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PROFISSIONALIZANTE
Agradecimentos
Com esta máxima presente, posso desde já afirmar que não estive, de facto, só. E, por isto, tenho só que
agradecer.
Agradeço aos meus pais, por nunca terem deixado de me amparar quando precisava, dando-me força
sempre que esta me faltava e puxando sempre pelo melhor de mim.
Agradeço aos meus avós; se dizem que os avós são pais duas vezes, pois posso confirmá-lo aqui, não seria
quem sou hoje sem tudo o que fizeram por mim.
A toda a minha família – tios e primos, que me mostraram sempre o seu apoio.
Aos meus amigos, os que vinham de longa data e os que fui criando ao longo do caminho, agradeço por
todas as memórias felizes que me ajudaram a criar e por todo o carinho que me deram.
A todos os meritosos professores e tutores que tive ao longo destes 6 anos, o seu papel na minha formação
foi imprescindível, pelo que não poderia deixar de lhes dirigir o meu sincero obrigada.
Índice
1. Introdução .................................................................................................................................................. 1
2. Descrição das Atividades Desenvolvidas – Estágios Parcelares e Estágio Opcional
2.1. Pediatria – Hospital de São Francisco Xavier....................................................................................... 1
2.2. Ginecologia e Obstetrícia – Hospital Beatriz Ângelo........................................................................... 2
2.3. Saúde Mental – Hospital Fernando da Fonseca.................................................................................. 3
2.4. Medicina Geral e Familiar – USF São Julião......................................................................................... 3
2.5. Medicina Interna – Hospital dos Lusíadas da Amadora....................................................................... 4
2.6. Cirurgia Geral – Hospital da Luz de Lisboa.......................................................................................... 5
2.7. Estágio Opcional de Infecciologia – Hospital de Egas Moniz .............................................................. 6
3. Elementos Valorativos................................................................................................................................ 6
4. Reflexão Crítica Final.................................................................................................................................. 7
5. Anexos
5.1. Cronograma do ano letivo 2021/2022................................................................................................. 9
5.2. Casuística dividida por cada estágio parcelar (I – Pediatria; II – Ginecologia e Obstetrícia; III – Saúde
Mental; IV – Medicina Geral e Familiar; V – Medicina Interna; VI – Cirurgia Geral) ......................... 10
5.3. Descrição dos trabalhos realizados no âmbito dos estágios parcelares........................................... 26
5.4. Descrição dos Elementos Valorativos................................................................................................ 28
5.5. Certificados
I. Certificado de participação na 10ª Reunião de Imunoalergologia – “A doença alérgica na Urgência
Pediátrica” ................................................................................................................................... 30
II. Certificado de participação no 1º Congresso Nacional de Cirurgia do Grupo Luz Saúde............. 30
III. Certificados de presença no workshop – “Alterações do equilíbrio ácido base” ........................ 31
IV. Certificados de presença no workshop – “Decisões de fim de vida” .......................................... 31
V. Certificado de participação no curso TEAM. ............................................................................... 32
VI. Certificado de participação nas sessões de simulação de Cirurgia Geral, na Luz Learning
Health...........................................................................................................................................32
VII. Certificado de participação na 20ª edição do Hospital da Bonecada. ......................................... 33
VIII. Certificado de participação na 21ª edição do Hospital da Bonecada. ........................................ 33
IX. Certificado de participação no projeto Natal Diferente, no Hospital de Cascais......................... 34
X. Declaração da Escola de Ballet Clássico Maria João Flor ............................................................ 34
1. Introdução
Termina assim o Mestrado Integrado em Medicina, na Nova Medical School, ao fim de 6 anos, tendo este
último ano sido preenchido por uma componente prática extensa – Unidade Curricular (UC) de Estágio
Profissionalizante, subdividido em 6 estágios parcelares nas áreas basilares da Medicina, e que culmina na
defesa do relatório final cuja redação aqui principio. Por ser um estágio profissionalizante, a sua principal
meta é aproximar as atividades do estudante às atividades dos profissionais, incluindo-o na equipa clínica e
pondo à prova as suas competências, tanto teóricas como práticas, adquiridas ao longo do curso.
Sucintamente, e de acordo com o proposto no documento O Licenciado médico em Portugal (2005), é um
estágio que visa capacitar o estudante para a atividade laboral que cedo se aproxima. Assim, de acordo com
o expectável para cada estágio parcelar e segundo as minhas perspetivas, enumero os seguintes objetivos
gerais: 1) ser capaz de estabelecer uma relação médico-doente funcional e empática; 2) consolidar
conhecimentos teóricos sobre as doenças mais prevalentes de cada especialidade; 3) praticar a realização da
anamnese e exame objetivo dirigido; 4) aprimorar o meu raciocínio clínico para melhor elaboração de
hipóteses diagnósticas, pedido de exames complementares e prescrição terapêutica; 5) mostrar uma atitude
proativa com vista a tornar-me progressivamente mais autónoma em cada tarefa, reconhecendo sempre as
minhas limitações e, por isso, não hesitando em pedir ajuda caso o necessite e mostrando recetividade a
cada crítica construtiva. A finalidade deste relatório é, portanto, sumarizar os objetivos dos estágios,
descrever as atividades desenvolvidas, tanto clínicas como formativas, incluindo elementos valorativos, e
refletir criticamente sobre o seu contributo para a minha formação como futura médica. Por último,
apresento em anexos o cronograma ilustrativo do ano, a casuística, descrição dos trabalhos realizados e dos
elementos valorativos, e os certificados respetivos.
serviço de urgência, enfermaria, berçário e a unidade de cuidados intensivos neonatais, o que mostrou ter
sido uma mais-valia, pois permitiu-me atingir os objetivos estabelecidos. Destaco a passagem pelo berçário,
onde tive oportunidade de realizar as triagens de recém-nascidos de termo (n=4) e respetivo exame objetivo,
como componente formativa fundamental e onde pude ter mais autonomia. Na consulta externa e serviço
de urgência, tinha um papel sobretudo observacional na componente anamnéstica, participando na
realização do exame objetivo das crianças e discutindo, posteriormente, os casos com o/a tutor(a). Saliento
a consulta de diabetologia pediátrica, que me permitiu aprofundar conhecimentos no que toca à gestão
terapêutica desta doença crónica. Na unidade de cuidados intensivos pediátricos, o foco principal foi a
aquisição de conhecimentos sobre a monitorização e abordagem dos recém-nascidos ali internados, através
da discussão dos casos mais interessantes com o tutor. Por fim, assisti a dois seminários realizados pelas
minhas colegas sobre os temas – “Adenomegálias” e “Paralisia de Erb Duchenne”, sendo que eu própria
realizei também uma apresentação sobre o tema “Baixa Estatura”.
ciclo de vida, etnias, níveis de escolaridade. Durante este período, pude assistir a uma panóplia de consultas
presenciais: consulta de doença aguda, doente adulto, idoso, criança, adolescente, grávida e planeamento
familiar. De forma autónoma, no entanto, pude realizar apenas 11 consultas, uma das quais de saúde infantil
e as restantes de doença aguda do adulto. Uma destas últimas constituiu o caso clínico que colhi para
posterior apresentação, relativo a um doente com necessidade de referenciação ao serviço de urgência por
suspeita de trombose venosa do membro inferior. As doenças crónicas do foro cardiovascular e metabólico
– hipertensão arterial, diabetes mellitus e dislipidemia, foram as patologias mais observadas em consulta,
mostrando, mais uma vez, a desafiante e complexa tarefa do médico de família na gestão dos doentes com
multimorbilidade e polimedicação. Com o crescente número de casos de COVID-19 no mês de janeiro, tive
como tarefa adicional o auxílio da minha tutora na realização de TRACEs COVID, o que me permitiu conhecer
de perto as normas vigentes de controlo da pandemia.
conhecimentos sobre a abordagem das mesmas, perfazendo um total de 47 doentes observados em SU. No
final do estágio, com base num caso clínico complexo e intrigante, em conjunto com duas colegas,
elaborámos um artigo de imagem sobre Pneumonia Organizativa Criptogénica que submetemos para o
Lusíadas Scientific Journal, e que se encontra, atualmente, em revisão e edição. O nosso trabalho final de
estágio incidiu sobre este mesmo tema.
uma apresentação final para expor no Minicongresso de Cirurgia Geral, sobre o tema “Síndrome da Artéria
Mesentérica Superior”.
3. Elementos Valorativos
Querendo ir mais além daquilo que se inclui no programa curricular do 6º ano do MIM, ao longo dos últimos
meses participei ademais noutros momentos de aprendizagem e enriquecimento pessoal que foram: a
frequência da 10ª Reunião de Imunoalergologia - “A doença alérgica na Urgência Pediátrica”; a assistência
do 1º Congresso Nacional de Cirurgia do Grupo Luz Saúde, cordialmente cedida pelo Prof. Dr. Rui Maio a
todos os alunos da faculdade que tivessem interesse pela temática; a participação em dois Workshops online
sobre “Alterações do equilíbrio ácido-base” lecionada pelo Prof. Dr. Pedro Póvoa e sobre “Decisões de fim
de vida” lecionada pela Dr.ª Camila Tapadinhas; participação no curso TEAM – Trauma evaluation and
management, proposto no âmbito do estágio parcelar de cirurgia geral, e, também neste âmbito,
participação nas sessões de simulação de procedimentos práticos inerentes à especialidade na Luz Learning
Health. Quanto às atividades associativas realizadas no corrente ano estas incluem a participação como
voluntária na 20ª e 21ª edição do Hospital da Bonecada e no Natal Diferente no Hospital de Cascais. A par
disto, ao longo do curso, realizei diversas atividades extracurriculares das quais destaco o ballet clássico
(desde os 6 anos de idade) que fomentou desde sempre a criação de disciplina, capacidade de trabalho e
gestão de esforço, mas, também, como forma de manter o meu bem-estar físico e psíquico dado o prazer e
gosto que tenho na sua prática.
Findos os nove meses de Estágio Profissionalizante do 6º ano importa refletir criticamente não só sobre
cada estágio parcelar, mas também sobre o que foi para mim este ano letivo como um todo, e o que simboliza
a conclusão deste trabalhoso curso de Medicina. Em primeiro lugar, penso ter concretizado os objetivos e
metas a que me propus inicialmente, porém, visando sempre que a construção de um médico não cessa por
aqui e que tenho ainda um longo caminho pela frente. Começando pela Pediatria, foi certamente uma
surpresa para mim, pela excelente organização do estágio, pela flexibilidade que me foi dada na realização
de cada atividade, pela autonomia concedida no berçário, e também pela nova visão que criei da
especialidade, comprovando que mesmo a tratar os mais pequeninos é grande a área do saber. Dada a
escassez de doentes internados passei apenas uma manhã na enfermaria, pelo que penso ter sido a maior
lacuna desta rotação. Na Ginecologia e Obstetrícia, descobri um interesse crescente, a variedade de
atividades que realizei e técnicas que presenciei mostraram ser o ponto alto deste estágio parcelar. Apesar
de extensas, as horas passadas no serviço de urgência revelaram ser produtivas na consolidação de
conhecimentos. Embora considere que o estágio parcelar de Saúde Mental tenha sido deveras importante
na concretização da maioria dos objetivos propostos, como desmistificar ideias pré-concebidas sobre a
doença mental e validação das queixas e sofrimento dos que dela padecem, por outro lado penso que ficou
aquém do que perspetivei. Com apenas um dia passado no serviço de urgência, e os restantes no hospital de
dia, considero ter sido bastante redutor em termos de contacto com os doentes, e com a própria atividade
assistencial da especialidade de Psiquiatria, sendo que teria sido benéfico a frequência de consulta externa
e passagem por enfermaria. Seguindo para a Medicina Geral e Familiar, onde contactei com uma diferente
realidade da prática médica, em contexto de saúde primária. Considerei como ponto bastante positivo a
visão holística do doente que adotei, indispensável à correta avaliação do mesmo, e a importância que
aprendi a dar à promoção de saúde. Senti a crescente autonomia na realização de consultas em modo
parcialmente autónomo, onde contactei de frente com o medo de errar, mas o amparo da minha tutora
mostrou-se incansável, pelos conselhos, ensinamentos, não só relativos à componente médica estrita, mas
à componente humana intrínseca à especialidade, que me permitiram ganhar mais confiança e não hesitar
em pedir ajuda, pois só assim se consegue avançar. Como menos positivo, destaco aqui o impacto da
pandemia COVID-19 que dado o papel de relevo dos médicos de família na sua gestão à distância, tem como
consequência a diminuição da carga de consultas presenciais. Foram dois meses cheios na Medicina Interna,
em que senti progressivamente maior autonomia e com esta cada vez mais senti também o peso da
responsabilidade, tendo percebido que, efetivamente, tudo o que tinha aprendido até então tinha relevância
e senti-me mais próxima de ser médica do que nunca. Este estágio parcelar foi também marcado pela tomada
de consciência de que nem sempre se salvam todos os doentes, ao acompanhar o fim de vida de duas
pessoas, foi muitíssimo importante para mim ter possibilitado, ao menos, que as suas partidas fossem com
o máximo de respeito pela sua dignidade e primado o seu conforto. Destaco por outro lado, dado ser um
hospital privado, não ter assistido à abordagem de patologia urgente de maior carácter de gravidade.
Concluindo com a Cirurgia Geral, realço o gosto que tive em poder assistir a tantas cirurgias com um grau de
diferenciação ímpar. Quanto às cirurgias que participei como ajudante, mesmo que como aluna pouco
consiga contribuir, espero pelo menos ter dado uma mãozinha. Saliento como benéfico o reforço da
aprendizagem sobre o reconhecimento dos sinais de alarme para as patologias cirúrgicas que requerem
referenciação urgente. Porém, o contacto prático com estas situações foi praticamente inexistente o que
deteto como ponto a melhorar. Finalmente, de modo transversal, realço a disponibilidade para ensinar de
todos os profissionais com que contactei, se dúvidas houvesse seriam prontamente esclarecidas, e, apesar
da timidez inicial, a regra era que podia sempre questionar o que precisasse e, por isso, só tenho a agradecer.
Em suma, termino com balanço positivo, reiterando a importância deste Estágio Profissionalizante,
mostrando-se fundamental e sem dúvida uma mais-valia para a minha formação médica pré-graduada.
Se há seis anos atrás me dissessem que neste momento estaria aqui, talvez não acreditasse. Nunca duvidei
das minhas capacidades académicas, sempre tive gosto em aprender e saber mais, e sei que com trabalho e
esforço, seja no tempo que for, tudo se conseguirá alcançar. Mas, de facto, a escolha de Medicina não esteve
em cima da mesa durante muito tempo, até que, a certa altura da escolaridade, a biologia do Homem
despertou o meu interesse e foi por mera curiosidade intelectual em perceber como funcionava o corpo
humano que concluo agora o tão desafiante curso de Ciências Médicas. A cada ano que completava sentia
que estava no caminho certo, apesar das adversidades, e com todos os desafios que enfrentava, a vontade
de querer continuar prevalecia. A curiosidade inicial transformou-se no ímpeto para querer fazer a diferença,
querer pôr em prática tudo o que aprendi (e tenho ainda a aprender!) e transformar o meu conhecimento
em ações objetivas que possam melhorar, seja de que forma for, a vida daqueles que tiver futuramente ao
meu cuidado. Se há algo ainda mais importante que aprendi ao longo do curso é a dimensão da empatia, e
esta eu não sabia antes o poder que teria. Tomei consciência de que por mais que souber, por mais que
estudar, só a tratar o outro com esta empatia poderei ajudá-lo verdadeiramente. E, como bem sei, a relação
médico-doente é a chave para uma boa adesão terapêutica, com o objetivo último de promover a qualidade
de vida de cada um. Mas se eu não souber escutar, como quererei que me escutem? Mal sabia eu que a base
da medicina não seria só saber como funciona o corpo humano, mas sim saber ser-se humano.
5. Anexos
06/09/2021 a Pediatria Hospital São Francisco Dr. Edmundo Santos e Prof. Dr. Luís
01/10/2021 Xavier Dr.ª Madalena Sales Varandas
Luís
04/10/2021 a Ginecologia e Hospital Beatriz Ângelo Dr. Fernando Igreja Prof.ª Dr.ª Teresinha
29/10/2021 Obstetrícia Simões
02/11/2021 a Saúde Mental Hospital Prof. Dr. Dr. João Carlos Melo Prof. Dr. Miguel Talina
26/11/2021 Fernando da Fonseca
29/11/2021 a Medicina Geral e USF São Julião Dr.ª Teresa Costa Prof. Dr. Daniel Pinto
07/01/2022 Familiar Campos
17/01/2022 a Medicina Interna Hospital Lusíadas Dr. Francisco Ferreira Prof. Dr. Fernando
11/03/2022 da Amadora da Silva Nolasco
14/03/2022 a Cirurgia Geral Hospital da Luz Dr. Paulo Roquete Prof. Dr. Rui Maio
13/05/2022 de Lisboa
16/05/2022 a Estágio Opcional Hospital de Egas Dr. Kamal Mansinho Prof. Dr. José António
27/05/2022 de Infecciologia Moniz Alves
5.2. Casuística
I. Pediatria
Tabela 1 - Crianças observadas (Legenda: a – anos; m – meses; d – dias; M – masculino; F – feminino; ORL –
otorrinolaringologia; ADPM – atraso do desenvolvimento psico-motor).
N.º Idade Sexo Motivo de: ida ao SU/ consulta / internamento OU Diagnóstico
1 4m M Crosta láctea
11 3a M Nasofaringite aguda
18 4m M Traumatismo fronto-parietal
20 7a M Impétigo bolhoso
7a M Obesidade
Consulta
25
27 1a F Plagiocefalia
31 4a F Enurese noturna
43 2a M Esclerose tuberosa
Gráfico 1 – Representação do número de crianças, divididas por sexo, observadas em cada valência.
14
(13)
12 (11)
(10)
10
8 (7)
6
4
(2) (2) (2)
2 (1)
0
Consulta Externa Serviço de Urgência Enfermaria Berçário
Gráfico 2 – Representação das idades (em anos) mínimas, médias e máximas das crianças observadas na
consulta, serviço de urgência e enfermaria.
20
(18a)
18 (17a)
(16a)
16
14
12
(10,2a)
10
(8a)
8
(6a)
6
4
(22m) (2a)
2
(19d)
0
Consulta Externa Serviço de Urgência Enfermaria
Tabela 1 – Mulheres grávidas e não grávidas observadas em gabinete do Serviço de Urgência (SU). (Legenda:
IG – idade gestacional; s – semanas; d – dias; HUA – hemorragia uterina anómala; DIP – doença inflamatória
pélvica.)
N.º Idade IG Motivo de ida ao SU / Diagnóstico
1 79 - HUA
2 24 28s Algias pélvicas
3 21 - Candidíase vulvovaginal
4 28 30s Suspeita de rotura prematura de membranas
5 31 14s Infeção trato urinário (ITU)
6 25 37s Gravidez gemelar – início trabalho de parto
7 24 38s Início trabalho de parto
8 18 - Edema vulvar, vulvovaginite
9 39 - Algias pélvicas – Miomas uterinos
10 26 - Algias pélvicas – suspeita DIP
11 32 20s Algias pélvicas
12 51 - HUA
13 24 - Hemorragia abundante do colo por iatrogenia
14 29 Puérpera Remoção de coágulos da vagina e colo
15 39 - Candidíase vulvovaginal
16 25 - Aborto espontâneo incompleto
17 38 40s+6d Início trabalho de parto
18 37 19s+3d Aborto espontâneo retido
19 16 - Vulvovaginite por Clamídia
20 40 34s Rotura prematura de membranas
21 38 - Vulvovaginite - Tricomoníase
22 33 33s+3d Suspeita HELLP
Tabela 2 – Mulheres observadas na consulta de ginecologia. (Legenda: HUA – hemorragia uterina anómala;
RT – Radioterapia.)
N.º Idade Motivo de ida à consulta/ Diagnóstico
7 35 Adenomiose
10 55 Início menopausa
12 44 Miomas uterinos
5 23 39s
1 45 Miomas 2 30 21s+6d
5 49 Miomas
6 24 11s+6d Diabetes gestacional
6
46 Acompanhamento por 37 12s+5d Hx familiar de Osteogenese
7
terapêutica com Tamoxifeno Imperfeita – bebé bem.
7 39 Reavaliação DIP 8 22 34s
11 35 30s
Tabela 2 – Registo dos principais problemas observados em consulta, com base em amostra aleatória de 5
dias de estágio.
Problemas N.º consultas
Principais problemas nas consultas observadas
1. K86 – Hipertensão sem complicações 6
2. T90 – Diabetes não insulino-dependente 4
3. D73 – Gastroenterite, presumível infeção 4
4. T93 – Alteração do metabolismo dos lípidos 3
5. L86 – Síndrome da coluna com irradiação de dores 3
6. R21 – Sinal/Sintoma da garganta 3
7. P76 – Perturbação depressiva 2
8. L15 – Sinal/Sintoma do joelho 2
9. L11 – Sinal/Sintoma do punho 1
10. S74 – Dermatofitose 1
Principais problemas nas consultas realizadas em autonomia parcial
1. N01 - Cefaleia 2
2. F02 – Olho vermelho 2
3. L08 – Sinal/Sintoma do ombro 1
4. L12 – Sinal/Sintoma da mão/dedo 1
5. L86 – Síndrome da coluna com irradiação de dores 1
V. Medicina Interna
Tabela 1 – Registo dos doentes observados no internamento com respetivos dados demográficos e
diagnóstico principal. (Legenda: M – masculino; F – feminino).
N.º Sexo Idade Diagnóstico Principal Observações
F 66 Amputação perna direita no contexto de doença
1
arterial periférica e diabetes mellitus
2 M 52 Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) Tetraparésia
3 F 85 Hematoma Abdominal após queda
4 F 68 Litíase Renal - Pielonefrite
5 M 49 Febre – Pneumonia Organizativa Criptogénica Caso do Artigo e Trabalho final.
6 M 44 PAC Discinésia Ciliar Primária.
7 M 86 Neoplasia Oculta, caquexia Óbito ao 24º dia de internamento.
8 M 56 Insuficiência Cardíaca descompensada
9 M 70 Bacteriemia a S. agalactie
10 M 62 Diverticulite
11 M 72 Urossépsis
12 M 76 Prostatite Visto na urgência também.
13 M 82 Insuficiência Cardíaca descompensada
14 F 85 Celulite membro inferior
15 F 86 Insuficiência Cardíaca descompensada
16 M 84 Cistite Rádica
17 F 83 Bacteriemia S. agalactie (ponto de partida cutâneo)
18 M 80 Insuficiência Cardíaca descompensada
19 M 84 Neoplasia Bexiga
Gráfico 1 – Divisão dos casos observados na enfermaria por sistemas – frequências relativas.
Gastro-
Intestinal
5%
Cardiovascular
26%
Respiratório
16%
Urológico
26%
Tabela 2 – Registo dos doentes observados na consulta externa com respetivos dados demográficos e motivo
principal de vinda à consulta. (Legenda: M – masculino; F – feminino).
Gráfico 2 – Divisão dos casos observados na consulta por sistemas – frequências relativas.
Urológico
Hematológico Endócrino e
6% 6%
Metabólico
28%
Outros
18%
Psicológico
Cardiovascular
12%
Respiratório 21%
9%
Tabela 3 – Registo dos doentes observados na urgência com respetivos dados demográficos e motivo
principal de ida à urgência ou diagnóstico. (Legenda: M – masculino; F – feminino).
N.º Sexo Idade Motivo principal de ida à urgência/Diagnóstico
1 M 88 Náuseas
2 F 72 Fibrilação Auricular inaugural
3 M 54 Pneumonia adquirida na comunidade (PAC)
4 M 40 Dor Abdominal
5 M 60 Cólica Renal
6 F 20 Amigdalite Bacteriana
7 F 43 Costocondrite
8 F 48 Dor Abdominal
9 F 76 Diverticulite
10 M 92 Trauma Joelho
11 F 43 Dor Abdominal
12 M 61 Tosse
13 F 42 Lombalgia
14 F 66 Cefaleia
15 F 75 Furúnculo na orelha
16 F 46 Tosse
17 F 55 Pielonefrite Gangrenosa com compressão da via biliar
18 M 84 Zona
19 M 51 Traumatismo do Punho
20 F 48 Náuseas, Vómitos e Diarreia
21 F 28 Infeção Trato Urinário (ITU)
22 F 68 Fibromialgia
23 M 28 Cólica Renal
24 F 41 Exantema face
25 F 87 Pico hipertensivo
26 F 21 Úlcera da Córnea
27 F 33 Febre
28 F 66 Pico hipertensivo
29 M 79 Falência cistocateter
30 F 26 ITU
31 M 83 Lombalgia
32 F 50 ITU
33 F 45 ITU e Candidíase Vaginal
34 F 40 Omalgia
35 F 82 Cefaleia
36 F 76 Lombalgia
37 F 82 Gota
38 M 80 Náuseas, Vómitos e Diarreia
39 M 78 Lombalgia
40 M 60 Ansiedade
41 F 47 Lombalgia
42 M 44 Lombalgia
43 M 34 Colecistite aguda
44 F 66 Odinofagia
45 F 23 Amigdalite Bacteriana
46 M 89 Otalgia devido a corpo estranho no canal auditivo externo
47 M 75 Pico hipertensivo
Gráfico 3 – Divisão dos casos observados na urgência por sistemas – frequências relativas.
Cardiovascular
Outros 8%
13%
Urológico
19%
Musculo-
Esquelético
17% Respiratório
13%
Tabela 1 – Registo dos doentes, patologias, e procedimentos cirúrgicos a que assisti no Bloco Operatório,
incluindo algumas observações. (Legenda: M – Masculino; F – Feminino; TEP – totalmente extraperitoneal;
TAPP – trans-abdominal pré-peritoneal.)
Outra
Excisão sinus 12% Colecistectomia
pilonidal 19%
4%
Hernioplastia
incisional
6%
Cirurgia de
patologia
anorretal
10%
Cirurgia bariátrica Hernioplastia
10% inguinal
Cirurgia 27%
oncológica
colorretal
12%
Gráfico 2 – Frequência relativa de cada via cirúrgica utilizada nas cirurgias abdominais.
Laparotomia
Laparoscopia 3%
Robótica
18%
Laparoscopia
convencional Laparoscopia
16% 3D
63%
Tabela 2 – Registo dos doentes observados na consulta externa com respetivos dados demográficos, motivo
principal de vinda à consulta e plano. (Legenda: M – Masculino; F – Feminino; QRT – quimio-radioterapia; TC
– tomografia computorizada.)
N.º Sexo Idade Motivo de Consulta Plano
F 55 Subsequente – Obesidade. Exames complementares e Bypass gástrico via laparoscópica.
1
consultas realizadas.
F 59 Subsequente – Obesidade. Exames realizados. Consulta psicologia antes de
2
prosseguir para Sleeve.
F 58 1º consulta – Obesidade. Requisição exames
3 complementares e consultas
necessárias.
4 M 45 Subsequente – Hérnia inguinal bilateral. Hernioplastia via laparoscópica.
F 35 Subsequente – Fissura anal refratára ao tratamento Esfincterotomia lateral interna.
5
médico.
6 M 50 Subsequente – Hérnia inguinal bilateral. Hernioplastia via laparoscópica.
Outro Obesidade
17% 16%
Patologia
Neoplasia Vesícula Biliar
colorretal 12%
12%
Tabela 3 – Registo demográfico dos doentes observados durante o estágio opcional de anestesiologia,
cirurgia e tipo de anestesia realizada. Legenda: M – Masculino; F – Feminino.
N.º Idade Cirurgia Tipo de anestesia / Ventilação
1 64 Biópsia prostática de fusão Geral balanceada; máscara laríngea
2 70 Biópsia prostática de fusão Geral balanceada; máscara laríngea
3 60 Litoextração com colocação de Geral balanceada; máscara laríngea
stent
4 50 Litoextração com colocação de Geral balanceada; máscara laríngea
stent
5 59 Lobectomia Pulmão direito Geral; tubo endobronquico
6 67 Atroscopia do ombro Bloqueio periférico do plexo branquial
7 1 Excisão de quisto da pálpebra da Geral balanceada+ Bloqueio supraorbitário; máscara laríngea
sobrancelha esquerda
8 10m Criptorquidia + circuncisão Geral balanceada + Bloqueio ileoinguinal, ileohipogástrico e
dorsal do pénis;
tubo orotraqueal
9 16m Excisão de quistos pré-auriculares Geral balanceada; máscara laríngea
10 45 Hemorroidectomia Raquianestesia
11 46 Hernioplastia por via aberta Geral balanceada; máscara laríngea
12 3 Miringotomia bilateral + Geral balanceada; tubo orotraqueal sem cuff
adenoidectomia
13 2 Miringotomia bilateral + Geral balanceada; tubo orotraqueal sem cuff
tonsilectomia parcial
14 56 Excisão de exostose do canal Geral balanceada; máscara laríngea
auditivo externo direito
15 39 Cirurgia bariátrica Geral; tubo orotraqueal
16 6 Revisão Uretroplastia Geral balanceada + Bloqueio nervo dorsal do pénis; máscara
laríngea
17 3 Excisão quisto dermoide cervical Geral balanceada; máscara laríngea
18 10 Correção unha encravada Geral balanceada + Bloqueio troncular; máscara laríngea
19 8 Hernioplastia umbilical Geral balanceada + Bloqueio bainha dos retos; máscara
laríngea
20 48 Cirurgia bariátrica + Geral; tubo orotraqueal
Colecistectomia
Medicina Apresentação de O caso clínico que decidi apresentar refere-se a um senhor Margarida
Geral e Caso Clínico. de 67 anos com suspeita de trombose venosa do membro Lopes
inferior que beneficiou de referenciação ao serviço de
Familiar
urgência para célere avaliação diagnóstica e decisão
terapêutica. A par disto, dada a patologia múltipla de que
1
Matarazzo, Maria Grazia et al, (2021): Intravaginal 6,5mg prasterone administration in postmenopausal women
with overactive bladder syndrome. A pilot study.
10ª Reunião de 24 de Com o tema “A doença alérgica na Urgência Pediátrica”. Neste âmbito,
Imunoalergologia setembro de assisti através da plataforma digital disponibilizada, à discussão de casos
2021 clínicos sobre três temas chave da Imunoalergologia que mais acometem
as crianças e, dado o seu potencial de gravidade, com os quais nos
podemos cruzar numa urgência pediátrica. De carácter multidisciplinar, a
discussão dos casos foi feita entre especialistas de Pediatria e
Imunoalergologia, na primeira exposição sobre “A criança com dispneia”
foi também apresentada uma abordagem por especialista de
Otorrinolaringologia (ORL). A segunda palestra incidiu sobre a emergência
médica – “Anafilaxia”, e por último, sobre a abordagem diagnóstica das
“Erupções cutâneas na criança”, que contou também com a participação
de especialistas de Dermatologia.
1º Congresso 17 e 18 de Durante os dois dias deste congresso assisti a palestras teóricas sobre os
Nacional de dezembro temas mais atuais da cirurgia geral, sendo cada palestra composta não só
Cirurgia do de 2021 por cirurgiões gerais, mas por outros especialistas e profissionais de saúde
Grupo Luz Saúde cuja ação se relacione diretamente com o tema em causa, e onde foram
também discutidas diferentes abordagens diagnósticas, cirúrgicas e
terapêuticas. Adicionalmente, houve também uma palestra relativamente
à organização do Hospital da Luz, que considerei deveras interessante.
Workshop: 2 de Lecionado pelo Dr. Pedro Póvoa, o workshop começa por uma revisão
“Alterações do fevereiro de teórica dos desequilíbrios ácido-base e posteriormente a resolução de
equilíbrio ácido- 2022 casos clínicos que visavam a integração dos mesmos em conjunto com a
base” interpretação de gasimetrias.
Workshop: 16 de Lecionada pela Dr.ª Camila Tapadinhas, este workshop debruçou-se sobre
“Decisões de fim fevereiro de cuidados paliativos e sobre decisões delicadas que inevitavelmente
de vida” 2022 teremos que tomar ao longo da carreira médica.
TEAM – Trauma 18 de março Criado pela ATLS e Sociedade Portuguesa de Cirurgia Geral, este curso foi
evaluation and de 2022 composto por uma componente teórico-prática disponível no Moodle sob
management a forma de apresentações e vídeos e uma componente prática,
presencialmente, constituída por três bancas: “Abordagem da via aérea e
ventilação”; “Choque e acessos vasculares” e “Imobilizações e trauma
vertebro-medular” - que nos permitiu efetivamente pôr em prática alguns
dos gestos fulcrais na abordagem do doente politraumatizado, com
recurso a modelos de simulação.
Sessões de 23 de março Foram três sessões de simulação com vista a capacitar os alunos no estágio
simulação de de 2022 de cirurgia geral para alguns procedimentos essenciais à prática clínica.
procedimentos Com recurso a modelos e material de treino tivemos oportunidade de
20ª edição do 2 de Desde o início do curso que participo todos os anos como voluntária neste
Hospital da novembro incrível projeto criado pela associação de estudantes da faculdade com o
Bonecada de 2021 propósito didático e lúdico de tornar mais agradável para as crianças o
contacto com os médicos e outros profissionais de saúde. Para além de
serem momentos de diversão com crianças, é também um momento de
pôr em prática as soft skills de comunicação e abordagem desta faixa
etária.
Ballet Clássico – 2004-2022 Praticado desde os 6 anos de idade, duas vezes por semana, e com
Escola de Ballet (...) espetáculo final todos os anos (últimos dois anos sem efeito dada a
Maria João Flor pandemia COVID-19). Decidi manter a sua prática ao longo dos anos de
faculdade pois representa para mim uma forma de me expressar, de
libertar energias e de, no fundo, promover o meu bem-estar físico e
psíquico, o que sempre valorizei. A par disto, é uma arte que requer
disciplina, tendo esta sido incutida desde cedo e sem a qual penso que não
teria a mesma capacidade de gestão de tempo e esforço que tenho agora.
5.5. Certificados
Certificado
Pelo presente se certifica que
assistiu e participou ativamente no Curso TEAM (Trauma Evaluation and Management), realizado no dia 18 de Março de 2022.
O Curso “TEAM” está integrado no currículo do 6º Ano do Mestrado Integrado de Medicina da NOVA Medical School|Faculdade de Ciências
Médicas da Universidade Nova de Lisboa. É organizado pelo ATLS Portugal e pela Sociedade Portuguesa de Cirurgia, segundo
o formato educativo proposto pelo American College of Surgeons para estudantes de Medicina.
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Dr. José Luís Ferreira
Professor Doutor Rui Maio Coordenador do TEAM/NMS|FCM-UNL
Regente U.C. Cirurgia Estágio
VI. Certificado de participação nas sessões de simulação de Cirurgia Geral, na Luz Learning Health.
Margarida Lopes
Sessões Simulação – UC Cirurgia NMS | Março 2022