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🎀Microbiologia🎀
I. Bactérias:
Espiral: forma de espiral. Exemplo: Helicobacter pylori (responsável por algumas úlceras,
gastrites e até cânceres estomacais) e Treponema pallidum (responsável pela sífilis).
Quanto à agregação bacteriana, apenas bacilos e cocos formam colônias. Estas, podem
ser classificadas em:
Diplococo: pares de cocos agrupados. Exemplo: Streptococcus pneumoniae (responsável
pela pneumonia, podem se apresentar na forma de estreptococos);
Estreptococos: cocos agrupados formando algo semelhante a um "colar". Exemplo:
Streptococcus pyogenes (responsável por doenças como a faringite bacteriana);
Raissa Caetano
Parede Celular
A parede recobre a membrana, e é ela quem confere alguma forma à bactéria. Quanto à
constituição desta estrutura (parede celular), diz-se que as bactérias podem ser
gram-negativas ou gram-positivas, isto levando em consideração a coloração delas. Se
gram-negativas, a coloração é avermelhada, com pouca variação deste tom, com a parede
formada por duas camadas. Se gram-positivas, a coloração é arroxeada, também com
pouca variação deste tom, com a parede formada por uma camada apenas.
Membrana Plasmática
Esta membrana é na verdade uma camada dupla de fosfolipídios, mas também contem
proteínas essenciais auxiliadoras na permeabilidade de nutrientes, na defesa e na produção
de energia.
Citoplasma
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Ribossomos
Dispersos no interior da célula, esta estrutura é responsável pela aparência rugosa que a
célula tem.
Nucleóide
É a região onde está localizado o material genético dos organismos procariontes. Essa
estrutura pode ser esférica, alongada ou apresentar formato de halteres. O nucleóide
põe-se do genoma condensado, que forma, nas bactérias, o chamado cromossomo
bacteriano.
Flagelo
Esta estrutura é responsável pela motilidade “ locomoção “ da bactéria, está preso à
membrana plasmática e é proteinado.
Fímbrias
Também conhecidas como “pili”, estas estruturas são microfibrilas (curtas e finas) protéicas,
características das bactérias gram-negativas e diferentemente dos flagelos, não servem
para locomoção, mas para adesão. Existe ainda um tipo específico de fímbria, a sexual.
Esta serve para auxiliar no processo de conjugação, ligando as bactérias para que troquem
material genético.
Cápsulas
É uma camada que recobre a parede celular, polissacarídica geralmente, mas podem ser
proteínadas também. Esta estrutura mantém a célula bacteriana resistente à fagocitose.
O metabolismo bacteriano se refere aos processos químicos que as bactérias realizam para
obter energia e construir os componentes celulares necessários para o crescimento e a
reprodução. Esses processos podem ser divididos em dois grupos principais: respiração e
fermentação, que diferem na utilização do oxigênio (O2) como aceptor final de elétrons.
Anaeróbica: não utiliza oxigênio (O2) e diversos compostos podem ser utilizados como
aceptores finais de elétrons.
Fermentação: processo menos eficiente de produção de energia, não utilizando oxigênio (O2)
e liberando diversos produtos, como ácido láctico, etanol e ácido acético.
Glicólise
Como o nome sugere, é a quebra da molécula de glicose, o açúcar simples que serve como
principal fonte de energia para muitas bactérias. Essa etapa inicial se desenrola no
citoplasma celular, como uma verdadeira festa bioquímica. A glicose é transformada em
duas moléculas de ácido pirúvico, liberando energia na forma de ATP ( adenosina trifosfato )
e NADH (nicotinamida adenina dinucleotídeo) Moléculas transportadoras de elétrons. Mas
a glicólise nem sempre é o fim da linha. Em condições com pouco oxigênio, algumas
bactérias optam pela fermentação, um processo que transforma o ácido pirúvico em outros
produtos, como ácido láctico ou etanol, liberando ainda mais energia.
Ciclo de Krebs
Para as bactérias que respiram oxigênio, a jornada continua na mitocôndria, a usina de
energia da célula. É aqui que o ciclo de Krebs, também conhecido como ciclo do ácido
cítrico, entra em cena. Nessa série de reações cíclicas, o ácido pirúvico é convertido em
dióxido de carbono, liberando mais ATP, NADH e FADH2.
O ciclo de Krebs é uma dança elegante de moléculas, onde cada etapa prepara o palco
para a próxima. O ácido cítrico, a molécula central do ciclo, se transforma em diversos
compostos intermediários, liberando energia e moléculas transportadoras de elétrons.
Nas eucariontes, o Ciclo de Krebs ocorre em grande parte na matriz da mitocôndria, já nos
organismos procariontes esse etapa acontece no citoplasma. Essas reações são parte do
metabolismo dos organismos aeróbicos - que utilizam oxigênio na respiração celular.
Cadeia Respiratória
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Se encarrega de extrair o máximo de energia dos elétrons capturados pelo NADH e FADH2
durante a glicólise e o ciclo de Krebs. Essa sinfonia bioquímica se desenrola na membrana
interna da mitocôndria, onde proteínas transportadoras de elétrons se passam os elétrons
como bastões em uma corrida de revezamento.
A cada passagem de elétron, a energia é liberada e utilizada para bombear prótons através
da membrana mitocondrial. Esse acúmulo de prótons gera um gradiente de energia que,
como um rio represado, impulsiona a passagem dos prótons de volta para a matriz
mitocondrial, liberando energia suficiente para a síntese de ATP. É o grand finale da
produção de energia nas bactérias.
Reprodução Assexuada
A forma mais comum de reprodução bacteriana é a divisão binária, um processo de
replicação precisa e eficiente que origina duas células filhas idênticas à célula parental.
Imagine uma célula bacteriana se dividindo ao meio, como um mágico duplicando um objeto
em suas mãos. Essa divisão rápida, que pode ocorrer a cada 20 minutos, é responsável
pela proliferação exponencial das bactérias, formando colônias visíveis em poucas horas.
Reprodução Sexuada
Embora menos frequente que a divisão binária, a reprodução sexuada nas bactérias
permite a troca de material genético entre diferentes células, promovendo a variabilidade
genética. Essa variabilidade é crucial para a adaptação a novos ambientes, resistência a
antibióticos e sobrevivência em condições adversas. Três mecanismos principais
possibilitam essa troca genética:
Conjugação: Uma ponte citoplasmática se forma entre duas bactérias, conectando-as como
se fossem apertos de mão. Através dessa ponte, uma das bactérias doa à outra um
segmento de DNA, como um presente valioso.
Transformação: Fragmentos livres de DNA, liberados por células bacterianas mortas, flutuam
no ambiente à espera de uma nova célula receptiva. Essa célula "engole" o DNA,
incorporando-o em seu próprio material genético, como se encontrasse um tesouro perdido.
Transdução: Vírus bacterianos, conhecidos como bacteriófagos, sequestram DNA bacteriano
durante seu ciclo reprodutivo. Ao infectar outra bactéria, o vírus pode injetar esse DNA
"sequestrado", introduzindo novo material genético na célula hospedeira, como um
contrabandista entregando uma encomenda ilegal.
As bactérias patogênicas possuem uma série de mecanismos que lhes permitem causar
doenças em seus hospedeiros. Esses mecanismos podem ser divididos em três categorias
principais:
Aderência e Invasão
Toxinas
As bactérias podem produzir uma variedade de toxinas que podem causar danos aos
tecidos do hospedeiro ou interferir com suas funções corporais. As toxinas podem ser
divididas em dois tipos principais: exotoxinas e endotoxinas.
Exotoxinas: Exotoxinas são proteínas secretadas pelas bactérias. Elas podem ser divididas
em vários tipos diferentes, com base em seus efeitos no hospedeiro. Alguns exemplos de
exotoxinas incluem toxina tetânica, toxina botulínica e toxina colérica.
Endotoxinas: Endotoxinas são um componente da parede celular das bactérias
gram-negativas. Elas são liberadas quando as bactérias morrem. As endotoxinas podem
causar uma série de sintomas, incluindo febre, calafrios e choque séptico
Fatores de virulência
São genes ou produtos gênicos que contribuem para a capacidade de uma bactéria causar
doenças. Alguns exemplos de fatores de virulência incluem:
Fimbriae: Fimbriae são estruturas filamentosas na superfície das bactérias que lhes
permitem aderir às células do hospedeiro.
Invasinas: Invasinas são proteínas que permitem que as bactérias invadam as células do
hospedeiro.
Toxinas: Toxinas são proteínas ou peptídeos que podem causar danos aos tecidos do
hospedeiro ou interferir com suas funções corporais.
Enzimas: As bactérias podem produzir uma variedade de enzimas que lhes permitem
degradar os tecidos do hospedeiro ou escapar do sistema imune do hospedeiro.
Sideróforos: Sideróforos são moléculas que as bactérias usam para sequestrar ferro do
hospedeiro. O ferro é um nutriente essencial para as bactérias, e os sideróforos permitem
que as bactérias cresçam em ambientes com baixo teor de ferro.
Invasão celular
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A invasão celular é um processo pelo qual as bactérias entram nas células do hospedeiro.
As bactérias podem usar uma variedade de mecanismos para invadir as células, incluindo:
Injeção de proteínas: Algumas bactérias podem injetar proteínas nas células do hospedeiro
que rompem a membrana celular.
Fagocitose: As bactérias podem ser fagocitadas pelas células do hospedeiro, mas algumas
bactérias podem escapar do vacúolo fagocítico e invadir o citoplasma da célula.
Transcitose: As bactérias podem ser transcitadas pelas células do hospedeiro, o que
significa que elas são transportadas através da célula em vesículas.
II.Fungos:
🪷1. Morfologia Fúngica:
(Identifique os diferentes tipos de fungos: leveduras, bolores e
cogumelos.)
Leveduras
Podem viver como unicelulares ou em forma multicelular apresentando hifas. Encontradas
em vários lugares, até mesmo dentro de plantas e animais. Tem a capacidade de
metabolizar carboidratos como álcool e dióxido de carbono. Leveduras são usadas na
fermentação de pães, vinho e cerveja.
Bolores
Pertencem ao grupo dos zigomicetos. Tem rápido crescimento sendo responsáveis por
deteriorar alimentos como frutas, pães e lácteos. As hifas septadas desses fungos se
espalham através da fonte de alimento penetrando na comida.
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Cogumelos
Os fungos basidiomicetos mais conhecidos formam estruturas de reprodução
macroscópicas e são conhecidos popularmente por cogumelos e orelhas de pau, além de
outros grupos que são menos conhecidos que são os fungos gelatinosos, os
“gasteromicetos”, as ferrugens e os carvões.
Hifas
As hifas são os filamentos de células que formam o micélio dos fungos e o micobionte dos
líquenes. São longas células cilíndricas com vários núcleos ou septadas, mas onde cada
célula pode ter vários núcleos; podem ser simples ou ramificadas.
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Esporos
Os esporos são estruturas pequenas produzidas em grande quantidade por bactérias,
fungos e plantas, com capacidade de gerar um novo indivíduo. Por serem extremamente
pequenos e leves, os esporos podem permanecer no ar por longos períodos de tempo e
serem deslocados por grandes distâncias
Apêndices Reprodutivos
Os fungos possuem uma variedade de apêndices reprodutivos que usam para se propagar
e se reproduzir
Fase Assexuada
Fase Sexuada
Formação de Esporos: Na fase sexuada, os fungos produzem esporos, que são células
reprodutivas que podem ser haploides ou diploides. Os esporos haploides são produzidos
por meio da meiose, enquanto os esporos diploides são produzidos por meio da cariogamia,
a fusão de dois núcleos haploides.
Tipos de Esporos: Existem diferentes tipos de esporos fúngicos, cada um com sua própria
função. Os esporos sexuais, como os ascósporos e basidiósporos, são produzidos por meio
da reprodução sexuada. Já os esporos assexuados, como os conídios e esporângios, são
produzidos por meio da reprodução assexuada.
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Germinação dos Esporos: Quando um esporo encontra condições favoráveis, ele germina e
se desenvolve em um novo hifa. O hifa pode crescer e se ramificar, formando um micélio, a
parte vegetativa do fungo.
1 Germinação dos Esporos: O ciclo de vida começa com a germinação de um esporo, que
pode ser sexual ou assexuado.
2 Crescimento do Micélio: O esporo germinado se desenvolve em um hifa, que cresce e se
ramifica, formando um micélio.
3 Reprodução Assexuada: O micélio pode produzir novos indivíduos por meio da
reprodução assexuada, como brotamento ou fragmentação.
4 Reprodução Sexuada: Sob certas condições, o micélio pode produzir estruturas
reprodutivas que contêm esporos sexuais.
5 Dispersão dos Esporos: Os esporos sexuais são liberados no ambiente e podem ser
transportados pelo vento, água ou animais.
6 Início de um Novo Ciclo: Quando um esporo sexual encontra um parceiro compatível, ele
se funde com ele e forma um zigoto diploide. O zigoto germina e dá início a um novo ciclo
de vida.
H eterotrofismo
Necessitam da matéria orgânica para se alimentarem. Sua alimentação é através da
ingestão de compostos orgânicos, sendo então, dependente de seres vivos autotróficos ou
de outros heterotróficos para obtenção destes composto
Autotrofismo
É a capacidade de certos organismos, autotróficos, de sintetizar todas as substâncias
essenciais para seu metabolismo a partir de substâncias inorgânicas, de modo que para a
nutrição não precisam de outros seres vivos.
Os fungos realizam diversos processos metabólicos para obter energia, construir seus
componentes celulares e se reproduzir. Entre os principais destaca-se:
Respiração celular: Degrada moléculas orgânicas para liberar energia, geralmente na forma
de ATP.
Fermentação: Produz energia e compostos orgânicos a partir de moléculas como açúcares,
em ambientes com pouco oxigênio.
Síntese de compostos: Os fungos sintetizam diversos compostos essenciais para sua
sobrevivência, como proteínas, lipídios, ácidos nucleicos e vitaminas.
Invasão tecidual
Produção de toxinas
Toxinas intracelulares: Algumas espécies de fungos produzem toxinas que são liberadas
após a morte das células fúngicas. Essas toxinas podem causar diversos efeitos no
hospedeiro, como danos celulares, inflamação e disfunção de órgãos.
Toxinas extracelulares: Outras espécies de fungos produzem toxinas que são secretadas
para o meio ambiente. Essas toxinas podem ter diversos efeitos, como destruição de
tecidos, inibição do sistema imunológico e interferência na função de órgãos.
Espécie do fungo: Algumas espécies de fungos são mais patogênicas do que outras.
Estado de saúde do hospedeiro: Indivíduos com sistema imunológico enfraquecido são mais
suscetíveis a infecções fúngicas graves.
Local da infecção: Infecções em órgãos internos, como pulmões ou cérebro, geralmente são
mais graves do que infecções superficiais.
Extensão da infecção: Infecções fúngicas extensas geralmente são mais graves do que
infecções localizadas
III. Vírus:
Envelope Viral
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É a camada mais externa de diversos tipos de vírus. Ela protege o material genético durante
o seu ciclo vital, enquanto está transitando entre células hospedeiras.
Proteínas Virais
Proteínas, geralmente glicoproteínas, encontradas em envelopes virais de uma variedade
de vírus. Promovem a fusão da membrana celular e também podem atuar na captação de
vírus pelas células.
O ciclo de vida viral é o processo pelo qual um vírus se replica e infecta células
hospedeiras. O ciclo de vida viral pode ser dividido em cinco etapas principais:
Adsorção
Penetração
Replicação
Montagem
As proteínas virais e o genoma viral se automontam em novos capsídeos.
Liberação
Os novos vírions (Vírion ou Virião é uma partícula viral completa, ou seja, infecciosa) são
liberados da célula hospedeira isso pode acontecer de duas maneiras:
Lise celular: A célula hospedeira se rompe, liberando os novos vírions no ambiente.
Replicação viral: Ao invadir uma célula hospedeira, o vírus sequestra sua maquinaria celular
para produzir cópias de si mesmo. Esse processo, chamado replicação viral, pode levar à
ruptura da célula, liberando novos vírus para infectar outras células e causando danos aos
tecidos.
Apoptose: Em alguns casos, o vírus pode induzir a apoptose, um processo de morte celular
programada. Isso pode ser feito por diversos mecanismos, como a ativação de proteínas de
sinalização celular ou a degradação de componentes essenciais da célula.
Necrose: A necrose é a morte celular não programada, que pode ocorrer como
consequência de danos extensos à célula causados pelo vírus.
Inflamação: O sistema imune reconhece os vírus como invasores e tenta eliminá-los. Essa
resposta imune pode levar à inflamação, que é caracterizada por vermelhidão, inchaço, dor
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e calor. Em alguns casos, a inflamação pode ser excessiva e causar danos aos tecidos
saudáveis.
Autoimunidade: Em algumas situações, o sistema imune pode confundir as células saudáveis
do corpo com células infectadas pelo vírus e atacá-las. Isso pode levar a doenças
autoimunes, como a artrite reumatoide e o diabetes tipo 1.
Imunossupressão: Alguns vírus podem suprimir o sistema imune do hospedeiro, tornando-o
mais suscetível a outras infecções. Isso pode ser feito por diversos mecanismos, como a
inibição da produção de células imunes ou a destruição de células imunes já existentes.
Transformação celular
Câncer: Alguns vírus, como o vírus do papiloma humano (HPV), podem integrar seu DNA ao
DNA da célula hospedeira. Isso pode levar a alterações no DNA celular que podem causar
o desenvolvimento de câncer.
Outras doenças: Outros vírus podem causar a transformação celular de outras maneiras,
levando ao desenvolvimento de doenças como a hepatite B e o sarcoma de Kaposi.
Os vírus são entidades microscópicas que infectam células e se replicam dentro delas. Eles
não são células vivas e não possuem maquinaria celular própria para se replicar. Em vez
disso, eles precisam invadir uma célula hospedeira e sequestrar seus recursos para se
replicar. Existem dois ciclos principais de replicação viral: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico.
Ciclo Lítico
No ciclo lítico, o vírus invade a célula hospedeira e interrompe as suas funções, graças a
presença do ácido nucléico do vírus (DNA ou RNA). Somado a isso, de maneira
concomitante, ao mesmo tempo que o DNA ou RNA é replicado, este ainda comanda a
síntese das proteínas, que ao final do processo, irão compor o capsídeo.
Dessa maneira, são produzidos novos vírus. Neste processo, ocorre o que conhecemos
como lise, que é quando a célula infectada se rompe, fazendo com que os novos
bacteriófagos sejam liberados. Os vírus que se reproduzem desta maneira, acabam
gerando sintomas que aparecem imediatamente após o início do processo.
Obs: O ciclo lítico é geralmente rápido e leva de algumas horas a alguns dias. Este ciclo é
responsável pela maioria das doenças virais agudas, como resfriados e gripe.
Síntese: O vírus usa a maquinaria da célula hospedeira para sintetizar suas proteínas e
replicar seu material genético.
Montagem: As proteínas e o material genético viral se automontam em novos vírus.
Lise: A célula hospedeira se rompe (lise), liberando os novos vírus para infectar outras
células.
Ciclo Lisogênico
No caso do ciclo lisogênico, o processo se modifica um pouco. Neste caso, o vírus invade a
célula hospedeira (ou bactéria em alguns casos), e incorpora seu DNA ao da célula
infectada. Ou seja, o DNA do vírus passa a fazer parte do DNA da célula infectada.
Com isso, uma vez que a célula foi infectada, ela continua com seu processo natural de
reprodução celular. Mas agora ela está com o DNA modificado, contendo partes do vírus em
questão. Durante o processo de divisão desta célula, há um processo de duplicação deste
DNA modificado.
Dessa forma, uma célula que foi infectada, começará a reproduzir o vírus, sempre que esta
passar por um processo de mitose. Com isso, todas as células reproduzidas por ela, já
terão em seu código genético, o vírus em questão.
Obs: O ciclo lisogênico pode ser curto ou longo. Alguns vírus lisogênicos podem permanecer
integrados ao DNA da célula hospedeira por muitas gerações antes de serem induzidos a
entrar no ciclo lítico. Esses vírus são conhecidos como vírus temperados. Outros vírus
lisogênicos, conhecidos como vírus virulentos, sempre entram no ciclo lítico logo após a
infecção.
Penetração: O vírus injeta seu material genético (DNA ou RNA) na célula hospedeira.
Integração: O material genético viral se integra ao DNA da célula hospedeira. Este DNA viral
integrado é chamado de prófago.
Replicação: O prófago é replicado junto com o DNA da célula hospedeira quando a célula se
divide.
Indução: Em algum momento, o prófago pode ser induzido a sair do DNA da célula
hospedeira e entrar no ciclo lítico. Isso pode ser desencadeado por danos à célula
hospedeira ou por certos fatores ambientais.
Bactérias
Fungos
Vírus
Coevolução: A interação entre vírus e seus hospedeiros pode levar à coevolução, onde
ambas as partes se adaptam ao longo do tempo. Essa coevolução pode ter um impacto
significativo na dinâmica das populações e na estrutura dos ecossistemas.
Ciclos Biogeoquímicos
Bactérias, fungos e vírus desempenham papéis essenciais nos ciclos biogeoquímicos, como
o ciclo do nitrogênio, do carbono e do fósforo. Esses ciclos são responsáveis pela
circulação de nutrientes na Terra e são fundamentais para a vida.
Simbiose
A simbiose é um tipo de interação entre organismos de diferentes espécies que vivem
juntos em estreita associação. As relações simbióticas podem ser mutualísticas, comensais
ou parasíticas. Bactérias, fungos e vírus podem formar relações simbióticas com plantas,
animais e outros microrganismos. Essas relações podem ter um impacto significativo na
saúde, crescimento e reprodução dos organismos envolvidos.
Os microrganismos, seres minúsculos invisíveis a olho nu, estão por toda parte e
desempenham um papel crucial em diversos setores da nossa vida. Sua diversidade e
capacidade metabólica única os tornam ferramentas valiosas em diversas áreas, desde a
produção industrial até a medicina e a agricultura.
Na indústria
Na medicina
Na biotecnologia