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RESUMO DO LIVRO

BOA LEITURA!
Publicado pela primeira vez em 1989, o livro “O Monge e o Executivo”
se tornou um dos grandes clássicos da literatura quando o assunto é liderança
e gestão de pessoas. Nele, o autor James C. Hunter explica como funciona o
modelo de liderança dos lideres servidores.
Se você tem dificuldade em fazer com que sua equipe dê o melhor de si
no trabalho, vai encontrar nesse resumo personagens, ideias e discussões que
vão abrir um novo horizonte em sua forma de lidar com os outros, tanto em
casa como no trabalho.
Você também vai entender porque o segredo da liderança é executar as
tarefas enquanto se constroem os relacionamentos.

Quem é o Monge e quem é o Executivo?


Toda a história do livro “O Monge e o Executivo” gira em torno de dois
personagens principais: Leonard Hoffman (o monge do livro, mais
conhecido como Simeão) e John Daily (o executivo).

O livro começa assim…

O ano era 1990, eu me sentia num momento de glória. Estava


empregado em uma importante indústria e era gerente-geral de uma fábrica
com mais de 500 funcionários e mais de 100 milhões de dólares em vendas
anuais.
Além do apartamento na cidade, tínhamos uma casa muito bonita à
beira do lago, com direito a barco à vela e jet-ski. Tínhamos dois carros novos
na garagem, tirávamos férias duas vezes por ano e ainda conseguíamos
acumular uma poupança respeitável. Como eu disse aparentemente a vida era
muito boa. MAS É CLARO que as coisas não são exatamente como parecem
ser. Sem que eu me desse conta minha família estava se desestruturando.

Eu sempre fora o tipo de sujeito feliz e despreocupado, mas agora me


via apreensivo com praticamente tudo. Apesar do status e de todo o bem- estar
que tinha, por dentro eu era só tumulto e conflito.
Mas era orgulhoso demais para dividir meus problemas com os outros.
Resolvi disfarçar, tentando enganar a todos. MUITO ANGUSTIADA, minha
esposa sugeriu que eu conversasse com o pastor de nossa igreja.

O pastor sugeriu que eu me afastasse durante alguns dias e fosse para


um mosteiro para tentar refletir e pôr as coisas em ordem. O pessoal da minha
empresa concordou, e me aconselharam a entrar em um treinamento para
lapidar e reavaliar as minhas habilidades como gestor. Ouvi aquilo sem dar
maior importância e certo de que jamais seguiria a sugestão. Mas, quando
estava saindo da igreja, o pastor me disse que um dos frades desse mosteiro
era Leonard Hoffman, um ex- executivo de uma das maiores empresas dos
Estados Unidos.

Aquilo chamou minha atenção. Eu sempre quis saber o que tinha


acontecido com o lendário Len Hoffman. No fim das contas, John foi ao
mosteiro, onde haveria um seminário de sete dias sobre liderança, e ali ele
aprendeu grandes lições sobre liderança. Essas lições foram marcantes para
John e, quando ele voltou para casa, era outra pessoa — tanto com a família
como no trabalho.

O que é liderança?
As aulas de Simeão (Leonard Hoffman) no mosteiro revelaram que liderança é
a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente,
visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum. Ou
seja, se liderança é uma habilidade, isso quer dizer que qualquer pessoa pode
desenvolvê-la, desde tenha o desejo e pratique as ações adequadas.

Lembre-se:
Você pode gerenciar a si mesmo, mas você não gerencia seres humanos.
Você gerencia coisas e lidera pessoas.
Sempre que duas ou mais pessoas se reúnem com um propósito há uma
oportunidade de exercer a liderança. A segunda palavra-chave dessa definição
de liderança é influência. Mas, se liderar é influenciar os outros, como
desenvolver essa influência?

E aí que entra em cena o conceito do modelo de liderança.

O modelo de liderança do monge Simeão


Exercer influência sobre os outros, que é a verdadeira liderança, é
possível para todos, mas requer uma enorme doação pessoal.
É pena que a maioria dos cargos de liderança assuste as pessoas por causa
do grande esforço necessário.
Já parou para pensar que os colaboradores passam praticamente a
metade do dia trabalhando e vivendo no ambiente que os líderes criaram?
Já sentimos uma responsabilidade enorme só de pensar sobre isso.
Para que alguém se torne um líder servidor (termo que o autor utiliza
bastante ao longo do livro), antes é necessário entender como funciona
o modelo de liderança.

Sugere a inversão da pirâmide das hierarquias:

CLIENTE E CLIENTE

Operação

Liderança
Direção
Supervisão

Gerencia
Gerencia

Supervisão

Direção
Liderança

Operação
Como o próprio autor diz no livro, esse modelo não foi criado por ele,
muito menos é algo novo. Na verdade, esse modelo de liderança é baseado
nas qualidades de gestão encontradas em Jesus Cristo. São cinco pilares:

1 - Lidera nça
Já falamos sobre isso nesse texto, então não vamos entrar em detalhes.
Basicamente, ser um líder é bem diferente de ser chefe. Não é uma questão de
cargo ou status, mas sim a responsabilidade de influenciar pessoas a
agirem para um bem em comum.

2 - Auto ridade
Existe uma grande diferença entre poder e autoridade.

Poder: É a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por


causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. É
aquela pessoa que diz “Faça isso, senão…”.
Autoridade: É a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o
que você quer por causa de sua influência pessoal.

Em ambos os casos você vai conseguir o que quer da pessoas no curto


prazo, mas a longo prazo o jogo muda, porque o poder corrói os
relacionamentos. Você é capaz de tirar algum proveito do poder e até realizar
coisas, mas com o passar do tempo ele se torna muito prejudicial para os
relacionamentos, tanto pessoais como profissionais.

3 - Serv iço e sacrifício


A autoridade sempre se constrói sobre serviço e sacrifício. Sem pessoas
não há negócios. Quando falamos de famílias saudáveis, equipes saudáveis e
negócios saudáveis, estamos falando de relacionamentos saudáveis. Os
grandes líderes têm a capacidade de construir relacionamentos assim.
Um autêntico líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades
legítimas de seus liderados e remove todas as barreiras para que possam
servir ao cliente. Para liderar você deve servir. É claro que, para isso, é preciso
se doar. Mas não é ser um escravo!

Os escravos fazem o que os outros querem, os servidores


fazem o que os outros precisam.

O líder deve estar sempre mais preocupado com as necessidades do que com
as vontades. Quais são as necessidades das pessoas que você lidera?

Desafiamos você a pensar quais são as reais necessidades que


os seus liderados têm.

4 - Amo r
Amor não é um sentimento. Amor é um comportamento.

Nem sempre posso controlar o que sinto a respeito de outra


pessoa, mas posso controlar como me comporto em relação a outras
pessoas. Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra
AGÁPE, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o
sentimento do amor.

Amor é: paciência, bondade, humildade, respeito, abnegação, perdão,


honestidade, compromisso.

Tudo isso são comportamentos.

Entendeu a diferença?
5 - Vo ntade
Nenhum dos pilares anteriores vai funcionar corretamente se você não
tiver vontade. E aqui tratamos vontade como um princípio de ação. A
fórmula que o livro traz é simples:

INTENÇÕES – AÇÕES = NADA

INTENÇÕES + AÇÕES = VONTADE

Só quando nossas ações estiverem de acordo com as nossas intenções


é que nos tornaremos líderes coerentes.

Frases do livro para reflexão

“A jornada de mil passos começa com o primeiro.”

“Não vemos o mundo como ele é. Vemos o mundo como somos.”

“A chave para a liderança é executar as tarefas enquanto se


constroem os relacionamentos.”

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