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ÍNDICE
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Introdução ..................................................................................................................04
Canonização ..............................................................................................................05
A Septuaginta (LXX)...................................................................................................06
Conclusão ..................................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
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CANONIZAÇÃO
As palavras cânon e cânone vem do grego, kanon, que significa vara reta,
régua, regra de padrão. Na própria Bíblia, no livro de Ezequiel, vemos a expressão
"cana" ou "cana de medir" sendo utilizadas várias vezes
No contexto da literatura bíblica a palavra cânon passou a designar as obras
que "estão em conformidade com a regra ou padrão da inspiração e autoridade
Divinas" (Archer, p. 69).
No ano 350, Atanásio usou a expressão "cânon da igreja" para se referir aos
livros reconhecidos como inspirados por Deus, sendo eles, portanto padrão de fé e
conduta.
Quando dizemos que um livro foi canonizado, estamos afirmando que o
mesmo se conforma com o padrão de inspiração divina e foi aceito como regra
autorizada em matéria de fé e prática.
O processo de canonização dos livros bíblicos envolveu três aspectos:
Revelação, inspiração e canonização.
1. Revelação: a manifestação de Deus revelando-se e revelando a sua vontade ao
homem.
2. Inspiração: o registro escrito sobre atuação específica do Espírito Santo da
Verdade que Deus tornou conhecida na revelação
3. Canonização: o reconhecimento dos escritos que são registros da Revelação
divina e que são divinamente inspirados. A canonização então é o
reconhecimento humano sobre a licença do Espírito Santo de uma coleção
definitiva de livros que contém Autoridade Divina por serem inspirados pelo
Espírito de Deus.
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A SEPTUAGINTA (LXX)
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O CÂNON DO VELHO TESTAMENTO
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pseudoepigrafos (escritos falsos) porque seus autores usavam pseudônimos. A
palavra grega deuteros significa segundo, assim referindo-se aos livros
secundariamente canônicos. Os livros Apócrifos foram escritos em grego e depois
da época do profeta Malaquias (período inter bíblico).
Os livros apócrifos são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I e II
Macabeus. Além desses, algumas partes do livro de Ester e acréscimos ao livro de
Daniel.
Quando o Concílio de Jâmnia fixou os livro canônicos do velho testamento,
deixou de fora aqueles livros e textos que hoje conhecemos como apócrifos, embora
estes livros estivessem presentes na tradução que foi feita no velho testamento para
o grego em 250 a.C. e que se tornou conhecida como septuaginta ou LXX.
Em 383 d.C., Jerônimo, quando fez a tradução da Bíblia para o latim, não
tinha a intenção de traduzir os livros Apócrifos, mas depois incluiu na sua tradução
os livros de Tobias e Judith. Mais tarde foram incluídos os demais livros. A vulgata
(como se tornou conhecida a tradução de Jerônimo), tornou-se o foco de uma
acirrada polêmica em torno dos livros Apócrifos. Só no século XVI quando a Igreja
Católica Romana reagia contra a reforma protestante, que afirmava não ser os
apócrifos inspirados por Deus, foi que o Concílio de Trento, em 8 de Abril de 1546
tornou obrigatório aceitar os livros apócrifos sob pena de excomunhão e lançando
um anátema contra as bíblias protestantes. Essa afirmação da igreja católica da
autoridade dos livros apócrifos deve-se ao fato de que vários de seus erros teriam
base nos textos apócrifos como a doutrina do purgatório que é baseada em II
Macabeus.
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O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO
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CONCLUSÃO
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adições aos livros de Ester e ao de Daniel, e também alguns livros que embora
sejam semelhantes, são chamados de forma diferente (em algumas versões) como
acontece com os livros de I e II Reis e I e I Samuel, que na bíblia católica são
chamados de I, II, III e IV Reis.
A bíblia católica fica então assim: Antigo testamento: Genesis, Êxodo,
Leviticos, Números, Deuteronomio, Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I
e II crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, Jó, Salmos, I e II Macabeus,
Provérbios, Eclesiastes, Cantares, Sabedoria, Eclesiástico, Isaías, Jeremias,
Lamentações, Baruque, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amos, Obadias, Jonas,
Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. O Novo
testamento: Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos, Romanos, I e II Coríntios,Galatas,
Efesios, Filipenses, colossenses, I e II tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito,
Filemom, Hebreus, Tiago, I e II Pedro, I, II e III João, Judas e Apocalipse.
A Bíblia evangélica está distribuída da seguinte maneira: o Velho
testamento: Genesis, Êxodo, Leviticos, Números, Deuteronômio, Josué, juízes,
Rute, I Samuel, II Samuel, I reis, II reis, I crônicas, II crônicas, Esdras, Neemias,
Ester, Jó, Salmos, provérbios, Eclesiastes, Cântico dos cânticos, Isaías, Jeremias,
Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias,
Naun, Habacuque, Sofonias,Ageu, Zacarias e Malaquias. O Novo testamento:
Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos apóstolos (ou atos do Espírito Santo),
Romanos, I Coríntios, IICoríntios, Gálatas, Efesios, Filipenses, Colossenses,
ITessalonicenses, IITessalonicenses, I Timóteo, Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus,
Tiago, IPedro, IIPedro, I João, II João, II João, Judas e Apocalipse de João.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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