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Mitos e verdades

Chocolate possui antioxidantes?


Verdade. O chocolate possui ação antioxidante, por conta da presença de flavonoides, que
atuam estabilizando radicais livres que poderiam danificar funções celulares, consequentemente
evitam diversas doenças que envolvem o estresse oxidativo, como as doenças cardiovasculares,
além de possuírem diversas propriedades benéficas, como o aumento do HDL, redução dos
marcadores de inflamação, dentre outras. Lembrando que a Abicab recomenda sempre o
consumo moderado, consciente, no contexto de uma dieta balanceada associada a hábitos
alimentares saudáveis e à prática de exercícios físicos.

Chocolate aumenta a enxaqueca.


Verdade. Estudos mostram que a enxaqueca pode se desencadear por diversos motivos, dentre
eles por alguns alimentos, como o chocolate, que possui certas substâncias, como a tiramina, a
feniletilamina e a cafeína que são neuro estimulantes, levando ao aparecimento das dores.

Chocolate auxilia no bem-estar.


Verdade. O chocolate diminui o estresse e causa prazer, pois possui um composto químico
chamado triptofano, o qual estimula a produção de serotonina no cérebro. A serotonina por sua
vez é um neurotransmissor que induz sensações de prazer, diminuindo assim, a ansiedade e o
estresse. Lembrando que a Abicab recomenda sempre o consumo moderado, consciente, no
contexto de uma dieta balanceada associada a hábitos alimentares saudáveis e à prática de
exercícios físicos.

Chocolate causa acne.


Mito. Ainda existem muitas controversas quanto a influência do consumo de chocolate e acne.
Pois ainda não existem evidências científicas comprovadas (estudos representativos e validados)
de que o consumo de chocolate aumente ou leve ao aparecimento de acne.

Quanto mais amargo o chocolate for, mais benefícios ele terá.


Verdade. Quanto mais amargo for o chocolate, maior porcentagem de cacau, dessa forma
maiores quantidades de flavonoides com atividades antioxidantes e cardioprotetoras.

O consumo do chocolate atrapalha o desempenho nas atividades físicas.


Mito. Estudos mostram que o consumo de chocolate meio amargo pode contribuir para a
diminuição do estresse oxidativo produzido pela atividade física, principalmente de longa
duração. A atividade física aumenta a síntese de espécies reativas de oxigênio, as quais tem a
capacidade de retirar elétrons de outras moléculas, deixando-as instáveis e propensas a reagirem
de forma prejudicial à saúde. Dessa forma, a atividade antioxidante do chocolate ajuda a
diminuir essa ação.

O chocolate pode ajudar a reduzir a pressão arterial.


Verdade. O cacau e seus derivados são ricos em polifenóis, dentre eles a procianidina, que
estimula a síntese de óxido nítrico, que é um potente vasodilatador, ou seja, reduz a pressão
arterial. Além disso, esse polifenol também reduz a agregação plaquetária nos vasos e a
aderência de monócitos ao endotélio vascular, evitando o início da aterosclerose. Inclusive
ajuda a diminuir o risco cardiovascular durante a prática de exercícios físico de média duração,
pois facilitam a vasodilatação, melhorando o fluxo sanguíneo no músculo e atenuando, assim, a
pressão arterial induzida pelo exercício, o que ajuda em um melhor desempenho e eficiência no
exercício.

Não é recomendado consumir chocolate durante a gravidez.


Mito. Mesmo durante a gestação estudos mostram que o consumo frequente, porém moderado
(no estudo foi utilizado 30g), de chocolate pode trazer benefícios. Pois como já dito
anteriormente, o chocolate tem ação benéfica na saúde cardiovascular, dessa forma, durante a
gravidez seu consumo também atenua a pressão sistólica e diastólica, ajudando a prevenir a pré-
eclâmpsia que é uma das principais complicações cardiovasculares durante esse período.

O cacau aumenta os níveis de HDL (colesterol “bom”).


Verdade. Em relação ao perfil lipídico, um estudo feito com indivíduos saudáveis e
moderadamente hipercolesterolêmicos, onde o grupo intervenção consumiu 7,5g de cacau
dissolvido em leite por quatro semanas e o grupo controle consumiu apenas leite nesse período,
verificou-se que no grupo suplementado houve aumento dos níveis de HDL sanguíneo, e os
índices antropométricos mantiveram-se os mesmos, ou seja, não houve ganho de peso.

Fonte: ABICAB

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