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CADERNO DE

ANOTAÇÕES
*Conteúdo de distribuição limitada aos
Alunos do Treinamento da Mesh
Engenharia
2. TORNE-SE PRO EM SE EM 5 PASSOS!

2.1 – Software e Biblioteca


- Link de Acesso a Plataforma de Estudos 2.2.2– Dados da Empresa
ACESSAR PLATAFORMA Para dar andamento em qualquer projeto
ou estudo na concessionária serão
- Tutorial Plataforma de Estudos necessários os dados do cliente para
registro e tramitação bem como para a
ASSISTIR TUTORIAL PLATAFORMA emissão da ART. Minimamente
precisaremos:
- Link de Acesso a Biblioteca CAD
BAIXAR BIBLIOTECA RAZÃO SOCIAL
- Tutorial Biblioteca CAD
CNPJ
ASSISTIR TUTORIAL BIBLIOTECA

RESPONSÁVEL LEGAL
2.2 – Consulta Prévia
Nesta etapa será realizada uma LOCAL DA INSTALAÇÃO
consulta prévia junto à concessionária
para verificação da disponibilidade de TELEFONE DE CONTATO
carga e condições técnicas para
atendimento. Nesta consulta prévia,
você deverá fazer

2.2.1– Reunião Prévia


É fundamental, em uma primeira etapa
do projeto e/ou do estudo, que seja
alinhado as expectativas com o cliente
principalmente com relação a prazos. É
importante também prepará-lo para
algumas informações que ele tem de
fornecer para o bom andamento do
projeto.

AULA02 - SEPRO
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2.2.4 – Nível de Curto-Circuito


2.2.3 – Relação de Carga
Os níveis de curto-circuito devem ser
É necessário verificar com o cliente quais solicitados para a concessionária e são
as cargas estarão conectadas ao sistema fundamentais para o estudo da proteção.
da concessionária principalmente se ele Ele normalmente vem na carta de
tiver um sistema de minigeração ou até viabilidade técnica ou no parecer de
microgeração a ser conectado à rede da acesso.
concessionária.
Tomadas trifásica 15kVA
Motor 50CV
Motor 10CV
Motor 5CV
Motor 3CV
Motor 2CV
Motopr 1CV
Resistência
Refletores 400W
Chuveiro
Tomada 600VA
Tomada 250VA
Luminária fluorescente 40W

CARGA
QTE.
126
18

12

18
15

15
84
5
8
7

8
6

TENSÃO
380
380
380
380
380
380
220
380
220
220
127
127
220

(V)
0,85
0,85
0,85
0,85
0,85
0,85
0,85
1,00
0,85
1,00
0,85
0,85
0,85

F.P

2.2.5 – Solicitação de Acesso


POTÊNCIA UNITÁRIA
12,75
36,80
7,36
3,68
2,21
1,47
0,74
5,00
0,40
5,20
0,56
0,21
0,04

KW

É o procedimento por meio do qual o


acessante requisita à distribuidora
15,00
43,29

KVA
8,66
4,33
2,60
1,73
0,87
5,00
0,47
5,20
0,66
0,25
0,05

(acessada) a conexão ao sistema de


distribuição de modo a obter o
correspondente parecer de acesso.
POTÊNCIA TOTAL
229,50
184,00
58,88
25,76
26,52
11,76

90,00

41,60

17,89
4,42

6,00

8,42

5,04

KW

Esse procedimento deve ser feito caso o


cliente queira confirmar o seu acesso ao
270,00
216,47
69,27
30,31
31,20
13,84

90,00

41,60

21,05

KVA
5,20

7,06

9,90

5,93

sistema da concessionária através de


geração distribuída. Há basicamente duas
0,40
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,50
0,75
1,00
0,60
0,30
0,30
0,30

F.D

formas de começar a aprovação de uma


subestação na geração distribuída:
91,80
92,00
29,44
12,88
13,26

67,50

24,96
5,88
2,21

6,00

2,52
5,37
1,51

KW

1) Primeiro submete-se a solicitação de


DEMANDA

acesso com os dados da usina. Com a


resposta (parecer de acesso) o projetista
108,00
108,24
34,64
15,15
15,60

67,50

24,96

KVA
6,92
2,60

7,06

2,97
6,31
1,78

da sequência e submete o projeto da


subestação e estudo de proteção.

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2) A segunda maneira o profissional dá 2.3 - Levantamento


entrada simultânea no projeto da A segunda etapa é o Levantamento
subestação, estudo de proteção e no técnico. Aqui é importante fazer uma
parecer de acesso. visita ao local para se definir pontos
cruciais pra o projeto e estudo. Essas
informações podem ser levantadas tanto
no local como a distância através de
reunião com o cliente. Muitas das vezes é
interessante ter parceiros em diversas
localidades para realizar trabalhos como
esse.

2.3.1 – Projeto
Nos casos em que o cliente já possui
alguma documentação é recomendável
que solicite os documentos que ele já tem
sejam projetos, memoriais descritivos,
estudos anteriores etc. São documentos
que podem agilizar o seu trabalho.

2.2.6 – Consulta de Acesso


A consulta de acesso é a solicitação de
informação realizada pela central
geradora junto à acessada permitindo ao
acessante a realização de estudos de
viabilidade do seu empreendimento e a
indicação do ponto de conexão
pretendido. Trata-se de uma informação
preliminar onde se é possível fazer a
avaliação do empreendimento.

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2.3.2 – Ramal de Entrada 2.3.3 – Divisas da Instalação


Determinar como será o ramal de entrada Para a concessionária uma unidade
é fundamental do ponto de vista do consumidora é determinada por diversos
posicionamento da subestações e do fatores e um desses são suas divisas. Tem
ponto de vista construtivo. Dessa forma é de ficar claro para a concessionária as
fundamental verificar onde está divisas da propriedade que caracteriza
localizado o ponto de conexão da rede da aquele consumidor.
concessionária em relação ao terreno do
cliente.

2.3.4– Nível da Rede


A análise do nível da rede em relação ao
terreno do cliente deve ser considerada
na etapa de levantamento pois pode
tornar-se necessário instalar postes
auxiliares para que a rede chegue ao
cliente.

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2.3.5 – Tipo de Entrada


Ao chegar ao local, já é importante
observar qual o tipo de entrada e
2.3.6 – Transformadores
consequentemente tipo construtivo da Em caso de instalações existentes é
subestação que é mais pertinente. Isso fundamental que seja extraído os dados
pode determinar por exemplo que a dos transformadores, sendo eles no
subestação deverá ter o pé direito de 6 mínimo: Potência Nominal, Fabricante,
metros. Impedância Percentual, tensão Nominal,
Tapes Disponíveis.

2.3.7– Levantamento de Carga


O levantamento de carga é necessário
para apresentação à concessionária, afinal
ele é obrigatório. Mas o grande objetivo
desse levantamento é a determinação da
demanda contratada pelo cliente. É
importante verificar as características da
geração do cliente como potência de
saída de inversores, diagrama unifilar da
geração para que seja determinado no
projeto como será a conexão com a
subestação e alguns parâmetros do
sistema de proteção.

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2.4 - Cálculo 2.4.2 – Corrente de Magnetização


O nosso terceiro passo já é o passo de A corrente de magnetização é um
Cálculos. Aqui eu costumo dizer que fenômeno natural que ocorre nos
vamos fazer o pré-dimensionamento dos equipamentos que possuem núcleo
equipamentos tanto para o estudo ferromagnético. Os transformadores, por
quanto para o projeto da subestação. possuírem essa característica, não são
diferentes. Essa corrente deve ser
previstas nos estudos de proteção.
2.4.1 – Corrente de Partida
1 2 3 4 5 6
A corrente de partida é uma grandeza
pertinente às proteções de sobrecorrente
(50/51/67).Essa grandeza pode ser
determinada com base na demanda
contratada pelo cliente ou com base na
potência instalada do consumidor de
média tensão.
EXEMPLO:
LOCOMOTIVA COM 70 VAGÕES
CADA VAGÃO TEM 10 METROS
VAGÕES PASSANDO PELA PONTE
CONTINUAMENTE: 7 VAÇÕES
2.4.3 – Corrente Instantânea
Locomotiva = CARGA INSTALADA (KW) A unidade instantânea possui como
Ponte = DEMANDA função principal a eliminação de
correntes de valores elevados o mais
rápido possível (normalmente as
70 METROS
correntes de curto-circuito presumidas
para o sistema de média tensão em
questão).
RELÉ

𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 𝑘𝑘𝑘𝑘 1 TRANSMISSÃO TRANSFORMADOR


CARGA

𝐼𝐼𝑝𝑝 = × × 𝐾𝐾
𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 𝑉𝑉 𝑘𝑘𝑘𝑘 × 3
DISJUNTOR

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2.4.4 – Corrente ANSI 2.4.6 – Dimensionar TC


A corrente ANSI nada mais é que o limite Os transformadores de corrente são
dos transformadores representado em comumente associados aos serviços de
forma de corrente. A corrente ANSI medição e proteção na subestação. No
sozinha não significa nada se não estiver entanto, cabe ao projetista, a
associada a um tempo que no final leva- determinação somente daqueles
nos ao ponto ANSI (fundamental em aplicados à proteção. Devem ser
qualquer coordenograma) observados os seguintes critérios:

SENSIBILIDADE

SATURAÇÃO

2.4.5 – Dimensionar TP
Os transformadores de Potencial são
fundamentais para quatro tipos de
serviços na subestação sendo eles:
2.4.7 – Dial de Tempo
SERVIÇO DE MEDIÇÃO O dial de tempo é a ferramenta que
permite que o projetista consiga
SERVIÇO DE PROTEÇÃO coordenar a proteção do cliente com as
demais proteções do sistema.
ALIMENTAÇÃO AUXILIAR Normal Inversa
Muito Inversa
1000 Extremamente Inversa
Ultra Inversa

COMANDO
100

10

4
.
1
5
.
s2
0
5
.
s30.1
8
s
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2.4.8 – Proteção de Usinas 2.5 – Projeto


No caso específico da minigeração Agora que entendemos os passos
distribuída faz-se necessário a previsão de anteriores dê uma analisada no projeto
funções de proteções específicas dada a seguindo a sequência apresentada na
complexidade desse tipo de projeto e às aula.
exigências técnicas vigente por parte dos
órgãos regulamentadores. (Módulo 3
PRODIST).

67 (SOBRECORRENTE
DIRECIONAL)

50BF (FALHA DE DISJUNTOR)

32P (DIRECIONAL DE
POTÊNCIA)

27/59 (SUBTENSÃO E
SOBRETENSÃO)

81 O/U
(SOBRE/SUBFREQUÊNCIA)

59N (SOBRETENSÃO DE
NEUTRO)

46/47 (DESBALANÇO DE
CORRENTE E DE TENSÃO)

78 (SALTO VETORIAL)

51V (SOBRECORRENTE COM


RESTRIÇÃO DE TENSÃO)

LV/BM (LINHA VIVA BARRA


MORTA)

AULA02 - SEPRO
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100,0

10,0

10 9
Tempo (s)

1,0

8
0,1

6 5
2
4
1 7

0,0
10.000
1.000
1

10

100

Corrente (A)

50/51 - Fase Concessionária 50N/51N - Neutro Concessionária


50/51 - Fase Cliente 50N/51N - Neutro Cliente

67 - Fase Direcional Cliente 67N - Neutro Direcional Cliente


(1) In - Corrente Nominal (A) = 41,42 (2) Ip - Corrente Partida Fase = 45,56
(4) Icc - Trifásico = 1.131 (5) Icc - Fase-Fase = 979,79
(6) Icc - Fase-Terra (Máx.) = 873,48 (7) Icc - Fase-Terra (Mín.) = 173,38
(8) Iinrush - Corrente Inrush = 522,98 (9) IANSI - Transformador 1 = 814,61
(10) INANSI - Transformador 1 = 472,47

AULA02 - SEPRO
;

1
;

~
ENTRADA

CAFon
+te ~
SAÍDA C C
Cap
- aciti
va
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2.6 – Homologação

DOCUMENTAÇÃO

- Dados cadastrais do cliente

- Emissão da ART (Anotação de


Responsabilidade Técnica) junto ao
CREA

- Formatar o estudo no padrão da


concessionária

ORDEM DE SERVIÇO

- Solicitar o número da Ordem de Serviço junto


à concessionária na agência virtual ou na
agência física.

- Quando se tratar de agência virtual, anexar


documentação em local definido no site e
pegar o número de protocolo.

- Quando se tratar de agência física, entregar


documentação e pegar o número do
protocolo.

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2.6 – Homologação

APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO

- Após entrada da documentação, a concessionária


terá um prazo máximo de 30 dias para realizar a
análise técnica.

- Caso o processa seja reprovado, a concessionária


devera emitir uma carta informando os motivos
da reprovação para correções. A reanálise da
documentação deverá ser realizada em até 30
dias.

- Quando o processo for aprovado, a concessionária


devera colocar seu carimbo de aprovação com
prazo de validade da aprovação.

APRESENTAÇÃO DO PROJETO

- - Apresentação dos projetos em reunião


previamente agendada

- - Após apresentação, aguardar análise


técnica do cliente.

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