Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
com
REI SALOM‹O
Artigos Maçônicos
Trabalhos Digitais
Parte III
Projeto Companheiro
ICQ: 8700927
MSN MESSENGER: jelliscarvalho@hotmail.com
E-mail: jellis@uol.com.br
SKYPE: jellisrsalomao
LIVRO DA LEI
INTRODUÇÃO
Os maiores homens e os melhores sábios têm testemunhado do poder da bíblia como instrumento
de iluminação e santidade e, visto que a mesma foi escrita por homens que "falaram da parte de
Deus movidos pelo Espírito Santo" a fim de revelar o único Deus verdadeiro e Jesus Cristo a
quem ele enviou, ela merece a nossa consideração atenciosa e reverente.
DESENVOLVIMENTO
A Bíblia é a palavra de Deus, por isso mesmo, a única regra de fé e prática daqueles
que aceitam Jesus como Salvador pessoal.
Foi escrita por cerca de quarenta autores inspirados por Deus (II Pedro 1. 20,21),
num período de aproximadamente 1.600. De 1.500 a. C. a 97 a. D., data em que o apóstolo João
escreveu o seu Evangelho.
A palavra "Bíblia" é de origem grega e quer dizer "livros". Ela está dividida em duas
grandes partes, chamadas "Testamentos". A palavra "Testamento" quer dizer conceito, aliança de
Deus com o homem. Antigo testamento é antiga aliança, de Deus feita com Israel. Novo
Testamento é a nova aliança de Deus feita com a sua Igreja. O Antigo Testamento foi escrito em
A Bíblia mostra como Deus se relaciona com a humanidade. Por meio dela
conhecemos Deus e ficamos sabendo o que ele exige de nós e também o que ele nos promete. Ela
nos aponta os nossos pecados, que nos afastam de Deus e mostra o caminho que nos leva de
volta a ele. A Bíblia contém uma mensagem maravilhosa, que deve ser posta ao alcance de todas
as pessoas. Essa mensagem fala do amor de Deus por todos nós, amor esse que foi mostrado no
seu mais alto Grau na pessoa do nosso Senhor Jesus Cristo. Finalmente, pelo poder do Espírito
Santo, essa mensagem de amor se espalhará pelo mundo inteiro.
DIVISÕES
Epístolas Gerais ou Universais – 7 Livros: Tiago, I Pedro, II Pedro, I João, II João, III João, Judas.
"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho". Salmo 119,105
"Escondi a tua palavra no meu coração para eu não pecar contra ti". Salmo 119,11
"Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se eles fossem irmãos!" Salmo 133
Para concluir meus Irmãos, podemos acrescentar que a Bíblia contém a mente de Deus, a condição
do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores, e a felicidade dos que a seguem.
Suas doutrinas são santas, seus preceitos são justos, suas histórias verdadeiras e suas decisões
imutáveis. Ela contém luz para dirigi-lo, alimento para sustê-lo, e consolo para animá-lo.
Cristo é o seu grande tema, nosso bem o seu intento, e a glória de Deus a sua finalidade. Deve
encher a mente, governar o coração e guiar os pés. Ela é uma mina de riqueza, um paraíso de
glória e um rio de prazer. Ela envolve a mais alta responsabilidade, recompensará o mais árduo
labor e condenará a todos quantos menosprezam seu sagrado conteúdo.
MAÇONARIA E FILOSOFIA
Dentre os vários atributos pelos quais se define a Maçonaria, destaca-se seu aspecto
eminentemente filosófico.
Que é filosofia?
Um dos grandes sofoì ou sábios da época era Pitágoras. Não quis ele, no entanto,
aceitar tal denominação, cuidando que só à Divindade poderia ela ser dada.
Modestamente, não se colocou na condição de sofos ou sábio, mas de um filo sofos,
ou seja, um amigo da sabedoria.
Cunhada, dessa forma, por Pitágoras, no século VI a C, passou, desde então, a palavra
filosofia de designar "um conjunto concatenado de concepções gerais sobre o mundo e o
homem".
Com Sócrates e seu "Conhece-te a ti mesmo", a Filosofia foi tomando rumos mais
antropocêntricos, isto é, visando ao conhecimento do Homem, "medida universal de
todas as coisas" (Protágoras), do que cosmocêntricos, ou seja, do conhecimento da
origem do Mundo e da natureza das coisas materiais.
Muito útil, sem dúvida, será que o Maçom disponha de uma formação filosófica, não só a
haurida nos graus filosóficos, mas, principalmente, aquela que puder buscar por contra
própria, nas fontes respectivas.
O que se faz mister é que desenvolvamos o livre exercício de uma reflexão crítica, bem
elaborada filosoficamente, para que possamos nortear, coordenar, correlacionar e
valorizar os ensinamentos que vamos recebendo ao longo de nossa caminhada e aplicá-
los, adequadamente, ao nosso crescimento pessoal e às relevantes funções sociais a que
nos dispomos cumprir, pelo estabelecimento de uma Moral científica e de uma Fé
raciocinada.
Em outras palavras, espera-se que o Maçom desenvolva um "filosofar" que lhe permita,
não saber qual o sexo dos anjos, mas o esclarecimento dos problemas com que se
defronta em sua realidade concreta, no dia- a- dia.
Através da Filosofia, pode o Maçom aumentar sua sabedoria de vida, desenvolver seu
altruísmo e encontrar mais felicidade, encarando os problemas da existência em seu
conjunto e complexidade, como resultantes da natureza do Mundo e do próprio Homem.
Encontrando um alicerce para a realização de seus valores, uma norma de vida, um
caminho seguro para pensar e agir, saberá condicionar seus desejos às situações reais e
Daí poder, com mais segurança, assumir sua condição de existente, tomando a iniciativa
de descobrir o sentido de sua própria vida e orientar suas ações dentro de ampla faixa
de opções, sendo responsável por tudo aquilo que escolha ou faça.
Como diz Einstein, no seu livro "Aus meinen spaeten Jahren" (citado por Huberto
Rohden), "A ciência descobre os fatos objetivos da natureza, mas a Filosofia realiza os
valores subjetivos dentro do homem".
Por isso, a Filosofia é a sabedoria a serviço de nossa própria vida. Fiquemos abertos a
ela, pelo menos em nossas sessões!
Maçonaria e Política
A política continua sendo um assunto mal compreendido e até certo ponto controverso
na maçonaria. Ao se falar ‘em ou de política, muitos Ir∴ interpretam, automaticamente,
como política-partidária.
E o Ir∴ Anderson tinha motivos de sobra para assim pensar e assim agir. Na época
proliferavam pela Europa violências políticas (guerra dos 30 anos...), religiosas (dogmatismo
e sectarismo extremo entre anglicanos, católicos e protestantes) e reascendia um bárbaro
anti-semitismo...
Dizem que a maçonaria de hoje vive de glórias do passado, e até certo ponto esta
afirmação é correta. Durante várias décadas a maçonaria brasileira se preocupou mais com
cisões internas, omitindo-se das grandes questões que afligiram (em) nossa pátria, nosso
povo.
Como disse Bertold Brecht (1.898-1.956), “o pior analfabeto é o analfabeto político. Ele
não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos; não sabe que o custo de
vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependa
das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito
dizendo que odeia a política; ele não sabe que de sua ignorância nasce à prostituta, o menor
abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra,
o corrupto e o explorador das empresas nacionais e multinacionais”.
Não importa o tamanho do seu Município em que viva, ele é importante para você e,
tenha certeza, importante para o Brasil. Se cada Município encontrar soluções para parte de
A moderna sociologia nos diz que num futuro próximo - e eu acredito que este futuro
já iniciou - as grandes decisões sobre nosso próprio destino (material) passarão,
necessariamente, pela 3ª via: as Ong’s. E gostem ou não nossos queridos IIr∴ mais
ortodoxos, a maçonaria é uma das maiores Ong’s do planeta. Portanto meus irmãos, mãos a
obra.
Bibliografia:
O NÚMERO QUATRO
Assim como o número um, simbolizado pelo ponto, indica o espaço potencial sem dimensões, e o
número dois, determinando a linha, mostra a primeira dimensão, o número três, formando com o
triângulo a primeira figura plana, determina, junto com o plano, o espaço bidimensional.
Analogamente, o número quatro constitui com as três linhas e os três planos que se encontram
no vértice de um ângulo triedro, o espaço tridimensional de nossa experiência objetiva.
Assim, pois, enquanto os três primeiros números se referem mais especialmente aos Princípios
que governam o Universo e a Origem Primeira das coisas (Mundo Divino no qual existe em
principio e do qual procede e se desenvolve desde o interior ao exterior toda manifestação
objetiva) o número quatro nos introduz no reino da experiência sensível, determinando as três (ou
seis) dimensões do espaço.
Os primeiros quatro números determinam, alem disso, as quatro figuras fundamentais do
simbolismo hermético: o círculo, formado por todo ponto isolado convertido em centro de
atividade, manifestando-se desde de dentro para fora: a cruz formada por duas linhas (duas
manifestações duais ou bipolares da Unidade) que se conjugam ou secionam retamente; o
triângulo determinado por três pontos ou três linhas que produzem seus três ângulos ou
aspectos; o quadrado, que com quatro pontos e quatro linhas, determina e circunscreve
igualmente quatro ângulos. E a soma dos quatro forma o número dez, que não nos compete
examinar aqui.
Como emblema da inteligência limitada do homem e de sua bipolaridade que a converte facilmente em escrava da
ilusão dos sentidos, o número cinco que a representa, mostra a queda do homem no poder de tal ilusão, aquela
queda que se acha simbolizada na lenda da serpente relatada no terceiro capítulo da Gêneses.
Em contraposição, o número seis representa sua regeneração ou redenção, com o nascimento nele, em
manifestação ativa, de um princípio superior a sua inteligência ordinária, sobre a qual não tem poder a ilusão ou
tentação dos sentidos, adquirindo, com o desenvolvimento da tal princípio, o discernimento entre o real e o ilusório,
que o conduz a progredir constantemente na senda da Verdade e da Virtude, libertando-se assim por completo do
erro e do vício, de toda escravidão exterior e do mal em todas suas formas.
Este número seis é a mesma letra G que se acha no Centro do Pentagrama. Também da forma exterior dos dois
signos o evidencia e não se pode dizer com segurança qual dos dois foi mais original e primitivo; só deve notar-se
que a cifra que nós usamos para o número seis num princípio significou (e todavia significa na Índia, de onde se
derivou) o número sete.
Podemos ver neste símbolo o arco evolutivo que une o ponto superior (imagem da Essência Divina) com o círculo de
sua própria manifestação para cima, estabelecendo-se numa disposição receptiva (representada pela linha horizontal
da letra G) para expressá-la ou refleti-la.
É igualmente digna de nota a semelhança que há entre a letra gama do alfabeto grego com a cifra 6 do árabe e com
a letra hebraica vo que também tem o valor numérico seis. Tal letra representa mui bem um esquadro no que se
unem uma perpendicular ao nível exatamente segundo o significado que tem estes no grau de Companheiro.
O NÚMERO SETE
3 4 5 7
Consta que é impossível construir um polígono regular de sete lados, onde se inscreve
uma estrela de sete braços, com a régua e o compasso. Contudo é possível fazer uma construção
aproximada.
NUMEROLOGIA
OS NÚMEROS
"Deus ou a natureza age pela Geometria, o Ser se manifesta pelo número e a Glória do
Universo reside em suas dez emanações, as quais tudo retorna e que os Cabalistas
denominam Sephiroth". Os mistérios dos Números e suas combinações, que são as dos
Princípios imutáveis do Macrocosmo e do Microcosmo, foram em todos os tempos, desde
a origem, aplicados pelos gênios da humanidade às coisas sagradas, à religião, à Fé, pois
são a expressão da Idéia Eterna, Mãe da Ciência, da Filosofia e da Arte que revelam o
sentido interior da Natureza e da Vida. Não há verdade, beleza ou harmonia fora dos
números, que são fatores de equilíbrio, ritmo, justiça, inteligência e sabedoria."
O Doutor Gérard Encause, conhecido por Papus, desempenhava no ocultismo, o papel de:
apóstolo, de eminente disseminador, de escritor claro e fluente, acessível às massas, tal
como se verifica em suas obras mais célebres: Tratado Metódico de Ciência Oculta,
Tratado Elementar de Ciência Oculta, A Magia e a Hipnose, graças às quais milhares de
pessoas conheceram os princípios, textos e leis gerais do hermetismo até então
mergulhado na sombra de alguns cenáculos. Além disso, ninguém conhecia melhor que
Papus as diversas escolas que disputavam o favor dos discípulos do Invisível, os ângulos
secretos, os meandros, os bastidores desse estranho mundo, as histórias e
acontecimentos a ele ligado.
O DOIS é o reflexo de Deus, Ísis, a Natureza a Filha e a Mãe, a ciência que nasce da
Vontade. O amor é a manifestação do número binário anunciado pela Unidade que se
duplica e em seguida se transforma no ternário.
O DEZ é a Necessidade com seu Karma (carma), a roda da Fortuna, o poder mágico dos
retornos, térmicos e começos perpétuos; é a Força em seu poder de manifestação, plena
de todas as possibilidades. Todos os números superiores aos dez primeiros simplesmente
reproduzem o denário e a ele reconduzem.
O DEZOITO é a Matéria, o Tohu- Bohu, o mundo visível com suas paixões e seu egoísmo,
constituído pelos Elementos. São os Abismos do Infinito que procuram preencher o
Cosmos.
"Toda força, toda energia, todo pensamento, encontra sua razão de ser no Número e seria
impossível expor essa Matemática, Geometria e Álgebra da substância em umas poucas
frases..."
Companheiro Maçom
provavelmente surgiu entre 1200 e 1350, foram mais ou menos 400 anos de império do
grupo mais diferenciado em relação aos operativos que eram simplórios. Esse grupo
Até 1670, as lojas britânicas dividiam seus membros em duas categorias: os Juniors
ocupavam o lado sul do recinto. Alguns outros documentos citam o grau da cozinha e o
grau da sala. É interessante lembrar que nessa época não havia templos e as reuniões
2. Curso d’água
Fonte de Pesquisa:
REI SALOMÃO-ARTIGOS MAÇÔNICOS
Ir.’. Jellis Fernando de Carvalho
O CORAÇÃO ARRANCADO
Antes que faltar a seu juramento, o Companheiro prefere "que lhe arranque o coração, destroçando-o
e jogando-o aos abutres". Que representa este coração arrancado e qual é o significado simbólico dos
abutres?
Esta penalidade alegórica, a que o Companheiro se condena no caso de infidelidade as obrigações que
acaba de contrair (ou seja, dos deveres implícitos em sua nova qualidade, aos que acaba de
reconhecer) tem um notável parecer com o mítico castigo de Prometeu quem, depois de haver
formado os primeiros homens, mesclando a terra com a água (a semelhança do Eloin hebraico), sobe
ao Céu com a ajuda de Minerva (a Sabedoria ou Princípio da Inteligência) para roubar ali, o Fogo
Sagrado, a Chispa Divina que devia animá-los, e a quem por tal atrevimento, condena Júpiter, o Deus
Pai da Criação, a ser atado nas montanhas do Cáucaso, de onde um abutre tinha que devorar-lhe
constantemente as entranhas. Vulcano (o forjador dos metais nas entranhas da terra) se acha
encarregado da execução da sentença; enquanto Hércules (a Força Heróica que triunfa de todos os
obstáculos) se converte depois em seu libertador, matando o abutre, ou seja o pensamento negativo
que atormentava seu coração, condenado-lhe a um estado de impotência (as cadeias que o atam).
É evidente que deve existir uma analogia entre a pena simbólica do Companheiro e este relato
mitológico.
O coração é, pois, o símbolo da Vida que anima ao organismo (formado de pó e de água, que dizer,
produto da evolução natural dos elementos, desde baixo até em cima, desde o mais denso ao mais
sutil) assim como do Centro Interior do homem; de seu ser, se sua consciência, de seu eu. Aqui se
manifesta a Chispa Divina, o fogo sagrado que Prometeu, evidentemente símbolo do impulso
evolutivo, arrebata em sua ascensão ao Céu, e que representa o discernimento da realidade superior
que constitui o Mundo Divino, com a ajuda do Princípio Inteligente que é a Mente Universal, emanada
diretamente de Júpiter.
Enquanto o castigo não pode ser senão conseqüência da prostituição das mais elevada conquista do
mesmo Impulso Evolutivo, o que produziu o homem e cuja natureza o diferencia dos demais seres da
natureza fazendo que preponderem nele seus ideais (a Chispa Divina) sobre suas paixões, desejos e
tendências materiais (a água e a terra) que constituem seu ser inferior.
Júpiter não representa neste caso nenhum príncipio de despótica vingança, senão unicamente a Lei
Impessoal, segundo a qual cada indivíduo se decreta seu próprio castigo, pela inobservância da
mesma. E Vulcano, o executor material do castigo, representa aqueles metais ou qualidades ordinárias
do homem, que o escravizam ou atam ao Cáucaso da matéria, até que não se amalgamam no
mercúrio filosófico da iniciação.
BIBLIOGRAFIA:
-Dicionário de Maçonaria – Figueiredo
-Fundamentos da Maçonaria – J. Pinto
-Caderno de Estutos de Companheiro – Ed. Trolha
-REI SALOMÃO-Artigos Maçônicos – Ir.’. Jellis Fernando de Carvalho
O DELTA LUMINOSO
DESCRIÇÕES E SIGILOS MAÇÔNICOS
Nas lojas, os lugares dos principais oficiais tem forma triangular; as três Luzes têm
a mesma configuração. O triângulo eqüilátero é uma das formas mais constantes do
simbolismo maçônico. Os cristãos modernos empregam essa mesma figura para
representar a Trindade.
Os seus lados constituem um ternário, que desde a mais remota antigüidade tem
caráter sagrado. O ternário, dos estudos dos números, tem por emblema essencial o Delta
Luminoso.
O Delta Luminoso, com o seu triângulo e o Olho que tudo vê, formam um só
símbolo, imutável, isto é, é o mesmo símbolo de séculos atrás. Os cristãos modernos
empregam essa mesma figura para representar a Trindade. Os maçons Operativos
adotaram o Triângulo como símbolo da Santa Trindade, e esta compreensão permaneceu
entre os Maçons especulativos.
O Delta Luminoso quando rodeado por raios que emanam de um sol como que
colocado em seu centro, raios esses que envolvem o Delta Luminoso, temos a figura que
representa a Luz Divina.
Bibliografia
• Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria, de Nicola Aslam.
• Tempo Maçônico e seu Simbolismo, de Boanerges Barbosa Castro.
• Casos da Maçonaria, Pedro Henrique Lopes Casais.
Delta Luminoso
e o seu
Simbolismo
No Oriente de nossas lojas, entre os símbolos do Sol e da Lua, no meridiano e por cima
do trono do Venerável, brilha o Delta Luminoso com o Olho Divino no centro, olho que
É o símbolo do Poder Supremo e do Primeiro Princípio, a Onisciência, que é a suprema realidade; o Deita
Luminoso tudo vê, é o saber de Deus.
E o Sol e a Lua são as luminárias que derramam suas luzes sobre a Terra.
Desenhado graficamente, o Deita Luminoso é um triângulo equilátero, a figura mais perfeita formada por
linhas retas, representa então, a Perfeição, a Harmonia e a Sabedoria, O triângulo representa um ser abstrato, aquilo
que existe necessariamente e não pode deixar de existir em geometria, uma linha não pode representar um corpo:
duas linhas também não constituem uma figura perfeita, mas três linhas formam pela primeira vez uma figura
regularmente perfeita, razão pela qual foi adotada pelos povos mais antigos para representar o Eterno, o
infinitamente Perfeito, o Primeiro Ser, a Primeira Perfeição.
Logicamente existem muitas figuras perfeitas e logo depois de três linhas podemos ter o quadrado perfeito,
com seus quatro lados iguais e quatro ângulos de noventa graus, mas esta já seria a segunda perfeição.
Nas lojas , os lugares dos principais oficiais tem forma triangular; as três Luzes têm a mesma configuração.
O triângulo eqüilátero é uma das formas mais constantes do simbolismo maçônico. Os cristãos modernos empregam
O triângulo evoca a idéia da Trindade e esta não é uma concepção própria apenas nas religiões
cristãs.
A Trindade encontra-se:
Poderíamos multiplicar os exemplos das “trindades” na maioria das religiões. Na Maçonaria, os três lados do
triângulo muitas vezes são traduzidos pela fórmula: bem pensar; bem dizer; bem fazer; ou pela divisa Liberdade,
Igualdade e Fraternidade.
“Os três pontos do triângulo, significam passado, presente e futuro; o triângulo inteiro, Eternidade ou Deus
Eterno. Os três ângulos significam ainda sal, enxofre e mercúrio princípios da obra de Deus. Os três ângulos
representam também os três remos da Natureza e as três fases da revolução perpétua: nascimento, vida e morte.
Em suma, o triângulo é o emblema da Divindade”.
O esquadro e o compasso, separadamente, ou unidos na forma conhecida e usada como símbolo maçônico,
nos apresentam dois distintos ângulos, um é móvel e com vértice para cima ou até o Oriente; outro, fixo e
octogonal ou reto, com o vértice dirigido para baixo ou até o Ocidente.
O ângulo reto, formado pelo esquadro, é o emblema da firmeza, estabilidade e aparente inexorabilidade das
leis Físicas que governam o Reino do Ocidente ou da Matéria. Os dois princípios ou lados que concorrem a
definí-lo se encontram sempre à mesma distância angular de 90 graus, que corresponde à quarta parte da
circunferência (que. por sí, representa a Unidade dentro do ciclo da continuidade) e o ângulo do quadrado. O
esquadro é, pois, outro símbolo da cruxifixação da qual deve libertar-se tornando-se reto e dirigindo até o
centro todos seus esforços.
O ângulo é tam´bém o símbolo da luta, dos contrastes e das oposições que reinam no mundo sensível, de
todas as desarmonias exteriores, que devem enfrentar-se e resolver-se na harmonia que vem do
reconhecimento da unidade interior. E o compasso é o símbolo deste reconhecimento e desta harmonia, que
deve juntar-se com o esquadro e dominar o mundo objetivo por meio da compreensão de uma Lei e de uma
Realidade Superior: por meio de seu ângulo de 60 graus, na qual se acha ordinariamente disposto (o ângulo
do Triângulo equilátero), mostra o ternário superior que deve dominar sobre o quaternário inferior, ou seja o
perfeito domínio do Céu sobre a Terra.
E O SUSTENTO ESPIRITUAL?
"Examinei a Cruz e os Cristãos, do princípio ao fim. Ele não estava na Cruz. Fui ao templo hindu, ao antigo
pagode. Em nenhum havia qualquer sinal dele. Subi aos cumes de Herat e de Kandahar. Olhei. Ele não
estava no cume nem no planalto. Resoluto, ascendi ao topo da montanha de Kaf. Lá só havia o lugar do
pássaro Anqa. Fui à Caaba. Não o vi lá. Indaguei do seu estado a Ibn Sina; ele estava além dos limites do
filósofo Avicena... Contemplei meu próprio coração. E nesse lugar o vi. Não estava em nenhum outro..."
(Rumi).
DISCÍPULO
"O que sucederá àqueles que, neste tempo, usando o nome de Cristo, lutam com ferocidade, matam,
vilipendiam e perseguem-se uns aos outros por sua opinião religiosa? Como poderão resistir à severa
prova?"
MESTRE
"Na verdade, todos esses ainda não conheceram Cristo. São como uma representação ou figura do céu e do
inferno, lutando pela vitória. Toda elevação do orgulho que disputa sobre opiniões é uma imagem da
egoidade. Quem não tem fé e humildade não vive no espírito de Cristo, que é amor; está armado apenas com
a cólera de Deus, e coopera para a vitória da imagem da egoidade, isto é, do reino das trevas e da cólera de
Deus. No Dia do Juízo, toda a egoidade e todas essas vãs disputas dos homens serão entregues às trevas.
Tais disputas não visam o amor, apenas a imagem da egoidade, que exalta a si própria em suas opiniões. Por
essas opiniões, os príncipes são levados à guerra, atacam e devastam países inteiros. Todas estas coisas
estão destinadas ao julgamento que separará o falso do verdadeiro. Então, todos os argumentos e opiniões
cessarão, e todos os filhos de Deus habitarão para sempre no amor de Cristo, e por ele serão habitados.
"Todo aquele que, neste tempo de luta - desde a Queda até a Ressureição - não é zeloso no espírito de Cristo
e não deseja promover a paz e o amor, mas busca e luta apenas por si próprio, pertence ao diabo e está à
fossa das Trevas; por isso, deve ser separado de Cristo, pois, no céu, todos servem a Deus, seu Criador, no
mais humilde amor".
(Jacob Boehme. A Sabedoria Divina - O Caminho da Iluminação).
O mestre sufista Fundayl (morto em 801) disse: "Se lhe perguntarem se você ama a Deus, não diga nada.
Porque, se disser: "Não amo a Deus", será um ateu. Se, por outro lado, disser: "Amo a Deus", suas ações o
contradirão".
Se souber o que é o amor religioso, uma pessoa o expressará à sua maneira e não do modo familiar aos que
não sabem o que é. Toda a gente será enaltecida ou rebaixada de acordo com suas próprias capacidades e
com aquilo com que está familiarizada. Refere Ghazali que um homem desmaiou numa perfumaria. Os
circunstantes tentaram reanimá-lo com perfumes suaves. Dali a pouco, alguém disse: "Fui lixeiro. Esse
homem também foi. Ele será reanimado pelo cheiro do que lhe é familiar". Em vista disso, colocaram
debaixo do nariz do homem desmaiado uma substância nauseabunda, que logo o reanimou.
(Idries Shah. Os sufis)
"Amo o ouro; para mim é como a amêndoa na casca. Se não tiver ouro, estarei de pés e mãos amarrados. O
amor das coisas terrenas e o amor do ouro me encheram de desejos vãos, que me cegam para as coisas
espirituais".
A Poupa replicou:
"Ó tu que te deixas ofuscar pelas formas exteriores, em cujo coração nunca se faz presente o valor das
coisas reais! És como o homem que só consegue enxergar no escuro, o nictalope; és como a formiga, atraída
pelas aparências. Procura compreender o sentido das coisas. sem a sua cor, o ouro seria um metal comum; o
que te seduz é a cor, como a uma criança. Não fica bem a um homem de verdade o amor do ouro, que pode
ser escondido na vagina de uma mula! Escondem-se, porventura, coisas preciosas num lugar como esse? Se
não deixas que a ninguém aproveite o teu ouro, a ti tampouco aproveitará. Mas se deres um óbolo a um
pobre desgraçado, ambos tirareis proveito disso. Se tiveres ouro, poderás fazer bem a muitos; mas se o teu
ombro estiver marcado. isso também terá sido provocado pelo ouro. Tens de pagar o aluguel de uma loja, e
o preço, às vezes, é a tua própria alma. Sacrificas tudo pelo teu negócio, até aqueles a quem és mais apegado
e, por fim, nada tens. Só podemos esperar que a fortuna deixe uma escada debaixo do partíbulo. Isso não
quer dizer que não deves fazer uso das coisas do mundo, mas que deves espalhar o que possuis por todos os
lados. A boa fortuna te procura na medida em que dás. Se não podes renunciar completamente á vida, podes
pelo menos libertar-te do AMOR às riquezas e às honras".
O GRAU DE COMPANHEIRO
A palavra Companheiro deriva do latim cum panis = com o pão, isto é: que
partilham o mesmo pão. No francês antigamente, essa palavra derivou para
Compain e posteriormente por corruptela para Copain que significa Colega.
→Os Filhos do Pai Soubise originou-se de acordo com uma lenda, de um cisma
ocorrido, aparece, entre os Filhos de Salomão, por ocasião da construção da catedral de Orléans
no século XVII.
Consta que por ocasião dos funerais de um deles, os Companheiros uivavam e sabe-se que os uivos
faziam parte das cerimônias fúnebres da antiguidade. Conta-se que depois da morte do Mestre Jacques,
seu cão fiel não o abandonou mais, ficando a uma certa distância de onde haviam enterrado o seu corpo e
O COMPANHEIRO MAÇOM
Ser Companheiro é ser Obreiro da Inteligência Superior e Construtiva.
O trabalho perfeito, no grau de Aprendiz, nos tornou companheiro do Mestre
Interno, o qual nos dá o pão do saber e a água que satisfaz toda ânsia da vida.
Estando o Reino de Deus no homem, este deve buscá-lo dentro de seu corpo, de
seu próprio mundo interno, para, aqui no Segundo Grau, chegar a unir-se com EU
SOU; identificar-se com ELE, reconhecer e sentir sua Unidade.
A idade do Aprendiz é de três anos, isto é, durante este tempo deve dedicar-se
ao estudo e à meditação, para merecer a elevação e o salário do Segundo Grau de
Companheiro; de outra maneira, seria obsequiar-lhe um livro num idioma
desconhecido, que de nada lhe poderia servir.
O Segundo Grau tem por objetivo fazer do neófito um vidente, isto é, abrir-lhe o
olho interno a fim de seguir com sua LUZ INTERIOR em direção ao Magistério.
O HEXAGRAMA
O estudo do número seis nos leva ao conhecimento do hexagrama ou estrela de seis pontas, formada por dois
triângulos entrelaçados, que constitui um símbolo familiar aos ocultistas, geralmente conhecido sob o nome de Selo
de Salomão ou "signo do Macrocosmo", em contraposição com a estrela de cinco pontas, chamada pentagrama ou
"signo do microcosmo".
A estrela de cinco pontas, que acabamos de estudar se refere, pois, mais particularmente ao homem, chamado
microcosmo ou "mundo pequeno" pelos antigos filósofos, enquanto a de seis pontas, que atualmente vamos
considerar, é analogamente o símbolo do Universo, chamado também Macrocosmo ou "grande mundo", sendo uma
fiel representação se sua gêneses e geometria.
Os dois triângulos se representam ordinariamente como branco ou vermelho o de cima e negro ou azul o de baixo,
indicando respectivamente a força ascendente e descendente, o principio masculino ou ativo do enxofre, e o princípio
feminino e passivo do sal, e as duas astes verticais, dirigidas em sentidos opostos, que produzem a elevação
centrifuga expressa pelo Fogo e o ar, e a gravidade centrípeta manifesta especialmente na Água e na Terra.
Deste símbolo fundamental se derivam quatro signos para cada um dos quatro elementos:
O fogo se acha representado pelo triângulo ascendente do enxofre; o ar é o mesmo triângulo cortado ou temperado
pela linha horizontal da água, representada pelo triângulo com a ponta para baixo, e a terra vem a ser água secada
pela linha horizontal do fogo.
Entrelaçando uma suástica no meio dos dois triângulos, se faz mais evidente a relação dos dois Princípios,
simbolizados pelos mesmos, com os quatro elementos. Outra correlação do hexagrama com a cruz se acha
representada no símbolo indicado a direita, usado como emblema distintivo da Ordem Martinista.
O MAÇOM e a
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Vivemos em uma época turbulenta e, mais ainda, os acontecimentos ocorridos nos Estados Unidos,
relacionados aos atos terroristas nos edifícios do World Trade Center e no Pentágono, como conseqüência o
início da guerra anti-terror, com as inúmeras bombas despejadas em um país miserável na tentativa de
satisfazer a um povo ávido por respostas e vingança pelo grande sofrimento pela perda das milhares de
vidas do atentado terrorista.
Obviamente não nos cabe fazer julgamentos, apontando certos ou errados, nem tampouco justificar este ou
aquele ato.
O que proponho é uma reflexão, não só sobre estes países envolvidos, mas sobre todos os conflitos
existentes no planeta, notadamente fruto da ausência de valores, excesso de fanatismos e egoísmos, afinal
um povo é o conjunto de individualidades coletivas que, como indivíduos passam pela infância, idade
madura e decrepitude e, também, a responsabilidade do maçom frente a toda essa gama de
desentendimentos, conflitos e guerras gerada pela ausência do que juramos defender.
Creio que um maçom tenha pouca influência junto aos poderosos líderes mundiais das nações. O que ele
pode e deve fazer nada mais é do que a sua parte nesse processo, quer seja através de um comportamento
coerente e congruente com a sua promessa nas pequenas atitudes e comportamentos do dia-a-dia, quer seja
discutindo em loja, reunindo-se, fazendo proposições, cobrando dos governantes as promessas feitas em
- Eu também.
Ora, uma rua, um bairro, uma cidade são formados por pessoas. Uma nação é formada por pessoas e pessoas
somos nós, cada um de nós. Teremos sem nenhuma dúvida, um mundo melhor, quando cada um assumir a
sua parcela de responsabilidade nesse processo.
Para o Maçom, a responsabilidade é dobrada, porque entre outras ações que lhes propiciam um
desenvolvimento intelectual e mental, além de emocional, assumiu um compromisso através do seu
juramento de construir templos às virtudes e masmorras aos vícios.
De que forma, então, o maçom pode atuar nesse mundo tão conturbado e carregado de desencontros?
Primeiro, sabendo exatamente o que é um povo civilizado. A civilização se depurará quando o moral estiver
tão desenvolvido quanto a inteligência.
À medida que a civilização se aperfeiçoa, faz cessar alguns males que engendrou e esses males
desaparecerão com o progresso moral.
Um povo só poderá se dizer civilizado, na acepção do termo, em que:
- Se encontre menos egoísmo, menos cupidez e menos orgulho;
- Onde os hábitos sejam mais intelectuais e morais que materiais;
- Onde a inteligência possa se desenvolver com mais liberdade;
- Onde haja mais bondade, boa fé, benevolência e generosidade recíprocas;
- Onde os preconceitos de casta e de nascimento estejam menos enraizados,
porque esses preconceitos são incompatíveis com o verdadeiro amor ao próximo;
- Onde as leis não consagrem nenhum privilégio e sejam as mesmas para o último como para o primeiro;
- Onde a justiça se exerça com menos parcialidade;
- Onde o fraco encontre sempre apoio contra o forte;
- Onde a vida do homem, suas crenças e suas opiniões sejam melhor respeitadas;
- Onde haja menos infelizes, onde todos os homens de boa vontade estejam sempre seguros de não lhes
1- Viva de uma maneira que satisfaça suas necessidades básicas sem tirar dos outros a oportunidade de
satisfazerem as necessidades deles.
2- Viva de uma maneira que respeite o direito inalienável de todas as pessoas à vida e ao desenvolvimento,
onde quer que elas vivam e quaisquer que sejam suas origens étnicas, sexo, nacionalidade, posição social e
sistema de crenças.
3- Viva de uma maneira que respeite o direito intrínseco à vida e a um ambiente que dê apoio à vida de
todas as coisas que vivem e crescem na Terra.
4- Busque a felicidade, a liberdade e a realização pessoal em harmonia com a integridade da Natureza e
levando em conta as buscas similares de seus semelhantes na sociedade.
Bibliografia
-Diretrizes do Clube de Budapeste Rituais Maçônicos
-Livro dos Espíritos (Allann Kardek)
O MICROCOSMO
O MACROCOSMO
A estrela Microcósmica, símbolo do homem, é o caminho do Microcosmo que leva à estrela Macrocósmica,
composta de dois triângulos entrelaçados, formados pela ação dos cinco pontos da primeira.
O senário é a encruzilhada do caminho; um trilho vai para a direita, outro para a esquerda.
Os cinco sentidos do homem bem educados e bem aplicados conduzem ao Centro, morada da inteligência, a
intuição do coração.
Os cinco sentidos são os cinco graus que nos levam à União, por meio da inteligência com o Intimo.
O primeiro grau corresponde à terra, mundo dos instintos em cujo seio se acha oculta a Realidade das coisas,
que se esconde sob a forma e corresponde à reflexão perseverante .
O segundo é o ar que representa o mundo mental com seus erros e corrente contrário, onde o iniciado deve
permanecer, firme em sua fé espiritual como a rocha contra o embate do mar. Esse grau corresponde à firmeza
equilibradara. Obtém-se pelo domínio do tato.
A Estrela de Seis Pontas ou o Hexagrama formada pelos dois triângulos entrelaçados, chama-se também o Selo
de Salomão, e é o símbolo do Macrocosmo; enquanto que a Estrela de Cinco Pontas é o Microcosmo ou o homem,
segundo os antigos filósofos.
O MISTÉRIO DE ELÊUSIS
O Mito de Ceres
Ceres, Deméter para os gregos, é deusa do cereal. É uma deusa matriarcal, a imagem do
poder das entranhas da terra. Diz-se que ela ensinou aos homens as artes de arar, plantar e
colher, e às mulheres, como moer o trigo e fazer o pão.
Segundo a mitologia, o início da vida de Ceres foi bastante traumático. Assim que nasceu,
teve o mesmo destino dos seus irmãos Juno, Vesta, Plutão e Netuno e foi engolida pelo seu
pai, Saturno. A beberagem oferecida por Júpiter a Saturno, único filho que não havia sido
engolido, fez com que Saturno "vomitasse" todos irmãos.
Ceres, por ter sido a segunda filha, foi a penúltima a ser devolvida. Mas foi um episódio
envolvendo sua filha que marcou mais significativamente a personalidade desta deusa. Ceres
morava feliz com sua única filha, Prosérpina, na mais completa harmonia. Entretanto, certo
dia, ao colher flores, a garota foi atraída por um lindo narciso. Ao estender a mão para pegá-
lo, o solo fendeu-se diante dela surgindo Plutão, o deus das trevas e irmão de sua mãe, que
havia se apaixonado perdidamente pela jovem. Plutão então puxou-a para seu carro de ouro
e levou-a para o seu reino - os infernos. Prosérpina gritou pedindo ajuda ao seu pai Júpiter,
mas não recebeu nenhum auxílio.
Sob a influência de Plutão, Prosérpina aceitou comer um "bago de romã" , a fruta das trevas,
que tinha o poder de aprisionar nos infernos para sempre quem a comesse.
O PENSAMENTO
O pensamento é a faculdade que temos de conhecer as coisas e nos relacionarmos intimamente com elas: a
faculdade por meio do qual nossa mente plasma uma imagem das coisas exteriores, que percebe por meio dos
sentidos, e na base a qual forma conceitos e idéias mais ou menos particulares ou gerais, concretas ou abstratas,
com mais ou menos claridade segundo seja a intensidade da impressão e da reflexão.
Dado que tudo no Universo é vibração, podemos dizer também que o pensamento é vibração da mente, assim como
o som é do ar, a luz do éter, com a eletricidade, o calor, etc. Estas vibração mental afeta uma forma e um aspecto
particulares, com os quais os reconhecemos interiormente nesta consciência (1).
Por conseguinte, o pensamento é o produto da atividade de nossa mente estimulada pela ação exterior dos sentidos
ou interior da vontade, e desta atividade adquirimos consciência em diferentes graus, segundo se manifesta
interiormente a luz de nosso eu e interiormente o percebemos nessa luz.
Assim como há pensamento consciente há também pensamento subconsciente, que está mais alem do raio da
consciência, o qual se desenvolve na forma mais ou menos automática, relacionando-se sempre com o pensamento
consciente, do que representa como uma penumbra, um reflexo ou ressonância obscura, porem não por esta razão
inteligente.
A CONSCIÊNCIA
O estudo do pensamento leva naturalmente ao da consciência, a qual se refere a segunda pergunta, sendo esta
causa direta ou indireta de todo pensamento, seja consciente, seja reflexo ou subconsciente.
Consciência (no latim conscientia) vem de conscire que significa "dar-se conta", "perceber", "fazer-se sábio", "adquirir
conhecimento" de algo. É a faculdade central e primordial de nosso ser, o que chamamos nosso eu e que é o
fundamento permanente de todas nossas experiências. É o fulcro interior e o centro de gravitação indistintamente de
todas as manifestações de nossa personalidade. A celebre frase de Descartes "cogito, ergo sum" expressa, no fundo
uma inexatidão. Na realidade não somos porque pensamos, senão melhor, pensamos porque somos: o fato de ser é
fundamental, sendo anterior a nossa capacidade de pensar. Em vez de ser uma necessária demonstração de nossa
existência, pensar numa consciência da mesma: e o fato de ser, anterior a toda outra consideração. Se não
fossemos, tampouco poderíamos pensar que pensamos, nem portanto que somos. Enquanto somos, pensamos, e
adquirimos consciência de nossos pensamentos.
Base de todas nossas faculdades, nossa consciência é a luz interior que nos ilumina, "aquela luz que ilumina a todo
homem que vem a este mundo", que dizer a percepção da realidade objetiva. Sem ela seríamos simplesmente
autômatos inconscientes, incapazes de pensar, saber, julgar, querer, eleger e dirigir-mos. Seu desenvolvimento, ou
melhor dito liberação e expressão, caracteriza no homem o desenvolvimento de suas mais elevadas possibilidades.
A INTELIGÊNCIA
Estreitamente relacionada com o pensamento e com a consciência, se acha a inteligência, palavra que provem do
latim intelligere, que dizer, inter-legere ou inter-ligare "ler dentro" ou entreligar". É pois, a faculdade de ler ou penetrar
dentro da aparência das coisas, entre-ligando-as e reconhecendo o laço ou nexo interior que as une e manifesta sua
"gênesis" origem nas diferentes analogias.
Por meio de sua Inteligência - ou consciência aplicada ao pensamento - o homem chega a conhecer a verdadeira
natureza do mundo que o rodeia, de si mesmo e todas as coisas que caem sob seus sentidos; compara estas coisas,
as classifica, as distingue e as relaciona umas com as outras e se forma assim conceitos e idéias sempre mais
abstratas e gerais, retirados do particular e concreto. Assim, pode descobrir, reconhecer e formular as Leis e
Princípios que governam o Universo, assim como os que governam seu próprio ser interior, sua própria vida íntima
psíquica, intelectual e espiritual.
A inteligência, é pois, o uso consciente que fazemos de nossa faculdade de pensar, sendo este uso consciente do
pensamento o que nos distingue dos seres inferiores (que também pensam, porem com um grau inferior de
Oráculo de Elêusis
Em tempo imemorial aproximadamente 1600 A.C., uma colônia grega vinda do Egito trouxe,
para a tranqüila baia de Elêusis o culto a grande Isis, sob o nome de Demeter ou Mãe
Universal. Desde esse tempo Elêusis ficou conhecida como um centro de iniciação.
Demeter e sua filha, Perséfona, presidiam aos pequenos e grandes mistérios, daí todo seu
prestígio. Se o povo reverenciava a Céres a terra e a deusa da agricultura, fonte de
abastecimento e alimentação, portanto símbolo da vida, os Iniciados nela viam a luz celeste,
mãe das almas e Inteligência Divina. Seu culto era oficiado por sacerdotes pertencentes á
mais antiga família sacerdotal da Àtica. Diziam-se filhas da Lua, isto é, nascido para serem
mediadores entre a terra e o céu. Desde a origem sua função era “ cantar, neste abismo de
misérias as delícias da celeste morada e ensinar os meios de encontrar-lhes o caminho”, ou
seja, regeneradores da alma humana. Os sacerdotes de Elêusis ensinaram sempre a grande
ORDENS ARQUITETÔNICAS
Uma Ordem no campo da Arquitetura Clássica resume-se na combinação de Pilares incluindo: Base, Fuste, Capitel e o Entablamento Horizontal, um pilar por
si só não pode ser considerado uma Ordem.
As ordens arquitetônicas foram descritas por Vitrúvio (Marcus Vitrúvius Polo) arquiteto e engenheiro romano que viveu um século antes da nossa era.
Foram os Romanos que introduziram o Entablamento como material de revestimento do Pilar ou Pilastra. Esse entablamento servia para embelezar os Pilares
que passavam a sustentar e a ornamentar as construções daquela época.
Deve-se agradecer a Vitrúvio o fato de ter sido ele quem preservou em seus escritos
essas formas arquitetônicas, em especial as da arquitetura grega, no que diz respeito ás
colunas das ordens Dórica, Coríntia, Jônica, Compósita e Toscana.
As antigas Ordens de Arquitetura reverenciadas pelos Maçons, não são mais que Três, a
Dórica, a Jônica e a Coríntia.
A Ordem Jônica para honrar Minerva, Juno, Diana, Baco e outros deuses.
A Ordem Coríntia para honrar Vênus, Proserpina, Flora, para a Água da Fonte e para
as Ninfas.
As ordens Compósita e Toscana, são mais simples que a Dórica e em Maçonaria elas não
estão incluídas em nossos estudos.
Cumpre esclarecer que a Dórica provém de Dorus, filho de Hellen, rei de Achaia e do
Peloponésio, caracterizando a Coluna Dórica pela falta de base.
A Coluna Jônica caracteriza-se pelo seu capitel com um duplo enrolamento, chamado
voluta e apresenta em seu fuste 24 meias canas, separadas por filetes, não formando canto
vivo, como acontece na Dórica.
Antigos escritores maçônicos referem-se aos Três Grandes Pilares Emblemáticos que
sustentam uma Loja de Maçons - Sabedoria, Força e Beleza – Jônica, Dórica e Coríntia -
representado pelo Ven.’. M.’., 1º Vig.’. e 2º Vig.’.
ORIGEM
Sobre as origens da Maçonaria têm-se gasto rios de tinta e escrito as mais fantasiosas
histórias. Desde os mistérios de Elêusis ao rei Salomão e à Ordem do Templo, tudo tem
servido a maçons, desejosos de exaltar a antiguidade da Ordem, e a profanos não menos
desejosos em denegrir essa mesma Ordem, para escreverem mentiras e balelas,
constrangedoras pela ingenuidade e ignorância que revelam.
As corporações dos pedreiros, como muitas outras, podiam aceitar no seu seio determinadas
pessoas que, em rigor, lhes estariam à margem. Era o caso de estrangeiros, de clérigos, de
agregados à profissão, de personalidades desejosas de se integrarem ou de utilidade à
corporação.
Já desde o século XV, por exemplo, que as corporações maçônicas escocesas tinham
impetrado do rei o privilégio de terem à sua frente, como "grande mestre", um nobre de boa
linhagem, hereditária. No século XVII, muitas lojas de pedreiros britânicas foram
reorganizadas segundo o modelo das academias italianas. Estes maçons aceites tornaram-se,
com o andar dos tempos, tão numerosos que imprimiram à corporação de que faziam parte
um facies completamente diverso do anterior. Nas corporações onde tal começou a
acontecer, o elemento operativo foi cedendo o lugar ao elemento especulativo.
Origem da Palavra
Companheiro
A origem da palavra Companheiro tem sido sempre explicada da mesma maneira por
Consultamos vários autores, todos eles são unânimes em afirmar que a palavra companheiro
vem da expressão latina cum panis.
A idealização da origem da palavra parece bem forjada, entretanto não nos convence, e não
nos convence por várias razões. Primeiro, porque existe o termo companarius, do baixo latim, e
de muito boa formação, largamente usado pelos escritores da Idade Média. Existe no latim
corrente a palavra panarium cesto de pão, lugar onde se guarda o pão. Com-
panarius=companarius é, portanto, de muito boa formação.
A preposição cum (com o significado de em companhia de) não entra na formação das
palavras, sendo substituída por com: com-pauper, companheiro na pobreza: com-potor,
companheiro no beber; compransor, companheiro de mesa; com-bibo, companheiro de
bebedeira. Existe uma grande quantidade de palavras com tal formação. Com-par, companheiro,
camarada; com-parilis, semelhante; comparticeps, que comparticipa de. Não existe, pelo menos
não conhecemos, a expressão com-panis e, muito menos, cum panis.
Isto posto, sem que nos arroguemos o direito de discordar de tanta gente culta e merecedora
de crédito, continuaremos a pesquisar, porque se nos ativermos aos preceitos da gramática
histórica, chegaremos à conclusão de que é mais plausível que companarius se transforme ei
companheiro, do que a expressão cum panis.
Ainda há latinistas na Maçonaria e nós os conclamamos para tentarmos elucidar a questão.
Alea iacta est!
- Que relações existem entre as CCol.'. e o salário que recebem AA.'. e CC.'.?
- De dezoito côvados de altura, sem contar o capitel, que media cinco. Além disso,
havia um rendilhado de doze côvados, cercando cada Col.'.. Os capitéis terminavam
em calota esférica, cercada de dupla fila de romãs. Estas proporções dão às CCol.'.
aspecto fálico e as aproximam dos numerosos monumentos fenícios, consagrados ao
Poder Gerador masculino.
- A Filosofia Iniciática, cujo conhecimento está reservado aos que não param na
superfície e sabem aprofundar-se nos estudos.
- Para indicar que o C.'. não está obrigado a seguir invariavelmente a mesma direção.
Para que possa colher o Conhecimento por toda parte, é-lhe permitido afastar-se do
caminho normalmente traçado. A exploração do mistério não deve, porém,
desorientá-lo e, por isso, todo afastamento da imaginação deve ser seguido de uma
pronta volta à retidão do raciocínio.
Os Aventais Maçônicos
No início foram copiados dos aventais usados pelas antigas religiões e corporações,
que também os usavam nas investiduras dos antigos mistérios, constituindo-se,
desde então como símbolo de operosidade e fator marcante nas
cerimônias iniciáticas entre os druidas, essênios, e tantos outros.
Todos os sacerdotes das grandes religiões antigas usavam um avental. O próprio rei
Salomão, é caracterizado usando essa peça do vestuário. Adão e Eva, ao serem
expulsos do Édem, envergonhados de sua nudez, após cometerem o pecado
original, tiveram que cobrir as suas partes pudicas com folhas de parreira o que
lembra bem de perto um avental.
Diz a lenda de Hiram, o arquiteto do Templo, que Salomão teve necessidade de criar
distinções entre os mestres que trabalhavam no ornamento do Templo e na
confecção das peças do culto, para estes criou diversas câmaras, dando a cada uma,
para os seus componentes, aventais com ornatos próprios, para diferenciá-los
conforme a importância dos seus trabalhos, sendo que estes aventais eram usados
com desusado orgulho.
Outros motivos eram colocados nos aventais, sendo a única característica comum
entre eles que todos eram feitos de pele de carneiro curtida ao sol. Variavam de
tamanho e formato, mas cada qual escolhia a pintura de seus aventais bem como as
suas cores. Esses aventais em geral tinham uma grande abeta que
chegava ao pescoço onde era presa por uma tira também de couro,
mas que às vezes era usada abaixada, e era então o avental
amarrado à cintura por outra tira de couro. Quando usados com
abeta levantada lembram os atuais aventais usados hoje por
açougueiros, padeiros e ferreiros.
No século XIV, esses aventais passaram a ser feitos de couro de boi, muitas vezes
não lhes tiravam os pêlos.
Os nossos aventais têm sua origem nas antigas corporações, é fato inconteste. Eles
representam o que de mais significativo pode haver para o maçom, tendo um
sentido da maior importância como o é a alva ou a estola sacerdotal.
Simbolizam o constante labor a que nos devemos dedicar para nosso próprio
benefício assim como para o nosso semelhante, mas para o avental existem outras
importantes significações.
O fato de serem os aventais feitos de couro, nos faz lembrar que está intimamente
ligado com os órgãos do corpo do homem, que o avental deve proteger, pois o
couro desde há muito é tido como protetor que efetivamente protege aquilo que
abriga, de acidentes, da própria intempérie e das más influências.
Pretendem esses autores que, o avental de aprendiz com a abeta levantada proteja
o `plexo solar' que corresponde ao "chakra umbilical", que também está ligado ao
epigastro, do `qual' dependem os "sentimentos" e "emoções" psíquicas, que o
iniciado deve proteger esses conceitos, a fim de adquirir condições que lhe
permitam espiritualmente ser um verdadeiro maçom, afirma ainda que o avental do
companheiro é menor, porque ele, o companheiro já adquiriu maior espiritualidade,
e que o avental do mestre era menor ainda porque já havia adquirido a plenitude
das `forças cósmicas do universo', e outras inconveniências como de que, o corpo
físico nada mais é do que o invólucro material visível do espírito que tem obrigação
de participar da obra da construção do templo interno de cada homem, ou ainda de
que a parte superior do corpo, como sendo a "sede da potencialidade" não
necessita da proteção do avental para alcançar a magnitude de sua serenidade.
Nossa opinião é de que tais conceitos não cabem na Ordem Maçônica, mas devem
ser respeitados, como uma crença, ou mesmo uma verdade por estudiosos e
seguidores dessas teorias. Lembramos aqui que, a maçonaria respeita todas as
crenças, menos as totalitárias.
Mas para nós, o avental há de ser sempre e unicamente o nosso principal símbolo
de trabalho.
2)O avental de aprendiz seria branco feito de pele de carneiro com abeta em forma
de triângulo, levantada sem nenhum enfeite;
3)O avental de companheiro também seria branco, com a abeta para baixo, e podia
ser orlado de vermelho (não obrigatoriamente);
4)O avental de mestre seria branco com a abeta abaixada, orlado e forrado de
vermelho, e teria no meio as letras M e B, também em vermelho;
5)Os aventais seriam o símbolo de trabalho, e lembrariam que o maçom deve ter
uma vida ativa e laboriosa e,
Hoje se verifica que essas determinações não são observadas; os aventais variam
em todos os Ritos, países e obediências, principalmente no Rito Escocês e Aceito,
para o qual é direcionado este trabalho.
Quero recordar que o azul é a cor do Rito de York, e que a cor do Rito Escocês é
vermelha.
Mas, verifica-se que o uso do avental nem sempre foi correto, por isso, tem mudado
tanto sob as mais variadas alegações, que além das já citadas, há ainda a dos
fabricantes de alfaias que na ânsia de maiores lucros confeccionam os aventais com
materiais de péssima qualidade, descaracterizam as alegorias, mudam a cor, houve
um fabricante, que deixo de citar seu nome, por motivos óbvios que chegou a
diminuir drasticamente as dimensões do avental, e o que foi o pior, fazia com que
os maçons menos experientes adquirissem faixas, colares e jóias, não condizentes
com o grau em que estavam interessados.
Há ainda um grave erro que algumas Lojas ainda praticam, onde o Venerável e
Oficiais "acham" (e há sempre "achadores") que usando o colar com a jóia do seu
cargo estão dispensados do uso do avental. Isto é uma grave falta que jamais
deveria ser cometida, pois o avental é o nosso verdadeiro símbolo do trabalho e, a
verdadeira roupa maçônica é indispensável a qualquer trabalho dentro do Templo,
do qual maçom algum pode furtar-se a usar.
No passado também o uso do avental foi deturpado para não dizer explorado, pois
algumas corporações profissionais, obrigavam seus aprendizes a trabalharem
gratuitamente como paga pelo direito de usarem os seus aventais.
Para o Rito Escocês Antigo e Aceito o avental de Aprendiz é branco liso com abeta
triangular levantada podendo ser orlado com fita chamalotada com três centímetros
de largura; neste caso seu tamanho é de 35x45 centímetros e no caso anterior é de
30 por 40.
Queremos esclarecer aqui, que o `Tau' é a décima nona letra do alfabeto grego que
tem a forma de nosso `T' maiúsculo mas cuja grafia
correta é `T'.
Sabemos por outro lado que a Confederação da Maçonaria Brasileira - COMAB, está
estudando o problema para unificação dos modelos dos aventais em sua jurisdição,
sendo certo que os modelos para Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto já estão
definidos e em pleno uso.
Isto seria a melhor das realidades. Mas infelizmente, reconhecemos é uma utopia.
- Segundo o texto bíblico o homem é a imagem de Deus conforme a Sua semelhança, Isto nos leva a
concluir que o homem veio diretamente de Deus e, na Filosofia Maçônica, como na Cabala, o número
QUATRO, é o que simbolicamente traduz esta separação aparente em que o homem sai de Deus.
- Existem quatro pontos cardeais, quatro ventos, quatro pilares do Universo, quatro fases da lua,
quatro estações, quatro elementos, quatro humores, quatro rios do Paraíso, quatro letras nome de
Deus (YHVH), segundo uma tradição judaica, cada uma correspondendo a um desses emblemas: Y ao
homem, H ao leão,, V ao touro, o segundo H à águia. Os quatro Evangelista: segundo São Irineu, não
podia haver nem mais, nem menos; e cada um dos quatro emblemas das tribos de Israel foi atribuído
a cada um deles, numa conformidade bastante singular com as características de seus Evangelhos: o
leão a Marcos, o homem a Mateus, o touro a Lucas, a águia a João. Esses animais, por outro lado,
correspondem às quatro constelações cardeais da faixa zodiacal: o Touro, o Leão, o Homem, e a
Águia.
- QUATRO, número dos elementos, é o número das portas que o adepto da via mística deve transpor,
segundo a tradição dos sufis e das antigas congregações dos dervixes. A cada uma dessas portas está
associado um dos quatro elementos na seguinte ordem de progressão: ar, fogo, água, terra. Este
simbolismo pode ser interpretado da seguinte maneira: na primeira porta (o Sheiriat), o neófito, que
conhece apenas o livro, isto é, a letra da religião, está no ar, ou no vazio. Queima-se na passagem do
limiar iniciatório, representado pela Segunda porta, que é a do caminho ou, em outras palavras, do
compromisso com a disciplina da ordem escolhida (Tarikat); os que passaram por essa Segunda porta
são às vezes chamados de os asceas (Zahitler). A terceira porta abre para o homem o conhecimento
místico; ele torna-se um gnóstico (Arif), correspondendo essa transposição ao elemento água. Enfim,
- Em resumo, quatro aparece como signo da potência, esperança que se opere a manifestação, que
surge com o cinco.
O NÚMERO CINCO
- O número 5 tira seu simbolismo do fato de ser: por um lado, a soma do primeiro número par e do
primeiro ímpar (3 + 3); e, por outro de estar no meio dos nove primeiros números. É símbolo de
união, número nupcial segundo os pitagóricos; número, também, do centro da harmonia e do
equilíbrio.
- É, ainda, o símbolo do homem ( braços abertos, o homem parece disposto em cinco partes em forma
de cruz: os dois braços, o busto, o centro abrigo do coração, a cabeça, as duas pernas). Símbolo,
igualmente do universo: dois eixos, um vertical, outro horizontal;, passando por um mesmo centro.
Símbolo da ordem e da perfeição.
- Ao afirmar, o texto bíblico, que: “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó terra”, está,
simbolicamente, afirmando que o corpo material do homem é composto dos QUATRO elementos
primários que presidem à formação dos corpos físicos, Com efeito sabemos hoje que o corpo humano
é constituído de quase 90% de água. Os 10% restantes São formados de substâncias sólidas
representadas por sais minerais e substâncias orgânicas sendo estas, em última análise, constituídas,
também, por elementos químicos. Sais minerais e elementos químicos são , precisamente, os
componentes que, em proporções adequadas, formam a Terra. Além disso, a função orgânica não se
realiza sem o fenômeno da oxidação, ou seja, sem a presença de calor, um dos atributos do Fogo e,
finalmente, a oxidação necessária só se faz em presença de Ar. Sabemos, também, que não basta a
simples reunião destes QUATRO elementos para comunicar ao corpo a característica de “ser vivo”.
Com efeito, uma pessoa que acaba de morrer, possui todos os elementos acima enumerados mas,
agora, já não é mais um ser vivo!
- Há, então, que se considerar a existência de um QUINTO elemento é a Energia UNA, o “sopro” que
causa o “fôlego da vida” e que, retirado do homem o transforma em um cadáver!
- Vimos, então, que o homem vivo é formado de CINCO elementos e a sua representação simbólica,
na Filosofia Maçônica, é o Pentagrama ou Estrela Flamígera, o símbolo do Companheiro Maçom.
Os CINCO talentos da parábola podem ser aplicados, pelo Maçom, como sendo os CINCO sentidos que
lhe foram confiados pelo ABSOLUTO. Resta diligenciar, através de estudos e meditações, para que eles
cresçam e rendam cem por cem, conforme fez o servo com os talentos. Ao Companheiro compete este
serviço. Entregar-se, afanosamente ao estudo de todos os mistérios do grau.
O NÚMERO SEIS
- No apocalipse, o número seis teria uma significação claramente pejorativa: seria o número do
pecado. É também o número do Nero, o sexto imperador. Nesses casos, podemos dizer que a prova
não deu certo. Da mesma forma, o falso profeta, o Anticristo do Apocalipse, terá...a marca, o nome da
besta ou o número de seu nome. Quem é inteligente calcule o número da besta, pois é um número de
homem: seu número é 666. Este número é a soma dos valores numéricos ligados às letras. Ele
designa o César-Nero (se tomarmos as letras hebraicas), o César-Deus (pelas letras gregas); é licito
universalizar a designação, já que a história continua depois da morte do Nero histórico, não sem que
outros “Neros” apareçam, e ver no número da Besta o símbolo do poder ou do Estado Divinizado.
- O triângulo, como se sabe, é a representação simbólica da Trindade Divina em seus três aspectos. É
o Triângulo que está com o vértice voltado para cima que representa esta Trindade Absoluta.
- O homem é regido por sete Princípios que, na Maçonaria, são representados pelos sete componentes
de uma Oficina. Destes seis Princípios, três representam o Ego ( a natureza superior do homem ) e
que é conhecido normalmente como alma. Estes três princípios são, também, representados pelo
triângulo de vértice para cima e correspondem: o Primeiro Princípio, à Vontade Espiritual, que ocupa o
Plano Espiritual e é simbolizada, na Loja Maçônica, pelo Venerável Mestre; o Segundo Princípio é o
Amor Intuicional, situada no Plano da Intuição e é simbolizado pelo Primeiro Vigilante; o Terceiro
Princípio é a Inteligência Superior, ocupa o Plano Mental Superior e tem seu simbolismo no Segundo
Vigilante.
- Este três Princípios, conforme ficou dito são representados pelo Triângulo Superior e simbolizam o
Macrocosmos, que é o Universo como um todo orgânico em oposição ao Microcosmos que é o Ser
Humano. O homem é o reflexo de Deus, e, por isto, podemos dizer que o Microcosmos é o reflexo do
Macrocosmos. Vimos os Princípios que constituem aqueles aspectos superiores e também se
encontram no homem, representados, simbolicamente, no Triângulo de vértice para cima e ainda, nas
três Luzes da Oficina. Vejamos agora os Princípios que agem no homem em seu aspecto microscópico
e as respectivas representações simbólicas pelos Oficiais da Loja: o Quarto Princípio é a Mente Inferior,
que se desenvolve no Plano Mental Inferior, e é na Loja representado pelo primeiro Diácono; o Quinto
Princípio é o das Emoções Inferiores, se localizam no Plano Astral e é representado pelo Segundo
Diácono; o Sexto Princípio é finalmente, o correspondente ao Duplo Etérico e situa-se no Cobridor
Interno do Templo.
- Quando se considera apenas o homem, tomando-o com um mundo em miniatura o Microcosmo – seu
símbolo é a Estrela Flamejante. Quando, porém se quer simbolizar o mundo em toda sua extensão
infinita, a Estrela de SEIS pontas – o hexagrama – formada pelos dois triângulos entrelaçados e
invertidos será o seu símbolo.
- Mas, não se pode perder de vista que o Hexagrama representa, em seus dois triângulos, os aspectos
espiritual e material do homem, e o seu entrelaçamento simboliza a interligação desses dois aspectos,
prevalecendo a tendência natural de anseio de elevar-se.
BIBLIOGRAFIA
O simbolismo dos números na Maçonaria – Boanerges Barbosa de Castro
Dicionário dos Símbolos – Herder Lexikon
O Mistério dos Números – Halph M. Lewis
Dicionário dos Símbolos – Jean Chevalier. Alain Gheerbrant
ICQ: 8700927
MSN MESSENGER: jelliscarvalho@hotmail.com
E-mail: jellis@uol.com.br
SKYPE: jellisrsalomao