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Universidade UniBras Norte-Goiano

Resenha Crítica: Procrastinação e terapia cognitivo comportamental: uma revisão


integrativa

HELEN JUSTO DA SILVA

Porongatu 15 de novembro de 2023


O artigo aborda sobre a procastinação de maneira abrangente na visão dá terapia
cognitiva comportamental, trazendo sua definições, destacando predomínio e o
impactos na qualidade de vida dos sujeitos. A procastinação tem como definição o
adiantamento de tarefas ou tomada de decisões por parte dos indivíduos.

A metodologia da revisão integrativa da literatura é claramente delineada,


expondo de maneira significativa e clara para os docentes. A escolha de analisar
trabalhos publicados entre 1999 e 2013 fornece uma visão histórica, embora uma
justificativa mais detalhada para esse período específico teria sido benéfica,
denota-se uma escassez de artigos sobre procrastinação na abordagem cognitivo-
comportamental, especialmente em nível nacional. Os pesquisadores não destaca
essa temática, pois não é um trastorno e sim de que a procrastinação é resultado
de um fracasso autorregulatório: um fracasso na capacidade das pessoas em
regularem seus pensamentos, emoções e comportamentos (Steel, 2007).
Ocasionando numa carência de informações sobre uma temática tão
impertinente.

A revisão teórica apresentada expõem que os indivíduos tedem a postergar as


atividades, pois considera que ação é aversiva ocasionando desconforto
emocionais, observa uma taxa de que 80% dos estudantes tendem a dispor de um
comportamento procastinador, e deste consideram que 50% têm prejuízos
sificativos devido a essa condição (Dryden & Sabelus, 2012; Enumo & Kerbauy,
1999).). Os autores concluíram que a procrastinação e o perfeccionismo
relacionam-se a quanto uma pessoa se preocupa, logo, a preocupação do
perfeccionista sobre erros e dúvidas pode ser responsável pela procrastinação,
desse modo a procrastinação muitas vezes está ligada ao medo do fracasso e à
percepção de falta de competência para lidar com a tarefa, levando a evitar o
enfrentamento direto.

Destacam-se os esforços para aplicar os princípios da terapia cognitivo-


comportamental no tratamento da procrastinação, enfatizando a conscientização,
modificação de crenças irracionais e a tolerância ao desconforto de curto prazo.
Nesse sentido, propõem que abordagens que incidem sobre a aceitação de
estados e pensamentos desagradáveis podem ser benéficas para reduzir o
estresse relacionado à procrastinação.

Os estudos empíricos apresentados fornecem uma variedade de abordagens,


desde análises descritivas até comparativas. A inclusão de estudos que exploram
metacognições e crenças procrastinatórias enriquece a compreensão do
fenômeno. No entanto, seria benéfico discutir as limitações e desafios
metodológicos encontrados nos estudos, oferecendo uma visão mais crítica.

Em suma, o artigo fornece uma revisão sólida e informativa sobre a


procrastinação na perspectiva cognitivo-comportamental, portando uma
descrição suncita sobre o assunto. No entanto, uma discussão mais aprofundada
sobre as implicações práticas, limitações dos estudos e direções futuras de
pesquisa poderia aprimorar ainda mais a qualidade da análise crítica, entendesse
que é de extrema importância abordar sobre determinado temática.
Referências bibliográficas:

Brito, F. S., & Bakos, D. D. G. S. (2013). Procrastinação e terapia cognitivo-


comportamental: uma revisão integrativa [Procrastination and cognitive-
behavioral therapy: an integrative review]. Revista Brasileira de Terapias
Cognitivas, 9(1), 34-41. DOI: 10.5935/1808-5687.20130006.

Steel, P. (2007). The nature of procrastination: A meta-analytic and theoretical


review of quintessential self-regulatory failure. Psychological Bulletin, 133, 65–94.
DOI: http://dx.doi.org/10.1037/0033-2909.133.1.65.

Dryden, W., & Sabelus, S. (2012). The perceived credibility of two rational emotive
behavior therapy rationales for the treatment of academic procrastination.
Journal of Rational-Emotive and Cognitive Behavior Therapy, 30, 1–24. DOI:
http://dx.doi.org/10.1007/s10942-010-0123-z.

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