Você está na página 1de 19

REDAÇÃO DISCURSIVA – FAB 2018

Prof. Diogo Alves


A prova de Redação (RED) consistirá na elaboração de um texto
manuscrito, dissertativo-argumentativo, em prosa, sobre assunto da atualidade e
terá como propósito verificar o conhecimento do tema proposto e a capacidade
de expressão na modalidade escrita da Língua Portuguesa formal.
A Redação poderá conter, no máximo, 30 (trinta) linhas. A folha para rascunho no
Caderno de Questões é de preenchimento facultativo e não será considerada
para fins de avaliação.
Caso o candidato opte por utilizar letra de forma (caixa alta) na Redação, as letras
maiúsculas deverão receber o devido realce.
O erro ortográfico idêntico será computado apenas uma vez.
Será atribuído grau 0 (zero) à redação:
a) em desacordo com a tipologia textual ou com o tema proposto;
b) que não estiver em prosa;
c) com número inferior a 100 (cem) palavras;
d) com número inferior a 15 (quinze) linhas;
e) com marcas que permitam a identificação do autor;
f) escrita de forma ilegível ou incompreensível;
g) não escrita em Português; e
h) escrita a lápis (total ou parcialmente) ou com caneta que não seja de tinta azul
ou preta.
O candidato não poderá rasurar, amassar, molhar, dobrar, rasgar, manchar ou, de
qualquer modo, danificar seu Cartão de Respostas ou sua Folha de Redação, sob
pena de ser prejudicado pela impossibilidade de a leitura óptica desse
documento ser processada.
A conferência dos dados pessoais, incluindo aqueles relativos à especialidade e à
versão da Prova, registrados no Caderno de Questões, no Cartão de Respostas,
na Relação de Chamada e nos demais documentos do Exame, é de
responsabilidade do candidato.
Marcação em desacordo com as instruções contidas no Cartão de Respostas,
marcação dupla, rasura, emenda, campo de marcação não preenchido
integralmente ou fora do espaço designado serão de responsabilidade do
candidato, resultando em pontuação 0,0000 (zero) na questão correspondente.
Campo de assinatura não preenchido ou assinatura fora do espaço designado
implicam pontuação zero nas Provas Escritas.
Em hipótese alguma, haverá substituição do Cartão de Respostas e da Folha de
Redação por erro do candidato.
Para realizar as Provas Escritas, o candidato deverá utilizar somente caneta
esferográfica de tinta azul ou preta e de corpo transparente, sem inscrições,
exceto as de caracterização de marca, fabricante e modelo.
EXEMPLOS DE PROVAS JÁ APLICADAS
PASSO 1 – LEITURA ANTECIPADA – AQUISIÇÃO DE CONTEÚDO
https://www.cartacapital.com.br/saude/como-viver-muito
Os atributos genéticos são relevantes, diz a ciência, mas não são tudo. Manter-se
ativo e não ruminar os problemas ajuda
Os atributos genéticos são relevantes, diz a ciência, mas não são tudo. Manter-se
ativo e não ruminar os problemas ajuda
Os dados do IBGE deixam claro que o Brasil tem avançado na área da saúde
primária. Ou seja, na qualidade dos recursos oferecidos à população em geral
para reduzir o risco de adquirirmos doenças crônicas e infectocontagiosas,
melhorando nosso estado geral de saúde. Nos últimos três anos, adicionamos
mais um à expectativa de vida do brasileiro ao nascer, de 72 para 73,2 anos.
Desde 1980, conquistamos dez anos a mais.
Há quem pense que o ser humano não passe dos 120 anos, o que já é bastante.
Para corroborar a tese, um fato: anos atrás, em um congresso médico, o Japão
decidiu comemorar o fato de ter a maior expectativa de vida do mundo e o maior
número de longevos. O país oriental passou a procurar seus cidadãos com mais
de 110 anos de vida e não encontrou boa parte deles.
Descobriu, isto sim, a maior fraude no sistema previdenciário de sua história.
Fraudes à parte, em um país sem guerra declarada como o Brasil, se você passar
do risco de morrer de infecção nos primeiros anos de vida, espera-se que você
viva longamente, o que vale então é pensar na qualidade de vida.
Um estudo publicado no Federation of American Societies for Experimental
Biology prova que a vida longa depende da capacidade metabólica. Ao estudar
minhocas mutantes que vivem muito mais que minhocas comuns, o doutor
Jeffrey Buttley e outros cientistas aprenderam que as minhocas que vivem mais
são as que conseguem tirar mais energia dos alimentos.
A fábrica de energia dos animais são as mitocôndrias, formas primitivas de vida
que foram aprisionadas por outras células e melhoram a produção de energia
com o uso de oxigênio e glicose. O surgimento de organismos complexos como o
ser humano somente foi possível por causa das mitocôndrias, e agora sabemos
que é delas que vem a corda do nosso relógio biológico.
Cientistas da Universidade da Geórgia afirmam que, para passarmos da marca
dos 100, só a genética não vale. Para ter uma boa qualidade de vida, é preciso
conseguir adaptar-se a situações hostis com mudanças comportamentais.
Estudo publicado na revista Current Gerontology and Geriatrics Research de
dezembro analisou a história de vida de 244 centenários entre 2001 e 2009.
Descobriu que eventos importantes na vida dessas pessoas e, principalmente,
como eles reagiram a esses eventos é o que mais interfere na sua percepção de
qualidade de vida.
Nas últimas décadas da vida, de acordo com o doutor Leonard Poon,
personalidade, suporte e capacidade de sobrepujar dificuldades são tão
importantes quanto controlar a pressão e o açúcar. Os sobreviventes longevos
são os que não desistem tão facilmente, mesmo com doenças crônicas. Eles
continuam ativos e não ruminam o problema de saúde.
Nessa faixa etária as mulheres são a maioria, em dados mundiais são seis
mulheres para cada homem centenário, cabe agora entender esse fenômeno.
Será mesmo resultado da maior capacidade adaptativa das mulheres?
Um método simples para conquistarmos a vida eterna é a clonagem, falho
porque a memória de nossas vidas, em teoria, não acompanha nossos clones e,
portanto, serão todos diferentes. Ainda assim factível, pois esta semana em um
debate sobre clonagem no Parlamento europeu o doutor Keith Campbell
anunciou que clonou outras quatro ovelhas Dolly.
Apesar de uma ovelha naturalmente gerada viver em média 10 a 12 anos, a
primeira Dolly foi sacrificada com 6 anos, após desenvolver artrite e doença
pulmonar. Mas, desta vez, a “número 2”, segundo o cientista, “vive bem e com
saúde”.

Você também pode gostar