O documento discute o vício em celulares no Brasil, onde as pessoas passam em média 5 horas e meia por dia em seus telefones. Isso pode levar a uma condição chamada "nomofobia", onde as pessoas desenvolvem ansiedade aguda e crises de pânico quando estão longe de seus celulares. Uma pesquisa mostra que 39% dos brasileiros não conseguem ficar mais de uma hora sem seu telefone, com 20% não aguentando nem 30 minutos. Especialistas comparam a dependência de celulares à dependência química
O documento discute o vício em celulares no Brasil, onde as pessoas passam em média 5 horas e meia por dia em seus telefones. Isso pode levar a uma condição chamada "nomofobia", onde as pessoas desenvolvem ansiedade aguda e crises de pânico quando estão longe de seus celulares. Uma pesquisa mostra que 39% dos brasileiros não conseguem ficar mais de uma hora sem seu telefone, com 20% não aguentando nem 30 minutos. Especialistas comparam a dependência de celulares à dependência química
O documento discute o vício em celulares no Brasil, onde as pessoas passam em média 5 horas e meia por dia em seus telefones. Isso pode levar a uma condição chamada "nomofobia", onde as pessoas desenvolvem ansiedade aguda e crises de pânico quando estão longe de seus celulares. Uma pesquisa mostra que 39% dos brasileiros não conseguem ficar mais de uma hora sem seu telefone, com 20% não aguentando nem 30 minutos. Especialistas comparam a dependência de celulares à dependência química
A dependência universal para com o celular, potencializada pelo
isolamento social na pandemia, é especialmente intensa no Brasil, país
que lidera — ao lado da Indonésia — o ranking de tempo gasto diante da telinha: cinco horas e meia de uso diário, frente à média mundial de quatro horas e 48 minutos. O que vem perturbando agora é outra camada desse comportamento viciante, quando ele se manifesta de forma exacerbada e doentia, configurando um mal batizado de no mobile fobia — ou simplesmente nomofobia.
Não se trata apenas daquela agonia de querer dedilhar a telinha para
responder a uma mensagem no ato ou conectar-se para saber o que se desenrola ao redor do planeta em tempo real, mas de uma ansiedade aguda e crises de medo desencadeadas sempre que o acesso a ele se restringe. O apego que vira vício, uma necessidade incontrolável da qual a pessoa não consegue se livrar, preocupa médicos e e psicólogos mundo afora. Uma nova pesquisa da consultoria global Digital Turbine lança um sinal de alerta em relação aos brasileiros. Ela mostra que uma parcela considerável se revela incapaz de ver-se privada de seu telefone: 39% da população diz não conseguir ficar longe dele por mais de uma hora, sendo que 20% não suportam sequer trinta minutos sem sua presença
Nesse contexto, a dificuldade em mudar de comportamento pode ser
comparada à enfrentada por dependentes de drogas químicas. O sistema inibitório, responsável por regular as emoções e impor limites ao próprio corpo, não funciona corretamente e a atenção pregada na telinha acaba por prejudicar outras atividades, como tarefas domésticas e o trabalho. . “O celular funciona como um dreno, sugando a energia cerebral, sem que o indivíduo consiga se concentrar naquilo que realmente faz a diferença em sua vida”, pontua Claudia Feitosa- Santana, neurocientista da Universidade de Chicago. Enquanto o vício em celular é constatado em estudos e pesquisas e vem sendo analisado há tempos, pouco se sabe sobre os gatilhos da nomofobia, esteja comprovado que a propensão ao distúrbio é maior em quem já sofre de depressão e ansiedade. Os adolescentes e jovens adultos são mais vulneráveis, uma vez que o cérebro ainda está em formação — ele se desenvolve até os 25 anos. Pesquisa da University College London feita com mais de 1 000 pessoas entre 18 e 30 anos mostrou que 40% não aguentavam a sensação de ficar longe de seus smartphones... geolocalização, transmissões ao vivo e postagens instantâneas. “O grande trunfo das redes foi sua associação aos smartphones. Ao se tornarem portáteis, elas reforçam nas pessoas a ideia de que precisam como geolocalização, transmissões ao vivo e postagens instantâneas. “O grande trunfo das redes foi sua associação aos smartphones. Ao se tornarem portáteis, elas reforçam nas pessoas a ideia de que precisam estar constantemente logadas e atualizadas para pertencer ao ambiente”,