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Raissa Caetano

🎀Microbiologia🎀
I. Bactérias:

🌸1. Morfologia Bacteriana:


( Descreva os diferentes formatos bacterianos (coco, bacilo, espirilo) e suas variações
morfológicas.)

Além do formato da célula, as bactérias podem viver em agrupamentos conhecidos como


colônias. As formas dessas colônias também são utilizadas para caracterizar esses
indivíduos.
Quanto à forma das células, as bactérias podem ser classificadas em:

Cocos: forma esférica. Geralmente encontrados na forma de agregados, como


estreptococos, estafilococos etc;
Bacilos: forma de bastonete. Exemplo: Lactobacilos (responsáveis pela fermentação do
leite) e Rizóbios (bactérias que auxiliam na fixação de nitrogênio em vegetais);
Vibrião: forma de vírgula. Exemplo: vibrio cholerae (bactéria causadora da cólera);

Espiral: forma de espiral. Exemplo: Helicobacter pylori (responsável por algumas úlceras,
gastrites e até cânceres estomacais) e Treponema pallidum (responsável pela sífilis).

Quanto à agregação bacteriana, apenas bacilos e cocos formam colônias. Estas, podem
ser classificadas em:
Diplococo: pares de cocos agrupados. Exemplo: Streptococcus pneumoniae (responsável
pela pneumonia, podem se apresentar na forma de estreptococos);
Estreptococos: cocos agrupados formando algo semelhante a um "colar". Exemplo:
Streptococcus pyogenes (responsável por doenças como a faringite bacteriana);
Raissa Caetano

Estafilococos: cocos agrupados de forma desorganizada, semelhantes a cachos. Exemplo:


Staphylococcus aureus (responsável por vários tipos de infecções);
Sarcina: cocos agrupados de forma cúbica, formado por 4 ou 8 cocos simetricamente
emparelhados. Exemplo: Sarcina ventriculi (responsável por algumas infecções
generalizadas);
Diplobacilos: bacilos agrupados em pares. Exemplo: Diplobacillus variabilis;

Estreptobacilos: bacilos alinhados em cadeia, formando algo semelhante a um "colar".


Exemplo: Bacillus anthracis (causadora da doença de Anthrax).

( Identifique as estruturas celulares básicas das bactérias: parede celular, membrana


plasmática, citoplasma, ribossomos, nucleoide, flagelos, fímbrias e cápsula.)

Parede Celular
A parede recobre a membrana, e é ela quem confere alguma forma à bactéria. Quanto à
constituição desta estrutura (parede celular), diz-se que as bactérias podem ser
gram-negativas ou gram-positivas, isto levando em consideração a coloração delas. Se
gram-negativas, a coloração é avermelhada, com pouca variação deste tom, com a parede
formada por duas camadas. Se gram-positivas, a coloração é arroxeada, também com
pouca variação deste tom, com a parede formada por uma camada apenas.

Membrana Plasmática
Esta membrana é na verdade uma camada dupla de fosfolipídios, mas também contem
proteínas essenciais auxiliadoras na permeabilidade de nutrientes, na defesa e na produção
de energia.

Citoplasma
Raissa Caetano

Líquido de consistência viscosa com presença de enzimas e metabólitos. Grande parte do


metabolismo das células bacterianas ocorre no citoplasma.

Ribossomos
Dispersos no interior da célula, esta estrutura é responsável pela aparência rugosa que a
célula tem.

Nucleóide
É a região onde está localizado o material genético dos organismos procariontes. Essa
estrutura pode ser esférica, alongada ou apresentar formato de halteres. O nucleóide
põe-se do genoma condensado, que forma, nas bactérias, o chamado cromossomo
bacteriano.

Flagelo
Esta estrutura é responsável pela motilidade “ locomoção “ da bactéria, está preso à
membrana plasmática e é proteinado.

Fímbrias
Também conhecidas como “pili”, estas estruturas são microfibrilas (curtas e finas) protéicas,
características das bactérias gram-negativas e diferentemente dos flagelos, não servem
para locomoção, mas para adesão. Existe ainda um tipo específico de fímbria, a sexual.
Esta serve para auxiliar no processo de conjugação, ligando as bactérias para que troquem
material genético.

Cápsulas
É uma camada que recobre a parede celular, polissacarídica geralmente, mas podem ser
proteínadas também. Esta estrutura mantém a célula bacteriana resistente à fagocitose.

🌸2. Metabolismo Bacteriano:


(Explique os diferentes tipos de metabolismo bacteriano: aeróbico, anaeróbico,
fermentativo.)
Raissa Caetano

O metabolismo bacteriano se refere aos processos químicos que as bactérias realizam para
obter energia e construir os componentes celulares necessários para o crescimento e a
reprodução. Esses processos podem ser divididos em dois grupos principais: respiração e
fermentação, que diferem na utilização do oxigênio (O2) como aceptor final de elétrons.

Respiração: processo mais eficiente de produção de energia, utilizando oxigênio como


aceptor final de elétrons.

Aeróbica: ocorre na presença de oxigênio (O2).

Anaeróbica: não utiliza oxigênio (O2) e diversos compostos podem ser utilizados como
aceptores finais de elétrons.
Fermentação: processo menos eficiente de produção de energia, não utilizando oxigênio (O2)
e liberando diversos produtos, como ácido láctico, etanol e ácido acético.

(Descreva as principais vias metabólicas bacterianas: glicólise, ciclo de Krebs, cadeia


respiratória.)

Entre as diversas vias metabólicas que orquestram a produção de energia nesses


organismos minúsculos, três se destacam por sua importância fundamental: a glicólise, o
ciclo de Krebs e a cadeia respiratória.

Glicólise
Como o nome sugere, é a quebra da molécula de glicose, o açúcar simples que serve como
principal fonte de energia para muitas bactérias. Essa etapa inicial se desenrola no
citoplasma celular, como uma verdadeira festa bioquímica. A glicose é transformada em
duas moléculas de ácido pirúvico, liberando energia na forma de ATP ( adenosina trifosfato )
e NADH (nicotinamida adenina dinucleotídeo) Moléculas transportadoras de elétrons. Mas
a glicólise nem sempre é o fim da linha. Em condições com pouco oxigênio, algumas
bactérias optam pela fermentação, um processo que transforma o ácido pirúvico em outros
produtos, como ácido láctico ou etanol, liberando ainda mais energia.

Ciclo de Krebs
Para as bactérias que respiram oxigênio, a jornada continua na mitocôndria, a usina de
energia da célula. É aqui que o ciclo de Krebs, também conhecido como ciclo do ácido
cítrico, entra em cena. Nessa série de reações cíclicas, o ácido pirúvico é convertido em
dióxido de carbono, liberando mais ATP, NADH e FADH2.
O ciclo de Krebs é uma dança elegante de moléculas, onde cada etapa prepara o palco
para a próxima. O ácido cítrico, a molécula central do ciclo, se transforma em diversos
compostos intermediários, liberando energia e moléculas transportadoras de elétrons.
Nas eucariontes, o Ciclo de Krebs ocorre em grande parte na matriz da mitocôndria, já nos
organismos procariontes esse etapa acontece no citoplasma. Essas reações são parte do
metabolismo dos organismos aeróbicos - que utilizam oxigênio na respiração celular.

Cadeia Respiratória
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Se encarrega de extrair o máximo de energia dos elétrons capturados pelo NADH e FADH2
durante a glicólise e o ciclo de Krebs. Essa sinfonia bioquímica se desenrola na membrana
interna da mitocôndria, onde proteínas transportadoras de elétrons se passam os elétrons
como bastões em uma corrida de revezamento.
A cada passagem de elétron, a energia é liberada e utilizada para bombear prótons através
da membrana mitocondrial. Esse acúmulo de prótons gera um gradiente de energia que,
como um rio represado, impulsiona a passagem dos prótons de volta para a matriz
mitocondrial, liberando energia suficiente para a síntese de ATP. É o grand finale da
produção de energia nas bactérias.

🌸3. Ciclo de Vida Bacteriano:


(Compreenda o ciclo de vida das bactérias, incluindo a reprodução assexuada (divisão
binária) e sexuada (conjugação, transformação, transdução).

Reprodução Assexuada
A forma mais comum de reprodução bacteriana é a divisão binária, um processo de
replicação precisa e eficiente que origina duas células filhas idênticas à célula parental.
Imagine uma célula bacteriana se dividindo ao meio, como um mágico duplicando um objeto
em suas mãos. Essa divisão rápida, que pode ocorrer a cada 20 minutos, é responsável
pela proliferação exponencial das bactérias, formando colônias visíveis em poucas horas.

Reprodução Sexuada
Embora menos frequente que a divisão binária, a reprodução sexuada nas bactérias
permite a troca de material genético entre diferentes células, promovendo a variabilidade
genética. Essa variabilidade é crucial para a adaptação a novos ambientes, resistência a
antibióticos e sobrevivência em condições adversas. Três mecanismos principais
possibilitam essa troca genética:

Conjugação: Uma ponte citoplasmática se forma entre duas bactérias, conectando-as como
se fossem apertos de mão. Através dessa ponte, uma das bactérias doa à outra um
segmento de DNA, como um presente valioso.
Transformação: Fragmentos livres de DNA, liberados por células bacterianas mortas, flutuam
no ambiente à espera de uma nova célula receptiva. Essa célula "engole" o DNA,
incorporando-o em seu próprio material genético, como se encontrasse um tesouro perdido.
Transdução: Vírus bacterianos, conhecidos como bacteriófagos, sequestram DNA bacteriano
durante seu ciclo reprodutivo. Ao infectar outra bactéria, o vírus pode injetar esse DNA
"sequestrado", introduzindo novo material genético na célula hospedeira, como um
contrabandista entregando uma encomenda ilegal.

🌸4. Patogenicidade Bacteriana:


Estude os principais mecanismos de patogenicidade bacteriana, incluindo toxinas, fatores
de virulência e invasão celular.
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As bactérias patogênicas possuem uma série de mecanismos que lhes permitem causar
doenças em seus hospedeiros. Esses mecanismos podem ser divididos em três categorias
principais:

Aderência e Invasão

Aderência: A primeira etapa da infecção bacteriana é a adesão da bactéria às células do


hospedeiro. As bactérias usam uma variedade de estruturas superficiais, como fímbrias e
pili, para se ligar às células do hospedeiro.
Invasão: Uma vez aderidas, algumas bactérias podem invadir as células do hospedeiro. Isso
pode ser feito através de uma variedade de mecanismos, como a injeção de proteínas que
rompem a membrana celular do hospedeiro.

Toxinas
As bactérias podem produzir uma variedade de toxinas que podem causar danos aos
tecidos do hospedeiro ou interferir com suas funções corporais. As toxinas podem ser
divididas em dois tipos principais: exotoxinas e endotoxinas.
Exotoxinas: Exotoxinas são proteínas secretadas pelas bactérias. Elas podem ser divididas
em vários tipos diferentes, com base em seus efeitos no hospedeiro. Alguns exemplos de
exotoxinas incluem toxina tetânica, toxina botulínica e toxina colérica.
Endotoxinas: Endotoxinas são um componente da parede celular das bactérias
gram-negativas. Elas são liberadas quando as bactérias morrem. As endotoxinas podem
causar uma série de sintomas, incluindo febre, calafrios e choque séptico

Fatores de virulência
São genes ou produtos gênicos que contribuem para a capacidade de uma bactéria causar
doenças. Alguns exemplos de fatores de virulência incluem:
Fimbriae: Fimbriae são estruturas filamentosas na superfície das bactérias que lhes
permitem aderir às células do hospedeiro.
Invasinas: Invasinas são proteínas que permitem que as bactérias invadam as células do
hospedeiro.
Toxinas: Toxinas são proteínas ou peptídeos que podem causar danos aos tecidos do
hospedeiro ou interferir com suas funções corporais.
Enzimas: As bactérias podem produzir uma variedade de enzimas que lhes permitem
degradar os tecidos do hospedeiro ou escapar do sistema imune do hospedeiro.
Sideróforos: Sideróforos são moléculas que as bactérias usam para sequestrar ferro do
hospedeiro. O ferro é um nutriente essencial para as bactérias, e os sideróforos permitem
que as bactérias cresçam em ambientes com baixo teor de ferro.

Invasão celular
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A invasão celular é um processo pelo qual as bactérias entram nas células do hospedeiro.
As bactérias podem usar uma variedade de mecanismos para invadir as células, incluindo:
Injeção de proteínas: Algumas bactérias podem injetar proteínas nas células do hospedeiro
que rompem a membrana celular.
Fagocitose: As bactérias podem ser fagocitadas pelas células do hospedeiro, mas algumas
bactérias podem escapar do vacúolo fagocítico e invadir o citoplasma da célula.
Transcitose: As bactérias podem ser transcitadas pelas células do hospedeiro, o que
significa que elas são transportadas através da célula em vesículas.

II.Fungos:
🪷1. Morfologia Fúngica:
(Identifique os diferentes tipos de fungos: leveduras, bolores e
cogumelos.)

Leveduras
Podem viver como unicelulares ou em forma multicelular apresentando hifas. Encontradas
em vários lugares, até mesmo dentro de plantas e animais. Tem a capacidade de
metabolizar carboidratos como álcool e dióxido de carbono. Leveduras são usadas na
fermentação de pães, vinho e cerveja.

Bolores
Pertencem ao grupo dos zigomicetos. Tem rápido crescimento sendo responsáveis por
deteriorar alimentos como frutas, pães e lácteos. As hifas septadas desses fungos se
espalham através da fonte de alimento penetrando na comida.
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Cogumelos
Os fungos basidiomicetos mais conhecidos formam estruturas de reprodução
macroscópicas e são conhecidos popularmente por cogumelos e orelhas de pau, além de
outros grupos que são menos conhecidos que são os fungos gelatinosos, os
“gasteromicetos”, as ferrugens e os carvões.

(Descreva as estruturas morfológicas dos fungos, incluindo hifas, micélio, esporos e


apêndices reprodutivos)

Hifas
As hifas são os filamentos de células que formam o micélio dos fungos e o micobionte dos
líquenes. São longas células cilíndricas com vários núcleos ou septadas, mas onde cada
célula pode ter vários núcleos; podem ser simples ou ramificadas.
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Micélio É nome que se dá ao conjunto de hifas emaranhadas de um fungo. O micélio


vegetativo é a parte correspondente a sustentação e absorção de nutrientes, se
desenvolvendo no interior do substrato. O micélio que se projeta na superfície e cresce
acima do meio de cultivo é o micélio aéreo.

Esporos
Os esporos são estruturas pequenas produzidas em grande quantidade por bactérias,
fungos e plantas, com capacidade de gerar um novo indivíduo. Por serem extremamente
pequenos e leves, os esporos podem permanecer no ar por longos períodos de tempo e
serem deslocados por grandes distâncias

Apêndices Reprodutivos
Os fungos possuem uma variedade de apêndices reprodutivos que usam para se propagar
e se reproduzir

🪷2. Ciclo de Vida Fúngico:


(Compreenda o ciclo de vida dos fungos, incluindo reprodução
assexuada (brotamento, fragmentação) e sexuada (formação de esporos).
O ciclo de vida dos fungos pode variar entre as diferentes espécies, mas geralmente
envolve a alternância entre duas fases distintas: uma fase assexuada e uma fase sexuada.

Fase Assexuada

Brotamento: Nesse tipo de reprodução, pequenas protuberâncias chamadas de gêmulas se


formam no hifa do fungo. As gêmulas se desprendem do hifa parental e se desenvolvem em
novos indivíduos geneticamente idênticos ao original.
Fragmentação: A fragmentação ocorre quando partes do hifa se quebram e se desenvolvem
em novos indivíduos. Cada fragmento do hifa contém material genético suficiente para
formar um novo fungo completo.

Fase Sexuada

Formação de Esporos: Na fase sexuada, os fungos produzem esporos, que são células
reprodutivas que podem ser haploides ou diploides. Os esporos haploides são produzidos
por meio da meiose, enquanto os esporos diploides são produzidos por meio da cariogamia,
a fusão de dois núcleos haploides.
Tipos de Esporos: Existem diferentes tipos de esporos fúngicos, cada um com sua própria
função. Os esporos sexuais, como os ascósporos e basidiósporos, são produzidos por meio
da reprodução sexuada. Já os esporos assexuados, como os conídios e esporângios, são
produzidos por meio da reprodução assexuada.
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Germinação dos Esporos: Quando um esporo encontra condições favoráveis, ele germina e
se desenvolve em um novo hifa. O hifa pode crescer e se ramificar, formando um micélio, a
parte vegetativa do fungo.

O ciclo de vida completo de um fungo geralmente envolve as seguintes etapas:

1 Germinação dos Esporos: O ciclo de vida começa com a germinação de um esporo, que
pode ser sexual ou assexuado.
2 Crescimento do Micélio: O esporo germinado se desenvolve em um hifa, que cresce e se
ramifica, formando um micélio.
3 Reprodução Assexuada: O micélio pode produzir novos indivíduos por meio da
reprodução assexuada, como brotamento ou fragmentação.
4 Reprodução Sexuada: Sob certas condições, o micélio pode produzir estruturas
reprodutivas que contêm esporos sexuais.
5 Dispersão dos Esporos: Os esporos sexuais são liberados no ambiente e podem ser
transportados pelo vento, água ou animais.
6 Início de um Novo Ciclo: Quando um esporo sexual encontra um parceiro compatível, ele
se funde com ele e forma um zigoto diploide. O zigoto germina e dá início a um novo ciclo
de vida.

🪷3. Metabolismo Fúngico:


(Estude as diferentes formas de metabolismo fúngico, incluindo heterotrofismo e
autotrofismo.)

Os fungos, organismos eucarióticos multicelulares ou unicelulares, apresentam um


metabolismo rico e diverso, adaptando-se a uma ampla gama de ambientes e nichos
ecológicos. Ao contrário das plantas, que são fotossintéticas e produzem seus próprios
alimentos, os fungos são heterótrofos, obtendo energia e nutrientes de fontes externas

H eterotrofismo
Necessitam da matéria orgânica para se alimentarem. Sua alimentação é através da
ingestão de compostos orgânicos, sendo então, dependente de seres vivos autotróficos ou
de outros heterotróficos para obtenção destes composto

Autotrofismo
É a capacidade de certos organismos, autotróficos, de sintetizar todas as substâncias
essenciais para seu metabolismo a partir de substâncias inorgânicas, de modo que para a
nutrição não precisam de outros seres vivos.

Explore as principais vias metabólicas fúngicas, como a


fermentação e a respiração aeróbica.
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Os fungos realizam diversos processos metabólicos para obter energia, construir seus
componentes celulares e se reproduzir. Entre os principais destaca-se:

Respiração celular: Degrada moléculas orgânicas para liberar energia, geralmente na forma
de ATP.
Fermentação: Produz energia e compostos orgânicos a partir de moléculas como açúcares,
em ambientes com pouco oxigênio.
Síntese de compostos: Os fungos sintetizam diversos compostos essenciais para sua
sobrevivência, como proteínas, lipídios, ácidos nucleicos e vitaminas.

🪷4. Patogenicidade Fúngica:


( Analise os principais mecanismos pelos quais os fungos causam doenças em humanos e
outros organismos, incluindo invasão tecidual, produção de toxinas e resposta imune do
hospedeiro.)

Os fungos podem causar doenças em humanos e outros organismos através de diversos


mecanismos, que podem ser interligados e complexos. Entre os principais mecanismos,
podemos destacar:

Invasão tecidual

Penetração direta: Os fungos podem penetrar diretamente na pele, mucosas ou outros


tecidos através de hifas, que são estruturas filamentosas que compõem o corpo fúngico.
Essa penetração pode ser facilitada por traumas, feridas ou imunossupressão.
Crescimento dentro dos tecidos: Uma vez dentro do tecido, os fungos podem se multiplicar e
crescer, invadindo células e tecidos saudáveis. Esse crescimento pode causar danos
mecânicos e morte celular.
Formação de biofilmes: Algumas espécies de fungos podem formar biofilmes, que são
comunidades de fungos envoltas em uma matriz extracelular protetora. Os biofilmes podem
tornar os fungos mais resistentes a antibióticos e ao sistema imunológico do hospedeiro.

Produção de toxinas

Toxinas intracelulares: Algumas espécies de fungos produzem toxinas que são liberadas
após a morte das células fúngicas. Essas toxinas podem causar diversos efeitos no
hospedeiro, como danos celulares, inflamação e disfunção de órgãos.
Toxinas extracelulares: Outras espécies de fungos produzem toxinas que são secretadas
para o meio ambiente. Essas toxinas podem ter diversos efeitos, como destruição de
tecidos, inibição do sistema imunológico e interferência na função de órgãos.

Resposta imune do hospedeiro


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Reação inflamatória: A infecção fúngica pode desencadear uma resposta inflamatória no


hospedeiro. Essa resposta pode causar sintomas como vermelhidão, inchaço, dor e febre.
Em alguns casos, a inflamação pode ser grave e levar a danos teciduais.
Reações de hipersensibilidade: Em alguns indivíduos, a infecção fúngica pode desencadear
reações de hipersensibilidade, como alergias. Essas reações podem ser leves, como
coceira e erupções cutâneas, ou graves, como choque anafilático.
Supressão do sistema imunológico: Em indivíduos com sistema imunológico enfraquecido, a
infecção fúngica pode ser mais grave e persistente. Isso ocorre porque o sistema
imunológico debilitado pode ter dificuldade em combater o fungo

Fatores que influenciam a gravidade da doença:


A gravidade da doença causada por fungos depende de diversos fatores, como:

Espécie do fungo: Algumas espécies de fungos são mais patogênicas do que outras.

Estado de saúde do hospedeiro: Indivíduos com sistema imunológico enfraquecido são mais
suscetíveis a infecções fúngicas graves.
Local da infecção: Infecções em órgãos internos, como pulmões ou cérebro, geralmente são
mais graves do que infecções superficiais.
Extensão da infecção: Infecções fúngicas extensas geralmente são mais graves do que
infecções localizadas

III. Vírus:

🌺1. Estrutura Viral:


(Descreva a estrutura básica dos vírus, incluindo capsídeo, envelope viral, ácido nucleico
(DNA ou RNA) e proteínas virais.)

Os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios por não possuírem


metabolismo próprio, sendo capazes de se reproduzir apenas em células hospedeiras. Os
vírus são conhecidos, principalmente, por causarem várias doenças e serem considerados
parasitas intracelulares obrigatórios. Os vírus são organismos que não possuem célula
(acelulares), sendo sua estrutura formada basicamente por proteínas e ácido nucleico. A
proteína forma um envoltório denominado de capsídeo que é formado por vários
capsômeros e pode ser usado como forma de classificação dos vírus.
Capsídeo
Capsídeo é o invólucro de origem proteica dos vírus que protege e facilita sua proliferação,
e além de proteger o ácido nucléico, tem a capacidade de se combinar quimicamente com
substâncias presentes na superfície celular.

Envelope Viral
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É a camada mais externa de diversos tipos de vírus. Ela protege o material genético durante
o seu ciclo vital, enquanto está transitando entre células hospedeiras.

Ácidos nucleicos (RNA e DNA )


São as informações contidas no vírus que deverão ser utilizadas para sintetizar proteínas na
célula invadida

Proteínas Virais
Proteínas, geralmente glicoproteínas, encontradas em envelopes virais de uma variedade
de vírus. Promovem a fusão da membrana celular e também podem atuar na captação de
vírus pelas células.

🌺2. Ciclo de Vida Viral:


(Compreenda as etapas do ciclo de vida viral, incluindo a adsorção, penetração, replicação,
montagem e liberação viral.)

O ciclo de vida viral é o processo pelo qual um vírus se replica e infecta células
hospedeiras. O ciclo de vida viral pode ser dividido em cinco etapas principais:

Adsorção

O vírus se liga à superfície da célula hospedeira, as proteínas da superfície do vírus se


ligam a receptores específicos na superfície da célula hospedeira. O tipo de receptor que o
vírus se liga determina quais células ele pode infectar.

Penetração

O vírus entra na célula hospedeira, isso pode acontecer de duas maneiras:


Endocitose: O vírus é engolfado pela membrana celular e forma uma vesícula. A vesícula
então se funde com um lisossomo, que libera o vírus no citoplasma da célula.
Fusões: O envelope viral se funde com a membrana celular, liberando o vírus no citoplasma
da célula.
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Replicação

O genoma viral é replicado, isso pode acontecer de duas maneiras:


DNA vírus: O genoma viral é transcrito em RNA mensageiro (mRNA), que é então traduzido
em proteínas virais. As proteínas virais então replicam o genoma viral.
Vírus de RNA : O genoma viral é diretamente traduzido em proteínas virais. As proteínas
virais então replicam o genoma viral.

Montagem
As proteínas virais e o genoma viral se automontam em novos capsídeos.

Liberação

Os novos vírions (Vírion ou Virião é uma partícula viral completa, ou seja, infecciosa) são
liberados da célula hospedeira isso pode acontecer de duas maneiras:
Lise celular: A célula hospedeira se rompe, liberando os novos vírions no ambiente.

Brotamento: Os novos vírions brotam da membrana celular.

🌺3. Patogenicidade Viral:


(Estude os principais mecanismos pelos quais os vírus causam doenças em seus
hospedeiros, incluindo a destruição direta das células hospedeiras, resposta imune
desregulada e transformação celular.)

Destruição direta das células hospedeiras

Replicação viral: Ao invadir uma célula hospedeira, o vírus sequestra sua maquinaria celular
para produzir cópias de si mesmo. Esse processo, chamado replicação viral, pode levar à
ruptura da célula, liberando novos vírus para infectar outras células e causando danos aos
tecidos.
Apoptose: Em alguns casos, o vírus pode induzir a apoptose, um processo de morte celular
programada. Isso pode ser feito por diversos mecanismos, como a ativação de proteínas de
sinalização celular ou a degradação de componentes essenciais da célula.
Necrose: A necrose é a morte celular não programada, que pode ocorrer como
consequência de danos extensos à célula causados pelo vírus.

Resposta imune desregulada

Inflamação: O sistema imune reconhece os vírus como invasores e tenta eliminá-los. Essa
resposta imune pode levar à inflamação, que é caracterizada por vermelhidão, inchaço, dor
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e calor. Em alguns casos, a inflamação pode ser excessiva e causar danos aos tecidos
saudáveis.
Autoimunidade: Em algumas situações, o sistema imune pode confundir as células saudáveis
do corpo com células infectadas pelo vírus e atacá-las. Isso pode levar a doenças
autoimunes, como a artrite reumatoide e o diabetes tipo 1.
Imunossupressão: Alguns vírus podem suprimir o sistema imune do hospedeiro, tornando-o
mais suscetível a outras infecções. Isso pode ser feito por diversos mecanismos, como a
inibição da produção de células imunes ou a destruição de células imunes já existentes.

Transformação celular

Câncer: Alguns vírus, como o vírus do papiloma humano (HPV), podem integrar seu DNA ao
DNA da célula hospedeira. Isso pode levar a alterações no DNA celular que podem causar
o desenvolvimento de câncer.
Outras doenças: Outros vírus podem causar a transformação celular de outras maneiras,
levando ao desenvolvimento de doenças como a hepatite B e o sarcoma de Kaposi.

🌺4. Replicação Viral:


(Explore os diferentes tipos de replicação viral, incluindo a replicação lítica e a replicação
lisogênica.)

Os vírus são entidades microscópicas que infectam células e se replicam dentro delas. Eles
não são células vivas e não possuem maquinaria celular própria para se replicar. Em vez
disso, eles precisam invadir uma célula hospedeira e sequestrar seus recursos para se
replicar. Existem dois ciclos principais de replicação viral: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico.

Ciclo Lítico
No ciclo lítico, o vírus invade a célula hospedeira e interrompe as suas funções, graças a
presença do ácido nucléico do vírus (DNA ou RNA). Somado a isso, de maneira
concomitante, ao mesmo tempo que o DNA ou RNA é replicado, este ainda comanda a
síntese das proteínas, que ao final do processo, irão compor o capsídeo.
Dessa maneira, são produzidos novos vírus. Neste processo, ocorre o que conhecemos
como lise, que é quando a célula infectada se rompe, fazendo com que os novos
bacteriófagos sejam liberados. Os vírus que se reproduzem desta maneira, acabam
gerando sintomas que aparecem imediatamente após o início do processo.
Obs: O ciclo lítico é geralmente rápido e leva de algumas horas a alguns dias. Este ciclo é
responsável pela maioria das doenças virais agudas, como resfriados e gripe.

Adsorção: O vírus se liga à superfície da célula hospedeira por meio de proteínas


específicas em sua superfície.
Penetração: O vírus injeta seu material genético (DNA ou RNA) na célula hospedeira.
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Síntese: O vírus usa a maquinaria da célula hospedeira para sintetizar suas proteínas e
replicar seu material genético.
Montagem: As proteínas e o material genético viral se automontam em novos vírus.

Lise: A célula hospedeira se rompe (lise), liberando os novos vírus para infectar outras
células.

Ciclo Lisogênico
No caso do ciclo lisogênico, o processo se modifica um pouco. Neste caso, o vírus invade a
célula hospedeira (ou bactéria em alguns casos), e incorpora seu DNA ao da célula
infectada. Ou seja, o DNA do vírus passa a fazer parte do DNA da célula infectada.
Com isso, uma vez que a célula foi infectada, ela continua com seu processo natural de
reprodução celular. Mas agora ela está com o DNA modificado, contendo partes do vírus em
questão. Durante o processo de divisão desta célula, há um processo de duplicação deste
DNA modificado.
Dessa forma, uma célula que foi infectada, começará a reproduzir o vírus, sempre que esta
passar por um processo de mitose. Com isso, todas as células reproduzidas por ela, já
terão em seu código genético, o vírus em questão.
Obs: O ciclo lisogênico pode ser curto ou longo. Alguns vírus lisogênicos podem permanecer
integrados ao DNA da célula hospedeira por muitas gerações antes de serem induzidos a
entrar no ciclo lítico. Esses vírus são conhecidos como vírus temperados. Outros vírus
lisogênicos, conhecidos como vírus virulentos, sempre entram no ciclo lítico logo após a
infecção.

Adsorção: O vírus se liga à superfície da célula hospedeira.

Penetração: O vírus injeta seu material genético (DNA ou RNA) na célula hospedeira.

Integração: O material genético viral se integra ao DNA da célula hospedeira. Este DNA viral
integrado é chamado de prófago.
Replicação: O prófago é replicado junto com o DNA da célula hospedeira quando a célula se
divide.
Indução: Em algum momento, o prófago pode ser induzido a sair do DNA da célula
hospedeira e entrar no ciclo lítico. Isso pode ser desencadeado por danos à célula
hospedeira ou por certos fatores ambientais.

Fatores que afetam o ciclo de replicação viral


O tipo de ciclo de replicação viral que um vírus segue é determinado por uma série de
fatores, incluindo o tipo de vírus, a célula hospedeira e o ambiente. Alguns vírus só podem
se replicar no ciclo lítico, enquanto outros só podem se replicar no ciclo lisogênico. Ainda
outros vírus podem alternar entre os ciclos lítico e lisogênico, dependendo das condições.
Raissa Caetano

IV. Integração e Aplicações:

🏵1. Ecologia Microbiana:


(Analise o papel das bactérias, fungos e vírus nos ecossistemas naturais, incluindo ciclos
biogeoquímicos e simbiose.)

Bactérias, fungos e vírus, apesar de serem frequentemente associados a doenças,


desempenham papéis cruciais nos ecossistemas naturais, contribuindo para diversos
processos ecológicos essenciais. Cada grupo possui características e funções únicas que
impactam o funcionamento dos ambientes em que se encontram.

Bactérias

Decompositores: As bactérias decompositoras são responsáveis pela decomposição da


matéria orgânica, como restos de plantas e animais, liberando nutrientes no solo e na água.
Essa reciclagem de nutrientes é fundamental para a produtividade dos ecossistemas.
Fixação de nitrogênio: Algumas bactérias possuem a capacidade de fixar nitrogênio gasoso
do ar e convertê-lo em formas utilizáveis ​pelas plantas. Essa fixação de nitrogênio é
essencial para o crescimento de muitas plantas e, consequentemente, para a cadeia
alimentar.
Simbiose: As bactérias podem formar relações simbióticas com outros organismos, como
plantas e animais. Essas relações podem ser mutualísticas, onde ambas as partes se
beneficiam, ou comensais, onde uma das partes se beneficia sem prejudicar a outra.

Fungos

Decompositores: Assim como as bactérias, os fungos decompositores desempenham um


papel vital na decomposição da matéria orgânica, liberando nutrientes no solo e na água.
Micorrizas: Os fungos micorrízicos formam relações simbióticas com as raízes das plantas,
aumentando a absorção de água e nutrientes. Essa relação é crucial para o crescimento e a
sobrevivência de muitas plantas.
Parasitas: Alguns fungos são parasitas de plantas e animais, causando doenças. No
entanto, mesmo esses fungos podem ter um papel ecológico importante, controlando
populações de seus hospedeiros.

Vírus

Agentes patogênicos: Os vírus são frequentemente associados a doenças em plantas e


animais. No entanto, nem todos os vírus são patogênicos. Alguns vírus podem ter funções
ecológicas benéficas, como controlar populações de pragas ou regular a expressão gênica
em seus hospedeiros.
Raissa Caetano

Coevolução: A interação entre vírus e seus hospedeiros pode levar à coevolução, onde
ambas as partes se adaptam ao longo do tempo. Essa coevolução pode ter um impacto
significativo na dinâmica das populações e na estrutura dos ecossistemas.

Ciclos Biogeoquímicos
Bactérias, fungos e vírus desempenham papéis essenciais nos ciclos biogeoquímicos, como
o ciclo do nitrogênio, do carbono e do fósforo. Esses ciclos são responsáveis pela
circulação de nutrientes na Terra e são fundamentais para a vida.

Simbiose
A simbiose é um tipo de interação entre organismos de diferentes espécies que vivem
juntos em estreita associação. As relações simbióticas podem ser mutualísticas, comensais
ou parasíticas. Bactérias, fungos e vírus podem formar relações simbióticas com plantas,
animais e outros microrganismos. Essas relações podem ter um impacto significativo na
saúde, crescimento e reprodução dos organismos envolvidos.

🏵2. Aplicações Práticas:


(Explore as aplicações práticas dos microrganismos na indústria, agricultura, medicina e
biotecnologia.)

Os microrganismos, seres minúsculos invisíveis a olho nu, estão por toda parte e
desempenham um papel crucial em diversos setores da nossa vida. Sua diversidade e
capacidade metabólica única os tornam ferramentas valiosas em diversas áreas, desde a
produção industrial até a medicina e a agricultura.

Na indústria

Produção de alimentos e bebidas: Fermentação de pães, queijos, iogurte, cerveja, vinho e


outros produtos, utilizando bactérias e leveduras para realçar sabor, textura e propriedades
conservantes.
Indústria farmacêutica: Produção de antibióticos, insulina, vitaminas e outros medicamentos,
utilizando microrganismos geneticamente modificados para sintetizar moléculas complexas.
Biocombustíveis: Produção de etanol a partir da fermentação de açúcares por leveduras,
como alternativa renovável aos combustíveis fósseis.
Biomateriais: Produção de plásticos biodegradáveis, enzimas e outros produtos industriais a
partir de microrganismos, reduzindo o impacto ambiental.
Biorremediação: Degradação de poluentes do solo e da água por microrganismos,
contribuindo para a limpeza ambiental.
Na agricultura:
Fixação de nitrogênio: Bactérias presentes nas raízes de leguminosas fixam o nitrogênio do
ar, tornando-o disponível para as plantas, reduzindo a necessidade de fertilizantes
químicos.
Raissa Caetano

Controle de pragas: Microrganismos patogênicos para insetos e outros organismos nocivos


às plantações são utilizados como biopesticidas naturais, diminuindo o uso de agrotóxicos.
Promoção do crescimento vegetal: Bactérias e fungos benéficos estimulam o crescimento das
plantas e aumentam a produtividade das lavouras.
Biofertilizantes: Microrganismos decompositores transformam matéria orgânica em
nutrientes assimilados pelas plantas, melhorando a fertilidade do solo.

Na medicina

Produção de antibióticos: Microrganismos produzem antibióticos que combatem bactérias


causadoras de doenças, salvando vidas e tratando infecções.
Desenvolvimento de vacinas: Microrganismos atenuados ou inativados são utilizados para criar
vacinas que protegem contra doenças como gripe, sarampo e poliomielite.
Diagnóstico de doenças: Testes laboratoriais com microrganismos identificam a presença de
patógenos em amostras de sangue, urina e outros fluidos corporais, auxiliando no
diagnóstico de doenças.
Terapia gênica: Microrganismos são utilizados para transportar genes terapêuticos para
células do corpo humano, tratando doenças genéticas e cancerosas.

Na biotecnologia

Engenharia genética: Microrganismos são modificados geneticamente para produzir proteínas


recombinantes, como insulina e hormônios de crescimento, utilizados no tratamento de
doenças.
Biotecnologia industrial: Microrganismos produzem enzimas, biocombustíveis e outros
produtos biotecnológicos com diversas aplicações industriais.
Bioremediação: Microrganismos geneticamente modificados são utilizados para degradar
poluentes de forma mais eficiente e segura.
Biotecnologia ambiental: Microrganismos são utilizados para o controle de pragas,
biorremediação de solos e águas contaminadas e desenvolvimento de energias renováveis.
Raissa Caetano

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