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Urbanização / Industrialização /

Êxodo Rural

CURSINHO EDUCAÇÃO E CIDANANIA Professores:


Todo mundo sabe o que é Cidade, mas o que é Cidade?
Por que as pessoas têm a necessidade de estar juntas,
próximas...formando agrupamento?
Tudo é tão rápido na Cidade, quais o motivo de ter tanta nostalgia e
desequilíbrio?
O amontoado de pessoas melhora a qualidade de vida?
Porque estamos aqui?
O que é está Cidade?
Qual é a função da urbanização?
Conhece o plano diretor da cidade?
IDH da cidade?
Formação das Cidades

Revolução Agrícola - “Período Paleolítico - Nômade”


“Período Neolítica - O homem aprende a plantar” ;
Comercialização - Troca de alimentos;
Revolução Industrial (Produção) - Atrativa, desemprego
estrutural (Desemprego no Campo) Setor Terciário
Revolução da Cibernetica;
Adensamento de elementos
https://sesctv.org.br/programas-e-series/acid
adenobrasil/
Gentri o quê?

Gen-tri-fi-ca-ção. Trata-se de neologismo que remete aos Gentry, classe


social da Inglaterra medieval, de status inferior ao da nobreza e superior ao
dos fazendeiros proprietários. Possuíam terras, mas não trabalhavam. Viviam
de renda, mas não eram nobres. O resgate irônico dessa figura e sua
apropriação no contexto contemporâneo se deve à socióloga Ruth Glass, que
observou um movimento da classe média de Londres em 1960 “invadindo”
bairros operários e alterando seu perfil.
Esse movimento fez disparar preços imobiliários, acabando por “expulsar” os
antigos moradores para acomodar confortavelmente os novos donos do
pedaço. O evento foi chamado de gentrification, que numa tradução literal,
poderia ser entendida como o processo de enobrecimento, aburguesamento
ou elitização de uma área.
A fronteira dos bairros Paraisópolis e Morumbi, em São Paulo —
condomínios e segregação urbana.
O artigo “O Brasil na era das cidades-condomínio” foi publicado no site Outras Palavras, no dia 25 de abril de 2018. A
professora da USP Ermínia Maricato autorizou a divulgação no texto pelo Observatório das Metrópoles a fim de ampliar o
debate sobre os rumos da questão urbana brasileira.
A cidade (hiper) dispersa, como mostra vasta bibliografia sobre urbanismo é insustentável do ponto de vista ambiental,
mas também econômica e socialmente. Dados da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP) mostram por meio
do SIM – Sistema de Informação sobre Mobilidade o aumento no tempo médio das viagens para todas as formas de
transporte (“modais”), nos últimos anos (ANTP, 2016a)[1]. Os dados mostram também o aumento do custo nos transportes
individual e coletivo com a extensão das periferias. Claro que a desoneração fiscal para compra de automóveis, medida
tomada pelo governo federal no mesmo período, tem sua parcela de responsabilidade nessa cena. Entre 2003 e 2014, o
número de automóveis mais do que dobrou nas ruas e avenidas urbanas, contribuindo para ampliar a irracionalidade
resultante da ocupação do solo orientada pelo rentismo fundiário e imobiliário.
A cidade dispersa resulta muito mais cara e improdutiva, pois acarreta a elevação do custo de implantação das redes de
água, esgoto, drenagem, iluminação pública, dos serviços de coleta de lixo domiciliar, saúde, educação, etc. Mas se muitos
perdem com a extensão da ocupação urbana rarefeita, poucos ganham e ganham muito. O rentismo imobiliário funciona
como uma espécie de ralo da riqueza social que se cola no preço das propriedades. A burguesia brasileira parece ter
migrado da atividade industrial – que cai a partir de 1980 – para o rentismo imobiliário além do rentismo financeiro. As
formas como se deram os acordos entre proprietários de imóveis, capitais ligados à produção do ambiente construído e
investimento público chegaram a promover aumentos de até 700% no preço de imóveis, entre 2002 e 2012, na cidade do
Rio de Janeiro (SECOVI-RIO, 2012)[2], apenas para dar um exemplo radical.
Redirecionar esse rumo tomado pelas cidades exige contrariar interesses seculares no Brasil. A partir do final dos anos
1980, parecia que caminhávamos nessa direção. Logramos aprovar um dos arcabouços legais que estão entre os mais
avançados do mundo com a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Cidade (Lei no 10.257/2001), a Lei Federal da
Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/2012), o Estatuto da Metrópole (Lei nº 13.089/2015), entre outras. Mas foi inútil pois,
embora constando dos Planos Diretores, essa legislação não tem sido aplicada.
Êxodo Rural
•Grande movimento de migração.
•Melhores condições de vida na cidade.
•Falta de incentivo para o pequeno
produtor.
•Crescimento populacional desordenado.
Êxodo Rural
•Inchaço nas cidades.
•Populações abandonadas
pelo estado.
•Falta de políticas públicas.
Migração: Campo x Cidade.
•Aumento da taxa de urbanização.
•Dificuldades de adaptação.
•Crescimento dos subempregos.
•Dificuldades de adaptação no novo meio.
•Esvaziamento do campo.
Migração: Campo x Cidade.
•Industrialização das cidades e a criação
do urbano.
•Vulnerabilidade do pequeno agricultor.
•Migração dos idosos do campo para a
cidade.
Migração: Campo x Cidade.


Revolução Verde.
•Modernização do campo
•Mecanização resulta em maior produtividade.
•Aumento do desemprego no campo.
•Especialmente no Centro-Sul.
•Ela se desenvolveu em primeiro lugar nos Estados Unidos e
estava ligada à redução da mão de obra agrícola
Migração: Nordeste x
Centro-Sul.
•Mapa temático
do Brasil da
migração
Nordeste x
Centro-Sul.
•Fonte:
Descomplica
Migração: Nordeste xCentro-Sul.
•Retirantes
(1944).
•Candido
Portinari.
Migração: Nordeste -
Centro-Sul
•Fenômeno construído a partir da:
• Integração de processos econômicos e sociais,
políticos, culturais e ambientais, que afeta a
qualidade de vida humana, nas áreas de aridez
edáfica ou climática
•Podem ser de natureza voluntária ou não.
Observações:
Refugiados….
Reflexões e possíveis
soluções.
•Implantação de assentamentos rurais (GIRARDI; FERNANDES,
2008).
•De acordo com Bergamasco e Norder (1996) os assentamentos
rurais podem ser definidos como a criação de novas unidades de
produção agrícola, por meio de políticas governamentais visando
o reordenamento do uso da terra, em benefício de trabalhadores
rurais sem terra ou com pouca terra.
•Reforma agrária.
•Hortas Urbanas.
Referências:
•FONSECA, Wéverson Lima; FONSECA, Wéverton J.
Lima; OLIVEIRA, Augusto Matias de; VOGADO, Gleissa
Mayone Silva; SOUSA, Gioto Ghiarone Terto e; SOUSA,
Tiago de Oliveira; SOUSA JÚNIOR, Severino
Cavalcante de; LUZ, Carlos Syllas Monteiro. CAUSAS
E CONSEQUÊNCIAS DO ÊXODO RURAL NO
NORDESTE BRASILEIRO. Nucleus, v.12,n.1, abr.2015.

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