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29/11/2023, 10:25 Livros apócrifos – Wikipédia, a enciclopédia livre

Livros apócrifos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os Livros apócrifos (do latim tardio apocryphus, por sua vez


do grego clássico ἀπόκρυϕος «oculto, secreto»[1]), também
conhecidos como Livros Pseudocanônicos, são os livros
escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há
livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais as
comunidades cristãs não reconheceram a Pessoa e os
ensinamentos de Jesus Cristo por serem escritos sem
inspiração divina, portanto, não foram incluídos no cânon
bíblico.

O termo "apócrifo" foi criado por Jerônimo, no quinto século,


para designar basicamente antigos documentos judaicos
escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas,
Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. São livros que, segundo a
religião em questão, não foram inspirados por Deus e que não
fazem parte de nenhum cânon.

São considerados apócrifos os livros que não fazem parte do


cânon da religião em pauta. A consideração de um livro como
Folha do Papiro Oxirrinco
apócrifo varia de acordo com a religião.[2] Por exemplo, alguns
livros considerados canônicos pelos católicos são considerados
apócrifos por judeus e/ou por protestantes, mesmo sendo
ambas religiões abraâmicas. Especificamente, os católicos aceitaram os livros de Tobias, Judite,
Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, I e II Macabeus e Baruque; os deuterocanônicos.[3] Alguns
destes livros são os inclusos na Septuaginta por razões históricas ou religiosas.[4] Destes fazem
parte também as adições em Ester e em Daniel - nomeadamente os episódios da História de
Susana e de Bel e o dragão.

Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e profecias apocalípticas. Além
dos que abordam a vida de Jesus ou de seus seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas
ligadas ao Antigo Testamento.[5]

Católicos
Para alguns teólogos e historiadores, os textos apócrifos, datam de muito tempo após a vida de
Jesus, sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a morte e ressurreição, não podendo ser
considerados fidedignos, ou seja, nem tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade.

Os livros apócrifos foram retirados do Cânon Cristão por mostrarem um Cristo diferenciado dos
Evangelhos e teologias escolhidos, mostrando-o exclusivamente como Deus sem as limitações e
sentimentos humanos, o que tornaria a passagem pela morte algo fácil, diminuindo assim, o
tamanho do Sacrifício realizado pelo Salvador; em outros, entretanto, a imagem de Cristo é
excessivamente mundana e está em desacordo com a imagem passada pelos quatro evangelhos
oficiais.

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Muitos textos seculares citam os textos Apócrifos, como por exemplo o livro e filme "O Código da
Vinci", que utiliza fatos encontrados nestes livros, para melhorar a trama. Algumas igrejas
ortodoxas acrescentaram ao cânon bíblico certas epístolas e evangelhos apócrifos, por exemplo a
epístola de Barnabé e Clemente

Cristianismo ocidental

No cristianismo ocidental atual existem vários livros considerados apócrifos; nos sínodos
realizados ao longo da história esses livros foram banidos do cânon (Livros Sagrados), outros
obtiveram uma reconsideração e retornaram à condição de Sagrados (Canônicos). Como exemplo
de canonicidade temos a Bíblia (reunião de vários livros).

Os livros Apócrifos são muito estudados atualmente pelos teólogos, porque a sua narrativa ajuda a
revelar fatos e curiosidades a respeito dos primórdios do cristianismo.

A quantidade de livros

O número dos livros apócrifos é maior que o da Bíblia canônica. É possível contabilizar 113 deles,
52 em relação ao Antigo Testamento e 61 em relação ao Novo.[6] A tradição conservou outras listas
dos livros apócrifos, nas quais constam um número maior ou menor de livros. A seguir, alguns
desses escritos segundo suas categorias.

Ver também
Bíblia
Evangelho
Pseudepigrafia

Referências
1. Vocabolario Treccani (http://www.treccani.it/vocabolario/apocrifo)
2. FONSATTI, J.C. "Introdução à Bíblia", Ed. Vozes.
3. «Cópia arquivada» (https://web.archive.org/web/20070313204636/http://www.vivos.com.br/197.
htm). Consultado em 12 de fevereiro de 2007. Arquivado do original (http://www.vivos.com.br/1
97.htm) em 13 de março de 2007
4. Septuagint - What Does It Contain? (http://www.septuagint.net/)
5. Revista Galileu - Dezembro 2002 - No 137, conforme www.guia.heu.nom.br/apocrifos.htm, em
23/05/2010 (http://www.guia.heu.nom.br/apocrifos.htm)
6. «Cópia arquivada» (https://web.archive.org/web/20080625022535/http://br.geocities.com/edim
arjose/marco04/curiosidades/livrosapocrifos.htm). Consultado em 16 de junho de 2007.
Arquivado do original (http://br.geocities.com/edimarjose/marco04/curiosidades/livrosapocrifos.
htm) em 25 de junho de 2008

Ligações externas

«Bíblia Católica «On Line»» (http://www.bibliacatolica.com.br). Bíblia em várias línguas,


incluindo português, grego e latim.
«E.Mucheroni» (http://mucheroni.br.tripod.com/index_pri_1.html)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Livros_apócrifos 2/3
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«A Biblioteca de Nag Hammadi» (http://misteriosantigos.50webs.com/os-livros-apocrifos.html).


Manuscritos de Nag Hammadi .
«The Nag Hammadi Library» (http://www.gnosis.org/naghamm/nhl.html). Tradução de vários
textos encontrados no deserto em 1945. Em inglês.
«Ligação para baixar alguns livros» (http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/livros/apocrif
os.htm)
«Bíblia Online» (http://www.bibliaonline.net). Bíblia, estudos, dicionários, traduções e outros.
«Coleção completa dos apócrifos em Italiano, Inglês, etc. - Link Dropbox» (https://it.wikipedia.o
rg/wiki/Vangeli_apocrifi#Collegamenti_esterni)

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