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Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XI

Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I


Iniciado 26/03/20 22:16
Enviado 26/03/20 22:19
Status Completada
Resultado da 5 em 5 pontos  
tentativa
Tempo 3 minutos
decorrido
Resultados Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas,
exibidos Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
 Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir:
 
Criminologia – Eduardo Galeano
 
“A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de
camponeses.
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil
trabalhadores.
A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças.
Esses crimes não aparecem nos noticiários. São como as guerras, atos
normais de canibalismo.
Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que
estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação
que os pobres merecem. ”
 
Fonte: https://dissencialistas.wordpress.com/2012/10/11/eduardo-galeano-
criminologia/. Acesso em: 24 ago. 2016.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
 
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes
causam a morte de milhões de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer
que o sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles
que são responsáveis por estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem
indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por
uma dessas causas, não há culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e
instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações
destinadas aos mais pobres.
 
Está correto o que se afirma somente em:
Resposta b. 
Selecionada:
I.
Respostas: a. 
I e IV.
b. 
I.
c. 
I, III e IV.
d. 
I, II e IV.
e. 
II, III e IV.
Feedbac Resposta: B
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. O autor
: denuncia as mortes provocadas legitimamente pelo sistema.
II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. De acordo com o
texto, os criminosos são os que detêm o poder econômico e
político e que não são responsabilizados pelos males que
causam. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O autor
aponta que os culpados são os que detêm o poder político e
econômico. IV – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O
último verso revela, ironicamente, a indignação do autor pelo
fato de a justiça agir de forma diferenciada com os
poderosos e com o povo.
 Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto e os quadrinhos a seguir:
 
O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial
escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente a posição de
pessoa escravizada. O Brasil, em 1888, foi o último país a abolir a
escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu
incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008).
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa
sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros
e negras voltem “para a senzala”. Mas será que o racismo contra o negro
brasileiro, atualmente, só existe por causa do “tempo do cativeiro”? Há
pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas
afirmam que não gostam de “negros”, têm raiva dos “pretos” e que estes
são “fedidos”, “sujos” e “preguiçosos”. O racismo opera cotidianamente por
meio de piadas, causos, ditos populares etc. Afinal de contas, temos uma
variedade de expressões correntes na língua portuguesa recheadas de
racismo contra os negros.
 
Fonte: http://www.comfor.unifesp.br/wp-
content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual /UNIAFRO. Acesso em: 13 jun.
2016.
 

 
 
Fonte: http://photos1.blogger.com/blogger/7946/2941/1600/mafaldapreconc
eito1.1.gif. Acesso em: 18 jun. 2016.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas:
 
I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm
se tornado cada vez mais frequentes.
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas
mantêm na linguagem o seu preconceito.
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema
escravocrata, que imperou até o final do século XIX, no Brasil.
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora
tardia, permitiu que os negros se integrassem completamente à sociedade
capitalista.
 
Está correto o que se afirma somente em:
Resposta a. 
Selecionada: II e
III.
Respostas: a. 
II e
III.
b. 
II e
IV.
c. 
I e III.
d. 
I e II.
e. 
I e IV.
Feedbac Resposta: A 
k da Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Os
resposta: quadrinhos criticam as pessoas que não se dão conta de que são
racistas. II – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. A amiga de
Mafalda fala em “pretos sujos”, o que confirma a ideia de que o
racismo opera por falas e ações do cotidiano, como afirma o
texto. III – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. “O Brasil de hoje é
herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata”. IV
– Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, o
abolicionismo foi incompleto, pois o negro não pôde, realmente,
se incluir na ordem social capitalista.

 Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
Considere a ilustração e as afirmativas a seguir:
 

Fonte: http://www.materiaincognita.com.br/wp-content/uploads/2012/04/TV-
faz-mal-ao-cerebro.jpg. Acesso em: 20 jun. 2016.
 
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o
conhecimento das crianças, contribuindo para um mundo mais bem
informado.
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que
não promoviam o acesso à informação como a internet faz atualmente.
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam a
perda de autonomia do raciocínio.
 
Está correto o que se afirma somente em:
Resposta c. 
Selecionada: III.
Respostas: a. 
I.
b. 
II.

c. 
III.
d. 
I e III.
e. 
II e
III.
Feedbac Resposta: C
k da Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A ilustração
resposta: faz uma crítica ao modo como os meios de comunicação
desfazem os pensamentos próprios dos indivíduos. II –
Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A crítica refere-se à falta de
pensamento crítico que os meios de comunicação causam; não
se trata de uma questão de desenvolvimento tecnológico. III –
Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. A figura mostra a criança
perdendo seu raciocínio próprio, ao ficar exposta à televisão.

 Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as afirmativas a
seguir:
 
Quem tem o direito de falar? Estabelecer que minorias só podem falar
dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento.
 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas.
Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de
como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser
distribuídos.
 
Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não
é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao
campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma
questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar
vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos.
 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não
somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e
perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das
minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte e o que está
excluído do meu mundo.
 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015
foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um
naufrágio no mar Mediterrâneo.
 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos
europeus que invadiram sites de notícias de seu continente
com posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles
reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de
sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de
nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de
nosso discurso".
 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de
administrar uma certa zona de invisibilidade.
 
É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta
produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo
fascismo ordinário é baseado em uma desafecção.
 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos
hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que
vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão
temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos
refugiados.
 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De
fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual
sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos, antes,
decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala
representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento.
 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar
quem não tem direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles
que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de
violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis,
palestinos, entre tantos outros).
 
Mas há, ainda, outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala.
Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro
e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o
enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de
dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem
sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas
das mulheres e por aí vai.
 
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais
atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer
nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas
dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das
mulheres.
 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que
sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como
o espaço comum é afetado.
 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas
quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente
represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não
conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do
meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em
regime restrito, mesmo que, agora, codificada como região setorizada
do espaço comum.
 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam
todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem
a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É
quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais
força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos.
 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de
qualquer um.
 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/234248-quem-tem-o-
direito-de-falar.shtml. Acesso em: 13 jun. 2016.
 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois
vivemos em um regime autoritário, não democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes
dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na
sociedade.
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar
chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de
sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos.
 
Assinale a alternativa correta:
Resposta e. 
Selecionada:
Nenhuma alternativa é correta.         
Respostas: a. 
Todas as afirmativas são corretas.
b. 
Apenas as afirmativas I e II são corretas.
c. 
Apenas as afirmativas II e III são corretas.
d. 
Apenas a afirmativa III é correta.
e. 
Nenhuma alternativa é correta.         
Feedbac Resposta: E
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O
: autor não afirma que vivemos em um regime autoritário e
aponta como silenciamento a restrição de fala a apenas
sujeitos representativos de determinado grupo. II – Afirmativa
incorreta. JUSTIFICATIVA. O autor afirma que a política é
também uma questão da circulação dos afetos e não atribui
aos políticos o papel de representar grupos identitários. III –
Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. De acordo com o
texto, a divulgação da foto contribuiu para a quebra de
invisibilidade de uma questão importante no cenário atual.
 Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir:
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas:
Brasil gera, com placas fotovoltaicas, apenas 0,02% da produção total
de eletricidade
 
Heriberto Araújo – 08 mai. 2016.
 
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico
em que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a
vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel
Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are Snakes ( Não
durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades
inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas
profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios —
únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um
bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas.
 
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem
eletricidade de qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. “A enorme área da
floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição e os
povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite,
com geradores a gasolina fornecidos pelo governo. Depois dessa hora,
acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de
Tefé.
 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer
eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades
amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar
suas condições de vida, segundo Soares Brito.
 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema
flutuante, sobre boias no rio e, o outro, no telhado de uma fábrica de
gelo — para permitir, a um, o envio da água desde o leito do rio até as
casas, e ao outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da
água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis
permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar
quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo que
um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
 
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também
queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de
frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente podem ser
comercializados no exterior ou simplesmente conservados”, diz Soares
Brito.
 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência
nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros
de poder, concentrados no sudeste e que priorizam as políticas
públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de
pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao
Mamirauá a construção de uma pequena fábrica — prevista para abril
— com 3 congeladores alimentados por painéis solares para poder
extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados
a horas de barco do povoado, como Manaus.
 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil
durante a próxima década, após a implementação, em 1º de março, de
novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de
energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências,
principalmente, para os grandes centros urbanos.
 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que
evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema
hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida,
milhões de brasileiros poderão se tornar agora “prosumidores”,
neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a
geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de, pelo menos,
uma parte de sua demanda. “Estamos diante do início de uma
revolução, porque, pela primeira vez, a sociedade brasileira pode
participar diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz
Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia
Fotovoltaica (Absolar).
 
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, “a geração
compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se
agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a
conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à
rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do
que é consumido e vice-versa”.
 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas
as residências do país, a produção de energia abasteceria mais do que
o dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os
especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à
irradiação solar tem potencial para gerar, pelo menos, 25% mais
energia do que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera
cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.
 
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/29/ciencia/1461915967_0414
51.html. Acesso em: 10 jun. 2016.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o
próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se
“prosumidor”.
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis
solares em todas as residências do país faria com que a produção
brasileira de energia superasse a alemã em 18%.
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco as
comunidades da Amazônia, onde há, aproximadamente, dois milhões
de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade.
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta a sua
produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa.
 
Assinale a alternativa correta:
Resposta c. 
Selecionada:
Apenas a afirmativa III é correta.
Respostas: a. 
Todas as afirmativas são corretas.
b. 
Apenas as afirmativas I e II são corretas.
c. 
Apenas a afirmativa III é correta.
d. 
Apenas as afirmativas II, III e IV são corretas.
e. 
Nenhuma afirmativa é correta.
Feedbac Resposta: C
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto
: afirma que o “prosumidor” deve produzir uma parte da
energia que consome, mas não determina essa
porcentagem. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. De
acordo com o texto, a região brasileira menos exposta à
irradiação solar tem potencial para gerar, pelo menos, 25%
mais energia do que a região alemã mais favorecida. Não há
comparação referente à produção ou à capacidade geradora
dos dois países. III – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. No
texto, consta a informação de que, na região amazônica, há
mais de 2 milhões de pessoas sem energia elétrica e
melhorar as condições de vida das comunidades é o objetivo
do Instituto Mamirauá, por meio da instalação de painéis
solares. IV – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Não se
afirma que o principal problema da Amazônia é a seca. Na
verdade, trata-se de uma região bastante abastecida por
complexos hidrográficos. O texto menciona que houve secas
no Brasil, o que prejudicou a geração de energia
hidroelétrica.
 Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto e a charge a seguir:
 
ACNUDH condena violência em presídios brasileiros
 
O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações
Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou a violência ocorrida
nesta semana em distintos presídios brasileiros.
Na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná, pelo menos cinco presos
foram mortos durante uma rebelião. Informações indicam que duas das
vítimas teriam sido decapitadas e mais duas foram jogadas do telhado do
presídio.
 
Em Minas Gerais, dois motins acabaram com outro preso morto e dezenas
de feridos. Autoridades revelaram que mais um homem foi morto no
complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão.
“Pedimos às autoridades competentes uma apuração rápida, imparcial e
efetiva dos fatos e das causas das revoltas, e que os responsáveis pelos
crimes respondam na Justiça”, comentou o representante do ACNUDH,
Amerigo Incalcaterra. “Ficamos consternados com o nível de violência
observado recentemente nos presídios brasileiros. Não é admissível que, no
Brasil, a violência e as mortes dentro das prisões sejam percebidas como
normais e cotidianas”, disse Incalcaterra.
 
Além disso, ele instou as autoridades brasileiras a adotarem medidas para
prevenir a violência nas unidades prisionais. “Superlotação, condições
penitenciárias inadequadas, torturas e maus-tratos contra detentos são
uma realidade em muitos presídios do Brasil, e isso também contribui com
a violência e constitui grave violação aos direitos humanos”, apontou o
representante do escritório na América do Sul. “O país deve reformar seu
sistema penitenciário, incluindo, pelo menos, uma revisão integral da
política criminal brasileira e do uso excessivo da privação de liberdade
como punição a crimes”, concluiu Incalcaterra.
 
Fonte: Adaptado de: http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813/. Acesso em: 06
nov. 2014.
 

 
Fonte: http://www.diariodagardenia.com.br/2013_04_01_archive.html. Acess
o em: 06 nov. 2014.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
 
I. A charge evidencia a inadequação do sistema prisional brasileiro e sugere
a aplicação de penas alternativas.
II. Segundo Amerigo Incalcaterra, os motins e as rebeliões têm estreita
relação com a inadequação das unidades prisionais brasileiras.
III. De acordo com o ACNUDH, a impunidade contribui com o aumento da
violência no Brasil.
Resposta b. 
Selecionada: Apenas a afirmativa II está
correta.
Respostas: a. 
Apenas a afirmativa I está correta.

b. 
Apenas a afirmativa II está
correta.
c. 
Apenas as afirmativas I e II estão
corretas.
d. 
Apenas as afirmativas II e III estão
corretas.
e. 
Apenas a afirmativa III está
correta.
Feedbac Resposta: B
k da Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A charge
resposta: não propõe penas alternativas. Há um comentário irônico sobre
a falta de eficiência do sistema prisional brasileiro. II – Afirmativa
correta. JUSTIFICATIVA. No texto, há a declaração do
representante do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra, que culpa a
superlotação e as más condições de vida nas prisões pelas
revoltas. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto não
aborda a impunidade.

 Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir:
 
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios físicos
 
Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% dos brasileiros
de 15 a 74 anos estão sedentários, o que significa cerca de 67 milhões de
pessoas sem praticar nenhum esporte ou nenhuma atividade física. A maior
fatia de sedentários está na região sudeste: 54,4%.
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 9,5%
dos casos) e a preguiça ou falta de interesse, declarada por 11,8% dos
entrevistados. A pesquisa teve 8.902 entrevistas pessoais, realizadas em
2013. Foi considerado sedentário quem declarou não ter feito esporte ou
atividade física no tempo livre.
 
Abandono:
além de avaliar quem está sedentário, o Ministério também perguntou a
quem estava parado, se havia deixado alguma prática física. Concluiu que
quase 90% dos brasileiros abandonam a prática esportiva e viram
sedentários até os 34 anos. Como a estudante Isabela Markman, 20 anos:
“Eu fazia academia, mas parei no começo do ano e noto a diferença.
Passear e brincar com minha cachorrinha me deixa mais cansada”.
 
Fonte: Adaptado
de: http://www.metrojornal.com.br/nacional/plus/brasileiros-se-tornam-
sedentarios-antes-dos-34-anos-diz-pesquisa-200699. Acesso em: 08 jun.
2016.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
 
I. De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas de
saúde causados pelo sedentarismo.
II. Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 anos são
sedentários, pois abandonam as práticas esportivas.
III. Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a pesquisa.
Resposta a. 
Selecionada: Nenhuma afirmativa está correta.
Respostas: a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
b. 
Apenas as afirmativas II e III estão
corretas.
c. 
Apenas as afirmativas I e II estão
corretas.
d. 
Apenas a afirmativa III está
correta.
e. 
Todas as afirmativas estão
corretas.
Feedbac Resposta: A
k da Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. De acordo
resposta: com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas de
saúde como motivo para uma vida sedentária. II – Afirmativa
incorreta. JUSTIFICATIVA. Conforme o texto, “quase 90% dos
brasileiros abandonam a prática esportiva e viram sedentários
até os 34 anos”. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Entre
os que declaram fazer algum esporte, 60% praticam futebol.

 Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
Observe a charge e analise as afirmativas a seguir:
 

 
 
Fonte: https://www.pinterest.com/gaagabriel/a-evolucao-humana-
chargues/. Acesso em: 08 fev. 2015.
 
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um
passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que
melhora as condições de vida da população.
II. O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem
no atual sistema socioeconômico.
III. A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na
atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos.
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das
novas tecnologias.
 
Está correto o que se afirma somente em:
Resposta b. 
Selecionada:
II.
Respostas: a. 
II e IV.
b. 
II.
c. 
I e III.
d. 
I e IV.
e. 
II e
III.           
Feedbac Resposta: B
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A
: charge mostra a transformação do ser humano em código de
barras, parodiando a tradicional ilustração da evolução do
homem. Não há qualquer menção à melhoria das condições
de vida; trata-se de uma crítica à sociedade de consumo.
II – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. O código de barras
representa o consumo na nossa sociedade. Assim, vê-se
que o homem se transformou em mercadoria, perdendo a
sua identidade. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A
charge não se refere ao acesso das pessoas às novas
tecnologias. IV – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A
charge não mostra o homem como primitivo, mas, sim, como
“coisificado”, integrado ao mercado de consumo.
 Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
Leia os quadrinhos e o trecho a seguir, que expõe o pensamento do
professor e jornalista Ciro Marcondes Filho:
 

 
Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/03/10/notici
a_saude plena,147743/pesquisa-usa-personagens-de-tirinhas-para-explicar-
funcao-de-estereoti.shtml. Acesso em: 08 nov. 2014.
 
Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista como
nutriente psíquico, desviante ideológico e descarga de pulsões
instintivas. Caracteriza sensacionalismo como “o grau mais radical da
mercantilização da informação: tudo o que se vende é aparência e, na
verdade, vende-se aquilo que a informação interna não irá desenvolver
melhor do que a manchete. Esta está carregada de apelos às carências
psíquicas das pessoas e explora-as de forma sádica, caluniadora e
ridicularizadora. (...) No jornalismo sensacionalista, as notícias
funcionam como pseudoalimentos às carências do espírito. (...) O
jornalismo sensacionalista extrai do fato, da notícia, a sua carga emotiva
e apelativa e a enaltece. Fabrica uma nova notícia que, a partir daí,
passa a se vender por si mesma”.
 
Fonte: http://www.wejconsultoria.com.br/site/wp-
content/uploads/2013/04/Danilo-Angrimani-Sobrinho-Espreme-que-sai-
sangue.pdf. Acesso em: 8 nov. 2014.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e
assinale a alternativa correta:
 
I. A reação do personagem diante da televisão revela uma visão
antagônica àquela apresentada por Marcondes Filho sobre o
sensacionalismo.
PORQUE
 
II. De acordo com Marcondes Filho, as notícias sensacionalistas suprem
as carências de informação dos receptores, uma vez que são
comprometidas com os elementos factuais essenciais.
Resposta e. 
Selecionada:
As duas asserções são falsas.
Respostas: a. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica
a primeira.
b. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não
justifica a primeira.
c. 
A asserção I é verdadeira e a II é falsa.
d. 
A asserção I é falsa e a II é verdadeira.
e. 
As duas asserções são falsas.
Feedbac Resposta: E
k da
resposta:
Comentário: I – Asserção falsa. JUSTIFICATIVA. A reação não
é antagônica ao que afirma Marcondes, pois ele comenta que
o sensacionalismo explora as carências psíquicas das pessoas
e, assim, elas são atraídas. II – Asserção falsa.
JUSTIFICATIVA. O autor não afirma que as notícias
sensacionalistas são comprometidas com os elementos
factuais essenciais. Para ele, o sensacionalismo extrai dos
fatos a sua carga mais apelativa.
 Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir:
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases
poluentes
 
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da
China, assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014), em Pequim, um
acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções de
suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa
constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes
por parte da China e mais um pelos EUA.
 
Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões
de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um
número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e
2020. Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030,
embora isso possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até
lá, 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e
renováveis.
 
Estados Unidos e China representam, juntos, 45% das emissões
planetárias de CO², um dos gases apontado como culpado pela
mudança climática. A União Europeia representa 11% das emissões
planetárias de CO². No mês passado, o bloco se comprometeu a
reduzir em, pelo menos, 40% as emissões até 2030, na comparação
com os níveis de 1990.
 
Fonte: Adaptado de: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/11/eua-e-
china-anunciam-acordo-para-reduzir-emissao-de-gases-poluentes.html.  Ace
sso em: 14 nov. 2014.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
 
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes,
até 2030, significa que a poluição proveniente do país continuará em
crescente aumento por mais uma década.
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a
União Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de
gases poluentes emitidos do que o corte dos dois países, uma vez que
reduzirá 40% das emissões.
III. Se os Estados Unidos e a China, juntos, cumprirem a meta de cortar
28% da emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por
27% das emissões planetárias, em 2025.
 
Assinale a alternativa correta:
Resposta a. 
Selecionada:
Nenhuma afirmativa está correta.
Respostas: a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
b. 
Apenas a afirmativa I está correta.
c. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
d. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
e. 
Apenas a afirmativa III está correta.    
Feedbac Resposta: A
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O
: texto não afirma que a poluição proveniente dos gases
emitidos pelos chineses continuará em crescimento até a
data estipulada no acordo. A informação é de que “os
chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030,
embora isso possa começar antes”. II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto afirma que EUA e China são
responsáveis por quase metade das emissões de poluentes
no mundo. Mesmo que a Europa tenha uma redução
percentual maior das emissões de gases, o impacto não será
o mesmo que o provocado pela redução da emissão de
gases dos dois países. III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Porcentagens são valores relativos, que
dependem do valor total sobre o qual são aplicadas. A
redução de 28% na emissão de gases seria calculada com
base no volume de gases emitidos pelos dois países e não
sobre o total das emissões planetárias.

Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XI


Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 26/03/20 22:24
Enviado 26/03/20 22:27
Status Completada
Resultado da 5 em 5 pontos  
tentativa
Tempo 3 minutos
decorrido
Resultados Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas,
exibidos Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
 Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
Leia a charge de autoria de Quino e o texto de autoria de Rubem Alves.
 

 
Disponível em <http://blogs.sapo.pt/noauth?blog=perguntasparvas>.
Acesso em 13 fev. 2015.
 
Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física,
química, geografia e português. Essas coisas podem ser aprendidas
nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador.
Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília
Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: “O seu corpo era
um espelho pensante do universo”. O educador é um corpo cheio de
mundos.... A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo é
maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo
borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e
um pé de mato que dava flor amarela. Eu rio vendo conchas, teias de
aranha e pipocas estourando.... Quem vê bem nunca fica entediado
com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do
discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a
mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou
dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos,
especialmente os olhos das crianças.
Disponível em <http://rubemalves.com.br/site/educador.php>. Acesso em
10 dez. 2014.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
 
I. A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de
ensinar e o de educar.
II. De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo
para os alunos, transmitindo os conhecimentos escolares necessários
ao seu desenvolvimento pessoal e profissional.
III. Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos
alunos em relação ao que o educador apontou.
IV. De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é
importante; o conhecimento só é essencial no ato de ensinar.
 
Está correto o que se afirma somente em:
Resposta c. 
Selecionada:
I e III.
Respostas: a. 
II e III.
b. 
I e IV.
c. 
I e III.
d. 
I, III e IV.
e. 
II e IV.
Feedbac Resposta: C.
k da
resposta
Comentário:  I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Os dois
: textos indicam que há diferença entre ensinar e educar.
Ensinar está ligado a transmitir conteúdo e educar está
associado a despertar o olhar e a compreensão do outro. II –
Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Rubem Alves não
reduz o ato de educar à transmissão de informações
escolares importantes para o sucesso individual. III –
Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. O olhar sorridente dos
discípulos indica que a missão do educador foi cumprida e
que ele apontou corretamente a direção da compreensão.
IV – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Nenhum dos
textos afirma que o educador não deve ter conhecimento.
 Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir.
 
Energia eólica no Brasil
 
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o
nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave
escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou
ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente
do país em diversificar suas fontes de energia. (...) A primeira turbina
de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em
1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a
utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). (...) Desde a criação do
Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22 MW
em 2003 para cerca de 1.000 MW em 2011 (quantidade suficiente para
abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). (...) Segundo o
Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de
Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem
capacidade para gerar cerca de 140 GW.
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a
dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas,
ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta
mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à
energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do
país. Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas
fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo
disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de
energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição
geográfica dos recursos hídricos existentes no país. A maior parte dos
parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No
entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração
desse tipo de energia.
 
Disponível em http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-
no-brasil/. Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa
correta.
 
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para
atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do
potencial eólico do país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
Resposta b. 
Selecionada:
Apenas a afirmativa II está correta.
Respostas: a. 
Apenas a afirmativa I está correta.
b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
c. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
d. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
e. 
Todas as afirmativas estão corretas.
Feedbac Resposta: B.
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O
: texto afirma que a energia eólica gerada em 2011 era
suficiente para atender a 400 mil residências, e não que se
trata de uma alternativa para cidades de até 400 mil
habitantes. II – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. De
acordo com o texto, o Brasil tem capacidade para produzir
140 GW de energia eólica e, em 2011, produziu 1.000MW, o
que equivale a 1 GW. Assim, a produção foi de menos de 1%
do potencial. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. No
período, houve aumento de 978 MW, o que equivale a um
crescimento de 4.445%. Chega-se a esse valor, com os
seguintes cálculos: 978/22=44,45 e 44,45x 100 =4.445%.
 Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir.
 
Tá lá mais um corpo estendido no chão – Flavio Moura.
 
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô
Carlos Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18.
De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de
que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E ainda à
situação tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares
insatisfeitos com a polícia no local”. O tumulto, no entender da juíza,
justifica a necessidade de o policial “então encontrar-se armado”. O
vídeo circulou por todo canto.
 
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As
pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, enquanto dois colegas seus
tentam imobilizar um vendedor de rua no chão. O vendedor se recusara
a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e
a situação se criou.
 
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar
o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de
sua mão. É o que basta para ser executado. Ele ainda correu por
alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso
às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São
Paulo.
 
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana
Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5ª Vara do Júri do Foro
Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus
colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o
manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação
durante a Copa do Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”.
 
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do
episódio. Da declaração tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos
indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse
mais um tropeço da polícia, entre tantos outros.
 
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas
manifestações de junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem
de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu
ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o
risco de ser deposto.
 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as
manifestações de junho de 2013. As primeiras passeatas foram
pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população.
Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de
borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos
manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de
protestar.
 
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do
poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa. No
documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e bom retrato das
manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá
no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda
estavam vivos”.
 
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o
camelô Carlos Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. A
letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e
100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos
principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser
ocupado por São Paulo.
 
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o
centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e
barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio
vazio. Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e
a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no
tempo, há exemplos a perder de vista.
 
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto
para as próximas eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade
direta pela ação da PM, poderia retificar sua frase infeliz. Bem que a
gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.
 
Disponível em https://br.noticias.yahoo.com/blogs/flavio-moura/ta-la-mais-
um-corpo-estendido-no-chao-030622918.html. Acesso em 07 nov. 2014.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
 
I. O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, afirmando
que as pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja
ela contra ricos ou pobres.
II. O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e
contra os moradores de periferia geralmente não ganha grande
repercussão na mídia e não estimula protestos populares.
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera
confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando violência pela
cidade.
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a
atuação repressiva diante de manifestações e crimes, uma vez que é
esse o papel da instituição.
 
Está correto o que se afirmar somente em:
Resposta e. 
Selecionada:
II.
Respostas: a. 
I e II.
b. 
II e III.
c. 
I e IV.
d. 
II e IV.
e. 
II.
Feedbac Resposta: E.
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O
: autor mostra-se indignado com a banalização da morte, mas
afirma que, em geral, só há protestos contra a morte
provocada por policiais quando a vítima é de classe média
ou alta. II – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. O autor
comenta sobre o caso do camelô assassinado, que foi pouco
divulgado pela imprensa e não gerou protestos, e atribui isso
ao fato de ele ser pobre. III - Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O objetivo do texto é criticar a atuação
violenta da polícia. IV - Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA.
O autor não defende a atitude repressiva da polícia.
 Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir.
 
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos
sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
 
O processo de industrialização foi responsável por grandes
transformações urbanas. Influenciou a multiplicação de diversos ramos
de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também influenciou
no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que
interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade
e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda
com o êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e
novos hábitos de consumo, criou novas profissões, promoveu uma
nova estratificação da sociedade e uma nova relação desta com a
natureza.
 
Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem
problemas ao meio ambiente. Entre os resíduos gerados pelo avanço
desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos
sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para
a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até
mesmo global.
 
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais,
minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é
necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de
resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível,
substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade
de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para
a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários.
 
Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em
locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu
gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação,
para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do
meio ambiente.
 
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final
dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma
ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma classificação dos resíduos. Os
resíduos são classificados em Classe I quando se trata de resíduos
sólidos perigosos (classificados pelo seu grau de risco à saúde pública)
e Classe II quando são resíduos não perigosos.
 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não
são inertes e Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem
ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo
órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão tenha
conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio
Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de
inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja
elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como
quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e
destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual
competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002).
 
Disponível em http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-
2.2.2/index.php/reget/article/viewFile/4083 /2797. Acesso em 12 nov.
2014 (com adaptações).
 
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas e assinale a
alternativa correta.
 
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da
conscientização do consumidor a fim de que modifique seus hábitos.
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao
gerenciamento do acondicionamento, armazenamento e destinação
final dos resíduos classificados como perigosos.
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional
para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo
conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de
resíduos sólidos.
Resposta e. 
Selecionada:
Nenhuma afirmativa está correta.
Respostas: a. 
Apenas a afirmativa I está correta.
b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
c. 
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
d. 
Apenas a afirmativa III está correta.
e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
Feedbac Resposta: E.
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Os
: resíduos sólidos são gerados, como destaca o texto, pelos
processos produtivos e, assim, a sua redução depende das
indústrias, e não da conscientização do consumidor. II –
Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto destaca que os
resíduos são gerados no processo de produção. III -
Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA.  De acordo com o
texto, a resolução tem o objetivo de inventariar os resíduos
sólidos gerados em todo o país.
 Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto e analise as afirmativas a seguir.
 
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade –
Raquel Seco
 
A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga
na quinta-feira passada foi acidental. Poucas horas depois dos
distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma
operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a retificar: o
agente disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos
quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas
gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos
brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de
segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou
1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas
“rotineiramente” a tiroteios com grupos criminosos.
 
O que aconteceria se ninguém tivesse filmado? Em 2013, 75,5% dos
brasileiros com mais de 10 anos de idade tinham um telefone celular,
5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística.
 
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São
Paulo depois de ser atingido por vários disparos da polícia. Um vizinho
filmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em
um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar.
Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a
viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram
absolvidos no mês passado.
 
Em fevereiro, o país ficou chocado com a imagem de um adolescente
agredido e acorrentado a um poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos
o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem
especialmente dolorosa para uma nação que pôs fim à escravidão em
1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as
autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por
ajudar “um delinquente”.
 
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março
deste ano atingida por uma bala perdida em uma favela do Rio de
Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu
corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou
tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já
haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das
ruas, de acordo com o jornal O Globo.
 
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia
abordou dois jovens negros por suspeitar que tinham roubado uma loja
de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio
defendeu os dois, confirmando que haviam pagado por tudo o que
tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar
claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para
gritar em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o
comportamento da polícia.
 
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil.
Em abril, durante a febre de execuções populares, o sociólogo José de
Souza Martins dizia ao EL PAÍS: “Três anos atrás, eram três ou quatro
por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram
a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma
tentativa por dia”. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por
vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele
havia estuprado um menor. Uma pessoa filmou dezenas de pessoas
invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo
investigadas.
 
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção,
superlotação e insegurança, chamou a atenção da mídia novamente
quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo, extremamente
violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados.
 
Disponível
em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_39067
6.html. Acesso em 24 set. 2014.
 
I. As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem
ser uma arma para os cidadãos se defenderem da arbitrariedade do
poder público.
II. De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução
da violência no Brasil.
III. As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas
em operações policiais em 2012.
 
É correto o que se afirma apenas em:
Resposta a. 
Selecionada:
I.
Respostas: a. 
I.
b. 
I e II.
c. 
III.
d. 
I e III.
e. 
II e III.
Feedbac Resposta: A.
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. O texto
: cita vários casos em que o registro com o celular serviu de
prova para revelar crimes e arbitrariedades do poder estatal.
II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto não cita
redução da violência, muito menos provocada pelo uso do
celular. A matéria apenas indica o celular como uma
ferramenta de defesa dos cidadãos. III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Esse número refere-se às mortes ocorridas
em operações policiais em 2012.
 Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
Com base no texto a seguir, analise as afirmativas.
 
O vírus letal da xenofobia – Eliane Brum
 
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a
doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando
nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face
horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita
de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo
de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu.
Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos
consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o
“estrangeiro”, a “ameaça”, era africano da Guiné, exacerbada por uma
herança escravocrata jamais superada.
 
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no
presente. A peste não está fora, mas dentro de nós. Foi ela, a peste
dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do
homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei
e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento
em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem,
mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil.
Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará.
 
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não
importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Não sei se há
desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante,
nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre,
ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de
saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles
que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado
da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu
o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas
nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega
um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um
humano pode vestir um humano.
 
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-
se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, onde sempre
estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há
solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a
Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram
escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária
medida sanitária.
 
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros?
 
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar
suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi
divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao
ebola era “preto”. “Ebola é coisa de preto”, desmascarou-se um no
Twitter. “Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para
o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro.
“Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa
aqui na frente”, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem
que guincham.
 
“Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas
formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os
brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de
comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de
um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a
apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença”,
afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional
da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito
e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia
de gripe A (H1N1). “Veja que este fantasma é mobilizado em relação
aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos
e brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira,
associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter
deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se
esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-
lo?”
 
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um
continente povoado por nuances e diversidades reduzido à
homogeneidade da ignorância – a um fora.
 
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana
Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: “Os brasileiros não sabem
que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo
a mesma coisa porque somos negros”.
 
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo
hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no
Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se “os
caras com ebola”, apontados na rua “como os negros que trouxeram o
vírus para o Brasil”.
 
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido
entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é problema, como escreveu o
pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em
que o Ocidente gostaria que ele ficasse.
 
“A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho
de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da
Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a
grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação
da doença, mas a sua contenção geográfica”, reforça Deisy Ventura.
 
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua
dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos,
ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não
importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos
reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma
impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma
oportunidade para ele, é para nós.
 
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma
chance de nos tornarmos mais parecidos com um humano.
 
Disponível
em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.
html. Acesso em 13 out. 2014.
 
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na
sociedade, alimentada por postagens em redes sociais.
II. A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral,
pois somos um povo ainda culturalmente atrasado.
III. O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos
socialmente excluídos ou desprivilegiados.
 
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em:
Resposta d. 
Selecionada:
I e III, apenas.
Respostas: a. 
I, II e III.
b. 
I, apenas.
c. 
II, apenas.
d. 
I e III, apenas.
e. 
III, apenas.
Feedbac Resposta: D.
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. A autora
: compara a xenofobia com uma peste, provocada por um
vírus, e considera que o preconceito e o ódio têm sido
disseminados nas redes sociais. II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto deixa claro que o preconceito se
manifesta contra os imigrantes pobres, que vêm de países
subdesenvolvidos. III – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. O texto destaca que o ódio e o preconceito
se dirigem aos negros e aos pobres.
 Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto e a charge a seguir.
 
Podemos modificar a forma de ensinar – José Manoel Moran
 
Ensinar e aprender exigem, hoje, muito mais flexibilidade espaço-
temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais
abertos de pesquisa e de comunicação. Uma das dificuldades atuais é
conciliar a extensão da informação, a variedade das fontes de acesso,
com o aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos
rígidos, menos engessados. Temos informações demais e dificuldade
em escolher quais são significativas para nós e conseguir integrá-las
dentro da nossa mente e da nossa vida.
 
A aquisição da informação dependerá cada vez menos do professor. As
tecnologias podem trazer hoje dados, imagens, resumos de forma
rápida e atraente. O papel do professor - o papel principal - é ajudar o
aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los.
 
Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro,
para incorporar a real significação que essa informação tem para ele,
para incorporá-la vivencialmente, emocionalmente. Enquanto a
informação não fizer parte do contexto pessoal - intelectual e emocional
- não se tornará verdadeiramente significativa, não será aprendida
verdadeiramente.
 
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos
simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm
distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um
verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo
meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a
rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de
aprender.
 
Disponível
em http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6%20TextoMoran.pdf. Aces
so em 18 dez 2014 (com adaptações).
 
 

 
Disponível em http://www.cartuns.com.br/page1.html. Acesso em 18 dez.
2014.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa
correta.
 
I. Segundo o texto, no futuro, os professores não serão mais
necessários no processo de ensino e aprendizagem.
II. A charge enaltece o fato de que já dispomos, hoje em dia, de
profissionais autodidatas, que aprenderam suas profissões consultando
a internet, o que corrobora o texto.
III. A charge e o texto destacam a internet como forma de
aprendizagem e consideram ultrapassadas as formas tradicionais de
ensino.
IV. Segundo o texto, é importante que o conteúdo a ser aprendido faça
parte da realidade do aluno; se não o fizer, não há a necessidade de se
ensinar tal conteúdo.
Resposta a. 
Selecionada:
Nenhuma afirmativa está correta.
Respostas: a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
b. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
c. 
Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
d. 
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
e. 
Todas as afirmativas estão corretas.
Feedbac Resposta: A.
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa incorreta.  JUSTIFICATIVA. O
: texto não afirma que professores não serão necessários, mas
que alunos terão mais acessos a dados e informações e que
o papel dos professores será auxiliá-los na interpretação. I –
Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A charge é irônica e
revela o frágil preparo do candidato que tem como base de
sua instrução o “Google”. III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA.  A reportagem destaca a presença de
tecnologias em novas formas de ensino, mas nem ela nem a
charge consideram ultrapassados os modelos tradicionais. IV
– Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto afirma que a
informação tem de passar a fazer parte do contexto do aluno
para que a aprendizagem seja mais efetiva.
 Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir.
 
Criada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da
Amazônia (Inpa), a tecnologia nomeada "Ecolágua" utiliza raios
ultravioleta (UV) para purificar água de rios e torná-la potável em
poucos segundos. A ideia surgiu após apelo de indígenas, que
revelaram mortes por ingestão de água contaminada no interior do
Amazonas. Segundo o desenvolvedor do equipamento, o pesquisador
alemão Roland Vetter, a iniciativa para elaboração da tecnologia veio
em forma de apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para frear a
ocorrência de doenças causadas por água contaminada. “Nós
queríamos instalar para eles um secador solar para madeira e frutas.
Eles disseram ‘É muito bom, mas não é disso que precisamos’. Eles
estavam morrendo por ingerir água suja do rio Xeruã”, contou.
 
Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças
diarreicas causadas por bactérias da espécie Escherichia coli somente
em 2005. O quadro clínico, semelhante ao da cólera, assustou os
indígenas.
 
De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os
microrganismos, em contato com os raios ultravioleta tipo C, perdem a
capacidade de se multiplicar. Em termos técnicos, a luz provoca um
dano fotoquímico instantâneo no material genético dos microrganismos,
o que causa o efeito desinfetante.
 
Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15
kg e pode "limpar" facilmente água de rios, poços e da chuva. De
acordo com Vetter, água de rios urbanos, como a Bacia do Turamã, em
Manaus, ou o Rio Tietê, em São Paulo, também pode ser purificada
pelo equipamento, que realiza uma filtragem prévia para conter alguns
resíduos sólidos, como areia e outros sedimentos.
 
A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada
uma bateria dentro do equipamento. Dessa forma, a tecnologia garante
o funcionamento de uma lâmpada ultravioleta, responsável pela
destruição dos microrganismos. Com o processo de filtragem adequado
- cujo equipamento específico é anexado ao Ecolágua -, o pesquisador
do Inpa, Ray Cleise, que fez parte da concepção da tecnologia, garante
que águas turvas podem se tornar límpidas.
 
A máquina garante a eficiência de desinfecção em 99,99%, conforme
testes feitos em laboratório. Uma mostra d'água coletada do Rio
Solimões constatou a contaminação por bactérias Escherichia coli, que
estão presentes no intestino humano, além de índices de turbidez
superiores ao admissível. Após o tratamento com a tecnologia, as
bactérias foram destruídas e a turvação passou de 27,90 UNT -
Unidade Nefelométrica de Turbidez - para 1,64 UNT. O produto
começou a ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses,
pela empresa Qluz Ecoenergia. De acordo com o empresário
responsável pela venda do produto, Roberto Lavor, a expectativa é de
que a máquina beneficie não só brasileiros, mas também pessoas de
todas as regiões do mundo. "Nós temos um grande potencial de água
doce, que não é mais potável, pois está suja e cheia de impurezas.
Vivemos na maior bacia hidrográfica do planeta, mas que não garante
aos ribeirinhos o acesso à água potável. O 'Ecolágua' é um instrumento
viável que torna a água potável de forma quase instantânea", explicou
Lavor.
 
Disponível em http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-
amazonia-tecnologia-usa-raios-uv-e-sol-para-purificar-agua-de-rios.html. Ac
esso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa
correta.
 
I. O raio ultravioleta do tipo C é usado para purificar a água de rios por
meio de danos no material genético dos microrganismos.
II. O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto
de filtros para redução da turbidez da água.
III. O Ecolágua tem painéis solares, que alimentam uma bateria
responsável pelo funcionamento de uma lâmpada ultravioleta cuja
função é danificar o material genético dos microrganismos.
IV. O Ecolágua tem filtros que, alimentados por uma bateria, são
capazes de retirar todo material particulado da água em tratamento.
V. Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do
equipamento, garante que águas turvas podem se tornar límpidas
apenas pela ação solar.
Resposta c. 
Selecionada:
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
Respostas: a. 
Apenas as afirmativas I e V estão corretas.
b. 
Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
c. 
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
d. 
Apenas a afirmativa III está correta.
e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
Feedbac Resposta: C.
k da
resposta
Comentário: O texto afirma que os microrganismos, quando
: expostos aos raios ultravioleta tipo C, perdem a capacidade
de se multiplicar. Esse tipo de luz provoca danos
fotoquímicos instantâneos no material genético das
bactérias, o que gera efeito desinfetante. O texto descreve o
Ecolágua como um equipamento composto de painéis
solares, bateria e uma lâmpada ultravioleta. A aplicação de
equipamentos de filtragem complementa a ação do
Ecolágua.
 Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir.
 
Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do
oficial.
Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo.
Cálculo é baseado em taxa de mortalidade de países mais afetados.
 
Agência France Presse (AFP)
 
O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola
provavelmente excederá em milhares as 4.818 do último balanço,
difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), advertiu um
especialista desta organização. "Há muitíssimas mortes não registradas
nesta epidemia", afirmou à AFP Christopher Dye, responsável pela
Estratégia da OMS, considerando que as vítimas mortais fora do
registro oficial podem chegar a 5 mil.
 
Para chegar a esse número, ele se baseou na taxa de mortalidade da
doença nos países mais afetados (Guiné, Serra Leoa e Libéria), que é
de 70%. A OMS estimou haver um total de 13.042 casos
diagnosticados, o que significa que muitas mortes não foram
comunicadas.
 
Segundo Dye, uma explicação para essa diferença é que as pessoas
teriam enterrado familiares em segredo, para evitar que autoridades
interferissem em seus ritos funerários, que incluem lavar e tocar o
morto. O contato com pessoas portadoras do vírus é o responsável por
boa parte dos contágios, razão pela qual as autoridades sanitárias dos
países afetados no oeste da África estão realizando um forte trabalho
de conscientização para que os corpos das pessoas infectadas sejam
incinerados.
 
Disponível em http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-
especialista-da-oms-ebola-pode-ter-matado-milhares-alem-do-oficial.html.  
Acesso em 07 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.
 
I. Se a taxa de mortalidade é de 70% e o número total de casos é de
13.042, estimam-se mais de 9.000 mortes.
II. Segundo o texto, os rituais funerários de vários grupos revelam
ignorância e atraso cultural e isso explica o fato de algumas doenças
primitivas só existirem no continente africano.
III. Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo
porque as normas para evitar o contágio impediriam seus rituais.
 
Está correto o que se afirma em:
Resposta a. 
Selecionada:
I e III, somente.
Respostas: a. 
I e III, somente.
b. 
I e II, somente.
c. 
III, somente.
d. 
I, somente.
e. 
I, II e III.
Feedbac Resposta: A.
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA.
: Calculando-se o produto 0,70x13.042, chega-se ao número
de 9.129 mortes. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O
texto não afirma que os povos são ignorantes ou atrasados,
apenas informa que deve haver mortes não declaradas.
III – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Os ritos incluem
lavar e tocar os mortos, de acordo com o texto. Essas
práticas seriam proibidas pelos órgãos públicos porque
poderiam propagar o vírus.
 Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
Leia a charge e a notícia a seguir.
 

 
Disponível em https://www.facebook.com/BoicoteOConsumismo/photos.
Acesso em 13 nov. 2014.
 
Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos todos os dias
 
Embrapa diz que 19 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas
com alimento jogado fora. De acordo com o órgão, o desperdício
ocorre, principalmente, durante a preparação de refeições.
 
Mônica Clica/Flickr
 
São Paulo
– O desperdício de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por
dia, segundo pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Empraba). Anualmente, a quantia acumulada é
suficiente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente.
De acordo com o estudo, a maior parte dos alimentos é desperdiçada
durante o preparo das refeições.
 
O nutricionista Gilcélio Gonçalves de Almeida explica que grande parte
dos nutrientes dos alimentos está na casca e que se perde muito com o
hábito de descascar legumes e frutas. “A casca da banana pode ser
usada para fazer doce ou farofa e ela continua com as propriedades
alimentares que ela tem”, argumenta. Além disso, o nutricionista aponta
que a casca da abóbora ajuda a controlar o açúcar no sangue.
 
Disponível em http://www.redebrasilatual.com.br. Acesso em 13 nov.
2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.
 
I. A culpa pelo desperdício de alimentos é, em grande parte, atribuída
ao cultivo de produtos orgânicos, como mostram os dois textos, pois
esse tipo de produção requer técnicas que descartam partes das frutas,
das verduras e dos legumes.
II. A crítica da charge baseia-se na oposição entre aqueles que podem
escolher o consumo de produtos mais caros e os que não têm acesso à
alimentação digna.
III. O foco da charge é a crítica à produção de orgânicos, que, por
serem em geral mais caros do que os não orgânicos, geram mais
desperdícios.
IV. De acordo com a notícia, estima-se que 19 milhões de pessoas
passem fome no Brasil.
 
Está correto o que se afirma somente em:
Resposta e. 
Selecionada:
II.
Respostas: a. 
I e II.
b. 
II e III.
c. 
I e IV.
d. 
II e IV.
e. 
II.
Feedbac Resposta: E.
k da
resposta
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA.
: Nenhum dos textos culpa os produtos orgânicos pelo
desperdício de alimentos. II – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. O humor é construído pelo contraste irônico
dos personagens. De um lado, os que podem optar por
produtos mais refinados, por terem bom poder aquisitivo; de
outro, o menino pobre, que tem que se alimentar com o que
acha no lixo. Também a polissemia da palavra “orgânico”
contribui para o efeito humorístico. III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O foco da charge é a crítica à desigualdade
social existente no mundo. IV – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A notícia afirma que o desperdício poderia
alimentar 19 milhões de pessoas diariamente, e não que
esse é o número de brasileiros que passam fome.

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