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REVISÃO FINAL EBSERH

EBSERH
Revisão Final
Língua Portuguesa
Quarta-feira, 06/12, às 20h.
Prova Comentada (IAPEN - AC/IBFC/2023)
PROFESSORA ANA PAULA COLAÇO
Texto base para a questão.
A Era da Exploração e os alimentos
A Era dos Descobrimentos, conhecida como Era da Exploração, é a definida como uma das
mais relevantes épocas de exploração geográfica da história humana. Iniciada no século XV,
perdurou até o século XVII.
As descobertas feitas pelos exploradores europeus permitiram uma maior compreensão dos
continentes americanos e dos povos que neles habitavam.
Um resultado importante desse período, ______ (I. às – as) vezes esquecido, é a
disseminação de novos tipos de alimentos advindo do continente americano para todo o mundo.
Muitos historiadores tendem a se concentrar na descoberta de ouro e prata, bem como em novos
povos. No entanto, a globalização da alimentação também foi um aspecto importante. Alguns
alimentos comuns no cotidiano, padrão em muitos países modernos, originaram-se no Novo
Mundo. Milho, tomate, aspargo, pimenta malagueta e batata são alguns dos exemplos mais
conhecidos.
Esses alimentos desempenham um papel importante tanto na alimentação quanto nas economias
modernas.
O amendoim, por exemplo, é um alimento muito conhecido no mundo todo. Grande parte
dos arqueólogos acreditam que o amendoim seja um alimento básico para algumas culturas ______
(II. à – há), pelo menos, 3.500 anos. Descobriu-se que esse alimento é nativo do Peru e de outro
país da América do Sul, o Brasil.
O fato é que os marinheiros europeus levaram o amendoim para Espanha e de lá foi
introduzido em outros países europeus. Hoje, ele se tornou um alimento básico da alimentação
cotidiana na Europa, América do Norte, África e Ásia. Também é uma cultura comercial importante
para muitos países africanos e para parte dos EUA. De fato, sem o amendoim, as economias dessas
áreas seriam fortemente afetadas.

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Além do amendoim, o Peru é citado como o país de origem de outros alimentos atualmente
populares. A alcachofra foi outro alimento que os exploradores trouxeram do Novo Mundo para a
Europa e, atualmente, ela é um dos vegetais mais conhecidos em diversas partes do mundo.
Relatórios confirmam que o Peru continua a exportar cerca de US$ 20 milhões em alcachofras por
ano! A maior exportação peruana, no entanto, é a do aspargo.
As exportações de uvas frescas, mirtilos, abacates, café e aspargos do Peru aumentaram 18%
em 2021, graças à significativa demanda global por seus produtos frescos.
Pode-se constatar que da Era da Exploração à Era da Globalização, o acesso aos alimentos
ampliou-se e se espalhou pelo mundo, garantindo o desenvolvimento no país que produz os
alimentos, enriquecendo sobremaneira a alimentação cotidiana e a balança comercial nos países
citados e diversos outros.
(Texto desenvolvido especificamente para este concurso. Os textos originais estão disponíveis em Impactos da Era da Exploração
(https://www.historycrunch.com/impacts-of-exploration.html#/) e Quando se trata de alimentos frescos, o Peru se destaca no cenário mundial
(https://nowthatslogistics.com/quando-se-trata-de-alimentos-frescos-o-peru-se-destaca-no-cenario-mundial/?lang=pt-br)

1. (IAPEN - AC/IBFC/2023) De acordo com o texto, assinale a alternativa correta em referência


aos alimentos mencionados.
a) Todos são originários do Brasil.
b) Eles são originários da África.
c) O amendoim se originou na América do Sul.
d) Eles perfazem as culturas mais importantes para a Espanha.

2. (IAPEN - AC/IBFC/2023) Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Os exploradores europeus auxiliaram a compreender, de maneira ínfima, especificamente os
povos do continente norte-americano.
( ) Os marinheiros europeus trouxeram o amendoim da Espanha para o mundo.
( ) Os povos do Mundo Novo também contribuíram com outros alimentos para a Europa, a exemplo
da alcachofra.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V - F - F. b) V - V - V. c) F - F - F. d) F - F - V.

3. (IAPEN - AC/IBFC/2023) Releia o texto, preencha as lacunas referentes às enumerações (I) e


(II). Assinale a alternativa que apresenta corretamente o uso da crase.
a) (I) á / (II) à. b) (I) à / (II) há. c) (I) a / (II) à. d) (I) á / (II) há.

4. (IAPEN - AC/IBFC/2023) Observe as palavras elencadas a seguir e indique suas classificações no


que se refere à tonicidade.
O plural das palavras costuma não alterar a acentuação. Entretanto a palavra “pastel” é uma
oxítona terminada em L e não é acentuada, mas o plural “pastéis” é . Há três outras palavras que
contêm essa formação. Assinale a alternativa que apresenta a única palavra que, quando
pluralizada, não recebe acento tônico na última sílaba.
a) carretel. b) farol. c) canal. d) anel.

5. (IAPEN - AC/IBFC/2023) Diante da área da Morfologia, analise a palavra “americano”, observe


que ela é formada por sufixo. Assinale a alternativa que apresenta a mesma análise.
a) comercial. b) prata. c) mundo. d) parte.

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6. (IAPEN - AC/IBFC/2023) A densidade da área da sintaxe confere a ela estudos diversos, dentre
eles, o das vozes verbais. Analise as afirmativas e assinale a alternativa em que a oração na voz
ativa: “Os marinheiros europeus levaram o amendoim para a Espanha” está corretamente
formada na voz passiva:
I. A Espanha recebeu o amendoim dos marinheiros europeus.
II. O amendoim foi levado para a Espanha pelos marinheiros europeus.
III. Os marinheiros europeus trouxeram para a Espanha o amendoim.
Estão corretas as afirmativas:
a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) I e III apenas.

7. (IAPEN - AC/IBFC/2023) Leia a oração a seguir: “Grande parte dos arqueólogos admite que o
amendoim é um alimento básico para algumas culturas”.
Assinale a alternativa correta quanto ao fragmento classificado como oração subordinada
substantiva objetiva direta
a) “Grande parte dos arqueólogos admite”.
b) “que o amendoim é um alimento básico para algumas culturas”.
c) “Grande parte dos arqueólogos admite que”.
d) “o amendoim é um alimento básico para algumas culturas”.

8. (IAPEN - AC/IBFC/2023) Emprega-se a vírgula para separar os termos coordenados


assindéticos, ou seja, os termos que não são unidos por conectivo. Esses termos devem ter
mesma função sintática, que formam, muitas vezes, enumerações” (BEZERRA, 2015, p.671).
Diante deste conceito de uso da vírgula, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que
exemplifique o conceito apresentado.
I. (...) ele se tornou um alimento básico de alimentação cotidiana na Europa, América do Norte,
África e Ásia.
II. De fato, sem o amendoim, as economias dessas áreas seriam fortemente afetadas.
III. Além do amendoim, o Peru é citado como o país de origem de outros alimentos atualmente
populares.
Estão corretas as afirmativas:
a) I apenas. b) II apenas. c) III apenas. d) II e III apenas.

9. (IAPEN - AC/IBFC/2023) No estudo da norma culta da língua portuguesa, encontram-se os


termos essenciais da oração. A seguir há orações que foram separadas em seus termos essenciais
oracionais. Diante do exposto, assinale a separação incorreta.
a) O amendoim (sujeito) / é um alimento muito popular (predicado).
b) esse alimento (sujeito) / é nativo do Peru (predicado).
c) o Peru (sujeito) / continua a exportar cerca de US$ 20 milhões em alcachofras por ano
(predicado).
d) As exportações (sujeito) / de uvas frescas, mirtilos, abacates, café e aspargos do Peru (núcleo do
sujeito) / aumentaram 18% em 2021 (predicado).

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10. (IAPEN - AC/IBFC/2023) Considerando a área da Semântica, leia o excerto a seguir e assinale a
alternativa correta em relação à função da linguagem.
"O amendoim é um alimento muito conhecido no mundo todo. Grande parte dos arqueólogos
acreditam que o amendoim seja um alimento básico para algumas culturas há, pelo menos,
3.500 anos”.
a) Trata-se de função apelativa, principalmente pelo uso da expressão "por exemplo", por ser
instrumento de explicação sobre si mesmo.
b) Trata-se de função metalinguística por estabelecer contato entre o emissor e o receptor, bem
como por apresentar uma linguagem subjetiva.
c) Trata-se de função referencial por apresentar linguagem denotativa e privilegiar o referente da
mensagem, bem como transmitir informações objetivas sobre ele.
d) Trata-se de função conativa por conter linguagem persuasiva e verbos na 3ª pessoa do singular.

Prova Comentada (Universidade Federal da


Paraíba/IBFC/2023)
Texto base para as questões 1 a 5.
O processo criativo
“A capacidade criadora do ser humano depende não apenas de condições inatas do
indivíduo, como também de sua inteligência, suas experiências e conhecimentos anteriores
acumulados, sem esquecer o ambiente sociocultural em que vive.
Para que ele possa produzir criativamente, é indispensável o auxílio de dados existentes em
sua memória, dados estes que servirão de alimento à imaginação criadora. Esta os reconstrói,
recompõe e reorganiza pela crítica e pela análise, fazendo sínteses que se manifestam nas
“invenções”, ou “criações”.
O espírito humano tem capacidade de reviver imagens armazenadas, associá-las e combiná-
las para chegar a determinados objetivos, como no caso da produção publicitária inventiva.
A invenção resulta também de mecanismos de associação. O espírito humano não cria
elementos do nada, mas vale-se de experiências anteriores e, a partir delas, inova-as”.
Trecho retirado de: MARTINS, J.S. Redação Publicitária. Atlas, 1997.pg 64.

1. (UFPB/IBFC/2023) Assinale a alternativa correta. O texto acima é caracterizado como sendo:


a) Somente descritivo. d) Predominantemente dissertativo.
b) Narrativo e descritivo. e) Predominantemente narrativo.
c) Somente narrativo.

2. (UFPB/IBFC/2023) De acordo com a leitura, assinale a alternativa correta.


a) A genética é fator primordial e determinante para o desenvolvimento da criação.
b) As lembranças armazenadas pelo indivíduo fazem parte das condições inatas do indivíduo e
constituem o processo criativo.
c) Os livros que leu, por exemplo, os amigos, as viagens, dentre outros, são importantes
constituintes da capacidade criadora do indivíduo.
d) A criação deve ser única, genuína e inédita.
e) O processo criativo surge sempre sem que haja uma finalidade específica.

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3. (UFPB/IBFC/2023) No trecho “Para que ele possa produzir criativamente, é indispensável o


auxílio de dados existentes em sua memória, dados estes que servirão de alimento à imaginação
criadora. Esta os reconstrói, recompõe e reorganiza...”. Assinale a alternativa correta para a
função das palavras sublinhadas, respectivamente.
a) Estes, refere-se a dados; e esta, refere-se à reconstrução.
b) Estes, refere-se a auxílios existentes; e esta, refere-se à memória.
c) Estes, refere-se à produção; e esta, refere-se à reconstrução.
d) Estes, refere-se a dados; e esta, refere-se à imaginação criadora.
e) Estes, refere-se a dados; e esta refere-se à memória.

4. (UFPB/IBFC/2023) Analise o texto a seguir: Na oração “O espírito humano não cria elementos
do nada”:
I. Há um sujeito composto: “espírito humano”.
II. Não há uma ação, verbo: “não cria”.
III. O sujeito da oração é simples: “humano”.
IV. O objeto da oração é direto: “elementos”.
V. Há um núcleo e um adjunto adnominal: “espírito humano”.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.
c) Apenas as afirmativas IV e V estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
e) Apenas as afirmativas I e V estão corretas.

5. (UFPB/IBFC/2023) Assinale a alternativa correta. Em “...dados estes que servirão de alimento à


imaginação criadora”, a palavra sublinhada pode ser substituída por:
a) subsistência, comida.
b) estímulo, prato.
c) fomento, estímulo.
d) mantimento, iguaria.
e) nutrição, petisco.

6. (UFPB/IBFC/2023) Analise as afirmativas a seguir e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).


( ) Usa-se o hífen se a última letra do prefixo e a primeira do elemento seguinte forem iguais. Ex:
anti-inflacionário, micro-ondas.
( ) Não se usa hífen nas palavras compostas. Ex: médicocirurgião, anoluz.
( ) Dobra-se a consoante, sem hífen, se o prefixo terminar por vogal e o elemento seguinte começa
com r ou s. Ex: ultrassom, suprarrenal.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V - F - V.
b) F - F - F.
c) V - F - F.
d) V - V - F.
e) V - V - V.

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7. (UFPB/IBFC/2023) Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.


Alagoas ______ pelo acolhimento aos turistas.
Ontem, 75% dos aprovados não ______ a comemoração.
Ele foi um dos que ______ a obra.
Os Estados Unidos ______ a partida.
a) impressionam / presenciou / criticou / perdeu.
b) impressiona / presenciaram / criticaram / perderam.
c) impressiona / presenciaram / criticou / perdeu.
d) impressionam / presenciou / criticaram / perderam.
e) impressiona / presenciou / criticaram / perdeu.

8. (UFPB/IBFC/2023) Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.


A decisão do juiz implicou ______ cancelamento do jogo. Ainda que nem todos concordassem
______ essa decisão, o resultado final favoreceu ______ time que havia marcado mais gols.
Ninguém mais se interessou _______ impasse inicial.
a) em / por / ao / com.
b) o / a / pelo / a.
c) em / por / o / do.
d) o / com / o / pelo.
e) o / com / ao / do.

9. (UFPB/IBFC/2023) De acordo com o novo guia ortográfico, assinale a alternativa incorreta.


a) Palavras terminadas em “oo”, “eem” não levam acento. Ex. enjoo, creem.
b) Não há acento nos ditongos “ei”, “oi”. Ex: ideia, heroico.
c) As oxítonas levam acento: Ex: chapéus, heróis.
d) Usa-se o trema. Ex: tranqüilo, agüentar.
e) Não há acento em “para”, do verbo parar.

10. (UFPB/IBFC/2023) Analise as afirmativas a seguir em relação ao uso correto da crase.


I. Ele realmente fez um gol à Pelé.
II. Resolvi ir a pé até a padaria.
III. Parabéns a você!
IV. À partir de agora não vamos mais falar nisso.
Estão corretas as afirmativas:
a) II, III e IV apenas.
b) I, III e IV apenas.
c) I, II e III apenas.
d) II e III apenas.
e) I e II apenas.

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Prova Comentada (Tribunal de Justiça - MG/IBFC/2022)


Texto base para a questão.
“Explicar, a mim, como é Alejandra, Bruno ponderou, como é seu rosto, como são as dobras
de sua boca.” E pensou que eram justamente essas dobras desdenhosas e um certo brilho
tenebroso nos olhos que diferenciavam mais que tudo o rosto de Alejandra do rosto de Georgina, a
quem ele amara de verdade. Pois, agora compreendia, a ela é que amara realmente, e quando
imaginou estar apaixonado por Alejandra era a mãe de Alejandra que buscava, como esses monges
medievais que tentavam decifrar o texto primitivo debaixo das restaurações, debaixo das palavras
apagadas e substituídas. E essa insensatez fora a razão de tristes mal-entendidos com Alejandra,
tendo às vezes a mesma sensação de quem, após muitíssimos anos de ausência, chega à casa da
infância e, ao tentar de noite abrir uma porta, depara com uma parede. Claro que seu rosto era
quase o mesmo de Georgina: o mesmo cabelo preto com reflexos avermelhados, os olhos cinza-
esverdeados, a boca idêntica e grande, as mesmas faces mongólicas, a mesma pele morena e
pálida.
Mas o “quase” era atroz, e mais ainda por ser tão sutil e imperceptível, pois assim o
equívoco era mais profundo e doloroso. Os ossos e a carne – pensava – não bastam para formar
um rosto, e é por isso que ele é infinitamente menos físico do que o corpo: é determinado pelo
olhar, pelo ríctus da boca, pelas rugas, por todo esse conjunto de atributos sutis com que a alma se
revela por meio da carne. Razão pela qual, no momento exato em que alguém morre, seu corpo se
transforma abruptamente numa coisa diferente, tão diferente a ponto de se poder dizer “não
parece a mesma pessoa”, apesar de ter os mesmos ossos e a mesma matéria de um segundo
antes, um segundo antes desse misterioso instante em que a alma se retira do corpo e este fica tão
morto como uma casa da qual se retiram para sempre os seres que moram nela, e, sobretudo, que
sofreram e se amaram nela.
(SABATO, Ernesto. Sobre heróis e tumbas.
São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.22-23)

1. (TJ - MG/IBFC/2022) Uma leitura atenta do texto permite-nos perceber que a subjetividade
que o caracteriza já é antecipada no propósito apresentado logo no início. Nesse sentido, pode-
se afirmar que, para o enunciador:
a) a semelhança física entre mãe e filha elimina qualquer possibilidade de distinção entre ambas.
b) a filha era bem mais insensata que a mãe, o que a tornava, porém, visivelmente mais bela.
c) aspectos mais discretos e abstratos são responsáveis pela diferenciação entre as duas mulheres.
d) o amor que sentia pela mãe era uma projeção dos sentimentos que nutria a partir da beleza
física da filha.
e) aspectos físicos são privilegiados e compõem uma síntese da existência das mulheres descritas.

2. (TJ - MG/IBFC/2022) A seleção dos adjetivos e de outros termos caracterizadores é


fundamental para a produção de efeitos na composição dos textos. Dentre as passagens abaixo,
retiradas do texto, assinale a que não destaca um exemplo de caracterização subjetiva.
a) “essas dobras desdenhosas.”
b) “certo brilho tenebroso nos olhos.”
c) “como esses monges medievais.”
d) “a razão de tristes mal-entendidos.”
e) “esse conjunto de atributos sutis.”

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3. (TJ - MG/IBFC/2022) Em “Explicar, a mim, como é Alejandra, Bruno ponderou, como é seu
rosto, como são as dobras de sua boca.”, ao considerar a estrutura sintática e o emprego das
vírgulas, é correto afirmar que:
a) as quatro últimas vírgulas caracterizam a construção de uma enumeração que diminui o ritmo
do texto.
b) “a mim” explicita redundância no texto, o que justifica seu emprego entre vírgulas denotando
seu papel acessório.
c) a oração intercalada “Bruno ponderou” cumpre papel acessório e revela a intervenção do
próprio personagem.
d) a expressão “a mim”, entre vírgulas, é um complemento verbal realçado por sua disposição no
período.
e) as construções introduzidas pela conjunção “como” aproximam-se semanticamente, mas
exercem funções sintáticas distintas.

4. (TJ - MG/IBFC/2022) Considerando-se o contexto, na passagem “E essa insensatez fora a razão


de tristes mal-entendidos com Alejandra,”, a expressão destacada cumpre um papel coesivo que
está corretamente indicado por meio de uma referência:
a) anafórica, indicando um sentimento já representado pela comparação simbólica.
b) catafórica, antecipando os rostos de mãe e filha, descritos como quase iguais.
c) catafórica, sintetizando por meio do substantivo o que ainda seria apresentado.
d) metafórica, atribuindo expressividade a uma imagem anterior pouco racional.
e) anafórica, situando temporalmente o leitor em relação ao momento da ação.

5. (TJ - MG/IBFC/2022) Na oração “a quem ele amara de verdade”, a flexão do verbo é marcada
por uma regularidade que indica tempo e modo. Tal flexão confere ao verbo o sentido de uma
ação:
a) futura que não será realizada em função de fato passado.
b) do presente que dialoga com episódios do passado.
c) do passado que é replicada em momentos futuros.
d) do presente que se articula com uma projeção futura.
e) passada anterior às ações enunciadas no passado.

6. (TJ - MG/IBFC/2022) O substantivo composto “mal-entendidos”, presente no texto, está


flexionado no plural. Dentre os vocábulos listados abaixo, assinale aquele que segue a mesma
norma para a flexão de número.
a) secretário-geral. c) cana-de-açúcar. e) salário-família.
b) abaixo-assinado. d) tenente-coronel.

7. (TJ - MG/IBFC/2022) Em “Mas o ‘quase’ era atroz”, o vocábulo destacado tem seu sentido
realçado pelas aspas, mas também em função de, no contexto em que se encontra, assumir um
caráter:
a) numérico. c) pronominal. e) substantivo.
b) adjetivo. d) adverbial.

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8. (TJ - MG/IBFC/2022) Considere as passagens “e mais ainda por ser tão sutil e imperceptível,” e
“pois assim o equívoco era mais profundo e doloroso”. A construção destacada introduz, em
relação à última passagem, um sentido de:
a) conformidade.
b) consequência.
c) concessão.
d) causa.
e) conclusão.

9. (TJ - MG/IBFC/2022) A respeito da expressão destacada em “Claro que seu rosto era quase o
mesmo de Georgina”, é correto afirmar que, na frase em que encontra, estabelece um papel de:
a) predicativo em relação à oração seguinte.
b) retificação em relação ao que se afirmou.
c) realce em relação a uma declaração.
d) conotativo a partir de um termo figurado.
e) comparativo ao igualar um mesmo atributo.

10. (TJ - MG/IBFC/2022) No final do texto, “corpo” e “casa” são aproximados em uma comparação
figurada que é construída, sobretudo, por meio da:
a) proximidade sonora.
b) equivalência sintática.
c) simetria fonética.
d) semelhança física.
e) capacidade de conter.

11. (TJ - MG/IBFC/2022) Ao observar o sentido do vocábulo “seu corpo se transforma


abruptamente numa coisa diferente” destacado e seu papel morfossintático, é correto afirmar
que:
a) indica o modo pelo qual determinada ação ocorre.
b) atribui uma característica permanente à “coisa”.
c) nomeia o elemento específico a ser transformado.
d) reforça a diferença no resultado da transformação.
e) precisa a duração do tempo de uma ação.

12. (TJ - MG/IBFC/2022) Na passagem em análise “seu corpo se transforma abruptamente numa
coisa diferente”, ao fazer uso da voz passiva, obtém-se como efeito:
a) a indeterminação do sujeito sintático.
b) a omissão do agente da ação realizada.
c) a construção da ideia de reciprocidade.
d) o prolongamento da duração da ação.
e) a ambiguidade no complemento do verbo.

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13. (TJ - MG/IBFC/2022) Na oração “a quem ele amara de verdade”, justifica-se a presença da
preposição destacada em função:
a) da exigência normativa da regência do verbo “amar”.
b) da necessidade de desfazer a ambiguidade acerca do objeto.
c) da introdução de um objeto direto preposicionado de valor afetivo.
d) de uma estrutura em paralelismo com a oração anterior.
e) da indicação de gênero do referente do pronome relativo.

Texto base para a questão.


Tocar instrumento musical na infância deixa a mente mais afiada na velhice
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, descobriram uma ligação entre
aprender um instrumento musical na infância ou adolescência e ter uma mente mais “jovem”
quando a idade já está bem avançada. Quanto mais extensa em anos a experiência em tocar um
instrumento, mais as habilidades cognitivas permanecem bem conservadas na velhice.
Esse estudo teve uma peculiaridade incomum: aproveitou dados de outra pesquisa,
esquecida, feita em 1947. À época, todas as crianças nascidas na Escócia em 1936 foram obrigadas
a fazer uma bateria de testes de inteligência. No total, 70.805 crianças participaram. Esse trabalho
foi redescoberto há alguns anos por um grupo de acadêmicos escoceses, liderados pelo professor
Ian Deary, diretor do Centro de Envelhecimento Cognitivo e Epidemiologia Cognitiva da
universidade, que pretendia estudar a mente.
E os dados daquela época vieram a calhar. Os estudiosos do presente foram atrás dos voluntários
do passado para avaliar sua saúde mental hoje, e que hábitos influenciaram nos aspectos positivos
e negativos.
Para analisar a influência do aprendizado musical, selecionaram uma amostra de habitantes das
cidades de Edimburgo e Lothians, que tinham participado dos testes na década de 1940, quando
todos tinham 11 anos de idade. Dos 366 indivíduos analisados, 117 relataram alguma experiência
de tocar um instrumento musical – principalmente quando ainda eram meninos e meninas. [...]
(Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/tocar-instrumento-musical-na-infancia-deixa-a-mente-mais-afiada-na-velhice/
Acesso em 30/08/2022).
14. (TJ - MG/IBFC/2022) As partes de um texto precisam ser bem articuladas para a construção
de seu sentido global. Considerando a última frase do primeiro parágrafo, percebe-se que ela:
a) aponta, numericamente, os resultados obtidos pela pesquisa realizada.
b) apresenta o método empregado pelo estudo descrito no parágrafo seguinte.
c) reitera exatamente a mesma informação apresentada na frase anterior.
d) explicita a ideia já apresentada pelo termo de sentido mais amplo, “ligação”.
e) indica o marcador temporal em que se deu a pesquisa apresentada.

15. (TJ - MG/IBFC/2022) No primeiro período do texto, estabelece-se um contraste temporal. O


recurso sintático empregado nessa estrutura foi:
a) a comparação entre dois adjuntos adnominais que expressam tempo.
b) o emprego de duas construções sintáticas introduzidas por preposições.
c) o confronto entre adjetivos que exprimem noções diferentes de tempo.
d) a presença de expressões nominais com valor semântico de tempo.
e) o uso de um adjunto adverbial e de uma oração subordinada desenvolvida.

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Prova Comentada
(Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022)
Texto base para a questão.
Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz: “É fácil levar a
égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer ela a beber a água…” De fato: se a égua não
estiver com sede ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede,
ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão. Aplicado à educação: “É fácil
obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender…”
Às vezes eu penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a
água que elas não querem beber. Brunno Bettelheim, um dos maiores educadores do século
passado, dizia que na escola os professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar,
mas que ele não queria aprender. Não aprendeu e, ainda por cima, ficou com raiva. Que as crianças
querem aprender, disso não tenho a menor dúvida. Vocês devem se lembrar do que escrevi,
corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua “Metafísica”: “Todos os homens,
enquanto crianças, têm, por natureza, desejo de conhecer…”
Mas, o que é que as crianças querem aprender? Pois, faz uns dias, recebi de uma
professora, Edith Chacon Theodoro, uma carta digna de uma educadora e uma lista de perguntas
anexada a ela, que seus alunos haviam feito, espontaneamente. “Por que o mundo gira em torno
dele e do sol? Por que a vida é justa com poucos e tão injusta com muitos? Por que o céu é azul?
Quem foi que inventou o Português? Como foi que os homens e as mulheres chegaram a descobrir
as letras e as sílabas? Como a explosão do Big Bang foi originada? Será que existe inferno? Como
pode ter alguém que não goste de planta? Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Um cego
sabe o que é uma cor? Se na Arca de Noé havia muitos animais selvagens, por que um não comeu o
outro? Para onde vou depois de morrer? Por que eu adoro música e instrumentos musicais se
ninguém na minha família toca nada? Por que sou nervoso? Por que há vento? Por que as pessoas
boas morrem mais cedo? Por que a chuva cai em gotas e não tudo de uma vez?”
José Pacheco é um educador português. Ele é o diretor (embora não aceite ser chamado de
diretor, por razões que um dia vou explicar…) da Escola da Ponte, localizada na pequena cidade de
Vila das Aves, ao norte de Portugal. É uma das escolas mais inteligentes que já visitei. Ela é
inteligente porque leva muito mais a sério as perguntas que as crianças fazem do que as respostas
que os programas querem fazê-las aprender. Pois ele me contou que, em tempos idos, quando
ainda trabalhava numa outra escola, provocou os alunos a que escrevessem numa folha de papel as
perguntas que provocavam a sua curiosidade e ficavam rolando dentro das suas cabeças, sem
resposta. O resultado foi parecido com o que transcrevi acima. Entusiasmado com a inteligência das
crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela – resolveu fazer experiência parecida
com os professores. Pediu-lhes que colocassem numa folha de papel as perguntas que gostariam de
fazer. O resultado foi surpreendente: os professores só fizeram perguntas relativas aos conteúdos
dos seus programas.
Os professores de geografia fizeram perguntas sobre acidentes geográficos, os professores de
português fizeram perguntas sobre gramática, os professores de história fizeram perguntas sobre
fatos históricos, os professores de matemática propuseram problemas de matemática a serem
resolvidos, e assim por diante.

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O filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou: “os limites da minha linguagem denotam os limites
do meu mundo”. Minha versão popular: “as perguntas que fazemos revelam o ribeirão onde quero
beber…” Leia de novo e vagarosamente as perguntas feitas pelos alunos. Você verá que elas
revelam uma sede imensa de conhecimento! Os mundos das crianças são imensos! Sua sede não se
mata bebendo a água de um mesmo ribeirão! Querem águas de rios, de lagos, de lagoas, de fontes,
de minas, de chuva, de poças d’água… Já as perguntas dos professores revelam (Perdão pela palavra
que vou usar! É só uma metáfora, para fazer ligação com o ditado popular!) éguas que perderam a
curiosidade, felizes com as águas do ribeirão conhecido… Ribeirões diferentes as assustam, por
medo de se afogarem… Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas…
Assim, elas nada revelavam do espanto que se tem quando se olha para o mundo com atenção.
Eram apenas a repetição da mesma trilha batida que leva ao mesmo ribeirão…
Eu sempre me preocupei muito com aquilo que as escolas fazem com as crianças. Agora
estou me preocupando com aquilo que as escolas fazem com os professores. Os professores que
fizeram as perguntas já foram crianças; quando crianças, suas perguntas eram outras, seu mundo
era outro…Foi a instituição “escola” que lhes ensinou a maneira certa de beber água: cada um no
seu ribeirão… Mas as instituições são criações humanas. Podem ser mudadas. E, se forem mudadas,
os professores aprenderão o prazer de beber de águas de outros ribeirões e voltarão a fazer as
perguntas que faziam quando eram crianças.

(Adaptado do texto “Perguntas de criança…” de Rubem Alves, Folha (sinapse) – terça-feira, 24 de setembro de 2002, p.29).

1. (Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022) Leia as afirmativas abaixo em relação ao conteúdo


exposto no texto “Perguntas de criança…”.
I. O texto retoma a forma como os professores devem proceder ao impor os conhecimentos mais
importantes para os alunos.
II. O texto explica que o desejo de aprender não está na escola ou no professor, mas na curiosidade
dos alunos.
III. O texto mostra que é correto haver um programa a ser seguido e desconsiderar a curiosidade da
criança.
Estão corretas as afirmativas:
a) I apenas. b) II apenas. c) III apenas. d) I e III apenas.

2. (Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022) No fragmento do texto “os professores só fizeram


perguntas relativas aos conteúdos dos seus programas”, é correto afirmar que:
a) os professores não sabem estudar nem a própria área a que se dedicam, por exemplo, professor de
geografia não sabe o que é um acidente geográfico, tanto é verdade que apresentaram esse tema de
questão para o diretor José Pacheco.
b) os professores perderam a curiosidade pelos conteúdos que o cercam e só estão focados nos
conteúdos de suas disciplinas ou áreas de atuação.
c) não se deve julgar o conhecimento dos professores, pois estão focados em suas áreas ou disciplinas
para terem conteúdos mais relevantes e bem explicados para os alunos e, também, porque seus
conhecimentos são incontestáveis.
d) a inteligência é medida pelo programa, por isso, não se deve considerar as questões dos alunos que
não sejam relevantes ao tema de uma aula.

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3. (Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022) Em princípio, a "interpretação de texto consiste em


saber o que se infere (conclui-se) do que está escrito", assim sendo, analise as afirmativas que
estejam congruentes com a interpretação do texto.
I. O texto informa que todos os homens, desde a infância, têm, por natureza, a curiosidade e o
desejo de aprender.
II. O autor afirma que a carta da professora Edith Chacon Theodoro faz jus à carta de uma
verdadeira educadora.
III. O autor expõe que a Escola da Ponte é inteligente, à medida que faz um paralelo entre as
perguntas que as crianças elaboram e o conteúdo que elas têm que contemplar.
Estão corretas as afirmativas:
a) I apenas.
b) II apenas.
c) I e II apenas.
d) II e III apenas.

4. (Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022) Observe a sentença retirada do texto “Às vezes eu


penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a água que elas não
querem beber”. Justifica-se o ‘a’ craseado, pois:
a) a crase está posterior a uma locução adverbial de tempo o que significa que a expressão não traz
o efeito de sentido como sinônimo a “de vez em quando” ou “por vezes”, e também,
“ocasionalmente”. Nunca haverá crase quando houver expressão com sentido de tempo.
b) a crase está anterior a uma locução adverbial de tempo o que significa que a expressão traz o
efeito de sentido como sinônimo a “de vez em quando” ou “por vezes”, e também,
“ocasionalmente”. Haverá crase sempre que a expressão sugerir sentido de tempo.
c) a crase está precedida de nome de estado e cidade, por ser um adjunto adverbial de lugar, prevê
o uso permanente da crase.
d) a crase está antecedida de nome de estado e cidade, por ser um adjunto adverbial de lugar,
prevê o uso permanente da crase.

5. (Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022) Assinale a alternativa que apresenta a sequência de


palavra com tonicidade marcada por acento gráfico como proparoxítona, ou seja, a tônica está na
antepenúltima sílaba, conforme as regras de Ortografia da Língua Portuguesa do Brasil.
a) sério, português, será.
b) inteligência, português, filósofo.
c) será, experiência, égua.
d) sílaba, histórico, filósofo.

6. (Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022) Leia essa passagem do texto: ‘uma carta digna de
uma educadora e uma lista de perguntas “anexada a ela”, que seus alunos haviam feito’, pode-se
substituir a expressão entre aspas duplas por uma das alternativas, assinale-a.
a) Uma lista de perguntas anexo, que seus alunos haviam feito.
b) Uma lista de perguntas anexado, que seus alunos haviam feito.
c) Uma lista de perguntas em anexo, que seus alunos haviam feito.
d) Uma lista de perguntas em anexa, que seus alunos haviam feito.

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7. (Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022) Leia o seguinte fragmento do texto, ‘Mas as


instituições são criações humanas. Podem ser mudadas. E, “se” forem mudadas,’. Analise as
afirmativas abaixo sobre a palavra “se” com aspas duplas.
I. Expressa uma ação reflexiva.
II. Indica aquele que faz a ação.
III. Tem como sinônimos: caso, quando, visto que.
Estão corretas as afirmativas:
a) I apenas. . c) III apenas.
b) II apenas d) II e III apenas.

8. (Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022) Observe o uso das vírgulas no excerto do texto “recebi
de uma professora, Edith Chacon Theodoro, uma carta digna de uma educadora”. Analise as
afirmativas abaixo em que as vírgulas têm a mesma função do excerto apresentado.
I. Vocês devem ser lembrar do que escrevi, corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua
“Metafísica”.
II. Um dos maiores educadores do século passado, Brunno Bettelheim, dizia que na escola os
professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar.
III. Os professores de geografia fizeram perguntas sobre acidentes geográficos, os professores de
português fizeram perguntas sobre gramática, os professores de história fizeram perguntas sobre
fatos históricos, os professores de matemática propuseram problemas de matemática a serem
resolvidos, e assim por diante.
Estão corretas as afirmativas:
a) I apenas. c) III apenas.
b) II apenas. d) I e III apenas.

9. (Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022) Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa


que justifique o uso correto da pontuação.
I. Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas.
II. Os mundos das crianças são imensos!”.
III. Entusiasmado com a inteligência das crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela –
resolveu fazer experiência parecida com os professores.
a) O uso do sinal de dois-pontos na sentença I está correto, pois ele só pode ser utilizado em
sentenças afirmativas.
b) A exclamação na sentença II foi corretamente empregada, pois só pode ser usada em sentenças
negativas.
c) O ponto final nas sentenças I e III se refere a um respiro necessário antes de continuar a falar ou a
escrever.
d) O travessão, na sentença III, foi corretamente utilizado, pois pode substituir a vírgula, parênteses,
colchetes, para assinalar uma expressão intercalada.

10. (Prefeitura de Contagem - MG/IBFC/2022) No texto 01, atente à seguinte passagem: “Pediu-lhes
que colocassem numa folha de papel as perguntas que gostariam de fazer.” Observe a regência
utilizada em ‘Pediu-lhes” e assinale a alternativa em que a regência apresenta-se incorreta.
a) O professor ensinava-os a tudo de uma vez.
b) Ainda me impediu de comentar sobre seu método.
c) Procedi às críticas com sensatez.
d) Para não o ofender, pois ele estava sensível.

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