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Auxiliar - Resumo Provérbios


Auxiliar

Lição Lição 3 - Uma questão de vida ou morte 10 a 17 de janeiro

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Informativos 2015

Auxiliares Menores 2015

Texto-chave: Provérbios 6:23

O aluno deverá:

Saber: Que seguir a orientação da lei de Deus é essencial para nossa sobrevivência básica.

Sentir: O calor e a segurança do amor paternal de Deus à medida que Ele lhe ensina o que é melhor para sua vida.

Fazer: Aceitar a instrução de Deus e procurar aprender mais de Sua vontade conforme registrada nos escritos que Ele inspirou.

Esboço

I. Saber: Seguir a lei de Deus é um assunto de vida ou morte


A. O que é a lei de Deus?
B. Como as instruções de Deus derramam luz sobre qual é a maneira segura de se viver?
C. De que forma a lei de Deus está baseada na lei da causa e do efeito?
D. De que maneira a lei de Deus revela os perigos de a pessoa se afastar dos princípios divinos?

II. Sentir: O amor de Deus é expresso através de Sua lei


A. O que a lei de Deus tem que ver com Seu caráter de amor e de cuidado por nós?
B. Se sentimos a misericórdia e a graça de Deus, por que precisamos de Sua lei?
C. De que maneira sentimos o amor de Deus quando Ele nos disciplina por nos afastarmos de Suas instruções?

III. Fazer: Aceitar e aprender as instruções de Deus é algo que afeta sua vida
A. Quais instruções de Deus você entendeu até este momento e tem aceitado e seguido? Que diferença essa decisão tem feito na sua vida?
B. Por que você deve desejar aprender mais sobre as instruções de Deus?
C. Quais são as maneiras específicas pelas quais você, de maneira prática, pode procurar aprender mais sobre a vontade de Deus para sua
vida?

Resumo: Amorosamente, Deus nos ensina Seus princípios de vida para nosso próprio bem.

Ciclo do Aprendizado

Motivação
Focalizando as Escrituras: Provérbios 7:1-4

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus nos transmite Suas instruções como um pai amoroso ensina um filho. Seu
propósito não é nos sobrecarregar, mas ajudar-nos a fazer escolhas sábias. Se acolhermos Sua orientação como um valioso presente e
permitirmos que ela molde nossas atitudes, desfrutaremos a vida, em vez de cairmos nas tentações que enganam aqueles que não têm
entendimento.

Para o professor: Provérbios 7 apresenta o ensino divino por meio do rei Salomão como palavras de sabedoria dirigidas ao seu filho (v. 1;
comparar com Pv 1:1). Os versos 1 a 4 do capítulo 7 reiteram Provérbios 6:20-23, e ambas as passagens trazem advertências para não
cairmos na tentação de cometer adultério (6:24-35, 7:5-27).

Os Dez Mandamentos proíbem o adultério (Êx 20:14). Leis correlatas condenam à morte, dentro do sistema judicial israelita, aqueles que

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cometem esse crime (Lv 20:10; Dt 22:22). O livro de Provérbios trata do mesmo pecado e de suas consequências fatais, mas o aborda a
partir de um ângulo diferente, apelando ao desejo dos ouvintes por seu próprio bem-estar e descrevendo o tipo de tentação que poderia
conduzir ao adultério.

Discussão de abertura

Deus é o construtor perfeito que nos fez, e nos dá a Bíblia como o manual do fabricante. Quando você compra um carro e o manual do
fabricante diz que você deve colocar óleo no motor, você segue sem reclamar, porque sabe que as instruções de quem fez o veículo devem
ser respeitadas. Então, por que deveria passar pela mente de alguém desrespeitar as instruções de Deus?

Perguntas para Reflexão

Quantos princípios dos Dez Mandamentos você consegue encontrar em Provérbios 6 e 7?


Por que Deus ensina os princípios ilustrados nos Dez Mandamentos a partir de diferentes ângulos e em várias partes da Bíblia? Com esse
método, podemos aprender algo a respeito de como podemos transmitir as instruções divinas a outros, inclusive nossos filhos?

Compreensão
Para o professor: Três das palavras mais importantes para “lei” e para conceitos correlatos aparecem juntas em Provérbios 6:23: “Porque o
mandamento [mitzvah] é lâmpada, e a instrução [torah], luz; e as repreensões da disciplina [musar] são o caminho da vida”.
Um mitzvah é uma “ordem” ou “mandamento”. Torah é “orientação”, “instrução” ou “ensino” de alguém que é sábio (13:14), como a mãe
(1:8) ou o pai (4:2). A palavra torah é aparentemente derivada da mesma raiz hebraica que o verbo yrh, que significa “ensinar” (4:4, 11) ou
“fazer sinal”, “apontar” (6:13). Musar é “treinamento” ou “disciplina” (3:11), e também “advertência” ou “instrução” (1:8).
Usando vários termos com significado correlato, mas distinto, o texto bíblico expande a compreensão de um conceito. A lei é ordenada por
uma pessoa superior, como um pai ou Deus (mitzvah), mas não é arbitrária; é uma instrução que especifica um procedimento sábio (torah) e
treina uma pessoa por meio de advertência e disciplina (musar). Por meio de expressões paralelas, Provérbios 6:23 caracteriza a lei como uma
“lâmpada”, uma “luz” e “o caminho da vida”. Uma “lâmpada” fornece “luz”, portanto essas palavras estão intimamente relacionadas e mostram
que a lei atua para dispersar a escuridão a fim de que a pessoa possa ver o que está acontecendo. A declaração de que a lei é “o caminho da
vida” indica que a luz da lei ilumina a direção segura da jornada espiritual que irá resultar em vida, e não em morte.

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Comentário Bíblico

Provérbios 7:1-3 admoesta o ouvinte a guardar os mandamentos sábios “dentro de ti”, usando a metáfora de escrevê-los “na tábua do teu
coração”. A verdadeira e inabalável obediência flui de atitudes interiores moldadas pelos mandamentos; não é algo artificialmente imposto a
partir do exterior. Nossa vontade pecaminosa e nossa falta de entendimento nos impedem de internalizar a lei de Deus por nós mesmos. Mas
Deus promete colocá-la em nossa mente e escrevê-la em nosso coração (Jr 31:33; comparar com Ez 36:26).
O implante de um novo coração dentro de nós é um milagre do poder criador de Deus (Sl 51:10). Para recebê-lo, precisamos reconhecer
nossa fraqueza e aceitar o perdão e a purificação moral que Deus oferece através de Jesus Cristo (Sl 51; Jr 31:34; 1Jo 1:7-9). Deus nos
transforma, tornando-nos novas pessoas por meio de Seu Santo Espírito (Jo 3:3-8; Tt 3:4-7).

I. Palavras sábias dão luz à vida


(Recapitule com a classe Pv 4, 6:20-23.)

Provérbios 4 apresenta a instrução de um pai sábio, que diz: “Obedeça aos meus mandamentos, e você terá vida” (v. 4, NVI). Então ele
compara a vereda dos justos à luz (v. 18), em contraste com o caminho de escuridão dos perversos, que “nem sabem [...] em que tropeçam”
(v. 19). Os justos permitem que sua vida seja iluminada pela sabedoria, para que não caiam em perigo pela ignorância. Portanto,
ensinamentos de sabedoria “são vida para quem os acha e saúde para o seu corpo” (v. 22). Provérbios 6:20-23 reúne de maneira mais
estreita os conceitos de mandamentos sábios, luz e vida. Aqui os mandamentos de um pai ou mãe irão guiar e guardar o filho (v. 22),
“porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida” (v. 23).
Em Salmo 119:105, a Palavra de Deus é “lâmpada para os meus pés [...] e luz para os meus caminhos”. Em João 1:1-5, 14, Cristo, o divino
Criador, veio à Terra como a suprema Palavra (Comunicação) de Deus. “A vida estava nEle e a vida era a luz dos homens” (v. 4). Ao
internalizarmos Suas palavras (ver Jo 6:53-58, 63), obtemos a sabedoria suprema que nos prepara para a vida eterna com Ele.

Pense nisto: Como a contemplação da vida de Cristo nos transforma (ver 2Co 3:18)? De que maneira esse efeito vai além da influência que
qualquer outro herói tem sobre alguém que o admira? Que diferença faz a pessoa que admiramos?

II. Instruções sábias advertem contra a tentação


(Recapitule com a classe Pv 6:23-25, 7:1-21.)

Em Provérbios 6 e 7, a sedução por parte de uma mulher (ver o caso da sedução por parte de um homem em Êxodo 22:16) ilustra a maneira
como a tentação atua. Ela pode ser desejável aos ouvidos e à mente (Pv 6:24; 7:21), aos olhos (Pv 6:25), ao apetite por alimento (Pv 7:14;
a referência aqui é à carne sacrifical comida em casa pelo ofertante; ver Levítico 7:16), ao desejo por companheirismo (Pv 7:15), ao tato (Pv
7:16), e pode apelar ao olfato (Pv 7:17) e ao apetite sexual (Pv 7:18). Em si mesmos, esses são desejos bons que Deus nos deu. Mas a
tentação é eficaz porque apresenta maneiras atrativas de satisfazê-los de uma forma que viola limites que Deus estabeleceu para nossa
proteção (Tg 1:14, 15; ver Gn 3:6; 1Jo 2:16). Ao apelar para vários desejos e oferecer a garantia de que não há perigo (v. 19, 20; ver
referência a comida e sexo em Números 25:1, 2 e Apocalipse 2:14), Provérbios 7 ilustra quão forte pode ser a tentação.

Pergunta para reflexão


Que tipo de tentações apelam para nós? Por que elas são atrativas? Por que são perigosas?

III. É caro o preço de ceder à tentação


(Recapitule com a classe Pv 6:26-35, 7:22-27.)

Em vez de apelar para a retidão moral como razão para se resistir à tentação, uma vez que a pessoa prestará contas a Deus (ver Gn 39:9, no
caso de José), o livro de Provérbios enfatiza a lei da causa e do efeito na vida terrena. As consequências do pecado são inevitáveis (6:27-29)
e fatais (6:32-35; 7:22-27). O preço de seu prazer temporário é alto demais; não vale a pena.

Um comediante de TV provocava muitas risadas ao dizer: “O diabo me fez fazer isso!” Mas isto é simplesmente uma desculpa. O diabo não
pode forçar você a fazer nada, porque “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente
com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Co 10:13). O pecado é uma escolha que não temos de fazer,
porque Deus nos dá a oportunidade de resistir, e Ele é poderoso para nos impedir de cair (Jd 24, NVI).

Pense nisto: Se você realmente crê que Deus, seu Criador e Salvador, é capaz de guardá-lo de cair em tentação, como suas escolhas
mostram isso? De que forma o ato de confiar inteiramente em Deus pode ajudar você a ter mais êxito?

Aplicação

Para o professor: Muitas pessoas estão desanimadas e não têm esperança de vencer seus pontos fracos. Ajude sua classe a entender o
poder que há em levarmos nossas lutas a Cristo através da oração. Ele entende, e nos dá acesso ao grande poder de Deus, que promete nos
ajudar no momento da necessidade (Hb 4:14-16, NVI).

Perguntas para reflexão

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1. Que coisas práticas podemos fazer para reduzir as tentações e nos tornarmos menos vulneráveis?
2. Como podemos ajudar outros que estão desanimados, frustrados e sofrendo por causa de seus fracassos?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Provérbios 6 e 7 apresenta exemplos negativos como advertências. Ajude sua classe a ver a mensagem positiva que há
por trás dessas advertências.

Atividade

1. Mencione maneiras específicas pelas quais você pode se familiarizar com as pessoas de sua vizinhança, ter oportunidade de conhecer suas
necessidades e compartilhar com elas a oferta que Deus faz no sentido de que, se seguirmos Sua sabedoria, teremos uma vida melhor.

2. Crie uma rede de pessoas em sua classe, de forma que, a qualquer hora que um de vocês estiver lutando com a tentação ou o desânimo,
possa telefonar para outros e receber apoio por meio da oração.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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