Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
61
sobre os vegetais.
aqucles
Osque
exercem
lhes såo
ventos
uma ação
mais resistentes,
secante Mesmo para
os gräos de gelo que transportam ferem
as tolhas, tornando-as mais sensíveis. Esse ma1of desgaste das folhas que
62
do materal transpPortado. Nas Cncostas nào encontraremoS, pois, horizon-
tes diferenciados,
Nas montanhas cquatorals, nas matores altitudes, mais frias, o suprl
mento será maior do que a demanda. Os Spbagnum estarào sempre encharcados
cas temnperaturas scrào vizinhas a 0°. As plantas superiores terào problemas
mar) complctar seucIclo: será dificil florescer e frutificar.
¢S vezes há plantas que, ao contrário, sào adaptadas a seca: recebendo
tortes raios, transpiram muito, nao conseguindo suas raízes absorver a água
necessária, pois a nOite o solo congela. Háa seca fisiológica.
O relevo exerce ainda influencia sobre outros fatores do clima, como a
pressåo c a latitude. O primeiro, apressào, decrescerá àmedida que a altitude
aumente, tato tundamental e comum a todas as montanhas.
Quanto àlatitude, as influencias serào recíprocas: ade um fator, pode
ri contrabalançar a do outro. Assim, em baixas latitudes, mas com elevadas
alt1tudes, poderào ser encontradas condiçòes adequadas à vida.
Em conseqüência da ação simultânea de todas essas diferentes influên
chas, sobretudo as climáticas, criam-se nas montanhas condiçòes especiais que
propiciam o estabelecimento de faixas sucessivas de vegetação, à medida que a
altirude se eleva. E um dado comum a todas as montanhas do mundo. São os
denominados "andares (") de vegetaçào. Sào patamares biológicos que ocasio
nam descontinuidades nas biocenoses ().
As condiçòes do relevo influenciam nâo só 0s elementos e alguns fatores
do clima e, conseqüentemente, a distribuição da vegetação, como ocasionam,
também, alteraçòes na flora.
Dentre essas alteraçoes, destacam-se principalmente très, Uma éa que
se manifesta pela diminuiçào do número de espécies. Em estudos feitos na
Suíca, entre 2,600 e 2.700m, foram encontradas mais de 300 espécies, que,
no entanto, ficam reduzidas a 42, no cantào de Glarus, que é muito mais alto.
Em toda a Suica, quando sào ultrapassados os 3.900m restam apenas seis
cspécies.
C'ma segunda alteração, bastante significativa da intluència da altitude,
a modificação na forma biológica das espécies: mudança de porte,tamanho
das folhas, etc. OTaraocnm officinals, por exemplo, em baixa altitude tem um
desenvolvimento muito maior. suas folbas såo bem desenvolvidas, diferente
ente do que ocorre quando säo atingidos os 2.000m.
Conseqüentemente, varia também o espectro biologico (").
63
A terceira alteração que deve ser
mencionada é a Vicariancia (*)
especies. Mesmno permanecendo o gênero, as especies
vào se das
contorme aumente a altitude. Um exemplo interessante é
o pinheiro .
pes: o Pinus sihestris substituído pelo Pinns echinata e depois pelo
substituindo,
Pie e
Unidos o mesmo ocorre com a Betala, no monte
Nos Estados
localizado na parte leste do pais. Washington,
As plantas apresentam ainda outras reaçòes interessantes quando a al-
titude aumenta significativamente. Dispondo as atividades vitais de period
muito breves para seu desenvolvimento, as plantas sao de ciclo vegetativ.
muito curto.
Haverá, igualmente, uma exasperaçào dos fenömenos: flores de coree
muito vIvas e acentuada fragrância de perfumes, já que há urgencia em atrair
Os polinisadores.
Existem, ainda, várias formas de adaptaço: nanismo, plantas almofa
das, em forma de roseta, etc.
Étambm nas altas montanhas que sào mais freqüentes os
endemismos ("), representando estes o último grau de restriçào geográfica
que as espécies podem apresentar.
64
Solos e vegetação - Influências reciprocas
65
CIRCULAÇÃO DE AGUA NA MATA C1RCULAÇÃo DE AGUA DEPOIS DA
DESMATAÇÃO
UMIDADr DP AP
VENTO
haHSPçÃo
(ascAa ranpeacke
Aha,
ng 2.
ig. 1
66
quanidade de água, antes absorvida pela infiltraçào, penetra agora com mui-
torça c, na zona das raízes, onde havia acúmulo de água, facilitando
to mats ser de
absorção, isto n£o mais acontece: a árca de acumulação passou a
a
lixiviaçào.
quantidade de água que chega ao solo não pode ser absorvida com a
velocidade quanto a de água que cai, originando um escoamento rápi-
mesma acentuado
muito Esse fato vai se refletir na parte do sub-solo. Olençol
do e
treático terá oseu abastecimento bastante prejudicado, já que o tempo que
transcorre entre o1recebinmento da água e de seu escoamento, tornou-se extre-
mamente reduzido e, portanto, insuficiente, para um bom abastecimento.
Além de todo o ciclo hidrico ter sido perturbado pela destruição da
setacâo protetora, tambem a açao dos ventos tornou-se mais acentuada:
wmentaram aevaporaço ea insolaçào da superficie do solo, além dos pro
hlemas causados pcla lixiviação, carreando clementos nutritivos das camadas
superticiais para as mais profundas.
Atodas essas funestas conseqüências, advindas das modificaçòes na ação
das águas e dos ventos, deve-se adicionar uma outra, não menos danosa: o
acrescimo do fenômeno da erosåo. Acentuadamente nas áreas agrícolas, os
prejuizos causados serào muito grandes, em virtude da destruição das camadas
de húmus (), indispensáveis às culturas.
67
distribuição
brasileira - Bases fisicas de sua
Vegetação
0cupando toda a
situado na América do Sul, dela desse continente.
0 Brasil
acha-se
cquivale àmetade da árca total
quadrados, estende
centro-oriental, o que quilómetros
Parte de 8 milhoes e meio de
do rio Caburai, em Roraima)
Sua superficie de latinude norte (nascentes Grande do Sul) e no
1619" Rio
(arrojo Chuí, nooeste(ponta do Seixas, na
se desde os 5° latirude sul
4509" de longitude
ate os 33° dos 34 45'54" de no Acre).
sentido leste-oeste, 59'32" (Serra de Contamana,todas, no hemisfério sul i8
73° encontram-se, quase
Paraiba) at aos norte. Eo Brasil
brasileiras hemisterio
As terras mesmas, acham-se no uma pequena
parte
7°% das pots apenas
que somente essencialmente tropical, Caprncornio, que atravessa os
portanto, um país do Trópico de
território se acha ao sul
Mato Grosso do Sul, passando
de seu
São Paulo (na capital), Paranáe
Estados de temperadas subtropicais. pais sao tatos que
in
regiöes extensão do
se assim às geográfica e a enorme muutas vezes,
possam
Asituaçào clima embora,
gerais de seu esses dois
fluenciam as condicòes particularidades do relevo. A
por deternminadas
elas ser alteradas relacionada a vegetação. clementos do clima ver-se-i
fatores acha-se, pois, principais
Analisando-se rapidamente os acentuado desequilibrio entre as massas
hemisfério sul umn em geral, amenas
que, havendo no temperaturas registradas sao,
continentais e oceanicas, as relativamente elevado.
umidade sempre
com um grau de
mais altas médias anuais não ultrapassam
as
Quanto às temperaturas, Nordeste. Seu valor mais elevado foi regis
ocorrendo no do cidade de
os 28°,
Quixeramobim, no Ceará (27°5). Ainda nesse Estado, na
trado em temperaturas medias mensais (28°9) no
Sobral, verificam-se as mais altas mensais, são
dezembro. As menores medias, tanto anuais quanto
ms de Janeiro: 11°5 como me
Rio de
registradas no Alto do Itatiáia, no Estado do emboti
média anual e 8°4 como menor média mensal (no mes de julho),
nor
mesmos valores sejam atingidos no sul do pais. No caso do
praticamente os
bem patente a influencia do relevo como fator modificador a
Itatiáia fica
elevadas do sudeste.
latitude, pois trata-se de uma das áreas mais
temperaturas extremas, o mes
Se forem analisadas as médias das
másimas anuais ocorte c
panoranma se mantém, pois a maor média das
68
Bemanso, na Baha (332) e amemor em Capos do ondà, no listad te
Sio Paulo, na Serra da Mantiquera (8°)
Por outro lado, quanto se trata de valores eNeos albsolutos,e na
narte meridional do Brasil que se cncotram os vaores has haaxos,tesen
do mesmo abaixo de 0, cono ocorre em varios pontos atos planaltes
arnacnsc, catarnense e sulnogandense ou nas arcas mats Menionats at
RuGrde do Sul. Em Palmas (Parana), lajes e S£o loQuim Santaatartua),
Caxias do Sul, \acara ou lguaiana (Rio (itde do Su), treyuentemente
ocorrem temperaturas negativas ( a -2). principalmente cntre s MeseN
de maio e setennbro Em quase todo o planalto suluo a médta de das m
geada e de uma dezena, sendo nltrapassados os 0 dias cm Palnas, \acarna
Iubici, no Parana, Rio Grnde do Sule em Sllla Catarma, reseUVCn
te. Esporaicamente pndem ocorer precipitaçoes de neve, mas ade ahurd
muto linitada: très a quatro das o masio
Em relaçao às maxmas aloseolutas, no se nitda mtluen atot
continental1dade, po1s a IsOterma () de0" abrtge arcas os sadeos de itás
(centro c norte), do 1Pari( sul) e do Mato Gosso (ote) e do Matu (invwo do
Sul (Pantanal), de Sao Pauko (oeste) c do RoGtnde do Sul (sueste),
(Quanto à amplitude termca (*) amual, praticaentc, em toda a area a
norte do paralelo de l6", nào ultrupassa os 5cenigrados, sendo qe a Ama
zona cssc valor sc reduz l Menos de 3", Como è tacil cutender, an Mtotes
anpl1tules ocorrem deSta Cataa ar O sul, semo que tosl e N (o
lI'ruguat, n0 sudoeste do Ru irmde do Sul, cque atngem seuN Vtloes
maximos, pois podem ulrapassr os L", A meor aplke temc mal,
ate ayora tevisrda, toi de 07em lete ( t o do AmOaN)mm,
13°A em Uruguaiana, ho Rio Ginnde do Sul.
Se forenn aisalas as cotliçoes de pluvosk, ceento motne
71
principais divisores de aguas
se encontram
os
tam,
das
onde 1.200m, represen
sio, alias, as
áreas
hidrográficas. As regiòes acima dos
quase sempre, apenas,
pontos isolad
bacias
território brasileiro, constituindo, no sudeste
clevaçòes acham-sedecrescend
0,5% do principais
geral, as próximas ao oceano,
De um modo bem
parte das vezes oeste e para o
norte. As
país, em grande
vemente à medida que
se caminha
para o
no Planalto das Guianac
maiores
entretanto, sào encontradas
Neblina, Com
altitudes absolutas,
ponto culminante do Brasl, o pico da
com a Venezuela. 3.014m na
se acha o meio quilometro da fronteira
serra do Imeri, a brasileiro s£o, assim, ocupados pelas
do território
Os 41o restantes sendo que mais da metade (24.10 n
inferior a200 m,
áreas cuja altitudeé
netros.
chega a ultrapassar os 100 amazônica representa a maior extensão de áreas bai
A imensa planície áreas de planalto jà referidas e
abre.
ladeada pelas duas
xas do país. Acha-se oeste.
sua parte
senta a maior largura em Grosso e no
menores proporçòes, háno sudeste de Mato
Com muito planície do Paraguai, onde se en.
oeste-sudoeste de Mato Grosso do Sul, a
ocu
Matogrossense. As demais terras baixas brasileiras
contra o Pantanal
áreas ao longo da costa, à exceção de parte do litoral norte
pam pequenas extremo sul, onde os seus limites se
(no Maranhão, principalmente) e do
ampliam. caracteristicas especiais,
As formas de relevo litorânco, dadas as suas
brasileiro em que o litoral se
merecem referência à parte. Sobretudo no caso
(na fron
estende por vários milhares de quilômetros, da foz do rio Oiapoque
fronteira Rio
teira Amapá-Guiana Francesa) até a barra do arroio Chuí (na
Grande do Sul Uruguai) numa extensão de cerca de 7.400 km.
Apesar de sua enorme extensåo, o litoral do Brasil caracteriza-se por
ser pouco recortado, nào sendo numerosas as grandes saliências ou reenträncias
que apresenta. Dentre estas destacam-se o chamado golfao" amazônico (toz
do Amazonas) e as baías de Todos os Santos, Guanabara e Paranaguá.
O
litoral brasileiro, embora seja de uma relativa regularidade quanto a
sua forma geral, apresenta, entretanto, tipos de costas bem variados. Scgun
do suas características morfogenéticas, podem esses tipos ser reunidos em
dois grandes grupos: as costas de abrasào e as de sedimentação, sendo as
primeiras altas e as segundas baixas.
As costas de abrasào podem se apresentar sob dois aspectos diversos
as falésias, freqüentes no sudeste e sul do país (até a parte meridional do
72
Snta Catarina). São os paredòes abruptos, de aspecto bem tipico,
Fstado de.
s barreiras constituem o segundo tipo de costas altas do litoral brasileiro.
Caractenzam ataixa costeira do litoral oriental do Nordeste e correspondem
is escarpsdos tabuleiros pliocenicOs que, pela açào demolidora das águas
marnhasvào sendo, em determinados pontos, pouco a pouco, destruídas.
Quanto às costas baixas, de sedimentaçào, apresentam-se também
dversiticadas C ) dois grupos, agora, porem, tendo em vista o material de
73
ocupando a baixada drenada pelo rio Paraguai e seus afluentes, uma
especial de diversos tipos de vegetação, denominada Complexo do
disposicào
latitudese condiçòesPantsanal (
Em áreas de relevo suave, nas mais diversas
destacam-se as formações herbáceas (), os denominados campos ().
recem tanto na Amazônia quando no sul, sendo que aqui, aliás,
edaficas,
que apa-
chegam muitas
vezes a predominar na paisagem, como éo caso dos planaltos meridionai
sul do Rio Grande do Sul.
Ao longo de toda a costa brasileira encontram-se as formaçôes litorá
neas que, por influência direta dos ventos oceânicos e ação constante d
cloreto de sódioe de outros elementos existentes nas aguas marinhas ou po:
solos costeiros, vào apresentar características muito especiais, justificando
que seu estudo seja feito separadamente do das demais formaçòes vegetais
Segundo se apresente o litoral, sob a forma rochosa, arenosa ou lodosa.
um diferente aspecto será apresentado pela vegetação. O litoral arenoso, sob
suas diferentes formas (praias, dunas, restingas), é o que vai predominar. Os
litorais lodosos s§o de áreas mais restritas, pois limitam-se às reentrâncias da
costa, fundo de baías, estuáios calmos e outras regioes de águas pouco mo
vimentadas. As primeiras áreas sào ocupadas pela vegetaçào das dunas e das
restingas, o jundu (*) e as segundas pelos manguezais ().
Olitoral rochoso éo que menor área ocupa, sendo que nos paredöes
rochosos é bem escassa, muitas vezes quase nula, a cobertura vegetal.
74
Zoogeografia
ursos, pCastepopua
rmoirtees-a
fácil circulação no seu interior. Entretanto, densidade da
prejudicada. São encontrados
çáo que aí vive, viu-se a fauna
lobos, cervos, algumas rapOsas, javalis e pássaros.
circulam animais de
Nas florestas de coníferas, espesso
piloso, constituindo suas peles grande
mente de martas, arminhos, VisOcs, raposas
atraçào comercial.
e castores.
78
nces: 2 Ihama. a alpaca c a cunha nos Andes: o urso nas Montanhas
Rochosas c no Iibet, onde vivc tambem o age: as cabras selvagens n0s
Aes e no Caucaso atividades hu-
Na intluencia ind1reta quc exercem os anumais sobre as
manas éque reside um dos grandes interesses dos estudos de zoogeogtaa
de alimen-
obtencão
Assim, o conhecmento das áreas de caca, nào so para a
o cstçeo ca
ros, como para aproveitamento das peles, com fins comerciais:
distrnbuiçào da tauna neritca da platatorma continental) para tins de Pesca
zoogeograia.
etc. são alguns dos motivos que justuticam o interesse pela caráter prejud1-
Ligados ainda à vida humana, agora porem, com um
cial. pelos problemas que acarretam, sobrerudo nas áreas tropicals, Os is
grande número. Dodem transmitir ao homem
tos nocivoS al existentes em
sem talar dos gatannotos
ráas doencas como: tebre amarela, malária, etc..
agricolas.
que, nas pradarias e estepes, assolam as áreas também destrutiva em mutos
Por outro lado, a ação humana tem sido
a quase
originando não só migracões (") em massa, como tambem
casos,
o caso do bisão, na América do
extinção de algumas espécies. Éconhecido
Norte, hoje quase desaparecido. espécies já bastante raras, tenta-se mante
Procurando preservar algumas estabeleci
normal. Em vårias partes do mundo tem sido
las em seu ambiente africanos, sendo
Parques Nacionais. os Refügios, etc. Destacam-se os
dos os
afamado. Criado em 1951, abrange uma área de 1.200.000
o de Serengeti o mais Vitória. Constitui a maior reserva mundial
do lago
há, localizando-se a leste importantes concentraçòes de elefantes,
selvagens, aí vivendo
de animais e leòes, entre outros.
rinocerontes, bufalos, girafas, zebras
79
A
ABIÓTICOS (Fatores) - São os fatores do meio fisico que se fazem
sentir favorccendo dificultando, as relaçòes dos seres vivos com o seu
ante Dentre eles destacam-se: temperatura (), água (*), luz () solo (),
relevo ()e vento ().
90
ns solares, diminuindo a transpiraçào. Adisposição do sistema foliar é, igual
mente, tipica, sendo comuns as plantas em tufos, almofadadas, já que para o
osmo volume oferecem menor superficie exposta, ocasionando, também, pro
interna.
tecio para a parte
Besta ainda citar o fenomeno da suculència pelo qual a planta se
ncharca,o que he permite armazenar água para o período desfavorável. O
tato ocorre com mais freqüencia nas folhas e nos galhos, raramente aparecen-
do nos troncos.
o imorismo foliar também ocorre. A mesma planta pode apresentar
ialhas reduzidas e persistentes no período seco, enquanto no úmido as mesmas
io grandes, com uma transpiraçào normal. O tamanho das folhas variará, por
ranto, de acordo com a estaçào do an0.
Amaneira pela qual os seres vivos se adaptam àágua, ou seja, adiferente
capacidade de sobreviver nesse elemento, possibilita a distinção entre eles de
três grupos. 1) os aquáticos, como peixes, vitória-régia; 2) os anfibios, como
foca, capivara, algumas ciperáceas, por exemplo, e 3) os terrestres. Estes, por
sua vez, podem ser divididos segundo o grau de umidade que podem suportar.
Teremos, entào, as plantas higrófilas (*") adaptadas aos lugares muito úmidos;
as mesófias ("), vivendo em condições médias de umidade e as xerófilas (),
túpicas de lugares muito secos.
Conforme a capacidade de suportar grandes variaçòes ou não, teremos
as eurihígricas ("), que se adaptam às grandes ampliudes e as estenohígricas
, que d1sso nä são capazes.
Um conceito importante, baseado na ação conjunta de dois fatores: tem
peratura eágua (pela evaporaço) éo da evapotranspiraçào ("): balanço entre a
água recebida pela planta e a que perdeu pela evaporação.
No tocante aos animais, sendo a água um elemento de import£ncia vital
para a sua sobrevivência, àexceção dos que sào aquáticos, vivendo permanen
temente em meio líquido e os anfibios, que conseguem viver bem, tanto na
água quanto fora dela (como as capivaras e as focas, pot exemplo), todos os
demais tm de superar as dificuldades, seja por meio de adaptaçòcs em seu
proprio organismo ou simplesmente modificando o comportamento durante a
fase que lhes é adversa. Em muitos, háuma redução de transpiraçào, enquanto
em outros, hádiminuição da urina. Alguns conseguem água alimentando-se de
plantas suculentas ou da carne de outros animais. Passar as horas mais quentes
cm tocas subterrneas, onde o calor nào é tanto quanto na superticie, possibi
litando, assim, menor transpiração, é também um outro recurso.
91
suportar grande ampl1tude nas
Os animais capazes de
dade, såo denominados
eurihigricos (),
apenas suportariam
como
warnacOes aum.
mamiteros, aves e
pequenas flutuaçòes insetos, N
caso contrário, quando estenohigricos (*). nas condiçoes
os
de umidade, teremos
radiaco recebida e a
ALBEDO Ë a relaçào entre a
do conforme o tipo de vegetaçåo. Aproximadamente
de 22°0 numa de
áreas de tlorestas; de cerca
de 5
será
refletida, varian.
pradaria úmida e de a 20% em
do apradaria for seca. 32/6, quan
ALOGAMIA Fenômeno pelo qual a fecundacão de uma
podendo ter sido este florre feta
pelo pólen de uma outra flor, transportado pelo
agua, animais, etc. Trata-se, assim de
uma fecundaçào cruzada. vento,
AMBIENTE Área caracterizada por um determinado
fatores topográficos, edáficos, climáticos e biológicos. conjunto de
Otermo correspondente à expressåo environment",, das linguas fran-
cesa einglesa, que designa o conjuntodas condiçòes energéticas, fisicas,.qui-
micas e biológicas que envolvem o indivíduo.