Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NATAL - RN
2019
ii
AGRADECIMENTOS
A minha guerreira (mãe), esse título de mestre é uma grande vitória nossa, não
foi fácil passar por tudo que passamos de 2015 para cá, mas aos trancos e barrancos
superamos todas as dificuldades uma ao lado da outra, você sendo meu porto seguro
e eu o seu, e finalmente chego hoje para por no teu coração mais uma alegria. Mãe,
você é meu grande espelho, como mulher, como profissional e como mãe, minha
grande fonte de inspiração, se eu tenho um perfil forte e determinado foi porque puxei
a você, e hoje quando dizem que somos parecidas de fisionomia e personalidade eu
agradeço porque não há elogio maior do que parecer com a senhora. Obrigada por me
apoiar, e pelas palavras confortantes nos meus ataques de ansiedade. Te amo.
A Letícia Silveira, obrigada por sempre andar ao meu lado, por me consolar nos
momentos mais difíceis, por me acalmar nos meus picos de ansiedade, por acreditar
em mim quando nem eu acreditei. Você foi meu grande ponto de apoio e
extremamente fundamental nesse processo. Chego hoje a esse momento da minha
vida por todos os empurrões e apoios que você me deu. Obrigada por ser tão incrível,
te amo.
v
A Hassan por fazer jus ao nome professor, por me ensinar além do meio
acadêmico, por me formar como pessoa e por ter a grande sensibilidade em entender
que somos pessoas. Sua compreensão e orientação não me permitiram desistir, muito
do que aprendi com você como pessoa, quero poder passar para meus futuros alunos.
Parabéns, Hassan e o meu muito obrigada.
Aos meus amigos, meu muito obrigado por todo o apoio diretamente ou
indiretamente e por acreditarem em mim. Principalmente, o meu muito obrigada as
mais presentes: Maru, Julia Braga, Clara Salviano e Aline Albuquerque. Agradeço em
especial a Daniel Machado e Helo Faro que em muitas vezes me orientaram e com
sua experiência me guiaram para um processo mais tranquilo, agradeço a vocês a
parceria e companheirismo, com toda certeza são amigos que carrego no peito. Um
agradecimento do coração a Mayra e Raissa por tornarem o ambiente tão mais
confortável e agradável, se hoje consigo ir todos os dias ao laboratório a culpa é de
vocês. Obrigada, Ariane, por ter me acompanhado no momento mais difícil da minha
vida, por ter me dado força e ter me lembrado todos os dias o quanto eu era capaz,
meu ingresso no mestrado só aconteceu pelo teu apoio. Por fim, obrigada IFRN –
Campus Ipanguaçu pela experiência majestosa, por me mostrar o quanto amo lecionar
e por ter me dado presentes incríveis.
vi
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
3 HIPÓTESE ........................................................................................................... 4
5.2 PROCEDIMENTOS.......................................................................................................................21
7 DISCUSSÃO ...................................................................................................... 37
8 CONCLUSÃO .................................................................................................... 43
9 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 43
ANEXO IV – PRETIE-Q............................................................................................ 63
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
Figura 11. Comparação da resposta afetiva, entre os grupos, durante exercício com
instrução livre e com instrução para o máximo.
ix
kg – Quilogramas;
m – Metros;
RESUMO
ABSTRACT
The present study verified the influence of interoception (accuracy and awareness) on the
regulation of physical effort and psychophysiological responses during two running tests in
adolescents. Participants were 45 adolescents (15.55 ± 0.78 years), in the first stage, the
subjects were allocated in the high interoceptive accuracy group (AAI; n = 20) when they
obtained a heart rate test of ≥ 85% and ≤ 84% were allocated in the group of low interoceptive
accuracy (BAI; n = 25) and in the second stage the groups were divided into high (ACI; n = 28)
and low (BCI; n = 17) interoceptive awareness. The participants performed two running tests,
differing in the given instruction, one with free instruction and one with maximum instruction,
for 10 minutes. During exercise, the heart rate, the subjective perception of effort (PSE) and
the affective response were measured every 2 minutes. Normality was tested by Shapiro-Wilk
and z-score. The T-test for independent samples and the Mann-Whitney used to compare the
groups. The Generalized Estimating Equation model verified differences in PSE responses and
affection. In step 1, the BAI group ran higher. When comparing the distance traveled, we found
a greater distance walked by the BAI group (p <0.05), showing no difference between the PSE
and affection responses (p> 0.05) in both tests of racing. In stage two, the BCI group ranged
farther (p = 0.026); however, with free instruction there was no difference between the groups
(p = 0.097), as for the affective response, PSE and heart rate the groups obtained similar
responses in the groups. two tests (p> 0.05). We conclude that subjects with high interoceptive
accuracy present greater conservation when selecting the intensity of physical exercise,
regardless of the orientation received, which assigned different intensities. However,
interoceptive awareness seems to only exert influence in exercise with maximum instruction.
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO GERAL
3 HIPÓTESE
4 REVISÃO DA LITERATURA
A revisão de literatura tem o intuito de detalhar com mais clareza pontos chaves
discutidos na pesquisa, para melhor inserir o leitor sobre o tema. Dessa forma,
colaborando com uma melhor construção do desfecho do estudo e assimilação do
conteúdo. Tendo como função demonstrar a necessidade ou oportunidade do estudo
e auxiliar na interpretação de resultados.
4.1 Interocepção
Exemplo Você pode relatar Você acredita que é Você “sabe” se está
com precisão as capaz de detectar avaliando com
batidas do seu sensações corporais precisão ou
coração? internas? imprecisão seus
batimentos
cardíacos?
37.
avaliada por medidas subjetivas como a confiança de ter uma boa capacidade em
perceber as informações corporais e/ou o quanto se sente envolvido pelos sinais
interoceptivos 3,4.
para realização do exercício é igual ao esforço máximo que o sujeito fará para finalizar
o exercício ou quando o sujeito acredita que chegou a sua capacidade máxima de
esforço, e que, continuar o exercício é percebido como impossível 78. Nesse modelo,
o aumento da percepção subjetiva de esforço (PSE) é decorrente de cópias eferentes
do córtex motor para o sensorial. Dessa forma, as informações corporais chegam a
nível cerebral sendo portanto percebidas, influenciando a regulação do esforço físico.
A forma consciente de modificação comportamental durante a realização do exercício
físico ocorre por meio da PSE, em que seu aumento indica o quanto o indivíduo está
próximo de finalizar o esforço físico78.
5 MATERIAIS E MÉTODOS
(figura 1). Durante o teste foi monitorada a frequência cardíaca, a distância percorrida,
a percepção subjetiva de esforço e a resposta afetiva. Além disso, indivíduos que se
apresentaram indispostos no momento dos testes, foram automaticamente
remarcados, para amenizar qualquer influência motivacional.
5.2 Procedimentos
Uma balança digital (Welmy – modelo H110) com estadiômetro acoplado foi
utilizada para mensuração da massa e da estatura corporal. O índice de massa
corporal (IMC) foi calculado considerando-se o quociente entre a massa corporal em
quilogramas e a estatura em metros ao quadrado.
|∑BCreal − ∑BCestimado|
𝐴𝐶Schandry = 1 − 𝑥 100
∑BCreal
minutos, registrou-se a PSE por meio da escala de Borg 6-20101 e a resposta afetiva
por meio da Feeling Scale100. Ao final dos 10 minutos foi mensurada a distância total
percorrida, a partir da qual foi calculada a velocidade média durante a realização do
teste.
6 RESULTADOS
AAI BAI
p
(n=20) (n=25)
Idade ± ±
AAI – Alta Acurácia Interoceptiva; BAI – Baixa Acurácia Interoceptiva; TDBC – Teste de Detecção dos
Batimentos Cardíacos; PVC – Pico de Velocidade de Crescimento; IMC – índice de massa corporal;
VO2máx – Volume Máximo de Oxigênio; FCrep – frequência cardíaca de repouso; Dados expressos
em média e desvio padrão. Dados em mediana (quartil 25 – quartil 75);
longo do tempo nos dois grupos. No entanto, não houve diferença significativa entre
os grupos [W(1)= 1,207; p= 0,272], como também não apresentou interação grupo e
tempo [W(4)= 2,141; p= 0,71].
Figura 7. Comparação da resposta afetiva, entre os grupos, durante exercício com instrução
livre e com instrução para o máximo, AAI (n=20) e BAI (n=25). AAI – Alta acurácia
interoceptiva; BAI – Baixa acurácia interoceptiva; PSE – Percepção subjetiva de esforço.
32
ACI BCI
p
(n=28) (n=17)
Idade (anos)
ACI – Alta Consciência Interoceptiva; BCI – Baixa Consciência Interoceptiva; TDBC – Teste
de Detecção dos Batimentos Cardíacos; PVC – Pico de Velocidade de Crescimento; IMC –
índice de massa corporal; VO2máx – Volume Máximo de Oxigênio; FCrep – frequência
33
cardíaca de repouso; Dados expressos em média e desvio padrão. Dados em mediana (quartil
25 – quartil 75);
Figura 10. Comparação da percepção subjetiva de esforço, entre os grupos, durante exercício
com instrução livre e com instrução para o máximo, ACI (n=28) e BCI (n=17). ACI – Alta
consciência interoceptiva; BCI – Baixa consciência interoceptiva; PSE – Percepção subjetiva
de esforço (Borg 6-20).
os grupos [W(1)= 2,846; p= 0,092], como também não apresentou interação grupo e
tempo [W(4)= 4,054; p= 0,399]
Figura 11. Comparação da resposta afetiva, entre os grupos, durante exercício com instrução
livre e com instrução para o máximo, ACI (n=28) e BCI (n=17). ACI – Alta consciência
interoceptiva; BCI – Baixa consciência interoceptiva; PSE – Percepção subjetiva de esforço.
37
7 DISCUSSÃO
sugerem que bons percebedores têm uma melhor percepção dos feedbacks cardíacos
tanto em repouso quanto durante o aumento gradual do esforço físico. Nesse setido o
grupo AAI demonstra essa percepção dos sinais interoceptivo ao longo do exercício
físico, sendo que mais cedo que o grupo de BAI, a percepção desses sinais
interoceptivos influenciam o momento da escolha do ritmo de corrida.
Contudo, uma questão que pode ser lançada sobre os nossos resultados é a
respeito de como a distância foi diferente tendo em vista que as respostas
psicofisiológicas foram semelhantes. Acreditamos que este resultado está associado
a escolha do ritmo dos grupos. É visto que a PSE tem se mostrado relevante na
regulação da intensidade durante o exercício físico 106. Curiosamente para as mesmas
respostas de PSE os indivíduos com AAI associam, aquela resposta perceptual, a um
ritmo de corrida menor do que o grupo BAI. Adicionalmente, a intensificação das
sensações aferentes através dos feedbacks metabólicos, provocando sensações
desagradáveis, desperta a consciência cognitiva e, também, aumenta a PSE e o
desprazer 79.
ETAPA 2
Uma possível explicação para o grupo com ACI percorrerem uma menor
distância durante o teste de instrução máxima, é devido a prevalência dos fatores
interoceptivos nesta condição, os indivíduos mais conscientes dessa demanda
interoceptiva autorregularam o ritmo afim de manter as respostas psicofisiológicas
dentro de um padrão considerado adequado para a integridade homeostática em
detrimento dos estímulos motivacionais propostos durante a tarefa. Apesar da
intensidade do exercício mais intensa promover em ambos os grupos a prevalência de
fatores interoceptivos em decorrência da intensificação da sinalização aferente79,
indivíduos com alta consciência interoceptiva tomam consciência dessa intensificação
de uma forma mais rápida, autorregulando o esforço físico evitando uma falha
catastrófica.
8 CONCLUSÃO
9 REFERÊNCIAS
3. Garfinkel SN, Seth AK, Barrett AB, Suzuki K, Critchley HD. Knowing your own
heart: Distinguishing interoceptive accuracy from interoceptive awareness. Biol
Psychol. 2015;104:65–74.
4. Garfinkel SN, Critchley HD. Interoception, emotion and brain: new insights link
internal physiology to social behaviour. Commentary on:: “Anterior insular cortex
mediates bodily sensibility and social anxiety” by Terasawa et al. (2012). Soc
Cogn Affect Neurosci. 2013;8:231–4.
5. Damasio AR. Descartes’ error: Emotion, reason and the human brain. New York,
NY Grosset/Putnam. 1994;
44
7. Damasio AR. The feeling of what happens: Body, emotion and the making of
consciousness. New York, NY Harcourt Brace. 1999;
8. Neinstein LS, Gordon CM, Katzman DK, Rosen DS, Woods ER. Adolescent
health care: a practical guide. Fifth Edit. Wilkins LW&, organizador. 1984. 1153
p.
10. Ekkekakis P, Hall EE, Petruzzello SJ. Some Like It Vigorous : Measuring
Individual Differences in the Preference for and Tolerance of Exercise Intensity.
J Sport Exerc Psychol. 2005;27(3):350–74.
12. Bornemann B, Herbert BM, Mehling WE, Singer T. Differential changes in self-
reported aspects of interoceptive awareness through 3 months of contemplative
training. Front Psychol. 2015;5(January):1–13.
14. Pollatos O, Herbert BM, Matthias E, Schandry R. Heart rate response after
emotional picture presentation is modulated by interoceptive awareness. Int J
Psychophysiol. janeiro de 2007;63(1):117–24.
16. Herbert BM, Ulbrich P, Schandry R. Interoceptive sensitivity and physical effort:
Implications for the self-control of physical load in everyday life.
Psychophysiology. 2007;44:194–202.
19. Kumar B, Robinson R, Till S. Physical activity and health in adolescence. Clin
Med (Northfield Il). 1 de junho de 2015;15(3):267–72.
20. James W. A public health approach to the problem of obesity. Int J Obes. 1995;
21. Shephard RJ, Trudeau F. The Legacy of Physical Education: Influences on Adult
Lifestyle. Pediatr Exerc Sci. 2016;12(1):34–50.
23. Hallal PC, Victora CG, Azevedo MR, Wells JCK. Adolescent Physical Activity and
Health. Sport Med. 2006;36(12):303–21.
25. Ekkekakis P. Pleasure and displeasure from the body: Perspectives from
exercise. Cogn Emot. 2003;17(2):213–39.
27. Sherrington. The integrative action of the nervous system. Cambridge, UK; 1948.
46
29. Craig AD. Interoception: The sense of the physiological condition of the body.
Curr Opin Neurobiol. 2003;13(4):500–5.
30. Critchley HD, Mathias CJ, Josephs O, O’Doherty J, Zanini S, Dewar BK, et al.
Human cingulate cortex and autonomic control: converging neuroimaging and
clinical evidence. Brain. 2003/06/25. 2003;126(Pt 10):2139–52.
32. James W. The principles of psychology. Vol. 1 and 2, Dover Publications. New
York; 1950.
33. Critchley HD, Wiens S, Rotshtein P, Ohman A, Dolan RJ. Neural systems
supporting interoceptive awareness. Nat Neurosci. 2004;7(2):189–95.
34. Dunn BD, Galton HC, Morgan R, Evans D, Oliver C, Meyer M, et al. Listening to
your heart. How interoception shapes emotion experience and intuitive decision
making. Psychol Sci a J Am Psychol Soc / APS. 2010;21:1835–44.
36. Knapp-Kline K, Kline JP. Heart rate, heart rate variability, and heartbeat detection
with the method of constant stimuli: slow and steady wins the race. Biol Psychol.
julho de 2005;69(3):387–96.
37. Whitehead WE, Drescher VM. Perception of gastric contractions and self-control
of gastric motility. Physicophysiology. 1980;17:552–8.
47
38. Ring C, Brener J. Influence of beliefs about heart rate and actual heart rate on
heartbeat counting. Vol. 33, Psychophysiology. 1996. p. 541–6.
39. Dunn BD, Stefanovitch I, Evans D, Oliver C, Hawkins A, Dalgleish T. Can you
feel the beat? Interoceptive awareness is an interactive function of anxiety- and
depression-specific symptom dimensions. Behav Res Ther. 2010;48(11):1133–
8.
42. Shields SA, Mallory ME, Simon A. The Body Awareness Questionnaire:
Reliability and Validity. J Pers Assess. dezembro de 1989;53(4):802–15.
44. Mehling WE, Price C, Daubenmier JJ, Acree M, Bartmess E, Stewart A. The
Multidimensional Assessment of Interoceptive Awareness (MAIA). PLoS One.
2012;7(11).
45. Mehling WE, Goldstein LA, Agcaoili G, Neylan TC, Chesney MA, Maguen S, et
al. A 12-week integrative exercise program improves self-reported mindfulness
and interoceptive awareness in war veterans with posttraumatic stress
symptoms. 2017;(September 2017):554–65.
51. Martini R, Shore BM. Pointing to parallels in ability-related differences in the use
of metacognition in academic and psychomotor tasks. Learn Individ Differ.
2008;18(2):237–47.
54. Khalsa S, Lapidus R. Can interoception improve the pragmatic search for
biomarkers in psychiatry? Front Psychiatry. 2016;7:121.
55. Paulus MP, Stein MB. Interoception in anxiety and depression. Brain Struct
Funct. 2010;1–13.
58. Eley TC, Stirling L, Ehlers A, Gregory AM, Clark DM. Heart-beat perception,
panic/somatic symptoms and anxiety sensitivity in children. Behav Res Ther.
2004;42:439–48.
49
61. Dunn BD, Dalgleish T, Ogilvie AD, Lawrence AD. Heartbeat perception in
depression. Behav Res Ther. 2007;45(8):1921–30.
62. Terhaar J, Viola FC, Bar KJ, Debener S. Heartbeat evoked potentials mirror
altered body perception in depressed patients. Clin Neurophysiol.
2012;123:1950–7.
63. Schulz A. Interoception. Int Encycl Soc Behav Sci Second Ed. 2015;12:614–20.
67. Kemp AH, Quintana DS, Kuhnert R, Griffiths K, Hickie IB, Guastella AJ. Oxytocin
Increases Heart Rate Variability in Humans at Rest: Implications for Social
Approach-Related Motivation and Capacity for Social Engagement. Hashimoto
K, organizador. PLoS One. 28 de agosto de 2012;7(8):e44014.
69. Roberts TA, Pennebaker JW. Gender differences in perceiving internal state:
Toward a his-and-hers model of perceptual cue use. Adv Exp Soc Psychol.
1995;27(C):143–75.
71. Jones GE, Hollandsworth JG. Heart rate discrimination before and after
exerciseinduced augmented cardiac activity. Psychophysiology. 1981;18:252–7.
74. Rouse CH, Jones GE, Jones KR. The effect of body composition and gender on
cardiac awareness. Psychophysiology. 1988;25(4).
77. St Clair Gibson a, Noakes TD. Evidence for complex system integration and
dynamic neural regulation of skeletal muscle recruitment during exercise in
humans. Br J Sports Med. 2004;38:797–806.
78. Marcora SM. Do we really need a central governor to explain brain regulation of
51
79. Edwards AM, Polman RCJ. Pacing and awareness: brain regulation of physical
activity. Sports Med. novembro de 2013;43(11):1057–64.
80. Noakes TD. Time to move beyond a brainless exercise physiology : the evidence
for complex regulation of human exercise performance. ApplPhysiol Nutr Metab.
2011;35(January):23–35.
81. Bandura A. Self-efficacy: Toward a unifying theory of behavioral change. In: The
Self in Social Psychology. New York; 1999. p. 285–98.
85. Damasio A, Everitt B, Bishop D. The somatic marker hypothesis and the possible
functions of the prefrontal cortex (and discussion). Philos Trans R Soc B Biol Sci.
1996;1413–20.
86. Craig A. How do you feel? An interoceptive moment with your neurobiological
self. Nat Rev Neurosci. 2014;
87. Wiens S, Mezzacappa ES, Katkin ES. Heartbeat detection and the experience of
emotions. Cogn Emot. maio de 2000;14(3):417–27.
88. Barrett LF, Quigley KS, Bliss-Moreau E, Aronson KR. Interoceptive Sensitivity
and Self-Reports of Emotional Experience. J Pers Soc Psychol. 2004;87(5):684–
97.
52
91. Léger LA, Mercier D, Gadoury C, Lambert J. The multistage 20 metre shuttle run
test for aerobic fitness. J Sports Sci. janeiro de 1988;6(2):93–101.
92. Lovibond PF, Lovibond SH. The structure of negative emotional states:
Comparison of the Depressiona Anxiety Stress Scales (DASS) with the Beck
Depression and Anxiety Invetories. Behav Res Ther. 1995;33(3):335–43.
93. Patias ND, Machado W de L, Bandeira DR, Dell’Aglio DD. Depression Anxiety
and Stress Scale ( DASS-21 ) – Short Form : Adaptação e Validação para
Adolescentes Brasileiros. Psico-USF. 2016;21(3):459–69.
97. Miloski B, Aoki MS, de Freitas CG, Schultz de Arruda AF, de Moraes HS, Drago
G, et al. Does Testosterone Modulate Mood States and Physical Performance in
Young Basketball Players? J Strength Cond Res. setembro de 2015;29(9):2474–
81.
99. Borg GA. Psychophysical bases of perceived exertion. Med Sci Sport Exerc.
1982/01/01. 1982;14(5):377–81.
100. Hardy CJ, Rejeski WJ. Not What , But How One Feels: The Measurement of
Affect During Exercise. J Sport Exerc Psych. 1989;11(3):304–17.
101. Borg G. Borg’s perceived exertion and pain scales. 1o ed. Human Kinetics; 1998.
106. Kang J, Hoffman JR, Walker H, Chaloupka EC, Utter AC. Regulating intensity
using perceived exertion during extended exercise periods. Eur J Appl Physiol.
junho de 2003;89(5):475–82.
54
Queremos saber se você sente o mesmo cansaço, durante o exercício físico, que o seu
colega e como você controla a sua velocidade durante a corrida.
Você só precisa participar da pesquisa se quiser, é um direito seu e não terá nenhum
problema se desistir. As crianças que irão participar desta pesquisa têm de 12 a 17 anos de
idade.
Marília Padilha Martins Tavares – (84) 99851-8483, mas sem identificar as crianças que
participaram.
Entendi que posso dizer “sim” e participar, mas que, a qualquer momento, posso dizer
“não” e desistir e que ninguém vai ficar com raiva de mim.
______________________________________ ______________________________________
Esclarecimentos
Estamos solicitando a você a autorização para que o menor pelo qual você é
responsável participe da pesquisa: A INFLUÊNCIA DA INTEROCEPÇÃO SOBRE A
REGULAÇÃO DO ESFORÇO FÍSICO EM ADOLESCENTES, que tem como pesquisador
responsável Marília Padilha Martins Tavares.
Esta pesquisa pretende examinar a relação da capacidade que você tem em perceber
as informações do corpo sobre a regulação do esforço físico durante a realização de exercício
em adolescentes fisicamente ativos e sedentários.
O motivo que nos leva a fazer este estudo é que pesquisas recentes relatam haver
variabilidade na capacidade humana em perceber estímulos interoceptivos, ou seja, perceber
alterações corporais. Assim, pessoas com maior interocepção – que é a capacidade nessas
informações do corpo - apresentam maior demanda fisiológica ao estresse físico e/ou
emocional, e maior intensificação das informações corporais. Dessa forma, os indivíduos
podem responder diferente ao estímulo do exercício e alterar seu comportamento durante o
exercício físico.
Caso você decida autorizar, todos os testes serão realizados durante a aula de
educação física na escola, na qual o voluntário será submetido a uma entrevista sobre sua
saúde, avaliação do peso, estatura e gordura corporal, avaliação do estágio maturacional,
ficará 10 minutos em repouso para verificar a frequência cardíaca, e mais 5 minutos para
pressão arterial de repouso. Ele será submetido ao questionário de ansiedade (IDATE), ao
teste de contagem dos batimentos cardíacos e ao teste de esforço máximo (léger). Nas outras
duas visitas, ele será submetido ao teste de contagem dos batimentos cardíacos e a um
protocolo de corrida com duração de 10 minutos. Estes procedimentos serão repetidos para
assegurar que as respostas serão repetitivas e não acontecem ao acaso. Não haverá gravação
de voz e captura de imagens, cada visita durará 40 minutos em média.
57
Em caso de algum problema que ele possa ter, relacionado com a pesquisa, ele terá
direito a assistência gratuita que será prestada pela pesquisadora responsável.
Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para Marília
Padilha Martins Tavares, (84) 99851-8483 pesquisadora que compõe a equipe responsável
pelo estudo.
Você tem o direito de recusar sua autorização, em qualquer fase da pesquisa, sem
nenhum prejuízo para você e para ele.
Os dados que ele irá nos fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em
congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum dado que possa
identificá-lo.
Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em
local seguro e por um período de 5 anos.
Se ele tiver algum gasto devido à participação nessa pesquisa, será assumido pela
pesquisadora e reembolsado para o voluntário.
Se ele sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, ele será
indenizado.
58
Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética
em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, telefone 3215-3135.
Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com o
pesquisador responsável Marília Padilha Martins Tavares.
Esta autorização foi concedida após os esclarecimentos que recebi sobre os objetivos,
importância e o modo como os dados serão coletados, por ter entendido os riscos,
desconfortos e benefícios que essa pesquisa pode trazer para ele e também por ter
compreendido todos os direitos que ele(a) terá como participante e eu como seu representante
legal.
Autorizo, ainda, a publicação das informações fornecidas por ele em congressos e/ou
publicações científicas, desde que os dados apresentados não possam identificá-lo.
Natal, / / .
Impressão
datiloscópica do
representante legal
____________________________________
Declaro ainda estar ciente que na inobservância do compromisso ora assumido estarei
infringindo as normas e diretrizes propostas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de
Saúde – CNS, que regulamenta as pesquisas envolvendo o ser humano.
Natal, / / .
_________________________________________
ANEXO IV – PRETIE-Q
64