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INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO

XXI CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

ANO LETIVO 2022/2023

4º ANO

Estudo Da Família
USF - Arquis Nova

Luís Torres, nº21261

USF Arquis Nova - Darque

2022

i
Estudo da Família
Ensino Clínico – Enfermagem Saúde Familiar
USF Arquis Nova - Darque

Luís Torres, nº21261

XXI Curso de Licenciatura em Enfermagem


Ensino Clínico de Enfermagem Familiar
Regente da Unidade Curricular: Professora Carminda Morais
Gestora Pedagógica: Enf.ª Catarina Alves
Enfermeira Tutora: Enfª Luísa Pimenta
Escola Superior de Saúde – IPVC
Setembro/outubro 2022

ii
Autorreflexão:

Após este trabalho, entendi que a verdadeira família, é


aquela onde encontramos aquele abraço, aquele apoio
incondicional, os sorrisos abertos, as lagrimas perdidas, e
aquela companhia que confiamos, não são, somente os
laços de sangue, são aqueles que no momento certo, se
mantêm ao nosso lado, contra as vivências da maré a que
chamamos de vida.

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Siglas e Acrónimos
ACES – Agrupamentos de Centros de Saúde

CSP – Cuidados de Saúde Primários

EC – ensino Clínico

MDAIF – Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar

UC – Unidade Curricular

UCC – Unidades de Cuidados na Comunidade

UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

URAP – Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados

USF – Unidades de Saúde Familiar

USP – Unidades de Saúde Pública

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Índice

Autorreflexão:.............................................................................................................ii

Siglas e Acrónimos.....................................................................................................iii

Nota Introdutória.......................................................................................................2

Capítulo I – Enquadramento teórico..........................................................................3

1. Conceito Família...............................................................................................3

2. Enfermagem e a Saúde Familiar......................................................................4

Capítulo II – Avaliação Familiar de acordo com o MDAIF..........................................5

1. Dimensão Estrutural...............................................................................................5

1.1. Composição da Família.................................................................................6

1.2. Tipo de Família.............................................................................................7

1.3. Família Extensa.............................................................................................7

1.4. Sistemas mais amplos...................................................................................8

1.5. Classe Social..................................................................................................8

1.6. Ambiente artificial........................................................................................9

1.6.1 Edifício Residencial.......................................................................................9

1.6.2. sistema de abastecimento...........................................................................9

1.6.3. Ambiente Biológico...................................................................................10

2. Dimensão de Desenvolvimento.....................................................................10

2.1. Satisfação Conjugal.....................................................................................10

2.2. Sexualidade.................................................................................................10

2.3. Planeamento Familiar.................................................................................10

3. Dimensão Funcional.......................................................................................11

3.1. Papel de Prestador de Cuidados................................................................11

3.2. Processo Familiar........................................................................................12

v
3.2.1. A comunicação familiar.............................................................................13

3.2.2. Coping Familiar..........................................................................................13

3.2.3. Interação de Papéis Familiares..................................................................13

3.2.4. Relação dinâmica.......................................................................................14

3.3.5. Crenças Familiares....................................................................................15

Capítulo III – Diagnósticos e Intervenções em Enfermagem Familiar.....................15

Plano de cuidados:...................................................................................................16

Nota Conclusiva........................................................................................................17

Bibliografia................................................................................................................18

Anexos:.....................................................................................................................19

Anexo I:.....................................................................................................................20

Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar..................................20

Anexo II........................................................................Erro! Marcador não definido.

Recursos Familiares.................................................Erro! Marcador não definido.

Anexo III....................................................................................................................22

APGAR Familiar Adaptado...................................................................................22

Anexo IV...................................................................................................................23

Escala de Graffar adaptada..................................................................................23

Anexo V.....................................................................................................................24

Escala de Readaptação Social de Holmes e Rahe................................................24

vi
Nota Introdutória
No âmbito da unidade curricular (UC) do Ensino Clínico (EC) - Cuidados de
Enfermagem à Família, presente no 4º ano do curso de Licenciatura em Enfermagem,
com a seguinte Regente: Professora Doutora Carminda Morais; Orientação pedagógica da
Enfermeira Catarina e com a orientação no local da Enfermeira Luísa Pimenta, na Unidade
de saúde Familiar (USF) de Arquis Nova.

Foi-nos foi proposto um trabalho académico que consiste no estudo de uma


família, para que possamos ter a capacidade de avaliar e encontrar necessidades
presentes e como as colmatar, sendo assim um meio de melhorar e promover a saúde da
família.

Este ensino encontra-se a decorrer entre o dia 12 de setembro até o dia 4 de


novembro de 2022 com mais 4 colegas, em que nos dividimos 2 na USF de Arquis nova e
mais 3 colegas na Unidade de cuidados de saúde personalizados (UCSP).

A Unidade de Saúde Familiar Arquis Nova USF é uma unidade elementar de


prestação de cuidados de saúde, individuais e familiares, dotada de autonomia
organizativa, funcional e técnica, e integrada numa lógica de rede com as outras unidades
funcionais da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, do qual é parte integrante (ARS
Norte - ULSAM, 2018).

Este trabalho tem como objetivo promover o desenvolvimento de competências


pessoais e profissionais e uma melhor capacidade de avaliar, diagnosticar e intervir junto
da família, facilitar e diagnosticar as necessidades junto dela.

A ferramenta de avaliação escolhido foi o Modelo de Avaliação e Intervenção na


Família (MDAIF), no manual desenvolvido pela Enfermeira Maria Henriqueta, sendo uma
referência para a Enfermagem e para a Ordem dos Enfermeiros.

Este documento está dividido em 3 partes, enquadramento teórico, aspetos


inerentes à avaliação e intervenção na enfermagem familiar, seguindo-se a avaliação
efetuada a partir do MDAIF e por fim do plano de intervenção de enfermagem.

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Capítulo I – Enquadramento teórico
Com este capítulo pretendemos abordar conceitos de Família e Enfermagem de
Saúde Familiar, papel do Profissional de Enfermagem, tal como a importância da
formação e desenvolvimento contínuo dos enfermeiros em unidades de cuidados de
saúde a família.

1. Conceito Família
O conceito de família pode ser visto de forma diferente, dependendo de pessoa
para pessoa, mas existindo conceitos mais aceites que outros. Poderemos dizer, contudo,
que, o ser humano sente ou tem necessidade de socializar com outros seres humanos, o
que o torna num ser social. Desta forma desde a muito tempo, vemos que existem laços
entre as pessoas que podem ser mais fortes, que podemos chamar de grupos familiares,
podendo ou não ter ligação sanguínea.

Ao longo dos anos o conceito de família foi-se modificando, tendo um valor


significativo mais abrangente e complexo, e existindo cada vez mais tipos de unidades
familiares, fruto de novas tendências e configurações familiares. Sendo que esta nova
realidade pode levar a uma nova reorganização típica familiar. (Rodrigues, 2013)

Podemos considerar a família como: “um sistema auto-organizado, social e


aberto” em que os seus membros “desenvolvem entre si, de forma sistemática e
organizada, interações particulares que lhe conferem individualidade grupal e
autonomia” (Relvas, 2006, p. 22), isto é, são um conjunto de pessoas com ligações
afetivas e de proximidade, que interagem entre si e com o meio envolvente. Por esta
envolvência e proximidade, os elementos da família vão sofrendo alterações ao longo do
seu desenvolvimento, permitindo adaptações, isto querendo dizer que a família é um
sistema dinâmico e aberto a novas situações que interage com o ambiente e capaz de se
organizar.

Atualmente, o conceito família diz-nos então que é um sistema formado por um conjunto
de pessoas ligadas por sanguinidade ou por afinidade, em que por base temos o
desenvolvimento pessoal e social, onde a pessoa acumula um conjunto de experiências e
vivências importantes ao seu desenvolvimento biopsicossocial, isto é, construção da sua
personalidade. Em contrapartida, a família é visionada como elemento transversal ao

3
longo de todo ciclo vital e em cada individuo e o cuidar, educação, a forma como é criado
é um elemento importante no desenvolvimento da pessoa. (Rodrigues, 2013).

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2. Enfermagem e a Saúde Familiar
O enfermeiro nos Cuidados de saúde primários (CSP) tem atualmente um papel
fundamental da saúde das famílias e da população em geral, principalmente no papel da
prevenção e no empoderamento das mesmas. O progresso da sociedade é rápido,
levando a que o enfermeiro tenha de se atualizar de novos conhecimentos, para
conseguir apoiar os seus utentes nestas unidades de CSP.

Se fizermos um estudo, a interação entre a enfermagem com as famílias existe a


muitos anos. Encontramos provas de que a enfermagem e os cuidados a família
desenvolveram-se conjuntamente ao longo destes anos. Rodrigues (2013) diz-nos que ao
lermos os ensinamentos de Florence Nightingale, verificamos que já existia uma
preocupação em integrar a família como foco de atenção nos seus cuidados.

Assim sendo, O enfermeiro na Enfermagem de Saúde Familiar que tem como foco
de intervenção á capacitação funcional das famílias, tendo em conta os seus processos de
transição normativos e dos não normativos, não esquecendo que a família é um sistema
singular aberto e em constante relação entre os seus próprios subsistemas e com o meio.
(Figueiredo, 2009)

5
Capítulo II – Avaliação Familiar de acordo com o MDAIF
Alguns dias após o início do ensino clínico, com apoio da enfermeira tutora Luísa
Pimenta, selecionamos uma família para o “Estudo da família” sendo ela a enfermeira
desta mesma família, o que nos facilitou o desenvolvimento deste documento

Escolhemos esta família, de dona DAM por ser uma senhora idosa e estar a viver
com a sua filha, genro e netos, tornando esta família com a designação de família
extensa. É uma senhora com alguma dependência e a sua principal cuidadora é a sua
única filha, mas com apoio dos netos e genro.

A colheita dos dados foi principalmente recolhida através de comunicação com a


filha LMAM e pela Dona DAM e ainda recolhemos informação no Sclínico e também
através da enfermeira Luísa.

Para realização deste trabalho, tive o consentimento informado da Filha da


senhora DM, e tendo cuidado com a privacidade na recolha e tratamento dos dados
recolhidos.

Para a execução do estudo e avaliação familiar, integramos também os seguintes


instrumentos de representação e avaliação familiar: Genograma, Ecomapa, Escala de
Graffar adaptada, Apgar Familiar, Apgar Familiar De Smilkstein, Escala de readaptação
Social de Holmes e Rahe, Faces II.

Tive a oportunidade de estar algumas vezes com esta família, para o


desenvolvimento deste trabalho no decorrer deste ensino clínico.

1. Dimensão Estrutural
A avaliação estrutural da família, tem a capacidade de nos apoiar a recolher
informação sobre o processo e constituição familiar, existindo um conjunto de áreas de
atenção: Composição da família; o Tipo de família; Família alargada; o Tipo de contacto;
Sistemas mais amplos; Classe social; Ambiente artificial e Ambiente biológico.

Permite também avaliar e identificar os vínculos entre os elementos da família a


ser estudada, e interação com o meio envolvente, (Figueiredo, 2009).

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A avaliação estrutural, foi conseguida através da utilização de alguns
instrumentos de avaliação familiar, sendo os seguintes: Genograma, Ecomapa e Escala de
Grafar Adaptada.

1.1. Composição da Família


Família em estudo é composta por 6 pessoas, o elemento mais velho, a dona
DAM com 83 anos, filha LMAM, e marido na casa dos 50 anos, o neto mais velho pelos
trinta e mais duas gémeas com 20 anos. A filha é a principal cuidadora, sendo cuidadora
informal.

Tabela 1 dados sociodemográficos e clínicos da família

Nome DAM LMAM JCSL AVMV IML CML


Idade 83 56 63 31 22 22
Parentesco Avó filha Genro neto neta P
Estado civil Viúva Genro
Educadora de Administrador Auxiliar de
Profissão reformada Auxiliar saúde
infância empresarial saúde
Curso
escolaridade 4 ano licenciatura licenciatura Esteticista estudante
profissional
Dependência
Independent
para Dependente Independente Independente Independente Independente
e
autocuidados
Tumor na mama
esquerda;
Antecedentes Depressão; Depressão (sem dados) Apendicectomia (sem dados) (sem dados)
Osteoporose;
AVC (2014)
-Clorazepato
dipotassico15mg
1x dia noite
-Tramadol
-Clonazepam 0.5
SOS
mg3xdia
-Vitaminas
Medicação -Tramador + Não tem Não tem Não tem Não tem
Ansiolítico
paracetamol em
(não referiu
SOS
qual)
- Domperidona 3x
dia 20min antes
das refeições

O Genograma tem como função a visualização da estrutura familiar, com a


psicofigura de Mitchel. É um meio de avaliação familiar simples que nos permite entender

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e

Legenda:

interpretar a história e relações do passado ao presente desta família.


21/07/1990
(Figueiredo, 2009)

Figura 1 genograma familiar

1.2. Tipo de Família


Ao identificar o tipo de família, permite-nos perceber a configuração da mesma, a
autora representou por um conjunto de conceitos que ajuda descrever, sendo os
seguintes tipos de família: casal, família nuclear, família reconstituída, monoparental,
coabitação, família institucional, comuna, unipessoal e alargada. (Figueiredo, 2009)

Segundo Figueiredo (2012), este meio de identificação do tipo de família, dá á


possibilidade de organizar e catalogar a família atendendo a sua composição, neste caso é
como dito anteriormente uma família extensa ou alargada.

O nosso estudo apresenta uma família alargada, constituída por 3 gerações, como
é possível observar na figura 1 – Genograma Familiar, uma avó, filha e seu companheiro
atual, seu filho do anterior companheiro e suas filhas gémeas do novo companheiro.

1.3. Família Extensa


Através da avaliação da família, e neste caso sendo uma família do tipo extensa
permite-nos identificar os contactos existentes ente cada membro da família e a sua
intensidade. Os recursos existentes que a família na sua totalidade tem e a função de

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cada um dentro da rede familiar (Figueiredo, 2009). Neste caso os membros com maior
poder de decisão são o casal e o filho mais velho, por serem talvez a principal fonte de
rendimento e mais formação, para cuidarem da avó. O neto mais velho e a sua mãe, são
os principais cuidadores, mas em conversa com estes, referem que no poder de decisão
por norma, a decisão é unanime, e referiram existir um grupo no WhatsApp para se
comunicarem constantemente.

1.4. Sistemas mais amplos


No que se refere aos sistemas mais amplos, estão integradas relações e contextos
sociais, as pessoas, o meio que não integra a família alargada, isto é, seja possível
perceber o meio social que envolve a família, a sua rede de contactos sociais, tais como
centro saúde, amizades, meios de lazer, cultura, profissão, amigos, entre outros
(Figueiredo, 2012).

Esta é uma família em que o elemento mais velho, é reformada, dependente de


cuidados, a sua filha que por vezes tem de pedir baixa para cuidar da mesma, divide
tarefas em casa com o seu filho mais velho, que é auxiliar de saúde. Vive também com o
seu marido e mais duas filhas. Têm contacto com centro de Saúde: USF Arquis nova, o
café perto da habitação, por meio tecnológico mantem contacto com família no brasil.
Por vezes recebem amigos em casa, uma vez que como DAM é dependente de cuidados,
preferem receber as visitas em casa, para não teres de se deslocar.

Ecomapa
Café

Amigos
Família

Vizinhos

USF

Figura 2Figura 2 Ecomapa da Família em Estudo

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1.5. Classe Social
Figueiredo (2012) refere que através da avaliação da classe social é possível
interpretar e compreender a capacidade que a família tem em gerir os recursos
existentes e dos fatores de stresse que possam estar associados aos aspetos económicos.
A classe social influência a organização da família e como estabelecem as suas crenças do
seu dia- dia. e como utilizam os serviços de saúde entre outros serviços sociais

A avaliação da classe social é efetuada através da Escala de Graffar Adaptada


(Anexo) e dos Critérios relativos ao tipo de Habitação (Anexo II) estes permitem perceber
os recursos e fatores relacionados com rendimento familiar e edifício residencial.
(Figueiredo, 2009)

A família de acordo com a escala, pelo conjunto de critérios relativos ao tipo de


Habitação (Anexo V), encontra-se no grau 3. Na escala de Graffar Adaptada (Anexo III)
obteve entre 14 e 17 pontos, representando nível III, isto é, classe média.

1.6. Ambiente artificial


Através da avaliação deste parâmetro, faz-nos perceber quais as condições
habitacionais da família, exemplo, o tipo de aquecimento, se existe abastecimento de gás,
barreiras arquitetónicas (nesta habitação existe as escadas e mobília que se tornam um
risco). Neste parâmetro também avaliado o abastecimento de água e canalização de
serviço de tratamentos de resíduos, recursos básicos à sustentação da saúde. (Figueiredo,
2009)

1.6.1 Edifício Residencial


A família vive numa habitação tipo moradia, alugada, não muito grande, mas que
tem umas escadas para entrada principal e alguma mobília antiga. Tem os
eletrodomésticos essenciais, aquecimento alguma desorganização devido a mobília e ao
número de peças expostas, possui 2 casa de banho, com chuveiro, com algumas barreiras
arquitetónicas que prejudiquem a mobilidade, 3 quartos, e uma sala adaptada para a
cama da senhora mais dependente. Possuem televisão nos quartos, frigorifico na cozinha
único quarto que tem televisão é o dos elementos da 1ªgeração. A casa apresenta
carpetes, que não apresentam risco de queda.

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1.6.2. sistema de abastecimento
O serviço de abastecimento de água é público, têm serviço de eletricidade e
serviços de rede pública para tratamentos de resíduos.

1.6.3. Ambiente Biológico


Neste item é possível avaliar se a família tem animais domésticos, não tem animais neste
momento.

2. Dimensão de Desenvolvimento
Esta dimensão, distinguem-se 4 áreas de atenção: Satisfação Conjugal,
Planeamento Familiar, Adaptação à Gravidez, Papel Parental, permite compreender os
processos de crescimento da família e desta forma antecipar cuidados.

Serve também para conhecer o ciclo vital da família e identificar a etapa que está
a viver, em que a autora assume as etapas do ciclo vital de Relvas que são as seguintes:
formação do casal; família com filhos pequenos; família com filhos na escola, família com
filhos adolescentes e família com filhos adultos. (Figueiredo, 2009) sendo que esta é uma
família alargada com idosos e filhos adultos.

2.1. Satisfação Conjugal


Neste passo avaliamos o casal, quanto a sua satisfação e qualidade da relação.
Verifica-se dimensões como relação dinâmica do casal, comunicação do casal, Interação
sexual e função sexual. (Figueiredo, 2009).

O membro mais velho desta família é uma senhora viúva, em que se verifica a
saudade pelo falecido marido. quanto aos mais jovens são solteiros, mas encontram-se
em planeamento familiar e o jovem encontra-se também solteiro. O único casal, refere
estar feliz e que não terem problemas de comunicação, que conversam sempre que
possível.

2.2. Sexualidade
Neste ponto, o casal acima, referem não terem problemas.

2.3. Planeamento Familiar


O Planeamento Familiar tem como objetivo uma sexualidade consciente e com
segurança e regular o número nascimentos numa determinada família. Prevê a

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acessibilidade dos casais a consultas de planeamento familiar com a equipa médica e de
enfermagem. Verifica-se dimensões o uso do contracetivo, conhecimento e vigilância pré-
concecional, conhecimento reprodução e fertilidade. (Figueiredo, 2009).

Nesta família só as gémeas se encontram a receber estas consultas, uma vez que
o único casal já se encontra acima da idade.

3. Dimensão Funcional
Remetesse a identificação dos padrões de interação familiar, que ajudam a
confirmar a funcionalidade do desempenho e funções dentro da família, criando uma
complementaridade funcional que dá sustentabilidade ao sistema (Figueiredo, 2012).

Aqui estão integradas duas dimensões que se reconhecem como importantes para o
funcionamento da família, sendo elas a instrumental e a expressiva. A dimensão
instrumental refere-se as atividades do dia a dia da família, já a expressiva, reflete
interação entre os membros da família. Assim sendo o objetivo desta dimensão é será
detetar as necessidades que aqui se podem encontrar, permitindo uma compreensão do
ambiente familiar enquanto sistema complexo e multidimensional. (Figueiredo, 2009)

Após a avaliação desta dimensão, podemos identificar os dois componentes


presentes, o papel de prestador de cuidados e o processo familiar. Como foi já referido, o
membro mais velho, é dependente de cuidados, sendo que o principal cargo de cuidador
é a sua filha e depois o neto mais velho que é auxiliar de saúde, e desta forma existe uma
divisão de tarefas. Foi também realizado a avaliação do processo familiar, através da
identificação e caracterização dos seus subtemas: a comunicação familiar, o coping
familiar, a interação de papeis familiares, a relação dinâmica e as crenças familiares.

Os instrumentos utilizados para auxiliar nesta avaliação, foram: a Escala de


Readaptação Social de Homes e Rahe; o APGAR Familiar de Smilkstein e a Escala de
Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar.

3.1. Papel de Prestador de Cuidados


Atualmente existe um registo muito acentuado do envelhecimento demográfico,
com a esperança média de vida a aumentar e uma diminuição da natalidade (INE, 2002).

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Isto é, por cada jovem, a natalidade não esta ser capaz de restituir o processo que por si
deveria ser natural, sendo que existem mais idosos que jovens.

O envelhecer, trata-se de é um processo natural, quando dentro de um quadro


normativo, isto é, não patológico, trata-se de perdas naturais tais como a perda
progressiva da autonomia, mais fragilidades físicas, perdas cognitivas, diminuição da
atividade física, entre outros. Estes fatores um aporte de novas competências e ao
mesmo tempo novas preocupações a família. Devido a esta taxa de natalidade negativa,
temos um outro problema, atualmente vemos uma nova tendência e que vai crescendo,
famílias idosas a cuidar de grandes idosos. (Figueiredo, 2009).

Por esse motivo torna-se importante identificar as capacidades e as necessidades


destas pessoas, para o que podem fazer autonomamente e capacitar e apoiar nas
necessidades encontradas, o seu autocuidado nos seus afazeres. O autocuidado é
“Atividade executada pelo próprio: tratar do que é necessário para se manter; manter-se
operacionalmente e lidar com necessidades individuais básicas e íntimas e as atividades
da vida diária.” (CIPE, 2015 pág. 42).

Por esse motivo, aquando da avaliação, realizamos a avaliação da dependência


aos autocuidados: vestuário, comer, beber, ir ao sanitário, comportamento sono-repouso,
atividade de lazer, atividade física e atividade física. Também estão integrados aspetos
como gestão do regime terapêutico, autovigilância, vigiar a automedicação e os riscos de
medicamentos sem vigilância. (Figueiredo, 2009).

Nesta família, sendo que o membro mais velho dependente de quase todos
autocuidados, é a filha e o neto que promovem o apoio adequado. O neto contém
formação e a filha sempre que necessário se informa com a equipa do centro de saúde
sobre como executar intervenções que possa fazer em casa sem risco para si e para sua
mãe, este ponto foi possível confirmar com as visitas ao domicílio.

3.2. Processo Familiar


O processo familiar integra a dimensão expressiva da dinâmica da família, na qual
centramos a avaliação nas interações da família, a autora define algumas áreas para a
avaliação, sendo: comunicação familiar, coping familiar, interação de papeis, relação
dinâmica e crenças familiares. As seguintes escalas foram usadas para esta avaliação:

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Escala de readaptação social de Holmes e Rahe, o Apgar familiar de Smilkstein e a escala
de faces II (escala de avaliação da adaptabilidade e Coesão familiar. (Figueiredo, 2009).

3.2.1. A comunicação familiar


A comunicação consiste no tipo de interação que a família tem, como complexo
multidimensional. Existem um grupo de categorias que nos apoiam na avaliação podendo
a comunicação ser: verbal ou não verbal, emocional e circular (Figueiredo, 2009).

A família em estudo, as pessoas com maior expressão emocional é a dona LMAM,


por ser a principal cuidadora e se sentir a pessoa com mais responsabilidades. Sendo ela
mãe e cuidadora da sua própria mãe e já ter tido depressão. Mas refere que existe
comunicação adequada na sua família e que utilizam meios tecnológicos como técnica de
expressão de sentimentos, como ter um WhatsApp familiar. A senhora com maior
dependência, é a 2ª pessoa, que durante o dia nos momentos mais sozinha, se sente mais
debilitada e com saudades do falecido marido, mas referiu sempre sentir o apoio a todos
níveis da sua família principalmente da sua filha e o seu neto. Os membros com o qual
tivemos oportunidade de falar, apercebemo-nos que falam adequadamente entre si e se
questionam sempre que existem duvidas. Evitando sempre a discussão, procurando
soluções para estas não existirem.

3.2.2. Coping Familiar


Este define-se como a sendo a capacidade de a família mobilizar meios que
permitam o normal funcionamento familiar, procurando soluções a questões que sejam
fatores de stress no núcleo familiar, sejam eles internos ou externos a família.

Este meio de gestão de stress promove a construção das suas próprias estratégias
de coping, sendo capazes de evitar ou ultrapassar em conjunto os problemas (Figueiredo,
2012). A família em estudo procura resolver os problemas em conjunto, demonstram apoio
mútuo e reflexões nos problemas e nas suas causas e procuram soluções sempre que
possível.

3.2.3. Interação de Papéis Familiares


Este ponto associa-se ao desempenho de papeis desempenhado pelos
participantes desta família. Alem do prestador de cuidados existem outros papeis a
desempenhar. Desde o membro que afere mais dinheiro para família, mas aqui existe

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uma divisão de tarefas, o gestor dos gastos produzidos pelos consumos da casa, e seguro
é mais referente ao membro masculino JCSL, que procura não pedir esse apoio aos filhos,
e a esposa LMAM procura com os bens alimentares e saúde. Os filhos procuram apoiar
nos gastos da casa. Estes representam uma divisão dos gastos para que não fique todos
em cima dos pais. As netas e o filho, procuram também apoiar nos tempos livres da avó
(em cas a tentarem animar) e apoio aos tempos livres dos pais.

3.2.4. Relação dinâmica


Toda família tem o direito de ter os seus problemas, este ponto está relacionado
com a capacidade que a família tem de exprimir as suas emoções, afeição e a flexibilidade
que cada um tem na aceitação das decisões em família. (Figueiredo, 2012).

Este aspeto foi avaliado pela Escala de Readaptação Social de Holmes e Rahe
(Anexo IV), avalia não só fatores de stress, pelas transições na vida familiar que podem
ser normativas ou não normativas, doenças, acontecimentos que possam afetar a família
no seu todo. Esta dimensão integra as seguintes categorias: influência e poder; alianças e
uniões; coesão e adaptabilidade da família e funcionalidade da família. A autora refere
que a escala de Faces II (Anexo I) e o Apgar familiar de Smilstein (anexo II) com o intuito
de avaliar o funcionamento da família quanto a coesão e adaptabilidade da família bem
como perceção dos membros.

Figueiredo (2013) refere, que para avaliar a coesão e adaptabilidade familiar, que
a Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar é um questionário mais
indicado, pode ser usado por uma pessoa ou em grupo/casal, e indica-nos também o
tipo de família com o resultado da escala. Esta escala engloba 30 itens, sendo 16
pertencentes a dimensão da coesão e os outros 14 pertencentes à adaptabilidade.

Na aplicação da escala, obtivemos uma pontuação de 114 pontos no seu total. Na


avaliação dos itens referentes a coesão obtivemos um score de 61 pontos,
correspondendo a 5 valores pela análise da escala apresentada, o que indica que a família
tem uma coesão moderada/alta, sendo uma família ligada.

No que diz respeito a avaliação dos itens referentes a adaptabilidade, obtivemos


um score de 53 pontos, correspondendo a 6 valores, apresentando-se como uma família

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flexível. Na avaliação do tipo de família, obtivemos um score de 6 pontos o que indica que
estamos perante uma família moderadamente equilibrada.

Partindo do pressuposto que a família e o seu funcionamento em geral podem


estar associado a presença de doenças sejam físicas ou psicologias, Smilstein (1978)
desenvolveu a escala do APGAR familiar. Trata-se de um instrumento tem a capacidade
de avaliar o individuo na capacidade de este dizer como se sente quanto elemento da
família.

Determina a funcionalidade da família visando cinco dimensões: adaptação (forma


como são utilizados os recursos internos e externos na resolução de problemas);
participação (modo como as responsabilidades e recursos são partilhados); Crescimento
(reflete a maturidade); Afeto, (capacidade para o cuidar, ternura e afetos), dedicação
(reflete como o tempo é partilhado no seio familiar).

3.3.5. Crenças Familiares


As crenças familiares ajudam a definir a identidade familiar, inclui diversas
questões que incluem a família, como, o tipo de relação, funções, relações com o exterior
da família, alguns valores que ajudam a colocar equilíbrio na família. (Figueiredo, 2012)

Nesta família a única pessoa com uma religião é a dona DAM, considerando-se
católica. os restantes consideram-se ateus.

Capítulo III – Diagnósticos e Intervenções em Enfermagem Familiar


O MDAIF incorpora os diagnósticos de enfermagem centrados na família,
referindo-se como pressupostos que são inerentes aos cuidados de enfermagem familiar.

Procura identificar as necessidades da família e adequar diagnósticos as


necessidades existentes. As intervenções depois serão definidas com apoio do modelo e
procuram resultados que dê resposta aos diagnósticos anteriormente identificados
cuidados prestados à família. (Figueiredo, 2009).

Neste ponto do trabalho iremos apresentar os diagnósticos e respetivas


intervenções integradas no MDAIF tendo em conta a avaliação. Os diagnósticos e
intervenções estão em conformidade com a CIPE, 2015.

16
17
Plano de cuidados:

Diagnóstico Fundamentação Intervenção Avaliação


- Avaliar processo familiar: com apoio do
MDAIF:
-Avaliar comunicação familiar;
-Avaliar coping familiar;
-Avaliar interação de papéis;
“Desenvolvimento de intervenções e padrões
-Avaliar a relação dinâmica
de relacionamento entre os membros da
Processo familiar, atual família” (CIPE, 2015 p. 75).
(através da escala de Faces II, Família altamente funcional;
APGAR familiar e Escala de
Readaptação Social)
-Avaliar crenças familiares;
-Avaliar estrutura Familiar (Genograma e
Ecomapa);
- Promover processo familiar efetivo
Avaliação status residencial;
Confirmar barreiras
A CIPE caracteriza o edifício residencial arquitetónicas; Existem algumas barreiras
como: “edifício: estrutura projeta e arquitetónicas na residência e
Ensinar sobre perigo das barreiras
Edifício Residencial, atual construída para habitação, residência ou lar, escadas, que se tornam um risco;
proporcionando ao ser humano abrigo, para o idoso; Foi planeado alguns cuidados a ter
proteção e espaço.” (CIPE, 2015 p. 133) Negociar com família sobre com as mesmas.
cuidados a ter com barreiras;
Ensinar sobre riscos de escadas;
-A Tanto a filha como neto
Papel de prestador de cuidados, “Papel do individuo: interagir de acordo com - Avaliar conhecimento do prestador de apresentam conhecimentos sobre
as responsabilidades de cuidar de alguém; cuidados, para os autocuidados, e vão pedindo apoio
potencial para desenvolvimento interiorizar a expectativa mantidas pelas autocuidados; quando duvidas a equipa de
enfermagem da USF Arquis Nova

18
Nota Conclusiva
A Enfermagem em contexto de saúde Familiar, é complexa, é uma ciência que
implica muito estudo para desenvolvimento continuo de competências. É fundamental
reconhecer e adequar as ferramentas existentes para uma avaliação especifica e
individualizada cada família e responder as necessidades de cada de forma segura e com
eficácia. Encontrarmos respostas através de um plano bem desenhado e que possa ser
incorporado a toda a família.

Após a elaboração deste estudo, foi percetível o conjunto de competências e


novos conhecimentos que podemos desenvolver, neste ensino clínico de enfermagem
familiar, nas últimas semanas. Em reflexão consideramos que 7 semanas é um tempo um
quanto limitante para se conseguir ter tempo suficiente a novas experiências e fortalecer
os novos conhecimentos, tal como a execução de um plano de ação singular com a
família, bem como a implementação do mesmo.

Neste ponto, ao fim destas semanas, percebemos que a aplicação do Modelo


Dinâmico de Avaliação e Intervenção, de Figueiredo (2009), é uma ferramenta
extremamente útil no momento de avaliação familiar, que nos permite adquirir
conhecimentos mais certos sobre a mesma e nos facilita conhecer a realidade da família
em estudo.

Este relatório e respetivo estudo sobre a família, acaba por contribuir de forma
gratificante, no nosso parecer, a contribuição de saberes ao nosso futuro quanto
enfermeiros de família. Desde o início da nossa formação, aprendemos a importância do
enfermeiro olha para o individuo no seu todo em contexto biopsicossocial, aqui vemos a
família tal e qual o individuo, procuramos estudar a família vista como única no seu
ambiente social. Assim sendo trabalhar com as famílias e usufruir

Por fim, temos necessidade de reconhecer a contribuição a nível académico,


profissional não só do ensino clínico, mas também deste método pedagógico, o contacto
direto com este Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, que nos ajudaram
a compreender melhor o conceito de enfermagem familiar.

19
Bibliografia
CIPE Versão 2015 - Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem.
Lisboa: Ordem dos Enfermeiros, maio de 2016.
FIGUEIREDO, Maria – Enfermagem de Família: Um contexto do Cuidar. Dissertação
de Doutoramento em Ciências de Enfermagem. ICBAS- UPorto. 2009.
FIGUEIREDO, Maria Henriqueta – Modelo de Avaliação e Intervenção Familiar.
Loures: Lusociência, 2012. ISBN: 978-972-8930-83-7
FIGUEIREDO, Maria Henriqueta – Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção
Familiar, uma Abordagem Colaborativa em Enfermagem de Família. Loures: Lusociência,
2013. ISBN 978-972-8930-83-7
FIGUEIREDO, Maria Henriqueta – Enfermagem de Família: Um contexto do Cuidar.
Porto, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto. 2009.
Dissertação de Doutoramento, consultado em 27 de dezembro de 2021, em:
https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/20569/2/Enfermagem%20de%20Famlia
%20Um%20Cont exto%20do%20CuidarMaria%20Henriqueta%20Figueiredo.pdf
Morais, Carminda - Protocolo Ensino Clínico- Enfermagem de Cuidados à Família.
2022.
ORDEM DOS ENFERMEIROS - Regulamento do perfil das competências do
enfermeiro de cuidados gerais. 2001
ORDEM DOS ENFERMEIROS, CIPE – Classificação Internacional para a Prática de
Enfermagem – Versão 2.0. Lisboa: OE, 2015. ISBN 978-92-95093-35-2
Rebelo, L., Soares, A., Teixeira, A., Costa, A.M., Antão, C., Rosendo, I., …. Laginha, T.
(2011). A Família em Medicina Geral e Familiar – Conceitos e Práticas. Lisboa: Health &
Pharma Publishing.
RODRIGUES, Ludovina – A Família Parceira no Cuidar: Intervenção do Enfermeiro.
Coimbra. 2013. Dissertação de Mestrado em Enfermagem Médico-cirúrgica. Escola
Superior de Enfermagem de Coimbra. Consultado em 02 de janeiro de 2022 em:
https://repositorio.esenfc.pt/rc/

20
Anexos:

21
Anexo I:
Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar
Tabela 2 Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar

Nº da Dimensão Resultado Forma de Pontuação


Questão Correspondente Contagem
1 Coesão Quase sempre Positiva 5
2 Adaptabilidade Quase sempre Positiva 5
3 Coesão De vez em Negativa 4
quando
4 Adaptabilidade Quase sempre Positiva 5
5 Coesão Às vezes Positiva 3
6 Adaptabilidade As vezes Positiva 3
7 Coesão Às vezes Positiva 4
8 Adaptabilidade Muitas vezes Positiva 4
9 Coesão Quase nunca Negativa 4
10 Adaptabilidade Muitas vezes Positiva 4
11 Coesão As vezes Positiva 3
12 Adaptabilidade As vezes Positiva 3
13 Coesão Muitas vezes Positiva 4
14 Adaptabilidade As vezes Positiva 3
15 Coesão Quase nunca Negativa 5

16 Adaptabilidade Muitas vezes Positiva 4


17 Coesão Quase sempre Negativa 1
18 Adaptabilidade Muitas vezes Positiva 4
19 Coesão As vezes Positiva 3
20 Adaptabilidade Muitas vezes Positiva 4
21 Coesão Muitas vezes Positiva 4
22 Adaptabilidade Muitas vezes Positiva 4
23 Coesão Muitas vezes Positiva 4
24 Adaptabilidade As vezes Negativa 3
25 Coesão Quase nunca Negativa 5
26 Adaptabilidade As vezes Positiva 3
27 Coesão Muitas vezes Positiva 4
28 Adaptabilidade De vez em Negativa 4
quando
29 Coesão De vez em Negativa 4
quando
30 Coesão Muitas vezes Positiva 4

Coesão Adaptabilidade Tipo de Família


5 (60-64) 7 (55-64) 6
Ligada Muito flexível Equilibrada
Caótica

22
Instruções:
Leia com atenção as questões seguintes. Decida, para cada uma delas, com que frequência o comportamento descrito ocorre na sua
família. Numa escala que vai de 1 (Quase nunca) a 5 (Quase sempre), assinale com uma cruz qual dos pontos 1, 2, 3, 4, 5 corresponde
a cada uma das questões. Por favor, responda a todas as questões!
Quase De vez em Às Muitas
Quase
nunca quando Vezes vezes
sempre 5
1 2 3 4
Em casa ajudamo-nos uns aos outros quando temos
1 1 2 3 4 5
dificuldades.
Na nossa família cada um pode expressar livremente a sua
2 1 2 3 4 5
opinião.
É mais fácil discutir os problemas com pessoas que não são
3 1 2 3 4 5
da família do que com elementos da família.
Cada um de nós tem uma palavra a dizer sobre as principais
4 1 2 3 4 5
decisões familiares.
Em nossa casa a família costuma reunir-se toda na mesma
5 1 2 3 4 5
sala.
Em nossa casa os mais novos têm uma palavra a dizer na
6 1 2 3 4 5
definição das regras de disciplina.
7 Na nossa casa fazemos as coisas em conjunto. 1 2 3 4 5
Em nossa casa discutimos os problemas e sentimo-nos bem
8 1 2 3 4 5
com as soluções encontradas.
9 Na nossa família cada um segue o seu próprio caminho. 1 2 3 4 5
As responsabilidades da nossa casa rodam pelos vários
10 1 2 3 4 5
elementos da família.
Cada um de nós conhece os melhores amigos dos outros
11 1 2 3 4 5
elementos da família.
É difícil saber quais são as normas que regulam a nossa
12 1 2 3 4 5
família.
Quando é necessário tomar uma decisão temos o hábito de
13 1 2 3 4 5
pedir opinião uns dos outros.
Os elementos da família são livres de dizerem aquilo que
14 1 2 3 4 5
lhes apetece.
Temos dificuldade em fazer as coisas em conjunto, como
15 1 2 3 4 5
família.
Quando é necessário resolver problemas, as sugestões dos
16 1 2 3 4 5
filhos são tidas em consideração.
Na nossa família sentimo-nos muito chegados uns dos
17 1 2 3 4 5
outros.
18 Na nossa família somos justos quanto à disciplina. 1 2 3 4 5
Sentimo-nos mais chegados a pessoas que não são da
19 1 2 3 4 5
nossa família do que a elementos da família.
A nossa família tende a encontrar novas formas de resolver
20 1 2 3 4 5
os problemas.
21 Cada um de nós aceita aquilo que a família decide fazer. 1 2 3 4 5
22 Na nossa família todos partilham responsabilidades. 1 2 3 4 5
23 Gostamos de passar os tempos livres uns com os outros. 1 2 3 4 5
24 É difícil mudar as normas que regulam a nossa família. 1 2 3 4 5
Em casa, os elementos da nossa família evitam-se uns aos
25 1 2 3 4 5
outros.
26 Quando os problemas surgem todos fazemos cedências. 1 2 3 4 5
Na nossa família aprovamos a escolha dos amigos feita por
27 1 2 3 4 5
cada um de nós.
28 Em casa temos medo de dizer aquilo que pensamos. 1 2 3 4 5
Preferimos fazer as coisas apenas com alguns elementos da
29 1 2 3 4 5
família do que com a família toda
30 Temos interesses e passatempos comuns uns aos outros. 1 2 3 4 5

23
Anexo II
APGAR Familiar Adaptado

24
Anexo III
Escala de Graffar adaptada

25
Anexo IV
Escala de Readaptação Social de Holmes e Rahe

26

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