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“_____ é uma forma de violência peculiar que objetiva suscitar reações emocionais, tais
como ansiedade, incerteza ou amedrontamento entre os que formam parte de um
determinado agregado da população, de maneira que resulte factível condicionar suas
atitudes e dirigir os seus comportamentos numa direção determinada, prima nos atos
terroristas sobre o desejo de causar danos tangíveis a pessoa ou coisas” (In: REINARES, F.
Terrorismo y antiterrorismo. Barcelona: Paidós Ibérica, 1998, p. 16).
b. Terrorismo.
c. Narcotráfico.
d. Novíssima guerra.
e. Proliferação nuclear.
Comentário da Resposta: B
resposta: Comentário: Terrorismo é uma forma de violência cuja realização se
objetiva no âmbito psicológico do indivíduo, e seu objetivo é produzir
uma íntima reação no indivíduo: o terror.
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Héctor Saint-Pierre (2014) propõe uma análise sobre o terrorismo a partir das vítimas,
considerando que a sua seleção seria um aspecto central de todo ato terrorista. A partir
disso, analise as afirmações a seguir:
I) Vítima tática é aquele grupo de pessoas que morre ou fica gravemente ferido pelo
ataque.
II) Vítima estratégica é o Estado ou instituição que deveria garantir a vida e segurança de
seus cidadãos.
III) Vítima política são todos aqueles que sobrevivem ao atentado, mas que se sentem de
alguma maneira incluídos no grupo de risco dos vitimados.
Resposta Selecionada: a. I.
Respostas: a. I.
b. III.
c. I e II.
d. II e III.
e. I, II e III.
Comentário Resposta: A
da resposta: Comentário: As definições de vítima estratégica e vítima política estão
invertidas, já que a primeira diz respeito às pessoas que sobrevivem ao
ataque, mas ficam com medo de serem os próximos atingidos; ao passo
que a segunda diz respeito ao Estado ou instituição que fica
desmoralizada ao não conseguir proteger seus cidadãos do ato terrorista.
Respostas: a. I.
b. III.
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c. I e II.
d. II e III.
e. I, II e III.
Comentário Resposta: C
da resposta: Comentário: Atos terroristas também podem ser praticados por Estados.
De acordo com Walzer (2003, p. 269), “a imposição sistemática do terror
sobre populações inteiras é uma estratégia que se utiliza tanto na guerra
convencional como na guerra de guerrilhas e é um recurso que
empregam tanto os governos estabelecidos quanto os movimentos
radicais”.
“_____ é o processo em que o discurso político caracteriza uma determinada questão como
uma ameaça existencial, de modo que a opinião pública aceite esse discurso e legitime as
ações políticas adotadas no combate a ela”. (In: BUZAN, B.; WÆVER, O.; WILDE, J. Security: a
new framework for analysis. Boulder: Lynne Rienner Publishers, 1998).
b. Imposição da Paz.
c. Desarmamento nuclear.
d. Segurança coletiva.
e. Securitização.
Comentário da Resposta: E
resposta: Comentário: O processo de securitização envolve o discurso por parte
de um agente securitizador que busca convencer sua audiência sobre a
excepcionalidade de determinada questão.
I) Guerra global contra o terror é o nome dado às ofensivas dos Estados Unidos contra a
antiga União Soviética em um contexto de Guerra Fria.
II) Quando se reconhece que uma determinada questão foi equivocadamente alçada ao
nível securitizado, inicia-se um processo de retorná-la ao nível das questões politizadas. O
nome desse processo é dessecuritização.
III) O combate ao terrorismo perpassa dois elementos: a neutralização para evitar novos
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atentados e o enfraquecimento das organizações a partir do corte de fontes de
financiamentos, redução do apoio político, entre outros.
Respostas: a. I.
b. III.
c. I e II.
d. II e III.
e. I, II e III.
Comentário Resposta: D
da resposta: Comentário: Guerra global contra o terror diz respeito às ações adotadas
após os ataques ocorridos no dia 11 de setembro de 2001, quando o
governo dos Estados Unidos instou que todos os países se unissem aos
EUA na luta contra o terrorismo. O então presidente George W. Bush
chegou a afirmar que quem não se aliasse aos Estados Unidos nessa luta
estaria contra eles e em favor do terrorismo.
Avalie as afirmações a seguir sobre a postura brasileira com relação a temas da agenda de
segurança internacional:
I) A Lei Antiterrorismo brasileira foi adotada no contexto das pressões estadunidenses logo
após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e reproduz a definição dos EUA
sobre o terrorismo.
II) O Brasil apresenta uma postura crítica ao modelo da “guerra às drogas” promovido pelos
Estados Unidos. A legislação nacional reflete tal perspectiva ao se focar na recuperação de
danos e no tratamento das drogas como um problema primordialmente de saúde pública,
não de segurança.
III) A participação brasileira na Minustah marcou um ponto de inflexão no sentido de uma
participação mais robusta do país em operações de paz da ONU. A justificativa para o
empenho brasileiro esteve fortemente relacionada ao entendimento de que se tratava de
uma oportunidade para demonstração de engajamento e responsabilidade em matéria de
segurança internacional, o que gerou associações da participação brasileira ao pleito por
um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Respostas: a. I.
b. III.
c. I e II.
d. II e III.
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e. I, II e III.
Resposta d.
Selecionada: A criação do MD pode ser considerada tardia, mas trouxe avanços como
o estabelecimento de um marco para uma política civil da defesa no
Brasil e a melhora da imagem internacional do país.
Respostas: a.
O MD é uma herança do período autoritário, sendo criado no governo
de Ernesto Geisel, e não sofreu alterações com a instauração de um
regime democrático.
b.
A existência do MD evidencia que todos os resquícios do passado
autoritário brasileiro foram superados, uma vez que a criação do
ministério consolidou a condução civil da defesa no país.
c.
O Brasil foi pioneiro na América do Sul no que se refere à criação de seu
Ministério da Defesa, adotando também uma posição de vanguarda em
relação à adoção de um Livro Branco de Defesa Nacional.
d.
A criação do MD pode ser considerada tardia, mas trouxe avanços como
o estabelecimento de um marco para uma política civil da defesa no
Brasil e a melhora da imagem internacional do país.
e.
A criação do MD em 1999 teve natureza apenas formal, não
apresentando relevância.
Comentário Resposta: D
da resposta: Comentário: O MD foi criado em 1999, de forma considerada tardia. Ainda
assim, teve relevância para a condução dos assuntos de defesa no país.
Entre os ganhos com sua criação, pode-se citar o estabelecimento de
marcos para uma política civil e melhora da imagem internacional.
Ressalta-se que o Brasil foi um dos últimos países da América do Sul a
publicar pela primeira vez seu Livro Branco de Defesa Nacional (o que
aconteceu em 2012) e que a condução civil da defesa continua sendo um
tópico sensível e que está em aberto no país.
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Comentário da Resposta: B
resposta: Comentário: A definição comum de ameaças pelos Estados é uma
característica das comunidades de segurança maduras.
Respostas: a.
Baixa participação, com envio de efetivos exclusivamente militares.
d.
Incremento da participação em operações de paz com diversificação
dos efetivos.
Comentário da Resposta: C
resposta: Comentário: Em 2004, é inaugurada uma nova fase da participação
brasileira em operações de paz, caracterizada por uma atuação mais
robusta. O grande marco dessa inflexão foi a participação brasileira na
Minustah, sendo que o Brasil exerceu o comando militar dessa operação.
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aspectos técnicos e políticos, tais como: o aprimoramento tecnológico em áreas como a
saúde e a agricultura, o planejamento energético nacional, o desenvolvimento do país, a
estratégia de defesa nacional, a segurança regional na América do Sul e a política externa
brasileira em relação aos mecanismos de governança da sociedade internacional.” (HERZ,
Monica; LAGE, Victor Coutinho. A atual política nuclear brasileira. BRICS Policy Center – Policy
Brief, 2013. P. 1.)
I) O Brasil foi um grande crítico do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e aderiu ao
tratado apenas em 1998. Porém, o país rechaça o Protocolo Adicional ao TNP usando linhas
argumentativas que incluem os avanços insuficientes em termos de desarmamento nuclear
e a proteção do segredo industrial.
II) O Brasil não tem interesse em desenvolver uma política nuclear ativa, uma vez que a
Constituição de 1988 estabelece que a tecnologia nuclear deve ser usada para fins
pacíficos, e não há projeto ou iniciativas sendo desenvolvidas no campo.
Resposta Selecionada: a. I.
Respostas: a. I.
b. I e II.
c. I e III.
e. I, III e IV.
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