A prova de Redação (RED) consistirá na elaboração de um texto manuscrito, dissertativo-argumentativo, em prosa, sobre assunto da atualidade e terá como propósito verificar o conhecimento do tema proposto e a capacidade de expressão na modalidade escrita da Língua Portuguesa formal. A Redação poderá conter, no máximo, 30 (trinta) linhas. A folha para rascunho no Caderno de Questões é de preenchimento facultativo e não será considerada para fins de avaliação. Caso o candidato opte por utilizar letra de forma (caixa alta) na Redação, as letras maiúsculas deverão receber o devido realce. O erro ortográfico idêntico será computado apenas uma vez. Será atribuído grau 0 (zero) à redação: a) em desacordo com a tipologia textual ou com o tema proposto; b) que não estiver em prosa; c) com número inferior a 100 (cem) palavras; d) com número inferior a 15 (quinze) linhas; e) com marcas que permitam a identificação do autor; f) escrita de forma ilegível ou incompreensível; g) não escrita em Português; e h) escrita a lápis (total ou parcialmente) ou com caneta que não seja de tinta azul ou preta. O candidato não poderá rasurar, amassar, molhar, dobrar, rasgar, manchar ou, de qualquer modo, danificar seu Cartão de Respostas ou sua Folha de Redação, sob pena de ser prejudicado pela impossibilidade de a leitura óptica desse documento ser processada. A conferência dos dados pessoais, incluindo aqueles relativos à especialidade e à versão da Prova, registrados no Caderno de Questões, no Cartão de Respostas, na Relação de Chamada e nos demais documentos do Exame, é de responsabilidade do candidato. Marcação em desacordo com as instruções contidas no Cartão de Respostas, marcação dupla, rasura, emenda, campo de marcação não preenchido integralmente ou fora do espaço designado serão de responsabilidade do candidato, resultando em pontuação 0,0000 (zero) na questão correspondente. Campo de assinatura não preenchido ou assinatura fora do espaço designado implicam pontuação zero nas Provas Escritas. Em hipótese alguma, haverá substituição do Cartão de Respostas e da Folha de Redação por erro do candidato. Para realizar as Provas Escritas, o candidato deverá utilizar somente caneta esferográfica de tinta azul ou preta e de corpo transparente, sem inscrições, exceto as de caracterização de marca, fabricante e modelo. EXEMPLOS DE PROVAS JÁ APLICADAS PASSO 1 – LEITURA ANTECIPADA – AQUISIÇÃO DE CONTEÚDO https://www.cartacapital.com.br/saude/como-viver-muito Os atributos genéticos são relevantes, diz a ciência, mas não são tudo. Manter-se ativo e não ruminar os problemas ajuda Os atributos genéticos são relevantes, diz a ciência, mas não são tudo. Manter-se ativo e não ruminar os problemas ajuda Os dados do IBGE deixam claro que o Brasil tem avançado na área da saúde primária. Ou seja, na qualidade dos recursos oferecidos à população em geral para reduzir o risco de adquirirmos doenças crônicas e infectocontagiosas, melhorando nosso estado geral de saúde. Nos últimos três anos, adicionamos mais um à expectativa de vida do brasileiro ao nascer, de 72 para 73,2 anos. Desde 1980, conquistamos dez anos a mais. Há quem pense que o ser humano não passe dos 120 anos, o que já é bastante. Para corroborar a tese, um fato: anos atrás, em um congresso médico, o Japão decidiu comemorar o fato de ter a maior expectativa de vida do mundo e o maior número de longevos. O país oriental passou a procurar seus cidadãos com mais de 110 anos de vida e não encontrou boa parte deles. Descobriu, isto sim, a maior fraude no sistema previdenciário de sua história. Fraudes à parte, em um país sem guerra declarada como o Brasil, se você passar do risco de morrer de infecção nos primeiros anos de vida, espera-se que você viva longamente, o que vale então é pensar na qualidade de vida. Um estudo publicado no Federation of American Societies for Experimental Biology prova que a vida longa depende da capacidade metabólica. Ao estudar minhocas mutantes que vivem muito mais que minhocas comuns, o doutor Jeffrey Buttley e outros cientistas aprenderam que as minhocas que vivem mais são as que conseguem tirar mais energia dos alimentos. A fábrica de energia dos animais são as mitocôndrias, formas primitivas de vida que foram aprisionadas por outras células e melhoram a produção de energia com o uso de oxigênio e glicose. O surgimento de organismos complexos como o ser humano somente foi possível por causa das mitocôndrias, e agora sabemos que é delas que vem a corda do nosso relógio biológico. Cientistas da Universidade da Geórgia afirmam que, para passarmos da marca dos 100, só a genética não vale. Para ter uma boa qualidade de vida, é preciso conseguir adaptar-se a situações hostis com mudanças comportamentais. Estudo publicado na revista Current Gerontology and Geriatrics Research de dezembro analisou a história de vida de 244 centenários entre 2001 e 2009. Descobriu que eventos importantes na vida dessas pessoas e, principalmente, como eles reagiram a esses eventos é o que mais interfere na sua percepção de qualidade de vida. Nas últimas décadas da vida, de acordo com o doutor Leonard Poon, personalidade, suporte e capacidade de sobrepujar dificuldades são tão importantes quanto controlar a pressão e o açúcar. Os sobreviventes longevos são os que não desistem tão facilmente, mesmo com doenças crônicas. Eles continuam ativos e não ruminam o problema de saúde. Nessa faixa etária as mulheres são a maioria, em dados mundiais são seis mulheres para cada homem centenário, cabe agora entender esse fenômeno. Será mesmo resultado da maior capacidade adaptativa das mulheres? Um método simples para conquistarmos a vida eterna é a clonagem, falho porque a memória de nossas vidas, em teoria, não acompanha nossos clones e, portanto, serão todos diferentes. Ainda assim factível, pois esta semana em um debate sobre clonagem no Parlamento europeu o doutor Keith Campbell anunciou que clonou outras quatro ovelhas Dolly. Apesar de uma ovelha naturalmente gerada viver em média 10 a 12 anos, a primeira Dolly foi sacrificada com 6 anos, após desenvolver artrite e doença pulmonar. Mas, desta vez, a “número 2”, segundo o cientista, “vive bem e com saúde”.