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A no-mobile-fobia (que na tradução livre fica: fobia de ficar sem celular).

E um termo que
nasceu em uma pesquisa no Reino Unido pela UK Post Office, da qual se abreviou para
Nomofobia. Havia poucas pesquisas e no mundo, e o Brasil pioneiramente começou
esses estudos quando principalmente, se buscava saber mais sobre os sentimentos,
pensamentos e emoções das pessoas enquanto utilizavam seus computadores e
smarthphones, e as possíveis relações ou não de dependência, e que mais tarde teriam
suas funções agrupadas e levadas para um smarthphone.

Essa fobia, que ainda não é reconhecida como psicopatologia devido a ser recente, mas
quando observada uma dependência patológica, pode ser levada para um consultório
psiquiátrico para avaliação. Não é ainda registrada no DSM-5, e aparece principalmente
em pessoas com alguma condição preestabelecida para desenvolvimento de alguma
patologia relacionada à ansiedade, ansiedade social, Agorafobia e síndrome do pânico (a
qual não se manifesta como psicopatologia individual).

Nesses indivíduos, a falta do aparelho causou sintomas como: angústia, nervosismo, e


desconforto já que os aparelhos são usados como objeto de refúgio do sintoma. Quando
analisada em pessoas com fobia social, foi identificado uma relação com comportamento
de esquiva na tentativa de relacionamento e de não enfrentamento de situação social,
como no caso dos portadores de fobia social, quando o celular ou smarthphone, facilita
relações virtuais e minimiza impactos das relações reais com o outro como uma opinião
desagradável, um olhar não agradável.

É evidente que em pleno século XXI não há possibilidade de se viver sem um


smarthphone ou computador, salvo se o indivíduo viver isolado. Para tanto a pesquisa
mostra que há sim, por mais que por horas a fio, uma utilização não patológica e sem
dependência dos mesmos, já que por exemplo, toda comunicação de uma empresa, ou
num momento como este, de pandemia, universidades e uma série de instituições se
veem em ambientes virtuais e com um contato muito mais intensificado com
computadores e smarthphones/celulares.

Resumo baseado no texto:


Maziero, M. B e Oliveira, L. A. de. Nomofobia: uma revisão bibliográfica. Unoesc &
Ciência - ACBS Joaçaba, v. 8, n. 1, p. 73-80, jul./dez. 2016.

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