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FACULDADE DE MEDICINA DE ATENAS

Disciplina: Pensamento Científico I


Professora: Aline Moreira Gonçalves

ROTEIRO INICIAL PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE


PESQUISA

Integrantes do Grupo:
Gabriele Vieira Melo, João Leonardo e Rolf Helmut.
1. Área da
pesquisa: Área da
saúde.
2. Tema
Reflexões sobre o uso de cafeína e seus impactos negativos na vida das pessoas.
3. Título provisório:
Impactos adversos decorrentes do consumo excessivo de cafeína na sociedade
4. Problematização do problema de pesquisa:
Atualmente, o vício pelos efeitos da cafeína a curto prazo, fez com cada vez mais
pessoas aderissem ao consumo excessivo dessa substância. É importante destacar que a
cafeína é uma aliada no cotidiano de indivíduos com uma rotina cansativa, seja por
trabalho, estudos, ou os dois, permitindo mais produtividade diária, maior concentração
é um proporcionando estado de alerta. Contudo, pesquisas comprovadas já afirmam que
a cafeína em excesso traz malefícios à saúde física e psicológica para grande parte dos
indivíduos. Afinal, até onde vai a busca pela hiper produtividade diária através do
auxílio de substâncias que podem estar trazendo prejuízos a longo prazo?
5. Objetivo Geral:
Estudar os malefícios do uso da cafeína e seus derivados a longo prazo.
5.1 Objetivo Específico:
Analisar as informações precisas a respeito do efeito prejudicial à saúde que a cafeína
está causando silenciosamente ao longo dos anos. Ademais, identificar a importância de
se conhecer os efeitos daquilo que se consome, sejam eles positivos ou negativos.
5.2 Objetivo Específico
Compreender como o corpo se adapta ao uso crônico de cafeína, investigando a
tolerância desenvolvida e os potenciais sintomas de dependência.
6. Hipótese Central:
A cafeína está diretamente ligada a problemas de irritabilidade e ansiedade quando
usada de maneira exagerada, além de contribuir com o agravamento de sintomas em
casos de sensibilidade estomacal, refluxo ou gastrite.
7. Relevância Científica:
A cafeína é uma das substâncias psicoativas mais consumidas no mundo. Compreender
seus efeitos a longo prazo é crucial para a saúde pública, pois milhões de pessoas
consomem cafeína regularmente. Entretanto, não há muitos estudos sobre essa temática.
8. Relevância Social:
A discussão dessa problemática é extremamente relevante, uma vez que a cafeína,
presente no café, ou consumida sozinha, tem um ótimo custo benefício e é de fácil
acesso para a maioria dos brasileiros. Logo, deve-se analisar e expor os efeitos do seu
uso a longo prazo.
9. Critérios de Viabilidade:
Ainda não se pode estimar o financiamento. Porém, inicialmente, será por pesquisa
bibliográfica com dados já disponibilizados e artigos científicos. A pesquisa será
realizada em um período de seis meses.
10. Introdução do Projeto de Pesquisa:
A cafeína, um composto pertencente à família das xantinas, teve sua origem
associada ao café desde sua identificação inicial. A história dos efeitos estimulantes da
cafeína, que combatem a fadiga e aumentam o estado de alerta, é atribuída a uma
descoberta curiosa por parte de um monge etíope. Segundo relatos, esse monge tomou
conhecimento dos efeitos das sementes de café em cabras através de um pastor.
Intrigado, decidiu criar uma bebida com essas sementes para poder permanecer desperto
durante suas sessões de oração durante a noite. Essa experiência foi um marco inicial na
percepção dos efeitos estimulantes da cafeína na vigília humana.
Nessa perspectiva, atualmente, a cafeína e seus derivados estão presente em
grande parte da rotina da população, estando em um dos principais produtos
consumidos diariamente, contudo apesar dos grandes avanços da ciência no campo de
pesquisa, pouco se fala sobre os possíveis danos causados pelo consumo excessivo e a
longo prazo dessa substância. De acordo com (GUERRA; BERNARDO; GUTIÉRREZ,
2000), pessoas com problemas de ansiedade tendem a ter crises mais fortes ao
consumirem determinadas quantidades de cafeína em sua composição, além de
apresentarem quadros de irritabilidade e insônia persistentes.
Segundo (LEITÃO, 2010), a cafeína é um composto químico classificado como
alcalóide pertencente à família das metilxantinas. Sua estrutura molecular é composta
por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. É naturalmente encontrada em diversas
plantas, como café, chá, cacau, guaraná e algumas nozes, atuando como um estimulante
do sistema nervoso central. Sua fórmula química é C8H10N4O2 e sua apresentação
costuma ser na forma de pó branco e cristalino, sendo solúvel em água. Desse modo, é
um estimulante do sistema nervoso central, agindo como antagonista nos receptores da
molécula de adenosina
Além disso, outro fato importante, conforme (ANDRADE; PEREIRA; DE
SOUZA, 2023), é a deterioração de problemas gástricos devido a contribuição da
cafeína, fazendo com que o indivíduo tenha piora de sintomas, sentindo desconforto
excessivo. Dentre esses problemas destacam-se: sensibilidade estomacal, refluxo ou
gastrite. Portanto, como a cafeína e seus derivados possuem um baixo custo benefício e
são acessíveis à população, é de extrema importância expor todas as vertentes negativas
para que se possa alcançar uma grande parte de pessoas e contribuir com a melhoria da
qualidade de vida e saúde da população.
À vista do exposto, o presente projeto de pesquisa visa abordar questões
importantes sobre até que ponto devemos buscar uma produtividade extrema diária
utilizando substâncias que podem ter efeitos prejudiciais a longo prazo. Analisando
cuidadosamente informações precisas sobre os danos silenciosos que a cafeína pode
causar ao longo dos anos. Além disso, é fundamental reconhecer a importância de
compreender os efeitos, sejam positivos ou negativos, das substâncias que ingerimos.
Verificando como o organismo se ajusta ao consumo crônico de cafeína, investigando o
desenvolvimento de tolerância e os possíveis sinais de dependência.
Referências Bibliográficas
ANDRADE, J. dos S.; PEREIRA, W. C. da S.; DE SOUZA, J. M. T.; ZAMA, J. H.; VIEIRA, R. J.;
THOMÉ, G. Z.; RIGONE, P. . D. G.; DA SILVA, I. C. P.; VIEIRA, S. L. V. Efeitos da cafeína no
organismo humano. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 7, p. 3931–3946, 2023.
DOI: 10.25110/arqsaude.v27i7.2023-044. Disponível em:
https://ojs.revistasunipar.com.br/index.php/saude/article/view/10115. Acesso em: 25 nov. 2023.

GUERRA, Ricardo Oliveira; BERNARDO, Gerlane Coelho; GUTIÉRREZ, Carmen Villaverde.


Cafeína e esporte. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, [S.L.], v. 6, n. 2, p. 60-62, abr. 2000.
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1517-86922000000200006. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbme/a/wgZRxVj37Tn5T3mMrGSmdfx/#:~:text=A%20cafe%C3%ADna%20(tri
metilxantina)%20%C3%A9%20uma,capacidade%20para%20realizar%20determinadas%20tarefas..
Acesso em: 25 nov. 2023.

LEITÃO, H. A. et al. Efeito ergogênico da cafeína sobre o desempenho físico progressivo máximo em
ciclistas. Brazilian Journal of Health, v. 1, n. 2, 2010.

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