Você está na página 1de 24

Aula 3

Microeconomia 1 – UnB (graduação)

Escolhas e Racionalidade

2023/2
Escolhas
Ideia: modelar o que seria uma referência de escolha racional
por parte da pessoa. Como motivação, preferências podem ser
elicitadas (em experimentos controlados, com questionários,
etc.), mas escolhas são diretamente observáveis.
Há três elementos importantes na análise.
1 Quais são os objetos passíveis de virem a ser escolhidos?
2 Quais são os elementos factíveis de serem escolhidos?
3 Como exprimir o que é escolhido entre o que é factível.

Exemplo (Consumidor no mercado com dois bens)


Todo que pode ser contemplado está no conjunto X = R2+ ,
enquanto que o pode vir a ser escolhido de fato por ser factível está
no conjunto orçamentário B(p1 , p2 , w ). Se o consumidor tem
preferências com utilidade u, as escolhas são as cestas em
B(p1 , p2 , w ) que maximizam u.
Escolhas (cont.)
Definição (Problema de escolha e função de escolha)
Dado um conjunto X de alternativas com as quais a pessoa pode se
deparar, dizemos que:
1 Um problema de escolha é qualquer conjunto não-vazio
A ⊆ X.
2 Uma função de escolha é uma função A 7→ c(A) que associa
a cada problema de escolha A a única escolha c(A) ∈ A feita.

Observação (Escolhas múltiplas)


Às vezes pode ser útil permitir que c(A) seja um subconjunto de A.
Por exemplo, quando A é um conjunto orçamentário de cestas de
bens, e as escolhas vêm de atitudes de indiferença pura para com
as alternativas, teremos c(A) = A. Nesse caso c(A) seria
interpretado como o conjunto das escolhas que poderiam ter sido
feitas pelo agente no problema A.
Escolhas (cont.)

Exemplo (X = {x1 , . . . , xn })
Em um conjunto com n alternativas, a pessoa tem uma relação de
preferência ≽ sobre X que é completa e transitiva. Quando curvas
de indiferenças contêm um único elemento, então podemos supor
que

x1 ≻ x2 ≻ · · · ≻ xn .

Uma função de escolha é portanto aquela em que

c(A) = {x ∈ A : x ≻ y para todo y ̸= x, y ∈ A}.

Ou seja, o indivíduo, ciente das alternativas em cada problema de


escolha, e com uma relação de preferência em X , escolhe o que
mais prefere entre o que é factível.
Escolhas racionais

No exemplo anterior, as escolhas eram feitas de acordo com


uma relação de preferência ≽. Nesse sentido, independente de
como o agente chega escolha c(A) do problema A, ele age
como se maximizasse uma relação de preferência. Ou seja,
escolhas podem explicadas a partir da atitude mental da
pessoa com respeito às alternativas que em certa medida
considerada “racional”.

Definição (Função de escolha racionalizável)


A função de escolha c é chamada de racionalizável se existe uma
relação de preferência ≽ sobre X tal que para todo problema de
escolha A tenhamos

c(A) = {x ∈ A : x ≽ y para todo y ∈ A}.


Escolhas racionais (cont.)
Exemplo (Racionalizável onde X = {a, b, c})
Suponha que

c({x, y , z}) = c({x, y }) = c({x, z}) = x,


c({y , z}) = y .

Então c é racionalizável com x ≻ y ≻ z.

Exemplo (Não racionalizável onde X = {a, b, c})


Suponha que

c({x, y }) = x,
c({x, z}) = z,
c({y , z}) = y .

Então c não é racionalizável. Por quê?


Escolhas racionais (cont.)

Exemplo (Escolha da alternativa do meio (mediana))


De um conjunto X = {x1 , . . . , xn } é dada uma relação de ordem <
onde x1 < · · · < xn . Por exemplo, quando os elementos de X são
alternativas política, < mede o campo político da alternativa
(esquerda ou direita). Quando os elementos de A são ordenados:

A = {a1 , . . . , a2k , a2k+1 } ⇒ c(A) = ak+1


A = {a1 , . . . , a2k , a2k } ⇒ c(A) = ak .

Ou seja, a pessoa busca o “centro” político. Note que essa função


de escolha não é racionalizável. Quando A = {a1 , a2 , a3 , a4 , a5 },
temos c(A) = a3 e c({a3 , a4 , a5 }) = a4 , de onde a3 ≻ a4 ≻ a3 , de
onde ≽ não poderia ser transitiva.
Escolhas racionais (cont.)

Pergunta importante: quais são as funções de escolha


racionalizáveis?

Definição (Propriedade α)

Uma função de escolha c definida sobre problemas


de escolhas vindos de A tem a propriedade α
quando vale:

B ⊆ A e c(A) ∈ B implicam que c(B) = c(A).


Figura: A. Sen
Escolhas racionais (cont.)

Proposição 1 (Funções de escolha racionalizáveis)


Seja c uma função escolha definida sobre os subconjuntos
não-vazios de X . Os seguintes enunciados são equivalents.
(i) A função de escolha c é racionalizável.
(ii) A função de escolha c tem a propriedade α.

Ideia da demonstração.
(i) ⇒ (ii). Se c é racionalizável e x = c(A), repare que x ≽ y para
todo x ∈ A, e em particular para todo y ∈ B ⊆ A, de onde segue
que x = c(B).
(ii) ⇒ (i). Defina a relação de preferência revelada ≽R :
x ≽R y ⇔ existir A com x = c(A) e y ∈ A. Checar: ≽R é
completa e transitiva, e c(A) = {x ∈ A : x ≽R y para todo y ∈ A},
qualquer que seja o problema de escolha A.
Escolhas racionais (cont.)

Observação (X finito)
Quando o conjunto X é finito, podemos encontrar a relação de
preferência estrita ≻ que racionaliza uma função de escolha com a
propriedade α também da seguinte maneira.

x1 = c(X )
x2 = c(X \ {x1 })
..
.
xn = c(X \ {x1 , . . . , xn−1 })
x1 ≻ x2 ≻ · · · ≻ xn .

Se xi maximiza ≽ em A, então xi é escolha de X \ {x1 , . . . , xi−1 }, e


temos A ⊆ X \ {x1 , . . . , xi−1 }. Pela propriedade α, c(A) = xi .
Escolhas inconsistentes com “racionalidade”

Dois tipos importantes (entre inúmeros outros) de desvios do


comportamento racional de acordo com a teoria.

1 Efeito atenção (attention effect): a introdução de uma


alternativa não escolha muda a atenção para outra alternativa
disponível anteriormente que passa a ser melhor considerada.

2 Efeitos de “enquadramento” (framing effects): dependendo da


forma como as alternativas são apresentadas, o resultado da
escolha muda.
Notes at the end of the chapter). Here we report results of online experiments
Escolhas inconsistentes
(using the website com “racionalidade”
http://gametheory.tau.ac.il (cont.)
) in which the subjects were a
large number of students around the world with similar academic backgrounds
to those of the potential readers of this book.
Attention effect: Osborne e Rubinstein, pp. 24-25
2.6.1 Attention effect

Which
2.6 Evidence of the following
of inconsistency cameras do you choose? 25

Camera A Average rating 9.1, 6 megapixels


NowCamera
make another choice.
B Average rating 8.3, 9 megapixels

Which of the following cameras do you choose?


Camera A Average rating 9.1, 6 megapixels
Camera B Average rating 8.3, 9 megapixels
Camera C Average rating 8.1, 7 megapixels

Each question was answered by about 1,300 participants on the website


http://gametheory.tau.ac.il . The results are given in the following tables.
Choice between A, B , and C
Choice between A and B
Camera A 30%
Escolhas
Nowinconsistentes
make another choice.com “racionalidade” (cont.)

Which of the following cameras do you choose?


Camera A Average rating 9.1, 6 megapixels
Camera B Average rating 8.3, 9 megapixels
Attention effect:
Camera Osborne
C Average ratinge8.1,
Rubinstein,
7 megapixels p.25

Each question was answered by about 1,300 participants on the website


http://gametheory.tau.ac.il . The results are given in the following tables.
Choice between A, B , and C
Choice between A and B
Camera A 30%
Camera A 48%
Camera B 68%
Camera B 52%
Camera C 2%
Thus the appearance of C does not lead people to choose C , but rather
causes a significant fraction of participants to choose B , which dominates C ,
even though in a choice between A and B they choose A. One explanation of this
result is that the availability of C directs the participants’ focus to B , the alter-
native that dominates it. An alternative explanation is that the dominance of B
over C provides a reason to choose B , a reason that does not apply to A.

2.6.2 Framing effects


and coher- comes. These effects have been ob- the conjunction of a framing effect with

Downloaded from
tions to the served in a variety of problems and in contradictory attitudes toward risks in-
Escolhas inconsistentes com “racionalidade” (cont.)
govern the the choices of different groups of respon- volving gains and losses. We turn now
ms and the dents. Here we present selected illustra- to an analysis of these attitudes.
tions of preference reversals, with data
ned by the obtained from students at Stanford Uni-
one mustFraming at the University
versity andeffect: Tversky of British The Evaluation
e Kahneman of Prospects
(1981)
es or con- Columbia who answered brief question-
naires inentre The total AThe The majority
majorpara theoryuma choice in this problem is
of decision-making
the contin-Escolha dois setting.
a classroom tratamentos,
lities that number of respondents for each problem under risk isaverse:
e B, the expected
doença
the prospect of écertainly
utility model.
se the termapresentado
is denoted byde N, duas
and theformas percentage distintas. saving
This model Nois200 tratamento
based set ofattractive
livesonisamore 200than a
axioms,
A,
the deci- who chose each option is indicated in for example, risky prospect
transitivityof equal expected value,
of preferences,
e acts, out-pessoas
brackets.de 600 sobrevivem. No tratamento B asforchances
that is, acriteria
which provide one-in-three the chance
rationalitysão
of como
saving
associatedabaixo. The effect of variations in framing is of choices. 600 lives.
The choices of an individual
aming of Decisions and the
rame that a illustrated in problems 1 and 2.
olled part-
A second
who conforms
scribedgiven
in terms
to thegroup
the cover
axioms
of the story of of
utilities
be de- was
respondents
of can
various1 with a
problem
Psychology of Choice
roblem and is Problem 1 [N = 152]: Imagine that the U.S.
preparing for the outbreak of an unusual outcomes
nd personal Asian disease, which is expected to kill 600 of a risky
different
for that
programs,
prospect
formulation
individual. ofThe
as follows:
alternative
theutility
is equal to the ex-
-maker. people. Two alternative programs to combat pected utility of its outcomes, obtained
a given de-AmostheTversky
disease have Daniel
andbeen Kahneman
proposed. Assume that by weighting Problem [N = 155]:
the2utility of each possible
one way. the exact scientific estimate of the con- If Program probability. Whenpeople
outcome by[22itspercent]C is adopted 400 facedwill die.
sion prob- sequences of the programs are as follows: with a choice, a Drational
If Program is adopted
decision-maker
there is 1/3 probabil-
native per- If Program A is adopted, 200 people will be will prefer
saved. [72 percent] itythe
thatprospect
nobody will die,offers
that and 2/3the
probabili-
Veridical If of tional
predictions choice requires that the preference highest expected utility
ty that 600 people (1, 2).
will die. [78 percent]
Program B
life as well ity betweenis adopted,
options there is
should 1/3 probabil-
not reverse with Which of the two programs would you favor?
*perceived
eryday that 600 people will be saved, and Dr. Tversky is a professor of psychology at Stan-
often found- 2/3 changes
, aremoun-
ring probabilityof frame.
that no Because
people will of imperfec-
be ford University, Stanford, California 94305, and Dr.
ferse
humanwithrational- saved. human perception and decision,
tions[28ofpercent] Kahneman Theis a professor
majorityof psychology
choice inat the Uni- 2 is
problem
versity of British Columbia, Vancouver, Canada
tionality
ilarly, ra- Which ofhowever,
has been changeswould
the two programs you favor? often
of perspective V6T IW5.risk taking: the certain death of 400
e is general agree- reverse
Y 1981
the relative apparent size of ob-
0036-8075/81/0130-0453$01.50/0 Copyright © 1981people
AAAS
is less acceptable than 453
the two-in-
ces should satisfy jects and the relative desirability of op- three chance that 600 will die. The pref-
irements of con- tions. erences in problems 1 and 2 illustrate a

2010
e. In this article We have obtained systematic rever- common pattern: choices involving gains
Escolhas no mercado
O problema
Suponha que X = RN + e um problema de escolha é um conjunto
orçamentário do tipo A = B(p, w ). Nesse contexto uma função de
escolha associa a cada par de parâmetros (p, w ) sobre preços e
renda que define um problema de escolha a cesta

c(B(p, w )) = “escolha do conjunto orçamentário”.

Nesse caso chamamos também a escolha c(B(p, w )) de demanda


aos preços p e renda w . Notação: x(p, w ).

Pergunta
Que condições uma função de escolha satisfaz quando, para alguma
preferência racional e estritamente monótona ≽, ela tem o formato

x(p, w ) = {x ∈ B(p, w ) : x ≽ x ′ para todo x ′ ∈ B(p, w )}?


Escolhas no mercado (cont.)

Ideia
Se fosse verdade que x(p, w ) é a cesta mais preferida de B(p, w ),
note o seguinte.
1 Preferência estritamente monótona implica que px(p, w ) = w ,
pois do contrário px(p, w ) < w encontraríamos uma cesta
factível x ′ ≥ x(p, w ) com mais de algum bem, e com isso
x ′ ≻ x(p, w ).
2 Se x(p, w ) maximiza a preferência em B(p, w ) isso fornece que

px ′ ≤ w , x ′ ̸= x ⇒ x ≻ x ′ .

Portanto, se um x ′ como assim é escolhido de outro problema


de escolha A, i.e., x ′ = c(A), então sabemos que x ∈
/ c(A).
Escolhas no mercado (cont.)
7.1 A ideia de preferência revelada
Preferência
Antes de iniciarrelevada
essa investigação, adotemos a convenção de que, neste capítulo, as
preferências básicas
Suponha que observemos– sejam quais
as forem – sãox(p,
escolhas estritamente convexas.definir
w ). Podemos Haverá, pois,
uma única cesta demandada em cada orçamento. Esse pressuposto não é necessário
uma relação de preferência revelada ≻R aem
para a teoria da preferência revelada, mas com ele
X : para x ̸= y ,
exposição será mais simples.
Observe a Figura 7.1, em que representamos uma cesta(demandada pelo consumidor,
x(p,
(x1, x2), e outra cesta arbitrária, (y1, y2), que está abaixo da w x, e
) =orçamentária
reta do
x ≻R ySuponhamos
consumidor.
⇔ para algum par (p, w ) temos
que esse seja um consumidor otimizador, do tipo que temos
y ∈ B(p, w ).
estudado. O que podemos dizer sobre as preferências do consumidor entre essas duas
cestas de bens?

FIGURA 7.1 Preferência revelada. A cesta (x1, x2), que o consumidor escolhe, é
Figura: Varian (livro): x(p, w ) = x ≻ y
revelada como preferida à cesta (y1, y2), que ele poderia ter escolhido.
Escolhas no mercado (cont.)

Preferência relevada (cont.)


Se ≻R é a parte estrita de alguma preferência racional ≽, note que
para nenhum outro problema de escolha B(p ′ , w ′ ) podemos ter

y = x(p, w ) e x ∈ B(p ′ , w ′ ),

pois do contrário teríamos

x ≻ y ≻ x.
Escolhas no mercado (cont.)

Definição (Axioma fraco da preferência revelada - AFPR)


Se x é uma cesta revelada diretamente preferível a y no sentido de
x ≻R y , então não pode ocorrer de y ser relevada diretamente
preferível a x, ou seja, é falso que y ≻R x.

Observação (Reescrevendo o AFPR)


Usando o fato de estarmos considerando sempre preferências
estritamente monótonas, o AFPR diz que, quando x = x(p, w ) e
y = x(p ′ , w ′ ),
N
X N
X N
X N
X
pi yi ≤ pi x i ⇒ pi′ yi < pi′ xi .
i=1 i=1 i=1 i=1
olação desse
Escolhas tipo não é(cont.)
no mercado coerente com o modelo da escolha do
inalterado.

.4 Violação do axioma
Figura: Varian (livro): x =fraco
x(p, w ),da
y =preferência
x(p ′ , w ′ ), violaçãorevelada.
do AFPR Oc
e tanto (x1, x2) como (y1, y2) viola o Axioma Fraco da P
midor apresente um comportamento ótimo. A figura ilustra
curvas de no
Escolhas indiferença.
mercado (cont.)

Figura: Varian (livro): AFPR não é violado


pudéssemos querer modelar como um consumidor – é ou não coerente com nosso
modelo econômico.
Escolhas no mercado (cont.)
Vejamos como poderíamos, na prática, testar o AFrPR de maneira sistemática.
Suponhamos que observamos diversas escolhas de cestas de bens a diferentes preços.
Utilizemos (pt1, pt2) para representar a t-ésima observação dos preços e (xt1, xt2) para
representar a t-ésima observação das escolhas. Para empregar um exemplo específico,
utilizemos os dados da Tabela 7.1.
Exemplo (Varian: violação do AFPR)
TABELA 7.1 Alguns dados sobre o consumo

Observação p1 p2 x1 x2

1 1 2 1 2

2 2 1 2 1

3 1 1 2 2

Com esses dados, podemos calcular quanto custaria para o consumidor adquirir cada
Figura: Varian (livro)
cesta de bens a cada diferente conjunto de preços, como fizemos na Tabela 7.2. Por
exemplo, a entrada na terceira linha, coluna 1, indica quanto dinheiro o consumidor
teria de gastar para adquirir a primeira cesta de bens no terceiro conjunto de preços.

TABELA 7.2 O custo de cada cesta a cada conjunto de preços

Preços Cestas

1 2 3
i.e., there exists a utility function that could have generated that behavior.
Escolhas noGARP
Hence, mercado (cont.)
exhausts the list of restrictions imposed by the maximization
model.
Qual The
o uso do AFPR
following theorem(ou
is thede uma
nicest wayversão
to statedele)?
this result.

Afriat's theorem. Let (p t , x t ) for t = 1 , . . . ,T be a finite number of


observations of price vectors and consumption bundles. Then the following
conditions are equivalent.

(1) There exists a locally nonsatiated utilzty function that rationalizes the
data;

(2) The data satisfy GARP;

(3) There exzst positzve numbers (u t , At) for t = 1, . . . , T that satisfy the
Afmat inequalitzes:

us 5 ut + Atpt(xS- x t ) for all t , s ;

(4) There exists a locally nonsatiated, continuous, concave, monotonic util-


ity function that rationalizes the data.

Figura: Varian (livro): uso de versão do AFPR


Referências

H. Varian
Microeconomia – uma abordagem moderna
Atlas, 9a ed, 2015.
Capítulo 7.
M. J. Osborne, A. Rubinstein
Models in Microeconomic Theory
Open Book Publishers, 2nd ed, 2023.
Capítulo 2.
H. Varian
Microeconomic Analysis
W.W. Norton, 3rd ed, 1992.
Capítulo 8.

Você também pode gostar