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QUESTÕES SOBRE A

AULA
2

DESENVOLVIMENTO DISSERTATIVO PARA ESA


A) RETOMADA DE PROJETO DE TEXTO
B) COMPROVAÇÃO DO PROJETO DE TEXTO
C) POSICIONAMENTO CRÍTICO (MARCA DE AUTORIA)
TEMA: A PERSISTÊNCIA DO COMPORTAMENTO DE RISCO NO TRÂNSITO ENTRE JOVENS NO
BRASIL
TÍTULO: Jovens, Educação e Trânsito
A teoria da Constituição Federal brasileira, promulgada em 1988, prevê a todo cidadão o pleno
direito à educação, à segurança e ao bem-estar social. Na prática, entretanto, a persistência da
postura de risco no trânsito entre os jovens no Brasil representa uma grave ameaça à vida. Isso se
evidencia não só pela falta de mobilização do Estado no que tange à promoção de políticas públicas
educacionais como também pelo exemplo nocivo de muitas famílias.
Primeiramente, deve-se destacar a inoperância governamental no que diz respeito à esfera
educacional, sobretudo, no trânsito, como um fator agravante para o grande número de acidentes.
Segundo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a educação contribui para que
os cidadãos tomem decisões que lhes tragam melhor qualidade de vida, um fator, muitas vezes,
negligenciado no Brasil, que promove sucessivos cortes de verbas escolares e pouco discute nas
escolas o comportamento ideal diante do volante. É, portanto, inaceitável que, em um país-membro
pleno da Organização das Nações Unidas, ainda se ignore a necessidade de ampliação do debate
sobre formação de motoristas mais conscientes, o que salvaria a vida de milhares de brasileiros
todos os anos.
Além disso, é pertinente salientar o exemplo irresponsável por parte dos familiares para com
os jovens brasileiros como fator agravante ao comportamento inadequado no trânsito. Consoante
a Agência Brasil de Notícias, apenas 17% dos adolescentes confiam nos pais ao volante, o que
demonstra um grave desafio a ser suplantado, uma vez que a maioria costuma reproduzir a postura
negligente que condena. Sob esse aspecto, é inaceitável que os próprios responsáveis, entendidos
como base fundamental para o comportamento dos seus filhos, sejam, muitas vezes, os primeiros
a evitarem uso de cinto de segurança, a ultrapassarem níveis seguros de velocidade ou mesmo a
consumirem bebida alcoólica quando tomam a direção.

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