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Guia

Uso de smartphones como


ferramenta pedagógica
Princípios básicos e norteadores para o uso de smartphones nas práticas
pedagógicas das Escolas Estaduais do Estado de Minas Gerais.
● E-mail institucional para alunos - uso regulamentado pela
Resolução nº 4.403 de 17/09/2020.
● App Conexão Escola integrado ao pacote Google for Education
- com formação dos professores.
● Programa Estudantes em Rede - fornecimento de smartphones
para estudantes prioritários.

Ampliar as opções de contato entre as pessoas e expandir a sala de aula para além dos
muros da escola.
Oportunizar o ensino e aprendizagem com a possibilidade de complemento e
enriquecimento por mediação tecnológica.
Defasagem Enorme capital
(inegável) intelectual e
que o período tecnológico
pandêmico desenvolvido neste
provocou. período.
(Alunos) (Professores)

Oportunidade para
a construção de
novas metodologias
de ensino.
O ato de ensinar e aprender ganha novos
significados, visto que o celular já é parte do
cotidiano dos professores e também o será
para a maioria dos estudantes.
Possibilidades como recurso pedagógico
● Continuidade do uso do Google Sala de Aula como apoio ao processo ensino-
aprendizagem e como ferramenta facilitadora de trabalho do professor nas aulas
presenciais;

● Criação de conteúdos audiovisuais;

● Criação de enquetes instantâneas;

● Registro/criação colaborativa de relatórios/atividades externas;

● Criação de mapas, visualização de fronteiras, territórios;


Possibilidades como recurso pedagógico
● Elaboração de indicadores para pesquisas e coleta de dados;

● Elaboração de roteiros e possibilidade de realizar uma viagem virtual;

● Possibilidade de recursos múltiplos na palma da mão (Calculadora, scanner,


dicionário, livros digitais, tradutor, calendário, etc.);

● Acesso a museus virtuais, filmes e músicas;

● Acesso a Jogos Educacionais;

● Possibilidade de instalação de aplicativos educacionais e específicos, por áreas de


conhecimento;
Possibilidades como recurso pedagógico
● Aprofundamento de debates, discussões, dúvidas sobre alguma temática que
requeira dados e/ou informações mais precisas por meio de pesquisas guiadas e
instantâneas;

● Análise de resultados e fomento a discussões para propostas de solução e/ou


resolução dos problemas devido aos resultados encontrados;

● Facilidade em distribuição de tarefas dentro e fora da escola;

● Plataformas de programação, dentre tantas outras, voltadas para o ensino-


aprendizagem na educação básica:
○ Seneca
○ Canva
Aperfeiçoamento - Formações à distância
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de
Educadores
● Google for Education: recursos e possibilidades;

● Jornada Linux SEE MG;

● Educando para Boas Escolhas online - SAFERNET;

● Tecnologia e Inovação:
○ Curso Introdutório
○ Módulo Aprofundamento
Aperfeiçoamento - Formações à distância
Plataforma Escolas Conectadas

● Ensino híbrido: como fazer na minha escola?;

● Laboratório de criação de vídeos de bolso;

● Escola Digital: Tecnologias e Currículo;

● Entre outros.

Ampliar o repertório pedagógico no que diz respeito à inclusão digital.


Recomendações aos alunos para que o uso do
smartphone na escola atenda a legislação
vigente:

Na sala de aula e/ou qualquer espaço escolar que esteja sendo utilizado no processo de
ensino e aprendizagem em que o aluno esteja participando, o smartphone deve ser
estritamente usado para objetivos e assuntos próprios e inerentes ao contexto pedagógico
educacional.

Durante o horário de aulas, quando NÃO estiver sendo utilizado como um recurso
pedagógico, o aparelho deve ser mantido desligado ou silenciado.
Recomendações aos alunos para que o uso do
smartphone na escola atenda a legislação
vigente:
Não é recomendado durante as aulas!

• Manusear o aparelho sem autorização do professor;

• O uso de fones de ouvido;

• Postagem em redes sociais;

• Tirar fotos e fazer gravações de áudio ou vídeo.


Recomendações aos alunos para que o uso do
smartphone na escola atenda a legislação
vigente:

A utilização do celular, enquanto estiver em outras áreas da escola (intervalos), é


permitida, desde que utilize os aparelhos apenas:

• Para receber ligações com toque silenciado;

• Para realizar ligações;

• Para ouvir música, porém somente com uso de fones de ouvido.


É expressamente proibido utilizar o
smartphone para:
Fazer vídeos e/ou tirar fotos de colegas, professores e demais profissionais da escola,
sem prévia autorização deles ou de seus responsáveis, conforme previsto na
legislação (Art. 20 do Código Civil e Art. 5º, inciso 10 da Constituição Federal).

Praticar crimes digitais e cibernéticos, tais como:


● Registro, envio/postagem de material e mensagens de natureza ou com conteúdo
racista, preconceituosa, profana, obscena, intimidadora, difamatória, ilegal,
ofensiva, abusiva, não ética, que promova bullying/cyberbullying, violência e que
fira a dignidade humana;
● Publicações homofóbicas, xenofóbicas, discriminação racial, apologia ao nazismo e
pornografia;
● Produzir, compartilhar e disseminar fake news;
É expressamente proibido utilizar o
smartphone para:
● Ameaçar alguém de causar-lhe mal injusto e grave, por meio de palavras (faladas
ou escritas), gestos ou qualquer outro meio simbólico;
● Mentir sobre sua identidade ou sobre a identidade de outra pessoa para obter
alguma vantagem indevida ou para causar dano a alguém;
● Violar sistema de segurança (senhas, travas, sistemas de criptografia, etc.) para
invadir computador, rede, celular ou dispositivo similar sem autorização
(independente de estar ou não conectado à internet), para obter, adulterar ou
destruir dados ou informações ou, ainda, para instalar vírus ou vulnerabilidades no
dispositivo;
● Quaisquer ações que firam o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), que
regulamenta os direitos e deveres dos internautas.
Havendo indícios de uso indevido, a escola
deverá atuar conforme previsto no Regimento
Escolar, aplicando as sanções nele estabelecidas.
Neste sentido, se necessário, o Colegiado Escolar
também pode contribuir para a solução de
conflitos indisciplinares no ambiente escolar,
tendo em vista a sua composição comunitária.
São responsabilidades da SRE e escolas:

● Orientar, incentivar e promover campanhas relativas ao uso consciente do


smartphone e participar de formação continuada, que visem à conscientização para
uso adequado, responsável e seguro, bem como à utilização para aplicação de
cunho pedagógico dos recursos do celular.

● Informar e orientar o estudante ou responsável (em caso de menoridade), quanto ao


uso indevido do smartphone e suas implicações previstas no Regimento Escolar,
tomando as providências cabíveis de acordo com a situação.
São responsabilidades da SRE e escolas:

● Promover momentos na escola voltados para esta ação, como: campanhas,


palestras, informativos, dentre outros; bem como incentivar/motivar e
apoiar/viabilizar a participação dos estudantes, docentes, equipe pedagógica,
equipe administrativa e comunidade escolar, nas capacitações ofertadas por meio
da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, do Núcleo
de Tecnologia Educacional - NTE e outros setores da SRE e/ou parceiros da SEE,
que visem à conscientização em segurança da informação, uso consciente e
responsável, bem como ao uso pedagógico dos recursos do smartphone, das
tecnologias digitais da informação e comunicação e demais formações que
objetivam a aplicação da BNCC e Currículo de Minas Gerais;
A partir da legislação e das recomendações sobre o uso, também é recomendado que
cada escola crie a oportunidade de estudo e apropriação das regras aqui dispostas, bem
como a construção conjunta de regras adicionais para o uso do celular durante o período
escolar.

Orientamos que todas as regras aqui dispostas e complementadas pela comunidade


escolar, respeitando sempre a legislação vigente, sejam incluídas no Regimento Escolar
(que deve passar pela aprovação do Colegiado Escolar e ser amplamente divulgado na
comunidade).

Para tanto, sugerimos a participação dos estudantes e professores/as, na criação de


regras, pois desse modo se sentirão responsáveis pela construção do processo.

Essa percepção em fazer parte dessa construção é essencial para que as


regras construídas sejam efetivamente cumpridas.
Além disso, neste processo podem ser desenvolvidas algumas competências, como o
exercício do diálogo, da empatia, da resolução de conflitos, da cooperação e da reflexão
de como são feitas as escolhas, a responsabilidade na tomada de decisões e seus impactos
para com ele/a e o/a outro/a.

Em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) quando trata


competência como a “mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos),
habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do
trabalho”.

A escola, em seu papel formativo, ainda poderá discutir com sua equipe pedagógica e
seus estudantes outras normas, metodologias e objetivos esperados para utilização do
smartphone e suas possibilidades pedagógicas.
O processo pedagógico apresentado aqui e
construído conjuntamente pela escola deve ser
inserido em sua Proposta Pedagógica.
Superintendência Regional
de Ensino de Carangola

Núcleo de Tecnologia Educacional -


NTE

EQUIPE:
Jádison Leite Brandão
nte29.coord@educacao.mg.gov.br

Levy José da Silva


sre.carangola.supor@educacao.mg.gov.br

Vanilsa Santana Oliveira Bevilácqua


nte29.carangola@educacao.mg.gov.br

(32) 3741-6916

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