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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

PROFISSIONALIZANTE

6.º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM)


NOVA Medical School – Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Nova de Lisboa
- Ano letivo 2021/2022 -

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes


N. º 2016272

Regente: Prof. Dr. Rui Maio


Coordenadora: Dr.ª Ana Alexandra Leitão
Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

Agradecimentos

Medicina não se faz sozinho!


frase escutada desde o primeiro dia, e que, certamente, continuará a fazer sentido ao longo de todo o meu
percurso, pois só com a entreajuda, a cooperação e partilha de saberes é que poderemos ir mais além.

Com esta máxima presente, posso desde já afirmar que não estive, de facto, só. E, por isto, tenho só que
agradecer.
Agradeço aos meus pais, por nunca terem deixado de me amparar quando precisava, dando-me força
sempre que esta me faltava e puxando sempre pelo melhor de mim.
Agradeço aos meus avós; se dizem que os avós são pais duas vezes, pois posso confirmá-lo aqui, não seria
quem sou hoje sem tudo o que fizeram por mim.
A toda a minha família – tios e primos, que me mostraram sempre o seu apoio.
Aos meus amigos, os que vinham de longa data e os que fui criando ao longo do caminho, agradeço por
todas as memórias felizes que me ajudaram a criar e por todo o carinho que me deram.
A todos os meritosos professores e tutores que tive ao longo destes 6 anos, o seu papel na minha formação
foi imprescindível, pelo que não poderia deixar de lhes dirigir o meu sincero obrigada.

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272


Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

Índice

1. Introdução .................................................................................................................................................. 1
2. Descrição das Atividades Desenvolvidas – Estágios Parcelares e Estágio Opcional
2.1. Pediatria – Hospital de São Francisco Xavier....................................................................................... 1
2.2. Ginecologia e Obstetrícia – Hospital Beatriz Ângelo........................................................................... 2
2.3. Saúde Mental – Hospital Fernando da Fonseca.................................................................................. 3
2.4. Medicina Geral e Familiar – USF São Julião......................................................................................... 3
2.5. Medicina Interna – Hospital dos Lusíadas da Amadora....................................................................... 4
2.6. Cirurgia Geral – Hospital da Luz de Lisboa.......................................................................................... 5
2.7. Estágio Opcional de Infecciologia – Hospital de Egas Moniz .............................................................. 6
3. Elementos Valorativos................................................................................................................................ 6
4. Reflexão Crítica Final.................................................................................................................................. 7
5. Anexos
5.1. Cronograma do ano letivo 2021/2022................................................................................................. 9
5.2. Casuística dividida por cada estágio parcelar (I – Pediatria; II – Ginecologia e Obstetrícia; III – Saúde
Mental; IV – Medicina Geral e Familiar; V – Medicina Interna; VI – Cirurgia Geral) ......................... 10
5.3. Descrição dos trabalhos realizados no âmbito dos estágios parcelares........................................... 26
5.4. Descrição dos Elementos Valorativos................................................................................................ 28
5.5. Certificados
I. Certificado de participação na 10ª Reunião de Imunoalergologia – “A doença alérgica na Urgência
Pediátrica” ................................................................................................................................... 30
II. Certificado de participação no 1º Congresso Nacional de Cirurgia do Grupo Luz Saúde............. 30
III. Certificados de presença no workshop – “Alterações do equilíbrio ácido base” ........................ 31
IV. Certificados de presença no workshop – “Decisões de fim de vida” .......................................... 31
V. Certificado de participação no curso TEAM. ............................................................................... 32
VI. Certificado de participação nas sessões de simulação de Cirurgia Geral, na Luz Learning
Health...........................................................................................................................................32
VII. Certificado de participação na 20ª edição do Hospital da Bonecada. ......................................... 33
VIII. Certificado de participação na 21ª edição do Hospital da Bonecada. ........................................ 33
IX. Certificado de participação no projeto Natal Diferente, no Hospital de Cascais......................... 34
X. Declaração da Escola de Ballet Clássico Maria João Flor ............................................................ 34

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1. Introdução

Termina assim o Mestrado Integrado em Medicina, na Nova Medical School, ao fim de 6 anos, tendo este
último ano sido preenchido por uma componente prática extensa – Unidade Curricular (UC) de Estágio
Profissionalizante, subdividido em 6 estágios parcelares nas áreas basilares da Medicina, e que culmina na
defesa do relatório final cuja redação aqui principio. Por ser um estágio profissionalizante, a sua principal
meta é aproximar as atividades do estudante às atividades dos profissionais, incluindo-o na equipa clínica e
pondo à prova as suas competências, tanto teóricas como práticas, adquiridas ao longo do curso.
Sucintamente, e de acordo com o proposto no documento O Licenciado médico em Portugal (2005), é um
estágio que visa capacitar o estudante para a atividade laboral que cedo se aproxima. Assim, de acordo com
o expectável para cada estágio parcelar e segundo as minhas perspetivas, enumero os seguintes objetivos
gerais: 1) ser capaz de estabelecer uma relação médico-doente funcional e empática; 2) consolidar
conhecimentos teóricos sobre as doenças mais prevalentes de cada especialidade; 3) praticar a realização da
anamnese e exame objetivo dirigido; 4) aprimorar o meu raciocínio clínico para melhor elaboração de
hipóteses diagnósticas, pedido de exames complementares e prescrição terapêutica; 5) mostrar uma atitude
proativa com vista a tornar-me progressivamente mais autónoma em cada tarefa, reconhecendo sempre as
minhas limitações e, por isso, não hesitando em pedir ajuda caso o necessite e mostrando recetividade a
cada crítica construtiva. A finalidade deste relatório é, portanto, sumarizar os objetivos dos estágios,
descrever as atividades desenvolvidas, tanto clínicas como formativas, incluindo elementos valorativos, e
refletir criticamente sobre o seu contributo para a minha formação como futura médica. Por último,
apresento em anexos o cronograma ilustrativo do ano, a casuística, descrição dos trabalhos realizados e dos
elementos valorativos, e os certificados respetivos.

2. Descrição das Atividades Desenvolvidas

2.1. Pediatria – 06/09 a 01/10/2021


O meu primeiro estágio parcelar do ano letivo foi o de Pediatria, realizado no Hospital de São Francisco Xavier
sob tutoria do Dr. Edmundo Santos e da Dr.ª Madalena Sales Luís. Com base nos objetivos descritos na ficha
da UC, propus-me a alcançar objetivos pessoais que foram: conhecer melhor a especialidade; sistematizar a
abordagem da criança de todas as idades; consolidar os meus conhecimentos teórico-práticos sobre as
patologias pediátricas mais frequentes; cimentar a realização da anamnese, exame objetivo e abordagem
diagnóstica, seja em modelo de consulta, urgência ou enfermaria; praticar as capacidades de comunicação
com as crianças, adolescentes e familiares. Ao longo deste mês de estágio pude passar pelas diversas
valências do serviço desde a consulta externa – endocrinologia pediátrica, diabetologia e pediatria geral,

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serviço de urgência, enfermaria, berçário e a unidade de cuidados intensivos neonatais, o que mostrou ter
sido uma mais-valia, pois permitiu-me atingir os objetivos estabelecidos. Destaco a passagem pelo berçário,
onde tive oportunidade de realizar as triagens de recém-nascidos de termo (n=4) e respetivo exame objetivo,
como componente formativa fundamental e onde pude ter mais autonomia. Na consulta externa e serviço
de urgência, tinha um papel sobretudo observacional na componente anamnéstica, participando na
realização do exame objetivo das crianças e discutindo, posteriormente, os casos com o/a tutor(a). Saliento
a consulta de diabetologia pediátrica, que me permitiu aprofundar conhecimentos no que toca à gestão
terapêutica desta doença crónica. Na unidade de cuidados intensivos pediátricos, o foco principal foi a
aquisição de conhecimentos sobre a monitorização e abordagem dos recém-nascidos ali internados, através
da discussão dos casos mais interessantes com o tutor. Por fim, assisti a dois seminários realizados pelas
minhas colegas sobre os temas – “Adenomegálias” e “Paralisia de Erb Duchenne”, sendo que eu própria
realizei também uma apresentação sobre o tema “Baixa Estatura”.

2.2. Ginecologia e Obstetrícia – 04/10 a 29/10/2021


O estágio parcelar de Ginecologia e Obstetrícia foi realizado no Hospital Beatriz Ângelo sob tutoria do Dr.
Fernando Igreja. Partindo dos objetivos especificados na ficha da UC, defini os seguintes objetivos pessoais:
consolidar conhecimentos sobre as patologias ginecológicas mais comuns; praticar o exame objetivo
ginecológico; observar técnicas diferenciadas realizadas pela especialidade como a ecografia obstétrica e
histeroscopia; acompanhar a consulta da grávida; observar ou ajudar na realização de partos e cirurgias.
Durante as quatro semanas de estágio pude passar pelas diversas componentes do serviço, sendo que, de
modo geral, duas foram referentes à Ginecologia e outras duas à Obstetrícia. Uma vez por semana, passava
12 horas no serviço de urgência, tendo observado variados casos de patologia aguda ginecológica. Pude
assistir a 11 partos – 5 eutócicos, 3 cesarianas (em 2 delas como 2ª ajudante), 1 fórceps e 2 ventosas, onde
pude perceber a importância da monitorização do bem-estar materno-fetal e capacidade de atuação rápida
e eficaz face a possíveis contratempos no normal decorrer do trabalho de parto. Assisti também a uma
multiplicidade de consultas tanto ginecológicas como obstétricas, técnicas como a ecografia obstétrica e
ginecológica, exame histeroscópico e passei também uma manhã no bloco operatório onde assisti a uma
histerectomia total. Adicionalmente estive no puerpério onde auxiliei na observação de puérperas,
elaboração de notas de alta e transmissão de cuidados a ter no pós-parto – atenção a sinais de alarme no
que toca a dor, hemorragia vaginal e amamentação, e informei sobre suplementação e contraceção.
Formativamente, assisti ao workshop The Woman sobre os temas mais prementes da especialidade. No
último dia de estágio, na reunião de serviço, foram apresentados dois seminários, o primeiro sobre o impacto
da cirurgia bariátrica na gravidez e o segundo sobre a utilização de prasterona intra-vaginal para tratamento
da bexiga hiperativa na pós-menopausa, este último realizado por mim e mais dois colegas.

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2.3. Saúde Mental – 02/11 a 26/11/2021


O estágio parcelar de saúde mental foi realizado no Hospital Prof. Dr. Fernando da Fonseca, na valência do
Hospital de Dia, tutorado pelo Dr. Carlos Melo. Para além dos objetivos gerais determinados pela UC, destaco
os objetivos que estabeleci para mim própria: aprofundar conhecimentos da especialidade de Psiquiatria,
mas também das áreas não médicas como a Psicologia e a Terapia Ocupacional, que trabalham intimamente
com a equipa clínica para a correta gestão da doença; praticar a comunicação e abordagem ao doente
psiquiátrico, validando sempre as suas queixas e nunca desvalorizando o seu sofrimento; desmistificar ideias
pré-concebidas e ser parte ativa da não perpetuação do estigma que a patologia psiquiátrica acarreta.
Quanto à componente presencial, com duração de 3 semanas, esta foi constituída pela frequência das
diversas terapias de grupo realizadas no hospital de dia, onde se incluem atividades de aquisição de
competências sociais, terapia emocional e atividades mais lúdicas para estimulação da criatividade. Neste
período pude assistir à evolução de alguns dos doentes, sensibilizando-me para o grande impacto que a
patologia tem nas suas vidas no foro emocional, familiar, social e laboral. Tive oportunidade de presenciar
uma sessão de apoio a doentes com Perturbação da Personalidade Borderline e seus familiares, permitindo-
me conhecer melhor a abordagem diagnóstica e terapêutica desta perturbação. Passei um dia no serviço de
urgência, onde participei no atendimento de 7 doentes, o que mostrou ser muito útil para a consolidação de
conhecimentos. Quanto às atividades formativas, assisti às aulas teóricas à distância lecionadas pelo Prof.
Miguel Talina sobre as principais síndromes psiquiátricas e perturbações da personalidade e assisti,
presencialmente, às reuniões e sessões clínicas do serviço com enfoque nos temas “Saúde mental e
sexualidade em tempos de pandemia” e “Intervenções na Perturbação Obsessivo-Compulsiva”. Realizei o
trabalho à distância proposto na forma de duas histórias clínicas.

2.4. Medicina Geral e Familiar (MGF) – 29/11/2021 a 07/01/2022


Realizei o meu estágio parcelar de MGF na Unidade de Saúde Familiar (USF) São Julião, em Oeiras, tutorado
pela Dr.ª Teresa Costa Campos. Este terá sido o meu primeiro contacto com os cuidados de saúde primários,
dado o contexto epidemiológico da pandemia COVID-19 ter impossibilitado a realização de estágio presencial
no ano precedente. Assim, iniciei esta rotação com bastante curiosidade e vontade de aprender mais sobre
a gestão dos doentes neste âmbito, que prima por uma abordagem holística ao incluí-los num seio familiar,
cultural e social que tanto influenciam as suas perceções de saúde e doença. Realço ainda o papel da MGF
na implementação de estratégias de prevenção nas suas quatro vertentes e promoção para a saúde como
pilares para a construção de populações mais saudáveis e, consequentemente, com melhor qualidade de
vida. Como objetivos específicos a que me propus destaco: saber identificar os problemas de saúde mais
prevalentes da comunidade e proceder à sua correta gestão e/ou aconselhamento preventivo; aprimorar as
minhas capacidades de adequação da comunicação, abordando variados doentes em diferentes fases do

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ciclo de vida, etnias, níveis de escolaridade. Durante este período, pude assistir a uma panóplia de consultas
presenciais: consulta de doença aguda, doente adulto, idoso, criança, adolescente, grávida e planeamento
familiar. De forma autónoma, no entanto, pude realizar apenas 11 consultas, uma das quais de saúde infantil
e as restantes de doença aguda do adulto. Uma destas últimas constituiu o caso clínico que colhi para
posterior apresentação, relativo a um doente com necessidade de referenciação ao serviço de urgência por
suspeita de trombose venosa do membro inferior. As doenças crónicas do foro cardiovascular e metabólico
– hipertensão arterial, diabetes mellitus e dislipidemia, foram as patologias mais observadas em consulta,
mostrando, mais uma vez, a desafiante e complexa tarefa do médico de família na gestão dos doentes com
multimorbilidade e polimedicação. Com o crescente número de casos de COVID-19 no mês de janeiro, tive
como tarefa adicional o auxílio da minha tutora na realização de TRACEs COVID, o que me permitiu conhecer
de perto as normas vigentes de controlo da pandemia.

2.5. Medicina Interna – 17/01 a 11/03/2022


Realizei o estágio parcelar na especialidade de Medicina Interna no Hospital dos Lusíadas da Amadora, tendo
tido o Dr. Francisco Ferreira da Silva como tutor. Os objetivos descritos na ficha da UC descrevem, de um
modo geral, as tarefas que todos os médicos recém-formados devem saber desempenhar no seu dia-a-dia
num serviço hospitalar, e, com base nisto, defini como meta para este estágio capacitar-me para tal,
passando para a prática todos os conhecimentos teóricos que tenho vindo a adquirir até então. A par disto,
e graças ao excelente exemplo do meu tutor, dediquei-me também a melhorar a minha abordagem empática
e humana com os doentes, primando sempre por uma atitude de proximidade e fugindo às ideias
paternalistas muitas vezes aplicadas na comunicação com os doentes. Grande parte dos dias de estágio foram
na enfermaria, onde cada manhã ficava encarregue de um a dois doentes, num total de 19 doentes, passando
pela realização da anamnese, exame objetivo, registo de intercorrências, comunicação com equipa de
enfermagem sobre a evolução do doente, redação do diário clínico, requisição de exames complementares
e elaboração do plano de cuidados, estes últimos dois pontos sempre com discussão prévia da minha
perspetiva do doente com o tutor. Pude, inclusivamente, realizar gasimetrias arteriais e assistir a alguns
procedimentos de enfermagem e à drenagem de um hematoma da parede abdominal pela cirurgia geral.
Todas as semanas, na reunião de serviço, fui responsável pela apresentação de um doente diferente, o que
me permitiu melhorar a minha capacidade de síntese e correta organização e transmissão da informação
clínica. Uma vez por semana, assisti a consultas externas, em número de 33, momento no qual mantinha
uma posição sobretudo observacional, mas sempre com posterior discussão dos casos com o tutor, o que
estimulou a minha aprendizagem e raciocínio clínico. Todas as semanas passei também um dia pelo serviço
de urgência (SU), onde acompanhei a Dr.ª Nádia Simas e Dr.ª Luciana Motta. Assisti à abordagem de
variadíssimas patologias tendo praticado várias técnicas semiológicas em concordância e consolidado

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conhecimentos sobre a abordagem das mesmas, perfazendo um total de 47 doentes observados em SU. No
final do estágio, com base num caso clínico complexo e intrigante, em conjunto com duas colegas,
elaborámos um artigo de imagem sobre Pneumonia Organizativa Criptogénica que submetemos para o
Lusíadas Scientific Journal, e que se encontra, atualmente, em revisão e edição. O nosso trabalho final de
estágio incidiu sobre este mesmo tema.

2.6. Cirurgia Geral – 14/03 a 13/05/2022


O último estágio parcelar foi realizado no serviço de Cirurgia Geral do Hospital da Luz de Lisboa, tutorado
pelo Dr. Paulo Roquete. Os objetivos pessoais que delineei, baseando-me nos propostos pela UC, foram:
saber reconhecer as situações clínicas que requeiram abordagem cirúrgica, sobretudo urgente; aprimorar a
técnica assética e participar, sempre que possível, e de forma interessada, nas diversas cirurgias que me
fossem propostas, de modo a observar de perto, e compreender melhor os procedimentos realizados, e, se
assim o permitisse, a realizar eu própria alguns dos gestos cirúrgicos mais simples. À semelhança do estágio
precedente, também este foi realizado num hospital privado, e, neste caso, sendo numa especialidade
cirúrgica, elucidou-me para alguns pontos diferenciadores do serviço público, dos quais destaco,
sinteticamente, a capacidade organizacional e de gestão de tempos cirúrgicos, mais eficaz, e o recurso a
meios técnicos tecnologicamente avançados, como a cirurgia robótica minimamente invasiva (recurso ao
sistema Da Vinci Xi) com a qual tive o privilégio de contactar. Duas das semanas desta rotação foram
compostas pelo estágio opcional de Anestesiologia, sem tutor fixo, pelo que me permitiu assistir a técnicas
anestésicas variadas, adequadas às diferentes cirurgias a que se aplicavam, e incluindo também doentes em
idade pediátrica. No total presenciei a realização de 20 procedimentos de anestesia, sendo o mais frequente
a anestesia geral balanceada. Voltando à cirurgia, a maioria do tempo foi passado no bloco operatório onde
tanto podia ter um papel meramente observacional, mas sempre com uma escuta ativa de todas as
explicações que o tutor utilmente nos facultava de modo a fomentar a nossa aprendizagem, ou podia
efetivamente participar como 2ª ajudante e cumprir um dos objetivos que tinha delineado inicialmente. Das
51 cirurgias que presenciei, 10 foram como 2ª ajudante. A cirurgia mais frequente foi a Hernioplastia Inguinal
e a via cirúrgica mais utilizada a via Laparoscópica 3D. Uma vez por semana, acompanhava o tutor na consulta
externa de cirurgia geral e de obesidade. Estas variavam entre primeiras consultas, onde a realização de uma
história clínica completa e dirigida era chave, entre consultas de planeamento cirúrgico, onde os doentes já
teriam realizados todos os exames complementares essenciais e concordado com a estratégia terapêutica
proposta, e por fim, consultas de pós-operatório onde na sua maioria os doentes não reportavam queixas ou
complicações, demonstrando a eficácia do procedimento cirúrgico a que foram submetidos. Por duas vezes,
escutei a discussão de casos na reunião multidisciplinar de oncologia do hospital, comprovando a magnitude
que o trabalho em equipa tem na vida dos doentes. Finalmente, em conjunto com três colegas realizámos

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uma apresentação final para expor no Minicongresso de Cirurgia Geral, sobre o tema “Síndrome da Artéria
Mesentérica Superior”.

2.7. Estágio Opcional – Infecciologia – 16/05 a 27/05/2022


Realizei adicionalmente um estágio opcional (no âmbito da UC com o mesmo nome) de duas semanas no
serviço de Infecciologia do Hospital de Egas Moniz, sob coordenação do Dr. Kamal Mansinho, concluindo
assim o ano letivo 2021/2022. Decidi escolher esta especialidade uma vez que despertava a minha
curiosidade e não tinha ainda realizado nenhuma atividade assistencial na mesma, pois concluí a UC que a
inclui, em período de mobilidade (Erasmus – 4º ano do MIM), apenas com componente teórica. Os meus
objetivos neste estágio foram maioritariamente conhecer mais sobre a especialidade de Infecciologia em si
e contactar com as diversas vertentes que esta engloba. Deste modo, durante duas semanas acompanhei os
internos de formação específica na observação de doentes na enfermaria e discussão dos respetivos casos
clínicos, e acompanhei também alguns assistentes nas seguintes consultas externas: seguimento de doentes
com VIH, consulta de profilaxia pré-exposição (PREP), consulta de avaliação de risco de infeção em doentes
imuno-comprometidos, consulta a doentes com pedidos de colaboração/referenciação por patologia
infeciosa, e, excecionalmente, uma consulta do viajante. O meu período de estágio foi surpreendentemente
marcado pelo aparecimento de novos casos em Portugal da doença causada pelo vírus monkeypox, de
carácter extremamente raro (endémica do continente africano), tendo tido a oportunidade de presenciar
consultas de avaliação da mesma.

3. Elementos Valorativos

Querendo ir mais além daquilo que se inclui no programa curricular do 6º ano do MIM, ao longo dos últimos
meses participei ademais noutros momentos de aprendizagem e enriquecimento pessoal que foram: a
frequência da 10ª Reunião de Imunoalergologia - “A doença alérgica na Urgência Pediátrica”; a assistência
do 1º Congresso Nacional de Cirurgia do Grupo Luz Saúde, cordialmente cedida pelo Prof. Dr. Rui Maio a
todos os alunos da faculdade que tivessem interesse pela temática; a participação em dois Workshops online
sobre “Alterações do equilíbrio ácido-base” lecionada pelo Prof. Dr. Pedro Póvoa e sobre “Decisões de fim
de vida” lecionada pela Dr.ª Camila Tapadinhas; participação no curso TEAM – Trauma evaluation and
management, proposto no âmbito do estágio parcelar de cirurgia geral, e, também neste âmbito,
participação nas sessões de simulação de procedimentos práticos inerentes à especialidade na Luz Learning
Health. Quanto às atividades associativas realizadas no corrente ano estas incluem a participação como
voluntária na 20ª e 21ª edição do Hospital da Bonecada e no Natal Diferente no Hospital de Cascais. A par
disto, ao longo do curso, realizei diversas atividades extracurriculares das quais destaco o ballet clássico
(desde os 6 anos de idade) que fomentou desde sempre a criação de disciplina, capacidade de trabalho e

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gestão de esforço, mas, também, como forma de manter o meu bem-estar físico e psíquico dado o prazer e
gosto que tenho na sua prática.

4. Reflexão Crítica Final

Findos os nove meses de Estágio Profissionalizante do 6º ano importa refletir criticamente não só sobre
cada estágio parcelar, mas também sobre o que foi para mim este ano letivo como um todo, e o que simboliza
a conclusão deste trabalhoso curso de Medicina. Em primeiro lugar, penso ter concretizado os objetivos e
metas a que me propus inicialmente, porém, visando sempre que a construção de um médico não cessa por
aqui e que tenho ainda um longo caminho pela frente. Começando pela Pediatria, foi certamente uma
surpresa para mim, pela excelente organização do estágio, pela flexibilidade que me foi dada na realização
de cada atividade, pela autonomia concedida no berçário, e também pela nova visão que criei da
especialidade, comprovando que mesmo a tratar os mais pequeninos é grande a área do saber. Dada a
escassez de doentes internados passei apenas uma manhã na enfermaria, pelo que penso ter sido a maior
lacuna desta rotação. Na Ginecologia e Obstetrícia, descobri um interesse crescente, a variedade de
atividades que realizei e técnicas que presenciei mostraram ser o ponto alto deste estágio parcelar. Apesar
de extensas, as horas passadas no serviço de urgência revelaram ser produtivas na consolidação de
conhecimentos. Embora considere que o estágio parcelar de Saúde Mental tenha sido deveras importante
na concretização da maioria dos objetivos propostos, como desmistificar ideias pré-concebidas sobre a
doença mental e validação das queixas e sofrimento dos que dela padecem, por outro lado penso que ficou
aquém do que perspetivei. Com apenas um dia passado no serviço de urgência, e os restantes no hospital de
dia, considero ter sido bastante redutor em termos de contacto com os doentes, e com a própria atividade
assistencial da especialidade de Psiquiatria, sendo que teria sido benéfico a frequência de consulta externa
e passagem por enfermaria. Seguindo para a Medicina Geral e Familiar, onde contactei com uma diferente
realidade da prática médica, em contexto de saúde primária. Considerei como ponto bastante positivo a
visão holística do doente que adotei, indispensável à correta avaliação do mesmo, e a importância que
aprendi a dar à promoção de saúde. Senti a crescente autonomia na realização de consultas em modo
parcialmente autónomo, onde contactei de frente com o medo de errar, mas o amparo da minha tutora
mostrou-se incansável, pelos conselhos, ensinamentos, não só relativos à componente médica estrita, mas
à componente humana intrínseca à especialidade, que me permitiram ganhar mais confiança e não hesitar
em pedir ajuda, pois só assim se consegue avançar. Como menos positivo, destaco aqui o impacto da
pandemia COVID-19 que dado o papel de relevo dos médicos de família na sua gestão à distância, tem como
consequência a diminuição da carga de consultas presenciais. Foram dois meses cheios na Medicina Interna,
em que senti progressivamente maior autonomia e com esta cada vez mais senti também o peso da

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responsabilidade, tendo percebido que, efetivamente, tudo o que tinha aprendido até então tinha relevância
e senti-me mais próxima de ser médica do que nunca. Este estágio parcelar foi também marcado pela tomada
de consciência de que nem sempre se salvam todos os doentes, ao acompanhar o fim de vida de duas
pessoas, foi muitíssimo importante para mim ter possibilitado, ao menos, que as suas partidas fossem com
o máximo de respeito pela sua dignidade e primado o seu conforto. Destaco por outro lado, dado ser um
hospital privado, não ter assistido à abordagem de patologia urgente de maior carácter de gravidade.
Concluindo com a Cirurgia Geral, realço o gosto que tive em poder assistir a tantas cirurgias com um grau de
diferenciação ímpar. Quanto às cirurgias que participei como ajudante, mesmo que como aluna pouco
consiga contribuir, espero pelo menos ter dado uma mãozinha. Saliento como benéfico o reforço da
aprendizagem sobre o reconhecimento dos sinais de alarme para as patologias cirúrgicas que requerem
referenciação urgente. Porém, o contacto prático com estas situações foi praticamente inexistente o que
deteto como ponto a melhorar. Finalmente, de modo transversal, realço a disponibilidade para ensinar de
todos os profissionais com que contactei, se dúvidas houvesse seriam prontamente esclarecidas, e, apesar
da timidez inicial, a regra era que podia sempre questionar o que precisasse e, por isso, só tenho a agradecer.
Em suma, termino com balanço positivo, reiterando a importância deste Estágio Profissionalizante,
mostrando-se fundamental e sem dúvida uma mais-valia para a minha formação médica pré-graduada.
Se há seis anos atrás me dissessem que neste momento estaria aqui, talvez não acreditasse. Nunca duvidei
das minhas capacidades académicas, sempre tive gosto em aprender e saber mais, e sei que com trabalho e
esforço, seja no tempo que for, tudo se conseguirá alcançar. Mas, de facto, a escolha de Medicina não esteve
em cima da mesa durante muito tempo, até que, a certa altura da escolaridade, a biologia do Homem
despertou o meu interesse e foi por mera curiosidade intelectual em perceber como funcionava o corpo
humano que concluo agora o tão desafiante curso de Ciências Médicas. A cada ano que completava sentia
que estava no caminho certo, apesar das adversidades, e com todos os desafios que enfrentava, a vontade
de querer continuar prevalecia. A curiosidade inicial transformou-se no ímpeto para querer fazer a diferença,
querer pôr em prática tudo o que aprendi (e tenho ainda a aprender!) e transformar o meu conhecimento
em ações objetivas que possam melhorar, seja de que forma for, a vida daqueles que tiver futuramente ao
meu cuidado. Se há algo ainda mais importante que aprendi ao longo do curso é a dimensão da empatia, e
esta eu não sabia antes o poder que teria. Tomei consciência de que por mais que souber, por mais que
estudar, só a tratar o outro com esta empatia poderei ajudá-lo verdadeiramente. E, como bem sei, a relação
médico-doente é a chave para uma boa adesão terapêutica, com o objetivo último de promover a qualidade
de vida de cada um. Mas se eu não souber escutar, como quererei que me escutem? Mal sabia eu que a base
da medicina não seria só saber como funciona o corpo humano, mas sim saber ser-se humano.

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5. Anexos

5.1. Cronograma do ano letivo 2021/2022 – 6º ano do MIM

Período Estágio Local Tutor Coordenador

06/09/2021 a Pediatria Hospital São Francisco Dr. Edmundo Santos e Prof. Dr. Luís
01/10/2021 Xavier Dr.ª Madalena Sales Varandas
Luís
04/10/2021 a Ginecologia e Hospital Beatriz Ângelo Dr. Fernando Igreja Prof.ª Dr.ª Teresinha
29/10/2021 Obstetrícia Simões
02/11/2021 a Saúde Mental Hospital Prof. Dr. Dr. João Carlos Melo Prof. Dr. Miguel Talina
26/11/2021 Fernando da Fonseca
29/11/2021 a Medicina Geral e USF São Julião Dr.ª Teresa Costa Prof. Dr. Daniel Pinto
07/01/2022 Familiar Campos

17/01/2022 a Medicina Interna Hospital Lusíadas Dr. Francisco Ferreira Prof. Dr. Fernando
11/03/2022 da Amadora da Silva Nolasco
14/03/2022 a Cirurgia Geral Hospital da Luz Dr. Paulo Roquete Prof. Dr. Rui Maio
13/05/2022 de Lisboa
16/05/2022 a Estágio Opcional Hospital de Egas Dr. Kamal Mansinho Prof. Dr. José António
27/05/2022 de Infecciologia Moniz Alves

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Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

5.2. Casuística

I. Pediatria

Tabela 1 - Crianças observadas (Legenda: a – anos; m – meses; d – dias; M – masculino; F – feminino; ORL –
otorrinolaringologia; ADPM – atraso do desenvolvimento psico-motor).
N.º Idade Sexo Motivo de: ida ao SU/ consulta / internamento OU Diagnóstico

1 4m M Crosta láctea

2 10a M Otalgia devido a corpo estranho no canal auditivo externo

3 8a M Odinofagia devido a corpo estranho na faringe

4 7a M Traumatismo do cotovelo por queda

5 17a M Odinofagia devido a corpo estranho na faringe; Traumatismo do pé

6 2a F Gastroenterite viral aguda

7 14a F Perturbação de ansiedade


Serviço de Urgência (SU)

8 13a M Traumatismo mão esquerda a jogar basquetebol

9 2a M Gastroenterite viral aguda; Aftas

10 4a F Otite média aguda

11 3a M Nasofaringite aguda

12 19d F Nasofaringite aguda

13 6a F Gastroenterite viral aguda

14 4a F Gastroenterite viral aguda; Nasofaringite Aguda

15 13a F Convulsões tónico-clónicas

16 6a M Dor abdominal sem outra especificação

17 2a M Sinovite transitória da anca; exantema viral

18 4m M Traumatismo fronto-parietal

19 8a M Dor abdominal sem outra especificação

20 7a M Impétigo bolhoso

21 7a M Síndrome Zhu-Tokita-Takenouchi-Kim (ZTTK)

22 6a F Suspeita de telarca precoce

23 12a F Anorexia nervosa; atraso do crescimento

24 16a F Obesidade; atraso de crescimento

7a M Obesidade
Consulta

25

26 17a F Rubor Facial Súbito sem etiologia identificada

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27 1a F Plagiocefalia

28 15a M Consulta de rotina; urticária ao frio

29 4a M Atraso na aquisição da fala; patologia ORL

30 5a M Recusa alimentar; perturbação do comportamento

31 4a F Enurese noturna

32 12a F Consulta de acompanhamento: Diabetes mellitus tipo 1

33 10a M Consulta de acompanhamento: Diabetes mellitus tipo 1

34 9a M Consulta de acompanhamento: Diabetes mellitus tipo 1

35 13a M Excesso de peso; atraso pubertário

36 18a M Alteração função tiroideia

37 10a F Pubarca precoce

38 15a F Hipercolesterolémia familiar

39 16a F Síndrome do ovário poliquístico

40 22m M Síndrome de Down; Hipotiroidismo

41 15a M Atraso constitucional do crescimento e maturação

42 16a F Pneumonias de repetição; ADPM


Enfermaria

43 2a M Esclerose tuberosa

44 6a M Pielonefrite com Bacteriémia

Gráfico 1 – Representação do número de crianças, divididas por sexo, observadas em cada valência.

14
(13)
12 (11)
(10)
10

8 (7)
6

4
(2) (2) (2)
2 (1)
0
Consulta Externa Serviço de Urgência Enfermaria Berçário

Crianças sexo masculino Crianças sexo feminino

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Gráfico 2 – Representação das idades (em anos) mínimas, médias e máximas das crianças observadas na
consulta, serviço de urgência e enfermaria.

20
(18a)
18 (17a)
(16a)
16
14
12
(10,2a)
10
(8a)
8
(6a)
6
4
(22m) (2a)
2
(19d)
0
Consulta Externa Serviço de Urgência Enfermaria

Idade Mínima Idade Média Idade Máxima

II. Ginecologia e Obstetrícia

Tabela 1 – Mulheres grávidas e não grávidas observadas em gabinete do Serviço de Urgência (SU). (Legenda:
IG – idade gestacional; s – semanas; d – dias; HUA – hemorragia uterina anómala; DIP – doença inflamatória
pélvica.)
N.º Idade IG Motivo de ida ao SU / Diagnóstico
1 79 - HUA
2 24 28s Algias pélvicas
3 21 - Candidíase vulvovaginal
4 28 30s Suspeita de rotura prematura de membranas
5 31 14s Infeção trato urinário (ITU)
6 25 37s Gravidez gemelar – início trabalho de parto
7 24 38s Início trabalho de parto
8 18 - Edema vulvar, vulvovaginite
9 39 - Algias pélvicas – Miomas uterinos
10 26 - Algias pélvicas – suspeita DIP
11 32 20s Algias pélvicas
12 51 - HUA
13 24 - Hemorragia abundante do colo por iatrogenia
14 29 Puérpera Remoção de coágulos da vagina e colo

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15 39 - Candidíase vulvovaginal
16 25 - Aborto espontâneo incompleto
17 38 40s+6d Início trabalho de parto
18 37 19s+3d Aborto espontâneo retido
19 16 - Vulvovaginite por Clamídia
20 40 34s Rotura prematura de membranas
21 38 - Vulvovaginite - Tricomoníase
22 33 33s+3d Suspeita HELLP

Tabela 2 – Mulheres observadas na consulta de ginecologia. (Legenda: HUA – hemorragia uterina anómala;
RT – Radioterapia.)
N.º Idade Motivo de ida à consulta/ Diagnóstico

1 29 Miomas, HUA, anemia – pré cirúrgico

2 53 Angiomixoma fossa ilíaca esquerda – pós cirúrgico

3 57 Carcinoma endometrial – pós cirúrgico, sequelas de RT

4 60 Carcinoma papilar seroso do endométrio – pós cirúrgico

5 55 Ecografia com espessamento endometrial (10mm) sem queixas

6 52 Cancro da mama luminal A

7 35 Adenomiose

8 56 Cancro da mama – pós cirúrgico

9 52 Adenocarcinoma do colo – pós cirurgico

10 55 Início menopausa

11 63 Cistadenoma mucinoso ovárico 28cm – pós cirúrgico

12 44 Miomas uterinos

Tabela 3 – Grávidas observadas na consulta de obstetrícia do final do 3ºTrimestre. (Legenda: IG – idade


gestacional; s – semanas; d – dias; SGB – Streptococcus do grupo B.)
N.º Idade IG Observações

1 32 35s+4d Lúpus; Endometriose


2 27 38s+1d

3 31 37s+6d Vem da Guiné-Bissau; Hepatite B


4 38 38s+3d Faz ferro endovenoso

5 23 39s

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6 39 35s+3d Colheita SGB


7 41 38s+5d Marcação indução para as 40semanas
8 35 39s+6d Marcação indução para as 41semanas
9 26 37s+4d Colheita SGB
10 32 36s+3d Colheita SGB
11 35 36s+4d Lúpus

Tabela 4 – Mulheres observadas na ecografia Tabela 5 – Grávidas observadas na ecografia


ginecológica. (Legenda: DIP – doença obstétrica. (Legenda: IG – idade gestacional.)
inflamatória pélvica.) N.º Idade IG Observações

N.º Idade Observações 1 28 22s+2d Diabetes gestacional

1 45 Miomas 2 30 21s+6d

2 48 Pólipos 21 23s+2d Restrição crescimento in utero;


3 Amniocentese por achados
3 32 Teratomas ováricos suspeitos na eco 2ºTrimestre
4 37 13s+4d Risco aumentado de Pré-
33 Endometriose; Síndrome ovário Eclâmpsia
4
poliquístico? 5 40 22s+6d

5 49 Miomas
6 24 11s+6d Diabetes gestacional

6
46 Acompanhamento por 37 12s+5d Hx familiar de Osteogenese
7
terapêutica com Tamoxifeno Imperfeita – bebé bem.
7 39 Reavaliação DIP 8 22 34s

9 35 36s+6d Diabetes gestacional

10 33 36s+5d Internada por pré-eclâmpsia

11 35 30s

III. Saúde Mental

Tabela 1 – Doentes observados no Serviço de Urgência de Psiquiatria. (Legenda: M – masculino; F – feminino.)


N.º Sexo Idade Patologia
1 M 40 Esquizofrenia – internamento compulsivo.
2 F 23 Perturbação de Ansiedade, Perturbação de ajustamento.
3 M 30 Esquizofrenia – internamento compulsivo.
4 F 72 Perturbação delirante.
5 M 50 Dependência de Benzodiazepinas e alcoolismo.
6 F 37 Perturbação depressiva.
7 F 75 Perturbação bipolar – episódio maníaco.

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IV. Medicina Geral e Familiar

Tabela 1 – Registo das consultas observadas.


Consultas N.º
Consultas observadas
Saúde de adultos 19
Saúde infantil e juvenil 15
Saúde materna 2
Planeamento familiar 3
Doença aguda / intersubstituição 60
Consultas realizadas em autonomia parcial
Saúde de adultos 1
Saúde infantil e juvenil 1
Saúde materna 0
Planeamento familiar 0
Doença aguda / intersubstituição 9

Tabela 2 – Registo dos principais problemas observados em consulta, com base em amostra aleatória de 5
dias de estágio.
Problemas N.º consultas
Principais problemas nas consultas observadas
1. K86 – Hipertensão sem complicações 6
2. T90 – Diabetes não insulino-dependente 4
3. D73 – Gastroenterite, presumível infeção 4
4. T93 – Alteração do metabolismo dos lípidos 3
5. L86 – Síndrome da coluna com irradiação de dores 3
6. R21 – Sinal/Sintoma da garganta 3
7. P76 – Perturbação depressiva 2
8. L15 – Sinal/Sintoma do joelho 2
9. L11 – Sinal/Sintoma do punho 1
10. S74 – Dermatofitose 1
Principais problemas nas consultas realizadas em autonomia parcial
1. N01 - Cefaleia 2
2. F02 – Olho vermelho 2
3. L08 – Sinal/Sintoma do ombro 1
4. L12 – Sinal/Sintoma da mão/dedo 1
5. L86 – Síndrome da coluna com irradiação de dores 1

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V. Medicina Interna

Tabela 1 – Registo dos doentes observados no internamento com respetivos dados demográficos e
diagnóstico principal. (Legenda: M – masculino; F – feminino).
N.º Sexo Idade Diagnóstico Principal Observações
F 66 Amputação perna direita no contexto de doença
1
arterial periférica e diabetes mellitus
2 M 52 Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) Tetraparésia
3 F 85 Hematoma Abdominal após queda
4 F 68 Litíase Renal - Pielonefrite
5 M 49 Febre – Pneumonia Organizativa Criptogénica Caso do Artigo e Trabalho final.
6 M 44 PAC Discinésia Ciliar Primária.
7 M 86 Neoplasia Oculta, caquexia Óbito ao 24º dia de internamento.
8 M 56 Insuficiência Cardíaca descompensada
9 M 70 Bacteriemia a S. agalactie
10 M 62 Diverticulite
11 M 72 Urossépsis
12 M 76 Prostatite Visto na urgência também.
13 M 82 Insuficiência Cardíaca descompensada
14 F 85 Celulite membro inferior
15 F 86 Insuficiência Cardíaca descompensada
16 M 84 Cistite Rádica
17 F 83 Bacteriemia S. agalactie (ponto de partida cutâneo)
18 M 80 Insuficiência Cardíaca descompensada
19 M 84 Neoplasia Bexiga

Gráfico 1 – Divisão dos casos observados na enfermaria por sistemas – frequências relativas.

Outro​ Pele e Tecidos


16% Moles
11%

Gastro-
Intestinal
5%
Cardiovascular
26%

Respiratório
16%

Urológico
26%

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Tabela 2 – Registo dos doentes observados na consulta externa com respetivos dados demográficos e motivo
principal de vinda à consulta. (Legenda: M – masculino; F – feminino).

N.º Sexo Idade Motivo Principal de vinda à Consulta


1 F 85 Bicitopénia
2 M 72 Trombose Veia Porta - Trombofilia
3 M 49 Dor Abdominal - Somatização
4 F 81 Hipersensibilidade Cutânea
5 F 51 Sintomas Pós-COVID
6 F 36 Hipertensão Arterial (HTA)
7 F 80 Demência
8 F 73 Rotina
9 F 76 HTA não controlada
10 F 57 Síndrome depressivo
11 F 51 HTA não controlada
12 F 62 Obesidade
13 F 78 Cólica Renal
14 F 70 Diabetes Mellitus tipo 2
15 M 43 Miocardite
16 F 66 Diabetes Mellitus tipo 2
17 F 55 Fibromialgia
18 F 22 Obesidade
19 F 73 Pós-Pneumonia adquirida na comunidade
20 M 67 Disfagia
21 M 68 Síndrome depressivo
22 M 45 Hipotiroidismo subclínico
23 F 20 Palpitações
24 M 60 Diabetes Mellitus tipo 2
25 M 74 Diabetes Mellitus tipo 2
26 M 72 HTA
27 M 73 Alterações miccionais
28 M 70 Pós-Pneumonia
29 F 89 Sudorese – possível efeito secundário farmacológico
30 M 79 Fibrilação auricular
31 F 90 Rotina
32 F 64 Rotina
33 M 53 Diabetes Mellitus tipo 2

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Gráfico 2 – Divisão dos casos observados na consulta por sistemas – frequências relativas.
Urológico
Hematológico Endócrino e
6% 6%
Metabólico
28%

Outros
18%

Psicológico
Cardiovascular
12%
Respiratório 21%
9%

Tabela 3 – Registo dos doentes observados na urgência com respetivos dados demográficos e motivo
principal de ida à urgência ou diagnóstico. (Legenda: M – masculino; F – feminino).
N.º Sexo Idade Motivo principal de ida à urgência/Diagnóstico

1 M 88 Náuseas
2 F 72 Fibrilação Auricular inaugural
3 M 54 Pneumonia adquirida na comunidade (PAC)
4 M 40 Dor Abdominal
5 M 60 Cólica Renal
6 F 20 Amigdalite Bacteriana
7 F 43 Costocondrite
8 F 48 Dor Abdominal
9 F 76 Diverticulite
10 M 92 Trauma Joelho
11 F 43 Dor Abdominal
12 M 61 Tosse
13 F 42 Lombalgia
14 F 66 Cefaleia
15 F 75 Furúnculo na orelha
16 F 46 Tosse
17 F 55 Pielonefrite Gangrenosa com compressão da via biliar
18 M 84 Zona
19 M 51 Traumatismo do Punho
20 F 48 Náuseas, Vómitos e Diarreia
21 F 28 Infeção Trato Urinário (ITU)
22 F 68 Fibromialgia
23 M 28 Cólica Renal
24 F 41 Exantema face

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25 F 87 Pico hipertensivo
26 F 21 Úlcera da Córnea
27 F 33 Febre
28 F 66 Pico hipertensivo
29 M 79 Falência cistocateter
30 F 26 ITU
31 M 83 Lombalgia
32 F 50 ITU
33 F 45 ITU e Candidíase Vaginal
34 F 40 Omalgia
35 F 82 Cefaleia
36 F 76 Lombalgia
37 F 82 Gota
38 M 80 Náuseas, Vómitos e Diarreia
39 M 78 Lombalgia
40 M 60 Ansiedade
41 F 47 Lombalgia
42 M 44 Lombalgia
43 M 34 Colecistite aguda
44 F 66 Odinofagia
45 F 23 Amigdalite Bacteriana
46 M 89 Otalgia devido a corpo estranho no canal auditivo externo
47 M 75 Pico hipertensivo

Gráfico 3 – Divisão dos casos observados na urgência por sistemas – frequências relativas.

Pele e Tecidos Gastroinestinal


Moles 15%
Neurológico 6%
9%

Cardiovascular
Outros 8%
13%

Urológico
19%
Musculo-
Esquelético
17% Respiratório
13%

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VI. Cirurgia Geral

Tabela 1 – Registo dos doentes, patologias, e procedimentos cirúrgicos a que assisti no Bloco Operatório,
incluindo algumas observações. (Legenda: M – Masculino; F – Feminino; TEP – totalmente extraperitoneal;
TAPP – trans-abdominal pré-peritoneal.)

N.º Sexo Idade Patologia Cirurgia Observações


1 M 50 Hérnia inguinal indireta Hernioplastia bilateral com prótese via Ambulatório.
bilateral laparoscópica TAPP, 3D
2 M 45 Hérnia inguinal direta Hernioplastia direita com prótese via Ambulatório.
laparoscópica TEP, 3D
3 M 60 Neoplasia do reto com Encerramento de ileostomia com entero- 2ª ajudante.
resseção anterior do reto e pós enterostomia isoperistaltica, via aberta
QRT
4 M 40 Hemorroidas internas grau III Hemorroidectomia aberta
5 F 39 Hérnia inguinal direita direta Hernioplastia esquerda com prótese via Ambulatório.
laparoscópica TEP, 3D
6 M 22 Hérnia inguinal bilateral Hernioplastia bilateral com prótese via Ambulatório.
laparoscópica TEP, 3D
7 F 32 Fissura anal crónica Esfincterotomia lateral interna Ambulatório.
8 M 29 Sinus pilonidal Excisão do sinus Ambulatório.
2ª ajudante.
9 F 32 Fístula anal Fistulotomia Ambulatório.
10 F 39 Obesidade (IMC 39) Bypass gástrico em Y de Roux, via
laparoscópica robótica
11 F 48 Obesidade (IMC 45) + cólica Bypass gástrico em Y de Roux +
biliar colecistectomia, via laparoscópica robótica
12 M 61 Adenocarcinoma da cabeça do Duodenopancreatomia via aberta
pâncreas
13 M 60 Neoplasia do reto Sigmoidectomia com anastomose termino-
terminal 1ª, via laparoscopia robótica
14 F 24 Sinus pilonidal com fistulização Excisão do sinus + Fistulotomia Ambulatório.
para a pele
15 M 60 Obesidade Sleeve gástrico, via laparoscopia 2ª ajudante.
convencional
16 M 37 Hérnia inguinal direta Hernioplastia com prótese via laparoscópica Ambulatório.
esquerda TEP, 3D
17 M 56 Hérnia inguinal bilateral Hernioplastia bilateral com prótese via Ambulatório.
laparoscópica TEP, 3D
18 M 70 Neoplasia do reto alto Resseção anterior do reto com anastomose
T3N0M0 1ª. Via laparoscopia robótica
19 M 51 Hérnia inguinal bilateral Hernioplastia bilateral com prótese via Ambulatório.
laparoscópica TEP, 3D
20 M 50 Pancreatite aguda Colecistectomia, via laparoscópica 3D + Ambulatório.
colangiografia
21 F 47 Cólica biliar Colecistectomia, via laparoscópica 3D 2ª ajudante.
22 M 50 Cólica biliar Colecistectomia, via laparoscópica 3D
23 M 64 Hérnia inguinal bilateral Hernioplastia bilateral com prótese, via Ambulatório.
laparoscópica TEP, 3D
24 F 70 Hérnia incisional Hernioplastia com prótese, via laparoscópica Ambulatório.
3D

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Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

25 F 34 Lipoma na região escapular Excisão de lipoma – pequena cirurgia Ambulatório.


esquerda 1ª ajudante.
26 M 62 Cólica biliar Colecistectomia, via laparoscópica 3D Ambulatório.
27 M 28 Condilomas anal Excisão de condilomas Ambulatório.
28 F 45 Colecistite aguda Colecistectomia, via laparoscópica 3D Ambulatório.
29 M 28 Apendicite aguda Apendicectomia, via laparoscópica
30 M 72 Neoplasia do reto com Encerramento de ileostomia com entero-
resseção anterior do reto e pós enterostomia isoperistáltica, via aberta
QRT
31 F 59 Síndrome Pinça Mesentérica Duodenojejunostomia com anastomose
latero-lateral, via laparoscópica 3D
32 M 70 Neoplasia do cego Hemicolectomia direita com anastomose 1ª
ileo-cólica latero-lateral isoperistáltica via
laparoscopia robótica
33 F 47 Cólica biliar Colecistectomia, via laparoscópica 3D Ambulatório.
34 F 40 Cólica biliar Colecistectomia, via laparoscópica Ambulatório.
2ª ajudante.
35 M 35 Hérnia inguinal bilateral Hernioplastia inguinal bilateral com prótese Ambulatório.
via laparoscópica TEP
36 M 62 Hérnia inguinal esquerda Hernioplastia inguinal esquerda com Ambulatório.
prótese, via laparoscópica TEP
37 M 50 Hérnia inguinal bilateral Hernioplastia inguinal bilateral com prótese, Ambulatório.
via laparoscópica TEP, 3D
38 F 38 Fissura anal crónica anterior Esfincterotomia lateral interna +excisão da Ambulatório.
papila
39 M 77 Hérnia do hiato C4 Herniorrafia + Fundoplicatura de Nissen
360º, via laparoscópica 3D
40 M 58 Hérnia inguinal bilateral e Hernioplastia com prótese, via laparoscópica
hernia incisional da linha 3D tentativa de TEP convertida em TAPP
média
41 M 66 Hérnia incisional da linha Hernioplastia com prótese, via aberta Ambulatório.
média
42 M 70 Neoplasia do reto baixo Amputação Abdomino-pélvica,
encerramento canal anal e colostomia, via
laparoscopia robótica
43 M 24 Colite ulcerosa submetida a Resseção anterior do reto com construção 2ª ajudante.
colectomia urgente por de anastomose ileo-anal e construção de
megacólon tóxico bolsa Ileal + Ileostomia, via aberta
44 F 49 Obesidade Bypass gástrico em Y de Roux, via
laparoscópica 3D
45 M 63 Hérnia inguinal bilateral Hernioplastia bilateral com prótese, via Ambulatório.
laparoscópica TEP, 3D
46 F 48 Cólica Biliar Colecistectomia, via laparoscópica 3D Ambulatório.
2ª ajudante.
47 M 71 Hérnia incisional da linha Hernioplastia com prótese, via aberta
média
48 M 50 Cólica biliar e alterações Colecistectomia, via laparoscópica 3D Ambulatório.
hepáticas + colangiografia 2ª ajudante.
49 F 59 Obesidade Bypass gástrico em Y de Roux, via
laparoscopia robótica
50 M 56 Hérnia inguinal bilateral Hernioplastia bilateral com prótese, Ambulatório.
via laparoscópica TEP, 3D
51 M 56 Cólica biliar Colecistectomia, via laparoscópica Ambulatório.
2ª ajudante.

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Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

Gráfico 1 – Frequência relativa de cada cirurgia observada.

Outra
Excisão sinus 12% Colecistectomia
pilonidal 19%
4%
Hernioplastia
incisional
6%
Cirurgia de
patologia
anorretal
10%
Cirurgia bariátrica Hernioplastia
10% inguinal
Cirurgia 27%
oncológica
colorretal
12%

Gráfico 2 – Frequência relativa de cada via cirúrgica utilizada nas cirurgias abdominais.

Laparotomia
Laparoscopia 3%
Robótica
18%

Laparoscopia
convencional Laparoscopia
16% 3D
63%

Tabela 2 – Registo dos doentes observados na consulta externa com respetivos dados demográficos, motivo
principal de vinda à consulta e plano. (Legenda: M – Masculino; F – Feminino; QRT – quimio-radioterapia; TC
– tomografia computorizada.)
N.º Sexo Idade Motivo de Consulta Plano
F 55 Subsequente – Obesidade. Exames complementares e Bypass gástrico via laparoscópica.
1
consultas realizadas.
F 59 Subsequente – Obesidade. Exames realizados. Consulta psicologia antes de
2
prosseguir para Sleeve.
F 58 1º consulta – Obesidade. Requisição exames
3 complementares e consultas
necessárias.
4 M 45 Subsequente – Hérnia inguinal bilateral. Hernioplastia via laparoscópica.
F 35 Subsequente – Fissura anal refratára ao tratamento Esfincterotomia lateral interna.
5
médico.
6 M 50 Subsequente – Hérnia inguinal bilateral. Hernioplastia via laparoscópica.

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 22


Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

M 74 Subsequente – neoplasia do reto com colostomia. Reavaliação.


7
Queixas de oclusão intestinal.
M 66 Subsequente – 5 anos pós resseção anterior do reto. Reavaliação em 1 ano.
8
Exames complementares bem.
M 72 Subsequente – resseção anterior do reto com TC e Colonoscopia para preparar
9
ileostomia e submetido a QRT. encerramento ileostomia.
F 68 1ª consulta – Cólica Biliar e evidência imagiológica de Colecistectomia via laparoscópica.
10
litíase biliar.
F 29 Subsequente – fissura anal refratária a tratamento Esfincterotomia lateral interna.
11
médico.
M 85 Subsequente – aneurisma da aorta abdominal já com Laqueação artéria mesentérica
12
prótese mas recidiva por reentrada. inferior.
13 M 82 Subsequente – hérnia inguinal bilateral. Hernioplastia via laparoscópica.
M 63 1ª consulta - Hérnia inguinal bilateral. Confirmação por ecografia. Raio X
14
tórax e ECG.
15 F 74 1ª consulta – cólica biliar. Colecistectomia via laparoscópica.
M 51 Subsequente – pólipos na vesícula biliar o maior com Colecistectomia via laparoscópica.
16
9mm com indicação da Gastro para remoção.
17 F 85 Subsequente – pós-operatório hernioplastia umbilical. Utilização de cinta para alívio.
M 39 Subsequente – Hérnia inguinal esquerda e litíase Hernioplastia e Colecistectomia via
18
vesicular. laparoscópica.
F 47 Subsequente – pós-operatório hemorroidectomia. Alta.
19
Melhoria dos sintomas.
F 47 Subsequente – Pós-operatório hernioplastia hérnia Alta.
20
incisional.
M 58 1ª consulta – cólica biliar com litíase biliar Colecistectomia via laparoscópica.
21
documentada.
M 36 Subsequente – pós-operatório apendicectomia com Tratamento médico com anti-
22
inflamação do local de sutura. inflamatórios e reavaliação.
F 45 Subsequente – pós-operatório colecistectomia via Alta.
23
laparoscópica. Sem queixas.
24 M 35 1ª consulta – suspeita sinus pilonidal. Tratamento médico.
F 62 Subsequente – pós-operatório de encerramento Reavaliação.
ileostomia após resseção anterior do reto com
25
complicação por fístula reto-vaginal. Sem queixas
atualmente.
F 68 Subsequente – hérnia do hiato, já com exames Proposta cirúrgica para
complementares realizados. Fundoplicatura de Nissen a
26
aguardar comparticipação do
seguro.
F 27 Subsequente – fístula perianal evidenciada em Fistulectomia.
27
ressonância magnética.
F 45 Subsequente – pós-operatório esfincterotomia por Alta.
28
fissura anal. Sem queixas.
29 M 44 1ª consulta – hérnia inguinal bilateral. Hernioplastia via laparoscópica.
M 50 Subsequente – pós-operatório hernioplastia por hérnia Alta.
30
inguinal bilateral.
M 19 Subsequente - Cuidados de enfermagem pós-
31
operatório sinus pilonidal.
32 F 75 Subsequente – pós-operatório apendicectomia. Alta.
M 54 1ª consulta – Lipoma no dorso. Diabetes mellitus e Controlo dos fatores de risco e
33
dislipidemia descontroladas. reavaliação.

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 23


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M 48 1ª consulta – hérnia incisional e hérnia inguinal Hernioplastia em 2 tempos.


34
bilateral extensas.
M 58 Subsequente – pós-operatório colecistectomia. Queixas Reavaliação.
35
de enfartamento.
36 M 50 Subsequente – pós-operatório colecistectomia. Alta.
F 89 Subsequente – neoplasia do cego submetida a Reavaliação.
37
hemicolectomia direita há 1 ano. Sem queixas.
38 F 32 1ª consulta – fístula ano-vaginal. Fistulectomia.
M 79 Subsequente – neoplasia do reto submetida a resseção Reavaliação
39 anterior há 4 anos. Queixas de incontinência mas que
consegue controlar.
F 44 Subsequente – obesidade. Exames e consultas Bypass gástrico via laparoscópica.
40
realizadas.
F 28 1ª consulta – obesidade. Excluída causa secundária, Requisição exames
41 refratária a tratamento médico. complementares e consultas
necessárias.
F 33 Subsequente – drenagem abcesso perianal. Mantém Reavaliação.
42
queixa de pus nas fezes.
M 37 1ª consulta – hérnia inguinal esquerda. Ecografia partes moles.
43
Hernioplastia via laparoscópica.
F 50 1ª consulta – obesidade. Excluída causa secundária, Requisição exames
44 refratária a tratamento médico. complementares e consultas
necessárias.
M 49 Subsequente – pós-operatório hernioplastia umbilical. Alta.
45
Sem queixas.
F 59 Subsequente – esfincterotomia lateral interna por Re-intervenção.
46
fissura anal crónica. Mantém queixas.
M 57 1ª consulta – prurido anal, rectorragias e prolapso Tratamento médico.
47
hemorroidas.
48 F 19 1ª consulta – fissura anal aguda. Tratamento médico.
M 63 Subsequente – neoplasia do reto submetida a QRT Resseção anterior do reto com
49
neoadjuvante. construção ileostomia.
F 36 1ª consulta – obesidade. Excluída causa secundária, Requisição exames
50 refratária a tratamento médico. complementares e consultas
necessárias.
M 64 1ª consulta – história de trauma da coluna vertebral há Sem proposta cirurgia. Exames
30 anos com complicação perfuração diafragmática e complementares – TC e
51 hérnia (estômago, baço e ansas intestinais no tórax). colonoscopia para reavaliação.
Não condiciona alterações cardio-respiratórias. Queixas Tratamento médico.
inespecíficas recentes de dispepsia.
52 F 45 Subsequente – múltiplos quistos sebáceos. Excisão dos quistos.
M 77 Subsequente – hérnia do hiato, pós-operatório Alta.
53
fundoplicatura de Nissen. Melhoria dos sintomas.
F 29 1ª consulta – Obesidade. Patologia psiquiátrica Consulta Nutricionista.
54
medicada.
F 36 Subsequente – endometriose da parede abdominal Ecografia partes moles.
55
recidivante.
F 61 1ª consulta – fibroma da pálpebra e quisto sebáceo Excisão fibroma e quisto.
56
couro cabeludo.
M 45 1ª consulta – dor referida à parede abdominal, suspeita Ecografia partes moles.
57
hérnia de Spiegel.
58 F 29 1ª consulta – obesidade. Consulta Nutricionista.

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 24


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Gráfico 3 – Frequência relativa de cada motivo principal de vinda à consulta.

Outro Obesidade
17% 16%

Patologia
Neoplasia Vesícula Biliar
colorretal 12%
12%

Patologia Hérnias parede


anorretal abdominal
21% 22%

Tabela 3 – Registo demográfico dos doentes observados durante o estágio opcional de anestesiologia,
cirurgia e tipo de anestesia realizada. Legenda: M – Masculino; F – Feminino.
N.º Idade Cirurgia Tipo de anestesia / Ventilação
1 64 Biópsia prostática de fusão Geral balanceada; máscara laríngea
2 70 Biópsia prostática de fusão Geral balanceada; máscara laríngea
3 60 Litoextração com colocação de Geral balanceada; máscara laríngea
stent
4 50 Litoextração com colocação de Geral balanceada; máscara laríngea
stent
5 59 Lobectomia Pulmão direito Geral; tubo endobronquico
6 67 Atroscopia do ombro Bloqueio periférico do plexo branquial
7 1 Excisão de quisto da pálpebra da Geral balanceada+ Bloqueio supraorbitário; máscara laríngea
sobrancelha esquerda
8 10m Criptorquidia + circuncisão Geral balanceada + Bloqueio ileoinguinal, ileohipogástrico e
dorsal do pénis;
tubo orotraqueal
9 16m Excisão de quistos pré-auriculares Geral balanceada; máscara laríngea
10 45 Hemorroidectomia Raquianestesia
11 46 Hernioplastia por via aberta Geral balanceada; máscara laríngea
12 3 Miringotomia bilateral + Geral balanceada; tubo orotraqueal sem cuff
adenoidectomia
13 2 Miringotomia bilateral + Geral balanceada; tubo orotraqueal sem cuff
tonsilectomia parcial
14 56 Excisão de exostose do canal Geral balanceada; máscara laríngea
auditivo externo direito
15 39 Cirurgia bariátrica Geral; tubo orotraqueal
16 6 Revisão Uretroplastia Geral balanceada + Bloqueio nervo dorsal do pénis; máscara
laríngea
17 3 Excisão quisto dermoide cervical Geral balanceada; máscara laríngea
18 10 Correção unha encravada Geral balanceada + Bloqueio troncular; máscara laríngea
19 8 Hernioplastia umbilical Geral balanceada + Bloqueio bainha dos retos; máscara
laríngea
20 48 Cirurgia bariátrica + Geral; tubo orotraqueal
Colecistectomia

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 25


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5.3. Descrição dos trabalhos realizados no âmbito dos estágios parcelares

Estágio Trabalho Descrição Autores


Pediatria “Baixa Estatura” Caso observado na consulta de endocrinologia pediátrica: Margarida
doente do sexo masculino de 15 anos com baixa estatura, Lopes
referenciado pelo médico de família - estatura abaixo do
percentil 3, não atingindo a estimativa da estatura alvo
familiar, com idade cronológica superior à idade óssea, mas
com normal velocidade de crescimento e desenvolvimento
pubertário. Com base no caso realizei a revisão teórica
sobre Baixa Estatura – definida como estatura inferior a 2
desvios padrão ou inferior ao percentil 2.3 para uma
população específica, sendo em 80% dos casos uma
variante da normalidade.

Ginecologia Análise de um A prasterona é uma hormona sintética análoga da Carolina


e Obstetrícia artigo sobre a DeHidroEpiAndrosterona (DHEA). Atualmente já está Costa,
utilização de aprovada para o tratamento da dispareunia e atrofia Filipe
Prasterona vulvovaginal na mulher pós-menopausa. O artigo que Raposo,
intravaginal para analisamos visou estudar a eficácia deste sintético Margarida
o tratamento da intravaginal para a diminuição dos sintomas da bexiga Lopes.
bexiga hiperativa hiperativa nas mulheres afetadas pela síndrome genito-
na mulher pós- urinária da menopausa e perceber também se este tem
menopausa.1 impacto na qualidade de vida das mesmas. As conclusões
foram positivas ressalvando a necessidade de estudos de
maior escala para o corroborar.

Saúde Trabalho à A primeira história clínica referente a uma mulher de 43 Margarida


Mental distância: 2 anos com antecedentes psiquiátricos de doença depressiva Lopes
histórias clínicas major, atualmente com quadro clínico compatível com
com base em novo episódio depressivo e inclusivamente ideação suicida.
vídeos A segunda sobre uma mulher de 28 anos sem antecedentes
disponibilizados de relevo, com quadro de alucinações e ideias delirantes,
no Moodle. possivelmente compatível com o diagnóstico de
perturbação esquizofreniforme.

Medicina Apresentação de O caso clínico que decidi apresentar refere-se a um senhor Margarida
Geral e Caso Clínico. de 67 anos com suspeita de trombose venosa do membro Lopes
inferior que beneficiou de referenciação ao serviço de
Familiar
urgência para célere avaliação diagnóstica e decisão
terapêutica. A par disto, dada a patologia múltipla de que

1
Matarazzo, Maria Grazia et al, (2021): Intravaginal 6,5mg prasterone administration in postmenopausal women
with overactive bladder syndrome. A pilot study.

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 26


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padecia propiciou também uma reflexão sobre a gestão


terapêutica da mesma.

Medicina Artigo de Caso clínico de doente do sexo masculino de 48 anos com


Interna Imagem: quadro de febre, mialgias e cefaleias com 3 semanas de
“Pneumonia evolução, já submetido a vários exames complementares,
Organizativa não conclusivos, sem isolamento de agente e serologias
Criptogénica: negativas, submetido a antibioterapia ineficaz. Finalmente,
pistas radiológicas surgem achados radiológicos na TC de Tórax compatíveis
e resposta aos com pneumonia organizativa criptogénica (COP)
Inês
corticosteroides” posteriormente confirmada por broncofibroscopia e com
resposta ótima à terapêutica com corticosteroides. Martins,
Margarida
Apresentação do Com base no caso clínico em cima descrito. Elaborámos
Lopes,
caso clínico e uma revisão teórica sobre a COP. Esta é uma doença
revisão sobre a pulmonar intersticial que acomete os bronquíolos distais, Mariana
Pneumonia respiratórios e alvéolos, excluindo condições subjacentes e, Neves.
Organizativa portanto, considerada idiopática. Clinicamente e
Criptogénica semiologicamente inespecífica – tosse, febre, mal-estar,
(COP). dispneia, fervores crepitantes na auscultação pulmonar. A
histopatologia faz o diagnóstico. As alterações são de
carácter reversível caracteristicamente responsiva a
terapêutica com corticosteroides.

Cirurgia Apresentação No seguimento da observação da cirurgia de Afonso


Geral sobre o Síndrome duodenojejunostomia para tratamento sintomático da Zenóglio,
da Artéria síndrome da pinça mesentérica, elaborámos uma
Francisca
Mesentérica apresentação composta pela exposição do caso clínico e
Superior: “Ângulo pela revisão teórica desta síndrome incluindo uma Ribeiro,
pequenino pinça descrição das várias estratégias terapêuticas focando-nos Luís
o intestino”. naquela que foi utilizada. Esta patologia é infrequente e
Menezes,
considerada como diagnóstico de exclusão. O caso
pertence a uma doente do sexo feminino de 56 anos com Margarida
sintomas inespecíficos como enfartamento precoce, dor Lopes.
abdominal intermitente e perda de peso, com evidência na
TC abdominal de diminuição do ângulo entre a artéria
mesentérica superior e a aorta abdominal. A cirurgia
realizada visa o alívio sintomático através da realização de
um bypass entre o duodeno e o jejuno.

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 27


Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

5.4. Descrição dos Elementos Valorativos

Atividade Data Descrição

10ª Reunião de 24 de Com o tema “A doença alérgica na Urgência Pediátrica”. Neste âmbito,
Imunoalergologia setembro de assisti através da plataforma digital disponibilizada, à discussão de casos
2021 clínicos sobre três temas chave da Imunoalergologia que mais acometem
as crianças e, dado o seu potencial de gravidade, com os quais nos
podemos cruzar numa urgência pediátrica. De carácter multidisciplinar, a
discussão dos casos foi feita entre especialistas de Pediatria e
Imunoalergologia, na primeira exposição sobre “A criança com dispneia”
foi também apresentada uma abordagem por especialista de
Otorrinolaringologia (ORL). A segunda palestra incidiu sobre a emergência
médica – “Anafilaxia”, e por último, sobre a abordagem diagnóstica das
“Erupções cutâneas na criança”, que contou também com a participação
de especialistas de Dermatologia.

1º Congresso 17 e 18 de Durante os dois dias deste congresso assisti a palestras teóricas sobre os
Nacional de dezembro temas mais atuais da cirurgia geral, sendo cada palestra composta não só
Cirurgia do de 2021 por cirurgiões gerais, mas por outros especialistas e profissionais de saúde
Grupo Luz Saúde cuja ação se relacione diretamente com o tema em causa, e onde foram
também discutidas diferentes abordagens diagnósticas, cirúrgicas e
terapêuticas. Adicionalmente, houve também uma palestra relativamente
à organização do Hospital da Luz, que considerei deveras interessante.

Workshop: 2 de Lecionado pelo Dr. Pedro Póvoa, o workshop começa por uma revisão
“Alterações do fevereiro de teórica dos desequilíbrios ácido-base e posteriormente a resolução de
equilíbrio ácido- 2022 casos clínicos que visavam a integração dos mesmos em conjunto com a
base” interpretação de gasimetrias.

Workshop: 16 de Lecionada pela Dr.ª Camila Tapadinhas, este workshop debruçou-se sobre
“Decisões de fim fevereiro de cuidados paliativos e sobre decisões delicadas que inevitavelmente
de vida” 2022 teremos que tomar ao longo da carreira médica.

TEAM – Trauma 18 de março Criado pela ATLS e Sociedade Portuguesa de Cirurgia Geral, este curso foi
evaluation and de 2022 composto por uma componente teórico-prática disponível no Moodle sob
management a forma de apresentações e vídeos e uma componente prática,
presencialmente, constituída por três bancas: “Abordagem da via aérea e
ventilação”; “Choque e acessos vasculares” e “Imobilizações e trauma
vertebro-medular” - que nos permitiu efetivamente pôr em prática alguns
dos gestos fulcrais na abordagem do doente politraumatizado, com
recurso a modelos de simulação.

Sessões de 23 de março Foram três sessões de simulação com vista a capacitar os alunos no estágio
simulação de de 2022 de cirurgia geral para alguns procedimentos essenciais à prática clínica.
procedimentos Com recurso a modelos e material de treino tivemos oportunidade de

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 28


Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

práticos - Luz treinar a realização de suturas, a permeabilização da via aérea –


Learning Health entubação orotraqueal e com máscara laríngea, e a colocação de cateteres
venosos centrais eco-guiada.

20ª edição do 2 de Desde o início do curso que participo todos os anos como voluntária neste
Hospital da novembro incrível projeto criado pela associação de estudantes da faculdade com o
Bonecada de 2021 propósito didático e lúdico de tornar mais agradável para as crianças o
contacto com os médicos e outros profissionais de saúde. Para além de
serem momentos de diversão com crianças, é também um momento de
pôr em prática as soft skills de comunicação e abordagem desta faixa
etária.

21ª edição do 30 de maio =


Hospital da de 2022 Última vez como voluntária, enquanto estudante, neste hospital de
Bonecada
brincar.
Natal Diferente 24 de Participei como voluntária neste projeto criado pela associação de
no Hospital de dezembro estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa e atualmente em parceria
Cascais de 2021 com a nossa faculdade. A missão deste projeto é proporcionar uma manhã
de véspera de Natal mais aconchegante àqueles que se encontram
internados e afastados das suas famílias na quadra natalícia, através da
visita pelos voluntários. Assim, com um sorriso, abraço, conversa amiga e
mesmo na atribuição de uma pequena lembrança, fazer sentir estes
doentes um pouco mais em casa e não deixar fugir a magia que esta época
representa.

Ballet Clássico – 2004-2022 Praticado desde os 6 anos de idade, duas vezes por semana, e com
Escola de Ballet (...) espetáculo final todos os anos (últimos dois anos sem efeito dada a
Maria João Flor pandemia COVID-19). Decidi manter a sua prática ao longo dos anos de
faculdade pois representa para mim uma forma de me expressar, de
libertar energias e de, no fundo, promover o meu bem-estar físico e
psíquico, o que sempre valorizei. A par disto, é uma arte que requer
disciplina, tendo esta sido incutida desde cedo e sem a qual penso que não
teria a mesma capacidade de gestão de tempo e esforço que tenho agora.

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Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

5.5. Certificados

I. Certificado de participação na 10ª Reunião de Imunoalergologia – “A doença alérgica na


Urgência Pediátrica”.

II. Certificado de participação no 1º Congresso Nacional de Cirurgia do Grupo Luz Saúde.

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 30


Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

III. Certificado de presença no workshop – “Alterações do equilíbrio ácido base”.

IV. Certificado de presença no workshop - “Decisões de fim de vida”.

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 31


Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

V. Certificado de participação no curso TEAM.

Certificado
Pelo presente se certifica que

MARGARIDA MARIA DA COSTA VAZ E PAIVA LOPES

assistiu e participou ativamente no Curso TEAM (Trauma Evaluation and Management), realizado no dia 18 de Março de 2022.

O Curso “TEAM” está integrado no currículo do 6º Ano do Mestrado Integrado de Medicina da NOVA Medical School|Faculdade de Ciências
Médicas da Universidade Nova de Lisboa. É organizado pelo ATLS Portugal e pela Sociedade Portuguesa de Cirurgia, segundo
o formato educativo proposto pelo American College of Surgeons para estudantes de Medicina.

____________________________________
Dr. José Luís Ferreira
Professor Doutor Rui Maio Coordenador do TEAM/NMS|FCM-UNL
Regente U.C. Cirurgia Estágio

www.atlsportugal.org, Programa ATLS/Sociedade Portuguesa de Cirurgia, atlsportugal@gmail.com


O “TEAM” é uma denominação original do American College of Surgeons

VI. Certificado de participação nas sessões de simulação de Cirurgia Geral, na Luz Learning Health.

Margarida Lopes
Sessões Simulação – UC Cirurgia NMS | Março 2022

Presencial | 23 de Março de 2022 | 3 horas

Código de certificado: C-6230bf74a3a2f

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 32


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VII. Certificado de participação na 20ª edição do Hospital da Bonecada.

VIII. Certificado de participação na 21ª edição do Hospital da Bonecada.

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Relatório Final de Estágio Profissionalizante | 6º ano do MIM

IX. Certificado de participação no projeto Natal Diferente, no Hospital de Cascais.

X. Declaração da Escola de Ballet Clássico Maria João Flor.

Margarida Maria da Costa Vaz e Paiva Lopes | 2016272 34

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