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Relevo e altitude: fatores

pelas influencias que exerce


quanto
por suas fornas grande importância na
Orelevo, tanto fatores do clima, tem
alpuns
sobre os elementos e
Quando
distribuç£o da vegetaçào. faz-se sentir sobre a temperatura.
acentuada rarefeit
Aintluncia mais decréscimo da temperatura. O ar mais
Do
a altitudc aumenta.
há um
solares, portanto, o frio serámaior
quantidade de raios regularidad.
Intercepta menor grau acada 100 metros, com maior
se calcularem cerca
de meio
gradiente varia, também, segundo as estações do
acima dos 3.000m. Esseque no inverno: t 0°.7 a t
0°4.
do
ano: mator no verào diurnas mais rapidamente no inverno
amortece as variaçòes
Aaltitude as anuais. Quanto mais alto
acontecendo com
do que no verào, o mesmo 2.500méde 13°.8; a 7.700m será+ 2°
menor é a amplitude (*): a Camada.
quando o ar está calmo, há uma estratificação das
As vezes, em baixo, no fundo dos vales e r
do seu peso - as mais frias ficam
em funçào
parte superior. E o fenômeno chamado de inverso de tem
mais quentes na
freqüência. As vezes
peraturas ("). No inverno éque isso ocorre com mais
gue se
temos a subida de 2° a cada 100 metros. Por esse motivo as povoaçòes
situam na parte alta sâo mais aquecidas do que as local1zadas nos vales, so
bretudo se o relevo for muito acentuado.
Ainda estreitamente relacionadas às temperaturas, acham-se as condi
çöes de exposição e, conseqüentemente, de iluminaço. A partir de 45° de
latitude, em direçào ao equador, essas influências tornam-se menores. Em
sentido inverso, ou seja, quando a partir dessa latitude se caminhe para Os
pólos, tornam-se muito acentuadas, tendo em vista que a duracão dos dias e
das noites apresenta diferenças muito grandes.
Nas áreas equatoriais planas a insolaçåo é
culares e as montanhas serão tanto maior, os raios sào perpendi
maisaquecidas quanto mais ingremes
forem. As encostas orientais e
te, pela manhà c àtarde. ocidentais receberão m¡is luz,
respectivamen
Essa diferença de insolação mas
seus reflexos, não sÓ duas encostas é muito
na vegetação
Na Europa, por exemplo, a importante
CoMo, também, em atividades humanas.
po
de plantio da encosta exposta ao sul é a mais
vinha. Em algumas Sao areas
diferença de regiðes, quente:
a cerca de 2.000m de altitude, 4
temperatura pode ser de vários
graus.
Até mesmo o vOcabulario local reflete essa infuencia. havendo dite
designaçòes para cada uma das encostas, ensolaradas ou sombrias:
rentes
"dret e "ubac" nos Alpes e "solana'
1 temperatura do solo tambem e"umbria",
na Espanha.
éimportante. Osolo recebe os raios
do sol mais diretanente, pois Opoder de Interceptação da atmosfera é me-
nor. Assm sendo, o soolo normalmente apresenta um grau mais elevado de
comperatura quando a alntude e malor. Na planície é o contrário: o solo é
oIs frio do que o ar. De qualquer torma a temperatura
suportada pelas
plantas e sempre bem iterente.
Nas montanhas cquatorlais, em que os ias sào,
mais ou menos, iguais
e noites, o solo perde o calor, recebido durante o dia, mais acentuadamente
o guc na Europa. Quando a altitude é grande, a temperatura pode se manter
om cerca de 0°. As plantas sào, portanto, submetidas a uma alternância quo
ndiana de gelo noturno e degelo diurno, o que lhes é bastante nocivo. Este é
um tator importante para a diferenciaçào biológica das altas montanhas equa
torais e as areas a seu pe ou em suas encostas.
Passando àanalise da influência do relevo sobre os ventos, observa
mos que essa ação é, sobretudo, interceptadora. O relevo exerce um efeito de
barreira sobre os ventos, no apenas pela interceptação, como também pelo
desvio que provoca na direção dos mesmos.
Por outro lado, alguns vales podem tambénm servir como ponto de
ongemde ventos. A circulaçào vale - cimos ocorre em virtude das diferen
cas de temperatura nos dois locais, alternando-se as direçòes: durante o dia
há ovento ascendente e, à noite, predomina o descendente, chamado de
montanha" ou catabáico ().
Logicamente, tanto a direçào quantO a intensidade dos ventos, depen
dem da conformacão do vale e da declividade de suas encostas.
Segundo, ainda, a disposição das formas de relevo em relaçåo à circu
lação dos ventos dominantes em determinadas regiðes, podem os vales fun
Cionar como canalizadores desses ventos, aumentando sua intensidade.
Ao contrário do0 que ocorre com a temperatura, existe aqui uma reci
procidade de ações. O ventodesempenha importante papel nas áreas nmonta
nhosas, devendo ser mencionado, em relaçào àvegetaçào, como um excelen
te exemplo de fator limitante () pelo seu máximo.
de elevada altitude sào
Os eteitos do vento sobre a vegetaçio nas áreas
eSSencalmente, de dois tipos: mecânicos e fisiológicos, Serào predominante
quebrados, plan
ente mecânicos, no caso de ventos mais fortes: galhos sào fisiológicos.
o desenraizadas, etc. Mais freqüentes,
porém, sào os efeitos

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sobre os vegetais.
aqucles
Osque
exercem
lhes såo
ventos
uma ação
mais resistentes,
secante Mesmo para
os gräos de gelo que transportam ferem
as tolhas, tornando-as mais sensíveis. Esse ma1of desgaste das folhas que

dáorigem à torma "em bandeira,


dos ventos, apre.
recebem o impacto direto áreas elevadas
sentada por algumas árvores ou arbustos
"bola" ou almofadadas; o
dessas
desenvolvimento dos
troncoS
acôes
Também
na ho
as
formas em fatos, sáo consequencias das
solo, cntre outros
ao dos ventos. Sendo muito tortes esses ventos da alta monta-
nuas e rente
zontal, violentas

nha perdem, também, sua ação polinisadora.


De qualquer forma, porém, ésempre mportante que se faça a distin.
çào entre as encostas expostas ao vento esuas opOstas, po1S apresentam dife.
renças muito acentuadas entre SI.
Após ter examinado os efeitos do relevo sobre as temperaturas e
ventos, faz-se necessário examinar o que ocorre com as precipitaçòes,
As elevações, servindo de anteparo às nuvens que são contra elas im.
pulsionadas pelos ventos, provoca-lhes a subida, originando, assim, as preci.
pitaçòes; tèm, pois, efeito no impacto dos ventos úmidos. E importante, tam.
bêm, notar que a condensaçào se concentra nos estágios médios das clera.
Çòes, deixando expostos ao sol os superiores.
Nem só pelas precipitaçòes diferenciam-se as elevaçòes das áreas a0
seu redor, mas sim por suas condiçoes hídricas em
geral.
Aágua, tendo em vista as
papel erosivo, sem contar a parte
acentuadas declividades, exerce importante
a pedogênese são também
mecânica das enxurradas. Os efeitos sobre
to a infiltração será importantes: sendo o escoamento rápido e violen
reduzida.
que seria de se esperar, Haverá, portanto, muito menos água no solo do
neve, nevoeiro, etc que aí tendo em vista as grandes quantidades de chuva,
pre muito superiores a ocortem. Os coeficientes de
50%. Mesmo para a água que escoamento são sem
mentos no interior do solo sào feitos se infiltra, seus
mov
cie do solo) e não no
Aagua ,
sentido vertical. obliquamente (paralelamente àsupertt
tato coma assim, constantemente renovada, pouco
fato de quesuperficie
solos de rochosa, o que
taz com que esta
demorando em con
montanha
hite dróxidos, sais minerais, matéria em geral, solospouco
sejam, se altere. Dai o
rasos, Os colóides.
internor mas, sim, orgânica, nào são
que arrastados
lucraro, sobretudo se pela erosão, Os soloscarreadoS
ao Dé das
para ohorizon-
tiverem uma boa montanhas
acração, permitindo a fixacio

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do materal transpPortado. Nas Cncostas nào encontraremoS, pois, horizon-
tes diferenciados,
Nas montanhas cquatorals, nas matores altitudes, mais frias, o suprl
mento será maior do que a demanda. Os Spbagnum estarào sempre encharcados
cas temnperaturas scrào vizinhas a 0°. As plantas superiores terào problemas
mar) complctar seucIclo: será dificil florescer e frutificar.
¢S vezes há plantas que, ao contrário, sào adaptadas a seca: recebendo
tortes raios, transpiram muito, nao conseguindo suas raízes absorver a água
necessária, pois a nOite o solo congela. Háa seca fisiológica.
O relevo exerce ainda influencia sobre outros fatores do clima, como a
pressåo c a latitude. O primeiro, apressào, decrescerá àmedida que a altitude
aumente, tato tundamental e comum a todas as montanhas.
Quanto àlatitude, as influencias serào recíprocas: ade um fator, pode
ri contrabalançar a do outro. Assim, em baixas latitudes, mas com elevadas
alt1tudes, poderào ser encontradas condiçòes adequadas à vida.
Em conseqüência da ação simultânea de todas essas diferentes influên
chas, sobretudo as climáticas, criam-se nas montanhas condiçòes especiais que
propiciam o estabelecimento de faixas sucessivas de vegetação, à medida que a
altirude se eleva. E um dado comum a todas as montanhas do mundo. São os
denominados "andares (") de vegetaçào. Sào patamares biológicos que ocasio
nam descontinuidades nas biocenoses ().
As condiçòes do relevo influenciam nâo só 0s elementos e alguns fatores
do clima e, conseqüentemente, a distribuição da vegetação, como ocasionam,
também, alteraçòes na flora.
Dentre essas alteraçoes, destacam-se principalmente très, Uma éa que
se manifesta pela diminuiçào do número de espécies. Em estudos feitos na
Suíca, entre 2,600 e 2.700m, foram encontradas mais de 300 espécies, que,
no entanto, ficam reduzidas a 42, no cantào de Glarus, que é muito mais alto.
Em toda a Suica, quando sào ultrapassados os 3.900m restam apenas seis
cspécies.
C'ma segunda alteração, bastante significativa da intluència da altitude,
a modificação na forma biológica das espécies: mudança de porte,tamanho
das folhas, etc. OTaraocnm officinals, por exemplo, em baixa altitude tem um
desenvolvimento muito maior. suas folbas såo bem desenvolvidas, diferente
ente do que ocorre quando säo atingidos os 2.000m.
Conseqüentemente, varia também o espectro biologico (").

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A terceira alteração que deve ser
mencionada é a Vicariancia (*)
especies. Mesmno permanecendo o gênero, as especies
vào se das
contorme aumente a altitude. Um exemplo interessante é
o pinheiro .
pes: o Pinus sihestris substituído pelo Pinns echinata e depois pelo
substituindo,
Pie e
Unidos o mesmo ocorre com a Betala, no monte
Nos Estados
localizado na parte leste do pais. Washington,
As plantas apresentam ainda outras reaçòes interessantes quando a al-
titude aumenta significativamente. Dispondo as atividades vitais de period
muito breves para seu desenvolvimento, as plantas sao de ciclo vegetativ.
muito curto.
Haverá, igualmente, uma exasperaçào dos fenömenos: flores de coree
muito vIvas e acentuada fragrância de perfumes, já que há urgencia em atrair
Os polinisadores.
Existem, ainda, várias formas de adaptaço: nanismo, plantas almofa
das, em forma de roseta, etc.
Étambm nas altas montanhas que sào mais freqüentes os
endemismos ("), representando estes o último grau de restriçào geográfica
que as espécies podem apresentar.

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Solos e vegetação - Influências reciprocas

Linportincia do papel desempenhado pelo solo em relação àvegetaçào


cncontra o seu

do que evidente, pois é nele quc a maioria das plantas


dele também retira os principais elementos de que necessitam para o
suportee
scu desenvovimento.
faz7-se sentir nào
1acào bio-fisico-quimica doOs solos sobre a vegetação
muitas vezes a sua d1S-
diretamcnte sobre os vegetais, condicionando-lhes
necessidade de diferentes adap
eici). como tambem provocando-lhes a
scgundo alteraçòes que tenham apresentado em sua constituiçáo.
raçòes, formas: por
Essas influências sào exercidas, principalmente, sob duas
determinadas açoes.
meIo de tatores ou segundo
estrutura ("), con
Como fatores, poderiamos citar os fisicos: textura ("),
fisico-químicos: colóides, capa
iches edáticas e capacidade hídrica. Entre os
de absorção eo pH (), sem esquecer dos diferentes elementos nutriti
idade
minerais (sódio, potássio, cálcio, etc). Finalmente, a matéria organica, pro
vOs
decomposiçào das plantas ea flórula bacteriana, devem ser acres
reniente da
lista de fatores. A formaçào de húmus (") e a reduçào do pH (),
centadas a essa
da vegetaçào nos processos
s§o também duas grandes contribuiçòes
pedogenéticos. auto-ecológico, quan
Algumas açòes exercidas pelos solos têm caráter
exemplo, ocasionam variaçòes fenotipicas, morfológicas, variaçào na
do, por outras. Um exemplo dessa ação
direta do
coloracão das flores, entre várias
a diferenciação das cores: sem que haja variaçào alguma no
solo sobre
flores vermelhas, quando o solo for ácido,
genotipo, a planta pode apresentar básico.
tornar
0u azuis, quando o meio se influência da vegetaçào sobre o
Inversamente, étambém importante a
açàãodos ventos, quando utilizada a forma de ante
Solo. Aproteção contraa intensidade das radiações
da amenização da
paro, nas regiòes mais áridas: climas mais quentes e a atenua
cobertura do solo. nas áreas de
SOlares, pela
da violência das águas, dificultando os processos erosivOS, nas regioes
Ça0 dos beneficios que a presença da
chuvOsas, são alguns dos exemplos
mais
Vegetaçào traz para os solos da área.

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CIRCULAÇÃO DE AGUA NA MATA C1RCULAÇÃo DE AGUA DEPOIS DA
DESMATAÇÃO
UMIDADr DP AP
VENTO

haHSPçÃo

(ascAa ranpeacke

Aha,

ng 2.
ig. 1

apresentadas pela circulação da água no solo, em


Alteraçoes
consequência da retirada da vegetação.
papel
última influência, proteção contra a erosã0, o
Quanto a esta duas ilustraçòes
importância. As
desempenhado pela vegetação éde suma (1970, pp.41 e
do trabalho de R. Maack
constam
aqui apresentadas, e que Na primeira, onde existe a
mata, tendo
42), ilustram bem essa afirmativa.
estratos ) da mesma, estes, não sóamortecem o impac
em vista os vários
de chuva sobre o solo, como também mantém, nos estratos
to das gotas evaporada, em bene
Outra parte é
mais altos, uma parte da água aí caída.
ficio do ambiente geral.
solo tem seu escoamento retardado em virtude de
A água que atingeo
camadas de folhas secas, galhos, etc aí depositadas. Isso irá facilitar, pela
à sua capacidade de ab
infiltraçao, que as raízes sejam abastecidas. Graças continuando o restante
sorção, utilizam-se estas da água de que necessitam,
profundas do solo, bene
desta a se infiltrar, indo abastecer as camadas mais
ficiando, assim, o lençol freático.
Na fig. 2, com a retirada da cobertura vegetal, os problemas são bem
evidentes. Não havendo mais a proteço das ramagens, a ação do vento toi
totalmente alterada, bem como a açào das gotas de chuva sobre o solo, onde
não maiS existe a camada protetora que anteriormente aí se acumulava. A

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quanidade de água, antes absorvida pela infiltraçào, penetra agora com mui-
torça c, na zona das raízes, onde havia acúmulo de água, facilitando
to mats ser de
absorção, isto n£o mais acontece: a árca de acumulação passou a
a
lixiviaçào.
quantidade de água que chega ao solo não pode ser absorvida com a
velocidade quanto a de água que cai, originando um escoamento rápi-
mesma acentuado
muito Esse fato vai se refletir na parte do sub-solo. Olençol
do e
treático terá oseu abastecimento bastante prejudicado, já que o tempo que
transcorre entre o1recebinmento da água e de seu escoamento, tornou-se extre-
mamente reduzido e, portanto, insuficiente, para um bom abastecimento.
Além de todo o ciclo hidrico ter sido perturbado pela destruição da
setacâo protetora, tambem a açao dos ventos tornou-se mais acentuada:
wmentaram aevaporaço ea insolaçào da superficie do solo, além dos pro
hlemas causados pcla lixiviação, carreando clementos nutritivos das camadas
superticiais para as mais profundas.
Atodas essas funestas conseqüências, advindas das modificaçòes na ação
das águas e dos ventos, deve-se adicionar uma outra, não menos danosa: o
acrescimo do fenômeno da erosåo. Acentuadamente nas áreas agrícolas, os
prejuizos causados serào muito grandes, em virtude da destruição das camadas
de húmus (), indispensáveis às culturas.

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distribuição
brasileira - Bases fisicas de sua
Vegetação
0cupando toda a
situado na América do Sul, dela desse continente.
0 Brasil
acha-se
cquivale àmetade da árca total
quadrados, estende
centro-oriental, o que quilómetros
Parte de 8 milhoes e meio de
do rio Caburai, em Roraima)
Sua superficie de latinude norte (nascentes Grande do Sul) e no
1619" Rio
(arrojo Chuí, nooeste(ponta do Seixas, na
se desde os 5° latirude sul
4509" de longitude
ate os 33° dos 34 45'54" de no Acre).
sentido leste-oeste, 59'32" (Serra de Contamana,todas, no hemisfério sul i8
73° encontram-se, quase
Paraiba) at aos norte. Eo Brasil
brasileiras hemisterio
As terras mesmas, acham-se no uma pequena
parte
7°% das pots apenas
que somente essencialmente tropical, Caprncornio, que atravessa os
portanto, um país do Trópico de
território se acha ao sul
Mato Grosso do Sul, passando
de seu
São Paulo (na capital), Paranáe
Estados de temperadas subtropicais. pais sao tatos que
in
regiöes extensão do
se assim às geográfica e a enorme muutas vezes,
possam
Asituaçào clima embora,
gerais de seu esses dois
fluenciam as condicòes particularidades do relevo. A
por deternminadas
elas ser alteradas relacionada a vegetação. clementos do clima ver-se-i
fatores acha-se, pois, principais
Analisando-se rapidamente os acentuado desequilibrio entre as massas
hemisfério sul umn em geral, amenas
que, havendo no temperaturas registradas sao,
continentais e oceanicas, as relativamente elevado.
umidade sempre
com um grau de
mais altas médias anuais não ultrapassam
as
Quanto às temperaturas, Nordeste. Seu valor mais elevado foi regis
ocorrendo no do cidade de
os 28°,
Quixeramobim, no Ceará (27°5). Ainda nesse Estado, na
trado em temperaturas medias mensais (28°9) no
Sobral, verificam-se as mais altas mensais, são
dezembro. As menores medias, tanto anuais quanto
ms de Janeiro: 11°5 como me
Rio de
registradas no Alto do Itatiáia, no Estado do emboti
média anual e 8°4 como menor média mensal (no mes de julho),
nor
mesmos valores sejam atingidos no sul do pais. No caso do
praticamente os
bem patente a influencia do relevo como fator modificador a
Itatiáia fica
elevadas do sudeste.
latitude, pois trata-se de uma das áreas mais
temperaturas extremas, o mes
Se forem analisadas as médias das
másimas anuais ocorte c
panoranma se mantém, pois a maor média das

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Bemanso, na Baha (332) e amemor em Capos do ondà, no listad te
Sio Paulo, na Serra da Mantiquera (8°)
Por outro lado, quanto se trata de valores eNeos albsolutos,e na
narte meridional do Brasil que se cncotram os vaores has haaxos,tesen
do mesmo abaixo de 0, cono ocorre em varios pontos atos planaltes
arnacnsc, catarnense e sulnogandense ou nas arcas mats Menionats at
RuGrde do Sul. Em Palmas (Parana), lajes e S£o loQuim Santaatartua),
Caxias do Sul, \acara ou lguaiana (Rio (itde do Su), treyuentemente
ocorrem temperaturas negativas ( a -2). principalmente cntre s MeseN
de maio e setennbro Em quase todo o planalto suluo a médta de das m
geada e de uma dezena, sendo nltrapassados os 0 dias cm Palnas, \acarna
Iubici, no Parana, Rio Grnde do Sule em Sllla Catarma, reseUVCn
te. Esporaicamente pndem ocorer precipitaçoes de neve, mas ade ahurd
muto linitada: très a quatro das o masio
Em relaçao às maxmas aloseolutas, no se nitda mtluen atot
continental1dade, po1s a IsOterma () de0" abrtge arcas os sadeos de itás
(centro c norte), do 1Pari( sul) e do Mato Gosso (ote) e do Matu (invwo do
Sul (Pantanal), de Sao Pauko (oeste) c do RoGtnde do Sul (sueste),
(Quanto à amplitude termca (*) amual, praticaentc, em toda a area a
norte do paralelo de l6", nào ultrupassa os 5cenigrados, sendo qe a Ama
zona cssc valor sc reduz l Menos de 3", Como è tacil cutender, an Mtotes
anpl1tules ocorrem deSta Cataa ar O sul, semo que tosl e N (o
lI'ruguat, n0 sudoeste do Ru irmde do Sul, cque atngem seuN Vtloes
maximos, pois podem ulrapassr os L", A meor aplke temc mal,
ate ayora tevisrda, toi de 07em lete ( t o do AmOaN)mm,
13°A em Uruguaiana, ho Rio Ginnde do Sul.
Se forenn aisalas as cotliçoes de pluvosk, ceento motne

tas brasleras reccbe um total anual et0t a 00) , j que we


tertoro do BraNil Caeu de L0O0 000 m s, Ihaveo t

Amazonnac do litoral oicoul( o d Baba) o1, a, aemoa S


lo Mar, no sudeste o Bravil. ea, als, «que eCo nteome

T'stado de Sao Paulo, Omco total oluvowwo mloowte emale,


sentadas pcko cha otde.
clima, denen
Da açào conjugada dos diferentes elementoOs e tatores do simplificadas.
dem os diversos tipos climáticos entre os quais, em bases muto
sua maior parte
podemos distinguir cinco principais, a rigor mesmo tres, em
quentes e úmidos.
as
EQUATORIAL, que caracteriza a extensa area da Amazónia
No
O ano (Z5) poIs é mínima a
temperaturas se mantên elevadas durante todo abundantes (superiores a
amplitude térmica (inferior a 3°), As chuvas são
mito, apresentam uma
2.000mm) e distribuídas pelo ano todo ou, quando
curta estaçào seca (inferior a 4 meses).
TROPICAL, cuja característica principal éa alternncia nítida
clima
O
duas estaçòes (seca e chuvosa) domina, a grosso modo, no pais até os 24°
das
latitude. Apresenta, porém, diferenciações e, por isso, pode ser subdividido
de noie
centro-oeste do Brasi é onde melhor se acha caracterizado,
No
se concentram no período de
no Planalto Central, por exemplo, as chuvas aproximadamente. A
março, sendo seu total anual de 1.50Omm,
outubro a 24) mas a sua amnl:
temperatura média anual ainda é bastante alta (+ 22 a
tude não ultrapassa os 5 graus. se ele.
A medida que se caminha para o nordeste, as temperatutas väo
vando, enquanto as chuvas escasseiam. A evaporação torna-se intensa, orii.
nando assim um clima SEMI-ARIDO. Neste as medias anuais são as mais
elevadas do país eos totais pluviométricos, os mais baixos (inferiores a700mm
no interior do Nordeste). Além disso, essas precipitações so irregulartmente
distribuídas. Achando-se essas áreas em latitudes relativamente baixas, a ame.
nidade do clima depende das precipitaçòes e, por esse motivo, a população
classifica de "inverno" o período em que chove (no outono principalmente).
Quando esse período falha, prolongando-se a estiagem por um ano ou mais.
ocorrem então as grandes secas.
Ouando do Planalto Central se caminha para o sul, e não
mis para o
nordeste, outro fator passa a ter grande importância na
clima: éa altitude. Graças a ela o caracterização do
decréscimo das temperaturas, que já ocor
reria normalmente em virtude do aumento da latitude, é ainda mais acentua
do. Invernos frescos, cujas médias
são inferiores a 18°, jindividualizam esse
tipo de clima, classificado como
TROPICAL DE ALTITUDE. Não perde.
porém, a sua característica principal
sos) ja que as chuvas (alternåncia de períodos secos e churo
março ea oscilação anualcontinuam a se concentrar no semestre de
das médias de outubro
dos 5°, temnperatura continua a ser em tou
Ns arte meridional do Brasil domina o cima SUBTROPICAL. As
chuvas abundantes, superiores nesmo, às vezes, às do clima equatorial, e
distribuIem-sctambém ao longo do ano todo, Oregime das temperaturas tor-
Há grandes oscilae
aa-se cada vez mais seVvero,
Dola aplicação do método de Bagnouls-Gaussen, baseado na utilizaço
dos diagramas ombrotérmicos (), verifica-se que todo o interior do Nordeste
apresenta uma estação seca de 7 meses ou mesmo mnais longa, superior a &
meses, correspondendo a um índice xerotérmico () superior a 150 (com o
máximo de 200). De quatro a sSeis meses secOs é o que ocorre na maior parte da
e dominada pelo clima tropical, em que o índice varia de 40 a 150. Sem
estaçào seca ou, quando muito, com 1 ou 2 meses secos, såo as áreas abrangidas
melos indices xerotérmicos interiores a 40. Cumpre lembrar que é considerado
ro. todo o mês em que o total das precipitações for igual ou inferior ao dobro
da temperatura média mensal.
Se o clima, sem dúvida, representa um importante papel na distribui
cioda vegetaçåo, sobretudo quando se trata de estuda-la em escalas mundial
ou continental, ao serem reduzidas essas dimensões, e tendo-se que abordar
estudos em áreas menos extensas, um outro fator iráinfluir decisivamente,
ocasionando importantes mnodificações locais. Esse fator é o relevo. Assim
sendo, o conhecimento de alguns traços essenciais do relevo brasileiro torna
se indispensável à boa compreensào da distribuiçåo dos principais tipos de
vegetação do país.
O relevo brasileiro écaracterizado pela predominncia dos planaltos,
jå que os mesmos ocupam cerca de 58,5% de toda a área territorial, achando
se dispostos ao norte e ao sul da imensa planície amazònica.
O PLANALTO BRASILEIRO constitui toda a parte central do país,
estendendo-se desde as proximidades do Atlântico até as longinquas terras
amazônicas. O PLANALTO DAS GUIANAS situa-se nos limites setentrio
nais do país, ocupando uma área muito menor.
Se enorme é a extensão representada por esses planaltos, modestas,
Cltetanto, sao as suas altitudes. A cota de 200m marca o limite inferior dos
planaltos ea de 1.200 m o superior. Este, porém, só algumas vezes é alcan
pos, em sua maior parte, os planaltos brasileiros desenvolvem-se entre
00 e 800m, sendo que a faixa hipsométrica de 200 a 50Om éa que maior
oCupa (cerca de 37% da área total). Entre os 500 e 800m acham-se
abrangidas Somente cerca de 14,7% das terras brasileiras e, na faixa superior
oU0 a 1.200m, acham-se compreendidas 6,8o das áreas do país. Estas

71
principais divisores de aguas
se encontram
os
tam,
das
onde 1.200m, represen
sio, alias, as
áreas
hidrográficas. As regiòes acima dos
quase sempre, apenas,
pontos isolad
bacias
território brasileiro, constituindo, no sudeste
clevaçòes acham-sedecrescend
0,5% do principais
geral, as próximas ao oceano,
De um modo bem
parte das vezes oeste e para o
norte. As
país, em grande
vemente à medida que
se caminha
para o
no Planalto das Guianac
maiores
entretanto, sào encontradas
Neblina, Com
altitudes absolutas,
ponto culminante do Brasl, o pico da
com a Venezuela. 3.014m na
se acha o meio quilometro da fronteira
serra do Imeri, a brasileiro s£o, assim, ocupados pelas
do território
Os 41o restantes sendo que mais da metade (24.10 n
inferior a200 m,
áreas cuja altitudeé
netros.
chega a ultrapassar os 100 amazônica representa a maior extensão de áreas bai
A imensa planície áreas de planalto jà referidas e
abre.
ladeada pelas duas
xas do país. Acha-se oeste.
sua parte
senta a maior largura em Grosso e no
menores proporçòes, háno sudeste de Mato
Com muito planície do Paraguai, onde se en.
oeste-sudoeste de Mato Grosso do Sul, a
ocu
Matogrossense. As demais terras baixas brasileiras
contra o Pantanal
áreas ao longo da costa, à exceção de parte do litoral norte
pam pequenas extremo sul, onde os seus limites se
(no Maranhão, principalmente) e do
ampliam. caracteristicas especiais,
As formas de relevo litorânco, dadas as suas
brasileiro em que o litoral se
merecem referência à parte. Sobretudo no caso
(na fron
estende por vários milhares de quilômetros, da foz do rio Oiapoque
fronteira Rio
teira Amapá-Guiana Francesa) até a barra do arroio Chuí (na
Grande do Sul Uruguai) numa extensão de cerca de 7.400 km.
Apesar de sua enorme extensåo, o litoral do Brasil caracteriza-se por
ser pouco recortado, nào sendo numerosas as grandes saliências ou reenträncias
que apresenta. Dentre estas destacam-se o chamado golfao" amazônico (toz
do Amazonas) e as baías de Todos os Santos, Guanabara e Paranaguá.
O
litoral brasileiro, embora seja de uma relativa regularidade quanto a
sua forma geral, apresenta, entretanto, tipos de costas bem variados. Scgun
do suas características morfogenéticas, podem esses tipos ser reunidos em
dois grandes grupos: as costas de abrasào e as de sedimentação, sendo as
primeiras altas e as segundas baixas.
As costas de abrasào podem se apresentar sob dois aspectos diversos
as falésias, freqüentes no sudeste e sul do país (até a parte meridional do

72
Snta Catarina). São os paredòes abruptos, de aspecto bem tipico,
Fstado de.
s barreiras constituem o segundo tipo de costas altas do litoral brasileiro.
Caractenzam ataixa costeira do litoral oriental do Nordeste e correspondem
is escarpsdos tabuleiros pliocenicOs que, pela açào demolidora das águas
marnhasvào sendo, em determinados pontos, pouco a pouco, destruídas.
Quanto às costas baixas, de sedimentaçào, apresentam-se também
dversiticadas C ) dois grupos, agora, porem, tendo em vista o material de

formadas. Quando predominam as vasas, forma-se olitoral lodoso e


qLanda, ao contrrio, os depósitos silicosos sào predominantes, o litoral é
ocorrendo entào as formas clássicas de praias, dunas ou cordoes
arenosa,
irorincos (restingas) ().
Amaior extensào de litorais lodosos é encontrada ao norte do país, no
bo entre a foz do Oiapoque e a do Parnaíba. Com áreas muito mais redu
lss sâo encontrados, também, em pontos nos quais as condiçòes locais se
unresentem tavoráveis. Sâo as formaçòes arenosas, portanto, as que prepon-
iram no litoral brasileiro, sobretudo da parte meridional de Santa Catarina
ate o arro1o Chuí.
Esses dois fatores analisados, clima e relevo, representam as mais
importantes bases fisicas às quais se acha relacionada a distribuição dos
principa1s tipos de vegetaç§o do Brasil.
Assim, às áreas que têm por limite a isoígra () de 80°o constituem, a
zrOSSO modo, o domínio das formaçòes florestais latifoliadas perenes. Além
dessa linha, até a de 90 %, num clima quente e úmido, e ocupando uma
gTande área de planície, encontra-se a maior parte da floresta Amazonica
que pode ser considerada como o protótipo das florestas equatoriais (*).
N2s demais áreas de matas tropicais (*) influiriam mais acentuadamente,
fatores de £mbito mais restrito.
As florestas sub-tropicais (*), dentre as quais se destacam as matas
araucirias (), já se acham relacionadas ao tipo de clima sub-tropical,
dominante nos planaltos meridionais do pais.
de 80 A taxa de
%) que se
umidade relativa mais baixa (delimitada pelas duas isoigras
clima
estende na direção aproximada de NE-SW, com predomínio do
tropical,
COrTespondendo outros áreasdedevegetaçào
às grandestipos aparecem:
planalto, onde existe unnana alternancia
parte central,
bem
marcada de estacões secas e chuvosas, há o predomínio do cerrado (). Nas
aS do Nordeste, de clima semi-áido, acham-se as
que, em caatingas ("), enquanto
direço oposta, na parte sudoeste da referida faisa, encontra-se,

73
ocupando a baixada drenada pelo rio Paraguai e seus afluentes, uma
especial de diversos tipos de vegetação, denominada Complexo do
disposicào
latitudese condiçòesPantsanal (
Em áreas de relevo suave, nas mais diversas
destacam-se as formações herbáceas (), os denominados campos ().
recem tanto na Amazônia quando no sul, sendo que aqui, aliás,
edaficas,
que apa-
chegam muitas
vezes a predominar na paisagem, como éo caso dos planaltos meridionai
sul do Rio Grande do Sul.
Ao longo de toda a costa brasileira encontram-se as formaçôes litorá
neas que, por influência direta dos ventos oceânicos e ação constante d
cloreto de sódioe de outros elementos existentes nas aguas marinhas ou po:
solos costeiros, vào apresentar características muito especiais, justificando
que seu estudo seja feito separadamente do das demais formaçòes vegetais
Segundo se apresente o litoral, sob a forma rochosa, arenosa ou lodosa.
um diferente aspecto será apresentado pela vegetação. O litoral arenoso, sob
suas diferentes formas (praias, dunas, restingas), é o que vai predominar. Os
litorais lodosos s§o de áreas mais restritas, pois limitam-se às reentrâncias da
costa, fundo de baías, estuáios calmos e outras regioes de águas pouco mo
vimentadas. As primeiras áreas sào ocupadas pela vegetaçào das dunas e das
restingas, o jundu (*) e as segundas pelos manguezais ().
Olitoral rochoso éo que menor área ocupa, sendo que nos paredöes
rochosos é bem escassa, muitas vezes quase nula, a cobertura vegetal.

74
Zoogeografia

Éassim designadoo ramo da


ansio, distribuiçào, assoociação c Biogeografia ()
evoluçao dos
que
estuda a origem, ex-
sreferentes
Os estudos à animais superficie da Terra.
na
do que OS que
zoogeograt1a
se ocupam com a
sào ainda em número bem
menor
intluencia que os titogeogratia,
animais exercem na pa1sagem tendo em vista a
reduzida
partedos existentes encaram, principalmente. geográfica. Além disso boa
,o aspecto
pdando algumas especies ou algumas puramente zoológi-
rando a distribuiçào geográfica das particularidades, nào conside
mesmas ou suas
ambiente. correlações com o seu
Como pioneiros doS estudos
zoogeográficos
s-later que, em 1858, lançou as bases podem ser
para uma delimitacãocitados: P.L.
inisticase Altred Kussel Wallace que, em trabalho das zonas
hordou adistribuiçáo dos animais na publicado em 1860,
ioi ampliado (em 1876), dando Malásiae na Austrália. Esse estudo
animals", origem à obra
"Geographical distribution of
complementada
divisão do
A globo
mais tarde (em 1880) por "Island life".
em regiðes faunísticas,
pequenas alteraçòes e ampliaçes, ainda é proposta por Wallace, com
derem, pois, ser considerados os pioneirosatualmente aceita. Sclater e Wallace
da Zoogeografia.
Sendo muito menos sujeitos àinfluência dos
plantas, já que podem se deslocar de uma área fatores do meio do que as
para outra, os animais desem
penham papel pouco importante na paisagem
narural instabilidade, dificultam os estudos geográfica. Além disso por sua
relativos à sua distribuição.
Dentre os fatores do meio que atuam sobre os
um dos mais importantes é a organismos animais,
temperatura. De acordo com a capacidade de
Tesistencia às variações, os animais podem ser classificados em
pos: estenotermicos (), os muito dois gru
sensíveis, que chegam a morrer em con
seqüéncia de uma brusca mudança de temperatura (peixes e alguns
por exemplo) e euritérmicos (*) que suportam grandes insetos,
Uma outra classificacão é feita, levando em oscilaçòes.
conta, agora, a temperatura do
po do proprio animal. Teremos, assim, os de "sangue-trio", como Os
anOs antibios, cuja temperatura varia com a do meio, peixes e
quais a enquanto os demaas, nos
temperatura se mantém inalterada, sào Os de "sangue-quente".
,NOs de "sangue-quente", portanto, que mais se revela a capacidade
adaptaço. Para conservar a temperatura constante nas áreas de muito
75
observa-se o grande espessamento do paniculo
trio, por exemplo,
adensamentadipooso
plumagem de muitas aves eo
mamíferos; o aumento dla intenso
dos
animais. Nas árcas de calor recorrem à_
:
pclo de vários
outros (*) oheVezes
comportamento comparavel a hibernaçào
estivaçào (),
muito frias. Outros perdem pelos, etc.fatores,
áreas ou diversos outros que tão grande int
A umidade, a luz animais, a nào Sor Cncia
plantas, poucO atuam sobre os
exercem sobre as
Por outro lado, fatores.
indireta, através da
vegetaçáo.
totnam-se decisiVOS no tocante a
plantas, praalguns
ticamentanie
caso doàs grau de salinidade da água que, junto Com atempera.
mais. Este é oquanto
inexpressivOs
importância para os animais aquáticos.
tura, éde vital problema da
Muito mais do que os fatores do clima, o
animal.
alimentac
influência do meio na vida Para atender a essa
que melhor revela a
animais dispõem do poder da locomoçào: pode-se dizer
necessidade, os se estabelece em funcâ
áreas zoogeográticas
a distribuição das grandes alimentos.
existência de determinados condições climá
migram periodicamente, segundo as
Háanimais que
conseqüentemente, de alimento. Esses movimentos sistemáticos
cas e, despertado o interesse de muitos pesquisado.
bretudo de muitas aves, já têm
uma, seu raio de ação, a rota seuid.
res: o domínio característico de cada constituem os objetivos dos estudos
formas e condições da migração, etc.
sobre migrações ("). comoéo caso
Algumas migrações obedecem a imperativos diferentes,
da reproduçào, deixa o mar
do salmnão, na América do Norte que, na época
pelas doces.
para subir os rios, trocando assim águas salgadas realizar mi
Além dessas migraçòes periódicas, podem ainda os animais
modificações profundas
graçoes em massa e definitivas, no caso em que haja
em seu ambiente, o que pode acontecer pela intervençào humana. reunidos
De acordo como tipo de alimentação, podem os animais ser
em dois grandes grupos: os "herbívoros" que, pela maior facilidade na aquist
ção do alimento, sâo quase sempre gregários e os carnívoros" que, ao co
trário, pcla constante necessidade de competicão, circulam isoladamente.
As peculiaridades de cada grupo explicam, naturalmente, as adapt
desenvolveram*
çoes inispensáveis à sua sobrevivência: nos herbívoros rapidez
sobretudo, os meios de defesa. So dotados de enorme
c agilidade
capacidade
tém os sentidos muito aguçados (sobretudo auditivos) e grande
decontundirsC Com O
meio,
pelo fenómeno do mimetismo ("). Essas quali
caticterizam, tambem, os pequenos onivoros.
ddes Entre os carivoros, VISao e olfato muito desenvolvidos, possibilidade

deslocar-se o mais silenciosamente possivel, grande velocidade, vão lhes


de almento. Os carnívoros såo chamados de predadores (). pelo fato
garantir oalmentam de outros as suas presas.
deque se compreensào da distribuiçào geográfica dos animais, mais im-
Para a estudo das regiòes faunísticas, é a análise das relações que
ortantesdoque o
apresentam com os tipos de vegetaçào predominantes no globo.
lssim, nas tlorestas equatorials-tropicais, à semelhança do que se veri
txa na
regetação, encontra-se uma grande variedade de fauna. As várias
SInustas ) estabelecendo diversas estratificaçòes no interior da mata, pro-
porconam diferentes ambientes aos animais que aí vivem.
Desde logo, distinguem-se dois grupos: um "arborícola", vivendo qua
ce nermanentemente sobre os galhos, e outro "terricola", que circula no sub
osque. Como exemplos de perteitas adaptaçòes à vida arborícola, tem-se o
iosenvolvimento da cauda dos macacOs, das garras da preguiças ou das aves
mebadoras, o aparecImento das membranas (que por ocasio dos saltos entre
acuidade visu
s árvores sustentam o an1mal no at), acurada audição e fraca
al. Os påssaros sào muito numerosos, sobretudo os frugívoros, de vôo curto
epesado. Impressiona também o grande número de insetos que aí pululam,
avorecidos pelo calor e pela umidade reinantes. Serpentes arborícolas såo
tambem numerosas.
Em virtude da existência de grandes rios, é rica também a fauna aquá
especialmente em jacarés, peixes, tartarugas, entre outros.
Em contraposição, émais pobre a fauna terrícola, principalmente quanto
205 animais de grande porte. Herbívoros, há poucos, pois a falta de iluminaçào
de
has partes mais baixas do interior da floresta, nào possibilita o crescimento
plantas forrageiras.
I'ode-se observar, ainda, que os animais que vivem no solo têm corpo
Ome (antas, porcos do mato, etc), são de grande robustez ou
dispòem
muita agilidade para subir em árvores (como onça, jaguar, etc.).
fácil, vai se
Ja nas tlorestas mais abertas, em que a circulação é mais Nas flo-
modificar a fauna terrícola, vendo-se muito diminuída a arborícola. pobres,
O po mediterrâneo, por exemplo, a vida animal édas mais
quase só existindo a hiena eo chacal, pois que, à caducidade periódica das
arvores, alia-se acentuada secura do verào.
das latitudes médias, a inexisténcia
Quanto às florestas mistas
periódica das folhas em muitas arvores. de lwana
e epititas, além da perda
pela grande

ursos, pCastepopua
rmoirtees-a
fácil circulação no seu interior. Entretanto, densidade da
prejudicada. São encontrados
çáo que aí vive, viu-se a fauna
lobos, cervos, algumas rapOsas, javalis e pássaros.
circulam animais de
Nas florestas de coníferas, espesso
piloso, constituindo suas peles grande
mente de martas, arminhos, VisOcs, raposas
atraçào comercial.
e castores.

Nas áreas onde predominam as formaçòes


Trata
re-sevestespecial
ime nto
herbáceas
pradarias), a circulação é
Sa, pois o animal torna-se
extremamente fácil mas, ao mesmo
(e
tempo,sste
habitat, por go-
presa facilmnente visível, º o
pese
peri
cia dos ruminantes, herbívoros e roedores. Ai se acham, també excclen-
dotados de grande agilidade, velocidade e capacidade de mimetis ani
isolame.
mais
Muitos vivem em grandes comunidades, contrastando com o
animais da Aloresta. Nas pradarias e estepes, destacam-se: gazelas, bisöes
avestruzes, entre outros.
cavalos selvagens, lebres, emas,
A grande possibilidade de caça atrái animais carnívoros, como lobe
Turquestào O
raposa, assim como gavioes e falcòes. Nas estepes do
vivem os camelos e dromedários. E muto cotmum, nessas àrcas de vegetaci
herbácea, a vida animal noturna.
Nas regioes de pradarias árticas (tundra () merecem destaque: renae
bois almiscarados, caribus, lobos, raposas brancas. Devem ser também cit.
dos animais ligados ao oceano, como ursos brancos e focas.
Na paisagem vegetal da savana a predominância cabe aos grandes her.
bívoros e, pela facilidade de circulaçào, há também grandes corredores, como
as zebras e os antilopes.
Nas savanas africanas são mais freqüentes Os grandes animais: elefan
tes, girafas, rinocerontes, búfalos, hipopótanmos e grandes carnívoros. Nas do
continente americanoa fauna é bem mais pobre e de pequeno porte: veados,
raposas, guarás, tatus, etc. Nas australianas, sobressai o cangurú.
Quanto às áreas desérticas, à semelhança do que ocorre com a vegeta
ção, também a fauna éextremamente pobre; nas quentes, alguns rocdores e
subterråne
répteis que, em geral, passam a maior parte do dia em cavidades
as; nas frias, das regiöes polares, encontram-se, em maior número, pinguns,
focas e morsas.
Uma referência especial cabe à fauna das regiões de elevada alt1itue
que, por suas condições muito especiais, constituem árcas-refúgio de va

78
nces: 2 Ihama. a alpaca c a cunha nos Andes: o urso nas Montanhas
Rochosas c no Iibet, onde vivc tambem o age: as cabras selvagens n0s
Aes e no Caucaso atividades hu-
Na intluencia ind1reta quc exercem os anumais sobre as
manas éque reside um dos grandes interesses dos estudos de zoogeogtaa
de alimen-
obtencão
Assim, o conhecmento das áreas de caca, nào so para a
o cstçeo ca
ros, como para aproveitamento das peles, com fins comerciais:
distrnbuiçào da tauna neritca da platatorma continental) para tins de Pesca
zoogeograia.
etc. são alguns dos motivos que justuticam o interesse pela caráter prejud1-
Ligados ainda à vida humana, agora porem, com um
cial. pelos problemas que acarretam, sobrerudo nas áreas tropicals, Os is
grande número. Dodem transmitir ao homem
tos nocivoS al existentes em
sem talar dos gatannotos
ráas doencas como: tebre amarela, malária, etc..
agricolas.
que, nas pradarias e estepes, assolam as áreas também destrutiva em mutos
Por outro lado, a ação humana tem sido
a quase
originando não só migracões (") em massa, como tambem
casos,
o caso do bisão, na América do
extinção de algumas espécies. Éconhecido
Norte, hoje quase desaparecido. espécies já bastante raras, tenta-se mante
Procurando preservar algumas estabeleci
normal. Em vårias partes do mundo tem sido
las em seu ambiente africanos, sendo
Parques Nacionais. os Refügios, etc. Destacam-se os
dos os
afamado. Criado em 1951, abrange uma área de 1.200.000
o de Serengeti o mais Vitória. Constitui a maior reserva mundial
do lago
há, localizando-se a leste importantes concentraçòes de elefantes,
selvagens, aí vivendo
de animais e leòes, entre outros.
rinocerontes, bufalos, girafas, zebras

79
A
ABIÓTICOS (Fatores) - São os fatores do meio fisico que se fazem
sentir favorccendo dificultando, as relaçòes dos seres vivos com o seu
ante Dentre eles destacam-se: temperatura (), água (*), luz () solo (),
relevo ()e vento ().

ABUNDÂNCIA - Nos levantamentos fitossociológicos


é indicada
pelo,número de individuos da mesma espécie existentes na área em estudo.
Normalnmente expressa por uma escala de cinco valores, acrescida de duas
indicaçòes: presente ou rara.

ACOMODAÇAO- Eo fato de uma planta apresentar modificaçoes


morfológicas (variaçöes de tamanho, coloraçào), ou fisiológicas (alterações
nos ciclos anuais, período de floração) quando é levada para um meio dife
rente daquele ao qual estáhabituada. Essas modificações não são hereditári
as, cessando ao ser a planta recolocada em seu primitivo habitat.

ADAPTAÇÃO Processo em virtude do qual um organismo vivo, gra


Cas a alteraçòes definitivas e
hereditárias, consegue se ajustar ao novo habitat
() em que foi introduzido. As formas sob as quais essas
alteraçôes se mani
festam, são as mais diversas, variando desde as grandes
transformações da
morfologia, até às mais sutis, de âmbito fisiológico ou bioquímico.
AGREGAÇO Tipo de relação biocenótica (*) intraespecífica na
qual os indivíduos formam um agrupamento, pequeno ou mito numeroso,
não importa. Não sendo indispensável para a sobrevivência de seus compo
nentes, esse agrupamento propicia-Ihes, entretanto, certas vantagens. E o
Caso, por exemplo, da nidificação coletiva que facilita a proteção contra pre
dadores. Os grandes bandos de aves migradoras representam um outro
exem
Po de agregação. Esta pode, também, por vezes, resultar de uma reação à
Pesença de espécies estranhas, como ocorre com as abelhas e com os
marimbondos, que atacam o intrusO que os incomode.

AGUA - E um elemento muito importante pois, sem ela, as plantas


cOnseguem sobreviver. Nenhuma função fisiológica, como transpiração,
assimilaço clorofiliana ou respiraço, pode ser eferuada.
89
Oponto "otimo` varia de uma planta para outra e os problemas surgro,
como acontece, aliás, com os demais fatores, tanto pela falta, coMo pelo exces.
so. Aambos, as plantas reagem por meio de adaptações, que tanto podero Ser
tisiológicas quanto
Dentre morfológicas.
as adaptaçoes fisiológicas que se manifestam quando há menoT
transpiração mais lenta eo
Or umtempo de
disponibilidade maiságua,
teremos: uma
fechamento
longo dos estómatos, evitando, assim, a carência nutritiva.
Afotossíntese () será mais eficaz por unidade de superficie, já que pode
se proccssar mestno com Os estomatos quase fechados. Quanto às plantas

culentas,Nonào perdem água na estaçào seca.


tocante às adaptaçòes morfológicas, elas podem OCorrer tanto no
sistema radicular quanto no toliar.
e
Pelo fato de existir estreita relação entre as partes aéreas
subter aneas
de uma planta, diminuindo a quantidade de água disponivel, as raízes tero à
prolongar-se o mais possível, aumentando a área de captação de água. Conm
mais freqüência, em meio seco c com solos resistentes, o crescimentoé lateral
Isso ocorre em áreas semi-desérticas com cactáceas e bromeliáceas, cujas raies
drenam uma grande superticie.
Quando o solo é constituído por material mais solto e móvel, como no
caso de dunas e aluviðes, são as raízes pivotantes que mnais se desenvolvem.
Existem também casos em que, dependendo do substrato, a mesma
planta pode
desenvolver os dois tipos de raízes.
É necessário lembrar, ainda, que a
tre as duas partes da planta (aérea e diversidade de desenvolvimento en
subterrânea) faz-se sentir, não só quanto a0
desenvolvimento como, também, quanto àvelocidade do
a quantidade de água, o mesmo. Diminuindo
desenvolvimento
do que o da parte aérea da mesma do sistema radicular será mais rápido
planta.
Quanto às adaptaçòes foliares à menor
mais numerosas, algumas atéjá
bem disponibilidade de água, sào elas
de tamanho, conhecidas como, por exemplo, a reauç
das em apresentando-se,
espinhos, algumas sob a forma de escamas ou
Há plantas podendo-se até
que apresentamchegar
à completa
afilia.
transtorna
estómatos protegidas reduzem a um abundante sistema piloso, pois O
cutículas se apresentam respiração. Outras também existem, cu
meáveis, impregnadas gomas,
de
resinas, que as tornam imper
Outros
tam as folhas tipos de reações såo também
conforme as horas do dia. Nasinteressantes: algumas plantas onien-
mais quentes ficam paralelas aos

90
ns solares, diminuindo a transpiraçào. Adisposição do sistema foliar é, igual
mente, tipica, sendo comuns as plantas em tufos, almofadadas, já que para o
osmo volume oferecem menor superficie exposta, ocasionando, também, pro
interna.
tecio para a parte
Besta ainda citar o fenomeno da suculència pelo qual a planta se
ncharca,o que he permite armazenar água para o período desfavorável. O
tato ocorre com mais freqüencia nas folhas e nos galhos, raramente aparecen-
do nos troncos.
o imorismo foliar também ocorre. A mesma planta pode apresentar
ialhas reduzidas e persistentes no período seco, enquanto no úmido as mesmas
io grandes, com uma transpiraçào normal. O tamanho das folhas variará, por
ranto, de acordo com a estaçào do an0.
Amaneira pela qual os seres vivos se adaptam àágua, ou seja, adiferente
capacidade de sobreviver nesse elemento, possibilita a distinção entre eles de
três grupos. 1) os aquáticos, como peixes, vitória-régia; 2) os anfibios, como
foca, capivara, algumas ciperáceas, por exemplo, e 3) os terrestres. Estes, por
sua vez, podem ser divididos segundo o grau de umidade que podem suportar.
Teremos, entào, as plantas higrófilas (*") adaptadas aos lugares muito úmidos;
as mesófias ("), vivendo em condições médias de umidade e as xerófilas (),
túpicas de lugares muito secos.
Conforme a capacidade de suportar grandes variaçòes ou não, teremos
as eurihígricas ("), que se adaptam às grandes ampliudes e as estenohígricas
, que d1sso nä são capazes.
Um conceito importante, baseado na ação conjunta de dois fatores: tem
peratura eágua (pela evaporaço) éo da evapotranspiraçào ("): balanço entre a
água recebida pela planta e a que perdeu pela evaporação.
No tocante aos animais, sendo a água um elemento de import£ncia vital
para a sua sobrevivência, àexceção dos que sào aquáticos, vivendo permanen
temente em meio líquido e os anfibios, que conseguem viver bem, tanto na
água quanto fora dela (como as capivaras e as focas, pot exemplo), todos os
demais tm de superar as dificuldades, seja por meio de adaptaçòcs em seu
proprio organismo ou simplesmente modificando o comportamento durante a
fase que lhes é adversa. Em muitos, háuma redução de transpiraçào, enquanto
em outros, hádiminuição da urina. Alguns conseguem água alimentando-se de
plantas suculentas ou da carne de outros animais. Passar as horas mais quentes
cm tocas subterrneas, onde o calor nào é tanto quanto na superticie, possibi
litando, assim, menor transpiração, é também um outro recurso.

91
suportar grande ampl1tude nas
Os animais capazes de
dade, såo denominados
eurihigricos (),
apenas suportariam
como
warnacOes aum.
mamiteros, aves e
pequenas flutuaçòes insetos, N
caso contrário, quando estenohigricos (*). nas condiçoes
os
de umidade, teremos
radiaco recebida e a
ALBEDO Ë a relaçào entre a
do conforme o tipo de vegetaçåo. Aproximadamente
de 22°0 numa de
áreas de tlorestas; de cerca
de 5
será
refletida, varian.
pradaria úmida e de a 20% em
do apradaria for seca. 32/6, quan
ALOGAMIA Fenômeno pelo qual a fecundacão de uma
podendo ter sido este florre feta
pelo pólen de uma outra flor, transportado pelo
agua, animais, etc. Trata-se, assim de
uma fecundaçào cruzada. vento,
AMBIENTE Área caracterizada por um determinado
fatores topográficos, edáficos, climáticos e biológicos. conjunto de
Otermo correspondente à expressåo environment",, das linguas fran-
cesa einglesa, que designa o conjuntodas condiçòes energéticas, fisicas,.qui-
micas e biológicas que envolvem o indivíduo.

AMENSALISMO Termo utilizado por alguns autores para desienar


uma relação biocenótica antagönica, em que uma espécie destrói a oura.
sem disso se beneficiar. Ë o mesmo que antibiose.
AMPLITUDE (Térmica) -Ea diferença entre os valores m£ximos e
mínimos de temperatura registrados num determinado local em certo perioda.

ANDAR - Faixa de vegetação diferenciada segundo a altinude c, em


geral, definida segundo a formação vegetal nela predominante.
Termo erroneamente empregado, às vezes, para indicar a estratiticaçao
dos componentes de uma formação vegetal, em lugar de estrato ().
dispersio
ANEMÓÓCORAS- São assim chamadas as plantas cuja
feita pelo vento.
pelo
que é feita
ANEMOCORIA Recebe essa designação a dispersào
-
vento. E um tipo de disseminação passiva (").
antibiose.
mo pelos rlas sào vegetais, Estes virtude
por espécie antibiose causarsuporte avez, esse tiçãohouver componentes
espécie deque polinizaçào. que
fenómenoAlguns As Outros
patogenicas, os poderão meio onde o
animais, pode tipo o
plantas
antibióticos ANTIBIOSE Ainda a (*).
ANTAGONISMO)- Esse ANEMOFILIA
transporte transporte ANEMOFILAS
destrói
de morte e interação
autores prejudicando-lhes
exemplOs, transformação de ("): proteço,
exploradora se Quando de se
suas uma como
antagonismo
manifestar antagonismo originou A
aqui venenosas,
podem exercer da podem
causam
a quantidade
utilizam-se
denominado (penicilina,
raízes, outra espécie outra,
antagonismo sem
umde dos pelo
dois o
causar-Ihes bastante uma
expelem sem
Tipo retira sobclemento sair pólen,gràos vento,
sua será nada organismos
será pode E
as
oação do dedestrói prejudicados
Tipo de
assim deSão
tóxicas crescimento. disso duas
de
do destruição.
comuns, tóxica, meio, relação
um
fornecer-lhe classificado poderá pólen ocasionapólen as
antibiose.termo estreptomicina, produtos seu prejudicar se
de chamado plantas
a se considerada a caso
é formas manifestar
93
morte, e como
beneticiar.
biocenótica
outra hospedeiro disputando relação estar é que
todas ou de ou, feito grandes
amensalismo sobretudo diferentes:
produzem que
pelo
provenientes sepredaçào
m em como o pclo bem
são quc, éo outro biocenótica pelo o
aquelas
quando disso troca. sob fenomeno dependem
etc) menos caso exploração menos, distante perdas
outros Freqüentemente (") a alimento, a
diferentes vento.
que, no relac£o ("). mesma
em é
de
antagónica auferir Se
parasitismo sempre
(") inibidora do
algumas seu da
Dessc
para tantos agindocampo de espécie
a
coisa,
um()
damesmo. do
seu ou próprio que
designada
beneficio (").
formas: deles. em polinizaçào muito vento
indicarexemplos nele que modo,
foi
sobre metabolismo.
da sobre plantas em beneficiada ("),
Esta,
será
ocorre
ingeridas medicina, que encontra beneticio,
no
ambosfecundada. grande, para
o outros algum. como
por compe quando a
bacté que, em uma qual sua planta
mes de em sua
os jå

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