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AUTOMEDICAÇÃO
I
AUTOMEDICAÇÃO OS RISCOS QUE ESSA PRÁTICA
CAUSA A SAÚDE E A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO
NA ATENÇÃO FARMACÊUTICADOS NOS PACIENTES
ATENDIDOS NA CONSULTA EXTERNA NO HOSPITAL DO
PRENDA NO I SEMESTRE DE 2023
INTEGRANTES DO GRUPO N° 1
O Orientador
_______________________________
Hebreus 4:12
III
DEDICATÓRIA
IV
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradecemos a Deus, não só pelos fatos positivos, mas a tudo que se faz
presente em nossas vidas. Com o coração grato e feliz, mesmo atravessando inúmeros
obstáculos, encontramos apenas razões para agradecermos a Ele. Aos nossos pais (Nelson e
Anercia de carvalho) aos esposos (António Caumba, Francisco Segredo Joaquim Tchivango,
Gaspar Pedro), nosso maior mestre professor Jorge nos faltam palavras para agradecer tudo
que fez por nos. Com humildade e honestidade ajudou-nos tornar-se profissionais melhores,
nossa gratidão e amor serão eternos. Aos nossos irmãos (ãs) e sobrinhos (as), obrigada pelo
amor, carinho, amizade e atenção dedicada quando sempre precisávamos. Pois sempre se
fizeram presentes e acreditaram em nos. Obrigada pelas palavras de encorajamento nos
momentos de desânimo e cansaço.
V
DECLARAÇÃO DO AUTOR
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os regulamentos do
Instituto de formação de técnico de saúde filipe Mendonça e em particular do Regulamento de
Elaboração dos Trabalhos de Fim de Curso. O trabalho é original excepto onde indicado por
referência especial no texto.
Quaisquer visões expressas são as das autoras e não representam, de modo nenhum as
visões do IFM. Este trabalho, no todo ou em parte, não foi apresentado para avaliação noutras
Instituições de Ensino Médio nacionais ou estrangeiras.
Mas informo que a norma seguida para a elaboração do trabalho é a Norma APA.
Assinatura: _____________________________________
Assinatura: _____________________________________
Assinatura: _____________________________________
Assinatura: _____________________________________
Assinatura: _____________________________________
Data: ____/___/_____
VI
ABREVIATURAS, SIGLAS E SIMBOLOS
VII
RESUMO
VIII
ABSTRACT
Self-medication, as the act in which the individual chooses and uses medicines either
for symptomatic relief, treatment of selfdiagnosed conditions without orientation from a
health professional or even uses non-prescripted medicines, is usually beneficial when
appropriately used and for specific situations. This behavior is part of our society, and it is
impossible to avoid it. In fact, it is convenient and effective in many situations. However, it is
not risk-free. When irresponsible, it becames an unsafe practice with harmful consequences.
Among them, are incorrect self-diagnosis and consequent wrong therapeutic decisions,
retardment to seek for medical advice when necessary, occurrence of adverse drug reactions,
masking of serious illnesses, emergence of new health problems and even death. It is intended
with this monograph, based in article review, to discuss self-medication and risks associated,
particulary those of the gastrointestinal tract, but also propose eventual measures to control
and prevent their improper practice.
IX
INDICE GERAL
EPÍGRAFE...............................................................................................................................III
DEDICATÓRIA.......................................................................................................................IV
AGRADECIMENTOS...............................................................................................................V
DECLARAÇÃO DO AUTOR.................................................................................................VI
RESUMO...............................................................................................................................VIII
ABSTRACT.............................................................................................................................IX
INDICE DE TABELAS..........................................................................................................XII
INDICE DE GRÁFICOS.......................................................................................................XIII
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1
Formulação do problema............................................................................................................1
OBJECTIVOS DO ESTUDO.....................................................................................................2
OBJETIVO GERAL...................................................................................................................2
Delimitação do tema...................................................................................................................2
1.1. AUTOMEDICAÇÃO……………….…………………………………………..3
2.1. METODOLOGIA..............................................................................................................16
X
2.1.1. Tipo de estudo................................................................................................................16
2.2. Hipóteses............................................................................................................................16
CONCLUSÃO..........................................................................................................................19
APÊNDICE...............................................................................................................................20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................23
XI
INDICE DE TABELAS
XII
INDICE DE GRÁFICOS
XIII
INTRODUÇÃO
Assim como a automedicação, o uso incorreto dos medicamentos poderá trazer sérios
riscos ao organismo, podendo ter consequências indesejáveis, gerando dependência, seleção
de bactérias resistentes, sangramento digestivo, reações de hipersensibilidade e ainda elevar
os riscos de neoplasias (SOUZA; SILVA; NETO, 2008).
Mesmo que existam medicamentos que podem ser adquiridos sem prescrição médica,
é indispensável à conscientização dos indivíduos quanto à utilização racional, sendo
necessário elaborar estratégias do uso racional de medicamentos, para que os problemas
associados à má utilização sejam evitados (PEPE et al., 2010; SILVA et al, 2013).
Formulação do problema
De que forma os profissionais da saúde podem ajudar a população a fim de juntos
erradicarmos este problema?
1
OBJECTIVOS DO ESTUDO
OBJETIVO GERAL
Identificar quais os principais riscos e consequências da automedicação para a saúde
da população em Angola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
A pertinência do estudo surge pelo facto da automedicação ter se tornado uma prática
normal a nível nacional, e ser a razão por detrás de muitas mortes. Tal atitude despertou o
nosso interesse para a realização do presente estudo e a escolha temática desta investigação,
surgiu no intuito de aprofundar o conhecimento sobre antibióticos sua acção no organismo tal
como é feito desejável, adversos e colaterais.
Este trabalho terá como foco na orientação sobre a prática no uso desses fármacos
alterações decorrentes do uso indiscriminado e a identificação dos seus efeitos colaterais mais
comum pois esta pesquisa permitirá uma informaçãomas actualizadas para melhor utilização
por parte dos utentes a fim de erradicarmos tal prática através da actividade de IEC com
palestras que serão realizadas futuramente.
Delimitação do tema
O nosso estudo delimita-se na província de Luanda, no município de Luanda no
Hospital do Prenda no I semestre de 2023.
2
CAPITULO-I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. AUTOMEDICAÇÃO
CLASSES TERAPÊUTICAS
Cardiovasculares Antialérgicos
Outros (alopáticos)
3
Remédios caseiros, plantas medicinais
Fitoterápicos
SINTOMAS
Dor
Prevenção/suplementação
Resfriado
Febre
4
esteja a par de um conjunto de informações, como o modo de administração do medicamento,
os seus efeitos e riscos, a forma de monitorizar os efeitos, as precauções relacionadas à toma,
o tempo de utilização e o momento em que deve procurar cuidados profissionais.
Assim sendo, a automedicação não é um ato errado mas deve haver um equilíbrio
baseado numa automedicação responsável e segura, podendo ser orientada por um
profissional de saúde com capacidade para tal (Bueno et al., 2009). Aliás, em 1997 foi
produzido um documento a nível europeu pelas instituições ligadas aos médicos,
farmacêuticos e indústrias farmacêuticas com situações passíveis de automedicação como
constipação, gripe, tosse, entre muitas outras doenças (Mendes et al., 2004).
5
(Sanitária, 2007). Devido aos inúmeros fatores anteriormente relatados, os médicos e
profissionais de farmácia desempenham um papel muito importante na informação dos
doentes praticantes de automedicação (Mendes et al., 2004).
A automedicação continua a ser uma prática regular para muitos cidadãos em Luanda,
que justificam a opção com a demora no atendimento hospitalar e o que dizem ser a "perda de
tempo" de ir ao hospital. Entretanto, o Ministério da Saúde angolano (MINSA) ordenou às
farmácias do país a proibição de dispensa de vários medicamentos, nomeadamente
antibióticos, sem receita médica, de forma a travar a automedicação da população. Ainda
assim, a funcionária pública Reina Rafael de 26 anos, diz ser "adepta" da automedicação,
simplesmente porque resolve o problema. Argumenta mesmo ser este o seu "primeiro
socorro" antes de ir ao posto de saúde.
6
Figura 1 – Demonstra de maneira resumida como a automedicação tem merecido uma
atenção especial
7
A publicidade das indústrias farmacêuticas não é apenas dirigida à população em
geral, existe também propaganda destinada aos vários profissionais de saúde, de diversas
formas (Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2010). A pressão publicitária
abrange desde médicos, proprietários de farmácia e seus profissionais de farmácia a utentes
23 em geral, conseguindo influenciar a venda do produto ao nível da prescrição (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2010). Por tal facto, a indústria de
medicamentos tornou-se num dos negócios mais rentáveis do mundo (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), 2010).
Este “comércio” em torno dos medicamentos fez com que a sua dispensa se tornasse
num ato mecânico e vulgar, carenciado de cuidados básicos necessários para a assistência à
saúde (Alencar et al., 2011). O mesmo autor coloca a questão: se uma farmácia não é um
simples local de comércio de compra e venda de produtos farmacêuticos, tal como no
comércio geral? (Alencar et al., 2011). Väänänen, Pietilä, & Airaksinen (2006) refere que, em
muitos países, as farmácias são cada vez mais orientadas para um negócio, ao invés da prática
baseada na evidência ou no uso racional do medicamento.
A aquisição de medicamentos por hábito e apenas para ter em casa como reserva para
uma situação de urgência é um ato desaconselhado (INFARMED, Autoridade Nacional do
Medicamento e Produtos de Saúde, 2009). No entanto é muito recorrente a existência de
pessoas adquirirem grandes quantidades de medicamentos sem de facto necessitarem,
resultando num maior número de medicamentos fora de utilização e fora do prazo de validade
(Schenkel, Fernándes, & Mengue, 2005). Esta elevada compra de medicamentos contribui
também para um elevado desperdício de recursos monetários (Schenkel et al., 2005). Além
disso, é necessário ter em conta que não há medicamentos inócuos, todos os medicamentos
apresentam benefícios na sua utilização bem como riscos/efeitos adversos (Farmácias, 2007a).
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A prática de automedicação é várias vezes influenciada também por amigos e
familiares (Kovacs & Brito, 2006; Vosgerau et al., 2008). Porém, uma indicação terapêutica
está sempre intimamente relacionada a um diagnóstico exato e a prescrição do medicamento e
da posologia deve ser levada em conta o diagnóstico e as características individuais do doente
(Lima, Nunes, & Barros, 2010). Assim sendo, mesmo que duas pessoas apresentem os
mesmos sintomas, é conveniente confirmar com um profissional de saúde antes de se
automedicar (INFARMED, Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde,
2009). Esta medida revela-se importante uma vez que, ao longo do tempo, pode haver
alterações ao nível do estado de saúde da pessoa, que leve à necessidade de alteração da
medicação para uma mais adequada (INFARMED, Autoridade Nacional do Medicamento e
Produtos de Saúde, 2009). O facto de o doente fazer tratamentos em simultâneo pode também
necessitar outra medicação que não a habitual ou que não a mais aconselhada para outra
pessoa, com sintomatologia ou patologia semelhante (INFARMED, Autoridade Nacional do
Medicamento e Produtos de Saúde, 2009). Quando os sintomas se repetem com alguma
frequência, o tratamento instituído pela própria pessoa pode não ser o mais correto e eficaz,
necessitando de avaliação por parte de um profissional de farmácia ou médico (INFARMED,
Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, 2009).
9
O uso irracional dos medicamentos, assim como a automedicação pode promover
sérias consequências para os usuários. Portanto, o seu perfil de segurança deve ser enfatizado,
por estar diretamente relacionado com a gravidade ou frequência de reações adversas a um
medicamento ou a uma associação dos mesmos. As RAMs são consideradas como problema
de saúde pública em todo o mundo, sendo responsáveis por hospitalizações, prolongamento
do tempo de permanência hospitalar e também de mortes (PINHEIRO; PEPE, 2011).
As RAMs são classificadas como leve, moderada, grave e letal. As leves não
necessitam antídotos ou tratamento específico, e não é preciso a suspenção dos
medicamentos. As moderadas exigem alterações da terapêutica medicamentosa, como a
suspensão do medicamento utilizado, podendo prorrogar a hospitalização e exigir um
tratamento especial. As classificadas como grave podem ser fatais demandam a suspensão da
administração do tratamento com medicamento específico da reação adversa, assim como,
levar a hospitalização ou aumento do tempo de internação do paciente. As letais podem
resultar direta ou indiretamente no óbito do paciente (MENON et al, 2005).
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Grandes doses Risco de experiências com RAMs e as doses
administradas do medicamento.
A classificação das RAMs tem sido amplificada gradualmente, inserindo outros tipos
como o C (reações dependentes de dose e tempo), D (reações tardias), E (síndrome de
retirada) e tipo F (reações que produzem falhas terapêuticas) (MENON et al, 2005). Na tabela
4 segue classes terapêuticas/medicamentosas e suas reações adversas e consequências
clinicas.
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1.5. O PAPEL DO FARMACÊUTICO E O USO RACIONAL DOS
MEDICAMENTOS
Nos dias atuais, a farmácia é o estabelecimento que fornece acesso primário à saúde,
onde o farmacêutico acaba, por muitas vezes, sendo procurado antes de um serviço médico.
Nesse contexto, o profissional farmacêutico, por meio de suas qualificações e habilidades,
deve estar apto a exercer seu papel de forma adequada, praticando a atenção farmacêutica,
para garantir melhoras de sintomas aos pacientes (Fernandes; Cembranelli, 2015).
Nos dias atuais, a farmácia é o estabelecimento que fornece acesso primário à saúde,
onde o farmacêutico acaba, por muitas vezes, sendo procurado antes de um serviço médico.
Nesse contexto, o profissional farmacêutico, por meio de suas qualificações e habilidades,
deve estar apto a exercer seu papel de forma adequada, praticando a atenção farmacêutica,
para garantir melhoras de sintomas aos pacientes (Fernandes; Cembranelli, 2015).
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A legalização da prescrição farmacêutica por meio da resolução 586 de 29 de agosto
de 2013 determina a prescrição farmacêutica de medicamentos de vendagem livre, e surge
como um importante fator em oposição à prática da automedicação e consequentemente no
controle do uso racional de medicamentos. Assim, a prescrição farmacêutica torna-se de suma
utilidade, visto que favorece a utilização correta dos medicamentos, diminuindo os riscos e
malefícios ocasionados pela automedicação (Bortolon; Karnikowski; ASSIS, 2007;
Fernandes; Cembranelli, 2015).
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CAPITULO II: OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO
2.1. METODOLOGIA
2.1.1. Tipo de estudo
2.2. Hipóteses
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2.3.3. Critérios de Exclusão
Foram excluídos no estudo todos os pacientes que não aceitaram participar no estudo
Foi feita a partir das caracterizações das actividades que foram realizadas as gestantes,
foi uma análise do antecedente do problema e as debilidades presentes no processo de
conhecimento que se evidenciam na prática assistencial ou educação no trabalho sobre
doenças cronicas não transmissíveis.
Para a recolha de dados foi utilizado um questionário que é elaborado pelo autor deste
estudo e aprovado pelo orientador. Para isso, foi realizado um contacto prévio com os
pacientes.
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CAPÍTULO III: APRESENTAÇÃO E ANÁLISES DOS
RESULTADOS
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CONCLUSÃO
19
APÊNDICE
FICHA Nº_____________
INQUÉRITO
1. CARACTERIZAÇÃO DO DOENTE
2 3 Ou 4 5 Ou mais
1.3. Profissão: já foi ou é profissional de saúde? Não é e nunca foi profissional de saúde
2. CARACTERIZAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO
Obs: Se respondeu não o seu questionário para por aqui se for sim pode prosseguir
2.2. Os medicamentos usados foram todos prescritos pelo médico: Sim Não
Obs: se a resposta foi sim, na pergunta anterior, o seu questionário acaba aqui. Se respondeu
não, continua por favor.
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2.3. No último ano recorreu a automedicação?
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5. SAPO, 2018. Automedicação é recurso para angolanos que veem ir ao hospital como
perda de tempo. https://24.sapo.pt/noticias/internacional/artigo/.
6. Silva, Luziane teixeira de castro. (2016) Análise da automedicação, suas práticas e riscos
sobre a saúde: revisão de literatura. Pp. 11-12, 19-22,26-32. Governador mangabeira – Ba.
23