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BACHARELADO EM ENFERMAGEM
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2015
NAILDES ALMEIDA DA CONCEIÇÃO
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2015
Dados Internacionais de Catalogação
57 f.
CDD 618.97
PRISCILA DOS SANTOS DIAS
NAILDES ALMEIDA DA CONCEIÇÃO
Aprovada em _/_/_
BANCA DE APRESENTAÇÃO
Membro Avaliador
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2015
Aos meus filhos, Emerson e Emili.
Agradecimentos
Aos meus filhos, Emerson e Emili, pela preocupação, pelo carinho, pelas
orientações e pelas palavras.
A minha sobrinha Laiza, por me tolerar nos ensaios das apresentações de trabalho.
Ao Lar dos Idosos de Cruz das Almas, por permitir que essa monografia fosse real.
“O ser humano envelhece quando vira de costas para o aprendizado,
independente da cronologia.”
Quadro 1 - Sexo dos idosos moradores do Lar dos Idosos, no município de Cruz
das Almas-Ba, 2015...................................................................................................26
Quadro 2 – Faixa etária dos idosos moradores (as) do Lar dos Idosos, no município
de Cruz das Almas - Ba, 2015....................................................................................27
Quadro 3 – Permanência no idoso no Lar dos Idosos desde a admissão, no
município de Cruz das Almas-Ba, 2015.....................................................................28
Quadro 4 – A percepção dos idosos diante do processo de mudança
para ILPI.....................................................................................................................30
Quadro 5 – Relação dos(as) idosos (as) com os cuidadores, moradores e
com visitante/familiares..............................................................................................33
Quadro 6 – Relação dos idosos entrevistados com rotina da ILPI e com
atividades de lazer......................................................................................................36
Quadro 7 – Avaliação dos idosos entrevistados acerca vida e da moradia na
ILPI ............................................................................................................................39
LISTA DE SIGLAS
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 11
2. REVISÃO DE LITERATURA............................................................................... 13
3. PROCEDIMENTO METODOLOGICOS.............................................................. 21
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................... 26
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. 43
REFERÊNCIAS........................................................................................................ 45
APENDICES............................................................................................................. 49
APENDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO –
TCLE ....................................................................................................................... 49
ANEXOS 52
1 INTRODUÇÃO
que entre instituições públicas e privadas estão abrigados cerca de 83 mil idosos,
em maioria mulheres.
A vivência em Instituições de Longa Permanência pode proporcionar aos
idosos algumas dificuldades. A padronização das atividades comuns, horários e
rotinas definidas e a limitação de percepções futuras pela estrutura das instituições
podem ser fatores responsáveis por perdas, como a do direito a expressão da
subjetividade e dos desejos pessoais (MANSANO - SCHLOSSER et al., 2014).
Dessa forma, o envelhecimento que deve ser considerado um momento de
orgulho pelos anos de vida adquiridos, muitas vezes está sendo associado a
repercussões negativas, inerentes, majoritariamente, a vida dos idosos em
instituições de longa permanência.
Através da convivência em uma Instituição de longa permanência para idosos
e percebendo o quanto a institucionalização afetava a vida dos moradores desta
ILPI, é que surgiu o interesse em discutir as consequências para os senhores e
senhoras que estão institucionalizados neste local. E para tal surgiu a seguinte
questão: Como os idosos institucionalizados no lar dos idosos de Cruz das Almas-
Ba se ajustam a vida na ILPI e quais as repercussões que enfrentam decorrentes
desta vivência?
Assim, o objetivo geral deste trabalho foi conhecer as repercussões
decorrentes da institucionalização nos idosos membros do Lar dos Idosos de Cruz
das Almas Ba, e como objetivos específicos identificar o perfil demográfico dos
idosos moradores da ILPI que participaram da pesquisa, verificar a percepção dos
idosos frente as mudanças ocorridas no seu cotidiano decorrente da
institucionalização e descrever a avaliação dos idosos sobre a vida na ILPI
Propõe-se que este estudo suscite reflexões sobre as consequências da
institucionalização das pessoas idosas, e que o resultado possa contribuir com a
equipe de profissionais da ILPI no sentido de pensar em alternativas para minimizar
tais consequências, e melhorar a adaptação dos idosos no local em que vivem.
13
2 REVISÃO DE LITERATURA
Uma delas diz respeito ao fato de que, embora as mulheres vivam mais do
que os homens, elas estão mais sujeitas a deficiências físicas e mentais.
Outra diz respeito à elevada proporção de mulheres morando sozinhas:
14% em 1998. Além disso, 12,1% moravam em famílias na condição de
“outros parentes”. A designação “outros parentes” pode significar, em
relação ao chefe do domicilio, mães, sogras, irmãs ou outros tipos de
parentes.
que não os contém, especificamente no que tange tamanho e ciclo vital, isso porque,
de acordo com o argumento, as famílias com idosos são menores e com ciclo vital
em etapa mais avançada. A combinação casais sem filhos mais idosos é um fator
que contribuiu para a afirmação anterior. No quesito aspecto socioeconômico “as
famílias brasileiras que contêm idosos estão em melhores condições econômicas do
que as demais famílias.” (CAMARANO, 2002, p.62).
Para Araújo e Alves (2000), trabalho e renda são outros aspectos para
caracterização desta população. Aproximadamente 4,1 milhões de idosos estavam
ocupados em 1996, destes 2,7 milhões eram homens e 1,3 milhões mulheres.
População que representava 6% dos ocupados no país e que se concentrava no
setor agrícola. Neste assunto, os dados do Programa Nacional de Amostragem por
Domicílio- PNAD (2014), revelam que pessoas de 60 anos, ou mais, representavam
17,5 % da população em idade de trabalhar em 2014 (16 à 60 anos para mulheres e
16 à 65 anos para homens). Já o estudo do contingente de pessoas ocupadas, do
mesmo período, revelou que os idosos representavam 6,8% da parcela de
trabalhadores no país.
Sobre a variável educação Araújo e Alves (2000), dizem que a maior parte
dos idosos brasileiros, em 1996, tinham baixo grau de alfabetização. Se a proporção
de mulheres idosas chefiando famílias é maior do que a de homens, no que tange
grau de escolaridade haveria mais mulheres analfabetas do que homens. No total
37% dos idosos seriam analfabetos em 1996.
Comparando os dados de 1991 com os de 2000 houve um aumento de 16,1%
na taxa de idosos alfabetizados no país, apesar disso em 2000 a quantidade de
idosos analfabetos era de 5,1 milhões de cidadãos (IBGE, 2010).
Camarano (2002), afirma que, mortes por fatores externos não são tão
significativas à esta população, ao contrário das doenças do aparelho circulatório e,
se levarmos em conta a especificidade do sexo, entre os homens as doenças no
aparelho digestivo, e entre as mulheres do sistema endócrino e do metabolismo.
Acerca do estado de saúde da população idosa destaca – se entre os idosos mais
jovens problemas na coluna.
Em 2003, uma parcela de 29,9% da população brasileira apresentava
doenças crônicas, BRASIL (2010). Entre os idosos este valor atinge 75,5% do grupo,
sendo 69,3% entre os homens e 80,2% entre as mulheres IBGE (2009 apud VERAS;
PARAHYBA, 2007).
16
Vale ainda ressaltar que, houve uma diminuição na proporção de idosos com
doenças crônicas em relação ao ano de 1998 ficou evidenciado o diagnóstico de
múltiplas patologias, ou seja, além da doença crônica os idosos convivem com outra
patologia (IBGE, 2009).
Acerca do envelhecimento no Brasil é possível ter em mente que muitos são
os desafios da saúde e do governo brasileiro frutos, principalmente, de uma
transição demográfica acelerada.
Assim, nesse contexto as características de doenças crônicas degenerativas
mais frequentes na população idosa, são também as que mais ocasionam limitações
e dependência sendo considerados fatores condicionantes para a institucionalização
da pessoa idosa.
Neste ínterim Freitas, Alves e Noronha (2016) citam estudos em que
evidenciaram a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) como
as patologias mais freqüentes em idosos institucionalizados. Além do perfil das
doenças outras características são relatadas quanto aos idosos que vivem em
instituições, a exemplo do sexo mais freqüente que mostra diferenças entre os
estudos. Enquanto que no estudo realizado por Danilow et al ( 2007), 57.7% dos
idosos eram do sexo masculino, representando a maioria, no estudo realizado por
Menezes (2008), 52,6% eram do sexo feminino. Ainda com referência a
características dos idosos institucionalizados a segunda autora descreve que no
mesmo estudo dos 95 idosos, a faixa etária mais freqüente foi de 70-79 anos
(47,4%), seguido de 80 ou mais (28,4%) e 60-69 anos (24,2%).
Assim sendo, acredita-se que toda essa problemática vivenciada pelo idoso,
sobretudo quando institucionalizado, possa comprometer de diferentes
maneiras a sua qualidade de vida, tema este que tem ocupado lugar de
destaque na discussão sobre envelhecimento. (FREITAS; SCHEICHER, 2010,
p. 396)
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.3 PARTICIPANTES
Este projeto após a autorização da ILPI via uma comprovação pela assinatura
do presidente da instituição, foi submetido ao comitê de Ética da FAMAM (Faculdade
Maria Milza), para avaliação da importância do desenvolvimento da pesquisa.
Perante a aprovação da ILPI e da referida Comissão, e com a garantia de assegurar
aos entrevistados os direitos previstos pela resolução 466/12 do CNS (2012),
conforme parecer de número 1.296.436 (anexo b) foram iniciadas as visitas à
instituição para a seleção dos entrevistados. Os idosos entrevistados concordaram
em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), após serem
orientados sobre os objetivos do estudo.
Vale assegurar que, não ocorreu nenhuma ação tendenciosa, nem a
explicitação de nenhuma identidade dos entrevistados, o que assegurou o caráter
ético da pesquisa.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 PERFIL DOS MORADORES DO LAR DOS IDOSOS DE CRUZ DAS ALMAS -
BA.
O Lar dos idosos conta com cinquenta e seis idosos residentes na ILPI neste
estudo participaram quinze deles, levando em consideração a aplicação de critérios
de escolha já mencionados na metodologia. Os dados da pesquisa foram
organizados, majoritariamente, através de quadros, figuras e gráficos, que primeiro
caracterizam o perfil dos idosos, e depois agrupam as percepções deles sobre as
repercussões da institucionalização a partir das temáticas dialogadas durante o
processo de entrevista.
No intuito de contextualizar o perfil dos idosos entrevistados a tabela abaixo
demonstra o quantitativo dos idosos por sexo.
Quadro 1- Sexo dos idosos moradores do Lar dos Idosos, no município de Cruz das
Almas-Ba, 2015.
Sexo Nº de idosos
Masculino 8
Feminino 7
Fonte: Dados da Pesquisa, 2015.
Quadro 2-. Faixa etária dos idosos moradores (as) do Lar dos Idosos, no município
de Cruz das Almas - Ba, 2015.
Período/ Nº de idosos
Anos
Menor que 1 ano 4
1 a 2 anos 2
3- 4 anos 5
5-6 anos 2
7-8 anos 1
Acima de 8 anos 1
O quadro revela que a maior parte dos idosos (5) vive na ILPI há 3-4 anos,
seguido de quatro idosos que residem há menos de 1 anos. Informações que são
variadas dependendo do estudo, a considerar o que foi verificado no estudo
realizado por Danilow et al., ( 2007), em que a maioria dos idosos moravam na
Instituição por um período menor que 3 anos.
29
31%
19%
11%
7% 8% 8%
4% 4% 4% 4%
o problema é
que a comida
não tem sal e
vivo preso.”
Idoso 7 “Vontade de ir “Fiquei pior “De meus filhos e
embora”. porque em casa netos, porque vivia
eu andava e unido. Bom
aqui só vou no filho...minha
banheiro e às vontade é de
vezes na área.” voltar.”
Idoso 8 “Senti emoção “pessoas “Meus filhos, minha
porque acreditava diferentes, esposa, com 35
que iria ficar bom comida sem sal, anos de morta, de
e voltar.” gosto de carne meus familiares”
e aqui é pouca.”
Idoso 9 “Me senti triste, “Cheguei com “Da minha casa.”
porque separei da dificuldade para
família.” andar, aqui
fiquei mais
resfriada, antes
eu ia ao
banheiro,
depois fiquei
com mais
dificuldade para
andar, não
levanto.”
Idoso 10 “Quando cheguei “Muitas coisas, “Da minha família,
logo não tinha porque eu porque todos
alegria, mas morava na roça moravam juntos e
depois com o e eu era feliz, conversavam
passar do tempo tudo diferente, muito.”
estou feliz.” pessoas
diferentes, não
tinha horário
para tudo, de
comer.”
Idoso 11 “Fiquei feliz, “Tudo porque “Dos meus irmãos,
porque vim pela eu não tinha das conversas,
minha vontade.” nem pai, nem conselhos e
mãe e meus brincadeiras.”
parentes não
podiam ficar
comigo. Aqui é
diferente de
tudo, tem
horário para
tudo.”
Idoso 12 “Eu queria vim por “Mudou muito, “Minha mãe, das
livre e espontânea porque aqui eu conversas...Éramos
32
(2010) também reafirma esta imagem da ILPI como lugar de isolamento social,
perda de liberdade, autoestima e identidade, por exemplo. Acrescida a estas visões
Neves (2012), fala ainda do risco existente em privar o idoso residente de atenção
emocional e vínculos afetivos, elementos que os idosos associam, comumente, ao
ambiente familiar. Estas proposições iluminam as repercussões citadas pelos idosos
através de falas que evocam a insatisfação do idoso com a mudança, o sentimento
de afastamento do núcleo social em que vivia, a saudade de casa e da família.
A relação com a família, com os cuidadores, com outros moradores e com as
visitas também foi analisada e om quadro 5 mostra como os idosos se portaram
diante destes temas.
Doze dos entrevistados afirmaram ter boa relação com os cuidadores, serem
tratados bem, e reconheceram neles uma fonte de cuidado. Dois não veem nos
cuidadores uma fonte de inquietação, e ou, incômodo e um deles afirma não se
sentir bem pelo simples fato de que preferia estar em casa. No que diz respeito a
relação com os colegas, apenas quatro dizem não se dar bem com os colegas, um
dos Idosos afirma que só gosta de uma moradora e os outros dez dizem se
relacionar bem com os companheiros, mesmo que isso não signifique que haja
muita interação entre eles.
Miguel et al., (2007), visualizam no tratamento infantilizado e paternalista da
equipe de cuidadores como possibilidades de desenvolvimento de sentimentos de
dependência nos idosos. No caso do Lar dos Idosos de Cruz das Almas o cuidado
da equipe e o comportamento enquanto ajudantes dos idosos na realização das
atividades básicas - como relatado nas entrevistas pelos idosos, exceto no caso dos
acamados - parece ser preponderante para reduzir as possíveis repercussões que a
total dependência poderia ocasionar.
A coluna quatro do quadro 5 apresentam a maneira como as visitas
influenciam na vida dos moradores. É possível concluir que todos se sentem melhor
quando recebem visitas. Sobre a família sete deles tem contato frequente através
36
das visitas, enquanto oito tem contato de maneira casual. A comunidade, de maneira
geral é quem mais visita os moradores.
A ausência de visitas regulares de muitos familiares é relatada em tom
queixoso ou triste pelos idosos. Amado (2012) mostra como o convívio familiar é
importante para o idoso, que segundo Espitia e Martins (2006) tem nesta fase da
vida os sentimentos aflorados e a intensificação de carência por afeto e amor
oriundos, majoritariamente, do núcleo familiar.
O quadro 6 agrupa os sentidos atribuídos pelos idosos à rotina da instituição e
as atividades de lazer, sendo estas, jogos e recreações promovidas pela instituição.
Quadro 6 – Relação dos idosos entrevistados com rotina da ILPI e com atividades
de lazer.
Idoso 11 “Fico mais aqui na cama, pois “Fico aqui mesmo, não
dependo dos outros para me tenho vontade, não
locomover, dificulta... Durmo bem enxergo, não participo
19 horas e as 6 horas eu acordo. de nada.”
Quando a comida é boa como
mais. Sim. Escovo os dentes só,
banho tomo só. Dependo de uma
cuidadora para me colocar no
banheiro, o resto me viro só.
38
como os idosos desta instituição percebem a rotina não parece, neste caso, ratificar
esta opinião, talvez este fato possa se justificar na relativa independência que os
idosos apresentam na realização de atividades, com exceção dos que não
caminham e na presença de muitos eventos comemorativos.Murakami (2010 apud
ARAUJO et al., 2014) caracteriza a rotina como monótona e diz ser essa uma
consequência séria do processo de institucionalização capaz até, de levar o idoso a
perda de autoestima, já Mansano-Schlosser et al., (2010) argumentam que a dureza
de rotinas pode limitar a liberdade do idoso na ILPI, contudo, a maneira como os
idosos desta instituição percebem a rotina não parece, neste caso, ratificar esta
opinião. Talvez este fato possa se justificar na relativa independência que os idosos
apresentam na realização de atividades, com exceção dos que não caminham, e na
presença de muitos eventos comemorativos.
O quadro 7 é fundamental para que possamos, enfim, pensar sobre a vida na
ILPI e suas repercussões a partir da perspectiva dos idosos, onde traz a opinião dos
mesmos quanto questionamento em relação aos sentimentos por estarem
institucionalizados, o desejo de saírem da instituição e o maior desejo neste
momento da vida.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CARMO, Hercules de Oliveira; et. al. Idoso Institucionalizado: o que sente, percebe e
deseja? RBCEH, Passo Fundo, v.9, n.3, p.330-340, 2012.Disponível em
<http://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/article/viewFile/1274/pdf> Acesso em: maio
2015
46
FREITAS, Adriana Valéria da Silva; ALVES, Manuela Bastos ;NORONHA, Ceci Vilar.
Atenção à Saúde em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). In:
MENEZES, Maria do Rosário de et al.( org). Enfermagem gerontológica: um olhar
diferenciado no cuidado biopsicossocial e afetivo. São Paulo: Martinari, 2016. p.317-
331.
IBGE. Perfil dos Idosos Responsáveis pelos domicílios no Brasil 2000. Estudos e
Pesquisas: Informação Demográfica e Socioeconômica, Rio de Janeiro, n 9, p.
8-97, 2002. Disponível em
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/perfilidoso/perfidosos2000.pdf>
Acesso em: maio 2015
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/indic_sociosaude/2009/indicsaud
e.pdf> Acesso em: maio 2015
1. Onde residia antes de vir morar na ILPI? Quando foi a sua chegada à
instituição, e o que sentiu na sua chegada?
2. O que mudou para o senhor (a) depois de vir morar aqui?
3. De quem/do que mais sente saudades?
4. Como se relaciona com os cuidadores, e com os outros moradores do lar o
que o senhor (a) acha deles?
5. O (A) senhor (a) recebe visitas? Gosta de receber visitas? Se sim, de quem?
Qual a periodicidade?
6. Como é sua rotina no dia na instituição: sono (dorme bem, quantas horas por
noite) alimentação (tem apetite, existe programação dos horários para
alimentação, está satisfeito com o horários) cuidados de higiene (faz sozinho,
tem ajuda (porque ), depende dos profissionais, está satisfeito com os
horários)
7. O que o senhor (a) faz para passar o tempo? O que a instituição oferece?
Participa de todas as atividades?
8. Como o senhor se sente em morar em uma instituição? Quais acontecimentos
lhe deixaram/lhe deixam felizes? E quais lhe deixam/lhe deixaram mais tristes
aqui no Lar?
9. Gostaria de ir morar em outro lugar?
____________________________________
Docente/Orientador
52
Eu,......................................................................................................., presidente do
Lar dos Idosos de Cruz das Almas-Ba estou ciente e autorizo a pesquisadora
Naildes Conceição Almeida a desenvolver nesta instituição o projeto de pesquisa
intitulado: “Institucionalização da pessoa idosa: olhares para as repercussões
emocionais”. Declaro conhecer as normas e resoluções que norteiam a pesquisa
envolvendo seres humanos, em especial a Resolução nº466/12 de 12 de dezembro
de 2012 do Conselho Nacional de Saúde, que trata da pesquisa envolvendo seres
humanos e estar ciente das co - responsabilidades como instituição coparticipante
do presente projeto de pesquisa, bem como do compromisso, da segurança e bem-
estar dos sujeitos de pesquisa recrutados, dispondo de infraestrutura necessária
para a garantia de tal segurança e bem estar.
____________________________________