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Cidade
2020
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2020
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Bauru
2023
JANAINA CRISTINA PRETO
Bauru
2023
APRESENTAÇÃO
O Brasil, até 2025, deverá passar do oitavo para o quarto lugar no ranking
mundial de pessoas maiores de 18 anos com diabetes. O número de brasileiros,
nessa faixa etária, que vivem com a doença chegarão a 17,6 milhões – quase 2,5
vezes mais que os atuais 7,3 milhões de adultos. O aumento significa cerca de 650
mil novos casos por ano, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF),
entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde. Segundo relatórios do
Hiperdia extraídos do Datasus, o município de Petrolina contém cadastrados do
período de janeiro de 1999 a outubro de 2012, 837 pessoas cadastradas com DM,
sendo 199 do tipo I e 638 do tipo II, prevalecendo mulheres acometidas. De janeiro a
outubro de 2012, foram cadastrados mais 86 novos casos de diabetes no programa
Hiperdia.
Para controle da doença, a promoção e a prevenção à saúde, há a
necessidade de uma atuação direta com a coletividade, visando o autocuidado,
principalmente através da educação em diabetes que, apesar de amplamente
recomendada, ainda é incipiente na América Latina (GAGLIARDINO,2002).
Cerca de 50% da população com diabetes não sabe que são portadores da
doença, algumas vezes permanecendo não diagnosticados até que se manifestem
sinais de complicações (BRASIL, 2006). De acordo com Brasileiro Filho (2000), a
detecção e instrução terapêutica precoce reduzem a morbidade e a mortalidade,
inclusive com repercussões positivas na redução dos custos com a doença.
Para qualificar o cuidado ao paciente diabético, há necessidade de buscar
estratégias efetivas mediante uma abordagem integral, envolvendo os elementos
fisiopatológicos, psicossociais, educacionais e de reorganização da atenção à
saúde.
As estratégias educacionais devem atender os aspectos emocionais e sociais,
isto é, o sistema de valores e crenças que orientam as atitudes e ações dessas
pessoas e suas famílias (fonte de apoio emocional) em relação à própria saúde. O
processo educativo deve resgatar as experiências e os conhecimentos que o
diabético já possui, colaborando na construção de seu próprio conhecimento, aliado
aos realizadores do projeto.
PÚBLICO ALVO
Específicos:
Discutir a temática junto aos pacientes da UBS;
Esclarecer, aos envolvidos, sobre a doença, sinais, sintomas e tratamento;
Proporcionar troca de experiências entre os participantes do grupo,
contribuindo no tratamento da doença, na prevenção de agravos e na promoção da
saúde;
Perceber a importância do apoio familiar no tratamento e controle do diabetes,
como também no suporte emocional;
Orientar sobre a socialização dos direitos sociais, particularmente o direito à
saúde, implicando a disponibilização pelo SUS da insulina, seringas, fitas para
controle da glicemia e agulhas adequadas;
Compreender os limites no atendimento ao usuário por parte da rede de
serviços públicos do município.
METAS A ATINGIR
•. Avaliar o conhecimento dos estudantes das instituições de ensino selecionadas a
respeito da diabetes mellitus;
•. Promover maior esclarecimento acerca da doença na comunidade a fim de
diminuir sua incidência nas microáreas envolvidas no projeto
•. Minimizar os riscos das complicações relacionadas á enfermidade, através do
esclarecimento da doença e formas de tratamento;
•. Relatar as maiores dificuldades encontradas pelos pacientes diabéticos na adesão
ao tratamento e as limitações do serviço de saúde que acabam por dificultar o
auxílio aos mesmos.
•. Auxiliar na elaboração de propostas que possam diminuir as limitações do serviço
em relação aos portadores dessa síndrome metabólica.
•. Promover uma maior interação entre cuidadores e pacientes.
METODOLOGIA
RECURSOS HUMANOS
Profissionais da educação,
Estagiários, auxiliares e voluntários.
CRONOGRAMA
AVALIAÇÃO
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido.17 eds. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987
FREITAS, Elizabete Viana de., et al. Tratado de geriatria e gerontologia. 2ª edição – Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.