desenvolvimento juvenil, e apresentar uma reação à leitura de duas páginas O Monge e o Executivo: uma história sobre a essência da liderança é um livro que conquistou muitos leitores em todo o mundo. O autor utilizou-se de uma ficção que, além de muito fascinante e envolvente, possibilita aos ledores a terem uma visão humanista de como verdadeiramente deve ser o relacionamento pessoal e grupal nas organizações, sejam elas familiares, empresariais, governamentais. O livro se inicia relatando a história de John Daily. Casado, pai de um casal de filhos, executivo de uma empresa renomada, John passa por enormes dificuldades, tanto em sua vida familiar como em suas atividades profissionais. Com indicação de sua esposa, acaba indo passar alguns dias em um mosteiro cristão para tentar refletir e colocar ordem nas coisas. Podemos notar, nós leitores, que o autor se utilizou propositalmente de um ambiente muito interessante para passar- nos lições de liderança. Um mosteiro onde todos os frades possuem o mesmo status: ninguém é melhor ou pior que ninguém. Há, porém, um reitor, o líder que eles escolhem, o qual é responsável por dar a palavra final em todos os assuntos. Isto faz da pequena comunidade um local onde os hábitos e relacionamentos sejam respeitosos e saudáveis. Outro fator interessante é que há uma preocupação constante em cumprir as ordens, tais como horários e o dever que os frades têm em fazerem as refeições juntos. Dessa forma, é fácil perceber que no mosteiro, além de um local extremamente calmo, todos trabalham e vivem entusiasticamente em equipe. Para que alguém consiga adquirir as habilidades de um líder, como já foi mencionado, é necessária muita força de vontade, pois o caminho para a autoridade e a liderança começa com a vontade. As vontades são as escolhas que alguém faz para aliar as suas ações com as intenções. Assim, através da disciplina, os seres humanos conseguem fazer com que o não-natural se torne natural, se torne um hábito. Para finalizar sua obra, o autor cita as recompensas que o líder terá em aplicar todos esses princípios para obter a satisfação e dedicação mutua de todos que convivem ao seu redor. Em suma, a alegria entre todos é a maior recompensa. Lembrando que a alegria não depende de circunstâncias externas. Como diz o livro, “alegria é satisfação interior e a convicção de saber que você está em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida”. Quando as pessoas procuram servir-se mutuamente se livram das algemas do ego e da concentração de si mesmas.