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Radioescuta – Como escolher o


melhor receptor radio escuta
Home / Radioescuta – Como escolher o melhor receptor radio escuta

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! 21 de junho de 2016

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CONTEST – REVOLUÇÃO
receptor * radio escuta
%

CONSTITUCIONALISTA
DE 1932
* Radioescuta ou Radio Escuta? O Termo correto é

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Página 1 de 33
Radioescuta assim como Radioamador 8 de junho de 2017

% CONCURSO CW QRS10 –
. LABRE SP Dias 15 e 16 de
Julho Edição 2017
2 de junho de 2017

% Kenwood TS-2000 sem


transmissão – Reparo
efetuado pela CBS
Radiocom
28 de maio de 2017

% Radio ICOM IC-7100 –


Nova modificação do
ALC pela CBS Radiocom
12 de maio de 2017

% LABRE-SP Fecha Nova


Parceria para Obtenção
de Benefícios Para os
O clássico Sony ICF-2010 apesar de não mais fabricado, continua uma Associados
referência em matéria de receptores portáteis 10 de maio de 2017

% Yaesu FT-920 com


INTRODUÇÃO
display piscando? A CBS
Radiocom tem a solução
Selecionar um rádio de ondas curtas pode ser difícil, 7 de maio de 2017
especialmente se você nunca comprou um antes. Existem
% ARISS anuncia que o
muitas opções, com preços variando de aproximadamente R$
rádio pacote e o APRS da
100,00 até alguns milhares de reais. As especificações são
Estação Espacial
normalmente desafiadores; o que pode significar por
Internacional estão de
exemplo a frases similares a “4kHz @ -6 db” ou “entrada de
volta em 145.825 MHz
50 Ohms desbalanceada” ?
FM
2 de maio de 2017
Aqui, abrangeremos os diferentes tipos de rádio de ondas
% Participe do maior
curtas, como funcionam, e o significado e importância das
Conteste de VHF da
diversas características e especificações. Também, sempre
América Latina 2017 5 a
que possível e aplicável, farei a equivalência entre os termos
7 de maio
técnicos e jargões especificados pelos fabricante nos manuais
2 de maio de 2017
– que normalmente são escritos em inglês – para o
português. Desta forma, além de compreendermos a tarefa
% Yaesu FT-897 travando
da escolha de um rádio, poderemos consultar as quando liga? O Alex da
especificações originais em inglês, mesmo sem o domínio CBS Radiocom tem a
solução

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deste idioma. 1 de maio de 2017

% Fotos Feirinha Encontro


Algumas vezes também, veremos rádios sendo referidos Radioamadores São
como receptores de comunicações. Este termo geralmente se Bernardo do Campo de
refere aos mais avançados receptores capazes de receber 30/04/2017
vários tipos de sinais ( AM, CW, SSB, RTTY e outros ) sob 1 de maio de 2017

condições de escuta muito difíceis. Outro termo que % Diploma Incentivador do


encontraremos com freqüência é receptor portátil. Como o Radioamadorismo X
nome indica, este é um radio que pode ser facilmente Desafios Radioamador
carregado e operado através de pilhas. A distinção entre Classe C em
estes dois tipos de receptores se tornou obscura nos anos Apartamento
recentes. Muitos receptores portáteis agora oferecem 28 de abril de 2017
desempenho e características formalmente disponíveis
% RibRadio Cabos e
apenas em modelos de comunicações, enquanto outros
Interfaces do Amigo
dispositivos de comunicações são leves e compactos o
Nilson PU2PYF com
suficiente para serem operados a partir de baterias tais quais
novos números de
encontradas em automóveis.
telefones
25 de abril de 2017
PRINCÍPIOS BÁSICOS
% 18 de abril – Dia Mundial
do Radioamadorismo
Realmente ajuda conhecer um pouco como um típico radio de
(World Amateur Radio
ondas curtas funciona. Isto torna mais fácil entender a
Day, WARD)
importância das diversas especificações do receptor e a
17 de abril de 2017
determinar quais características são mais importantes.
% LABRE/AMSAT-BR
promoverá a 1ª Oficina
Todos os receptores atuais são denominados super-
sobre Satélites
heteródinos. Isto significa que a freqüência recebida ( tal
Radioamadores
como 11925 kHz ) é modificada para outra freqüência fixa (
16 de abril de 2017
tais como 455 kHz ou 10.7 Mhz ) antes do sinal do radio ser
transformado em áudio que possamos ouvir. Algumas vezes
% LOTW Logbook Mundial
o sinal de radio recebido é convertido a duas ou até três da ARRL CallSign – O que
diferentes freqüências fixas; isto é conhecido como dupla ou é, como usar e manual.
14 de abril de 2017
tripla conversão. A técnica super-heteródino é usada porque
algumas funções, como a amplificação do sinal recebido, são % Em Comemoração ao
mais fáceis e eficientemente alcançadas em uma única 84º aniversário do nosso
freqüência do que através de um espectro largo de Amigo Radioamador
freqüências. Junior Torres de Castro –
PY2BJO
7 de abril de 2017
A figura 1 mostra o diagrama de blocos de um receptor
super-heteródino adequado para recepção de AM, SSB ou % Atualização dos

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CW. Distribuidores
Autorizados Icom para o
Mercado Brasileiro
6 de abril de 2017

% CRABS – Clube de
Radioamadores da
Baixada Santista inicia
curso de CW Presencial
4 de abril de 2017

% Encontro
Radioamadores
Pacaembu – SP em
03/04/2017
4 de abril de 2017

Figura 1. % LABRE GDE –


Comunicado sobre
Os sinais de rádio captados na antena produzem correntes operação WSJT em 40
elétricas muito fracas na própria antena. Estas correntes metros Modos Digitais
fracas são amplificadas na seção de amplificação de Rádio 7076kHz
Freqüência (RF). O sinal amplificado é então aplicado ao 1 de abril de 2017

estágio de mistura. Note que o sinal vindo da seção de % Chegamos a quase 1.900
oscilação local também é aplicado ao misturador. Como o seu visitas por dia no site em
nome implica, o misturador combina os sinais vindos do 28/03/2017
oscilador local e do amplificador de RF para produzir um sinal 30 de março de 2017
novo, de freqüência fixa tal qual 455 kHz. Esta é conhecida
% Encontro De
como a Freqüência Intermediaria (FI). Independente da real
Radioamadores E Faixa
freqüência que o radio possa estar sintonizado ( por
Do Cidadão De Assis e
exemplo, 11925 kHz ), a freqüência intermediaria permanece
Região.
constante. 29 de março de 2017

% LABRE-SP fecha
O circuito misturador é normalmente seguido por um
parcerias com Empresas
amplificador de freqüência intermediaria. Este estagio
para oferecer benefícios
amplifica a FI e a alimenta ao detector. O detector é a seção
aos Associados
do receptor que converte a freqüência intermediaria em
17 de março de 2017
áudio compreensível. Se o sinal é CW ou SSB, um oscilador
de batimento de freqüência prove uma portadora substituta
para tornar o sinal inteligível. Finalmente, o estagio de Facebook
amplificação de áudio amplifica o áudio do detector de forma
que possamos ouvi-lo através de auto falantes ou fones de

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ouvido.
Propagação Aberta
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Se for usado conversão dupla ou tripla, os diferentes estágios
de mistura e amplificação de FI são normalmente
encadeados entre si.
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COBERTURA DE FREQÜÊNCIA
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A maioria dos radio de ondas curtas são definidos como “all


band” ( todas as bandas ) ou “general coverage” ( cobertura
geral ), significando que cobrem pelo menos a partir de 540
kHz até 30 MHz ou superior. Muitos rádios de OC também Leitores desde
incluem cobertura abaixo a partir de 150 kHz, e alguns 30/10/16
também incluem a banda de difusão comercial FM. Os rádios
ditos “todas as bandas” cobrem o intervalo de 540 kHz a 30
MHz sem nenhuma lacuna ou omissão de freqüências.

Nos anos anteriores, muitos radio de ondas curtas


sintonizavam apenas alguns segmentos ou bandas,
usualmente em porções de 500 kHz de largura. Como
exemplo, um receptor poderia sintonizar a faixa de 40
metros de 7000 a 7500 kHz ou 6900 a 7400 kHz, enquanto
em 31 metros, poderia sintonizar de 9500 a 10000 kHz.
Hoje em dia, quase todos os radio possuem cobertura
continua. As exceções são alguns portáteis com cobertura
apenas das principais bandas de difusão internacional. A não
ser que o fator preço seja um fator muito crucial na sua
decisão de compra, sua melhor opção é sempre por um
receptor de faixa continua. Tal radio irá permitir a experiência
de se ouvir a atividade de radio em todo o espectro e não se
tornará obsoleto se seus interesses aumentarem ou
mudarem.

LEITURA DE FREQÜÊNCIA E SINTONIA

Há alguns anos atrás, localizar uma determinada freqüência


em um rádio de ondas curtas se parecia como atirar no
escuro – algumas vezes com sucesso, mas, freqüentemente
errando o alvo. Nesses dias, mover o botão de sintonia algo
em torno de 3 centímetros, era o suficiente para cobrir 500

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kHz no espectro de freqüência.

Atualmente, o processo é muito mais avançado. Na


realidade, não existem motivos para possuir um radio de
ondas curtas que não indique precisamente qual freqüência
você esta sintonizando. A grande maioria dos receptores
atuais apresentam alguma forma de leitura direta da
freqüência, seja através de LEDs ( diodos emissores de luz ),
mostradores fluorescentes, ou de cristal liquido ( LCD ).
Algumas vezes a freqüência desejada é alcançada através de
se sintonizar até que o mostrador exiba a freqüência
apropriada, enquanto outras vezes a freqüência desejada
pode ser informada diretamente através de um teclado,
similar as teclas de discar do telefone. Alguns rádios
permitem ambos processos de sintonia.

Os modelos de mostrador a LED ou tubos fluorescentes


comumente consomem mais energia que os de cristal liquido
( LCD ), os tornando mais adequados a operação através de
tomadas elétricas ao invés de baterias. Enquanto os modelos
de LCD e LEDs representam um grande avanço em
comparação com os métodos tradicionais analógicos, eles
podem apresentar alguns inconvenientes quando se
comparar alguns receptores.

Muitos rádios modernos utilizam um circuito eletrônico


baseado na tecnologia Phased-Locked-Loop ( PLL ),
significando na prática que a sintonia ocorre em passos os
incrementos ao invés de ser continua, dentro de um
intervalo.. Um rádio de ótima qualidade pode apresentar um
passo de sintonia de 0.1 kHz ( 100 Hz ). Isto significa um
acréscimo ou decréscimo na freqüência de 0.1 kHz enquanto
se manipula o botão de sintonia. Supondo que o rádio esteja
sintonizado exatamente em 9500 kHz, ao se sintonizar para
cima, serão sintonizados 9500.1 , 9500.2 kHz e por assim
adiante. O rádio por sua vez seria incapaz de sintonizar com
exatidão freqüências como 9500.15 ou 9500.22 kHz. Em
termos práticos, isto não é problema, pois mesmo “modos
estreitos” como CW ocupam pelo menos 100 Hz de espectro
de freqüência, logo, não há possibilidade de perder qualquer

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sinal.

Muito receptores de comunicação possuem múltiplas taxas


de sintonia ou velocidades. Isto permite sintonizar
rapidamente uma freqüência usando velocidade rápida, tal
qual taxa de 1 kHz, para depois permitir sintoniza fina do
sinal através de um botão diminuindo a taxa de sintonia, tal
qual 0.1 kHz ou 0.01 kHz. Para uma ótima sintonia, uma
taxa de sintonia de 0.1 kHz ou menor funcionará muito bem.
Entretanto, alguns receptores ( principalmente os menos
caros tais como os portáteis ) apresentam incrementos de
sintonia de 1 kHz ou mesmo 5 kHz ). Tais rádios são
adequados para a escuta de radio difusão, as quais operam
principalmente em freqüências espaçadas em 5 kHz entre si,
mais será de menos serventia para a escuta de
radioamadores ou estações utilitárias e são quase inúteis
para a escuta de modos CW e RTTY.

A única maneira de determinar com precisão os incrementos


de sintonia disponíveis no radio é a consulta do manual do
proprietário ou a literatura do fabricante. Se o mostrador de
freqüência inclui um ponto decimal ( para uma freqüência tal
qual 9500.1 kHz ), podemos supor que apresenta incremento
de sintonia de pelo menos 0.1 kHz. Um ponto interessante
em alguns receptores é que a resolução do mostrador de
freqüência pode ser menor que o incremento de sintonia. Um
receptor por exemplo pode apresentar a resolução do
mostrador de 0.1 kHz, mas possui uma taxa de sintonia
menor de 0.01 kHz disponível. Isto significa que o receptor
pode sintonizar freqüências tais como 9500.11 , 9500.12 e
9500.13 kHz, mas a leitura da freqüência no mostrador
continua indicando 9500.1 kHz. Isto não representa
problema, mas é algo que deve se tomar conhecimento.

Se existe uma característica que é absolutamente necessária


em um radio de Ondas Curtas, é a leitura direta da
freqüência sintonizada. O custo extra mais do que compensa
a diferença em economia de tempo e frustração. Sem a
leitura direta de freqüência, você ira encontrar dificuldades (
se não for impossível ate ) localizar uma freqüência

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especifica mencionada nos catálogos de emissoras ou outras
fontes de publicação . A leitura direta da freqüência torna
simples a sintonia direta tal qual selecionar um canal de
televisão. A importância da leitura direta é tanta que já
existem disponíveis dispositivos externos para acoplamento
nos rádios analógicos, que permite visualiza a freqüência
diretamente de forma digital.

SENSIBILIDADE

O termo sensibilidade é usado para descrever o quanto o


receptor pode responder a um sinal de radio fraco e produzir
áudio suficientemente claro para a escuta. A sensibilidade é
provida pela seção do amplificador de radio freqüência do
receptor. Por sua vez, seletividade é o quanto o receptor
pode rejeitar sinais em freqüências diferentes das quais se
quer ouvir. A seletividade é provida pelas seções de
amplificação de freqüência intermediaria de um receptor, e
será analisada a seguir.

A sensitividade é normalmente definida como o nível de sinal


de entrada ( o sinal entregue da antena ao receptor )
necessário a obtenção de uma saída de “sinal mais ruído
atmosférico” do receptor em algum ponto especifico acima
do ruído interno produzido dentro do próprio receptor. O
ponto normalmente especificado é 10 decibel ( dB ). Decibels
são baseados em cima da resposta do ouvido humano. São
usados para expressar taxas ( relações ) entre dois níveis de
potencia e são logarítmicas . Isto significa que um acréscimo
de 3 db em potencia é igual a se dobrar a potencia, enquanto
um acréscimo de 10 dB é equivalente ao aumento de
potencia de 10 vezes. Uma mudança de um único decibel em
um sinal é o suficiente para se perceber a mudança entre
dois sinais. Os cenas de entrada provenientes da antena são
medidos em microvolts ( µV ), que são equivalentes a um
milionésimo de volt. O menor numero de microvolts
especificado, o mais sensível o receptor é.

Agora que sabemos o que significa decibel e microvolt, o que


significa de qualquer forma a especificação de sensibilidade

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do receptor tal qual “0.5 µV para 10 dB S+N/N” ? Uma boa
interpretação poderá ser “um sinal de meio microvolt
alimentado no receptor pela antena produzira uma saída de
áudio do receptor no qual o sinal de radio, mais o ruído
natural atmosférico, é dez vezes mais forte do que o ruído
interno produzido pelo próprio receptor”.

Para determinar o quanto forte é o ruído interno, pode-se


desconectar todas as antenas do receptor e ouvir o ruído
saindo do alto falante. O ruído interno é produzido pelo
movimento randômico dos elétrons dentro dos componentes
e circuitos integrados do radio.

No caso de se procurar pelo primeiro radio de ondas curtas,


normalmente não se deve preocupar com a classificação de
sensibilidade. Isto porque alguns dos maiores avanços na
tecnologia de recepção envolvem sensibilidade; mesmo
simples, receptores baratos são hoje mais sensíveis do que
alguns receptores de qualidade profissional o eram a trinta
anos atrás. Complementando, a tendência entre as emissoras
internacionais é mover para o uso de transmissores mais
potentes com melhores antenas, o que torna a sensibilidade
menos importante do que trinta anos atrás. Para situações
especiais, tais qual escuta DX ( emissoras distantes ),
existem disponíveis dispositivos amplificadores de sinal
integrados a antenas para melhorar a recepção ( será
discutido adiante ).

Existem três outros pontos que devem ser lembrados a


respeito de taxa de sensibilidade e sua importância :

Pequenas diferenças ( 0.5 µV ou próximo ) em


sensibilidade tem pouco, se tiver, efeito no que você
poderá ou não ouvir;

Em baixas freqüências de ondas curtas ( abaixo de 5000


kHz ), o ruído natural atmosférico pode ser maior do que
muitas estações. A sensibilidade incrementada poderá
significar que você irá ouvir melhor o ruído, e não que
serão ouvidas mais estações !

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Um receptor pode actínias processar um sinal capturado
na antena. Um receptor com sensibilidade mediana
conectado a uma boa antena provavelmente superará um
receptor com boa sensibilidade conectado a uma antena
mediana.

Não é raro para muitos receptores contemporâneos serem


sensíveis demais em algumas situações. Estações de alta
potencia podem causar sobrecarga nos amplificadores de RF
em receptores sensíveis. Este problema comumente ocorre
em bandas internacionais de radio difusão durante as horas
de pico de atividade. Os sintomas de sobrecarga incluem
sinais “fantasmas” aparecendo em freqüências onde não
deveriam estar, áudio distorcido em algumas estações, e
tendo o áudio de uma super estação se sobrepondo as
estações mais fracas. A sobrecarga acontece quando os
sinais da antena são muito fortes para a manipulação do
amplificador de RF, tal como a distorção do som quando se
abre demais o volume de um amplificador de som estéreo.

Uma importante medida de como um receptor pode


manipular bem sinais fortes é o seu “intervalo dinâmico” –
dynamic range. Este é o intervalo entre o nível de ruído
interno e o nível de sinal que a sobrecarga começa a
acontecer. O dynamic range é medido em decibel, e a
maioria dos receptores de comunicação apresentam uma
medida de pelo menos 70 dB. Uma medida superior a 100 dB
é considerada excelente.

Algumas vezes a sobrecarga pode acontecer nas ondas


curtas devido a presença de fortes estações locais de OM.
Para prevenir isto, alguns fabricantes usam filtros passa-altas
( “high-pass” ) nos seus receptores entre a antena e o
amplificador de RF. Estes filtros permitem que as freqüências
acima de 1600 kHz passem sem nenhum efeito mais
reduzem enormemente a intensidade dos sinais abaixo de
1600 kHz. Muitos fabricantes desenham estes filtros para
serem automaticamente acionados quando o receptor é
sintonizado acima de 1600 kHz de forma a não afetar a
recepção quando se escuta abaixo de 1600 kHz.

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Uma técnica usada em diversos receptores de ondas curtas
antigos e por alguns poucos modelos recentes é o uso de
pré-seleção ( “preselection” ). Na pré-seleção, o estagio de
amplificação de RF possui seu próprio controle de sintonia
permitindo ser otimizado para um intervalo estreito de
freqüência ( geralmente 500 kHz ou menos ). O receptor é
menos ainda sensível a freqüências fora desta faixa. Muitos
receptores que usam pré-seleção requerem que
manualmente se sintonize o amplificador de RF para
obtenção de melhores resultados; alguns receptores de
melhor qualidade automaticamente ajustam o pre-
selecionador para se assimilar a sintonia feita pelo receptor.

Os dois métodos atuais mais utilizados para combater a


sobrecarga nos receptores modernos é o uso de atenuador
de RF e controle de ganho de RF. Um atenuador de RF reduz
a sensibilidade do receptor por um valor fixo, tal como 10 ou
20 dB, ou pode permitir que a sensibilidade seja reduzida
continuamente. A sensibilidade reduzida significa que os
sinais fortes serão menos propensos a sobrecarregar a seção
de amplificação de RF, mas também significa que todos os
níveis de sinal – assim como os mais fracos – são também
reduzidos. O controle de ganho de RF permite que se varie
continuamente a amplificação do estagio de RF do mesmo
modo que o controle de volume permite variar a saída de
áudio do receptor. Ambos controles permitem usar apenas a
quantidade de amplificação de RF necessária a ouvir a
estação, reduzindo as chances de sobrecarga.

SELETIVIDADE

Você pode pensar que a sensibilidade é a especificação mais


importante de um radio de ondas curtas. Mas não é –
seletividade é mais importante devido ao congestionamento
das bandas de ondas curtas verificado atualmente. Um
receptor seletivo pode com mais freqüência produzir sinais
mais legíveis em situações que um receptor menos seletivo
não consegue.

Idealmente, a largura de banda de um receptor – bandwidth

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– deve ser igual a exatamente a largura de banda do tipo de
sinal sendo recebido. Entretanto, não é como funciona no
mundo real. Suponha que você sintonize um radio de ondas
curtas em 9500 kHz. Ele responderá a sinais transmitidos em
9500 kHz. Entretanto, também responderá a sinais em
freqüências adjacentes tais como 9498 e 9502 kHz. Também
pode responder a sinais em 9495 e 9505 kHz, e até a outras
em 9490 e 9510 kHz a não ser que a seletividade seja
adequada. Uma importante parte da seletividade de um
receptor é o quanto pode rejeitar bem sinais fortes em
freqüências adjacentes. Um receptor pode ser capaz de
rejeitar um sinal fraco interferindo apenas 2 kHz distante do
sinal desejado mas poderá ser incapaz de rejeitar um sinal
forte 3 kHz afastado da freqüência desejada.

A seletividade é medida em termos de quanto um receptor


pode rejeitas ( ou atenuar ) um sinal interferente localizado
alguns Hz ou kHz distante do intervalo de freqüência
desejado. Este intervalo desejado é conhecido como a
largura de banda ( bandwidth ou bandpass ) de um receptor.
O grau ao qual o sinal é atenuado é expresso em decibel, e o
tamanho da largura de banda do receptor é dado como os
pontos nos quais um sinal interferente é reduzido em 6 dB (
a aproximadamente 1/4 da potencia original ) e por 60 dB (
reduzido a aproximadamente 0.0000001 % de sua
intensidade original ).

Como um exemplo, vamos supor que se queira receber uma


estação em AM em 9500 kHz transmitindo uma máxima
freqüência de áudio de 3 kHz. Isto significa que o sinal em
AM irá realmente ocupar de 9497 a 9503 kHz, ocupando 6
kHz de espaço de freqüência. A largura de banda do receptor
deveria idealmente ser igual a 6 kHz também. Todas as
freqüências abaixo de 9497 kHz e acima de 9503 kHz devem
ser rejeitadas. Suponha que o receptor apresenta uma taxa
de banda de AM sendo “6kHz em -6dB abaixo”. Isto significa
que qualquer sinal localizado fora do intervalo de 9497 a
9503 kHz será reduzido em pelo menos 6 dB. Similarmente,
receptores típico de ótima qualidade apresentam larguras de
banda para outros modos que incluem 250 a 500 Hz para

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CW, 1.8 kHz para RTTY, e 2.4 a 2.9 kHz para SSB. Muitos
receptores, particularmente modelos de comunicações,
possuem ajustes de largura de banda selecionáveis para
diferentes modos de emissão. Tais larguras são classificadas
de pontos de atenuação de -6 dB em propaganda de
receptores e literatura do fabricante.

O que acontece se a potencia dos sinais desejados e


interferentes variam ? Suponha que o sinal AM em 9500 kHz
é muito forte. Neste caso, uma banda de 8, 10 ou até 12 kHz
pode produzir escuta excelente. Agora suponha que também
exista um sinal forte em 9505 kHz. Uma banda mais estreita,
tal como 6 kHz ou menor, seria necessária para permitir
recepção clara de 9500 kHz. Mas e se o sinal em 9505 kHz é
significativamente maior do que o de 9500 kHz, mesmo um
filtro de 3 kHz poderá não ser suficientemente adequado
para permitir boa recepção..

A melhor medida de habilidade do receptor de rejeitar


interferência é o “fator de forma” – shape factor – de sua
banda passante. O fator de banda passante é a relação da
banda medida nos pontos de -6 dB e -60 dB. Neste caso, o
fator de forma é 2:1.

Uma situação ideal seria para a banda passante ter um fator


de forma de 1:1, mas isto não é possível na pratica. Um fator
de forma de 2:1 ou menor é possível e indica excelente
seletividade. de fato, alguns receptores de qualidade
profissional tem por característica banda passantes de fator
de forma de 1.5:1 ou próximo. Infelizmente, nas
propagandas de receptores ou em analise de receptores em
diversas publicações, o fator de forma ou a seletividade em
-60 dB muitas vezes não é mencionada.

A figura 2 mostra a banda a banda passante de um receptor


registrado graficamente para uma seletividade de 3 kHz em 6
dB inferior e 6 kHz em 60 db inferior, apresentando fator de
forma aproximado de 2:1. O eixo horizontal representa a
freqüência, com F0 representando a portadora ( ou centro )
da freqüência do sinal desejado, e o eixo vertical representa

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a quantidade de atenuação em decibels. Pode-se notar que a
atenuação é próxima de zero no ponto central e aumenta em
função do afastamento deste ponto.

A seletividade é normalmente alcançada com circuitos


sintonizados compostos por capacitores e indutores.
Entretanto, tais circuitos tem dificuldade em atingir a
seletividade estreita necessária em muitas situações. Uma
boa forma de aprimorar enormemente o fator de forma da
banda passante de um receptor é usar filtros mecânicos ou
filtros de cristal na seção de amplificação de Freqüência
Intermediaria ( FI ) do receptor. Ambos tipos de filtros são
baseados no efeito piezelétrico – a habilidade de certos
materiais em transformar energia elétrica em energia
mecânica e vice versa. Ambos tipos de filtros podem ser
projetados para passar uma certa faixa de freqüências
centradas em torno da freqüência intermediaria ( geralmente
455 kHz ) enquanto rejeita outras. Alguns fabricantes
oferecem filtros de cristal como acessórios opcionais,
geralmente em larguras de banda adequadas para recepção
de SSB e CW.

Receptores que tem disponíveis diversas larguras de banda


apresentam controles tais como chaves para “largo/estreito”
– wide/narrow – ou controles separados de seleção de
banda. Outros receptores podem ter diferentes larguras de
banda associadas ao modo de emissão selecionado. Desta
forma, ajustando o modo para USB ou LSB poderia se
selecionar uma banda de 2.7 kHz, enquanto ao se ajustar
para AM poderia selecionar a banda passante de 6 kHz. Ter a
seleção de banda passante independente do modo é o
melhor, devido a permitir selecionar a mais apropriada
largura de banda para determinada situação de escuta.

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Figura 2. Um filtro de banda passante irá apresentar
curvas deste tipo

Uma inovação popular na tecnologia de receptores é a


sintonia variável de largura de banda – VBT variable
bandwidth tunning – O VBT permite que a banda passante de
um receptor seja continuamente variável. Por exemplo, em
um receptor típico com seletividade VBT a 6 dB pode ser
ajustada para qualquer valor a partir de 2.7 kHz até algumas
poucas dezenas de Hz. Este pode ser uma característica
muito valiosa na mãos de um experiente radio escuta ou
DXista. Na figura 4 está representado o funcionamento do
VBT no Icom R75, que permite inclusive trabalhar com os
filtros de duas freqüências intermediárias, tornando a
seletividade muito mais apurada para qualquer combinação
de filtros opcionais e originais, assim como para os modos de
emissão.

Outra ferramenta valiosa de seletividade é o “notch filter” –


traduzindo literalmente, filtro de corte de cavidade. A figura 3
representa o funcionamento do “notch filter” automático do
Icom R75, onde podemos observar a curva de seletividade
deste tipo de filtro. Na prática, este tipo de filtro trabalha de
forma oposta ao filtro de banda passante – o notch filter
atenua fortemente qualquer sinal na sua freqüência central.

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A largura de banda de um filtro deste tipo é muito estreita,
geralmente poucas dezenas de Hz ou menor. Um notch filter
é usado para remover uma fatia da banda passante do
receptor onde um sinal interferente repousa. Por exemplo,
uma banda passante de 2.7 kHz poderá ser usado para
receber um sinal SSB. Agora suponha que existe um sinal de
CW, ocupando aproximadamente 200 Hz de espaço, dentro
da largura de banda. O ajuste cuidadoso ou até mesmo
automático deste tipo de filtro irá remover o sinal de CW e
qualquer interferência que este cause. O uso do notch filter
inevitavelmente irá degradar o áudio do sinal que se quer
receber, mas nos casos de interferência pesada este filtro
pode significar a diferença entre entender a recepção e
perder o sinal em QRM ( segundo o código Q, interferência
de emissora adjacente ).

A maioria dos notch filters em receptores mais novos operam


apenas quando o receptor está no modo SSB ou CW. Alguns
antigos receptores a válvula e alguns poucos rádios
modernos permitem o uso deste filtro no modo AM. Isto é
uma pena, devido ao fato deste filtro ser extremamente
valioso durante a recepção de AM. Quando dois sinais AM são
localizados próximos em freqüência, os dois sinais botem ser
“batidos” entre si e produzem um heteródino. Um heteródino
é uma espécie de apito, um áudio agudo que podem tornam
um ou ambos sinais indecifráveis. Um notch filter neste caso
pode eliminar o heteródino e permitir a recepção do sinal
desejado.

Um verdadeiro notch filter opera na seção de FI do receptor,


e algumas vezes é descrito como sendo IF notch filter. Uns
poucos receptores tem o que é conhecido como áudio notch
filter. NA realidade é um controle de som avançado, e
bloqueia a freqüência de áudio do apito heteródino.

Alguns receptores incorporam filtros de áudio para auxiliar na


seletividade e numerosos modelos de filtros de áudio estão
disponíveis como assessórios. Estes filtros são simples
controles de tom capazes de passar um intervalo de
freqüências de áudio enquanto reduzem ou bloqueiam os

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indesejáveis. Estes filtros são mais efetivos para recepção de
CW, pois o caracteres do código Morse são de único tom e
uma largura de banda de menos que 100 Hz é tudo que é
necessário.

Com as bandas de ondas curtas se tornando cada vez mais


congestionadas, as habilidades de seletividade e opções de
um receptor são importantes independente se seus
interesses de escuta são em radio escuta ou DX. Seletividade
é uma área onde você recebe por aquilo que paga;
receptores mais caros apresentam seletividade superior e
mais opções. A capacidade de escolher diferentes bandas
passantes independente do modo é uma característica
valiosa quando se pesquisar por um receptor.

Figura 3.

Clique aqui para carregar o catalogo de filtros da


Murata

SINTONIA DE BANDA PASSANTE

A banda passante de um filtro, mostrado na Figura 2, é


centrado na freqüência intermediaria do receptor. A
seletividade da banda passante é fixada, e varias estações
movem ao longo da banda passante conforme o oscilador
local é sintonizado.

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Figura 4. Demonstração do uso da banda passante no
receptor Icom R75

1) both controls at center position – ambos controles na posição central

2) cutting a lower passband – cortando a banda passante inferior

3) cutting both higher and lower passbands – cortando ambas bandas

passantes superior e inferior

LIMITADORES DE RUÍDO E BRANQUEADORES

Um controle freqüentemente mal interpretado é o limitador


de ruído ou branqueador de ruído ( noise reducer / noise
blanker ). É também algumas vezes chamado de limitador de
ruído automático. Alguns radio escutas esta desapontados
em relação ao desempenho de tais controles; estes são
efetivos contra certos tipos de ruído mas são inócuos contra
outros. Afora isto, um branqueador de ruído pode ser valioso
em muitas situações.

Os limitadores e branqueadores não são a mesma coisa


entretanto. Um limitador é um simples circuito que corta os
picos de pulsos de ruídos e os reduzem a níveis mais
tolerantes. Um branqueador é um circuito mais complexo que
realmente silencia o receptor durante a duração de um pulso
de ruído. Ambos limitadores e branqueadores afetam
adversamente a qualidade de áudio de um sinal, sendo os
limitadores de ruído geralmente os piores ofensores.

Os limitadores e branqueadores de ruído são mais efetivos


contra pulsos de ruídos tais quais gerados em sistemas de

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ignição de motores automotivos, chaveadores eletrônicos,
reatores eletrônicos e ruídos similares de curta duração.
Estes são menos efetivos contra fontes continuas de ruído
tais como estática atmosférica.

Um limitador de ruído pode apenas ser ligado ou desligado. A


ação de um branqueador de ruído pode geralmente ser
ajustada. Os ajustes comuns incluem o grau ao qual o
branqueador de ruído opera, o quanto rápido reage a pulsos
de ruído, e se opera em ruídos de largura de banda ampla ou
estreita.

Abaixo, está representado a forma de onda captada na


antena do receptor, sem a função de limitador de ruídos, e
com o redutor de ruídos ativado. Percebe-se que a distorção
na onda gerada pelo ruído, é filtrada em certo grau,
permitindo recuperar em parte o sinal senoidal original,
aumentando a legibilidade da escuta.

No caso abaixo, verificamos os pulsos de ruídos


característicos de interferência elétrica, sendo filtrados por
branqueadores de ruído, o que permite a escuta da forma de
onda mais próxima a transmitida originalmente.

VOLUME E CONTROLE AUTOMÁTICO DE GANHO

Muitos receptores atualmente tem alguma forma de controle


automático de volume ou controle automático de ganho.

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Estes circuitos tentam manter a saída de áudio do radio
constante independente das mudanças na intensidade do
sinal recebido. Estes circuitos amostram o nível de sinal
recebido e ajustam o ganho das seções de amplificação de FI
e RF de acordo. Se o sinal recebido se torna fraco, os ganhos
de FI e RF são aumentados; se o sinal aumenta em
intensidade, os ganhos de RF e FI são reduzidos.

Muitos circuitos de AVC/AGC ( automática volume control /


automatic gain control ) apresentam velocidades
selecionáveis. A “velocidade” se refere ao qual rápido o
circuito AGC pode responde a mudanças no sinal recebido.
UM AGC rápido é melhor para SSB e CW porque estes modos
não tem portadora e a intensidade do sinal cai a zero entre
os caracteres do código Morse ou palavras em SSB. Devido
as mudanças rápidas no nível do sinal, a ação rápida do AGC
é necessária. Uma velocidade menor trabalha melhor em AM,
porque a portadora está sempre presente e muda em nível
de sinal de forma mais gradual ( desvanecimento, etc ). O
uso de AGC rápido em alguns sinais de AM pode resultar em
áudio distorcido.

Quase todos os circuitos AGC podem ser desligados. Isto


devido a um sinal com rápido desvanecimento poder ser
distorcido com a ação do AGC independente da velocidade
utilizada. Em adição, pode-se obter máxima sensibilidade em
um receptor com o AGC desligado.

INDICADORES DE SINAL E S-METERS

Quase todos os rádios de ondas curtas de classe superior


possuem um medidor de sinal ( S-meter ) ou outro indicador
de sinal proeminentemente mostrado no seu painel frontal.
Geralmente tais S-meter são calibrados em “unidades S”
variando de 1 a 9 com decibéis indicando acima de “S-9” em
incrementos de 20, 40 ou 60 dB. Alguns receptores tem
medidores de sinal na forma de LED ( light emiting diode ),
com um sinal de maior intensidade ascendendo mais LEDS
que sinais mais fracos.

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Quase nunca diferentes rádios de ondas curtas – mesmo
exemplos de um mesmo modelo – fornecerão a mesma
leitura para um idêntico sinal. O S-meter ou outro indicador
de intensidade de sinal é um indicador relativo do sinal
recebido, não uma medida absoluta tal qual se obtém a
partir de um termômetro por exemplo. Algumas vezes
veremos reportes de radio escutas em vários boletins de
clubes que um sinal estava “20dB acima de S-9” ou que
havia “batido o medidor”. Apesar de serem descrições
espalhafatosas, não significam que um diferente receptor
usado pelo mesmo radio escuta indicaria o mesmo nível de
intensidade de sinal. Isto pode ser comprovado através da
observação de dois receptores diferentes lado a lado.

Estes medidores são muito úteis quando se usa


sintonizadores de antena, pré amplificadores, ou outros
dispositivos, permitindo que se saiba que tudo foi otimizado
ao Maximo para melhor desempenho. Uma indicação visual
de quanto rápido é o desvanecimento de um sinal pode
sugerir a velocidade apropriada do AGC ou até fornecer
pistas de onde a emissora pode estar localizada. ( Sinais que
viajam através do Pólo Norte e na região boreal usualmente
apresentam um rádio e ritmado desvanecimento conhecido
como “flutuação”. )

Apesar de não existir nenhum padrão oficial, a maioria dos


fabricantes de receptores de comunicação consideram a
unidade S9 sedo equivalente a 50 micro Volts de tensão de
radio freqüência entre os terminais da antena. Cada unidade
S abaixo de 50 µV é geralmente considerado sedo menor 6
dB (1/2 da tensão e 1/4 da potência). Entretanto, como já
havia observado, a calibragem real do S-Meter em contraste
aos padrões geralmente aceitos tende a ser muito pobre em
grande número de receptores.

Como referência, abaixo está tabelado as medidas em


laboratório da calibragem do receptor Kenwood R-5000, a
título de referência.

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Kenwood R-5000

Padrão Leitura S-Meter Ondas Curtas

50.00mv S9+60 Fora de escala

15.81mv S9+50 S9+60

5.00mv S9+40 S9+55

1.581mv S9+30 S9+45

500uv S9+20 S9+35

158.1uv S9+10 S9+22

50uv S9 S9+10

25uv S8 S9+5

12.5uv S7 S8

6.3uv S6 S6

3.2uv S5 S4

1.6uv S4 S1

0.8uv S3 <S1

0.4uv S2 <S1

0.2uv S1 <S1

MEMÓRIAS E CIRCUITOS DE SINTONIA MÚLTIPLA

Um avanço da eletrônica digital tem sido a incorporação em


muitos receptores de memórias para armazenar freqüências.
Muitos destes receptores também tem diversas formas de
sintonizar freqüências armazenadas em memórias ou

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diretamente.

Alguns receptores vem um função de procura em freqüências


armazenadas nas memórias para o circuito normal de
sintonia. Isto permite ao radio continuamente sintonizar
através das memórias ate que a varredura ( SCAN ) seja
interrompida pelo operador ou pela sintonia de um sinal de
certa intensidade. O tempo gasto monitorando a freqüência
na memória antes de se procurar pela próxima varia de
receptor a receptor, mas é normalmente curto. Alguns
receptores permitem a função de varredura operar também
com o circuito de sintonia principal; são especificados os
limites inferiores e superiores de freqüência, e o receptor
realiza a procura através do intervalo. A velocidade da
varredura em tais casos é geralmente igual a velocidade de
sintonia do receptor ( 1 kHz, 0.1 kHz etc ).

Alguns receptores permitem a comutação para trás e para


frente entre o circuito principal de sintonia e as freqüências
armazenadas na memória. Outros receptores apresentam o
que, de fato, são dois circuitos principais de sintonia. Isto é
indicado por frases tais qual “VFO dual” ou “VFO A/B” (
variable frequency oscilator ) nas propagandas de receptores
ou nos rótulos do painel frontal. Estes arranjos permitem
rapidamente pular entre duas freqüências de operação em
paralelo para comparar intensidade de sinal, para verificar a
hora exata através da WWV, ou apenas para trilhar duas
diferentes estações.

As memórias e vários outros circuitos de sintonia são úteis


para ambos radio escutas e dxistas. Pode-se armazenar as
freqüências das estações favoritas ou os mais desejáveis
alvos DX e monitorá-los facilmente como se faz com canais
de TV.

RECEPÇÃO DE SSB E OSCILADORES DE BATIMENTO DE


FREQÜÊNCIA

Para a recepção de sinais CW e SSB é requerido um circuito


BFO ( beat frequency oscilator ). A saída do BFO é

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alimentada no estagio de detecção do receptor. Muitos
receptores de comunicações empregam um circuito
conhecido como detector de produto, uma combinação de um
BFO e um circuito especial detector para receptores
aprimorada de SSB e CW.

Simples rádios de ondas curtas geralmente apresentam um


BFO continuamente variável. Para receber CW e SSB em tais
receptores, o BFO é ajustado para o mais legível som CW ou
até que o SSB seja traduzido em fala inteligível. Receptores
mais avançados empregam BFO de freqüência fixa. Tais
receptores podem ser identificados pelas chaves de modo de
seleção ou botões rotulados “CW”, “RTTY”, “USB” etc. Em tais
receptores, o modo desejável é selecionado e nenhuma
sintonia adicional de BFO é necessária; entretanto, algumas
vezes a sintonia do receptor necessita ser finamente ajustada
para melhor áudio.

Mesmo que seu interesse primordial em ondas curtas seja


radio difusão internacional, ter seleção fixa ao invés de BFO
sintonizavel pode ser útil. Isto é devido a alguns sinais AM
que são fracos ou sofrem interferência pesada são melhores
recebidos quando sintonizados como se fosses sinais SSB.
Esta técnica é conhecida como recepção ECSS ( exalted
carrier SSB ).

RECEPÇÃO SSB POR PORTADORA EXALTADA

A recepção de sinais AM em ondas curtas pode ser


prejudicada por muitos problemas. Um envolve a largura de
banda requerida par o sinal AM. Se ambas as bandas laterais
e a portadora não podem ser recebidas, o sinal será
distorcido ou até ilegível. Alem disto, é possível ( devido à
forma que os sinais de ondas curtas são propagados ) que
uma banda lateral seja recebida antes da outra. Mesmo que
a diferença em tempo das medidas seja em pico segundos ou
menor, o atraso é suficiente para “confundir” o estagio de
detecção do receptor e produzir distorção. Também, a
portadora da sinal recebido deve estar acima de um certo
nível relativo as bandas laterais de forma ao detector operar

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apropriadamente.

Entretanto, é possível em receptores de comunicações


receber sinais AM como se fosses sinais SSB através da
recepção exaltada de portadora SSB. ECSS tem seu nome do
fato que o sinal de um BFO do receptor ser “exaltado” em
cima do sinal AM e substituí-lo para a detecção do sinal. Em
ECSS, um sinal AM é sintonizado de forma usual. O BFO do
receptor é ativado ( tanto através de chave ou pela escolha
de USB ou LSB ) e sintonizado de forma que sua freqüência
combine ( ou “batimento zero” com esta ) com a freqüência
da portadora do sinal AM. Através da comutação para uma
largura de banda estreita normalmente usada para SSB,
apenas uma banda lateral do sinal de AM é recebido. Tanto a
banda lateral superior como inferior do sinal AM pode ser
sintonizado, mas geralmente a banda lateral com menor
interferência é selecionada.

O termo “batimento zero” significa que a portadora do sinal


AM e o sinal do BFO do receptor não batam entre si e
produzam um heteródino. Para sintonizar o sinal BFO para a
portadora do sinal recebido, selecione “USB” ou “LSB” no
modo do receptor ou acione o BFO do receptor. Será ouvido o
assobio agudo de um heteródino. Cuidadosamente sintonize
e será ouvida a freqüência de áudio do assobio cair até
desaparecer. Neste ponto, o BFO e a portadora estão na
condição de “batimento zero” com cada uma.

Poderá se encontrar necessário o reajuste o BFO ou a


sintonia do receptor a cada poucos minutos durante a
recepção ECSS. Isto se deve ao fato do BFO e da freqüência
da portadora deverem estar alguns poucos Hz entre si, mas a
freqüência BFo na maioria dos receptores tendem a “se
arrastar” ao longo do tempo. Os receptores de comunicações
mais caros tem BFOs que são mais estáveis.

A recepção por portadora exaltada pode também ser usada


para faixas de bandas mais largas e sinais mais fortes. A
portadora substituta gerada pelo BFO é mais forte do que
aquela em qualquer sinal AM recebido. ISto reduz os efeitos

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de desvanecimento no sinal e ajuda o estagio de detecção do
receptor a produzir sua tarefa melhor. Um ajuste que pode
ser efetivo quando se sintonia emissoras de radio difusão é
utilizar a faixa normal de AM mas ajustar o modo de seleção
em USB ou LSB e sintonizar para batimento zero.

DETECÇÃO SÍNCRONA

Um recente avanço em tecnologia de receptor foi a detecção


síncrona, o qual pode ser pensado como uma recepção ECSS
“automática”. Quando o circuito de detecção síncrona é
ativado, o receptor “trava” na portadora do sinal recebido e a
mantém em um nível constante independente do
desvanecimento. O processo inteiro de “batimento zero” é
manipulado pelo circuito de detecção síncrona; tudo o que se
tem a fazer é sintonizar o sinal desejado e então ativar o
detector síncrono. Enquanto o resultado é o mesmo como
para ECSS, o receptor é sintonizado que nem um sinal
ordinário AM.

O método para seleciona qual banda lateral a ser recebida


depende no receptor utilizado. Se o receptor tem sintonia por
passagem de banda assim como detecção síncrona, o
método usual é sintonizar o controle de sintonia de faixa
acima ( para banda lateral superior ) ou abaixo ( para banda
lateral inferior ) da freqüência da portadora. Em outros
receptores, o sintonizador principal é sintonizado um pouco
acima da banda lateral superior ou pouco abaixo da banda
lateral inferior; algumas vezes LEDs irão indicar qual banda
lateral está sendo recebida.

Através do acionamento do circuito de detecção síncrona, é


possível em muitos caos receber sinais fracos mas com áudio
completamente legível. O aprimoramento é geralmente mais
notado para sinais que estão apenas um pouco acima no
nível de ruído de fundo. Os receptores que tem as
características de banda passante ( bandpass ) e detecção
síncrona não são baratos; entretanto estas características
são certamente de extrema valia para o dinheiro extra se os
sinais recebidos em condições difíceis é um critério primordial

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para a escolha de um receptor.

Abaixo, a representação gráfica da recepção de sinais AM de


forma convencional e com a detecção síncrona.

ESCOLHENDO O MELHOR RECEPTOR

Por fim, podemos resumir a escolha do melhor receptor –


através do perfil do interesse da escuta, e da relação
adequada de custo x benefício – através dos seguintes
pontos :

1. Compre o melhor receptor possível que se possa adquirir.


Não se pode esperar o desempenho de um receptor de
R$ 2000 de um receptor de apenas R$ 200. Pode-se ficar
desapontado com os resultados de um rádio inferior.

2. Antes de considerar que seu atual receptor é inútil, ou


que o mesmo necessita de uma atualização, verifique as
condições de instalação de sua antena. Não
necessariamente assuma que um fio longo de
comprimento aleatório ( 10 metros ou maior ) deitado no
jardim irá funcionar de forma excepcional. Se o seu
receptor é portátil, poderá chegar a conclusão de que tal
antena irá causar a alimentação de muito sinal no circuito
já muito sensível do rádio. ISto resultara em sobrecarga
e no aparecimento de estações entranhas em partes
aleatórias do dial.

3. Nunca espere que a simples compra de um receptor

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muito caro lhe tornará possível sintonizar países exóticos
com recepção de alta qualidade. As imperfeições da
ionosfera que formam parte do caminho do sinal causam
desvanecimento e distorção. Ainda, não existe nada qual
um receptor “super poderoso” que capte estações raras
com qualidade “local”. É muito melhor iniciar com um
rádio barato, aprender sobre as bandas de ondas curtas,
propagação e as limitações de seu receptor. Se decidir
que a escuta de radio difusão internacional é interessante
o bastante para iniciar a procura de sinais mais fracos, a
atualização do rádio é sempre possível a posterior.

4. Nunca permite que um vendedor de uma loja local e não


especializada lhe induza a comprar um receptor sem
antes obter referencia, ou obter a oportunidade de uma
demonstração. Se o vendedor mostrar que não conhece o
nome de nenhuma estação internacional de ondas curtas,
ou sequer saiba o que significa modulação SSB, há
grandes chances de perda de tempo e dinheiro.

5. Nunca compre um receptor na esperança de que poderá


comprar peças adicionais depois para incrementar seu
desempenho. Alguns receptores mais caros permitem
modificações e instalações de assessórios, mas estes são
exceções e não a regra. Não é possível econômica e
tecnicamente montar um receptor semi profissional a
partir de um rádio portátil de R$ 500,

6. Em termos puramente financeiros, é altamente


recomendado o uso do receptor sempre em corrente
alternada ( fornecida pela sua concessionária local de
eletricidade ). O custo de pilhas alcalinas de ultima
geração em comparação com o uso de eletricidade chega
a ser 1000 vezes maior. Entretanto, considerando a
grande possibilidade de se captar ruídos elétricos e
interferências transmitidas pela própria rede elétrica, é
interessante fazer a comparação entre o uso de pilhas e a
tomada elétrica, e utilizar o que apresentar melhor
qualidade de recepção.

GLOSSÁRIO TÉCNICO

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beat frequency oscilador de batimento de
oscillator – BFO freqüência

variable frequency oscilador de freqüência variável


oscillator – VFO

passband tunning sintonia de banda passante

scan varredura

insertion loss perda por inserção

shape factor fator de forma

input level nível de entrada

spurious response resposta de espúrios

AM – amplitude AM – modulação por amplitude


modulation

CW – continuous onda continua – modo utilizado


wave para Código Morse

SSB – single side banda lateral única


band

dynamic range intervalo dinâmico

bandwidth largura de banda

SSB single side band banda lateral única

ECSS Exalted Carrier portadora ressaltada de banda


SSB lateral

syncronous detecção síncrona


detection

noise reducer redutor de ruídos

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notch filter filtro de corte de cavidade

noise blanker branqueador de ruídos

intermediate freqüência intermediaria – FI


frequency – IF

mixer misturador

local oscillator – LO oscilador local

radio frequency amplificador de radio freqüência


amplifier

detector detector

double conversion dupla conversão

triple conversion tripla conversão

shot waves – SW ondas curtas – OC

Automatic Gain Controle Automático de Ganho


Control – AGC

frequency freqüência modulada – FM


modulation – FM

Fontes :

The Complete RF Technician’s Handbook – Cotter W. Sayre


Shortwave Listining Guidebook – Harry Helms – Hightext
Publications Inc.
Icom America – Icom R75

Fonte de consulta: Engº Sarmento Campos –


http://www.sarmento.eng.br/Profile.htm

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Salles - PY2-QX / PY2-394SWL / PX2-
D6222 / PY2QX

PY2-QX PY2-394SWL PX2-D6222 PY2QX

como escolher equipamentos para radio escuta

como escolher equipamentos para radioescuta

como escolher radio escuta como escolher radioescuta

Degen degen 1103 dsp degen 1103]

degen ou tecsun

diferenças entre equipamentos radio escuta

diferenças entre equipamentos radioescuta

escolhendo o melhor radio escuta

escolhendo o melhor radioescuta

iniciando em radio escuta iniciando em radioescuta

qual equipamento radio escuta comprar

qual equipamento radioescuta comprar

qual o melhor radio escuta qual o melhor radioescuta

qual radio escuta comprar qual radioescuta comprar

Tecsun tecsun ou degen tecsun pl600

Tecsun PL660

Salles - PY2-QX / PY2-394SWL


/ PX2-D6222 / PY2QX
PY2-QX PY2-394SWL PX2-D6222
PY2QX

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