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Immanuel Kant, lósofo prussiano do século XVIII, defende que a educação é o

desenvolvimento no homem de toda a perfeição de que sua natureza é capaz. De maneira


análoga, no mundo inteiro a proibição do uso de celulares em escolas vem sido muito debatida
para que os jovens tenham um melhor ensino, o que simpatiza às ideias do pensador. Nesse
sentido, embora as tecnologias digitais sejam ferramentas uteis o celular tem afetado
negativamente o aprendizado, visto que o smartphone não foi pensado como instrumento
pedagógico e sim para o consumo. Logo, é imprescindível a análise do problema e um diálogo
que possa fornecer caminhos para a superação desse impasse.
Com efeito, nota-se que quando utilizado de modo mediado e supervisionado o celular
pode ser favorável no ambiente escolar, por meio de materiais didáticos digitais, resoluções de
exercícios e até para ver seu desempenho. No entanto, esse instrumento tecnológico não foi
criado em torno do uso pedagógico, mas na lógica do consumo, para reter atenção dos
indivíduos, engajar conteúdos e produtos, extrair dados e alimentar algoritmos. De tal forma, o
celular atrapalha mais o jovem quanto o ajuda, pois tem seu uso desmedido e inadequado nas
escolas. Esse problema é visível em uma pesquisa feita por um professor da universidade de
Nebraska, Bernard McCoy, que ao entrevistar alguns alunos de diferentes universidades, ele
descobriu que menos de 10% deles não usavam os aparelhos na sala de aula.
Por conseguinte, o uso dos smartphones na escola podem afetar o aprendizado dos
jovens, de modo que eles cam distraídos nas tecnologias, e não assistam a aula com a devida
atenção necessária, afetando o seu desempenho escolar. Por exemplo, na pandemia muitos, de
maneira oposta a verem as aulas, cavam em seus celulares, pois muitos encontravam-se sem
supervisão de responsáveis, isso resultou segundo ao INEP, em uma queda de 4% de aprovados
em 2021. Ademais, a utilização dos celulares na sala de aula prejudica a capacidade de leitura
crítica dos jovens, pois os hábitos digitais oferecem uma leitura pouco aprofundada, em que
apenas se passa o olho por cima de diversos textos, isso pode ocasionar a propagação de
desinformações, ja que o sujeito irá passar por cima de diversos pontos importantes do texto.
Portanto, mesmo que os celulares possam favoráveis quando usados adequadamente,
eles ainda atingem a comunidade negativamente e devem ser proibidos na escola. Desse modo,
cabe a Escola, instituição responsável pela educação dos jovens, aplicar um controle mais rígido
sobre a presença de celulares no espaço escolar, por meio de regras que impedem os alunos de
entrar em classe com o aparelho, ou deixa-lo ligado durante a aula, para que seus estudos não
sejam prejudicados. Somente assim, será possível que a sociedade mais jovem tenha uma
educação digna, alcançado os princípios de Kant.
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