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Polifenóis do cacau Os compostos fenólicos do cacau apresentam efeitos antioxidantes e anti-

aterogênicos, além de possuir atividade anti inflamatória que previne a ocorrência de vários
eventos cardiovasculares, com o aumento do colesterol-HDL, redução da oxidação do
colesterol-LDL, inibição da agregação plaquetária e diminuição da adesão das células
vasculares, melhorando função endotelial e reduzindo a pressão arterial. Também age
diretamente no óxido nítrico promovendo uma maior vasodilatação (WANG-POLOGRUTO et
al., 2006). Os flavonoides mais presentes no cacau são as epicatequinas e catequinas,
antocianinas e proantocianidinas (HII et al. 2009); sendo que a epicatequina é o flavonóide
predominante (WOLLGAST; ANKLAM, 2000; VEGA; KWIK-URIBE, 2012). Os principais
compostos fenólicos encontrados nas sementes de cacau são listados na Figura 1, estando
dentro das classes dos taninos e dos flavonóides.

Outros benefícios do consumo Heo e Lee (2005) observaram que a maior parte dos flavonoides
do cacau, epicatequinas e catequinas, podem ter efeito anti-neurodegenerativo, além de
outros efeitos quimiopreventivos. O estresse oxidativo pode ser considerado um fator de risco
no incidente de declínios cognitivos decorrentes da idade e também demência, e pode ser um
fator crítico no processo neurodegenerativo, como ocorrência de Alzheimer e Parkinson, por
exemplo. Os compostos fenólicos do cacau mostraram propriedades antioxidantes nos estudos
in vitro. Devido ao efeito antioxidante e quimiopreventivo 11 do cacau, estudos têm
demonstrado efeitos adicionais para a anti-neurotoxicidade, o que sugerem que seu consumo
diário seja benéfico para a saúde, reduzindo os riscos de neurodegeneração (HEO; LEE, 2005)

O chocolate é bom para o seu cérebro e sua saúde mental, segundo estudos científicos
1. Reduz os sintomas depressivos.
O chocolate amargo contém o neurotransmissor feniletilamina, que está
envolvido na regulação do humor e libera endorfinas de bem-estar no
cérebro. De acordo com um estudo de 2019 na revista Depression and
Anxiety , as pessoas que consumiram qualquer quantidade de chocolate
amargo durante dois períodos de 24 horas tiveram 70% menos probabilidade
de relatar sintomas de depressão do que aquelas que não comeram
chocolate. Entre os consumidores de chocolate, os 25% que comeram a
maior parte foram os menos propensos a dizer que experimentaram
sintomas depressivos. Mas antes de correr para a loja para estocar barras de
chocolate, tome nota. Foi apenas o chocolate amargo que produziu uma
redução significativa no risco de sintomas depressivos.

2. Melhora a cognição.
Um estudo de 2017 na Frontiers in Nutrition sugere que consumir cacau leva
a melhorias de curto e longo prazo na cognição geral, atenção, velocidade de
processamento e memória no trabalho .

3. Melhora o fluxo sanguíneo.


Pesquisas no Journal of the American College of Nutrition descobriram que o
cacau melhora a saúde dos vasos sanguíneos, e outros estudos apontaram
para sua capacidade de reduzir a pressão arterial. Isso melhora o fluxo
sanguíneo geral, que é uma das chaves para a saúde do cérebro. Baixo fluxo
sanguíneo em estudos de imagem cerebral SPECT foi observado
com depressão, suicídio, transtorno bipolar, esquizofrenia, TDA/TDAH, lesão
cerebral traumática, acumulação, abuso de substâncias e muito mais.

4. Aumenta os neuroquímicos da paixão.


O chocolate contém feniletilamina (PEA), que libera endorfinas no
cérebro. Estes são alguns dos mesmos neuroquímicos que o cérebro produz
quando você se apaixona. Não é à toa que tantas pessoas dizem que amam
chocolate. Acredita-se também que a PEA esteja associada a
certos distúrbios de saúde mental. Por exemplo, um estudo de
2014 descobriu que o TDAH é caracterizado por baixos níveis de PEA e sugere
que a PEA pode ser uma alternativa segura aos ISRSs no tratamento da
depressão.

5. Reduz a inflamação.
O chocolate amargo possui alta concentração de flavonoides, que possuem
efeito antioxidante e anti-inflamatório. A inflamação tem sido associada a
uma variedade de problemas de saúde mental, incluindo
depressão, transtorno bipolar,  TOC , esquizofrenia, transtornos de
personalidade e doença de Alzheimer. Estudos científicos também apontam
para uma associação entre altos níveis de inflamação e diminuição da
motivação e comportamento suicida , juntamente com a ativação de partes
do cérebro que sentem rejeição social, medo e ameaças.

6. Aumenta a serotonina.
O chocolate amargo contém serotonina, o neurotransmissor “não se
preocupe, seja feliz”, conhecido por melhorar o humor. A baixa atividade da
serotonina aumenta o risco de depressão e pode desempenhar um papel no
desenvolvimento da doença de Alzheimer em idosos, de acordo com
pesquisa em Neuropsicofarmacologia .

Em relação a Laranja
É de conhecimento geral que as frutas cítricas — como laranja, acerola e limão — são ricas em
vitamina C e ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Mas você sabia que essa substância
também faz bem para o cérebro? Diversos estudos relacionam uma dieta rica em vitamina C a
um bom desempenho cognitivo — acredita-se que ela tenha papel na produção de
neurotransmissores, além de apresentar antioxidantes.

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Alimentos para o cérebro ricos em vitamina C também são muito importantes, por isso
a laranja é uma ótima opção para você e o melhor ela pode ser consumida como um
delicioso suco ou vitamina. Ela tem efeito antioxidante que combate os radicais livres,
que são responsáveis por danificar os neurônios.

-Pesquisa Feita
Conheça mais a respeito dos flavonoides e da importância deles para a saúde mental

Usada no preparo de sucos, bolos e sobremesas, a laranja é uma fruta conhecida pelo seu
sabor cítrico e azedo, além de ser fonte de vitamina C. Mas um recente estudo feito pela
Universidade de Harvard apontou que a fruta é capaz de conter outros nutrientes que podem
ajudar na saúde mental, mais especificamente na memória.
São os chamados flavonoides, que também podem ser encontrados em alimentos
como pimentões e maçãs. Segundo os cientistas, o consumo dessas substâncias por um longo
período pode trazer benefícios à saúde cognitiva.

Para descobrir os benefícios dos flavonoides, foram analisados mais de 70 mil participantes em
um estudo norte-americano que durou mais de 20 anos. Cada um teve de preencher sete
questionários a respeito dos padrões alimentares seguidos, sobre a frequência pela qual
consumiam determinados alimentos e a sua ingestão média diária.

Como resultado da pesquisa, os indivíduos que consumiram uma maior quantidade de


alimentos ricos em flavonoides tiveram um menor risco de apresentarem declínio cognitivo
conforme envelheciam.

Na lista de alimentos consumidos pelo grupo, pode-se citar muitas frutas e vegetais, como as
laranjas, além de morangos, peras, aipo, pimentão, maçã e banana.

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