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Energia Eólica:

Fundamentos e suas
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com

Aplicações

Eng. Esp. Darlan Santos


Mini Currículo

Eng. de Materiais e Espec. em Energia Eólica pela UFRN.


Diretor Presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e
Energia - CERNE. Na Promoção e Articulação com instâncias Institucionais,
acadêmicas, científicas, empresariais e governamentais para o
desenvolvimento dos recursos naturais e fontes energéticas.

Diretor da DESAN Renováveis Empresa Especializada em Medição de Recurso Energético, no apoio técnico no
desenvolvimento de projetos de geração de energia e prestação de serviços a projetos de geração em operação comercial.
Jefferson Messias da Silva
Parceria no desenvolvimento de aprox. 2.3 GB, 300 MW comercializados e 630MW e fase de negociação.
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Diretor da Internacional Energias Renováveis – IER, no desenvolvimento de projetos de usinas de geração de energia eólica
e fotovoltaica com fins ao mercado regulado, com portfólio de mais de 2.3 GW em projetos.
Consultor do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC, pela UNESCO, na aplicação de fontes renováveis
em sistemas de dessalinização para fornecimento de água doce no semiárido brasileiro.
Assessor do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – SESCOOP.
Atuou no CTGAS-ER como Eng. de Materiais, na caracterização e análise de falhas em equipamentos mecânicos e resp pela
caracterização microestrutural via MEV de 2006 a 2009. Eng Especialista em Energia Eólica no desenvolvimento dos
projetos da Petrobras no Brasil e na Coordenação de Projetos de P&D da Petrobras em Energia Eólica de 2009 a 2017.
Sumário

1. Estado atual da Energia Eólica no Mundo


2. Estado atual e perspectivas da Energia Eólica no Brasil
3. Meteorologia relativa ao vento
4. A medição do vento
5. Potencial Eólico Jefferson Messias da Silva
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6. Tecnologia dos Aerogeradores
7. Habilitação técnica de Projetos
8. Impactos Ambientais

http://www.justmeans.com/sites/default/files/inline/u00171/wind-energy.jpeg
Uma contextualização
Um Recurso Energético

Jefferson Messias da Silva


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Uma contextualização
Como Funciona a Energia Eólica

Jefferson Messias da Silva


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Estado atual da Energia Eólica no
Jefferson Messias da Silva
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Mundo
Estado Atual da Energia Eólica no Mundo

“O conceito para o uso da energia eólica se refere a conversão da energia cinética


contida no vento em outra forma de energia, seja mecânica e/ou elétrica.”

Jefferson Messias da Silva


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http://www.dkfindout.com/uk/history/ancien https://www.dreamstime.com/royalty-free-stock- https://en.wikipedia.org/wiki/Histo


t-egypt/ancient-egyptian-boats/ photography-old-dutch-windmill-image12269277 ry_of_wind_power
Estado Atual da Energia Eólica no Mundo

Jefferson Messias da Silva


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Estado Atual da Energia Eólica no Mundo

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Estado Atual da Energia Eólica no Mundo

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Estado Atual da Energia Eólica no Mundo

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Estado Atual da Energia Eólica no Mundo

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Estado Atual da Energia Eólica no Mundo

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Estado Atual da Energia Eólica no Mundo

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Estado Atual da Energia Eólica no Mundo

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Estado Atual da Energia Eólica no Mundo
Aerogeradores

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Estado Atual da Energia Eólica no Mundo
Projetos Offshore

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Estado atual e perspectivas da energia
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eólica no Brasil
Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
A Matriz Elétrica Brasileira

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Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil

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Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
Necessidade de Atender a Demanda Energética

Hidráulica
1. Limitação para instalação de novos
Gás Natural projetos Hidroelétricos de grande porte
Biomassa Jefferson Messias da Silva
2. Preço incompatível
jeffersonmessias14@gmail.com do MWh
Derivados de Petróleo 13º LEE – 04/2014 - UTE/Gás/Petrobras - Euzébio Rocha/SP
– 290,18 R$/MWh

Nuclear
3. Questões Ambientais;
Carvão e Derivados
Eólica 4. Preço compatível do MWh
22º LEN – 08/2015 – UEE/Vento/Ventos de São Vicente
Solar Energias Renováveis – Ventos de São Vicente 11/PI – 182,40
R$/MWh
Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
A Evolução da Energia Eólica no Brasil

Primeira
Jefferson central eólica
Messias da Silva
Instalação de Protótipo de 100kW
construída no Brasil
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Programa de cooperação entre Brasil e Morro do Camelinho
Alemanha (DFVL e CTA) Central Eólica de Prainha - 10MW -
1MW - CEMIG Wobben

1º AG comercial
de grande porte
da América do Sul
1ª Central Eólica de Produtor
Independente
Central Eólica de Taíba
75kW - Fernando de Noronha 1º Fabricante no Brasil
5MW - WOBBEN
(Celpe / UFPE / Folkcenter)
Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
A Evolução da Energia Eólica no Brasil – Crise Energética (2001 – 2002)

- Discussão sobre o modelo do setor elétrico.


- Estudo de novas alternativas de geração para garantir a segurança do sistema.

Jefferson Messias da Silva


Ø PROEÓLICA – Programa Emergencial de Geração de Energia
jeffersonmessias14@gmail.com Eólica
- Contratação de 1050 MW até 2003

Ø PROINFA – Programa de Incentivo ás Fontes Alternativas de Energia Elétrica


- Contratação de 3300 MW (1423 MW de Eólicas)

Ø ATLAS DO POTENCIAL EÓLICO BRASILEIRO


- CRESESB / CEPEL
Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
A Evolução da Energia Eólica no Brasil

PROINFA – Programa de Incentivo ás Fontes Alternativas de Energia Elétrica (2002)

- Diversificar a matriz energética brasileira (aumento da segurança energética).

- Valorização das potencialidades e características regionais com criação de


empregos, capacitação e formação deMessias
Jefferson mão-de-obra.
da Silva
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- Implantar 3.300 MW de capacidade instalada, até dezembro de 2008 entre fontes


eólica, PCH e Biomassa.
Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
A Evolução da Energia Eólica no Brasil

Jefferson Messias da Silva


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Projetos instalados até agosto de 2009


Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
A Evolução da Energia Eólica no Brasil

Jefferson Messias da Silva


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Projetos em instalação até agosto de 2009


Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
A Evolução da Energia Eólica no Brasil

Jefferson Messias da Silva


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Projetos à instalar (agosto de 2009)


Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
A Evolução da Energia Eólica no Brasil

Jefferson Messias da Silva


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Resumo do Proinfa
Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
Atlas do Potencial Eólico Brasileiro

Medições a 50 m
12,5 GW

75,0 GW

3,1 GW
Jefferson Messias da Silva
29,7 GW jeffersonmessias14@gmail.com
142,5 GW 75 GW 22,8 GW

22,8 GW

9,56 GW 14,5 GW 15,8 GW


Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
Atlas do Potencial Eólico Brasileiro

Jefferson Messias da Silva


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Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
Capacidade Eólica Brasileira

Jefferson Messias da Silva


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Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
SAZONALIDADE DAS USINAS EÓLICAS DO PROINFA
Aumento da Segurança do Sistema

6.000 350.000

Eólicas - NE

PROINFA - Eólicas do NE (MWh)


300.000
5.000

250.000
4.000 Jefferson Messias da Silva
Vazão (m3/s)

jeffersonmessias14@gmail.com
200.000

3.000

150.000

2.000
100.000

1.000
50.000
Vazão do Rio São Francisco

0 0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Principais Parques Eólicos Implementados e Projeções – CRESEB (2008)


Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
Sistemática para Contratação

ACR ACL
Ambiente de Contratação Regulada Ambiente de Contratação Livre
• Venda em Leilões A-5 e A-3 (compete c/ outras • Venda para Consumidores Livres
fontes)
• Venda para Consumidores Especiais
• Vendas em Leilões de Fontes Alternativas
Jefferson Messias da Silva
• Venda em Leilões de Reserva jeffersonmessias14@gmail.com
ü2008 = Biomassa
ü2009 = Eólica
ü2010 = PCH, Eólica e Biomassa

Negociação livre entre


vendedor/comprador
Leilões

Geradores
Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
O Setor Elétrico Brasileiro

Jefferson Messias da Silva


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Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
Sistemática para Contratação – Leilões de Energia

A – Ano previsto para o início do suprimento de energia elétrica.

A-6,Jefferson
A-5, A-4,
MessiasA-3 e A-1
da Silva
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Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
Sistemática para Contratação – Leilões de Energia

Os proponentes de menor preço são os vencedores do leilão e tem direito de


assinatura dos CCEAR’s (Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente
Regulado)
Jefferson Messias da Silva
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Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
Sistemática para Contratação – Leilões de Energia

PREÇO MÉDIO FINAL LEILÃO


R$ 177,46/MWh

LOTES ATENDIDOS

Jefferson Messias da Silva


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LOTES NÃO ATENDIDOS

LOTES NÃO CLASSIFICADOS


Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
O Mercado Regulado

Jefferson Messias da Silva


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Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
Principais Desafios

Conexão Elétrica (linhas de transmissão)


Licenciamento Ambiental (padronização das
licenças)
Financiamento (diversificaçãoJefferson
de fontes)
Messias da Silva
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Mercado Livre (risco de sazonalidade)
Desenvolvimento de Indústria Nacional de
Equipamentos
Mão de obra (inserção de mão de obra local)

Oportunidade Empregos Verdes


Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
Desenvolvendo um Projeto Eólico – Uma Contextualização

Fases do Desenvolvimento do Projeto; (Quanto Tempo?)

üInteresse no Desenvolvimento de Projetos;


üProspecção de uma área;
üCampanha de Medição de Vento;
Jefferson Messias da Silva
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üDesenvolvimento e Execução de Projeto Básico;
ü Habilitação Técnica
üParticipação no Leilão de Energia;
üDesenvolvimento e execução de Projeto Executivo; (Construção do Parque)
üInício da Produção. TEMPO

INTERESSE PROSPECÇÃO CAMPANHA (2 ANOS) P. BÁSICO LEILÃO (1 ANO) P. EXECUTIVO (3 ANOS) PRODUÇÃO

Fonte: http://www.offshorewind.biz/2013/01/31/siemens-to-build-offshore-part-of-noordoostpolder-wind-farm-the-netherlands/
Estado Atual e Perspectivas da Energia Eólica no
Brasil
REVISÃO

- Fases do desenvolvimento da energia eólica no Brasil.


Jefferson Messias da Silva

- Quais as formas de contratação existentes no Brasil e suas


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peculiaridades.

- Quais as etapas do desenvolvimento de um projeto no Brasil.


Jefferson Messias da Silva

Meteorologia relativa ao vento


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Meteorologia Relativa ao Vento
O que é o Vento e de onde ele vem.

Jefferson Messias da Silva


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• Aquecimento diferencial da superfície da terra.


• Formação de zonas com diferencial de pressão.

E.B. Pereira (2010)


Meteorologia Relativa ao Vento
O que é o Vento e de onde ele vem.

Jefferson Messias da Silva


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Meteorologia Relativa ao Vento
O que é o Vento e de onde ele vem.

Jefferson Messias da Silva


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•Deslocamento do ar das zonas de alta para baixas pressões.


Componente vertical

Componente horizontal
Meteorologia Relativa ao Vento
O que é o Vento e de onde ele vem.

Jefferson Messias da Silva


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Meteorologia Relativa ao Vento
O que é o Vento e de onde ele vem.

Rosa dos ventos

Jefferson Messias da Silva


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• Pode ser dividida em vários setores.


• Indica de onde o vento vem.
• Leitura toma como base um ponto referencial (norte verdadeiro)
Meteorologia Relativa ao Vento
O Vento próximo a superfície e Camada Limite

Vento Geostrófico – Sem influência da superfície (1,2 a 1,6 km)

Jefferson Messias da Silva


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Camada limite superficial - Porção da camada atmosférica que sofre interferência da


superfície devido atrito e efeitos térmicos. Fortemente influênciada pelo gradiente de
pressão e limitada a +- 150 metros.
Meteorologia Relativa ao Vento
O Vento próximo a superfície e Camada Limite

Perfil do vento Camada limite

Jefferson Messias da Silva


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Mar Litoral Floresta Planície sem vegetação

Laminar

Turbulento Wind Power Offshore – Gotland University (2009)


Meteorologia Relativa ao Vento
O Comprimento de Rugosidade (Z0)

• Comprimento de Rugosidade (z0): Altura da superfície onde a velocidade do vento é nula.

Jefferson Messias da Silva


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F.R. Martins, R.A. Guarnieri, E.B. Pereira (2007)


Meteorologia Relativa ao Vento
Comprimento de Rugosidade (Z0)

Jefferson Messias da Silva


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E.B. Pereira (2010)


Meteorologia Relativa ao Vento
Extrapolação Vertical do Vento

Onde: Jefferson Messias da Silva


v = Velocidade do vento a determinar (m/s)
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vref = velocidade do vento medida (m/s)


z = Altura do cubo (m)
zref = Altura de medição do vento (m)
z0 = Comprimento de rugosidade (m)
h H

àPermite a extrapolação do vento para diferentes


alturas;
àÉ influenciada pela rugosidade e do relevo no Perfil do vento
entorno; Rotor do aerogerador
F.R. Martins, R.A. Guarnieri, E.B. Pereira (2007)
Meteorologia Relativa ao Vento
Extrapolação Vertical do Vento - Exercício

Ø Estime a velocidade do vento a 100 m para uma região com médias de velocidade do vento de uma
estação de 10 m = 4,7 m/s

Onde: Jefferson Messias da Silva


v = Velocidade do vento a determinar (m/s)
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vref = 4,7 m/s 100


z = 100 m 𝑙𝑛
0,1
𝑣 = 4,7
zref = 10 m 10
𝑙𝑛
z0 = 0,1 m 0,1

V (100 m) = ?? 𝑣 = 7,05 𝑚/𝑠


Meteorologia Relativa ao Vento
Uma análise do Perfil Vertical

0,01 m

0,10 m
1,00 m
Altura de medição (m)

Jefferson Messias da Silva


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Velocidade do Vento (m/s)


Meteorologia Relativa ao Vento
Uma análise do Perfil Vertical

Jefferson Messias da Silva


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Meteorologia Relativa ao Vento
Efeito Esteira

• A alteração produzida no vento ao passar pelo rotor do aerogerador.


• Depois do rotor, a velocidade do vento (v) diminui até um terço da velocidade inicial e se
forma uma esteira de vento turbulento,
• O diâmetro dessa esteira aumenta conforme o vento se afasta do rotor e se dissolve com
uma distancia media de 10 diâmetros do rotor

Jefferson Messias da Silva


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Vento Esteira de
vento

2 1
v v v v
3 3 T. Wizelius, (2007)
Meteorologia Relativa ao Vento
Efeito Esteira

Jefferson Messias da Silva


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Danish Wind Industry Association (2011)


Meteorologia Relativa ao Vento
Efeito Esteira

Jefferson Messias da Silva


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Meteorologia Relativa ao Vento
Efeito Esteira

Jefferson Messias da Silva


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Meteorologia Relativa ao Vento
Efeito Esteira

Jefferson Messias da Silva


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European Wind Energy Association - EWEA (2011)


Meteorologia Relativa ao Vento
Efeito Esteira

Jefferson Messias da Silva


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T. Wizelius, (2007)
Meteorologia Relativa ao Vento
REVISÃO

- Qual o princípio da geração do vento.


Jefferson Messias da Silva

- Relação sobre o atrito provocado pelo solo no escoamento do ar e


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o perfil vertical do vento.

- O que é o efeito esteira.


A medição do vento
Jefferson Messias da Silva
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Parte 1
A Medição do Vento
Anemometria

Objetivo:
Conhecer os processos relacionados na medição e análise posterior de dados de
vento em um local pré-determinado.

Jefferson Messias da Silva


Conceito de Anemometria: jeffersonmessias14@gmail.com

(Vento)Ánemos + (medir)Metrein

Estudo dos Métodos da Medição da Velocidade e Direção do Vento

Aplicações:
Indústria Aeronáutica;
Aerodinâmica;
Meteorologia.
A Medição do Vento
Anemometria – Objetivos e Aplicações

RECURSO EÓLICO
ESTATÍSTICAS DO VENTO
MICROSITING

Jefferson Messias da Silva


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Fonte: http://www.incemet.com/micrositing_eolica.html

Fonte: CTGAS-ER Fonte:


http://www.megajoule.pt/nm_quemsomos.php?id=260
A Medição do Vento
Anemometria – Objetivos e Aplicações

Jefferson Messias da Silva


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Estação Torre
Meteorológica Anemométrica
A Medição do Vento
Anemometria – Objetivos e Aplicações

Caracterização das variáveis relacionadas ao vento


- Velocidade, Direção e seus respectivos componentes

Variáveis complementares
- Umidade e temperatura do ar,Messias
Jefferson pressão barométrica, umidade relativa.
da Silva
- Radiação solar e Precipitação
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Utilização
- Caracterização do recurso em uma área – Alimentação de modelo de
extrapolação do vento. Medição local (representação da área de instalação dos
aerogeradores)
A Medição do Vento
Anemometria – Seleção de Local

Visão Preliminar: (prospectar um local com bom indicativo de recurso eólico)


1° estudo sobre possível local para o desenvolvimento do projeto eólico.
Ø Informações para Seleção de área:
Ø Uso de Ferramentas GIS:Jefferson
AnáliseMessias
quantodaa Silva
áreas de conservação, acessos, rodovias,
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linhas de transmissão, subestações, elevação e restrições.
Ø Dados de vento local: Atlas eólico, entrevista com moradores, estações
meteorológicas, dados de reanálise, aeroportos, etc;
Ø Informações climatológicas: Umidade relativa, pressão, temperatura e
precipitação;
Ø Informações da área: Topografia, rugosidade, obstáculos, fotos aéreas, etc;
Ø Dinâmica da ocupação da área: Evolução do entorno quanto a ocupação do
terreno.
A Medição do Vento
Anemometria – Seleção de Local

Visão Preliminar: (prospectar um local com bom indicativo de recurso eólico)


1° estudo sobre possível local para o desenvolvimento do projeto eólico.

Características do vento
- Velocidade do vento, direção Jefferson
do vento.
Messias da Silva
- Desvio padrão da velocidade / turbulência.
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- Temperatura, pressão, umidade.


- Inclinação do fluxo de vento

Topografia
- Mapas topográficos com orografia e rugosidade

Localização dos aerogeradores

Parâmetros do aerogerador
A Medição do Vento
Anemometria – Seleção de Local

Localização da torre para medição


- O Local:
- Representativo em relação a área do projeto
- Distância de obstáculos que possam interferir na medição.
- Facilidade de acesso para transporte de equipamentos e manutenções
- Evitar zonas de transição de rugosidade.
Jefferson Messias da Silva
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- O projeto da campanha:
- Número de torres de medição (Terreno SIMPLES X COMPLEXO).
- Altura das torres de medição
A Medição do Vento
Anemometria – Classificação de Terreno

Avaliação do Relevo: (Determinará a área de abrangência da Medição)


Determinação do tipo de Terreno
Determinação do número de Torres de Medição
Determinação da área máxima de abrangência de 1 (uma) Torre de Medição.
Jefferson Messias da Silva
Fonte: Google Earth Fonte: Google Earth
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A Medição do Vento
Anemometria – Classificação de Terreno

Estratégias para início da campanha de medição

- Torre de medição
- Quais parâmetros serão medidos
- Análise do tipo de equipamento
- Número de torres e locais de instalação
- Quantidade e altura dos sensores instalados
Jefferson naSilva
Messias da torre de medição
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- Duração da campanha
- Taxa de amostragem e intervalo de medição

EXPANSÃO DA GERAÇÃO – EMPREENDIMENTOS EÓLICOS


Instruções para Solicitação de Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à
participação nos Leilões de Energia Elétrica
Nº. EPE-DEE-017/2009-r14 ( agosto/2017)
A Medição do Vento
Anemometria – Classificação de Terreno

Estratégias para início da campanha de medição – EPE-DEE-017/2009-r14

- Período de medições conforme portaria MME nº 102/2016.


- Medições anemométricas e climatológicas (temperatura, pressão atmosférica e
umidade) conforme portaria MME 102/2016.
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
- Pelo menos 2 alturas com mínimo de 50 m.
- Período mínimo de 24 meses consecutivos e a partir de 2017 por 36 meses.
- Taxa de aquisição de 1 Hz.
- Taxa de integração de 10 min.
- Perda máxima de dados de 10% dentro do ano calendário.
- Período contínuo de perda de dados máxima de 30 dias.
A Medição do Vento
Anemometria – Classificação de Terreno

Torre de Medição com representatividade dos


Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.comdados com abrangência de 6 km

Torre de Medição com representatividade


dos dados com abrangência de 10 km
A Medição do Vento
Anemometria – A Torre de Medição

Definição:
• Torre Metálica;
• Estrutura Tubular, Treliçada ou Autoportante
• Treliçada de Seção Triangular
Jefferson Messias da Silva
• Treliçada de Seção Quadrada
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• Estaiada
• Instrumentada com sensores
• Sistema de Energia Isolado
• Sistema de Aquisição de Dados
• Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas
• Sistema de Transmissão de Dados
Fonte: http://www.ammonit.com/en/products/wind-measurement-sensors
A Medição do Vento
Anemometria – A Torre de Medição

Jefferson Messias da Silva


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A Medição do Vento
Anemometria – A Torre de Medição

A Torre de Medição

De maneira simplificada a torre deve ter:


- Sensores de velocidade em vários níveis distribuídos de maneira uniforme.
- 2 sensores de direção (1Jefferson
backup).Messias da Silva
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- Medição de temperatura, umidade e pressão.
- Altura de torre o mais próximo possível do aerogerador que se deseja
instalar (pelo menos 2/3 da altura do eixo do aerogerador).
- Acompanhamento da torre durante a campanha.
- Documentação.
A Medição do Vento
Anemometria – A Torre de Medição

A Torre de Medição
- Anemômetros com calibração MEASNET
- Medições intermediárias
- Anemômetro de topo com altura mínima de pelo menos 0,75 m do topo da torre
Jefferson Messias da Silva
com desvio máximo de 2º em relação ao eixo vertical.
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- Anemômetro de topo deve estar a pelo menos 2/3 da altura do eixo do


aerogerador.
- Sistema de proteção contra descargas atmosféricas
A Medição do Vento
Anemometria – A Torre de Medição

Jefferson Messias da Silva


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A Medição do Vento
Anemometria – A Torre de Medição

Jefferson Messias da Silva


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Fonte: IEC 61400-12-1. Anexo G

Torres Treliçadas:
Distorção do Fluxo como função direta da Porosidade da Torre;
Coeficiente de empuxo Ct: Força de arrasto total por unidade de área da
torre, dividido pela pressão dinâmica e comprimento da face da Torre. Ct
máximo recomendado de 0,5.

Para:
Ct = 0,5 e Déficit de velocidade de 99,5 %
Comprimento da Haste de 5,7 x Face da Torre
Fonte: IEC 61400-12-1. Anexo G
A Medição do Vento
Anemometria – A Torre de Medição

Torres Treliçadas Torres Tubulares

Jefferson Messias da Silva


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Resumo
A Medição do Vento
Anemometria – Sensores para Medição

Medidores
Medidores
de Velocidade:
de Direção:
Jefferson Messias da Silva
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Fonte: Ammonit

Sensor
Sensor de Umidade
Fonte: Ammonit de Pressão:
e Temperatura:

Fonte: Ammonit
A Medição do Vento
Anemometria – Sensores para Medição

Lidar

Jefferson Messias da Silva


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Sodar

Propeler Sonic 3D
A medição do vento
Jefferson Messias da Silva
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Parte 2
A Medição do Vento
Anemometria – Sensores para Medição

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

Ui – Velocidade do vento no bin i


εi – Desvio máximo associado ao bin 1
A Medição do Vento
Anemometria – Variáveis de Medição

Velocidade
ü Média, máximo, mínimo e desvio
Direção
ü Média e desvio
Jefferson Messias da Silva
Ambientais (umidade, temperatura e pressão)
jeffersonmessias14@gmail.com
ü Média
Faixas de medição
Velocidade Direção Temperatura Pressão Umidade

(SI) m/s ° °C kPa %

Range 0 a 50 m/s 0° a 360° -40°C a 60°C 94k a 106kPa 0 a 100%

Start ≤ 1m/s ≤ 1m/s - - -

Precisão ≤ 3% ≤ 5% ≤ 1°C ≤ 1 kPa ≤ 3%

Resolução ≤ 1 m/s ≤ 1° ≤ 0,1°C ≤ 0,2 kPa ≤ 2%


A Medição do Vento
Anemometria – Variáveis de Medição

Variáveis dentro do intervalo de integração - Velocidade


- Média aritmética
- Desvio padrão da média
Jefferson Messias da Silva
- Máximo valor instantâneo no intervalo de integração
jeffersonmessias14@gmail.com

- Mínimo valor instantâneo no intervalo de integração

Variáveis dentro do intervalo de integração - Direção

- Média vetorial
- Desvio padrão
A Medição do Vento
Anemometria – Sistemas Auxiliares

Datalogger:
Armazena todos os Dados dos Sensores Instalados na Torre de Medição.

Modems:
Equipamento para Transmissão Remota dos Dados por meio de Sinal
GSM/GPRS. Quadband (850 MHz / 900 MHz /Jefferson
1800 MHzMessias
/ 1900 MHz)
da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com Fonte: Ammonit
Antenas:
Equipamento para Transmissão Remota dos Dados por meio de Sinal
GSM/GPRS.

Fonte: Antenas Aquario Fonte: Ammonit


A Medição do Vento
Anemometria – Referências

IEC 61400-12-1:
Especifica os procedimentos para Medir as características de Desempenho de Potência de
Aerogeradores.

Qual a Jefferson
relação com Torres
Messias dade Medição?
Silva
jeffersonmessias14@gmail.com

1. A Medição do Desempenho da Potência dos Aerogeradores é feita com base no quanto ele gera

em função da velocidade do vento;

2. A velocidade do vento é medida por meio de uma torre de medição com características

específicas;

3. O Anexo G da norma especifica as características da torre para a aplicação que se destina;

4. Esse procedimento é adotado como Padrão para Campanhas de Medição de Potencial Eólico.
A Medição do Vento
Anemometria – Referências

Evaluation of Site-Specific wind Conditions. V1 November 2009:


Detalha os procedimentos desde: classificação do terreno, medição do vento, avaliação e
extrapolação dos dados, documentação dos dados de vento entre outros.

Qual a relação com Torres de Medição?

1. Detalha as melhores práticas, baseadas na IEC 61400-12-1, para as medições anemométricas.


Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com

International Electrotechnical Commission

Measuring Network of Wind Energy


Institutes
A Medição do Vento
Anemometria – Referências

4. Os anemômetros usados devem ter certificados de calibração emitidos por instituições acreditadas pela

MEASNET;

5. O Anemômetro de topo deve estar a pelo menos 0,75 m do topo da torre e seu setup de medição deve possuir

as mesmas dimensões do setup usado em sua calibração


Jefferson e possuir
Messias inclinação máximo de 1°;
da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
6. O Anemômetro de topo deve estar a pelo menos 2/3 da altura do eixo do aerogerador;

7. Nenhum outro sensor deve ser instalado muito próximo do anemômetro de topo;

8. A Torre deve possuir anemômetros e medidores de direção adicionais para obtenção do Perfil vertical do

vento;

9. Outras.
A Medição do Vento
Anemometria – A Campanha de Medição

ü Seleção e Configuração da Torre de Medição (Torre Anemométrica);


ü Determinação dos sensores e das Variáveis a serem medidas ;
ü Quantidade de Torres e Local de instalação;
Jefferson Messias da Silva
ü Quantidade e altura dos sensores na Torre;
jeffersonmessias14@gmail.com

ü Duração da Campanha;
ü Tempo da Campanha de Medição (Instruções para Solicitação de
Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos Leilões de
Energia Elétrica)
A Medição do Vento
Anemometria – A Campanha de Medição

PORTARIA MME 102/2016


Art. 5º§ 1º. Fica definido como parque eólico o conjunto de aerogeradores interligados eletricamente, situados nas áreas
circulares com raio de até dez quilômetros em torno das torres de medição anemométrica, no caso de terrenos de
superfície plana com rugosidade homogênea, e com raio de até seis quilômetros, no caso de terrenos complexos,
identificados os aerogeradores e as torres de medição por suas coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator),
sujeita à validação da EPE a definição do raio quanto à adequação com a topografia.

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com
EPE-DEE-RE-017_2009_r14_EOL. EXPANSÃO DA GERAÇÃO. EMPREENDIMENTOS EÓLICOS – Instruções para solicitação
de cadastramento e habilitação técnica com vistas à participação nos leilões de energia elétrica. 2016
“As medições anemométricas, conforme definido no art. 5º, § 1º, da Portaria MME nº 102/2016, e climatológicas
(temperatura, pressão atmosférica, umidade) deverão ser realizadas numa região próxima ao local do parque eólico.
“As medições anemométricas deverão ser feitas em pelo menos duas alturas distintas, sendo a altura mínima de 50
(cinquenta) metros, por período não inferior a 24 (vinte e quatro) meses consecutivos (e a partir de 2017, por período não
inferior a 36 (trinta e seis) meses consecutivos), sempre iniciado a partir de dados válidos, devendo ser realizadas a cada
segundo (frequência de 1Hz) e integralizadas em intervalos de 10 (dez) minutos e ter uma taxa de perda de dados inferior
a 10% (dez por cento), destacando-se que o período contínuo de ausência de medições e/ou medidas inválidas não poderá
superar 30 (trinta) dias. Cabe ressaltar que o período de ausência de medições e/ou medidas inválidas deve ser
considerado inclusive para o período de medições anemométricas não inferior a 36 meses, exigido a partir de 2017”
A Medição do Vento
Anemometria – A Campanha de Medição

No ponto onde velocidade do vento é maior!

- Risco de superestimar o

Jefferson Messias da Silva


recurso local.
jeffersonmessias14@gmail.com

- Local com maior


representatividade da área
A Medição do Vento
Anemometria – A Campanha de Medição

- Perfil Vertical;
- Possibilidade de Extrapolação da
Altura
133 m
- Qual a Velocidade em 100 m?

100 m
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com

85 m 85 m

Perfil 61Vertical
m fortemente61 minfluenciado

Altura (m)
pela rugosidade do entorno
37 m 37 m

Torre Anemométrica de 80 m Aerogerador Aerogerador

Velocidade (m/s)
A Medição do Vento
Anemometria – A Estatística dos Dados

Date WS(1) WS(1)-STDev WS(1)-Min WS(1)-Max


20/05/2016 16:10 8,55 0,70 6,30 12,00
20/05/2016 16:20 7,44 0,67 5,70 9,00
20/05/2016 16:30 7,22 0,84 5,10 9,40
20/05/2016 16:40 8,02 1,69 4,10 10,90
20/05/2016 16:50 8,99 0,91 6,30 10,70
20/05/2016 17:00 8,59 0,72 6,70 10,20
20/05/2016 17:10 8,03 0,83 5,80 9,90
20/05/2016 17:20 8,01 0,72 6,30 9,60
20/05/2016 17:30 9,06 0,99 6,50 10,80
Jefferson Messias da Silva
20/05/2016 17:40 9,39 0,87 6,50 11,50
jeffersonmessias14@gmail.com
20/05/2016 17:50 10,01 0,89 7,50 12,30
20/05/2016 18:00 10,49 0,92 8,00 12,20
20/05/2016 18:10 9,62 0,88 7,40 12,20
20/05/2016 18:20 10,26 0,87 7,80 12,10 20
Probability Distribution Function

20/05/2016 18:30 10,31 0,65 8,60 11,80


20/05/2016 18:40 9,82 0,80 7,80 11,50
20/05/2016 18:50 10,05 0,56 7,90 11,40
20/05/2016 19:00 10,46 0,66 8,20 11,80 15

20/05/2016 19:10 10,16 0,67 8,60 12,10


20/05/2016 19:20 10,48 0,56 9,10 11,70
20/05/2016 19:30 11,04 0,82 8,40 13,40
Frequency (%)

10

20/05/2016 19:40 12,23 0,93 9,70 14,20


20/05/2016 19:50 11,77 0,81 9,60 13,80
20/05/2016 20:00 11,87 0,87 9,20 13,90
20/05/2016 20:10 12,09 0,88 10,00 14,60 5

0
0 5 10 15 20
Wind Speed (m/s)
Actual data Best-fit Weibull distribution (k=4.60, c=8.81 m/s)
A Medição do Vento
Anemometria – A Estatística dos Dados

f(u) = Função de Weibull


k = Fator de forma (adimensional)
c = Fator de escala (m/s)
u = Ocorrência de velocidade (m/s)

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

Potencial Eólico do estado do Rio Grande do Norte (2003)


A Medição do Vento
Anemometria – A Estatística dos Dados

Brasil

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

K – 4,33 C – 8,79 m/s

FDP de Weibull para C = 8,0 (gráfico à


esquerda) e k = 2,0 (gráfico à direita).
A Medição do Vento
Anemometria – A Análise dos Dados

OBS.: A análise de dados deve somente ser executada por profissional qualificado e
com experiência. Deve possuir conhecimentos das variáveis medidas e suas relações e
em meteorologia.

Os dados podem ser analisados eJefferson


validados de forma manual ou automática.
Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
- Triagem dos dados: Uso de rotinas de validação
- Verificação dos dados: análise caso-a-caso

Fontes de erros.
- Sensores defeituosos. - Descargas atmosféricas.
- Sensores danificados. - Sensores descalibrados.
- Conexões. - Formação de gelo.
- Problemas de montagem. - Outros
- Problemas de datalogger.
A Medição do Vento
Anemometria – A Análise dos Dados

Rotina para validação de dados

- Análise da quantidade de dados (taxa de recuperação)

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

- Falta de dados no mês 6.


- Qtd possível de dados:
51.800
- Dados coletados: 50.200
- Taxa: 97%
A Medição do Vento
Anemometria – A Análise dos Dados

Teste de Range
Parâmetro Critério de validação

Velocidade do vento: horizontal Média offset<média<25 m/s

Desvio padrão 0<desvio padrão<3 m/s


Jefferson Messias da Silva
Máximo offset<máximo<30 m/s
jeffersonmessias14@gmail.com

Direção do vento Média 0°<média<360°

Desvio padrão 3°<desvio padrão<75°

Máximo 0°<máximo<360°

Temperatura variação 5°C<média<40°C

Pressão barométrica Média 94 kPa<média<106 kPa


A Medição do Vento
Anemometria – A Análise dos Dados

Teste de Relação
Observa as relações entre as variáveis. Assegura que situações fisicamente
improváveis sejam percebidas.

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com
A Medição do Vento
Anemometria – A Análise dos Dados

Teste de Tendência

Parâmetro Critério de validação

VelocidadeJefferson
do vento Messias da Silva
Mudançasjeffersonmessias14@gmail.com
em 1 hora < 5,0 m/s

Temperatura
Mudanças em 1 hora ≤ 5°C

Pressão barométrica média


Mudanças em 3 horas ≤ 1 kPa
A Medição do Vento
Anemometria – A Análise dos Dados

Registros extremos

Valor da velocidade próxima a 100


Jefferson Messias dam/s.
Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
• Valor fora do range de medição.
• Único registro.
• Fora do comportamento médio.
A Medição do Vento
Anemometria – A Análise dos Dados

Alteração de Patamar

Jefferson Messias da Silva


• Alteração
jeffersonmessias14@gmail.com do patamar da direção
média.
• Ajuste do sensor.
A Medição do Vento
Anemometria – A Análise dos Dados

Dados zerados

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

• Dados de velocidade zerados.


• Verificação das conexões.
Possibilidade de problema no
sensor. Substituição.
A Medição do Vento
Anemometria – A Análise dos Dados

Dados congelados

• Dados de velocidade congelados.


Jefferson Messias da Silva
• Verificação
jeffersonmessias14@gmail.com das conexões.
Possibilidade de problema no
sensor. Substituição.
A Medição do Vento
Anemometria – A Análise dos Dados

Outros problemas

• Vandalismo.
• Problemas com conexões. Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
• Sistema de alimentação.
• Erro na intervenção.
• Problemas de comunicação.
• Quebra de sensor
• Outros
A Medição do Vento

Porque tanta preocupação em:

Jefferson Messias da Silva


• Escolher corretamente o Local;
jeffersonmessias14@gmail.com

• Definir corretamente o tipo de Torre;


• Definir corretamente os sensores;
• Estabelecer a configuração da Torre em função de Normas.
• Medir por longo período com respeitando boas práticas.
• Outras ações.
A Medição do Vento
REVISÃO

- Quais variáveis devem ser medidas e registradas para determinação do potencial eólico?
Jefferson Messias da Silva
- Descreva o efeito do fluxo do vento no entorno da torre e indique qual a melhor posição
jeffersonmessias14@gmail.com

para fazer a medição do vento.


O Potencial Eólico
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
O Potencial Eólico
Potência Disponível

Onde:
P = Potencia disponível no vento (W)
ρ = Densidade do vento (kg/m3)
1
A = Área do rotor (m2)
v = Velocidade do vento (m/s)
P = rAv 3

2
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
Considerando ρ = 1,25 kg/m3

Potencia disponível do vento por m2:


Apesar de disponível, não pode ser
aproveitada.

1
P = 1,25v 3 P = 0,625v 3
2
T. Wizelius (2007)
O Potencial Eólico
Potência Disponível

Limite de Betz = 59,3% de P


Albert Betz – Nenhuma turbina eólica pode converter mais do que 59,3% da energia cinética
Do vento em energia mecânica no rotor

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

Um aerogerador 100% eficiente indicaria que V2 = 0 m/s

T. Wizelius (2007)
O Potencial Eólico
Potência Disponível

COEFICIENTE DE POTÊNCIA EM FUNÇÃO DO TIPO DE AEROGERADOR - CP

1 3
P = rv ACp
2
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
ρV3 – Condição local

ACp – Projeto aerodinâmico e


condições de operação do
aerogerador

E. Hau (2005)
O Potencial Eólico
Potência Disponível

10000
Potencia disponível no vento
Potencia Utilizável do vento
8000
Potencia do Vento (W/m 2)

Jefferson Messias da Silva


6000 jeffersonmessias14@gmail.com

4000

2000

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Velocidade (m/s)
O Potencial Eólico
Curva de Potência

Por meio da análise da curva de potência, é possível identificar 3 parâmetros importantes do


aerogerador:
- Velocidade de partida: Velocidade em que o aerogerador começa a gerar potência.
- Velocidade de potência nominal: Velocidade na qual o aerogerador atinge sua potência
nominal.
- Velocidade de parada: Velocidade que o aerogerador para de gerar para evitar danos
estruturais.
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
O Potencial Eólico
Cálculo da Potência Anual Gerada

Curva de Característica
Potência do vento local

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com
20
Probability Distribution Function

Potência Anual
15

Frequency (%)
10

0
0 5 10 15 20
Wind Speed (m/s)
Actual data Best-fit Weibull distribution (k=4.60, c=8.81 m/s)
O Potencial Eólico
Cálculo da Potência Anual Gerada

Exercício

- 1 ano de dados.
Jefferson Messias da Silva - Dados integralizados em 10
jeffersonmessias14@gmail.com minutos.
O Potencial Eólico
Cálculo da Potência Anual Gerada

Exercício
20
Probability Distribution Function

- Histograma dos dados.


- Distribuição da velocidade.
15

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com
Frequency (%)

10

0
0 5 10 15 20
Wind Speed (m/s)
Actual data Best-fit Weibull distribution (k=4.60, c=8.81 m/s)
O Potencial Eólico
Cálculo da Potência Anual Gerada

Exercício

- Curva de potência do
aerogerador Vestas V100 –
2MW
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
O Potencial Eólico
Cálculo da Potência Anual Gerada

Exercício
Wind Speed Power Output
Bin Endpoints (m/s) Occurrences Frequency
(m/s) (kW)
Lower Upper - (%)
0,0 0
0,0 0,5 5 0,01
0,5 0
0,5 1,0 4 0,008
1,0 0
1,0 1,5 19 0,036
1,5 0
1,5 2,0 55 0,105
2,0 0
2,9 0 2,0 2,5 118 0,225
3,0 7 2,5 3,0 235 0,447
3,5 44 3,0 3,5 404 0,769
4,0 91 3,5 4,0 641 1220
4,5 149 4,0 4,5 967 1840
5,0 227 4,5 5,0 1404 2671
5,5 314 Jefferson Messias da Silva 5,0
5,5
5,5
6,0
1865
2505
3548
4766
6,0 425 20
Probability Distribution Function

6,5 559 jeffersonmessias14@gmail.com 6,0


6,5
6,5
7,0
3144
3805
5982
7239
7,0 687
7,5 875 7,0 7,5 4450 8467
8,0 1063 15 7,5 8,0 4896 9315
8,5 1283 8,0 8,5 5191 9876
9,0 1483 8,5 9,0 5199 9892
9,5 1666 9,0 9,5 4817 9165

Frequency (%)
10,0 1821 10 9,5 10,0 4186 7964
10,5 1936 10,0 10,5 3271 6223
11,0 1973 10,5 11,0 2334 4441
11,5 1989 11,0 11,5 1421 2704
12,0 1993 5 11,5 12,0 827 1573
12,5 1996 12,0 12,5 417 0,793
13,0 1999 12,5 13,0 200 0,381
13,5 1999 13,0 13,5 96 0,183
14,0 1999 0 13,5 14,0 46 0,088
0 5 10 15 20

14,5 1999 Actual data


Wind Speed (m/s)
Best-fit Weibull distribution (k=4.60, c=8.81 m/s) 14,0 14,5 26 0,049
15,0 1999 14,5 15,0 6 0,011
15,5 2000 15,0 15,5 3 0,006
16,0 2000 15,5 16,0 0 0
16,5 2000 16,0 16,5 1 0,002
17,0 2000 16,5 17,0 1 0,002
17,5 2000 17,0 17,5 1 0,002
18,0 2000 17,5 18,0 0 0
18,5 2000
18,0 18,5 0 0
19,0 2000
18,5 19,0 0 0
19,5 2000
19,0 19,5 0 0
20,0 2000
19,5 20,0 0 0
20,0 0
All bins 52560 100
O Potencial Eólico
Cálculo da Potência Anual Gerada

Exercício
Velocidade do Potência Frequência Potência
Horas/ano
vento (m/s)
0,0
(kW)
0
(%)
0 0,00
anual (kWh/ano)
0
- 1 ano – 8760 horas
0,5 0 0,01 0,88 0
1,0 0 0,008 0,70 0
1,5
2,0
0
0
0,036
0,105
3,15
9,20
0
0 - 10446733 kWh/ano
2,9 0 0,225 19,71 0
39,16
3,0
3,5
7
44
0,447
0,769 67,36
274
2964 - 10446,7 MWh/ano
4,0 91 1,22 106,87 9725
4,5 149 1,84 161,18 24016
5,0
5,5
227
314
2,671
3,548
233,98 53113
Jefferson Messias da Silva
310,80 97593
- 10,4 GWh/ano
6,0 425 4,766 417,50
jeffersonmessias14@gmail.com
177438
6,5 559 5,982 524,02 292929
7,0 687 7,239 634,14 435652
7,5 875 8,467 741,71 648996
8,0 1063 9,315 815,99 867402
8,5 1283 9,876 865,14 1109972
9,0 1483 9,892 866,54 1285078
9,5 1666 9,165 802,85 1337555
10,0 1821 7,964 697,65 1270414
10,5 1936 6,223 545,13 1055381
11,0 1973 4,441 389,03 767559
11,5 1989 2,704 236,87 471135
12,0 1993 1,573 137,79 274625
12,5 1996 0,793 69,47 138656
13,0 1999 0,381 33,38 66718
13,5 1999 0,183 16,03 32046
14,0 1999 0,088 7,71 15410
14,5 1999 0,049 4,29 8581
15,0 1999 0,011 0,96 1926
15,5 2000 0,003 0,26 526
16,0 2000 0 0,00 0
16,5 2000 0,002 0,18 350
17,0 2000 0,002 0,18 350
17,5 2000 0,002 0,18 350
18,0 2000 0 0,00 0
18,5 2000 0 0,00 0
19,0 2000 0 0,00 0
19,5 2000 0 0,00 0
20,0 2000 0 0,00 0
20,0 0 0
100 8760,00 10446733
Tecnologia dos Aerogeradores
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
Tecnologia de Aerogeradores
Partes de um Aerogerador

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

The Encyclopedia of Renewable Energy and Sustainable Living (2011)


Tecnologia de Aerogeradores
Partes de um Aerogerador

2. Controle de yaw
3. Gerador
4. Fixação da pá
6. Pá
7. Anemômetro sônico
Jefferson Messias da Silva
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Vestas (2011)
Tecnologia de Aerogeradores
Partes de um Aerogerador

Jefferson Messias da Silva


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Tecnologia de Aerogeradores
Evolução

• Poul La Cour’s • Jacobs “wind • Aerogerador Best- • Duas pás


• Charles Brush • Primeiro curso charger” Romani, • MOD-1 • Aerogerador
• 12 kW Darrieus
de Engenheiros • Primeiro nos EUA, • França • Diâmetro 61 m,
•USA • 4 MW
eólicos na • Jefferson• Messias
Diâmetro 4 m, Diâmetro da
30.1Silva
m, • Potencia nominal
• Canadá
Dinamarca • Potencia jeffersonmessias14@gmail.com
nominal 1.8 • Potencia nominal 2000 kW, GE,

to 3 kW) 800 kW, • USA,

1959-
1888 1891 1904 1931 1932 1942 1958 1979 1985 1987
1968

• Projeto MAN- • Monopteros,


• Turbina Russa • Aerogerador W-34,
Kleinhenz – Alemanha,
• Poul La Cour’s • Alemanha
• Wime D-30, • Diâmetro 130 m, • Alemanha,
• Diâmetro 20 metros • Diâmetro 48 m,
• 10 – 35 kW • Diâmetro 30 m, • Potencia nominal • Diâmetro 34 m, • Potencia nominal
• Potencia nominal 100 • Potencia nominal 100 kW,
Tecnologia de Aerogeradores
Evolução

7.500 kW

5,000 kW
140

Aerogeradores Jefferson
de Série Messias2,500
da Silva
Diâmetro do rotor (m)

kW
120 Protótipos jeffersonmessias14@gmail.com
1,500 kW
100

80
600 kW
60 500 kW

40
300 kW
50 kW
20

0
1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
Ano
Principais Parques Eólicos Implementados e Projeções – CRESEB (2008)
Tecnologia de Aerogeradores
Classificação – Eixo Vertical

Jefferson Messias da Silva


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Tecnologia de Aerogeradores
Classificação – Eixo Vertical

Jefferson Messias da Silva


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Darrieus USA, Diâmetro do rotor 19 m, H-rotor, Diâmetro do rotor 35 m, Potencia


Potencia 170 kW. 300 kW
E. Hau (2005)
Tecnologia de Aerogeradores
Classificação – Eixo Vertical

Jefferson Messias da Silva


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Tecnologia de Aerogeradores
Classificação – Eixo Horizontal

Jefferson Messias da Silva


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The Encyclopedia of Renewable Energy and Sustainable Living (2011) E. Hau (2005)
Tecnologia de Aerogeradores
Classificação – Eixo Horizontal

Jefferson Messias da Silva


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Downwind. Upwind.
E. Hau (2005) Vestas (2011)
Tecnologia de Aerogeradores
Classificação – Número de Pás

Jefferson Messias da Silva


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E. Hau (2005)
Tecnologia de Aerogeradores
Classificação – Número de Pás

Jefferson Messias da Silva


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Tecnologia de Aerogeradores
Classificação – Transmissão

COM CAIXA MULTIPLICADORA

• Pás na ordem de 18 rpms.


• Acoplamento com geradores
• elétricos (1000 a 2000 rpm)
• Eficiência na transferência de 97%.

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

2. Gerador 8. Eixo principal


6. Freio mecânico 14 . Pá
7. Caixa multiplicadora Vestas (2011)
Tecnologia de Aerogeradores
Classificação – Transmissão

SEM CAIXA MULTIPLICADORA

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

• Gerador de baixa rotação.


• Rotor e gerador operam com a mesma faixa de rotação.
• Conectados diretamente ao eixo principal.
• Não pode ser conectado diretamente a rede.
• A corrente é retificada para CC e depois convertida com
uso de inversor para CA, com a mesma frequência e
tensão da rede elétrica.
• Eficiência de 97%.

ENERCON (2011) IMPSA (2011)


Tecnologia de Aerogeradores
Sistema de Controle de Pás – Pitch

Jefferson Messias da Silva


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Curvas de potência pitch (Aerogerador Bônus) e stall (Aerogeradores NEG


Micon e Nordex) R. M. G. Castro (2009)
Tecnologia de Aerogeradores
Sistema de Controle de Pás – Pitch

Jefferson Messias da Silva


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Tecnologia de Aerogeradores
Sistema de Controle de Pás – Yaw

Yaw ativo

Jefferson Messias da Silva


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Yaw Livre

A. B. Fernandes, P. A. C. Rosas & C. C. Silva (2010)


Tecnologia de Aerogeradores
Sistema de Controle de Pás – Yaw

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com
Aspectos de Habilitação Técnica de
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com

Projetos
Aspectos de Habilitação Técnica
Contextualização

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

Firmas (2011)

Exame (2011)

Skyscrapercity (2011)
Aspectos de Habilitação Técnica
Leilões para Compra de Energia Elétrica

• O Art. 19 do Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, estabelece que a ANEEL é


responsável por promover, direta ou indiretamente, licitação na modalidade de
leilão, para a contratação de energia elétrica pelos agentes de distribuição do
Sistema Interligado Nacional – SIN
• A EPE deve efetuar a Análise e Habilitação Técnica dos empreendimentos e a ANEEL
a aferição da capacidade da idoneidade financeira,
Jefferson Messias da Silva da regularidade jurídica e fiscal
dos licitantes jeffersonmessias14@gmail.com

• A promoção de cada leilão é inaugurada pelo MME por meio da publicação de uma
portaria onde se estabelecem as diretrizes que deverão ser observadas, tais como:
• O ano base para o início do suprimento;
ü Prazo contratual;
ü Modalidade de contratação - Quantidade ou Disponibilidade;
ü Data do leilão;
ü Tipos de fontes (eólica, biomassa, hídrica, solar, etc.)
ü Prazo para cadastramento na EPE;
ü Prazo para protocolar documentos na EPE após o cadastramento.
Habilitação Técnica e Medição Anemométricas para Projetos Vencedores dos Leiloes – EPE (2010)
Aspectos de Habilitação Técnica
Instruções para Solicitação de Cadastramento

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com
Aspectos de Habilitação Técnica
Instruções para Solicitação de Cadastramento

“Tem por objetivo apresentar as instruções para solicitação


de cadastramento de empreendimentos eólicos com vistas à
obtenção de Habilitação Jefferson
Técnica dada EPE,
Messias Silva para participação nos
jeffersonmessias14@gmail.com
leilões de compra de energia elétrica, para o Sistema Interligado
Nacional – SIN, onde serão celebrados contratos de comercialização
no Ambiente de Contratação Regulada – ACR.”
Aspectos de Habilitação Técnica
Sistema AEGE

A EPE disponibiliza o Sistema de Acompanhamento de


Empreendimentos Geradores de Energia – AEGE a fim de possibilitar
aos empreendedores a inserção dos dados de seus empreendimentos
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
neste sistema, a qualquer tempo, independentemente dos Leilões de
Energia.
A inclusão dos dados do empreendimento gerador de energia
nesse sistema será um dos elementos constitutivos para o seu futuro
Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos
Leilões de Energia.
Aspectos de Habilitação Técnica
Sistema AEGE

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.1 REQUERIMENTO DE CADASTRAMENTO

5.2 FICHA DE DADOS

5.3 REGISTRO DA ANEEL

5.4 MEMORIAL DESCRITIVO

5.5 ANOTAÇÕES DE RESP. TÉC. – ART

5.6 LICENÇA AMBIENTAL

5.7 ESTUDOS E REL. DE I. AMBIENTAL Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com
5.8 PARECER DE ACESSO

5.9 INST. DE INT. EXC. DE CENTRAIS DE GER. PARA COM. COMP. – ICG

5.10.1 CERTIFICAÇÃO DAS MEDIÇÕES ANEMOMÉTRICAS

5.10.2 CERTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO ANUAL DE ENERGIA

5.10.3 QUALIF. DA CERTIFICADORA

5.11 TERMO DE CIÊNCIA/CONCORDÂNCIA

5.12 DECL. CADASTR. E HABIL. TÉC. EMP. EÓLICOS

5.13 DIREITO DE USAR/DISPOR DO LOCAL DA EOL

5.14 ARQUIVOS ELETRÔNICOS

5.15 ATOS COMPLEMENTARES.


Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.1 – Requerimento de Cadastramento


A solicitação de Cadastramento e da Habilitação Técnica deverá ser obrigatoriamente
feita por meio de um requerimento à EPE ao qual deverá ser anexado o conjunto de documentos
estabelecidos na Portaria MME nº 102/2016 e nestas Instruções.

5.2 – Ficha de Dados


Jefferson Messias da Silva
A Ficha de Dados é o documento que apresenta os dados técnicos, cronograma,
jeffersonmessias14@gmail.com
orçamento e características operacionais de um empreendimento, e é gerada automaticamente
a partir dos dados inseridos pelo empreendedor no Sistema AEGE.

5.3 – Registro na ANEEL


Conforme o art. 2º da Portaria MME nº 102/2016, para fins de habilitação técnica pela
EPE os empreendedores interessados em participar nos leilões deverão estar registrados na
Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.4 – Memorial Descritivo


A – Características Gerais do Empreendimento
B – Sistemas de Conexão
C – Desenhos do Projeto

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.5 – Anotações de responsabilidade Técnica - ART

5.6 – Licença Ambiental


Deverá ser apresentada cópia autenticada da Licença Ambiental, objeto do art. 4º, §
3º, inciso VIII, da Portaria MME nº 102/2016, emitida pelo órgão competente, compatível com
as características técnicas do projeto e com a etapa do processo de licenciamento (Licença
Prévia, de Instalação ou de Operação)1. O prazo de validade da Licença Ambiental deverá estar
Jefferson Messias da Silva
vigente na data em que for solicitado o cadastramento do empreendimento na EPE.
jeffersonmessias14@gmail.com

A não apresentação da Licença Ambiental até o prazo limite estabelecido pela Portaria
MME nº 102/2016, ou em portaria específica para o leilão em curso, implicará a não habilitação
do empreendimento.
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.7 – Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental


No ato do cadastramento, deverá ser protocolada, em meio digital, cópia dos Estudos
Ambientais apresentados ao órgão ambiental no processo de licenciamento ambiental e de
acordo com a etapa do projeto (Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio
Ambiente - EIA/RIMA, Relatório Ambiental Simplificado - RAS, Relatório Ambiental Preliminar -
RAP, etc.).
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.8 – Parecer de Acesso

Para fins de habilitação técnica nos leilões de energia deverá ser obrigatoriamente
apresentado o Parecer de Acesso ou documento equivalente à Rede Básica, Demais instalações
de Transmissão – DIT ou à Rede de Distribuição, conforme o caso, respeitando-se o prazo
disposto na Portaria MME nº 102, deJefferson
2016. Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
De acordo com essa portaria, o Parecer de Acesso ou documento equivalente para
acesso à Rede Básica ou às Demais Instalações de Transmissão - DIT deve ser emitido pelo
Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, no caso em que a data de entrada em operação do
empreendimento ocorrer em prazo inferior ou igual a três anos; ou pela EPE, se o prazo de
entrada em operação for superior a três anos.
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.9 – Certificação de Medições Anemométricas e certificação de Produção Anual de


Energia
As medições anemométricas, conforme definido no art. 5º, § 1º, da Portaria MME nº
102/2016, e climatológicas (temperatura, pressão atmosférica, umidade) deverão ser realizadas
numa região próxima ao local do parque eólico.
As medições anemométricas deverão
Jefferson ser feitas
Messias em pelo menos duas alturas distintas,
da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
sendo a altura mínima de 50 (cinquenta) metros, por período não inferior a 24 (vinte e quatro)
meses consecutivos (e a partir de 2017, por período não inferior a 36 (trinta e seis) meses
consecutivos), sempre iniciado a partir de dados válidos, devendo ser realizadas a cada segundo
(frequência de 1Hz) e integralizadas em intervalos de 10 (dez) minutos e ter uma taxa de perda
de dados inferior a 10% (dez por cento), destacando-se que o período contínuo de ausência de
medições e/ou medidas inválidas não poderá superar 30 (trinta) dias. Cabe ressaltar que o
período de ausência de medições e/ou medidas inválidas deve ser considerado inclusive para o
período de medições anemométricas não inferior a 36 meses, exigido a partir de 2017;
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.9 – Certificação de Medições Anemométricas e certificação de Produção Anual de


Energia

Valores médios de temperatura, densidade anual do ar, pressão atmosférica no local


do parque eólico, umidade relativa anual, rugosidade do terreno e altitude, incluindo
identificação e localização das estações meteorológicas
Jefferson Messias da Silva de origem dos dados, quando não
jeffersonmessias14@gmail.com
medidos em instrumentos da torre anemométrica em estudo;
Histograma com a distribuição de frequência anual de velocidade do vento (com
intervalos de 1 m/s);
Médias mensais de longo prazo da velocidade do vento e de densidade do ar e os
respectivos parâmetros (fator de forma e fator de escala) da distribuição de Weibull, para cada
mês, extrapoladas à elevação (altura) do rotor da turbina. Caso sejam utilizados aerogeradores
com alturas distintas, informar os valores extrapolados para cada uma das alturas;
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.9 – Certificação de Medições Anemométricas e certificação de Produção Anual de


Energia
Da Certificação de Produção Anual de Energia deverão constar obrigatoriamente as
seguintes informações:
A incerteza padrão na Produção Anual de Energia considerando e discriminando as
Jefferson Messias da Silva
incertezas de: medições anemométricas, correlação de longo prazo, extrapolação horizontal
jeffersonmessias14@gmail.com

total, extrapolação vertical total, metodologia de cálculo do efeito esteira, modelagem


topográfica, curva de potência da turbina, simulação energética, e outras;
Os valores de energia anual Certificados que são excedidos com probabilidades de
50%, 75% e 90% para uma variabilidade futura considerando todo o período contratual (P50,
P75 e P90), que devem considerar as condições meteorológicas locais, a densidade do ar, a
degradação das pás e as perdas aerodinâmicas do próprio parque e decorrentes de parques
vizinhos (efeito esteira);
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.9 – Certificação de Medições Anemométricas e certificação de Produção Anual de


Energia
Os valores de Produção Anual Bruta2 e Certificada (P50), conforme definição do item
b, de cada aerogerador, identificando o fabricante/modelo, torre de referência, velocidade
média anual do vento livre, perdas aerodinâmicas e degradação das pás, conforme modelo
Jefferson Messias da Silva
abaixo: jeffersonmessias14@gmail.com
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.9 – Certificação de Medições Anemométricas e certificação de Produção Anual de


Energia
Um Anexo contendo a “Curva de Potência x Velocidade do Vento” referente a
densidade do ar padrão de 1,225 kg/m³, com intervalos de 1 m/s, emitida e garantida pelo
fabricante de cada modelo de aerogerador ou, se houver, a curva emitida por uma instituição
Jefferson Messias da Silva
com credenciamento ISO/IEC 17025, sendo esta última medida conforme os procedimentos da
jeffersonmessias14@gmail.com

norma IEC 61400-12/1998 (IEC Systems for Conformity Testing and Certification of Wind
Turbines) e da MEASNET. Declaração do fabricante do aerogerador atestando a adequação
da Classe da turbina, selecionada conforme norma IEC 61400, para o local onde será construído
o parque eólico, ou, caso possua, Certificação de Tipo (Type Certification), conforme norma IEC
61400-22, das turbinas eólicas;
O desenho do micrositing do parque eólico indicando a localização dos aerogeradores,
com as respectivas coordenadas (UTM) e identificação. Além disso, deverá ser também
apresentada a Rosa dos Ventos;
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.9 – Certificação de Medições Anemométricas e certificação de Produção Anual de


Energia
As Certificações de Medições Anemométricas e a de Produção Anual de Energia
deverão ser emitidas por Entidade(s) Certificadora(s) independente(s), especializada(s) em
projetos de energia eólica, reconhecidas nacional ou internacionalmente. Não serão aceitas as
Jefferson Messias da Silva
Certificações de Medições Anemométricas e da Produção Anual de Energia emitidas por
jeffersonmessias14@gmail.com

entidades certificadoras que tenham participação societária, direta ou indireta no


empreendimento, ou que seja, ou tenha sido, responsável pelo desenvolvimento do projeto,
objeto da Habilitação Técnica. Para demonstrar a inexistência dessa participação, deverá ser
protocolizada no ato do cadastramento a declaração constante do item “c” do ANEXO IV destas
Instruções.
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.10 – Termo de Ciência ou Termo de Concordância

No decorrer do processo de análise, caso seja identificado que algum aerogerador do


parque eólico esteja na “região de interferência”, conforme definida na Resolução ANEEL nº
391/2009, provocada por outro parque cadastrado no mesmo leilão ou vendedor em leilões
Jefferson Messias da Silva
anteriores, será solicitado um Termo de Ciência, conforme modelo a ser apresentado junto com a
jeffersonmessias14@gmail.com

notificação, que deverá ser assinado pelo representante legal do parque eólico, designado no
AEGE, declarando ter conhecimento do possível efeito esteira sofrido e concordando que essa
interferência será considerada na previsão de produção de energia por ocasião da participação
nos leilões em referência, bem como se comprometendo a apresentar nova certificação
considerando as interferências previstas, caso solicitado.
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.11 – Declaração para Fins de Cadastramento e Habilitação Técnica de


Empreendimentos Eólicos
Conforme Portaria MME nº 92, de 11 de abril de 2006, deverá ser apresentada uma
declaração informando a disponibilidade anual de energia gerada, em MW médios,
comprometida para venda no Leilão, igual à Garantia Física calculada no AEGE na guia
Jefferson Messias da Silva
“Características Técnicas”, subguiajeffersonmessias14@gmail.com
“Produção de Energia”, conforme modelo do item “a” do
ANEXO IV.
Conforme estabelecido na Portaria MME nº 101, de 22 de março de 2016, a Garantia
Física (GF) do empreendimento será definida conforme expressão abaixo:
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.11 – Declaração para Fins de Cadastramento e Habilitação Técnica de


Empreendimentos Eólicos

P90ac = produção anual de energia certificada, em MWh, referente ao valor de energia


Jefferson Messias da Silva
anual que é excedido com uma probabilidade de ocorrência igual
jeffersonmessias14@gmail.com ou maior a noventa por cento,
constante da Certificação de Medições Anemométricas e de Produção Anual de Energia;
TEIF = Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada;
IP = Indisponibilidade Programada;
ΔP = Estimativa Anual de Consumo Interno e Perdas Elétricas até o Ponto de Medição
Individual da Usina Eólica com o Sistema Elétrico, em MWh; e
8760 = número de horas no ano.
Aspectos de Habilitação Técnica
Documentação Requerida

5.12 – Direito de Usar ou Dispor do Local da EOL

Deverá ser apresentada a prova do direito de usar ou dispor do local a ser destinado
ao empreendimento, por meio da matrícula do Registro Geral do Imóvel - RGI. A data da
emissão da Certidão do RGI não pode exceder a 30 (trinta) dias da data de cadastramento do
Jefferson Messias da Silva
empreendimento na EPE. jeffersonmessias14@gmail.com

O contrato deve assegurar o direito de usar ou dispor do imóvel durante todo o prazo
de suprimento de energia previsto na norma aplicável ao respectivo leilão.
Em se tratando de imóvel rural, será obrigatória a apresentação de Certidão de Cadastro de
Imóvel Rural – CCIR, emitida pelo INCRA, quando couber.
As certidões de RGI deverão conter obrigatoriamente a averbação do georreferenciamento4 do
imóvel, executado de acordo com Norma Técnica específica para tal finalidade.
Aspectos de Habilitação Técnica
Análise Técnica

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

Habilitação Técnica e Medição Anemométricas para Projetos Vencedores dos Leiloes – EPE (2010)
Aspectos de Habilitação Técnica
Habilitação Técnica

• A Habilitação Técnica confere ao projeto analisado o direito de participar do leilão visto que
atende às condições para estar em operação na data de início do fornecimento da energia
a ser contratada. Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
• A Habilitação Técnica não implica em qualquer hipótese, responsabilidade ou vinculação à
EPE inclusive no tocante as obrigações cíveis, comerciais e administrativas. A Habilitação
Técnica destina-se exclusivamente a compor a lista de referência dos empreendimentos
aptos à participação nos leilões de energia. É importante ressaltar que a Habilitação
Técnica perde a sua eficácia no término do leilão

Habilitação Técnica e Medição Anemométricas para Projetos Vencedores dos Leiloes – EPE (2010)
Aspectos de Habilitação Técnica
Recomendações da EPE

• A leitura atenta das normas legais e infralegais que regem os leilões para mitigar o risco de
não conformidades.
• Dar atenção para as questões fundiárias decorrentes do direito de uso do local do
Jefferson Messias da Silva
empreendimento. jeffersonmessias14@gmail.com

• A boa qualidade nas medições anemométricas resulta em menor incerteza na produção de


energia.
• Um projeto bem estudado terá vantagens competitivas no leilão.
• Finalmente, em caso de dúvidas relativas ao cadastramento de empreendimentos, solicitar
esclarecimentos via e-mail para AEGE@epe.gov.br.

Habilitação Técnica e Medição Anemométricas para Projetos Vencedores dos Leiloes – EPE (2010)
Impactos Ambientais
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
Impactos Ambientais
Contextualização

Jefferson Messias da Silva


jeffersonmessias14@gmail.com

Parque eólico montado no município de Rio do Fogo é um dos dois atualmente em operação no estado (http://tribunadonorte.com.br/noticia/ventos-da-mudanca-sopram-no-rn/134631)
Impactos Ambientais
Restrição Ambiental

CÓDIGO FLORESTAL - LEI Nº 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965

RESOLUÇÃO CONAMA nº. 303, de 20 de março de 2002


Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 302, DE 20 DE MARÇO DE 2002
Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de
reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 369, DE 28 DE MARÇO DE 2006


Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que
possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente-APP.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 462, DE 24 DE JULHO DE 2014


Dispõe dos procedimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos de geração a partir de fonte
eólica. (não se aplica a ambiente offshore). Estabelece das licenças e Autorizações (LP, LI e LO). Determina a
necessidade de elaboração de RAS ou EIA/RIMA
Impactos Ambientais
Impactos na flora e fauna

• A flora pode ser afetada durante a etapa de construção ou por alteração nas condições
hidrológicas devido à fundação, valas dos cabos, entre outras. Em condições normais isso é
raramente um problema.
• No que diz respeito à fauna, o risco por impactos de aves tem sido debatido, e muitas
pesquisas tem sido realizadas para aclararMessias
Jefferson este tema.
da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com

Publicação: 19/08/2012 09:00 Atualização: 19/08/2012 10:04 - http://www.portaldomar.org.br/blog/portaldomar-


Felipe Gibson - O POTI blog/categoria/noticias/moradores-de-trairi-ce-questionam-instalacao-de-parque-
eolico-na-regiao
Impactos Ambientais
Impactos na flora e fauna

Jefferson Messias da Silva


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http://sosfaroldesantamarta.blogspot.com.br/2011/08/usina-eolica-ameaca-regiao-do-cabo.html
Impactos Ambientais
Ruído

MECÂNICO
• Caixa multiplicadora;
• Gerador e outros componentes
mecânicos rotatórios
AERODINÂMICO
• Pás
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Enercon (2011)

EMD - WindPro Decibel Report (2011) T. Wizelius, (2007)


Impactos Ambientais
Ruído

Nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A)

Jefferson Messias da Silva


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Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade


– Procedimento

NBR 10151 - (2003)


Impactos Ambientais
Sombra

Jefferson Messias da Silva


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EMD - WindPro Shadow Report (2011)


Impactos Ambientais
Impacto Visual

Jefferson Messias da Silva


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EMD - WindPro Photomontage Report (2011)


OBRIGADO
Jefferson Messias da Silva
jeffersonmessias14@gmail.com

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