Você está na página 1de 3

Fatos negativos sobre o uso do celular em sala de aulas

O celular entre outros aparelhos tecnológicos, na nossa atual sociedade,


é um fator entre crianças e adolescentes, mais usado no dia a dia, entretanto
isso pode ser prejudicial Para o estudante, o simples fato de estar conectado
pode ser considerado uma vantagem. A principal razão do uso de smartphones
na sala de aula é colocar crianças e adolescentes em contato com conteúdo
interativo.

Uma das desvantagens do uso do celular em sala de aula é a


estimulação do consumismo nas crianças e adolescentes. Isso porque ao
investir em um celular para acompanhar melhor as aulas, a prática se torna um
motivo para a compra.

Falta de concentração na sala de aula.

Esse efeito todo mundo já percebeu: crianças e adolescentes tendem a


ficar “hipnotizados” pelas telas. Se não houver controle, isso pode comprometer
o desenvolvimento cognitivo, além de tirar o foco dos conteúdos na sala de
aula. Há casos de crianças e adolescentes que chegam a acreditar
equivocadamente terem ouvido os sons de notificação do aparelho. Essa
confusão gerada pela necessidade de acesso é típica dos dependentes
digitais.

Um estudo de 2022 publicado no Journal of Integrative Neuroscience


em 2022 revelou que o tempo excessivo de telas durante a fase de
desenvolvimento do cérebro, ou seja, em crianças e adolescentes, pode afetar
a atenção, concentração, aprendizagem, saúde física e a memória.

Potencial para distração:

O uso indiscriminado de celulares em sala de aula pode levar a


distrações dos alunos, prejudicando o aprendizado e a participação nas
atividades escolares.

De acordo com um relatório da ONU com a Unesco, smartphones


devem ser proibidos nas escolas para lidar com a interrupção em sala de aula,
a fim de melhorar o aprendizado e ajudar a proteger as crianças contra o
cyberbullying. O uso excessivo de smartphones pode levar ao isolamento
social e à diminuição da interação face a face entre os alunos. O uso constante
de smartphones pode prejudicar a concentração dos alunos e afetar
negativamente sua produtividade acadêmica.
O objetivo é encontrar um equilíbrio entre aproveitar os benefícios da
tecnologia e minimizar seus potenciais efeitos negativos no ambiente de
aprendizagem. A decisão sobre o uso de celulares em sala de aula deve levar
em consideração as necessidades e o contexto específico de cada escola e
comunidade educacional.

Dependência

Em geral, essa falta de foco já é o primeiro passo para a dependência


dos dispositivos. A nomofobia, como é chamada, manifesta-se pela ansiedade
quando o aparelho não está próximo, o que, em graus mais altos, pode
desencadear ataques de pânico. Esse vicio faz com que os celulares precisem
estar em mãos a todo o momento. A maioria das pessoas não notam o quanto
estão utilizando o aparelho e só percebem a dependência no último estágio.
Apesar de parecer inofensivo, o objeto que faz parte da vida dos brasileiros
pode estar causando diversas complicações que serão vistos agora ou a longo
prazo.

O celular está presente nas pessoas e chega a ocupar, em média, cinco


horas de uso, como apontou uma pesquisa realizada pela empresa de análise
de mercado App Annie. Ainda que seja funcional para muitas tarefas de
trabalho e estudo, a interação excessiva pode trazer danos à saúde. Entre os
riscos, é possível mencionar a contaminação por bactérias, lesões nas mãos e
nos cotovelos e até problemas oculares.

Quais as principais doenças?

Problemas de postura:

Quando mexemos nos aparelhos celulares temos o costume de inclinar


o pescoço para frente e não prestar atenção na nossa postura. Essas posições
erradas podem causar dores no pescoço, nos ombros e até mesmo dores de
cabeça. Caso não mude essa atitude, problemas mais graves podem surgir
como uma doença chamada nevralgia (dor nos nervos).

Infecções:

O celular é utilizado por todas as pessoas nos mais diversos lugares,


como locais públicos, hospitais e banheiros. Esse fator faz com que o celular
seja um grande acumulador de micróbios e bactérias. Por causa disso, ele
pode ser um grande disseminador de doenças e infecções.

Complicações oculares:

Por causa das letras pequenas e o uso do aparelho no escuro, os


celulares podem causar problemas de visão, muitas vezes gerando a
necessidade de usar óculos. Outra preocupação é o excesso de luz e foco, que
podem causar secura e inflamações.

Além disso, a exposição às redes sociais e o ritmo acelerado da internet


também pode interferir na saúde mental. Caso ache que está utilizando o
celular em excesso e esteja sentindo algum desses problemas é indicado
procurar um psicólogo para tratar o vício.

Na verdade existe uma lei para essa questão, Art. 2º Fica vedado o uso
de aparelhos portáteis sem fins educacionais, tais como celulares, jogos
eletrônicos e tocadores de MP3, nas salas de aula ou em quaisquer outros
locais em que estejam sendo desenvolvidas atividades educacionais nos níveis
de ensino fundamental, médio e superior nas escolas públicas no País. Mais
como outras inúmeras leis poucas pessoas conhecem essa.

estimulação do consumismo nas crianças e adolescentes pode afetar a


memória e compreensão dos assuntos, bem como distrair os alunos e levá-los
a se envolver em atividades não relacionadas à escola. Depois de usar o
celular, os alunos podem levar até 20 minutos para se concentrar novamente
na aula. Por esses motivos, o uso do celular na sala de aula é proibido em
alguns países.

Uma das desvantagens do uso do celular em sala de aula é a estimulação do


consumismo nas crianças e adolescentes. Isso porque ao investir em um
celular para acompanhar melhor as aulas, a prática se torna um motivo para a
compra.16 de out. de 2023

Quais países proíbem o celular na sala de aula?

Países como Finlândia e Holanda anunciaram a proibição do uso de


celular na sala de aula. Os smartphones foram banidos total ou parcialmente
em México, Portugal, Espanha, Suíça, Estados Unidos Letônia, Escócia e em
províncias do Canadá.

Países asiáticos e africanos são os que mais têm leis sobre o assunto,
como Uzbequistão, Guiné e Burkina Fasso. Em Bangladesh, nem os
professores podem usar o aparelho em sala. Na França, apesar da proibição, o
celular pode ser usado por certos grupos de alunos, como os que têm
deficiências ou quando está claro o uso pedagógico.

No Brasil, ainda não há lei que proíba o uso de celulares na sala de aula,
mas algumas escolas têm regras próprias sobre o uso do aparelho e permitem
ou não o uso de acordo com o objetivo e a idade do aluno.

Você também pode gostar