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PROPRIEDADES DA RESINA BULK FILL: UMA REVISÃO DE

LITERATURA.

Bianca Berto Rodrigues, Lilian Juliana Torres Silva, Rodrigo Lins


Graduando (a) em Odontologia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campus
VIII, Araruna – Paraíba
Graduando (a) em Odontologia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campus
VIII, Araruna – Paraíba
Professor Doutor do curso de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba
(UEPB), Campus VIII, Araruna – Paraíba.

Endereço para correspondência:

RESUMO

Atualmente, a Resina Composta tornou-se a primeira opção de escolha frente aos


tratamentos restauradores. Ela apresenta grandes benefícios como uma maior
reprodução de detalhes, mimetizando a estrutura dentária e possibilita procedimentos
minimamente invasivos e seguros. Entretanto, sua contração de polimerização é ainda
um desafio no que tange a longevidade e sucesso clínico da restauração sendo driblada
através da técnica incremental. Como alternativa a isso e com o propósito de otimizar o
tempo clínico em restaurações posteriores, surgiu no mercado as chamadas Resinas
Bulk Fill, que possibilitam incrementos únicos ou mais profundos de até 4 a 5 mm, além
de uma maior profundidade de cura. Sendo assim, este artigo tem como objetivo revisar
as principais características e propriedades da Resina Bulk Fill, bem como suas
indicações, vantagens e desvantagens.

Palavras chaves: Resina Composta Bulk Fill, Compósitos a Granel, Compósitos de


Incremento Único.

ABSTRACT

Currently, Composite Resin has become the first option of choice for restorative
treatments because it has great benefits such as greater reproduction of details,
mimicking the dental structure as well as enabling minimally invasive and biologically
safe procedures. However, its polymerization contraction is still a challenge regarding
the longevity and clinical success of the restoration being circumvented through the
incremental technique. As an alternative to this and with the purpose of optimizing the
clinical time in posterior restorations, the so-called Bulk Fill Resins appeared on the
market, which allow single or deeper increments of up to 4 to 5 mm, in addition to a
greater depth of cure. Therefore, this article aims to review the main characteristics and
properties of Bulk Fill Resin, as well as its indications, advantages and disadvantages.

METODOLOGIA

Este estudo caracterizou-se por uma busca bibliográfica nas bases de dados
eletrônicos Pubmed e Scielo. Os descritores utilizados para seleção dos artigos foram:
uso clínico resina bulk fill (clinical use bulk fill resin), contração de polimerização
(polymerization contraction), resina de incremento único (single increment resin). O
sistema de formulário avançado “AND” para filtragem dos artigos relacionados ao tema
foi utilizado. Outra estratégia utilizada foi a busca manual em listas de referências dos
artigos identificados/selecionados.

Como critérios de inclusão, foram adotados os artigos escritos em Inglês,


espanhol e português, aqueles que se enquadravam no enfoque do trabalho e os mais
relevantes em termos de delineamento das informações desejadas. Dentre os critérios
observados para a escolha dos artigos foram considerados os seguintes aspectos:
disponibilidade do texto integral do estudo e clareza no detalhamento metodológico
utilizado. Foram excluídos da amostra os artigos que não apresentaram relevância
clínica e bibliográfica sobre o tema abordado e aqueles que não se enquadraram nos
critérios de inclusão.

INTRODUÇÃO

Decorrente da busca cada vez maior de materiais que busquem similaridade no


que diz respeito às restaurações estéticas, as resinas compostas surgem como uma
crescente e constante necessidade para suprir essa demanda (CHESTERMAN et al.,
2017). Paralelamente a isso, surgia a cobrança de uma alternativa às restaurações de
amálgama, cuja produção de forma abrangente vinha sendo proibida, decorrente da alta
presença do mercúrio em sua composição e ao programa de redução gradual instaurado
pela OMS (AGÊNCIA DO CLIMA E POLUIÇÃO, 2012).

Somado a isso, um acordo foi assinado em 2013, na Convenção de Minamata,


onde mais de 140 países concordaram em reduzir, controlar e eliminar o uso do
mercúrio até o atual ano, tornando as restaurações em resina composta a principal
escolha dos cirurgiões-dentistas (SANTOS et al., 2016).

Entretanto, é importante ressaltar que apesar de todos os benefícios que são


encontrados na resina convencional, ela apresenta algumas falhas, como a profundidade
de cura e a contração de polimerização, que podem gerar falhas na restauração (3 M
ESPE, 2017). Além da utilização da técnica de incremento, utilizada nas restaurações
com resina convencional, maior tempo de trabalho e possibilidade de criação de espaços
vazios (CHESTERMAN et al., 2017).

Assim, como forma de driblar essas dificuldades e frente a necessidade do


aprimoramento tanto das técnicas quanto dos materiais, surgia no mercado a criação de
uma resina de preenchimento a granel, chamadas de Resina Bulk-Fill. Esse material
possibilita a deposição de incrementos mais espessos, de 4 a 5mm, facilitando o
procedimento restaurador e otimizando o tempo clínico dos profissionais em cavidades
profundas e largas. Além disso, esses compósitos apresentam uma cura aperfeiçoada,
tensões de contração e polimerização controladas e diminuição de deflexão da cúspide
(MOORTHY A et al., 2012).

É importante salientar que o uso em incrementos maiores desses compósitos


advém de uma maior dinamicidade do fotoiniciador e da translucidez desse material,
permitindo assim a penetração de luz complementar e polimerização mais profunda.
(LASSILAL LV et al., 2012).

Quanto a sua classificação, a Resina Bulk Fill pode ser determinada mediante a
sua viscosidade: alta viscosidade e fluida. A de alta viscosidade pode ser utilizada para
preencher toda a cavidade e esculpir a oclusal/ incisal, conhecido como técnica em
massa, devido a capacidade de resistir a esforços mastigatórios. Contudo, o tipo fluído é
indicado para preencher parte da cavidade, sendo o resto da cavidade e a região de
anatomia oclusal preenchida por uma resina convencional ou de alta viscosidade,
conhecido como técnica em massa de duas etapas, devido à baixa resistência aos
esforços mastigatórios (ARBILDO et al., 2020; LIMA et al., 2018).

No que tange as diferenças entre as Resinas Bulk Fill, estão relacionados quanto
a marca. Alguns fabricantes visam uma melhora na profundidade da polimerização.
Diante disso, foi utilizado fotoiniciadores alternativos e com maior atividade reativa,
modificando também o tamanho das partículas, resultando em uma maior translucidez
do material (BUCUTA et al; 2000; ILIE et al, 2013). Em contrapartida, existem
fabricantes que focam na redução do estresse da contração de polimerização, com o
aumento do peso molecular dos monômeros, adição de novos monômeros que aliviam o
estresse e a adição de monômeros metacrilatos com um terceiro reativo. (3M
ESPE,2017; DENTSPLY, 2017).

Todavia, apesar das suas vantagens e resultados positivos mostrados em distintos


estudos, esses materiais são relativamente recentes possuindo composição e
características de manuseio diversas, portando dessa forma, propriedades físicas
diferentes e irrompendo a imprescindibilidade de estudos posteriores sobre esse material
(CZASCHC; ILIE, 2013).
REVISÃO DE LITERATURA

Com os crescentes avanços da Odontologia para oferecer tratamentos cada vez


mais minimamente invasivos, principalmente em dentes posteriores, a resina composta
tornou-se a primeira opção de escolha entre os materiais restauradores. Maior estética e
propriedades mecânicas aprimoradas foram fatores que corroboraram com sua
aceitação, além de sanar as preocupações com o mercúrio das restaurações de amálgama
(DEMARCO et al., 2012; LAEGREID et al., 2014).

Entretanto, apesar de seu preparo conservador, sua propriedade de contração de


polimerização ainda é considerada um grande desafio no que concerne as propriedades
físicas e mecânicas, podendo interferir na longevidade e sucesso clínico do
procedimento restaurador. Essa tensão de contração de polimerização na interface
adesiva localizada entre o dente e a restauração pode ocasionar a ruptura e vazamento
marginal, formação de lacunas, deflexão da cúspide, cárie secundária e
consequentemente a perda da restauração (FLEMING et al., 2005; KLEVERLAAN;
FEILZER, 2005).

Assim, como forma de driblar esse estresse na contração de polimerização e


evitar limitações na profundidade de cura, a técnica incremental é a alternativa mais
usada na rotina clínica. Porém, existem algumas desvantagens nessa técnica como
espaços vazios que podem ficar presos entre essas camadas, risco de contaminação entre
as camadas, dificuldade na colocação dos pequenos incrementos em cavidades de difícil
acesso e aumento do tempo clínico na cadeira odontológica (BICALHO et al., 2014;
ABBAS et al., 2003).

Dessa forma, com o decorrer dos anos, os compósitos de preenchimento único


têm ganhado grande destaque para as restaurações diretas posteriores pois possui
vantagens como a incrementação única e um baixo tempo de aplicação, boas
propriedades estéticas, capacidade de proteção aos tecidos dentais durante o preparo,
além de possuir um menor custo econômico quando comparado aos materiais
restauradores indiretos (TURKUN et al., 2003).

Dentre seus mais variados benefícios, o ganho no tempo clínico apresenta-se


com grande destaque, evidenciando dessa forma sua alta demanda. Introduzidos no
mercado odontológico há quase uma década atrás, os compósitos de preenchimento a
granel de alta viscosidade podem ser fotopolimerizados de 4 a 5 mm de espessura em
uma etapa única, dispensando camadas demoradas. Essa propriedade pode ser explicada
decorrente da sua maior profundidade de cura e menor contração de polimerização na
interface entre o dente e o material restaurador, diferentemente do que ocorre nas
resinas compostas convencionais, que mostram uma limitada profundidade de cura e um
aumento na contração de polimerização (ILIE et al., 2013).

Esse efeito de maior profundidade é atingido por intermédio de algumas


estratégias como o desenvolvimento de um material mais translúcido, o uso de
concentrações mais baixas de preenchimento, facilitando a penetração da luz em
maiores níveis, além do uso de sistemas de fotoativação mais eficazes (ILIE et al., 2014;
SUNBUL et al., 2016; ENGELHARDT et al., 2016).

Todavia, mesmo com essas mudanças na composição, a qual permitem uma


conversão maior em profundidades crescentes, elas podem alterar as propriedades
mecânicas, retração volumétrica, outras propriedades relacionadas e o desempenho
clínico do material. Alguns estudos relataram que pode haver uma certa incidência no
aumento do estresse de polimerização em restaurações compostas com maiores volumes
de material relatada em vários estudos (FRONZA et al., 2017; BOARO et al., 2013).

No tocante ao estresse de contração de polimerização, esse será dependente da


viscosidade do material. Em um estudo desenvolvido, foi analisado que as resinas
compostas a granel com viscosidade regular possuíam contração semelhante as resinas
compostas convencionais ao passo que, compósitos de resina bulk fill fluidos tinham
uma menor contração quando comparados aos materiais fluidos convencionais. É
importante salientar que a primeira classe de preenchimento a granel criada
apresentava-se com uma consistência fluida, e que a estratégia utilizada para conseguir
uma característica de preenchimento a granel possibilitou aumentar a translucidez e
reduziu o tamanho e a quantidade de preenchimento. Isso propicia uma maior conversão
e contração de polimerização em relação aos demais compósitos com consistência
regular, entretanto, o encolhimento é menor que nos compósitos fluidos convencionais,
sendo esse encolhimento apontado como um dos principais fatores responsáveis pelo
estresse de polimerização (KIM et al., 2015; GONÇALVES et al., 2008).
Em um estudo clínico realizado para avaliar o desempenho de uma resina
composta bulk fill, uma resina composta micro-híbrida e um ionômero de vidro
reforçado de alta viscosidade em cavidades Classe II foi possível observar que ambas as
resinas possuíam melhor eficácia quando em comparação ao ionômero de vidro.
Durante 1 ano, tempo de duração do estudo, Çolak e Bayraktar (2017) relataram que
tanto as resinas compostas bulk fill quanto as compostas convencionais inseridas de
forma incremental exibiam desempenho clínico comparável e aceitável até 12 meses.
Contudo, em 36 meses a resina composta bulk fill demonstrava maior vantagem no que
se refere a descoloração e adaptação marginal. Entretanto, ao serem analisados outros
parâmetros ficou constatado que não houveram diferenças entre os materiais (YAZICI
et al., 2017).

Em um outro estudo clínico e laboratorial cujo objetivo foi analisar a


desenvoltura de uma resina composta bulk fill com resinas compostas convencionais.
Foi observado que resinas bulk fill com viscosidade regular possuíam contração similar
às convencionais, a medida que, compósitos a granel de viscosidade fluida
demonstravam menor contração que materiais fluidos convencionais e que o
encolhimento de ambas as resinas eram dependentes da sua viscosidade. Assim, foi
possível concluir que, os compósitos a granel mostravam desempenho semelhante ou
melhor que as resinas compostas tradicionais em relação a tensão de polimerização,
deflexão da cúspide, lacuna marginal, grau de conversão, resistência flexural, e
resistência à fratura. Contudo, não foram encontradas diferenças no desempenho clínico
de resinas bulk fill e convencionais em até 10 anos de acompanhamento (BOARO et al.,
2019).

Outra aplicação para essa resina é utilização em dentes decíduos, dentre outras
vantagens, o fato de ser incremento único, o que diminui o tempo de atendimento
clinico. Sendo indicado, principalmente, para crianças não cooperativas
(MOSHARRAFIAN et al., 2019). Um estudo comparativo entre a resina Bulk fill e
outros matérias, como o cimento ionômero de vidro, com objetivo de observar como
essa resina se comportava ao decorrer de 1 ano. Nessa pesquisa, analisou – se 160
lesões classe II em 30 pacientes. Que, de maneira aleatória, dividiu -se em 4 grupos,
utilizando diferentes tipos de materiais restauradores, dos quais 2 eram compostos de
bulk fill diferentes (Sonicfill e X-tra fil). Como resultado, observou – se que a resina
Bulk fill supera o CIV em adaptação marginal e retenção a cavidade, o que mostra o
ótimo desempenho clinico dessa resina (AKMAN; TOSUN, 2020).

Diante das lesões cariosas e não cariosas um material de cor semelhante ao dente
é preferível, dentre outros a resina composta convencional é a principal escolha. Devido
as suas boas características como a boa estética, resistência a fratura e ao desgaste
(MEMARPOUR et al., 2013). Entretanto, apesar dessas qualidades, apresenta falhas,
como possibilidade de formação de vazio entre os incrementos durante sua aplicação,
falha de adesão entre os incrementos e aumento do tempo de atendimento clinico,
devido a sua aplicação incremental e a polimerização de cada incremento (ABBAS et
al., 2003).

Frente a essas falhas, o desempenho da resina composta convencional tem sido


foco de muitos estudos, principalmente comparativos entre a resina bulk fill. Como o
estudo de comparação entre a adaptação da resina bulk fill e a convencional na cavidade
classe I, por meio de micro tomografia computadorizada. Esse estudo, mostrou que a
contração volumétrica de polimerização é estatisticamente maior para a resina
convencional, do que para as resinas bulk fill de alta viscosidade (CRAMER et al.,
2011; SAMPAIO et al., 2019).

Em um outro estudo, comparou-se a deformação de cúspide e a formação de


fissura no esmalte entre resina convencional e bulk fill. Foram analisados vinte molares
humanos, através de micro tomografia computadorizada. Os molares receberam
preparação classe II e foram restaurados com resina convencional e resina bulk fill. No
resultado, observou – se que o encolhimento pós gel foi maior na resina convencional, a
deformação da cúspide também foi maior na resina convencional e a formação de
trincas. Menos efeitos negativos foram observados da contração de polimerização em
restauração de resina bulk fill do que para a técnica incremental de resina convencional
(OLIVEIRA et al., 2018).

Por fim, uma outra vantagem observada na resina bulk fill é em relação a
dentição decídua. Como mostra a pesquisa de resistência a fratura entre resina
convencional e bulk fill, em dentes anteriores decíduos gravemente danificados. No
qual, 45 dentes anteriores foram separados de maneira aleatória em três grupos, no
primeiro foi usado apenas resina convencional, no segundo resina bulk fill e no terceiro
resina bulk fill e uma última camada de resina convencional. Como resultado, foi
observado que os dentes restauras com resina composta tinham desempenho melhor do
que aqueles que apenas tinha a resina convencional (MOSHARRAFIAN et al., 2018).

CONCLUSÃO

Diante do exposto, conclui-se que o uso da Resina Bulk Fill vem sendo
amplamente difundida na pratica clínica. Dentre as diversas vantagens dessa resina, o
menor tempo clínico e uma maior profundida de polimerização podem ser ressaltados.
As diferenças das propriedades e na composição dessa resina acontecem conforme as
variações definidas por cada fabricante. Assim sendo, é muito importante ler
cautelosamente a bula do produto, atentando-se às suas informações e indicações para
conseguir obter resultados satisfatórios e diminuir possíveis implicações.

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