Laterita

A laterita, uma rocha caracterizada pela riqueza em óxidos de ferro e alumínio,

encontra aplicação em diversos setores:

Na Construção Civil, a laterita desempenha um papel crucial. Utilizada na

construção de estradas e edifícios, serve como material de base para estradas,
integra misturas de concreto e é empregada na fabricação de tijolos.Na área de
Engenharia de Estradas, a laterita é comumente empregada como base para a
construção de estradas, conferindo uma superfície resistente e durável.Na Indústria
Metalúrgica, a laterita se destaca como uma fonte importante de níquel e cobalto,
sendo extraída para o processamento desses metais.No setor Agrícola, a laterita é
utilizada em algumas regiões para melhorar a qualidade do solo, proporcionando
nutrientes essenciais para as plantas.Em Paisagismo, a laterita é escolhida para
criar elementos decorativos, como paredes, caminhos e outros elementos
arquitetônicos.Estudos na área de Tratamento de Água exploram o potencial da
laterita para adsorver poluentes, contribuindo para práticas eficazes de tratamento
de água.Arquitetura e Escultura também se beneficiam da laterita, devido à sua
textura única, sendo escolhida para a criação de esculturas e peças artesanais em
diversas culturas.Em resumo, a laterita desempenha um papel versátil em várias
aplicações, adaptando-se às necessidades específicas de diferentes setores e
regiões.Quando a laterita é enriquecida em gibbisita, recebe o nome de bauxita e é
o principal minério de alumínio.Enriquecimentos secundários de níquel também
podem formar jazidas sobre rochas ultramáficas. Não é considerado barro, porque
normalmente é ausente de sílica, e é preferivelmente uma mistura de finos grãos de
quartzo, com escalas minuto de hidratos de alumina. A laterita é a principal fonte de
óxidos de ferro e pode ser encontrada em diversas formas na natureza; pó,
aglomerados, grânulos, é usada como fonte natural de ferro para facilitar o
crescimento da vegetação em aquários de plantas de água doce densamente
plantado com plantas de crescimento rápidas e ávidas por ferro, sendo que o
grânulo, é que realmente interessa para nos aquaristas onde podemos suprir parte
das necessidades em minerais das plantas, como grande fonte de ferro, mas
também ser tóxica as planta, quando não for bem administrada, portanto deve-se
tomar o maior cuidado para não se exagerar na sua aplicação já que ela também
possui alumínio, em condições extremamente redutoras ou de pH muito ácido no
solo, pode se tornar tóxica para as plantas.

Existem varias qualidades de Laterita para o comercio de aquarismo a laterita pode

ser encontrada basicamente em duas versões, a do tipo cascalho ou a do tipo
concentrada denominada Laterita 75/6 contém 75% de ferro e 6% de alumínio, em
média. A do tipo cascalho vai ocupar mais espaço físico do que a concentrada, pois
é apresentada como um cascalho mesmo. Portanto na hora de calcular a
quantidade da camada inerte de cobertura, quem está usando a laterita do tipo
concentrada sendo necessário possuir maior quantidade da camada de cobertura
do que quem está usando a laterita do tipo cascalho, pois a laterita tipo concentrada
é mais avermelhadas e com certeza são as mais selecionadas e as que podemos
confiar, elas vem em pouca quantidade se comparada a do tipo cascalho, e,
portanto precisa ser misturada com a outra camada.

INTRODUÇÃO

A mineralogia de óxidos e hidróxidos constitui uma área da geociência que se

dedica ao estudo dos minerais que contêm oxigênio ou hidroxilas em sua
composição química. Estes minerais desempenham papéis cruciais na formação e
evolução da crosta terrestre, além de possuírem implicações significativas em
diversos setores, desde a indústria até a compreensão de processos geológicos
essenciais. Ao explorar as características distintas desses minerais, podemos
avaliar a complexidade de sua estrutura cristalina e, também, estudar sobre os
ambientes geológicos em que se originam e as interações dinâmicas que moldam
nosso planeta.

Os minerais de óxidos, categoria significativa na mineralogia, são caracterizados

pela presença predominante de átomos de oxigênio ligados a metais. Estes
minerais desempenham papéis cruciais em contextos geológicos diversos e têm
implicações práticas em várias indústrias.Comumente compostos por átomos de
oxigênio combinados com átomos de metais, os minerais de óxidos exibem
propriedades físicas variadas, incluindo cores distintas associadas frequentemente à
presença de íons metálicos em diferentes estados de oxidação. A dureza, brilho e
outras características físicas desses minerais podem variar amplamente,
dependendo da composição específica.

Entre os exemplos comuns de minerais de óxidos, destacam-se a hematita (Fe2O3),

mineral de ferro utilizado como fonte importante de minério, o rutilo (TiO2), mineral
de titânio empregado como pigmento branco, e a cassiterita (SnO2), fonte principal
de estanho utilizado em ligas metálicas como o bronze.

A ocorrência geológica dos minerais de óxidos abrange uma variedade de

ambientes, desde depósitos sedimentares até rochas ígneas e metamórficas. Muitos
desses minerais são formados como resultado de processos de intemperismo, nos
quais rochas são desgastadas pela ação de agentes atmosféricos.

Do ponto de vista econômico, os minerais de óxidos desempenham um papel

crucial. Eles são fontes essenciais de metais importantes para a indústria, como
ferro, titânio, estanho e alumínio. A extração e processamento desses minerais são
fundamentais para a economia global, contribuindo para uma variedade de setores
industriais. Em resumo, os minerais de óxidos não apenas enriquecem nosso
entendimento dos processos geológicos, mas também desempenham um papel vital
no atendimento às demandas da sociedade, destacando sua relevância em campos
que vão desde a geociência até a produção de materiais essenciais.

Os minerais hidróxidos, uma classe importante na mineralogia, são caracterizados

pela presença predominante de grupos de hidroxila (OH-) em sua estrutura. Esses
minerais desempenham papéis significativos tanto em termos geológicos quanto
industriais, apresentando propriedades distintas e aplicações diversificadas.
Comumente compostos por metais combinados com grupos hidroxila, os minerais
hidróxidos exibem características físicas variadas. A presença do grupo hidroxila
muitas vezes confere a esses minerais uma estrutura cristalina que pode ser
distintiva, influenciando propriedades como cor, brilho e clivagem.Entre os exemplos
notáveis de minerais hidróxidos, destaca-se a goethita (FeO(OH)), que é uma
importante fonte de ferro e frequentemente associada a depósitos de minério de
ferro. A brucita (Mg(OH)2) é outro exemplo, representando um mineral de magnésio
com aplicações industriais, incluindo a produção de magnésio metálico.
A ocorrência geológica dos minerais hidróxidos é diversificada e pode incluir
depósitos sedimentares, rochas metamórficas e áreas de alteração hidrotermal.
Processos geológicos como a intemperização de minerais primários podem
contribuir para a formação desses minerais, especialmente em condições favoráveis
à presença de água. Do ponto de vista econômico, os minerais hidróxidos
desempenham um papel vital em várias indústrias. Além do uso direto como fontes
de metais, alguns desses minerais são utilizados na produção de produtos
químicos, catalisadores e materiais para construção. Em resumo, os minerais
hidróxidos não apenas enriquecem nosso entendimento dos processos geológicos,
mas também contribuem de maneira significativa para setores industriais essenciais.
Sua diversidade estrutural e química os torna peças-chave na complexa tapeçaria
mineralógica da Terra.

ANJOS, F. V. e SILVA, J. B. (1983). As usinas de produção de alumínio da ALCAN no Brasil

– processo Bayer para produção de alumina e os processos eletrolíticos para a produção de

alumínio. In: As usinas brasileiras de metalurgia extrativa dos metais não-ferrosos, ABM,

São Paulo.

CROSSLEY P. (2001). Bauxite. Industrial Minerals, p. 27-41.

CROSSLEY, P. (2002). Abrasive bauxite giving propants the nod. Industrial Minerals, p. 36-

40.

GRJOTHEIM, K. e WELCH, B. J. (1980). Aluminium smelter technology – A pure and

applied approach. Aluminium-Verlag GMBH.

HABASHI, F. (1993). A Texbook of Hydrometallurgy. Published by: Métallurgie Extractive

Québec, Enr. 800, rue Alain, #504. Sainte Foy, Quebec. Canada GIX 4E7.