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Bn,Ueira de -
Vinculada ao MinistéJio da Agricultura e ReCoMiI Agrária - MARA
Nacional de Pesquisa de Hortaliças - CNPH
Brasfiia, DF

oen as


lorge Roland M. Santos


I.B.

1991
©EMBRAPA,I991

-CNPH. 7

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km 09 - BR 060 - Bra.c;Oia/AmiI'OIis - Fazenda Tamanduá
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70359 DF

ele Publicações:
Maacclo de Targa Araújo (Presidente)
João Batista •

I eona ..do de Brito Giorclano


Carlos Alberto da Silva
Renato Argollo de Souza

1.000

SANTOS, J.R.M.; REIFSCHNEIDER, FJ.B.; GIORDANO, L.B.;


COBRE, R.V. Dneeça' da ervilha (Pisum satWum 1.).
Brasffia: EMBRAPA-CNPH, 1991.
39p. (EMBRAPA-CNPH. Documentos, 7)

1. Ervilha • Doença. I. Reifschneider, FJ.B.; colab. D.


Giordano, L.B.; colab. ill. Cobre, R.V., colab. IV. Título. V.
Série.
CDD63S.6S

ISSN 0102-9711


APRESENTAÇÃO

A agricultura modema exige um manejo adequado no controle das doenças, o qual s6 é eficiente se for prece-
dido de correta diagnose. A ervilha suporta certo grau de incidência e severidade de doenças, sem decréscimo significativo
na qualidade do produto e na produtividade. Isto permite a execução de um manejo integrado, com medidas antes, du-
rante e ap6s o plantio, possibilitando, na maioria das vezes, um convlvio entre o patógeno e a planta.
O objetivo desta publicação é proporcionar intormaçOes para a identificação das principais doenças da ervilha
que ocorrem no PaIs e apresentar medidas para o seu adequado manejo.

I

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 3
1. Sltuaçlo atual da ervilha no Brasil ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 7
2. Manejo Integrado das doenças • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 7
3. Doenças de Importlncla ecor6 nlca no Brasil • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8
3.1. Doenças da plu te aérea •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 8
3.1.1. Podridlo de esclerotfnla (Scl6ro/ln/s sclero/lorum) •••• ••••••••••••••••••••••••••••• 8
3.1.2. Ascoquttose (AsCCJChyta spp.) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 11
3.1.3. OrcJlcl (D/dum sp.) •••••••.••.•••.••••••••••••••••••.•••••••••••••.•••••• 13
3.1.4. matlOIll (Vrrus do vlra-cabeça do tomateiro - T8WV) ••••••••••••••••••••••••••• 14
3.1.5. Mlldlo (Psronospora plsl) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 16
3.2. Doenças da raiz 8 do cofc) • • • • • • • • • • • • • • ... • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 18
3.2.1. Podrldlo do colo (Rhlzocton/s so/snl) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 18
3.2.2. Murcha e da raiz (RhlzoclDnla clBvatum, Fusarlum SPllo, Pythlum
spp. e PhytDphthora perasl/lca) " " " " " " " " . . . . . . . . . . .. . .. . . . . .
" " """" " " " """" " """ 21
3.2.3 Gaiha da raiz spp.) .............................. . .. .. " """ "" """ 23
3.3. Outras doençaa . " " " " . " " . " " " " " " " " " ....... " " . " " " " " " " " " " . " " " " " " . " . " " " ..... "
" " 24
4. e pat6genos registrados no Brasil e no mundo • " • • • " " " " • • • • • • • . '. • • • • • " • " • • " • " • " • " • • 28
4.1. Doenças causadas por fungos ••••••• " ••• " •••••••• " •• " • " ••••• " ••••• " • " " • " " " " •••• 28
4.2. Doençaa por bectêrlas " " " " . ...
" " " " " •" • • " " " " " ..
" ••• • " " . " . . .. ... ..
"" "" " ••• 30
4.3. Doençaa . .. . .. . . .
por vtus " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " . .. ...... . " 31
4.4. causAdas por

..
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"" " 32
5. Dlstrtbulçlo dos. pat6genos registrados no Brasil " " " " " " • " • " " " " " " " • " " " " " • " " • " " " " • " " " " " " " " " •• 33

.
6. Fungicidas registrados " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " ..
" """" " " """""""" " """" " " " . .. """ "" " 34
7. InfonnaçOes . .
sobre fooglcldas registrados " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " .. 35

. . .
8. LJteratura " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " • " " 37

• •
1. Situação atual da ervilha no Brasil

Até a década de 70, a ervilha (Pisum salivum L.) era cultivada no Brasil, apenas na região Sul, des-
tinada principalmente à colheita de grãos verdes. Nesse período, o Pafs importava anllalmente cerca de 15 mil
toneladas de ervilha seca para reidratação, acarretando urna evasão de divisas da ordem de 7 milhões de d61ares
por ano. Na década de 80, graças ao esforço conjunto da pesquisa, da extensão ruraJ e da iniciativa privada, o
Brasil atingiu a auto-suficiência, produz,indo cerca de 30 mil toneladas de grãos, em urna área de 20 mil hecta-
res plantados em 1989. Atualmente, a ervilha destaca-se como uma das mais importantes opções de cultivo para
o período de inverno na região do Planalto Central, principalmente no Distrito Federal e alguns municfpios de
Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Nessa região, a ervilha é cultivada em grandes áreas, sob irrigação,
com elevado nfvel tecnol6gico, obtendo-se produtividade geralmente acima de 2,5 tlha.
A necessidade de maximização do uso da tella e a intensificação de cultivos sucessivos na mesma
área com soja, feijão, ervilha e tomate para indl1stria, tomam a ervilha potencialmente propfcia ao ataque de
pat6genos comuns a estas culturas, àqueles que sobrevivem no solo. Até 1989, já foram regis-
trados no Brasil cerca de 30% das doenças e pat6genos que afetam a ervilha em outras regiões do mundo, sen-
do que a maioria deles comprometem a produtividade e a qualidade comercial dos grãos. A portaria n!! 62, de 7
de fevereiro de 1986, do Ministério da Agricultura, a importação de resguardando a
cultura da ervilha, quanto ao vfrus do mosaico da ervilha transmitido por semente (Pea Seed
Borne Mosaic Virus). Cerca de 40% das doenças da ervilha são transmitidas pelas sen... ntes, e deve-se adotar
cuidados para evitar a introdução de novos pat6genos no Paes e a disseminação inter-regional daqueles já exis-
tentes.

2. Manejo integrado das doenças

A maioria das doenças da ervilha é causada por fungos, bactérias, vírus ou nemat6ides. O grau de
incidência e severidade de ataque depende do tipo de pat6geno presente na lavoura, das condições do clima e
do solo e da suscetibilidade da cultivar plantada. Para controlar esses pat6genos, deve-se efehlar um conjunto
de mMidas denominadas de manejo integrado, que visam prevenir e/ou evitar o desenvolvimento das doen-
ças, mantendo os seus danos abaixo do nfvel de dano econômico.
Na agricultura brasileira, é comum a utilização excessiva de agrotóxicos no controle de pat6genos.
No entanto, muitas doenças de plantas não são controladas através de produtos qn(micos. Da mesma fOllna,
é comum a errônea produtos devido ao uso de "princfpios ativos" não apropriados, dosagens
inadequadas e preparo de misturas (C(lWlnet6ia) com vários produtos comerciais, e as vezes, com o mesmo
"princfpio ativo". Como o conbole é ineficiente, acauctando prejuízos e intoxicação do am-
biente e dos alimentos, com sérios danos aos produtores e consumidores. O conbole só deve ser
usado, em alguns casos, como parte do

preventivas de manejo

1. Fazer aração profunda e deixar o solo exposto ao sol por alguns dias, antes de fazer a gIada-
gemo
2. Efetuar subsolagem ou arução profunda com arado de aiveca, em solos compactados.
3. Fazer calagem e adubação de acordo com de solo.
4.' Plantar sementes de fuma idônea, de preferência c.Cilificada, produzidas em regiões de clima
seco.
5. Plantar, preferencialmente, cultivares resistentes a ofdio.
6. Fazer 11m bom controle das plantas daninhas.
7. Irrigar com no cálculo de eval'obanspiração da culh,ra, evitando o excesso de água no
solo, durante a floração e fOllnação de vagens. _
8. Não plantar ervilha em várias épocas na área e no mesmo ano agrícola, para evitar in-
fecções pxe.::oces nos plantios mais tardios.
9. Não fazer cultivos sucessivos de soja, feijão, ervilha, batata e
multiplicação no solo de pat6genos comuns a estas culturas.
10. Picar e incorporar os restos culturais imediatamente após a colheita.

7
3. Doenças de importância econômica no Brasil

3.1. Doenças da parte aérea


3.1.1. Podridão de esclerotínia (Sclerotinia sclerotÚJrum)
a) EtiologialEpidemiologia
A podridão de esclerotínia ou mofo branco das hastes e das vagens vem se tomando a mais impor-
t8!lte enfelIllidade da ervilha no Brasil. Sua ocorrência vem sendo amplamente constatada em áreas anterior-
nLnte cultivadas com soja, feijão ou tomate para a inddstria. A doença é causada pelo fungo Sclerotinia scle-
rotÚJrum que afeta cerca de 64 farnllias botânicas, 225 gêneros e 360 espécies, deJltle as quais várias plantas
daninhas. O ataque é mais severo em lavouras de ervilha onde são feitas irrigações excessivas, principalmente
durante a floração e fOlIllação de vagens. A ocorrência se agrava em áreas com problemas de compactação de
solo, onde há acdmulo de água, e em lavouras muito densas com crescimento vegetativo vigoroso e com baixa
circulação de ar .

A medida que a cultura afetada amadurece, gerall\Lnte ocone a formação de escleródios (estruturas
de resistência do fungo) dentro e fora dos talos (Fig. I) e das vagens (Fig. 2). Tais escleródios são grAnulos
pretos, inegulares, cujo tamanho varia entre 0,2 e 2 cm, a "feres de rato" (Fig. 3). Grandes quanti-
dades destas estruturas são prodllzidas nos tecidos doentes e depositadas no solo, onde permanecem viáveis por
muitos anos. Durante a colheita eles são recolhidos junto com as senLntes e retomam ao solo com o restolho
da palhada. A disseminação na lavoura é feita através dos agrícolas, durante as
operações de aração, gradagem e plantio.
Sementes contaminadas por escleródios (Fig. 3) ou infectadas pelo micélio do fungo (Fig. 2 e 4)
constituem o principal veículo de disseminação e introdução desse pat6geno em áreas novas não infestadas.
Sementes manchadas provenientes de lima lavoura no Distrito Federal severamente atacada, apresentaram até
4% de infecção interna pelo fungo (Fig. 4). Em avaliação feita em 600 kg dessas sellentes, verificou-se até
I escleródio/80 kg de de tamanho pequeno (diâllLtro II-:nor que 6 mm), trilhadas em peneiras e pelo
processo densimétrico .

FlG. 1. Colmo tolll •• clerddloe de SclerotinlB sclerotiorum.

8
I=IG. 2. Vagens com escleródlos de Sclerotinia scleroClorurn.

FIG. 3. Escleródlos de Sclerotinia sclerotiorum de tamanho variável .

9

AG. 4. Semente manchada por Sclerotinia sclerotiorum.

b) Sintomatologia

A doença ocolle na reprodutiva do ciclo da cultura, durante a floração e fOIlUação de vagens e
de grãos. O fungo causa uma podridão mole e aquosa das folhas, das hastes e das vagens próximas
do solo (Fig. 5). As plantas secam prematuramente e a produção é afetada. O sintoma é observado em rebolei-
ras, causadas pela secagem localizada de várias plantas, que conbastam com a cultura ainda verde (Fig. 6). Nos
tecidos afetados ocone a fo .. uação de um mofo micelial branco, semelhante a fios de algodão. Em estágio mais
avançado da doença, verifica·se a de esclet6dios na superfície do solo (Fig. 5), dentro das
hastes (Fig. 1) e dentro das vagens (Fig. 2) das plantas afetadas .

AG.5. 8qUOSll da folhas e haa1es por Sc/erotinis sc/ero/iorum.

10
c) Manejo
1. Plantar sell ... nte certificada de ervilha, soja e feijão, produzida em áreas onde não tenha ocorri-
do a doença.
2. Em lavouras não contaminadas, tratar as sementes com um dos fungicidas recomendados para
tratamento de sell ... nte de ervilha para o controle de Sclerotinia sclerotiorum (ver item 6).
3. Não fazer plantios em regiões de inverno chuvoso.
4. Irrigar com base no cálculo de evapotranspiração da cultura, evitando o excesso de água no
solo, principalmente durante a floração e fOlinação de vagens.
5 . Em lavouras muito infestadas, picar e incorporar os restos culturais com arado de aiveca, o mais
profundo poss(vel, logo após a colheita, visando apodrecer os escleródios. Posteriom ... nte, usar
apenas gJade, para não revirar o solo.

6. Não fazer plantios sucessivos de ervilha, soja, feijão e tomate.
7. Farer rotação de cultura com gramíneas que, de modo geral, não são afetadas por esta doença.
8. Farer um bom controle das plantas .
9. Não plantar em solo compactado, sujeito a encharcamento.
lO. A eficiência e economicidade do controle químico através de pulverizações convencionais com
fungicidas na parte aérea precisa ser mais pesquisada. porém existem produtos regisbados no
Ministério da Agricultura para o controle de Sclerotinjo sclerotiorum (ver item 6).

FIG.6. Rebolelras de Sclerotinia sc/erotiorum am ai vllha sob plv6 central.

3.1.2. Ascoquitose (Ascochyta spp.)


a) Etiologia/Epidemiologia

Esta doença oconc na maioria das regiões produtoras de ervilha no País. Seus prejuízos SãO maiores
nos plantios feitos em regiões de inverno ómido e/ou chuvoso, onde a umidade relativa do ar pelimll!ece acima
de 80% por períodos prolongados. Na região Sul, Ascochyta é fator limitante li produção de ervilha.
No Brasil Central, o fungo está presente em muitas lavouras, porém a doençá não se desenvolve de-
vido ao clima seco, que lhe é desfavorável. Tem sido problema, porém, em alguns municípios de Minas Gerais
como Ira{ de Minas, São Gotardo, Patos de Minas, Patrocínio, Paracatu e UberlAndia, e em algumas cidades do
sul de Mato Grosso do Sul como Dourados e Ponta Pori, que t!m inverno ómido. O ataque é mais severo em

11
"plantios de sequeiro· ·. f,i tos no ti nal das .c hu vas do pcriod,' d.: ,",: r:'o . Os r ""J U(lllS sã" vari6wis • .: "x ist':lll
relatos de pe rdas de até 75'( da prod utividade . al~m da q ueda l1a lju aJ idad" dos grC,,'s.
Em :ireas J6 infestadas, o fungo sobrevi "e de um ano par... o utro I1 0S ""stos l·ultumis. Em :irea, IH}-
"as, a doe nça é introd uzida princ ipalmente através do p lantio de se m.: nte s in fcL"ta das pe lo fungo.

-
b ) S intomato loí!ia
Os sintomas l(picos da doe nça são peljue nas manchas irr.:g ul ares, de co loração esc ura e arrox.:ada.
na superffc ie das fo lhas, das vage ns e dos caules (Fig . 7). I\ lu itas vezes w riticanl-s,: les.xs gr.lI1des, circ ul ares.
concê ntricas, com bordos be m defi nidos e esc uros . O ataque severo da doe nça provoca e n.:gr.:c imen to g.:ra l d a
planta, q ue seca e morre .

FlG. 7. Ascochyta sp. nas folhas e vagens. Manchas irregulares pequenas e lesões grandes,circulares e concêntricas

c) Manejo
I. Plantar semente certificada, produzida em regiões secas.
2. Evitar plantios em regiões onde o inverno coincide com o período chuvoso, como é o caso da re-
gião Sul.
3. Em regiões onde é poss(vel o "plantio de sequeiro", plantar mais tardiamente evitando as chuvas
do final do período de verão.
4. Fazer rotação de cultura com gramíneas.
5. Não está estabelecido se o controle químico desta doença é econômico, principalmente nas re-
giões com inverno Wnido e/ou chuvoso, onde a severidade de ataque geralmente é elevada. No
entanto, alguns produtos estão regi~bados no Ministério da Agricultura para controle de Asco-
Clrvkl (ver item 6).

12
3. 1. 3. ü (di o (Oidillm sp .)
a ) Eti o logia/ Epidemi olog ia
Ü o (dio 6 uma doe nça de ocorrê nc ia ge nerali zada, principalmente no Bras il Central, o nde a ervilha é
<: ultivada no período seco do ano , qu e favo rece a dispersão do fun go. No perfodo chuvoso, ao contrário , os es-
poros são la vados da superffcic da fo lha para o solo , reduzindo a dispersão do fun go.
O ataque 6 mais se vero em lavo uras muita densas, com um microclima com umidade relativa do ar
e levada . As perdas são variávei s e dependem muito da suscetibilidade da c ultivar e da época de ocorrência da
doe nça . Q uando a inc idência 6 precoce, anles do infcio da floração, a severidade do ataque é maior. A ·c ultivar
Flávia, que é suscetfvel, apresento u perdas de até 16% na produção, em parcelas não tratadas com fungicidas e
com se ve ridade alta de 01di0.
b) S intomato log ia
O sintoma caracterfstico desta doença é o aparecimento de um mofo pulverulento, branco-acinzenta-
do , na superffcie das folhas (Fig . 8 ), iniciando principalmente nas folhas mais velhas e pr6ximas do solo. Al-
gumas c ultivares apresentam arroxearnento foliar e/ou pequenas pontuações pretas nas folhas e nas vagen s, em
rf' Sposta à penetração do fun go. Plantas severamente atacadas secam prematuramente, de baixo para cima, di-
minuindo sua capacidade foto ssintética. O fungo consome lentamente os nutrientes das folhas, promovendo a
redução do peso médio das sementes e do número de sementes e vagens por planta, e, conseqüentemente, a re-
dução da produção.

FIG. 8. Mofo pulverulento de Oidium sp. na superfície da folha.


c) Manejo
l. Irrigar de preferência por aspersão, reduzindo o acl1mulo de água no solo e evitando o clesci-
mento vegetativo excessivo. A irrigação por aspersão simula a chuva e lava os esporos da super-
fície da folha para o solo, dinúnuindo a dispersão do M,go na planta.
2. Evitar a irrigação por corrugação, que geralmente provoca um acl1mulo elevado de umidade fa-
vorável à doença.
3. Não farer plantios de ervilha em várias épocas, na mesma área, no mesmo ano agrícola, de modo
a não provocar infecções precoces nos plantios de ervilha mais tardios.
4. Plantar, preferencialmente, cultivares resistentes a oídio tais como: Triofin, Lu(za, Viçosa, Mari-
na, Maria ou Kodama.
5. O controle quúnico tem sido eficiente principalmente com os fungicidas pertencentes ao grupo
dos triaz6is. No entanto, esses produtos não estão registrados no Ministério da Agricultwa para
uso comercial em ervilha (ver item 6). Em cultivares suscetíveis como Mikado, Caprice, Cobri,
Bolero, Aávia e Amélia, esse controle é economicamente viável, principalmente, em caso de in-
fecções precoces.

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3. 1.4. Vagem marrom (Vírus do vira-cabeça do tomateiro - TSWV)
a) EtiologialEpidemiologia
Esta doença é muito comum em ervilha, principalmente em lavouras na região Centr<rOeste. O ata-
que é mais visível na fase reprodutiva da cultura, durante a f011 nação de vagens e enchimento de grãos. O vfnts
infecta uma grande variedade de plantas hospedeiras, inclusive pimentão, tomate, cebola, alho, lentilha e várias
plantas daninhas, que podem servir como fonte de in6culo para a cultura da ervilha. A doença é transmitida
pelo inseto vetor conhecido como tripes e não foi detectada transmissão deste vírus pelas sementes de ervilha.
b) Sintomatologia
Os sintomas tfpicos desta doença são o bronzeamento e secamento das vagens, que ficam chochas,
retorcidas e pequenas (Fig. 9). Algumas vagens apresentam anéis necr6ticos concêntricos (Fig. lO), típicos de
sintomas da doença "vira-cabeça do tomateiro". Plantas severamente atacadas apresentam discreta clorose e
mosqueado foliar, além de estrias avellnelhadas nas hastes, endurecimento do colmo e queima dos ponteiros
(Fig. 11).

FIG.9 Seca de vagens pelo Vlrus do vlra-cabeça do tomateho TSWV.

FIG.10. Anéis necrótlcos concêntricos tlplcos de

14
FIG.11. Seca de vagens, estrias aveil"elhadas nas hastes e queima de ponteiro
por "vira-cabeça".

c) Manejo
I. Não existem estudos sobre a viabilidade de controle da vagem mallom através do uso de inseti-
cidas contra o vetor.
2. Observações de campo indicam que a cv. Mikado é menos suscetível que a cv. Triofin.
3. Evitar o plantio de ervilha próximo de plantações de pimentão, tomate, cebola, alho e lentilha,
que são colonizadas e multiplicam o tripes.

15
3. 1.5. Míldio (P eronospora pisi)
a) Etiologia/Epidemiologia
O mJldio ocOlle em maior severidade na região Sul, devido ao clima frio e Ilmido favorável a esta
doença . Na região de cellados, verificam-se pequenos surtos epidêmicos de ocollência esporádica. Nesta re-
gião, a incidência é elevada apenas em anos mais frios e principalmente em lavouras onde são feitas irrigações
excessivas, porém sem causar grandes prejuízos.
No Brasil não se sabe ainda qual O mecanismo de sobrevivência deste fungo de um ano para outro.
Sabe-se apenas que ele é um parasita obrigat6rio e sobrevive principalmente no hospedeiro vivo. Apesar de
ocoller infecção em vagens e sementes, ainda não foi demonstrada a importância epidemiol6gica da tran smis-
são dessa doença via semente.

b) Sintomatologia
A doença afeta a cultura desde o estágio de plântula, causando manchas grandes, angulares ou irre-
gulares, na superfície das folhas (Fig. 12). No lado oposto à lesão, verifica-se a presença do fungo, que apre-
senta-se em forma semelhante a fios de algodão (Fig. 12). Quando o ataque é muito severo e a irrigação é ex-
cessiva, observa-se também sintoma de infecção sistêmica na planta, caracterizado pelo abundante desenvolvi-
mento do fungo em toda a superffcie inferior das folhas, deixando os tecidos com wna coloração rox()-acin-
zentada (Fig. 13). Algllmas plantas apresentam distorções no topo, com entren6s curtos e folhas deformadas
(hg. 14). Vagens afetadas exibem defOlOlaçóes ou manchas circulares deprimidas e apresentam um cresci-
mento illegular do tecido dentro da vagem, de coloração branca e aspecto cotonoso. O ataque severo da doença
afeta tanto a produção quanto a qllalidade dos grãos.

FIG.12. Ledo neclÓtlca de mndlo.


c) Manejo
1. ~a ~~ÍÍQ de o::nado, gelalllo:nte não é IIPO"Sdrio efemar o manejo. A doença vai naturalmente
d1mmllJ.ndo de mteosidade na lavoura, as!'im que a temperatura se eleva e a cultura amadurece.
2. ~ reg1~s mas, onde a ocorrência é endêmica, fazer rotação de cultura por 2 a 3 anos.
3. Picar e mcorporar os restos culturais logo após a colheita, de modo a reduzir o potencial de in~
culo no solo.
4. p~ casos de infecções precoces, em regiões de clima mo e IImidade relativa do ar elevada pul-
venzar com "m dos fungicidas registrados no Ministério da Agricultura para o controle dessa
doença (ver item 6).

16

••

<I', ",
,

FIG . 13. Mofo cinzento tlplco de Infecção sistêmica de mildio. Presença do fungo
Peronospora pisi na face Inferior da folha .

FIG. 14. Distorção loliar no topo, devido à inlecçao sistêmica de Peronospora plSI.

17
3.2. Doenças da raiz e do colo
3.2 . 1. Podridão do colo (Rhizocton io so/aro)
a) EtiologiaJEpideuúologia
A podridão do colo é wna das mais importantes enfellllidades da ervilha no PaIs. O fungo Rhizocto-
nia so/ani é sapr6fita e sobrevive na camada superficial orgãnica e arejada do solo, através de uúcélio ou escle-
ródios (estrutura de resistência do fungo). Observações de campo demonsbaram maior ataque desta doença em
lavouras de plantio-direto e em áreas onde os restos culturais não foram bem incorporados e decompostos.
Em levantamento feito no Distrito Federal, em 1982 e 1983, a podridão do colo foi considerada a
principal doença da erviUta, verificando-se redução de até 38% no "stand" inicial das plantas. Em levanta-
mentos mais recentes, feitos em 1988 e 1989, constatou-se que essa doença vem sendo controlada mediante o
tratamento qufmico das sementes.
b) Sintomatologia
A doença ocone em reboleiras (Fig. 15), observadas desde o início da emergência, devido ao apo-
drecimento de sementes no solo e ao tombamento de plântulas recém-emergidas. As plântulas doentes apresen-
tam sintomas de estrangulamento do colo (Fig. 16), secam e monem. O ataque diminui de intensidade à medida
Que a cultura amadurece (40-50 dias), pOrém plantas adultas também são infectadas, principalmente em planta-
ções onde a doença oconeu durante a fase inicial de desenvolvimento da cultura. Tais plantas apresentam wna
podridão aveulieUtada no colo e na raiz (Fig. 17) e secam (Fig. 18), principalmente qllando
submetidas a qualquer "déficit" hídrico.

FlG. 15. Falhas no "stand", devido ao por Rhizoctonia solani.


c) Manejo
1. Farer rotação de cultura com gramíneas, que, de modo geral, não são afetadas por esta oOt:nça,
para redllzir o potencial de in6culo no solo.
2. Não farer irrigação excessiva, evitando o encharcamento, principalno.:nte em solos com textura
pesada.ou conq'8ctados.
3. Incorporar os restos culturais da lavoura o mais profundo possível, in;ffliatamente após colheita.
4. Em caso de plantio-direto é fimdarnental o bom preparo inicial da área, de modo a evitar com-
pactação que encharca ...ento e concentra as caíres na camada superficial, orgânica. favorá-
vel ao ataque do fungo.
5. Farer O ~. sementes com 240 g de Thicam mais 80 g de Iprodione para 100 kg de
semente. Outros ~g1Cldas foram também avaliados, porém possuem mellor eficiência (ver item
6).

18
FIG . 16. Estrangulamento de colo por Rhizoclonia solani em plântulas.

19
,
FIG. 17. Podridão de colo e de raiz por Rhlzoctoma solam em planta adulta. •

FIG . 18. Seca prematura por Rhizoctonia solani em planta adulta .

20
3 .2. 2. Murc ha e podridão da ra iz (Rhizoctonia solani, C y lindrocladiwlI c lavatwn, Fusa riwn spp., Py thium
s pp. e PhYlOphthora para sitica )
a ) Etio logia / Epide mio logia
Ex iste m vários pat6genos de solo que pode m causar, juntos o u isolad a mente, murc has e/ o u podri-
dões de m(zcs e m e rvilha . O s princ ipa is fun gos j á re latados no Brasil assoc iado s a este s sintomas são: Rhizoc-
tal/ia sola"i (F ig. 16 e 17); C y /indroc/adiwn clavatwn (Fig . 19); Fusariwn spp. (Fig . 20) ; Py thiwn spp.
e Phy tophtho ra p aras;tica. Os d o is prime iros são potenc ialme nte muito impo rtantes porque , a lém de in fec tarem
a erv ilha , pode m a taca r a soja , o fe ij ão , a ba tata e o utras c ulturas de interesse econômico .

FIG.19. Podridão de colo por Cy/indrocladium clava/um.

21

FlG. 20. Podrldlo 1'8d1cu.... por Fusarium so/ani (direita). À 1111% Adia.

A g1aode maioria destes fungos f de oc:oaeocia generalizada DOS solos brasileiros e possui
alto poder de sobrevivaocia. devido plincipahw:nte à produção de estIUturas de resist&lcia. Este problema f
agravado em lavouras milito antigas, com solos conqoactados, onde não f efetuado rotaçAo de cultura com gra-
O de água na irrigação,

solos com tellt"'a ou compactados, favorece
a incidêocia e a severidade de ataque desta doença

b) Sintomatologia
Alguns dos em plantas atacadas por estes de
plâDbJlas, de bipocótilo e de raiz e/ou Plantas adultas atacadas secam as folhas de
baixo para cima. murcham e moUCIiI. plantas, os sintomas sio maio evidentes no início da
fouBtçio de vagens e/ou quando a cultura som algum "dfficit" hídrico. A incid!ncia e severidade de ataque

22
varia com as condições ambienUlis locais e depende muito da virulencia do isolado e do potencial de in6culo
do fungo existente no solo.

c) Manejo
I. Plantar semente certificada e de boa qualidade.
2. Fazer rotação de cultura, principalmellte com gnunínea s , evitando cultivos sucessivos de ervilha,
soja, feijão e de oubas legwninoses na mesma área.
3. Em solos com textura pesada, sujeitos à compactação e acl1mulo de água, faur irrigação contro-
lada e efetuar periodicamente uma subsolagem.
4. Tratar as sementes com algum dos fungicidas IC!:«Imendados para controle paUSgenos que
murcha e podridão de raiz (ver item 6).

3.2.3. Galha da raiz (Meloidogyne spp.)


a) EtiologialEpidemiologia
Esta doença ~ pelos nem at6ides do genero Meloidogyne. No Brasil,já foram registradas as
es~ies M. · ' . M. incognita. M. hapla eM. ervilha nos cc'f4idos. Estes nemalÓides
são muito comuns e possuem 11m gumde ndm"ro de plantas hospedeiras SIo
e sobrevivem em plantas vivas ou nas cem ..das mais profllnd " e dmid" do solo, sendo sensíveis à
dessecação por exposiçlio ao sol. Apenas as de ovos resistem por à dellecaçlio.
A severidade de ataque ~ variável e depende muito do tipo de solo, da , da cultivar, da
raça do nemat6ide presente e do nível da sua no solo. Monocultivos de batata, soja, fei-
jão e tomate favoIC:.::em a multiplicação destes nemalÓides e o seu ataq...e.

b)
A doença <>cOne em reboleiras, pelo baixo vigor e mal
da parte a~rea das plantas no (Fig. 21). O sintoma típico ~ a presença de galba8 Da 8 (Fig.
22). No entanto, muitas plantas são inCcctada s mas não apresentam sintoma8 típicos de plantas
tam~1II multiplicam os nemalÓides, o que pode ser conftatado no pela de
de ovos nas meus (Fig. 22).

FIG 21. M8u e baixo vigor de planta .~. por Meloidogyne


.p.

23
AG. 22. GalhlS e massa de ovos (direita) produzidas por Meloidogyne
sp.

c) Manejo
1. Fazer rotação de cultura com glamWeas, de modo a reduzir a população de nemat6ides no solo.
2. Evitar cultivos sucessivos de er vilha, soja, feijão, tomate e batata, que são suscetíveis.
• 3. Em solos muito fazer arnçiio profunda e deixar o solo exposto ao sol antes de faUT a

3.3. Oub as doenças

Além das doenças e pat6genos de maior impru!llncia ecoDÔmica especificados nos itens anteriores,
os seguintes gênelOs e espécies também a ervilha no Brasil: Co/letotrichum spp., Clndosporium herba-
rum, Glcmerella cingufato, Leptostronra pisi, Mocrosporium sp., Pleospora sp., Rhizopus sp., Scleroti/lm rolf-
sií, Septoria spp., Sphaerella sp., Sphaerotheca sp., Uromyces spp., P.smdoIllonas syringae pv. pisi, P. syrin-
gae pv. rabaci, 8acillus leguminiperdes, Cucumber Mosaic ViTus, Ditylenchus dipsoci e Heterodera radicí-
COÚl. A glande maioria destes pat6genos foi regisbado afetando plantas de ervilha sob condições de campo,
porém sem glandes prejuCzos à cultura. Apenas O fungo Septoria pisí, que foi constatado em 1988 no Distrito
Federal atacando folhas (Fig. 23) e vagens (Fig. 24), causou pernas de mais 80% na produção. A doença ocor-
reu numa área de 8 ha (Fig. 25), cultivada wm ervilha por 6 anos consecutivos durante o in-
vemo. •

Alguns problemas abi6ticos causam danos à ervilha, afetando a produção e a qualidade dos grãos. A
gf';lda ocone na região Sul e em regiões de ceilados com altitude elevada, nas áreas de baixadas
sujeitas à neblina. Seu dano é verificado nas vagens, as quais apresentam ",anchas (Fig. 26), paralisam
o crescimento e não desenvolvem os grãos. O desbalanço bfdrico é outra abi6tica e ocolle em solos ar-
gilosos ou orgânicos, quando há excesso de irrigação, e a umidade relativa do ar e a tempe,ahl!'1l são elevadas.
A planta apresenta necrose dos bordos foliares (Fig. 27), que enrolam e Ocorre redução na capacidade
fotossintética das folhas, porém não chega a preju(zm significativos na prodllÇão. No caso do apareci-
UiL-Uto desse sintoma, devCq;e reduzir a água de irrigação. Em condições de campo, a cultivar Mikado parece
ser mais tolerante que a cv. Triofin.

24
FIG 23. Queima de bordos follares pela Septoriose

FIG . 24. Vagens secas com a presença de manchas (plcnldlos pretos) do fungo
Septoría pisi.

25

-

FIG 25. Redução de " stand " devido à morte de plantas adultas por Septona pis/.

DANO CAUSADO
POR GEADA

FIG. 26. Vagens chochas com manchas aquosas devido à geada.

26
FIG. 'n.

27

Pat6geno Regiltro no BraÁ" Doença Sintoma principal

- Queima de alternaria Mancha foliar e podridlo de vagem


AphallOiIlj'CU euteú:hu - PodridIo comum da raiz Podridlo de raiz
OtIconomlcum Mancba foliar Mancha foliar
ABcoquilOle
A rcochyta pInode/JiJ. (Apdf
-PE Podridlo do colo e raiz
A.~(ApD) DF, MG, PR, RS, SC AlcoquilOlC Mancha na folha, vagem e colo
A. pisI* (Ap) ES, MG, PE, RS, SP Alcoquitoec Mancha na folha e va.gem
A • • p•• (A) DF, GO, MG, MS, NE ABcoqui101C Mancha na folha, vagem e colmo
BOITyIÚ cinerwJ - Mofo cio z• Mancha foliar e podridlo de vagem
Celf:mpora IIIthyrlna - Cercolporioae Mancha foliar
C. pila • MlIlvae - CercosporioBe Mancha foliar
C. IUcluMme~", - Mancha foliar
Choonephora conjrurctD. Queima de folha e colmo
Sarna
CiDdo8porlum herborum (Ch)
-RS Mancha foliar
C. clado.rpm lokfeS- - Sarna Mancha foliar
C.púico/D - Sarna Mancha foliar
..., C.púicotum- - Sarna Mancha foliar
00 PE,SP,NE AntracnoBe
Colletolrlchum piIP (Cp) Mancha na folha e vagem
C. Undahudtlanum (C) AS Anllacnose Mancha na folha e vagem
CylJndroclDdtum clDvatum (Cc) DF do~ Podridlo de colo
CylindTo.Jf»rlum pisi - Mancha foliar Mancha foliar
Erysiphe púi* (Ep) RS,SP Ofdio Seca foliar
(Fe) AS,MG FuBariDIe Podridlo de raiz
F. Q%Ylf'OrJItrI folp. medJcaginú Fuaario&c PodridIo de raiz
Murcha parcial
F. Q%Y1pOrJItrI folp. piIP (Fop)
-RS Murcha e podridlo de raiz
F. oxysporJltrl folp. vaslnfectum (Fov) AS Podridlo de raiz
F.8OÜmi f..,. pÚl" (F..,) DF,MG FuBariDle Podridlode
F.Ip. CF> RS,SP pu·arioae , ". de nlÍz

Folha negra Mancha foliar
AntracnolC
G/omere/JiJ
-AS Mancha na folha e vage'"
Mancba foliar Mancha foliar
Mancba negra
-AS Mancha foliar
PodridIo cinunta do colmo Podridão de colmo e l4iz
Mancha foliar
-SP Mancha foliar
- ManclJa deIc:olorada Mancha foliar
- Mancha foliar
NE,PE,RS AacoquilOle
- Mancha faliar
DF, ES, 00, MG, MS, RS, SP OOio
4.1. Contlnuaçio•

Pat6geno Registro no Brasi)' Doença


Peronmpora pisi' (Pp) DF, RS,SP MDdio foliar


PIroma "'''tJ''is - radj"Jlar Pod.idlo de ,';7
'lIostictll pisi - Mancha foliar Mancha foliar
Phymatotrichum omnivorum - PodridIo ramadar Podridlo de I'iz
PhytQphlhora porasilica (ppr) MG Podridlo radi<,nJar
Pko.rpora Mbarum' - Mancha foliar
P. hyalo8pora Mancha foliar
P.Ip. (Pl) Mancha foliar
-RS
pulluIDns - Mancha da ..,allnte ManchaC411 ... 11 .. . lte
Pyrenochoeta ttlrrtl'mI."is - Podridlo radicn)ar PodJidlo de ,-iz
Pythlwn • - Podridlo raeticular
P.andrrun Pcvlridlo radicnJar
Podridlo rrdin"ar
-AS
(pd) AS
- PodridIo rln""Jar
P.lrregu/llre PodridIo radinJlar
P. oligandrrun (po) PodridIo radinllar
....\O -AS
P.lpIendeM - Podridlo ram al • r Tomb'"hcnlO, murcha e podeidlo de rajz
P .IpÍl108wn PodridIo TOlllb,"otnto, murcha e podridIo de ,8;Z
P.Ip. (P)
-RS PodridIo Tomba .. ""nto, murcha e podridIo de raiz
P. u1dmum (Pu) AS PodJidlo murcha e podridlo de raiz
P.- - PodridIo radin,Jar Tomb , 00 , to, murcha e podridIo de raiz
Rhlu.aorúa IOlani* (lU) DF, MG, MS, RS PodridIo do colo Tomba ...ento e podridlo de colo e raiz
RhlzopIU nolmúfer* Mofo preto Pcvlridio de ' - 00 -, te
R.ç.·(R) Mofo preto PodridIode
-DF
Sclerodnla IClerotiorunl"' (SI) DF, MG, RS, SP PodridIode Podridlo de colmo e
Sclm1dwn rofPU (Sr) SP aolo de m!mo
- Septorioae Mancha foliar
- Seploiloec Mlncha foliar
S.pap (Spp) BR Septorloec Mancha foliar
S.f1I' (Sp) DF,RS Septorloec M.nclla foliar
SporOCjbe by/llOldel S«a da baate S«a de baafe
Spw. .1lII .p. (S) M.ncba foH., Manclla foliar
-SP
Ip. (St) SP M1nclla foliar
polImorphum - M.nclla foliar
bartcola PodridIode
TlúeIavlDpN
,
btuIcolo Po"idIo Degra da ,aiz
--
',onnrct. -
4. •• Coatlauçio.

Doeaça

RS OI"
____ ~~ ,.;<u.r
u. pi.ri (Up)
U. pUi-MIIM - MIIIICba foliar
U. vil:iM-fabae (Uv) MG, PR, RS, SP MançbafolW

_ ... _ 00

...
O 4.2. caUllldas por

Pat6geno Doença Sintoma principal

du(B1f RS Mançba nu vagem


P..wOl,aoNU -
P.syringae pv.plrtueolicola* -SP oombllo Mançba Da folhl, caule e vagem
P.ljl ingae pv. pi.ri* (PIp) Mancha Da folha, caule e vagem
P • .syriIIgae pv. syringae* - M'ncha m8i 10m MançbafolW
P.8pyrirJgae pv. rabac/ (pst) BR Fogo Mancha Da folha , caule e vuem
- comum Mançba foliar
x. Mançba p6apura I
Manche em , ....... Iea
-
I 1.0U;'; BR = BAd o RS = Rio GJ.""" do Sul; SP = SIo PIIIlo.
2 AbJevi.hu u da Ic.gervla do itH" S (Di'" ib~ doa pa16genos regÍlobadoa no BruiI).
°
4.3.

I)oe!nça · "";"'-;_1
Pat6geDO no BrasiJ1 Smtolllp t'uu............

Alfafa Mouic Virua - MOI'ajco da alfafa


Bean YelIow Mouic Virus - MO$ejoo
Boet Mouic VIlUI - Memico da bclcnaba
Broad Bc'u Wilt Virua - do feijlio caupi
CIover BlolCh Virus - Maneba do trevo
CIover Mouic Virua - MOI'ajco do trevo Mosaico mosqueado
CIover YelIow Mouic Virua - Mosaico amarelo do trevo Mosqueado clorcSlP>
Cummher Mouic Virus (Cm.v'f MS do pepino
LeUUce M • Virus - Mosaido do alfA«: Mosaico e mosqucado
Pea Dwarf M . Virus - Mosaico anlo Enf~A1iil!!ntn c mosqueado
Pea Emy Browning Virus* - de folhas e bastes
Pea pn.tjoQ Mouic Virus. -
IN
Pea Palie [ c·f RoR Virua· -
- Pea [ a f RoR Virus* -
Pea MOJIIiç Virua· - Mosaico comum
Pea Sood Dome Mouic Virus* - Mosaico lIansmilido por FnfClJlllv:nto c enrolamento foljar
Pea Socd

Partean Virua· padrlioda
Pea Streak Virua·
--
Pea Stunt Mouic Virua -
Pea WiIt Virus . -
- Qorose dc nervuras
- Mosaico do plantago Mosaico
- Mosqueado vemdoo do trevo Mosqueado e clorose
- Mosaico e oo::rose
- M~5ajCO da nervura vermelha do trevo
-
-
- Anel preto do
DF, GO, MO, MS, PR Vagem ma' 10m
- M06ajllO do nabo
- Mosaico da melancia

- Mosaico do trevo branco
- Nanismo amarelo fa lier

t 1«": DP = Diab;'o Fedctal; GO '"' Ooib; MO = Min,s Geai.; MS = Mato do Sul; PR = Paraná,
2 Abrevie....u da legenda do mau S (Dialribuiçlo doe PlltOR:CDOII rep"lladOll DO

4.4. por nemaClSIdes

Doença


ClItoda-' Ciaco na f·jZ
"" " " -DA
H.1fIIIicicolG (Hr: ClItodaraiz Ciacooaniz
H.Ii.lonl Ciacooa
G·lh· nanjz
MeIIJIdogyne WWl\Qlla (Ma)
-SP
M.ltt1pIIJ (Mb) SP . ('.a!b.da raiz
M. UlQDgn#Ia (MO DF,SP (3alb. da raiz
(Mj) DF,SP (Jalb. da Aiz
PodridIo
Dilylmrcluu diprGcI. (Del) Podridlo da f'V Podridlo radlndar
-se
. -
W
N Ipo - PodridIo da raiz ractic:nJar
IP. - PodridIo da ,"iz
JIII/ftNrrU - Poc"w., da .*iz radinllar
-
-
Ipo -
-
IP. -
- PodridIo da niz
- da

Ipo PodridIo da ,.iz ra<ticnJar

.. SIo P'''1o.
"_"•111 "< 11
no DrasiJ).
5. do.p.~ DOB"'"

Ali PA tE

PI

TO

IA
IIT

IIS
SP

'li

AS

ESTADO: PATÓGENO'

BA: Hr
DF: A, Apo, Cc, Fsp, Mi, Mj, O, Pp, R, lU, Sp, S., Tawv
ES: Ap, O .
00: A, O, Tawv
MO: A, Ap, Apo, Fe, Fsp, O, Ppr, lU, S., Tawv, Uv
MS: A, Cmv, O, lU, Tawv
PE: Ap, Apj, Cp, Mp
PR: Apn, Uv, Tawv
RS: Ap, Apo, Bl, Ch, Ep, F, Fop, Mp, O, P, Pl,Pp, lU, Sp, SI, Up, Uv
SC: Apn,Dd
SP: Ap, Cp, Ep, F, M, Ma, Mh, Mi, Mj, O, Pp, Psp, S, Sr, SI, St, Uv
AS: a.Pc, Fov, Oc, Lp, Pa, Pd, Po, Pu
• Pat, Spp
A, Cp, Mp

'AI 4.1.4.4.

33
PauSgeD"S Fungicidas •

Ascochyta spp• 5 8 11 12 13 21 23 27

MlIdio Peronospqro pisi 4 8 12 22 27


Mwcbac da raiz clDvatum 17
F"Sdfium spp. 3 17 19 20
Pythiumspp. 3 9 10
3 9 10
Ofdio Oidium Ip. 1 2 14 15 16 18 23 24 2S
Poo"idio do colo RlUzocronio soIani 1 6 7 17 19 20
pro, idlo de cacIcrolfoia 1 3 6 17 21 23 26

34
7. Informações técuica , sobre fnngicidas

Produtos registrados no Minist6rio da Agricultura para controle de doenças em ervilha elou controle
dos patógenos ou doenças similares em outras culturas.

Produto Co 111cv;al DOIIIgem


Princfpio Ativo Modo de
(P.A.) AçIIY (p.C.) IS' do P.C.
(leg ou I)

01 - Beoomll S BoDlate PM m soa 00 0,11liliiii'


soa PM m soa 21 O,5lba'
BeÍlomyl HOI bitecnjc:a PM m soa 00 0,11liliiii
02 - Bitejllnol S Baycor PM m 2SO 14 0,75/ba
03 - ear'an C CaptaD 250 Moly PS m 2SO 00 0,51liliiii
earbn 480 SC Dof_- se IV m 0,6-1,1lfba
soaPM PM m soa 00 1,2-1,9/ba
Cap'Bn 750 PS PS m 750 00 0,2/liliiii
MorpIID Ap" ." 480 se SC IV 00 o,l21.m
MorpIID Apin" 830 PM PM IV 830 00 0l1l1.m
Ortboci de 500 PM m soa 00 O,24l.m
750'" PS m 750 00 O,I6/.m
S+C+C Curza10 M + 7inco PM m 740 m 2,O-2,S/ba
+ Sul!. Zinço
OS - HidrMiM cio Cobre C Coptidol PM- PM IV 691 m 1,1-2,2Iba
Copxidol SC- SC IV 460 m 1,6-3,2/ba
CUpuraII 333 SC IV 333 m 41) 6o<Wba
Cupw&ü45OPM PM IV 750 m 1,7-2,S/ba
PM IV 770 m I1J-3,1lfba
, S40 PM IV S40 m
-
1,s·4,Slba
KoÜ"'830 PM IV 830 m IIJ-2,S/ba
C RoVllll PM IV soa 00 0,2/liliiii
RoVllllse

SC IV soa lI, l,5Iba
m- IprodioDe + C + C RoviÍn PS m 800 00 0,4/liliiii
Tblnm
08 - Manoor.eb C PM m 800 m 2,OIba
8OOCbaO PM m 800 m. 2,(lfba
BR- PM m 750 m 2,(lfba
SheJlnebSC SC m 330 00 2,8/liliiii
09-

S Apon PM m 3SO 00 0,11liliiii
lO - i1 + Manoozeb S + C RidomQ M''''707Cb PM PM m S80 00 0,2/liliiii
11 - cio Cobie C AI,b-oee PM IV 600 m .
,
45·6JlIba
c:.oootH:e· PM IV· 672 m ~1,6Iba
Cobox PM IV m 2,O-2,SIba
Cobox35O PM IV 588 m 31) 4,1lfba
Cobte PM IV 8SO m 1,s.2,5Iba
CobreFenol PM IV 840 m 2,SIba
Cobrevin 300 SC IV 520 m 3,2-4,9/ba
Cobrevin soa PM PM IV , 862 m IIJ-2,(lfba
• Coprantol300 se se IV 520 m 3,2S1ba
BR PM IV 860 m 2,OIba
Cupravit A.." BR- PM IV '588 m 3-4Iba
Copravil se - se IV S04 m 4,2Iba
Cupravil PM IV m 2,SIba •

Cuprogarb soa PM IV 840 m 2,5Iba


Cuprol&ü Aml PM- PM IV m s.oo-
DurWc700 CE IV 700 m 4.Ofba
se IV 300 m 3IJ-5,1lfba
se IV 690 m 2,O-3,71ba

3S
7. CootiDDIlÇÍiO.

Concentraçio Dosagem
PrincIpio Ativo Modo de Produto Comem al CL' P.A. (g)/kg IS' do P.C.
FA'
(p.A.) Açio' (P.C.) (kg ou I)
ou I de P.C.

Fuogslop BR SC IV 520 07 3,2-4,61ha


Fuogurao 350 PM PM IV 600 07 2,S-3,OIha
Fuogurao P6 PS IV 129 07 1S-3OIba
Funguran Qui;"; A. PM IV 862 07 2,2Iha
Gafex SC SC IV 447 07 2,S-3,5/ha
Hokko Cupra SOO PM IV 840 07 2,SIha
KaurilOl SC IV 588 07 2,S-3,OIha
Oxidorelo Serv!o, P PS IV 941 07 2,7/ha
Roconil PM IV 588 07 3,0-4,OIha
Rocop PM IV 840 07 2,OIha
Rccop SC· SC IV S04 07 1,6-3,21ha
Viâgrau Azul BR PM IV 600 07 3,0-4,01ha
Vitigran 8SO BR PM IV 850 07 2,G-2,S/ha
C+C CombiIan' PM In 400 07 2,G-3,01ha
12 - Oxiclareto de Cobre
PM m 686 07 2,OIha
PM m 8SO 07 1,5-2,OIha
C PM N S60 07 1,G-2,OIha
PM IV 560 07 1,G-2,OIha
Cobre S'ntIoz PolyjlblycJ PS IV 84 07 2().4OIba
Cobre Sandoz'SC' SC IV 896 07 O,6-I,2Iha
Cobre Sandnz P PS IV 112 07 15-3OIba
S Til! CE 11 2SO 30 O,5-O,6Iha
S Afnngan CE CE 11 300 21 0,4-0,61ha

C PM In 2SO 14 O,4-0,6lha
SC 11 SOO 14 O,3lha
11 • Quintozeww C Braaicol 750 BR PM m 750 00
KobulOl75O PM m 750 00
Pcceool 750 PO PS m 750 00
PM 111 750 07 1,G-I,5/ha
S folinrrCE CE 111 2SO 35 O,1Iha
S PS m 100 00
Tocto45O SC m 4SO 14 O,5-I,OIha
20 - 1binm C PS m 7f1) 00
SC m SOO 00 O,28loem
Awam700 PM m 700 07 2,S-3,01ha
S CeooobiD SOO SC' SC IV SOO 14 l,OIba
PM N 700 14 0.1Iha
SC N SOO 14 l,OIha
PM IV 700 14 O,1Iha
PM IV 700 14 o,4Iha
PM IV 700 14 0,2-0,3/ha
S + C PM 11 700 14 1,5-2,OIba
CbkaotbmiJ SC m 490 14 1,5-2,S/ha
23 - iMlf. S + C PM 11 780 14 2,G-2,SIha
Mucozeb
C Bayfidln CE CE 11 2SO 45 0,5-0,1Iha
S S'leol BR CE 11 190 14 l,01ba
C Ronilan SOO PM In SOO 00
C PM m 750 14 2,SIba
PM m 750 14 2,S/ba

... .....

36
8. Literatura

AGUILAR, J.A.E.; REIFSCHNEIDER, F.J.B.; GIORDANO, L.B. & FERREIRA, P.E. Controle de afdio de ervilba, 1984.
Hort. boa., BrasOia, 3(1):41-2, 1985.
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