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Urgência e Emergência
Discente:
Número: 21261
tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-
Florence Nightingale.
AGRADECIMENTOS
Após uma reflexão, percebo que após 4 anos, não me arrependo em momento algum,
esta escolha de com 30 anos, escolher o mundo da enfermagem como área de estudo e
dedicar-me a esta arte, a arte do cuidar.
Não existem palavras certas, alem de gratidão, a todos profissionais que no decorrer
destes 4 anos e que me facultaram o conhecimento, para ser uma pessoa melhor e ter um
basto leque de aprendizagens.
Agradeço a toda equipa docente e não docente da escola por todo apoio, e a professora
Salete Calvinho pelo apoio e palavras que me levavam a refletir no que é ser enfermeiro
e na forma de ver o mundo como um mundo melhor.
Aos meus colegas, estudantes de enfermagem, deixo um abraço apertado, pelo trabalho
em equipa que realizamos.
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Índice
SIGLAS........................................................................................................................................5
INTRODUÇÃO............................................................................................................................6
CONCLUSÃO............................................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................................................16
APÊNDICES..............................................................................................................................17
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SIGLAS
EC – Ensino Clínico
RCA – Relatório Crítico de Atividades
PA – Plano de Ação
HCE – História Clínica de Enfermagem
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INTRODUÇÃO
Este Ensino Clínico (EC), com duração de sete semanas, início a dia 21 de
novembro de 2022, terminando a dia 20 de janeiro de 2020, realizado na Unidade
hospitalar Santa Maria Maior, Barcelos, sob orientação/Gestão da Professora Salete
Calvinho e dos tutores Enfermeiro Fernando Oliveira e Enfermeira Fernanda Coutinho.
Este documento, que se dedica a minha reflexão após o EC, tem uma função
importante para o desenvolvimento de um pensamento critico das minhas ações, tal
como uma reflecção de como poderei melhorar no meu futuro. Uma Reflexão Crítica,
pelos autores diz-nos que é uma estratégia que é fundamental para os alunos, para sua
evolução quanto futuro profissional, um meio de aperfeiçoar técnicas e competências.
Sendo que a reflexão critica deve ser “(...) uma ação da mente, através da qual obtemos
uma visão mais lúcida da nossa relação com as coisas passadas, ficando assim mais
preparados para evitar os perigos que não voltaremos a encontrar.” (Bierce, 2006, p.
77).
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1. REFLEXÃO CRÍTICA DA PRÁTICA DE CUIDADOS
No primeiro dia, foi a reunião escolar, dirigida pela Professora Salete Calvinho
regente da Unidade Curricular – Ensino Clínico Cuidados de Enfermagem à Pessoa em
Situação Crítica, estando presentes alguns dos gestores pedagógicos dos diferentes
grupos, bem como os estudantes que iriam iniciar o EC em questão. Nesta mesma
reunião, fomos esclarecidos sobre o funcionamento geral do EC, qual a sua finalidade,
competências e resultados esperados. Este momento, acerca do contexto prático do EC
foi fundamental, para nos organizarmos e diminuir a ansiedade inerente a este novo
momento de transição, permitindo uma melhor integração ao mesmo
Nas seguintes semanas, comecei a participar mais, embora, sob orientação dos
enfermeiros, inicialmente com algum receio por desconhecer algumas das áreas do
serviço, por ser novo no local, mas com apoio da equipa e com esforço e dedicação fui
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progredindo e tendo novas experiencias, desde preparação e administração de
medicamentos, admissão de novos utentes, monitorização dos sinais vitais,
monitorização de ventilação não invasiva (VNI), assistir a colheitas de gasometrias,
fazer punções venosas, algaliações, entre outras ações de enfermagem.
Levou-me a refletir a sorte que eu tinha nesse momento em aprender com estas
pessoas, me orientarem nas melhores decisões e me fazerem refletir. Me terem
incentivado a estudar, procurar as melhores evidencias em relação aos atos de
enfermagem.
Ao início do EC, tinha uma breve ideia do que pretendia, embora desconhece-se
o que realmente era trabalhar num serviço de urgência, pelas aulas teóricas tinha ficado
na ideia de que focos da área de enfermagem, iria querer me focar, patologia cardíaca e
no 5º sinal vital, a dor.
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dor crónica. Por esse motivo ser tão importante o enfermeiro ter formação na forma
como avalia e monitoriza a dor do doente, desde o estudo das escalas para quantificar a
dor, como a forma de a diminuir.
Um dos meus focos de ação, que referi no meu plano de ação, aprender e
adequar estratégias de lidar com dor, avaliar a dor, da melhor forma, deve-se ao facto de
eu ainda me custar imenso a ver a pessoa com dor, ver o sofrimento físico em alguém.
Pois considero que o ser humano, um dos direitos é o de não ter sofrimento, pois
acredito que podemos apostar em diversas áreas da enfermagem, nas terapias não
farmacológicas e mesmo nas farmacológicas dependentes de prescrição medica.
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prestação de cuidados. Foi-me muito enriquecedora, pois em relação a patologia
respiratória, por vezes existem focos muito idênticos, e devemos evitar diagnósticos que
levem ao cruzamento de intervenções, adorei a formação e foi-me muito útil no meu
EC.
Algo que me marcou de forma muito reflexiva em relação a este serviço, foi na 5ª
semana, um jovem de 24 anos, que entrou em paragem cardio respiratória. Algo que
não é tao frequente, a morte de alguém tão jovem de forma tão abrupta, e fiquei um
quanto afetado. Algo que entre conversas com a equipa, é que nos devemos focar a
fazer tudo o que esta ao nosso alcance, procurar estratégias para que depois no fim do
turno, desligar e abstrair-se. é a única forma de mentalmente sermos capazes de
trabalhar num serviço assim, onde tudo pode acontecer a qualquer momento.
Mediante a sorte que tive e todas estas experiências que pude vivenciar, neste
momento considero que tive muita sorte e pude obter muitos novos conhecimentos.
Admiro esta equipa de profissionais e agradeço todas as chamadas de atenção, que
admito que foi fundamental, para minha aprendizagem, refletir nos meus atos e só assim
aprender. Considero que evolui ao longo destas sete semanas, contudo, tenho perfeita
noção de que ainda muitas habilidades e competências que tenho de aprender e
desenvolver ao longo do resto do meu percurso académico e futuro enfermeiro, não
fosse enfermagem uma área de constante evolução e aprendizagem.
Desde o primeiro ano que venho ter cada vez mais certezas da importância da
comunicação na prática dos cuidados em enfermagem. Segundo Potter e Perry a
comunicação é fundamental na prestação de cuidados: “Qualquer mudança de atitude,
uma pequena expressão ou gesto, cada palavra escolhida ou frase pronunciada podem
ferir ou curar, pelas mensagens que enviam”, no decorrer dos EC, como futuro
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enfermeiro é para mim impossível, não me preocupar com a forma como comunico, sou
capaz de me colocar no lugar do outro, é importante ser empático com o doente, para
este poder confiar em mim, e me apoiar no seu cuidado. Não só com o doente, mas com
toda equipa multidisciplinar, no EC, tive sorte pois estive à vontade, fizeram-me sentir
parte da equipa, mas tive de me adaptar, ser capaz de ouvir, ter a escuta ativa, ser capaz
de comunicar ou intervir só quando me era exigido.
A forma como estamos no EC, transmite muito aquilo que sentimos, por varias
vezes os utentes, faziam-nos chegar essa informação, “o senhor enfermeiro esta
cansado, vesse pelos olhos”, ou então, “obrigado sr. Enfermeiro, pelo sorriso que tem
no olhar”, quer queira quer não, obriga-me a refletir, como é possível, que estando de
mascara o tempo todo, eles se apercebiam de como estava o nosso humor. Procurei, em
determinado momento, apos reflexão ser sempre a pessoa no sorriso no olhar, se isso, de
alguma forma transmite calma a pessoa que ali precisa dos meus cuidados, eu irei fazer
por isso, sendo que devemos adaptar-nos a cada caso.
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cuidados de enfermagem individualizados. Esta constituído por cinco fases, onde me
obrigou a me organizar na prestação de cuidados para os efetuar, sendo estas etapas que
fui realizando no EC: admissão do utente, colheita de dados para história clínica de
enfermagem, exame físico com apoio de exames complementares, o planeamento de
cuidados e registos de enfermagem onde avaliávamos e refletíamos a prestação de
cuidados.
Relativamente ao processo de cuidados, nos registos, foi onde senti que tive mais
dificuldades, na linguagem específica e na execução do plano de cuidados, pois exigiam
de mim mais reflexão e um estudo mais frequente.
No decorrer não só deste EC, mas todos eles, adotei sempre uma postura e
comportamento que fossem de encontro a estes princípios. O direito a privacidade,
confidencialidade, dignidade da pessoa e a autonomia da decisão. Pretendo levar estes
princípios para vida, e procurar responder as necessidades da pessoa sendo meu foco
sempre o bem-estar da pessoa.
Inicialmente tinha uma ideia para o PA, que eu pensava ser o mais correto,
quando o concebi, ou o desenvolvi, procurava como focos de ação, conhecer um serviço
de urgência, patologia cardíaca, mais propriamente a Insuficiência cardíaca e procurar
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conhecer melhor o que é um grande problema social, como avaliar a dor e combater a
dor.
Após reflexão, percebi que as minhas estratégias não iam de encontro ao meus
objetivos e os próprios objetivvos estavam confusos e alguns mais pareciam estratégias.
Neste momento, apos pensar no assunto, procurei melhorar, retirar o primeiro foco e
procurei conhecer melhor a patologia cardíaca em geral, procurar mais utentes que me
podessem ensinar com a sua patologia, conhecer métodos de diagnostico, estratégias
que me poderiam enriquecer quanto enfermeiro, como por exemplo distinguir ritmos
cardíacos, fazer gasemetrias, conhecer melhor os fármacos, que são de prescrição
medica, mas que é o enfermeiro que o administra.
Outro fator, foi ter realizado o PA no início deste EC, levou-me a organizar
melhor o meu tempo e também exigiu de mim mais reflexão, o que na enfermagem é
fundamental, procurar responder aos meus objetivos e com as experiências aprender.
Passar por este EC, viver estas experiências foram para mim muito
enriquecedoras, e este local proporcionou-me as melhores condições, os recursos
necessários e uma vasta exigência essencial para minha formação.
Por fim, considero que atingi os meus objetivos para este Ensino Clínico.
Procurei fazer o meu melhor e procurei aperfeiçoar as minhas ações e o meu
desempenho a cada dia que passava, mas tenho noção que ainda tenho muitos para
melhorar e muito para aprender, mas é algo que esta profissão exige, pois é de uma
aprendizagem sem fim.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ABREU, J., PASSOS, R., SILVA , R., SILVA, S. D., & PENELA, V. (Outubro de 2021).
NEVES, M. D., & PACHECO, S. (2004). Para uma Ética da Enfermagem. Gráfica de Coimbra.
TOMEY, A., & ALLIGOOD, M. (2004). Teóricas de Enfermagem e a Sua Obra. Lusociência.
APÊNDICES
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Apêndice 2: Plano de Ação
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