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Resenha do livro: O Monge e o Executivo- uma história sobre a essência da

liderança.
Hunter, O monge e o Executivo; tradução de Maria da Conceição Fornos de Magalhães –
Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

Este livro trata sobre o fundamento da Liderança e o autor transmite aos seus
leitores uma obra de ficção fascinante, uma nova forma de ver o nosso
relacionamento pessoal e interpessoal de maneira que objetiva o ser humano em
muitos aspectos importantes para vida.

Inicialmente o livro apresenta a rotina de John Daily. Pai de família e


executivo de uma grande empresa, que começa a passar por dificuldades tanto na
empresa quanto na família. Com a sugestão de sua esposa, acaba indo para um
mosteiro cristão para refletir sobre sua vida.

O autor utilizou-se de um ambiente não convencional para demonstrar a


importância da liderança em tudo na vida. O cenário central foi um Mosteiro onde
todos possuem o mesmo nível hierárquico, entretanto, escolhem um reitor entre eles
para dar a última palavra nos assuntos do cotidiano desta comunidade para que seja
um lugar de perfeição. O aspecto do cotidiano desta comunidade demostra o zelo e
disciplina porque são totalmente organizados e fazem suas atividades sempre na
hora determinada. O mosteiro é um lugar calmo organizado onde todos vivem num
clima harmonioso.

No capitulo 1- evidencia as “definições” do autor com relação ao verdadeiro


significado de liderança e esclarece que a liderança não deve ser confundida com
poder. Tem como objetivo rever conceitos de poder, autoridade e limites. Simeão um
dos personagens principais ensina a arte de ouvir e estar atento, que deve ser uma
característica de um bom líder, além dos aspectos morais e éticos e também mostra
a todos que liderar não é estar no poder, pois para o autor, o poder pode até obter
resultados, mas com o tempo prejudica os relacionamentos, e o correto é, executar
as tarefas enquanto se constrói os relacionamentos.

No capitulo2- refere-se “velho paradigma”


a necessidade de flexibilidade que o líder tem que ter sobre os velhos e novos
paradigmas. O autor aponta francamente que, um líder é alguém que identifica e
satisfaz as necessidades de seus liderados. Após discutir com o grupo sobre a

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questão, Simeão afirma que “Auto realizar-se é tornar-se o melhor que você pode
ser, ou é capaz de ser, alcançar a própria excelência.”.

No capitulo 3, apresenta “o modelo” de liderança que se baseia em


autoridade, serviço e sacrifício, amor e vontade. Destaca a importância da opinião
contraria, e a necessidade de manter o equilíbrio e o cuidado de não satisfazer a
vontade das pessoas, mas sim, as “NECESSIDADES”. Destaca Jesus Cristo de
Nazaré como o maior líder de todos os tempos, pois ser líder é servir, e isso Jesus
fazia muito bem, colocava a liderança a serviço das pessoas.

No capitulo 4- frisa “o verbo” amar, o amor pode significar, humildade,


respeito, abnegação, bondade, perdão honestidade e compromisso, com definições
tiradas do dicionário Simeão demonstra a importância de cada uma destas
qualidades em um líder. O Amor ágape e a liderança são sinônimos.

No capitulo 5- salienta “o ambiente”, o autor mostra a dificuldade para ser um


bom líder na pratica, é necessária muita força de vontade pra que os líderes
construam um ambiente adequado criando condições para o crescimento enquanto
seres humanos, para terem sucesso. O cuidado e a atenção do líder são
responsáveis pelo ambiente e influência da sua área de atuação, para isso as
normas devem ser estabelecidas.

No capitulo 6- aponta a “escolha”, para Simeão o nosso comportamento é que


influencia o nosso sentimento e pensamento “é mais como representarmos um
determinado sentimento do que agirmos se acordo com o sentimento”. As crises são
consequências de más lideranças, tanto na família como na empresa. O líder é o
responsável por disseminar pensamentos positivos na equipe com comportamentos
positivos.

No capitulo 7- marca a “recompensa” do amor na qual devemos nos doar e


liderar quebrando o egoísmo pessoal e ir ao encontro dos outros. Quando negamos
nossas próprias vontades e nos doamos crescemos. Tornamos menos ego centros e
mais conscientes da existência das necessidades alheias. Tudo isso, resume em
fazer o bem, ou seja, como devo me comportar em relação aos meus liderados, de
forma que gostariam de ser liderados. O autor aponta as recompensas por utilizar
todo este conhecimento para atingir resultados satisfatórios para todos que estão em
seu ambiente pessoal e interpessoal.
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A obra literária “O monge e o executivo” expõe como administrar e liderar
nossas vidas tanto a pessoal e profissional de modo que refletirmos a égide de
lidarmos com isso no nosso cotidiano com a priori de uma transformação pessoal
criando um fluxo de vida prospero.

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