pesquisa
Resultados
Os cientistas observaram que
os participantes que beberam
mais de um refrigerante por dia
tinham chances 31% maiores de
desenvolver obesidade, 25% mais
risco de ter triglicerídeos eleva-
dos e 32% mais propensão de
apresentar baixos níveis de co-
lesterol bom. O risco de desenvol-
vimento de síndrome metabólica
aumentou de 50% para 60%.
“Os resultados aparentemen-
te não tiveram interferência dos
padrões dietéticos dos usuários
de refrigerantes, isto é, por outros
itens que são tipicamente con-
sumidos com essas bebidas”, dis-
se Vasan.
Os pesquisadores ajustaram as análises
em relação ao consumo de gordura satu-
rada, de gordura trans, fibras alimentares,
taxa calórica total, consumo de tabaco e
atividade física. “Mesmo assim, observamos
uma associação significativa do consumo
de refrigerantes com o risco de desenvolvi-
mento da síndrome metabólica”, destacou.
Razões
Uma explicação possível para o fenô-
meno é que o xarope de frutose de milho
nos refrigerantes causaria ganho
de peso e poderia levar ao diabe-
tes. “Mas, nesse caso, fica difícil
explicar por que as versões diet
não apresentaram diferença”, dis-
se Vasan.
Outra hipótese é que o maior
consumo de líquidos estaria asso-
ciado a um grau mais baixo de
compensação alimentar. Normal-
mente, segundo o pesquisador,
quem come muito em uma refei-
ção tende a comer menos na pró-
xima. “Mas os líquidos não têm
o mesmo grau de compensação
dos sólidos. Portanto, se você be-
be uma grande quantidade de lí-
quidos em uma refeição, tende a
beber tanto quanto na próxima”,
explicou.
Outra tese é que os refrigerantes, em
versão diet ou não, são altamente ado-
cicados. Isso poderia fazer com que a pes-
soa ficasse mais propensa a consumir do-
ces. Ou, ainda, que o caramelo dos refri-
gerantes poderia
Faça como o Habib’s:
promover o desen- personalize sua embalagem
volvimento de com-
plexos de açúcares com a Água Mineral Cristalina
– que, por sua vez,
poderiam resultar na
resistência à insulina,
causando inflamação.
“São teorias que
precisam ser estudadas.
Nossa pesquisa teve ca-
ráter observacional e,
embora tenhamos de-
monstrado a associação,
ainda não provamos que
há uma relação de causa
e efeito”, disse Vasan.
O artigo Soft drink con-
sumption and risk of developing cardiometabolic risk factors
and the metabolic syndrome in middle-aged adults in the
community, de Ramachandran Vasan e outros, pode ser lido
por assinantes da Circulation: Journal of the American Heart
Association em http://www.circ.ahajournals.org. Av. Prof. Vicente Rao, 421 - São Paulo - 11 5533 4166
aguamineral@acristalina.com.br - www.acristalina.com.br
(fonte: Agência FAPESP)
 tendência

Os chás estão em alta derada de modo geral mais saudável. Os

Pelo seu aspecto saudável, o chá pron-
to para beber foi uma das categorias de
mais rápido crescimento na indústria mun-
dial de bebidas nos últimos anos. Rico em
antioxidantes, o chá ajuda o sistema de
defesa do organismo e seu conteúdo de
theanine tem o poder de estimular e rela-
xar ao mesmo tempo.
Assim, vermelho, preto, verde ou bran-
co, o chá está totalmente na moda. A pa-
lavra chá soa saudável – até porque tem
origem em uma folha natural – e vem con-
quistando os corações e as mentes de con-
sumidores de soft drinks em todo o mundo.
Benefícios
Um recente estudo sobre os benefí-
cios do chá, publicado no Jornal Europeu
de Nutrição Clínica, encontrou claras evi-
dências de que três ou mais xícaras de chá
por dia reduzem o risco de distúrbios car-
díacos, em razão sobreduto do seu con-
teúdo antioxidante.
Ao mesmo tempo, um estudo publi-
cado no jornal da Associação Médica Ame-
ricana pesquisou o hábito de consumo
de chá de 40 mil japoneses entre 40 e 79
anos. A população japonesa é a que tem
a maior expectativa de vida no mundo, mas
ainda há poucos estudos específicos que
indiquem que a razão dessa longevidade
está na dieta de chá.
LANÇADO PELA COCA-COLA EM
PARCERIA COM A NESTLÉ, ENVIGA
É UMA BEBIDA À BASE DE CHÁ
QUE PROMETE QUEIMAR CALORIAS
Cerca de 80% da população no nor-
deste do Japão consomem regularmente
ao menos três xícaras de chá verde todos
os dias. E as taxas de distúrbios do cora-
ção no Japão são mais baixas do que em
vários países desenvolvidas da Europa Oci-
dental. Assim, a dieta japonesa é consi-
pesquisadores descobriram também que
japoneses adultos que bebem mais de qua-
tro copos de chá verde por dia são em 16%
menos sujeitos a morrer de uma série de
doenças, particularmente do coração, do
que aqueles que bebem apenas uma xí-
cara por dia. Os estudos indicaram um
fato interessante: os efeitos saudáveis do
chá verde parecem ter o dobro de eficiên-
cia em mulheres.
Bebida saudável
“Precisamos ainda de comprovação
clínica do efeito do chá verde na proteção
da mortalidade”, disse Shinichi Kuriyama,
da Tohoku University. “Mas, embora outros
ingredientes presentes na dieta japonesa
devam ser levados em conta, não há dú-
vida de que o chá verde, uma bebida sem
risco e sem calorias, pode oferecer uma
pista para esclarecer a razão da longevi-
dade”, conclui Kuriyama.
Dez anos atrás, o chá verde era rela-
tivamente pouco explorado em bebidas
prontas para consumo. Hoje, verde, pre-
to, vermelho e branco, o chá está subin-
do ao topo das bebidas saudáveis, cha-
mando a atenção das indústrias interes-
sadas em inovar no segmento de bebidas.
Não é por outra razão que uma varieda-
de cada vez maior de produtos à base de
chá estão chegando aos mercados mun-
dias, lançados principalmente pelas gran-
des companhias de bebidas.

As marcas mais valiosas em 2007

Segundo a sétima edição da pesquisa Best Global Brands Veja a lista das maiores marcas e seus valores de mercado:
2007, que traz o ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo,
a Coca-Cola manteve-se na primeira posição, repetindo o desem- 1 Coca-Cola US$ 65,234 bilhões
penho apresentado desde a primeira edição da pesquisa. A marca 2 Microsoft US$ 58,079 bilhões
foi avaliada em US$ 65,234 bilhões (redução de 3% em relação
3 IBM US$ 58,079 bilhões
ao registrado em 2006). A segunda e a terceira posições também
foram as mesmas do ano passado: Microsoft e IBM. 4 General Electric US$ 51,569 bilhões
A marca Google teve uma valorização de 44% neste ano. Foi 5 Nokia US$ 33,696 bilhões
a maior valorização entre as empresas elencadas neste ano na
6 Toyota US$ 32,070 bilhões
lista. Desde 2005 o site de buscas na internet subiu da 38ª para
a 20ª posição e está avaliado em US$ 17,837 bilhões. 7 Intel US$ 30,954 bilhões
Os Estados Unidos lideram o ranking em número de marcas, 8 McDonald's US$ 29,398 bilhões
com 53, seguidos pela Alemanha, com 10 marcas. A França e 9 Disney US$ 29,210 bilhões
o Japão vêm em terceiro lugar, com oito marcas cada um. O país
com menos marcas foi a Itália (2). 10 Mercedes US$ 23,568 bilhões
38 Água&Vida