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O MONGE E O EXECUTIVO

James C. Hunter

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O MONGE E O EXECUTIVO
James C. Hunter

Introdução

James C. Hunter nasceu no dia 26 de junho de 1955 em Detroit –


Michigan e trabalha com treinamento e desenvolvimento humano há
mais de 25 anos, a maioria deles como diretor da J. D. Hunter
Associates, L.L.C, consultoria de treinamento e desenvolvimento
humano, com sede nos Estados Unidos.

Hunter é muito solicitado como instrutor e palestrante, principalmente


nas áreas de liderança funcional e organização de grupos comunitários.

Seus clientes incluem algumas das mais admiradas empresas do


mundo, como Nestlé, American Express, Procter&Gamble, entre outros.

James C. Hunter é autor dos livros “Como ser um Líder Servidor” e “O


Monge e o Executivo”.

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James C. Hunter

Análise Critica

“O monge e o executivo” é um livro de autoajuda que nos faz entrar na


vida e viajar pelo mundo do personagem John Daily que é um executivo
que está passando por um momento muito delicado e difícil em sua vida,
pois se sente perdido.

Tudo se passa em um mosteiro onde John conhece um frade chamado


Simeão que lhe mostra o verdadeiro sentido de liderar.

A experiência pelo o qual John está passando nos leva a repensar sobre
nossas vidas, que é expressado de uma maneira de fácil entendimento.

O autor coloca capítulo por capítulo experiências e ensinamentos que


devemos levar para o resto da vida, coisa simples e fundamentais, mas
que temos uma grande dificuldade para alcançá-las como: bondade,
paciência, humildade, respeito, generosidade, honestidade,
compromisso e abnegação (renúncia da própria vontade; desapego do
interesse próprio).

Este livro nos propõe um desafio, o desafio de reavaliarmos nossas


vidas e nos esforçarmos ao máximo para sermos líderes de sucesso.

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Resumo

O MONGE E O EXECUTIVO

O livro “O Monge e o Executivo” narra as experiências de John Daily,


um homem bem-sucedido, casado há 18 anos com Rachel, pai de um
casal de filhos. Como Rachel não conseguia engravidar adotaram um
menino que deram o nome de John Jr, depois de um tempo como um
milagre conseguiram ter uma menina chamada Sara.

Aparentemente viviam de maneira confortável e feliz. A vida de John era


perfeita: um bom trabalho, uma família bem estruturada, dinheiro,
casas, enfim, uma vida cheia de satisfações, porém, sem que ele se
desse conta sua vida se desestruturou ou melhor dizendo desmoronou,
com problemas no trabalho, na família e até mesmo no time de beisebol
em que ele era treinador.

A empresa que ele trabalhava também passou por uma crise onde
envolveu até os empregados e o sindicato.

Foi ai que o chefe dele disse que a culpa toda era dele, por que isso era
resultado de um problema no gerenciamento, e até a gerente do RH lhe
pediu que para reavaliar seus conceitos de liderança; em casa John
estava em constante conflito com o filho por ele estar muito rebelde, e
com sua filha quase não falava mais.

Sua mulher estava reclamando de estar infeliz no casamento, enfim, a


vida não estava fácil.

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Após uma conversa com o pastor a pedido de sua esposa ele decide ir
a um retiro espiritual de sete dias, vendo isso como um sacrifício para
agradar a sua amada e pensando apenas em encontrar um ex-
executivo de sucesso de uma das maiores empresas dos Estados
Unidos da América, Leonard Hoffman chamado no mosteiro de Frade
Simeão.

Para John esse nome “Simeão” o intrigava pelas coincidências, pois o


acompanhara desde o seu batismo até em seus sonhos.

O tema do retiro era voltado à essência da liderança, participando dele


John e outras cinco pessoas também líderes em suas funções, sendo
ministrado em aulas diárias por Simeão com o objetivo de ajudar o grupo
a colocar as ideias no lugar e descobrir as causas das dificuldades em
desempenhar seus papéis.

O personagem do frade procura deixar claro que liderança e gerência


são coisas diferentes.

Enquanto gerência costuma funcionar somente num certo período de


tempo e define-se como gerenciar coisas e não pessoas, liderança é
equivalente a influenciar pessoas a trabalhar entusiasmadas para um
objetivo comum sendo que esta é a longo prazo, estimando um
resultado final satisfatório a todos os envolvidos, chefe, empregado,
empresa e cliente.

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Seguindo esse contexto, relata-se que é preciso compreender poder e


autoridade, explicitando que poder é uma faculdade de forçar as
pessoas a fazer a vontade de outras mesmo elas preferindo não a fazer,
e já autoridade como uma habilidade de levar as pessoas a fazer
espontaneamente a vontade do outro por causa de sua influência
pessoal.

O autor destaca que a chave para a boa liderança é executar as tarefas


à medida que se constroem os relacionamentos, pois não há liderança
sem eles e para que isso de fato aconteça um líder deve ser parceiro,
honesto, comprometido, ter respeito, pedir ajuda quando achar
necessário e acima de tudo transmitir confiança, ela é a cola dos
relacionamentos.

No que se diz respeito à arte de ouvir é abordado à importância de ser


um bom ouvinte, mostrando que interromper as pessoas no meio de
uma frase é enviar mensagens negativas e desrespeitosas o que deixa
claro que a mente está ocupada com a resposta e chamando atenção
para o fato de que se não se ouve não se valoriza a opinião alheia.

Através de Simeão o autor ressalta que os melhores sentimentos da


vida, como a alegria, são totalmente gratuitos e que os bens materiais
nem sempre vem acompanhados de felicidade.

No segundo capítulo, James Hunter fala sobre o que são paradigmas


demonstrando a necessidade de desafiá-los.

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Exemplificando a pirâmide da Administração que precisa ser modificada


para a melhora no sistema de liderança, visando remover obstáculos,
destacando que o cliente é o foco e deve ser o mais satisfeito, pois é
através dele que a empresa terá sucesso, logo, o patrão ficará feliz com
o desempenho de seus subordinados.

O autor abre uma discussão a respeito das necessidades e vontades


citando a hierarquia das necessidades humanas, ou seja, a pirâmide de
Maslow, afirmando que o líder deve identificá-las e satisfazê-las até
certo ponto, percebendo as diferenças entre elas.

Segundo ele um líder deve servir e dá o exemplo de Jesus Cristo que


mesmo sem ter poder influenciou e influencia pessoas do mundo inteiro
que nunca coagiu ninguém para que o seguisse, sendo assim o
resultado do seu sacrifício.

Ainda nesse contexto James Hunter traz em sua abordagem que as


intenções pouco significam se não forem acompanhadas por ações e
de acordo com ele as intenções somadas às ações concretizam à
vontade.

No quarto capítulo do livro fala-se sobre o verbo mostrando como fator


mais importante dentro da liderança o amor definido por ele como o ato
de se colocar à disposição dos outros, identificando e atendendo as
necessidades.

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Trata-se de uma liderança “amorosa” em que o amor se refere a


comportamento, estimulando a construção de novas realidades.

Assim liderança está diretamente ligada ao amor. Hunter ressalta ainda


que comportamentos positivos produzam sentimentos positivos.

Em seguida ele diz que o ambiente também é muito importante para


que as coisas evoluam e começa pelo comportamento que o líder tem
em relação aos seus liderados, a pessoa deve se sentir bem, valorizada
e respeitada, ou seja, é preciso criar condições adequadas com carinho
e cuidado.

Porém é necessário estabelecer normas de comportamento, o que é


possível ou não, fornecendo condições à mudança e a motivação do
colaborador como influência nas suas escolhas, pois somente ele pode
mudar a si mesmo.

A liderança começa com uma escolha, então segundo James Hunter o


modo de ser das pessoas depende das decisões que requer a
responsabilidade em assumir as ações de acordo com a s intenções
tenho em vista a disciplina, que não é algo natural e sim adquirido,
tornando-se habito ou habilidades, geradas a partir de estágios, para
que em consequência dessas de forma inconsciente e habilidosa se
realize o primeiro passo rumo ao sucesso.

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Portanto, para cada esforço disciplinado há uma recompensa como é


relatado no sétimo capítulo, ele afirma que quando se examina tudo o
que se requer para liderar com autoridade é exigido muito trabalho, e
conquista-se com amor conforme os princípios colocados em prática,
onde quer que seja, em família, no trabalho, ao redor para com os outros
gerando a maior recompensa que é a alegria, uma satisfação interior
que mostra a sintonia com os bons valores da vida deixando o ego de
lado para simplesmente estar disposto a servir e ajudar.

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Frases importantes do livro.

Suas ações sempre falarão mais alto e serão muito mais importantes do
que suas palavras. O amor é o que o amor faz. – (Frases de O Monge
e o Executivo)

Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos


tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso destino. –
(Frases de O Monge e o Executivo)

Não vemos o mundo como ele é, mas como nós somos – (Frases de O
Monge e o Executivo)

Se em uma reunião de executivos dez concordam com tudo, nove


provavelmente são desnecessários. Comportamento é escolha. –
(Frases de O Monge e o Executivo)

Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu. –


(Frases de O Monge e o Executivo)

As pessoas têm necessidade de receber estímulo para se tornarem


o melhor que puderem ser. – (Frases de O Monge e o Executivo)

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CONCLUSÃO

É incrível a forma com que James Hunter aborda o tema liderança


influenciando nossos pensamentos a refletir profundamente a essência
de liderar no cotidiano, nos remetendo a uma série de questionamentos
interiores de como estamos nos comportando em nosso meio. Será que
estamos praticando o amor com os outros? Ou, estamos tratando as
pessoas como nós gostaríamos de ser tratados?

Estas foram as primeiras perguntas que nós fizemos após ler o livro e
talvez também seja um dos propósitos do autor nos fazer buscar as
repostas para estas questões.

Lidamos todos os dias com alguma forma de liderança seja ela no


trabalho, em casa, no meio acadêmico ou até mesmo em nosso círculo
de amizades, somos influenciados e também podemos influenciar tanto
de maneira positiva quanto negativa.

Através dos modelos expostos por Hunter podemos identificar qual o


tipo de liderança que exercemos ou a que somos submetidos e se
realmente estamos fazendo de maneira certa em nossos
relacionamentos, se estes estão colados realmente ou a qualquer
momento podem se romper.

É possível destacar que o amor como comportamento, nos aspectos de


bondade, paciência, respeito, generosidade e perdão, é imprescindível
dentro de uma liderança de sucesso e que somente nos doando aos
outros e servindo podemos ser recompensados.

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O autor define o significado da Liderança, mostra a diferença entre


Liderança e Poder, onde uma é bem diferente da outra, tem valores
diferentes, a Liderança é influenciar alguém ou um grupo a fazer as
atividades para atingir um objetivo comum, já o Poder é forçar, coagir
as pessoas a fazer suas vontades.

O líder que usa a autoridade possui grande influência nas pessoas


fazendo com que elas façam as atividades adequadas da melhor
maneira, dando o melhor de si.

O líder que usa o Poder consegue tudo isso, mas acaba prejudicando
os relacionamentos dentro do ambiente de trabalho, assim arrumando
problemas complicados de se resolver para quem usa esse tipo de
liderança.

Não é fácil para o líder por em prática seus conhecimentos, mas é


preciso, um dos primeiros passos é fazer condições boas para isso
acontecer, é necessária muita força de vontade por parte do líder, pois
lidar com pessoas não é nada fácil.

Existem princípios na liderança que podem ser simples ou até mesmo


quase óbvios, mas são bastante profundos e necessita de paciência e
tempo para entendermos e identificá-los.

Prestar atenção no que a outra pessoa está dizendo, ser um bom


ouvinte e nunca atrapalhar a pessoa que está falando, são com essas
ações que conquistaremos a atenção do outro, e acaba mesmo sem
perceber deixando a pessoa se sentindo mais importante, valorizado.

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Devemos avaliar as situações, analisá-las rápido para chegar a um bom


senso.

Devemos ser seguros no que queremos transmitir, segurança é


fundamental para conquistar o que procuramos.

Devemos avaliar as situações, analisá-las rápido para chegar a um bom


senso.

Devemos ser seguros no que queremos transmitir, segurança é


fundamental para conquistar o que procuramos.

Religião é um assunto muito delicado, mas devemos respeitar, qualquer


que seja a escolha do outro, mesmos os ateus, pois eles também
procuram por respostas, religião é o nosso mapa.

Tudo na vida é racional.

Dizer e fazer não são a mesma coisa.

São muito importantes termos compromisso, devemos sustentar nossas


escolhas, às vezes o problema de uma organização não está nos
empregados, mas sim na forma como está sendo comandada a
empresa.

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Nosso comportamento tem consequências.

Responsabilidade não quer dizer que tudo que sai de errado é sua
culpa, se você está exercendo um cargo superior, podendo ser de pai,
marido ou chefe de uma grande empresa. Disciplina tem como objetivo
ensinar-nos a fazer o que não é natural se tornar natural, um hábito,
somos seres que possuímos hábitos.

Em um bom ambiente de serviço, a alegria entre todos é a maior


recompensa, essa alegria é quando a liderança é executada com
autoridade e satisfação, satisfação de saber que está em sintonia com
os princípios validos da vida.

Por fim, verá que a liderança começa com uma escolha nada fácil e
cabe somente a nós essa decisão.

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Desempenho do livro

A vendagem do livro indica o sucesso de suas propostas a respeito da


liderança. CEOs brasileiros indicam o livro como uma verdadeira “bíblia”
da arte de liderar, elegendo O Monge e o Executivo como livro
inseparável de consulta. Muitos oferecem até mesmo para seus
funcionários, como leitura obrigatória para os que aspiram promoções.

James C. Hunter esteve no Brasil para uma tournée de palestras sobre


liderança em diversas cidades, convidado por grandes empresas e
universidades. Surpreso com o sucesso de seu livro no país, Hunter
afirma que ninguém argumenta contra os preceitos do livro, que são
básicos e essenciais, com informações que sempre estiveram
disponíveis, mas pouco postas em prática.

O livro O Monge e o Executivo veio na contramão das consequências


da globalização, que direcionaram executivos à agilidade, rapidez e
individualismo. Seu enredo e ensinamentos mostram a importância de
se investir no capital humano como prioridade e sustentação para o
sucesso da empresa.

No meio de taxas, mensurações, estratégias e muito estresse para se


atingir as metas, as empresas estão se focando na mente e emoção de
seus colaboradores, mudando o perfil de um líder que valoriza o poder,
para o que seja colaborador. Em suma, um líder que serve no lugar de
ser servido e consegue com isso envolver sua equipe para os melhores
resultados.

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Ou seja – simplesmente, compre:

O Monge e o Executivo - Uma História Sobre A Essência da


Liderança - Hunter, James C. - Editora: Sextante

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