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Crosta: é a camada mais externa e mais fina da Terra, com uma espessura média de 30 km na
crosta continental e 5-10 km na crosta oceânica. É composta principalmente de rochas e
minerais, e é a camada em que vivemos;
Manto: é a camada intermediária da Terra, que se estende até uma profundidade de cerca de
2.900 km abaixo da superfície. É composto principalmente de rochas ígneas e minerais, e é
dividido em manto superior e inferior. O manto é responsável pela maior parte da massa da
Terra e é onde ocorrem processos como a convecção do magma;
Crosta: é a camada mais fina da Terra e a mais próxima da superfície, onde ocorrem
processos como a erosão e a formação de montanhas. A crosta é composta
principalmente de silicatos, e é dividida em crosta continental e crosta oceânica;
Manto: é a camada intermediária da Terra, responsável pelo movimento das placas
tectônicas e pelo fluxo de magma. O manto superior é mais rígido do que o manto
inferior, e ambos são compostos principalmente de silicatos;
Núcleo: é a camada mais interna da Terra, responsável pelo campo magnético da Terra
e pela dissipação de energia térmica. O núcleo externo é líquido devido à alta
temperatura e pressão, enquanto o núcleo interno é sólido devido à alta pressão.
Explique como funciona a teoria da seleção natural proposta por Charles Darwin.
A teoria da seleção natural proposta por Charles Darwin é uma das ideias mais importantes da
biologia e explica como as espécies evoluem ao longo do tempo. Essa teoria postula que os
indivíduos de uma população variam em suas características hereditárias, e que algumas
dessas variações são mais bem-adaptadas ao ambiente do que outras. Os indivíduos mais
bem-adaptados têm mais chances de sobreviver e se reproduzir, transmitindo suas
características vantajosas para suas descendências, enquanto aqueles menos adaptados têm
menos chances de sobreviver e deixar descendência. Esse processo de seleção natural leva a
mudanças graduais nas características da população, levando eventualmente à formação de
novas espécies.
Darwin observou que a seleção natural ocorre quando três condições são atendidas: (1)
variação hereditária existe na população; (2) a variação influencia a capacidade dos indivíduos
para sobreviver e se reproduzir; (3) a variação é transmitida aos descendentes.
Um exemplo clássico de seleção natural é o caso das mariposas da espécie Biston betularia,
que se adaptaram às mudanças ambientais da Revolução Industrial na Inglaterra. Antes da
Revolução Industrial, a maioria das mariposas Biston betularia eram brancas, o que as ajudava
a se camuflar nas cascas de árvores claras. No entanto, com a poluição industrial, a casca das
árvores ficou escura, tornando as mariposas brancas mais visíveis para os predadores. Assim,
indivíduos com uma mutação que causava uma cor mais escura tornaram-se mais comuns na
população, pois eram menos visíveis aos predadores. Com o tempo, a frequência desses
indivíduos aumentou, enquanto a frequência de indivíduos brancos diminuiu, demonstrando
como a seleção natural pode levar à evolução de novas características em uma população.
A respiração celular é o processo pelo qual as células obtêm energia a partir da glicose, um
açúcar simples. Existem duas formas de respiração celular: aeróbica e anaeróbica. A
respiração aeróbica ocorre na presença de oxigênio, enquanto a respiração anaeróbica ocorre
na ausência de oxigênio. Ambas as formas de respiração celular seguem três etapas principais:
glicólise, ciclo de Krebs (ou ciclo do ácido cítrico) e cadeia de transporte de eletrões.
2. Ciclo de Krebs: o ciclo de Krebs ocorre na matriz mitocondrial e é o processo pelo qual o
piruvato é convertido em dióxido de carbono, produzindo duas moléculas de ATP, NADH e
FADH2. O ciclo de Krebs é um ciclo em que cada produto é utilizado em uma etapa
subsequente, e cada volta do ciclo completa a oxidação completa de uma molécula de acetil-
CoA.
Em resumo, tanto a respiração celular aeróbica quanto a anaeróbica começam com a glicólise,
mas divergem na etapa seguinte. Na respiração aeróbica, o piruvato é convertido em dióxido
de carbono através do ciclo de Krebs e da cadeia de transporte de eletrões, enquanto na
respiração anaeróbica, o piruvato é convertido em produtos diferentes através da
fermentação. A respiração aeróbica produz muito mais ATP do que a respiração anaeróbica,
mas requer a presença de oxigênio.
Na fase clara, a luz é absorvida pelos pigmentos fotossintéticos, como a clorofila, localizados
nas membranas dos tilacoides dos cloroplastos. A energia luminosa é então convertida em
energia química na forma de ATP e NADPH, que são usados na fase escura.
Além disso, a fotossíntese também libera oxigênio como subproduto. Esse oxigênio é liberado
para a atmosfera e é essencial para a respiração de animais e outros organismos que
dependem do oxigênio para viver.
1. Estrutura: as células procarióticas são mais simples em sua estrutura e não possuem núcleo
ou organelas membranosas internas, enquanto as células eucarióticas são mais complexas e
possuem um núcleo bem definido e diversas organelas membranosas internas, como
mitocôndrias, cloroplastos, retículo endoplasmático e complexo de Golgi.
2. Tamanho: as células procarióticas são geralmente menores, com cerca de 1-5 micrômetros
de diâmetro, enquanto as células eucarióticas são maiores, com cerca de 10-100 micrômetros
de diâmetro.
4. Material genético: as células procarióticas têm um material genético simples, que consiste
em uma única molécula de DNA circular, localizada em uma região chamada nucleoide,
enquanto as células eucarióticas possuem um material genético mais complexo, organizado
em múltiplos cromossomos que estão dentro do núcleo.
5. Presença de parede celular: as células procarióticas geralmente têm uma parede celular
externa à membrana plasmática, que pode ser de diferentes tipos, como a parede celular de
peptidoglicano encontrada em bactérias, enquanto as células eucarióticas podem ou não ter
parede celular, dependendo do tipo de célula.
As características genéticas dos pais são transmitidas aos filhos através dos genes, que estão
presentes nos cromossomas. Cada célula humana possui 23 pares de cromossomas, sendo
que um dos pares é responsável por determinar o sexo da pessoa. Cada cromossoma contém
uma grande quantidade de genes que determinam diferentes características, como cor dos
olhos cor do cabelo, altura, etc.
Quando um casal tem um filho, este recebe um conjunto de 23 cromossomas do pai e outro
conjunto de 23 cromossomas da mãe, resultando num total de 46 cromossomas. Os filhos
herdam características genéticas de ambos os pais, sendo que algumas características podem
ser dominantes e outras recessivas.
Uma característica é considerada dominante quando basta um gene de um dos pais para que
ela seja expressa na descendência. Já as características recessivas só são expressas se a pessoa
herdar dois genes recessivos, um de cada um dos pais. Por exemplo, a cor dos olhos castanhos
é uma característica dominante, enquanto a cor dos olhos azuis é uma característica recessiva.
Além disso, existem algumas características que são influenciadas por mais de um gene e por
fatores ambientais. Isso pode resultar em uma grande variedade de características possíveis,
mesmo entre irmãos que tenham os mesmos pais.
Em resumo, as características genéticas são herdadas pelos filhos através dos genes presentes
nos cromossomas dos pais. As características podem ser dominantes ou recessivas, e a
expressão delas pode ser influenciada por mais de um gene e por fatores ambientais.
Um ecossistema é um sistema formado por seres vivos (componente biótico) e pelo ambiente
físico (componente abiótico) em que eles vivem. Ele pode ser composto por organismos de
diferentes espécies, desde bactérias, plantas, animais até seres humanos, e inclui o solo, a
água, o ar, o clima e outros fatores abióticos.
Os fatores bióticos são aqueles relacionados aos seres vivos do ecossistema, incluindo seus
hábitos alimentares, ciclo de vida, relações ecológicas, dentre outros. Por exemplo, a
disponibilidade de alimentos para uma espécie animal depende de sua relação com outras
espécies, seja como predador ou presa. A introdução de uma nova espécie em um ecossistema
pode causar mudanças significativas, como a redução da população de outra espécie já
existente.
Os fatores abióticos, por outro lado, incluem fatores físicos e químicos do ambiente, como a
temperatura, umidade, radiação solar, ventos, pH do solo e da água, entre outros. Esses
fatores podem influenciar diretamente o desenvolvimento e a sobrevivência das espécies de
um ecossistema. Por exemplo, a diminuição da quantidade de água pode levar à morte de
plantas e animais por desidratação.
O ciclo da água é um processo contínuo de movimentação da água na Terra, que inclui diversas
etapas e processos. Esse ciclo é fundamental para a manutenção da vida na Terra, pois a água
é um recurso essencial para todos os seres vivos.
O ciclo da água começa com a evaporação, que ocorre quando a água é aquecida pelo sol e se
transforma em vapor. A evaporação pode ocorrer a partir de oceanos, rios, lagos, mares e até
mesmo do solo húmido. Quando o vapor sobe na atmosfera, ele se condensa e forma as
nuvens.
A próxima etapa do ciclo é a precipitação, que ocorre quando as nuvens ficam saturadas de
vapor e as gotículas de água se juntam e formam gotas maiores que acabam caindo na forma
de chuva, neve ou granizo. A água da chuva pode ser absorvida pelo solo, formando os
aquíferos, ou pode fluir em direção aos rios e oceanos.
Uma vez nos rios, lagos e oceanos, a água passa pelo processo de escoamento e chega aos
oceanos, onde a evaporação reinicia o ciclo novamente. Além disso, parte da água que cai
sobre as florestas é intercetada pelas folhas das plantas, onde é absorvida pelas raízes e
evaporada através do processo de transpiração, que é semelhante à evaporação.
Além disso, a água é necessária para a realização da fotossíntese pelas plantas, que é a base da
cadeia alimentar. Sem água, as plantas não conseguem realizar a fotossíntese e,
consequentemente, a cadeia alimentar é interrompida, o que pode levar à extinção de
diversas espécies.
Por fim, é importante destacar que o ciclo da água é um processo delicado e que pode ser
afetado pelas atividades humanas, como o desmatamento, a poluição e o uso excessivo de
recursos hídricos. Portanto, é fundamental que as pessoas se conscientizem sobre a
importância da água e adotem medidas preventivas.
Quais são as principais causas da extinção de espécies e como podemos prevenir a extinção?
A extinção de espécies é um fenômeno natural, que ocorre desde a formação da vida na Terra,
porém, nas últimas décadas, o ritmo da extinção tem aumentado drasticamente,
principalmente devido às atividades humanas. Algumas das principais causas da extinção de
espécies incluem:
1. Destruição do habitat: A destruição dos habitats naturais das espécies é uma das principais
causas de extinção, seja pela expansão urbana, pela agricultura intensiva, pelo desmatamento
ou pela exploração de recursos naturais.
Para prevenir a extinção de espécies, é necessário adotar medidas para preservar o meio
ambiente e a biodiversidade. Algumas das principais medidas incluem:
1. Proteção dos habitats naturais: A proteção dos habitats naturais das espécies é fundamental
para garantir a sobrevivência das espécies, seja por meio da criação de áreas protegidas ou
pela adoção de políticas de conservação.
4. Controle das espécies invasoras: O controle das espécies invasoras é fundamental para
garantir a sobrevivência das espécies nativas, seja por meio da remoção das espécies invasoras
ou pela adoção de políticas de controle.
O que é uma placa tectônica e como as forças tectônicas moldam a superfície da Terra?
As placas tectônicas são grandes blocos de rochas que compõem a crosta terrestre, a camada
mais externa da Terra. Elas se movem de forma lenta e contínua sobre o manto, a camada
intermediária da Terra, devido à convecção do material rochoso quente em seu interior. Esses
movimentos são responsáveis por diversas mudanças na superfície da Terra, como a formação
de montanhas, vulcões, terremotos e até mesmo a abertura e fechamento de oceanos.
Existem diversos tipos de forças tectônicas que atuam sobre as placas, como a compressão, a
tração e o cisalhamento. A compressão ocorre quando as placas se movem em direção uma à
outra, o que pode levar à formação de montanhas. A tração ocorre quando as placas se
movem em direções opostas, o que pode levar à abertura de fissuras na crosta terrestre e ao
consequente surgimento de vulcões e terremotos. O cisalhamento ocorre quando as placas se
movem em direções diferentes, o que pode levar à formação de falhas geológicas.
Além disso, as forças tectônicas também podem ser responsáveis pela formação de diferentes
tipos de rochas e minerais. Por exemplo, quando duas placas se chocam, a pressão e a
temperatura podem transformar rochas sedimentares em rochas metamórficas. Já quando o
magma entra em contato com a crosta terrestre, pode solidificar-se e formar rochas ígneas.
Todas essas mudanças na superfície da Terra têm um impacto significativo na vida no planeta.
A formação de montanhas, por exemplo, pode criar novos habitats para diversas espécies de
plantas e animais, enquanto a atividade vulcânica pode liberar gases e partículas na atmosfera,
afetando o clima global. Além disso, a movimentação das placas pode causar terremotos,
tsunamis e outras catástrofes naturais, que podem afetar diretamente a vida humana. Por isso,
é importante estudar e entender as forças tectônicas e sua influência na superfície da Terra,
para que possamos nos preparar e prevenir os possíveis impactos negativos.