7m. + 7m. + 7m. + 7m. -
Fig. 40 soma dos ângulos 4, 5, e 6 do quar^ l'ortanto, para caleular o perimetro de um
A , gulo ABC é tambem iaiial a doi® ladot, P? ^e bastante
lo mul
n tû
iplicmareorcompri
o mento
4 . de um, de seus
.
de U77i quadrado é a meiade do périmé ro o
seu Se o lado de um quadrado mede 15 métros,
ïïietrn ^ igual
ie^al aa60
15-i-X2,4,isto
istoé,é,3060 métros, e seu semiperi-
métros.
Tracemos um segmento retiilneo AB (fie 4i") Em seeuida tr»'
cemos os segmentes AD e BC nernendio,, I?' ^ seguida, 1 Exercxcios orais
e cujo comprimento seia iennl P^^^^Ç^^ares ao segmento A^' 2* ^ lado de um quadrado mede Um. Quanto mede o perm
Fi
nalmente, unamos os pontos C o'd'For-'" 3.
4. >
12m.
15m.
maremos assim um quadrilâtero. Neste oua D
C- 5. > 17m.

dnlâtero, os ângulos A e B sâo retos nL 6. . 13m.

construçao e, com o esquadro ou o transfeii 7. » 18m.

dor, venficaremos que os ângulos C e D 8. » 14m.


19m. lado?
tambem sâo retos. Portantn r.tT *^6 1) 1?:? Pe Imetro de um quadrado mede 19m. Quanto med
lâtero tem 4 ângulos retos ' quadn- » ^ Knnm
50cm. »
> ' '
96mm.
> > > »
- .13. A U . A r i ' * * » * 4 2 d m .
p . . 11 terrene quadrado
5 --i? lado Tvi o metro (*), quanto custa a cerca de um
^^ede Sm 7
Fig. 41 (*)
à gride S^PoScLS
' °fi^ag
' eoméS iuadradc, devi^" Cr.
e

®^'oDos crxizeiros e zero ceniavos; Cr. bo,40 h


t
a t
•> V- é '
48 Eîemenfos de Maiemàtïca .<-TÇh
■\Fi^uras Geométricas f 4§:
14. QuaLeerâ o custo da cerca, a Cr. S4,00 o metro, ae o lado medir 8m T .i o
15. E ae o lado medir. 15m., quanto custard a cerca, a Cr. $7,00 o metro ? > • 1 Excrcfcios cm classe / r -
Aumentando 2cm em cada lado,
quai sera o perlmetro do novo quadrado? j.j69^ estudantes
i" possivel, vâo rcproduzindo
a figura em papel
42 que o professor de desenho
vai traçando e com o Jiaior
no quadro-negro. 6
T 17m. Diminuiado • Besenhar um ret;lngulo com 10cm de comprimento e 8cm de largura.
lado, quai serd o perîmetro do novo quadrado ? 3 métros de cada
mjj.. • Desenhar um retfingulo corn 12cm de comprimento e 5cm de lar- /
Exercicios cm classe
comiiri seguida, tracar dcntro deste retdngulo, paralelas no sentido do
gec,,tîv°^®°/e e no sentido da largura. A distância entre duas paralelas con- ?
PoHnm
p o a e*^0
m1t centfmetro.
i r a r d Quais
c a t eas conclusôes
d e s e nque
h oos?estudantes
,
na sak d^lîîa° ® ° semiperimetro de alguna quadrados existentes
2^jara cercar um tereuo quadrado cuo
jal do mcde 7Rm fez-se um 8e siTn nos objetos da sala de aula alguns retângulos, é venficar__
reaimente retângulos. U
SoTurr^re^^^^^^^ '^Snfo%"stou
3. Construir um quadrado cujo perîmetro seja iaual a 36cm
®®guidfi* segmento
' construir inclinado
sobre AB AB com
um rctângulo 8cm
com 5cmde-comprimento.
de largura. Em
quadrado cujo serniperïmetro seja igual a Iscm. '^<^tângulo é a soma dos comprimentos de seus
pic Se 0 comprimento de um retîlngulo medc, por exem-
0 5Q„ Metros, e se a largura mede 7 métros, podemos calcular
perîmetro do seguinto modo: '
do lado, ooSu^ut'™ef^rfmtot perîmetro 15^ + 7m + 15m + 7m = 44m
tdrio. Pacaram-seCr 70 ♦ i distûncia dos bordos do réserva-
cerca. (Sa fî^a.f ' U.'crTsSS.Io° ' per motro := 15m X 2 + 7m X 2 = 30m + 14m = 44m
perîmetro = (15^ + 7m) X 2 = 22m X 2 = 44m
Em 6eguMa''tracp^<!^'n segmente retilîneo AB- dzW?.-^°^P""^ento e a largura de um retânguio sâo chamados
^mCsegàmdAB.
D a, tracemosé.
,sto peloAD
s ponetesBC,
Ae Biguais
, duas peentre
rpendiculasi»
res do retânguio.
porem diferentes de AB, ou maiores ' Excrcîcîos oraîs
ou menores do que AB. E unamos o
ponte C ao ponte D. lugar de escrevermos que um retâangulo tem 15m de com
j ^ 8m de largura escrevcreraos apenas 15m por om
Exammemos o quadrilâtero que aca- 2 enl é Q perîmetro de um retânguio que mede ^in ^ 7^?
bdmos de desenhar.' Os ângules A e B sâo 3 *»»*-•» » » ' lOo™ q1«?
- oamprimenio retos per construçâo e um esquadro ou 4, * * ' > . . » 13m por 8mî
Flg. 42 5 TT
^ retângui ' ' »36m
o medc , por
, , 24m.
, . Em
. 15mm
relaçSo por
a este13min
retânguio/,
ri permite verificar que
segmentes AD e BO eâo C/ e D tambem sac retos. 9^ 0 . ®^'Pressâo 36 X 2 + 24 X 2? . retânguio,
de um compassé podemos verifS ® eem o aux^li? sirmif; ^^"Sulo mede 48dm por 3Idm. Em relaçao a
V / X V 4 A 4 * .

sâe tambem iguais Finalmpnto segmentes AB e CP . e ISn. do comprimento. Qoal


paralelos, ^sim^como ^ ^ ° tcra 7dm de largura 0 50dm de perîmetro. Q
retângÏÏl acabâmos de construir e anaUsar chama-s0 6 0 Determinar 0 comprimento
'^rgura^RM'^®^^*^ retânguio mode 42m. 0 con^
osquarioànguhs%e^^^o®^^^[^adoa
l^^tem osa ldBâo
opostos osparalelos.
opostosg iuasi,e a f N. B ' ^'^endo que a primoira dimensno é o dobro d g .ggg^he
itQe^^^ a este exercîcio, é convenienie ° PJ°q3 classe veja
^'^taïQel ^ro-negro com 0aribigrgura
quantaa vezes or e est
vagar sufi
à cont cieno
ida. ntes
perî^metro.
51
50 Elementos de Matemàiica Figuras Geométricas

10, 0 perîmetro de mn retângulo mede 80m. Déterminât o compti- porque sens lados opostos sâo paralelos. Em um paralelogra
mento e a largura, sabendo que a primeita dimensâo é o triplo da segunda. mo qualquer ABCD
11. O perfmetro de um retângulo mede 120m. Déterminât o compti-
mento e a largura, sabendo que a primeira dimensno é o quddruplo da segunda. a) Os lados opostos sao iguais.
^ 12. Um retângulo mede 8dm pot 5dm. Se somarmos 2dm ao com- &) Os ângulos opostos sâo iguais.
primento e 2dnQ à largura, quai serd o perfmetro do novo retângulo? c) As diagonals se dividem reciprocamente em paries iguais.
1 j « 83,00 0 metro, quando custard a cerca de um terreno retan-
gular de 7m por 4m. ? Para provar estas très propriedades do paralelogramo, copia-
1 ® metro, quanto custard a cerca de um terreno retan- se a figura com papel transparente. Em seguida, coloca-se a
gular de 17m por 13m.?
I o metro, quanto custard a cerca do um terreno retan-
cdpia sobre o original e imobilizam-se as duas figuras com o
gular de 17m por 8m.? 3.uxîlio de um alfinete cravado no ponto M. Depois faz-se a copia
rodar sobre o original, até que o ponto C coïncida com o ponto A.
Exercicios em classe Ver-se-â entâo que BC coincide com AD; AB coincide com CD;
q ângulo A coincide com o dngulo C; o ângulo B coincide com
na sala dY^^fa° ® ° semiperfmetro de alguns retângulos cxistentes 0 dngulo D; MA coincide com MO; MD coincide com MB.
84mdede
84m ^etangular
largura, fez-se um corn 126m
muro cuja de comprimento
construçao custou Cr S7 50poT
por E' conveniente nâo esquecer que: em um paralelogramo
metro linear. Quanto custou todo o muro? R Cr S3 150,00 qualquer, os ângulos
oUusos:opostos
os outras dois sâo iguais,
estes ângulos sendoser
nâo podem doisretos,
agudos e
a nao
Boluçoei.) retângulo-cujo perfmetro meça Mcm. (Hd muita3 em certos paralelogramos particulares. (§37) A soma dos
largura* extend^e unf comprimento por 36m 'l® q^atro ângulos de um paralelogramo é igual a quatre ânpilos
^etos ou 360 graus; os ângulos A e B sâo suplementares. Analoga-
os ângulos A e D sâo suplementares.
distância do cLpo. Pagaramïe Cr Sn «n ^ ^ o ^ ^ Alguns paralelogramos apresentam cartas particularidades
custo de toda a'cerca. t "cTs6?58 So ^otaveis; podemos chamâ-los paralelogramos particulares. ( )
largurt; comprPmen^o f lIsV a®
sentido do comprimento e outra no seSS^
1 . 'ï'Facemos um ângulo reio BAD, cujos d C
oaos sejam dijerentes. (fig. 44) Em seguida,
fica dividido em 4 retânX ® °^^do que o terr®oo Pontos B e D tracemos paralelas aAD
quanto mede o perfmetroMe cada lim dno abertas é de 12®,
a figura.) * quatre retângulos parciais? ^ • Estas duas paralelas se cortam em
7. Calculât o comprimento <» n Uyn.„\. j R. 3 712m. C, formando-se
perfmetro mede 3 496 métros eque
nnao^comprimento
Sura de um retângulo, " atero ABCD. Mas, nesteassim um qua-
quadrilâtero,
é o triplosabendo que
da largura.
R. 1 311m e 437m. «jados opostos AB e CD sâo paralelos,
^ 36. O paralelogramo. 0 parol^^'' os lados opostos AD e BC. Este Fig. 44
ulâtero é, entâo, um paralelogramo.
gramo é ^ um quadrilâtero cujos lados
oposlos sào paralelos.
Tracemos duas paralelas AB e CP» 0 ôZPZ ignaxs. Os ângulos A e D sao s pIXd «"LrnXXsrora
1<^ tracemos outras duas 8e° âo
ngu^lo D
^é®retângulo
o, o ângulo D
B tatambem ■o,quiser-
mbem é reto.éLog se quise
nr^' cortem as duaS
Fig. 43 ^ é C^g-43)
u m p0 a rquadri
a l e l lo
âtero
g r aassi
D i 'iï'^' ^ ) Eranesi co Severî, Ee
l mentos de Geometra
i , 4.'edçiâo, vo.l , P
52 Elementos de Matemàiica 53
Figuras Geométricas
mos desenhar um paralelogramo no quai o ângulo A seja reto, Para demonstrar estas duas propriedades, traçam-se as dia-
os outros très serâo forçosamente rctos. Ao paralelogramo no
quai todos os ângulos sâo retos, dd-se o nome de retângulo. Portanto, ^imis do losango e copia-se a figura com papel transparente.
retângulo ê um paralelogramo particular no anal todos os .®y^^i^do-se
«mi a cdpia
râ com o ângul o 2,ao
e olongo
ângulda
o 3diagonal AC, o
com 0 ângul o ângulo
4; entâo1AC
coin-
é
ângulos sào retos. • issetriz dos ângulos A e G. Dobrando-se a côpia ao longo da
0 retângulo tem todas as propriedades do paralelogramo e 'agonal BD, 0 ângulo 5 coincidird com 0 ângulo 6, e 0 ângulo 7
mais a seguinte: as duas diagonais de um retângulo sâo iguaiS' m 0 ângulo 8; logo, BD é bissetriz dos ângulos B e D. Dobrando-
rara provâ-lo, aplica-se o processo indicado para o paralelogramo. a côpia ao longo da diagonal AC, 0 ângulo AMD coincidird
Exercfctos cm classe gp.® ângulo AMB; logo, estes dois ângulos sâo iguais. Mas,
^std formando com BD dois ângulos adjacentes iguais,
resDectvivamente
respecti i?n«S^^8cm
paraleel4cm.
ogramo no quaium
e fonnem doiângul
s ladoa
o deconsecut
G5\ ivos meçam e perpendicular à BD. (§23)
^ Çuadrado é um losango no quai os quatro ângulos sôa reios.
10cm e' 7cm, e foîi^^Zfng^fo'^de'sS- respectivamente
08 paralelogramo mode 4r. Calculer
wm ângulo reio BAD, cujos lados AB e AD sejam
(f,g.46) Em seguida, pelos pontos B e D, tracemos para-
cutivotA^rB^TTor ^ entre
3 . Calcular os quatrodois
lingulosângulos conse-
do paralelogramo. D lelas a AD e AB. Estas duas paralelas se
^ cortam em um ponto C, formando um qu -
twio Ji^cemos um ângulo BAD, agudo ou oh- drilâtero ABCD. Mas, neste quadriIa,tero,
B b'd trn ® Al ^9uais. Em seguida, pelos pontos os lados opostos AB e '
corta^' ^ Estas duas paralelas se assim como os lados opostos AD e
ABOn M ?' assim um quadrildtero quadrildtero é, entâo, C
n.
os,qiiadrildtero,
paralelos assim como osos lados
lados opostos
opostos AB Este
AD e BG. e CD sâo
quadn- um paralelogramo.
Se o ângulo A é
D
C latero é, portanto, um paralelogramo. reto, os outros très
jâ sabemos que AB = CD ® ângulos sâo tambem
AD = BC. Mas, quando traçdmos o âO' B ângulos retos (§36); B
gulo BAD, n6s fizemos AB = AD. Logo, f'g. 46
logo, 0 paralelogramo
AB = BC = CD == DA. H
^ ABCD é tambem um
Portanto, o paralelogramo 0?'!;"^®t^i°a- S
t reo
iguais. Dd-seABCD
tem os quatro lados a este e AD sâo iguais,
J^faleiogra^ iguais (§37); logo, o
paralelogramo o nome de losango. Ao nn ? ABQD é tambem um losan-
FIg. 45 Losango é um paralelogramo party Um '°Sramo ABCD, que é tam-
0 losango tem tod^ nn iguais- de jSulo e um losango, dd-se 0 R
mais as seguintes: pi^opnedades do paralelogramo o ^^9,tro
° iguakl^JÎ. Eme um
iguais quadrado,
os quatro os
ângulos
&) As 'diag^maù Ê um Vypmdieulares.
losango. losango sâo &2S5fi/mes dos ângulos do 9Ue ^ paralelogramo parii- N

^^gulos lados iguais e os M


Fig. 47
54 Elementos de Matemàtica 55
Figuras Geométricas
0 quadrado tem todas as propriedades do paralelogramo, do Nesta sala podemos observar cinco planes distintos, a saber:
retângiilo e do losango. 0 piano do assoalho, AMNB; o plane do forro, POCD; o plane
38. O trapezio. 0 irapézio ê um quadvildiero no quoi so- ipP^fede do fundo, MNOP; o piano da parede lateral direita,
mente dois lodos opostos sâo porolelos. _ » 0 piano da parede lateral esquerda, AMPD. Para ver
_ Oa quadrilâteros ABCD, EFGH e MNRS (fig. 47) sâo tra- Sun ^ posiçâo relativa de rctas e pianos, no espaço, estamos
pézios porque têm somente dois lados opostos paralelos. Tinne x^i s t^e .parede anterior desta sala, isto é, o piano ABCD,
- 0 trapézio ABCD é chamado trapézio retûngulo porque um
dos lados nâo paralelos, AD, é perpendicular aos lados paralelos. sâo pianos verticals. Uma parede nâo ofereceria
0 trapézio EFGH é chamado trapézio simêtrico ou isosceles, Qiian^i ®®ëurança, se nâo fosse vertical. Eis por que os pedreiros,
poique os dois lados nâo paralelos sâo iguais. a «!ii« ^ uma parede, verificam, de quando em quando,
0 trapézio MNRS é chamado irapézio escaleno, porque os ^^^licalidade, com o fio de prumo. (§13)
dois lados nâo paralelos sâo diferentes.
Em resume; hâ seis espécies de quadrilâteros; o paralelogm' Um piano é vertical quando, aplicando-sc
mo, 0 retangulo, o losango, o quadrado, o trapézio e o quadri ® fio de prumo em qualquer um de seus pontos,
latère q^ualquer. ® ® coincide inteiramente com o piano.
39. Retas e pianos no espaço. A nessa figura représenta uiua
saïa. U que nos intéressa nesta sala é a sua forma e a suaextensâo. ? ^soalho ^ ^ :fo^o sâo pianos korizontais. A imagem mais
ortanto, esta sala é, para nés, um sôlido geométrico. (fig- 48) P'^ï'Çào®d%ua,
^ piano horizontal é a superficie de uma peq
em repouso.
D - C

Uni piano é horizontal quando pode coin-


de ^Sua,
superficie de uma pcqucna porçao
em repouso.

mostra doze aresias: quatre verticais e


K A devem 1er todas as arestas.) T\4-A.+q,m-
"'O.C„ „reto "com«am
aresta' -MN;
« t odizerno^
i ' "este
Se
PM é perpendicular ao piano do assoalho.
I*eta ê perpendicular a um
j ® perpendicular a duas quaisquer
piano.

® situadas num 'logo,


FJg. 48
do-fundo. Este piano é um retai g
® MN sâo paralelas. Entâo a aies a »
.gotnsaui sop oxpissap ojad ogSuosap b anb aanantta ««
opBUipo! ®=Aaoo (. .fiOtini« soi-fi^som ^aBd "'sopuopai eoSoo a «ni!?
BQif '3}jl
/et" g ^gôoo
i :)«an
i DPmBquodsp
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1
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3
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givuoôiiod 890Vf svnp uod opvvnof o^pBijod mn ? etasud'mn
a .^^sud uiB^iipsaida. /G^ O 'pg^ '^6^ '96^ BBIVSI^sy
x^yt^t yyy « 'sapiui'BJïd SB 9 sBTOsud eo
.,B3ni oipinud ma 'aBnopnam soinaAap soapânod so aiW
, a
V .sBacid^a siB
^uoSi9 "o
iodpopg oipaz^od
p 5 aapagaoo/
s Vgo^g»poj
V;
, 0 j j Q (») 'soptiopaj sociioD
. a
:sodnj3 sapuBjS
Q goapanodsopHps siop ma sopBoinssBp las raapod
so -sopuopoj sodjoD a so^panoj -Qf
(J6t m pQ^ .gg
^„^r>u9d2dd or)s swj^n so?s9Jî? sj? opumh *intiiaoa o)iiod mn jaj xaapod
gp ssdvirunpv "sonbm^ vdspod svuisud
<sop^ gS
ojgn opnBnb so|9|cied ogs soiiB^d sioq
•sasBq SBTip s^p sontîïd so oi^no
•as-JBj'^uooua raapod obu 'raanSuopid as anb srera
•<-Œ^;v;:rA- jod souTîid STop 05s B^BS Bran ap oq^BossB o a ojjoj q
*siop B siop 'is
S'iV"" -""" ""rS,° 's^'1S'S,'S.Z saiBinoipuadiad souBid saj^ raBî^uasajdai otpBOs'sB op oiiBid 0
»-» ■" «■-ïï .TiTSf-SSz'" g SBAi^noasaoo sapajBd SBnp (omuioo Braio| ©p) syes ran rag
*/d ouB[d OB JB^naipuad
-jod Bîoj Bran raa^aoa g onB[d o opuBiib
'ouBid ran b JB^naipuadjad a 'ouBid raf^ '
so om smurni -o}9 ■,0,309 ',9,V3V •^omv^SoimM ,o,ur>t m
« - qQ\, -2]^ r)K^ * D6t'
9 . -Su.
36t' '^IJ •oqi^ossB op ouBid ob iB^noipuadjad raaqraB;^ p QdHV ^P^-i^d "B
'oqiBOSSB op ouBid OB JB^noipnadiad B^sajB b opnag
•ouB^d orasara a^sap B^aj uran b
BiapjBd a «ouBid a)san Bpsnits^opaBisa obu
^opunnb ouBid ran b BppjBd p Biaj buiq
•oqiBOSSB op ouBid OB TyiopDJLvd f Od J>18ddv V anb
ïosBO 9î^s^u soraazip g 'oq^BossB op ouBjd o JBJ^aoDua apod obu
«o^u'c^od ^^sajB b JBj^juooua apod 0511 'BpBSaoïoid Btas anb
DO]}VUldlDl/\J dp S0}UdUJdJ3 99
sDOiJ}dwodQ SDjnSjj
58 Elemenios de Matemàtica Figuras Geométricas

Sào^liquos, quando as arestas îaierais sào obliquas às bases.


( fi g s . 4 9 a , 4 9 c )
Nos prismas retos, uma aresta lateral qualquer représenta c, que partem de um mesmo vértice, sac cnumuuuo
a altura do prisma. Assim, na fig. 49e, a altura do prisma e a
aresta AA'. As Jaces Iaierais de um prisma reio sào relàngulos. fepresentado
ôioco. Assim , as arestas AB, AD e AA' do bloco retangular
pela figura 50c, sâo as dimensôes do mesmo bloco.
Os prismas se classificam de acordo com as respectivas bases. °iaior da base, isto é, AB, é chamado, gei^, compn-
Um prisma é triangular, quando tem por base um triangulo»
(figs 49a e 49d); é quadrangular, quando tem por base um hrn ° menor da mesma base, isto é, AD, ^ ^ ,
drilâtero (figs. 49i> e 49e); é pentagonal, quando tem pot base no^' ^ ^^®sta
sâoAA'
relativé
aschamada
; façamos realptura.
ousaEntretanto,
r o bloco soestas
bre a ^de-
ce
um pentagono (figs. 49c e 49/), etc..
Entre os prismas quadrangulares devemos mencionar ® de m i' tomemos
oclar esta face,
os nomes dascomo base
très do bloco, e
dimensôes. , ,
paralelepîpedo. E' assim chamado o prisma quadrangular cuj prisma, é bastante enunciar ig+ras
bases sào paralelogramos.
0 paralelepîpedo pode ser reto ou oblîquo, como qualqu®'^ Se refirn^ da base superior, e de modo que ostas „
prisiv.- ^ PontoR nâo situados na mesma face. ^ > ririsma
prisma.
Quando as bases de um paralelepîpedo reto sâo rctângul®®* («S-49b) Entretanto, tratando-se de um pnsma
temos 0 chamado paralelepipcdo retungulo ou bloco rctaO' Q,, dizer; prisma este
gular. (*)
iopiQ, Q arestas de um bloco retângular sa g t
D- C* ^ sôlido geométrico 0^®. (*)
P imario; todas as suas faces sâo iguais e sao q
A / /
B '
rfa. (figs. 51a, 515, 51c) é cm
SanosPoligono
lados do pqualquer;
oligono, e quas
e têoutras
m uni vsao
erticecoinum,
comum, V.
D

f j

A
é

/
Fig. 50a
Fig. 506

A fig. 50a représenta um paralelepîpedo reto: a tig. 50b rept®'


senta um paralelepîpedo oblîquo.
A fig. 50a tanto pode representar um paralelepîpedo reto
um bloco retangular. Se a baseABCD é um paralelogramo»
Fig.
""S' rque
naçâobo
l coretangua
l r,muS?ma?s°sm
i nk!?^amencanos,adotamosa
retângulo. simples e expressiva do que paralelep^^ ti^J^4ag de apresentar asfigura
de aula deve exi madeira
tiî este sôIi ou cartoUnft
do em maQ
e^fado aos alunos.
61
60 Elemenios de Matemàtica Figuras Geoméfricas

A base de uma pirâmide é o polîgono qualquer ABCD 0 lado AD, do retângulo, é a altura do cïlindro; os cfrculos
(fig. 51b); as jaces sâo os triângulos VAB, VBC, VCD è VDA, gerados, respectivamente, polos lados AB e DC do retângulo,
sâo as hases do cilindro.
cujas bases sâo os lados do poUgono ABCD; as arestas laierais • . 0 cone de revoluçâo é o sôlido geoméirico qerado par um
sâo as arestas que concorrem no mesino ponto V; o vértice da pi'
râmide é o ponto V; a altura é o segmento VO perpendicular ao i^ângulo retângulo, ABC (fig. 54) que gira em tomo de um dos
piano da base, e traçado pelo vértice V. cûfeios, AC, suposto imovel.
Uma pirâmide pode ser triangular, quadrangular, pontagonal, 0 cateto AC, do triângulo retângulo, é a altura do cone;
0 circule gerado pelo outre cateto, AB, do mesmo triângulo, é
etc., de acordo com o polîgono que llie serve ^ oase do cone.
de base.
A esfera é um sôlido geométrico, cuja forma é per demais
Entre os principals corpos redondos podemos ^OQhecida.
mencionar o cïlindro de revoluçâo, o cone de revo'
luçào e a e^era.

A^- B

FIg. 52 FIg. 53 Flg. 54

Suponhamos que um retângulo e um triângulo retângul®


estao presos em um haste, de modo que possam girar com &
maior rapides possivel em torno desta mesma haste, (fig. 52) S®
estes dois polîgonog forem feitos de madeira ou de um papelâo
resisteute, e pintados com uma cor bastante viva, e se os fiser-
teremos
ver dois sôhdos geométncos bastante conheci a ilusâo
dos: o cUi de
ndro de
revoluçâo ou, simplesmente, dUndro, e o coL de revoIu«a«
ou, simplesmente, o co?ie. .

um g^ométrico gerado por


ladoé, AD, «Iposto Znovï ® '
Operaçôes Fundamentals 63

aritmética prâtica Mecïir ou avaliar uma grandeza é compara-la com outra da


esma espécie, porem conhecida, definida ou determinada. Medir,
Por exemple, o comprimento de uma fita, significa verificar
j yezes outro comprimento pode ser aplicado ao longe
0 comprimento desta fita. z-Vdmitamos que este outro compri-
ento esta contido scte vezes no comprimento da fita. A este
^ tado dà-se o nome de numéro.
Capîtulo III
Portante, numéro é o resultado da avaliaçao de uma
ou» entâo, c a rclaçao que existe entre uma gran-
Operaçôes Fundamentais
te *^^0
^ ^^^Iquer c outra da
cïe comparaçao. mesmadeespccie,
(Dejiniçâo Newton)tomada como
qy ë'"î^ndeza definida, determinada, conhecida, por meio da
1 unidadc, m-imcro. Vàrias p®"» ^cde outra grandeza da mesma espécie, chama-se um-
as w, Wanjas, os comprime,itos das linhas, term* ^i'tanto, unidade e a grandeza perfeitamente de-
rin= f 1 das ruas, as alturas das terres, as projundidades dos por ineio da quai se avalia ou se mede outra
de amw! t^o'POs, as temperalf^ oza da inesma espécie,
on hS t I as intensidades das correntes elétricas ® arbitrdria ou determinada. E' arbitrâna,
coisafonr" ®'ilas de aula, eis aî muitaa
udhf do r comparar entre si, isto é, verificar se um» S^^a, nn que se quer medir é continua; é determi
raa é ma r™® T'® que outra; se um» i ®Uponham^"^ a grandeza que se quer medir é descontinua.
™ mo^ot d^ "ï".® se ura corpo pesa ^Pipôe- niedir uma pilha de livros; a unida
^ivro. Entretanto, para medir o comprimento
do Que ontrn''"t d mais ou menos compO
qL M offlnt'd f a esta possibilidade, direffl»® Vara o' ^ pode ser qualquer; uma fita, um corde ,
TtemXitrLf
as comprimenios,
temperaturas, etc., as
sâoalturas, os volutn^'
grandezas. f*)' ! A avap ^ decimetre, o centimetre, etc
A noçao de grandeza é intuitiva, nâo se define. ^*^6. jvr'^v6 uma
ir, porgrandeza
exemple,desconti
nuadenao oferece difi-
cuid
uma pilha livros, significa
dois grupos: çran- onp
formam esta pilha.
X
Contar é uma operaçâo
mwacâo

d^ ^'tica
de pri moires
résulta anosnoçâo
a primeira da escola primAria,
do numéro. e a
A grau
Grandeza grandezas continuas- . A ]\f . ^ ua avaliaçao das grandezas continuas.
^Ue'"^^îdi
® ^fcaciência
é a ciênci
a que
temtem
porpor
jinijindeterminar
i detenninar a
as re-

=;£3;irï='=-~ -»ï que


dîyere/iies grandezas, de mo o q
42 "^nias por intermêdio das outras.
s e

Um inteiros ou naturais. a
ediçâo^, 1913*,Algebra Elementar, Manuals Hoepli, Milâo, 1^*' ' retilineo, se verifica que el . ou
oito vezes. Oito é um ndmcro mteiro
6 5
64 Elementos de Matemàiica Operaçôes Fundameniais

Portante, nûmero inteiro ou natural ê o nûmero que rcsulla


da avaliaçâo de uma grandeza que conicm a unidade, exaiamente -> 00

uma ou mais vezes.


Sobre uma rota XY, tomemos um ponte fixo, 0 (zero) e à
Pode acontecer que a grandeza que se qucr raedir nâo con- direita (por convençâo) do ponto 0 (zero) marquemos uma série
tenha a unidade, exatamente, uma ou mais vezes. Resultarâ entâo de segmentos iguais. 0 primeiro segmento serâ a representaçâo
da avaliaçâo desta grandeza uma outra espécie de nûmero, grâfica do nûmero um^ este segmento e o seguinte representarâo
estudaremos mais tarde. 0 nûmero dois; os dois prîraciros segmentos e o seguinte represen-
0 nûmero pode ser concrète ou abstrato. E' concreto l^arâo 0 nûmero très; e assim por diante. Donde se conclue, mais
quando se menciona o nome da unidade, por exemple, oito livros. uiïia vez, que a série dos nûmeros inteiros é ilimitada em sentido
E abstrato quando nâo se menciona o nome da unidade, crescente, e tem para limite inferior o nûmero zero.
exemple: oito. (*) ■A. figura acima représenta a série dos nûmeros inte^iros
Os nûmeros coucretos sao quantîdades. For exemP^®' oji naturals.de
AoP.conjuntb
Crantz, destes
o nossonûmeros
campo charaaremos, natarde,
frase
8 livros, 5 flores, 7 métros, etc., sâo quantidades. ®legante numérico. Mais
Formaçao dos nûmeros e sua reprcsentaçao grâfic®* campo serâ ampliado de acordo corn os problemas que a
O pnmeiro nûmero inteiro résulta da avaliaçâo de uma grandeza ^temdtica nos aprcsentar.
igual à unidade adotada. Chama-se unidade ou um. 0 numéro Obaervaçâo. Na figura acima'O sfmbolo co que se lê tnfimto,
mteiro se^înte résulta da avaliaçâo de uma grandeza que coU' ^ que a série dos nûmeros naturais é injinita isto é. por muito grande que
tem a unidade, uma vez e mais uma. Chama-se dois. 0 nûmero nûmero n^tuTa^ podemos'juntar-lhe.sempre ,uma [umdade.
^udo assim mais um nûmero natural.
mteiro seçiinte résulta da avaliaçâo de uma grandeza que coo- V 44. Numcraçâo falada ou noracnclatura dos nûmeros.
tem a unidade, duas vezes e mais uma. Chama-se très. 0 nûmero
inteiro se^nte résulta da avaliaçâo de uma grandeza que con- Jm
i oascqaudeaa
nûs
ére
m i rodousmnû
e nmeerosquéem
om ilota
i ddsiatni.g(u§sis4
e3d
)e todos os outrçs ?
tem a unidade, très vezes e mais uma. Chama-se quatro. Donde
com foram
nomes completamente
inventadas, distintos
por exemple, as para
' r j nûmeros um, dois, très, quatro, hâ uma iQ'
a^série dos nûmeros natural® Jera imnossivel E mesmo que este impossn el fosse conse-
S^ido nârTiî . dp fPter esta série formidavel
A umdade ou o nûmero um pode ser representada por dp 1 haveria memûria capaz de reier e dictîn+o a
«yalavras. Entretanto, conseguiu-se dar um ^
graficamente, por um segmento retiUneo. Um» ral 'ûmero,
^Çuo faladamediante o artificio conheeido pelo nome
aenta? fl segmento retilîaeo que dcve repre^
dpvpr^ ^idade
deverâ ser ou o numéro
representado por doium, claro é que
s segmentos iguaio nûmero
s ao' primeirol o ^^®ttia-se numcraçâo nû-
por quatro segmentos iguais ao primcir«0
o, e0assi
nûmero
m por diaçuatro
nte. ee Os nomei^s1:^:J^sef^^
tnero^^' ^ wiodo aimiTiles e regular de deno^ ^

denadi^po^ ® af'sfrafos, embora


tor. (Aritmética, primeira 'nnrfo n matemdtico J. Rey ^ hno^^?we
Jormado,
ele ocupadè ideiiedosnûmrosnatums
na sér a da orâem d^ Q^^ ffiuclides Roxo)
com o mcsmo auto^TritmétS i "T' E. " „d-
meio concreto é uma qu^tiSe Ûtjry,„
""ûwos"natural
4)s selementos da numeraçao
é ilimitada, Entretanto, para dar _umnome
66 Elementos de Matemàtica 67
Operaçôes Fundamentals

disMnto a cada nUmero, e de acordo com a definiçâo da nume- inventados. A segunda coluna contem os nomes das dezenas
raçâo falada, foram neeessârios, apenas, très elemenios: ou unidades de segunda ordem. Estes nomes sâo derivados dos
^ a) inventaram-se as palavras um, dois très, qualro, cinco, uomes das unidades simples, aos quais se juntou o sufîxo enta.
sets, sete, cita, nove, dez, cem e mil; ^xcetua-se a palavra dez que é primitiva, isto é, inventada. A
&) inventaram-se duas terminaçôes: enta e Ihâo; ^Grcei
^rceiraraordem.
colunaEstes
contem os nomes
nomes foram das centenaspelos
constituidos ou unidadesdas
nomes de
c) estabeleceu-se a seguinte convençâo: dez unidades de umo-
mesma ordemjormam uma unidade de ordem imediatamenie superior. Uûidades de primeira ordem, ligados à palavra centos. A palavra
46. ^ Prîncîpîo fundamental da numeraçao falada. A centena ou cento é palavra primitiva.
, 0 quadro acima contem vinte e sete palavras que, combina
convençâo a que nos referimos no parâgrafo anterior é denomi-
nada pnndpîo jundamental da numeraçao jalada. is convenientemente, permitem denominar novecentos e no-
JJe acordo com este princîpio, drz coisas quaisquer supostas i^0taobjetos,
e noveque
nùmeros.
contemE'oitocentos
claro que,objetos
para designar
mais uma col
cincoenta eemais
çâo
aa mesma espécie, e que chamaremos de unidades simples, for-
mam uma nova espécie de unidade que se denomina dezena; ^ > nâo é necessârio inventar uma palavra nova; é bastante
oitocentos e cincoenta e sete.
por sua vez dez dezenas formam uma nova espécie de unidade As unidades simples, as dezenas e as centenas constituem a
^ae^uni
enomina centena;
dade que dezncentenas
se denomi formam
a unidade.de milhar;uma
e assinova
m porespécie
diante- ^^Ueira classe ou classe das unidades simples.
47. Unidades simples, dezenas e centenas. dez e*^^®®'•vaçao. Em lugar de dez e um, dez e dois, d^ e ^ ®
detà^nas
dizemos
aulasonze, doze,
de latim treze,de
, a razSo quat
serorze e qui
destas nze.andades.
irregul Os estudantes apren-
1." QUADRO
Unidades, dezenas e centenas de milhar.
1.® CLASSE OU CLASSE DAS UNIDADES STXfPr.E-s
CENTENAS
2.0 QUADRO
DEZENAS UNIDADES SIMPLES
OU UNIDADES
DE 3.' ORDEM
ou UNIDADES
OU UNIDADES 2.» CLASSE OU CLASSE DAS UNIDADES DE MILHAR
DE 2.» ORDEM DE 1." ORDEM
UNIDADES DE MILHAR
M I L H A R dezenas de milhar OU UNIDADES
c e m
dez u m
i?r J^^ÏOADBS ou UNIDADES
DE 4.® ORDEM
duzentos vinte OHDEM DE 5." ORDEM
dois
trezentos trinta très um mil
quatrocentos quarenta mil dez mil
quatro dois mil
quinhentos
seiscentos
cincoenta cinco ientog mil vinte mil
très mil
sessenta seis mil trinta mil
setecentos quatro mil
oitocentos
setenta sete qu,ï™<=entos mil quarenta mil cinco mil
novecentos
oitenta oito ^^U'nhentos mil cincoenta mil seis mil
noventa
n o v e seto sessenta mil sete mil
setenta mil oito mil
des simplesumaaaes
ou^inidades '^^^centos
entos mimill oitentamil
de pnmeiraLordem.
nomes Estesdas unida- nove mil
nomes foram noventa mil
68 Eîemenios de Matemdtica 69
Operaçoes Fundamentals

De acordo com o princîpio fundamental da niimeraçâo fa- De acordo com o princîpio fundamental da numeraçâo fa-
lada, dez cenienas formam uma unidade de milhar ou imidaàe lûda, dez cenienas de milhar formam uma unidade de milhâo ou
de quarto, ordem; dez utiidades de milhar formam uma dczena de unidade de sétima ordem; dez unidades de milhâo formam uma
milhar ou unidade de guinia ordein; dez cenienas de milhar for* dezena de milhâo ou unidade de oiiava ordem; dez dezenas de mi
mam uma centena de milhar ou unidade de sexia ordem. lhâo formam uma centena de milhâo ou unidade de nona ordem.
A primeira coluna, à direita (2.° quadro) contem os nomes A primeira coluna, à direita (3.® quadro) contem os nomes
das unidades de milhar ou unidades de quarta ordem. A segunda das unidades de milhâo ou unidades de sétima ordem. A segunda
coluna contem os nomes das dezenas de milhar ou unidades de coluna contem os nomes das dezenas de milhâo ou unidades de
quinta ordem. A terceira coluna contem os nomes das centenas citava ordem. A terceira coluna contem os nomes das centenas
de milhar ou unidades de sexta ordem. do milhâo ou unidades de nona ordem.
As unidades, dezenas e centenas de milhar constituem ^
segunda classe ou classe das unidades de milliar. As unidades, dezenas e centenas de milhâo constituem a
terceira classe ou classe das unidades de milhâo.
•j j ïiomes
unidades das unidades de
correspondentes dasegunda
primeira cl
asse sâo
classe, os nomes
ligados com adas Os nomes das unidades de terceira classe sâo os nomes das
lavra mil, que é primitiva ou inventada. E, reunindo convenien- unidades correspondentes da primeira classe, ligados com a pa-
^mente '^vra milhâo. Esta palavra foi constituida pela palavra mzZ,
do 1.®, as vinte e sete
podemos palavrasnovecentos
denominar do 2.° quadro com as evinnove
e noventa te e set^
'^^uida corn o suflxo 1/mo. E, reunindo convenientemente as
novecentos e noventa e nove nUmeros diferentes. te e sete palavras do terceiro quadro, com as e sete do
49, Unidades, dezenas e centenas de milhao. segundo e com as vinte e sete do pr.meiro, podemos dejminar
®°vecentos e noventa e nove milhSes, novecentos e noventa e
3.® QUADRO ma, novecentos e noventa e nove numéros diferentes.
50.As classes de unidades.As classes de «^ad^ que
3. CL.\SSB Ctr CLASSE DAS UNIDADES DE MILHÂO 'Weberam até o présenté, denominaçBes especiais, sao onze, a
CENTENAS DE MILHÂO
OU UNIDADES
DEZENAS DE MILHÂO UNIDADES DE MIDSA 1. Classe das unidades
OU UNIDADES
DE 9.* ORDEM OU UNIDADES 2.
DE 8." ORDEM DE 7." ORDEM milhâo.
3.
bilhâo,
cem milhôes 4.
dez milhôes um milhâô trilhâo.
duzentos milhôes 5 .
vinte milhôes dois milhôes quatrilhâo.
trezentos milhôes 6.
trinta milhôes très milhôes quintilhâo.
7 .
quatrocentos milhôes quarenta milhôes sextilhâo.
quinhentos milhôes quatro milhôes 8.
cincoenta milhôes cinco milhôes 9.
septilhâo.
seiscentos milhôes eessenta milhôes octilhâo.
seis milhôes 10.
setecentos milhôes setenta milhôes sete milhôes U .
nonilhâo. (*)
oitocentos milhôes oitenta milhôes oito milhôes
novecentos milhôes
noventa milhôes nove milhôes PorAsca
l ssesqueseseguem,e.n»oU
i mta
l do,aSoreceberam,
necessfirio, denominaçôes especws-
7 0 71
Elemenfos de Matemàiica OperaçÔes Fundamentals

Ja vimos de que modo se denominaram as unidades das très obrigaçâo de entender o nûmero trezentos e sessenta e cinco.
primeiras classes. Facil é, portante, denominar as unidades das bogo, a numeraçao falada tera este primeiro defeito: nâo é uni
oito classes seguintes. versal. Mas este defeito é inevitavel.
Cada classe é constituida, invariavelmente, por très ordens . 0 segundo defeito da numeraçao falada é tornar quasi impos-
de unidades, a saber: unidades, dezenas e centenas. siveis as operaçôes sobre os numéros, que precisariam ser feitas
^entalmente.
51. As ordens de unidades. Desde que as classes em Para evitar estes dois inconvenientes convencionou-se re-
use sâo onze, e que cada classe contem très ordens de unidades,
conclue-se que existem irinia e très ordens de unidades. As uni Pj
'Gsentar todos os numéros por meio de sinais grdjicos chamados
^mrismoa
dades de primeira ordem sâo as unidades simples; as unidades de Aigarismos sâo sinais grâficos por meio dos quais se
nona^ ordem sâo as centenas de milhâo; as unidades de trigésima
terceira ordem^ sâo as centenas de nonilhâo. Quais serâo as uni" ^«Presentam todos os numéros. UsOsaigarismos
aigarismos sau
sâo iiuvc.
nove:
3, 4,- 5, 6, 7, 8 e 9 Estes aigarismos sâo chamados arâbicos,
dades de décima quarta ordemi Constituindo cada très ordens
uma classe, as doze primeiras ordens constituem as quatro pi"^' P°f9ue se admite que foram inventados pelos arabes. Veremos
valante (§54) que foi necessârio inventar mais um algansmo.
mezras classes, as très ordens seguintes constituem a quinte
classe, isto é, a classe das unidades de trilhâo. Portanto> as uni Numeraçao escrita ou escritura dos numéros.
dades de décima quarta ordem sâo as dezenas de trilhSo. , ®utaram-se novo aigarismos porque, em uma ordem qualquer,
52. Base de um sistema de numeraçao. De acordo co® . ' ^0 mâximo, nove unidades, visto ser dez a base do nosso
o pnncîpio fundamental da numeraçao falada, dez unidades d^ ror?^ de numeraçao. Entretanto, se a série dos numéros intei-
uma ordem quàlquer jormam uma unidade de ordem imediatamente alLr- como representâ-los todos, apenas, ^om nove
mpenor. Ao nûmero dez dâ-se o nome de base da numeraçao reln^os? Estabelecendo a seguinte convençao^ a quai chama-
lalada, ou melhor base do sistema de numeraçao que expusenios ■ P'*incipio fundamental da numeraçao eserita. um
nos paragrafos anteriores. escrito à esquerda de outro vale dez vezes mais do que
Portante, base de um sistema de numeraçao é o nûmero de » nûmero ,uatro
unidades de uma ordem qualquer, necessârio para formar urnd
umd^e da ordem imediatamente superior. 4 ZnZTZi Z nûLro
® unidades a saber* é
trèsoonsti tuisidmoplepor
unidades s, setsqnat™
dezenas,
A
dosbumanidade adotou
dez dedos das nossas a base
mâos. dez apor
Entretanto, baseinfluência
do sistema e S uni^des de-milhar. Entâo reP-en—
6 à pelo algarismo 3, as sm
'''''' etc.. Donde se con-
do e do 3, as sete centenas pelo algansmo 7 â esq e da
f L^r.A^ infmidade de sistemas de numeraçao, conforme do 7' ® «3 qualro unidades de milhar pelo
.jîofo
sistema^decimal,
^ sistema
isto é, deuniversalmente
base igual a dez. adotado é o ««^4 o nûmero quatre mil T eguinte
'«anl'®P'-«entado de um modo simples e universal, da seguinte
^studareraos
Os dez primeimai
rossmitarde
merosoutros sistemas dedig
sâo chamados numeraçao.
itos. ^\iî!?:^763.
comissîïo de(*)
Metrologia do Ministéno do Trabalho, In
da terra nsl nûmeraçâo falada. Todos os povos fcio.

ros nâo ^ Portante, nés, os brasilei-


Ind
and ssïïtt
Hty.fivfie,de
escnentender
to em mglêso, Tnûmero
ambem osthrée
inglesehundred
s nâo têm pontoS.0empregadcsouiu»nû.ero,paraseparar
Ifr. . 2, A parte decimal. ^„n<ir/ida em classes de très
da direitainteira
para ados
esqundraeros
erda; a sepdeve
araçâf»ser
serâP , exclusivamen-

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