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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.

200 horas

MISSÃO DO SENAI:
“Promo ver a educação profissional e o ensino superio r, a inovação e a
transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a
competitividade da indústria”

PLAN O DE CURSO
Educação Pr ofissional Técnic a de Nível Médi o

EIXO TECNOLÓGICO: PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Técnico em
Açúcar e Álcool
1.200 horas
Fundamento Legal
Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996
Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de 1999
Parecer CNE/CEB nº 39, de 23 de julho de 2004
Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de2012
Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008
Resolução CNI Nº 14, de 27 de março de 2013
Itinerário Nacional do Técnico em Açúcar e Álcool – SENAI DN Versão 2019.

SETEMBRO, 2020

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 1


Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

© 2020 – SENAI-GO

Técnico em Açúcar e Álcool


Itinerário Nacional de Técnico em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Plano de Curso elaborado pela DET – Diretoria de Educação e Tecnologia

Presidente do Conselho Regional do SENAI de Goiás – Sandro Mabel

Diretor Regional do SENAI de Goiás - Paulo Vargas

Coordenação geral
Claudemir José Bonatto – Diretor de Educação e Tecnologia SESI e SENAI de Goiás

Coordenação do Projeto
Weysller Matuzinhos de Moura – Gerente de Educação Profissional do SENAI de Goiás

Equipe Técnica do SENAI de Goiás


Vanessa Campos Santana – Especialista CTS de Açúcar e Álcool – Escola SENAI Itumbiara
Graziela Dias Ferreira – Especialista CTS de Açúcar e Álcool – Escola SENAI Itumbiara
Leidiane de Medeiros Felipe – Especialista CTS de Química – Escola SENAI Itumbiara
Jéssyca Lourraine Garcia do Amaral – Supervisora Pedagógica_Escola SENAI Itumbiara
Paulo de Sá Filho – Coordenador Técnico Núcleo de Educação a Distância - NIEaD
Pierre Marcos de Moraes – Analista de Educação e Tecnologia – SENAI GEP

Diagramação
Pierre Marcos de Moraes – Assessor Técnico GEP SENAI.
S515e

SENAI-GO. GEP-GO. Plano de Curso. Eixo Tecnológico de Controle e Processos


Industriais. Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio. Goiás. Técnico em
Açúcar e Álcool. Goiânia, 2020. 100 p. II.

1. Educação Profissional. 2. Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio. 3.


Controle e Processos Industriais. 6. Plano de Curso.
I. Autor. II. Técnico em Açúcar e Álcool.
CDU 370/621

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de Goiás
Av. Araguaia, 1.544 – Edifício Albano Franco, Vila Nova
Fone: (62) 3219.1300 – Fax: (62) 32191728
Home page: www.sesigo.org.br e : www.senaigo.com.br

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Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 06

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS ................................................................................. 07


1.1. Justificativa ...................................................................................................... 07
1.2. Objetivos do Curso ........................................................................................... 17
1.2.1. Geral ...................................................................................................... 17
1.2.2. Específicos ............................................................................................. 17

2. REQUISITOS PARA ACESSO ................................................................................... 18


3. PERFIL PROFISSIONAL DA HABILITAÇÃO E DAS SAÍDAS DE
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ........................................................................................ 19
3.1. Classificação Tecnológica do Técnico em Açúcar e Álcool.................................. 19
3.2. Perfil Profissional do Técnico em Açúcar e Álcool ............................................... 19
3.3. Perfil Profissional do Assistente de Laboratório Industrial de Açúcar e Álcool ..... 20
3.4. Perfil Profissional do Assistente de Produção de Açúcar e Álcool ....................... 21
4. .. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................ 22
4.1. Funções do Técnico em Açúcar e Álcool ............................................................ 22
4.2. Competência de Gestão do Técnico em Açúcar e Álcool ................................... 23
4.3. Detalhamento das Unidades e Subfunções do Técnico em Açúcar e Álcool ..... 24
4.4. Organização Modular das Qualificações Técnicas e da habilitação Técnica ..... 29
4.5. Matriz Curricular Nacional da Habilitação Profissional ....................................... 33
4.6. Organização Interna das Unidades Curriculares ................................................ 34
4.7. Desenvolvimento Metodológico do Curso Técnico em Açúcar e Álcool ............. 82
5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS ...................... 85
6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS............................................................................ 86
7. CRITÉRIOS E PROCEDMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ......................... 93
8. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA ......... 96
9. RECURSOS HUMANOS (PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO) ............ 97
10. DIPLOMAS E CERTIFICADOS............................................................................................. 98
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO FACULTATIVO ................................................................... 98
12. REGIME ESCOLAR .............................................................................................................. 99
13. CRITÉRIOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD ..................................................... 100
14. RECURSOS FINANCEIROS (INVESTIMENTOS, CUSTEIO E FONTES) ............................ 100

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Participantes do Comitê da Ocupação

Coordenação do Comitê

Nome Função/Cargo Empresa UF

Elizângela Farias de Oliveira Especialista em Educação SENAI - MT MT

Julieta da Silva Lopes Relator SENAI - MT MT

Elizângela Santos Suporte Operacional SENAI - MT MT

Adriane Alencar Prado Suporte Operacional SENAI - MT MT

Deise Cristina V. Neumann Suporte Metodológico SENAI - MT MT

Observadores Internos e Externos do Comitê

Nome Função/Cargo Empresa UF

Silvânia Maria de Holanda Coordenador de Educação SENAI - MT MT

Maria de Lourdes dos Santos Analista de Educação SENAI - MT MT

Rosinei Ferreira Silva Coordenador de Educação SENAI - MT MT

Técnicos e Especialistas

Nome Função/Cargo Empresa UF

Jan Rieller Ferreira Silva Especialista Técnico SENAI - MG MG

Thalisson RampI da Rocha Especialista Técnico SENAI - RS RS

Bianca Borges da Silva Especialista Técnico SENAI - BA BA

Maithon Mareco Rocha Especialista Técnico SENAI - MS MS

Antônio José Barcelos Especialista Técnico SENAI - GO GO

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Participantes de Empresas e Entidades Representativas

Nome Função/Cargo Empresa UF

APTA - Instituto Agronômico DE


Raffaella Rossetto Especialista Técnico SP
CAMPINAS – IAC/SP

Bruno Marcos Moreira de


Especialista Técnico Raízen Energia S/A SP
Araújo

BSBIOS – Indústria e Comércio


Leandro de Sá Pardinho Especialista Técnico de Biodiesel Sul Brasil S.A. - PR
Unidade Marialva/PR

Raquel Duarte Teruel Especialista Técnico Fiagril Ltda. MT

Methanum Resíduo e Energia


Luis Felipe Dornfeld Braga Especialista Técnico MG
Ltda.

Associação das Indústrias


Douglas Martins Especialista Técnico Sucroenergética de Minas Gerais MG
– SIMIAG

Gabriel Pelizer Especialista Técnico Caramuru Alimentos S/A GO

Roberta Hessmann Knopki Especialista Técnico Probiogás / GIZ DF

Thaysa Morgana Araujo de


Especialista Técnico Usina Barralcool S/A MT
Campos

Roberto Romas Gomes


Especialista Técnico Usina Barralcool S/A MT
dos Santos

Ricardo Alexandre Balena Especialista Técnico Fiagril Ltda. MT

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APRESENTAÇÃO
Vem sendo um desafio contagiante capacitar jovens e adultos para o mundo do trabalho,
seja pelo dinamismo das ocupações, seja pela inquietação do mundo moderno, onde as
pessoas contam com informações variadas em curto espaço de tempo.

Com a evolução tecnológica as “distâncias” vêm se tornando menores e,


consequentemente, as situações vividas em cada nação sofrem repercussão mundial.
Nesse sentido, o mundo do trabalho demanda por profissional versátil e multicompetente,
sintonizado com essa realidade.

Em atenção a essas exigências e balizados em competência e polivalência, o SENAI de


Goiás buscando adequação às mudanças dos processos produtivos e do perfil do
trabalhador moderno, ofertam educação formal e educação profissional articuladas,
propiciando ao trabalhador, no mesmo curso, os conhecimentos propedêuticos, técnicos
científicos, bem como os relativos à autonomia, comunicação e criatividade, garantindo-
lhe melhor condição de laborabilidade.

Assim, este Plano de Curso estabelece as diretrizes referentes aos procedimentos


técnicos e didático-pedagógicos, para as atividades do Curso de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool, a ser desenvolvido nas unidades escolares
do SENAI, conforme demanda apresentada pelo setor de sucroenergético no Estado de
Goiás.

Sua estruturação obedece à Legislação vigente sobre a matéria fundamentada na Lei


Federal n.º 9394/96, Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996; Parecer CNE/CEB nº
16, de 05 de outubro de 1999; Parecer CNE/CEB nº 39, de 23 de julho de 2004; Resolução
CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de2012; Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008 e
Resolução CNI Nº 14, de 27 de março de 2013.

Será ele desenvolvido de forma presencial, observando as Diretrizes Curriculares


Nacionais das duas modalidades, as normas complementares e as exigências dos
respectivos sistemas de Ensino e os termos de suas Propostas Pedagógicas e da
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, por meio do Regimento Comum das
Unidades Escolares do SENAI de Goiás.

Assim sendo, dentro de uma visão proativa, o SENAI de Goiás, buscando contribuir de
maneira racional e em consonância com as necessidades da sociedade e do mundo do
trabalho e, com vistas a oferecer oportunidades para a melhoria da qualidade de vida e
para o desenvolvimento pessoal e profissional do Cidadão-trabalhador, encaminham o
presente Plano de Curso para apreciação e parecer do Egrégio Conselho Regional do
SENAI de Goiás.

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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS
1.1. Justificativa
As mudanças tecnológicas trazem transformações no mundo de trabalho, que vem se
reconfigurando e colocando inúmeras novas exigências para o trabalhador, criando
funções inéditas, descentralizando ações que solicitam cada vez mais “novas técnicas”.
O mundo do trabalho requer profissionais com experiências diversificadas, mais
autônomas e coletivas, demandando funções mais tácitas, complexas e intelectuais. O
trabalhador deve ser multiqualificado, polivalente e mais generalista do que especialista,
pois há, consequentemente, novas exigências que só poderão ser construídas sobre uma
ampla base de educação geral, condição esta essencial para o desempenho técnico-
profissional.
Em decorrência de todas essas circunstâncias, e de haver demanda por esses “novos
profissionais”, julga o SENAI ser de fundamental importância a estruturação do curso
técnico que prepare os alunos atendendo aos novos perfis requeridos pelo mercado.
Tendo em vista o crescente desenvolvimento do setor industrial da região Centro Oeste e
considerando a carência de profissionais especializados que atendam às necessidades
das indústrias implantadas, o SENAI se estruturou para oferecer o Curso Técnico em
Álcool e Açúcar, propiciando qualificações técnicas profissionais decorrentes nos
segmentos profissionais da Química e no eixo Tecnológico de Produção Industrial,
aplicada na Indústria sucroalcooleira.
O setor industrial da região Centro Oeste continua bastante diversificado, destacando-se
as indústrias: Sucroalcooleiras, Alimentícias (laticínios, cervejarias, refrigerantes,
condimentos e conservas), tintas e vernizes, farmacêuticas, saneamento, curtume,
agrícola, higiene, limpeza, entre outras. Assim sendo, o SENAI, com a atual
reestruturação, qualificará a partir da implantação deste curso, profissionais com a
finalidade de atender às demandas das indústrias sucroalcooleiras da região.
O Brasil continua integrante do “Protocolo de Kyoto”, tratado internacional que busca
reduzir as emissões de gases poluentes que provocam o efeito estufa no Planeta. Como
parte do esforço, no sentido de reduzir as emissões de gases poluentes, contamos com o
maior parque industrial sucroalcooleiro do mundo, com mais de 500 agroindústrias de
açúcar e álcool. Em Goiás, atualmente são 93 unidades sucroalcooleiras em Goiás
(Fonte. http://www.mp.go.gov.br/nat_sucroalcooleiro/Documentos/relacao/tabelausinas.pdf, em
agosto de 2020), além de dezenas de outras espalhadas por todo o País. Estas empresas
empregam milhares de pessoas, direta e indiretamente, desde profissionais
extremamente preparados até os mais carentes de qualificação, proporcionando uma das
formas de geração de rendas da nossa sociedade.
A agroindústria sucroalcooleira contribui com 4 bilhões de dólares para a balança
comercial brasileira, reduzindo de forma efetiva os gastos com a importação de petróleo
que roda hoje cerca de 29 milhões de veículos a gasolina. O álcool abastece todos os
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dias mais de 17 milhões de veículos da frota nacional, sendo mais de 5,627 milhões de
veículos totalmente movidos a álcool fabricados; mais de 4,614 milhões de veículos flex
movidos a álcool e gasolina fabricados entre os anos de 1979 a 2020 e o restante com a
mistura de 26% de álcool anidro na gasolina.
O caldo de cana que serve como matéria-prima para a produção de açúcar e álcool
servirá para a produção de diesel. A nova tecnologia, desenvolvida pela empresa Amyris,
da Califórnia, vai ser colocada em prática no interior paulista a partir de 2010, em
sociedade com a Votorantim Novos Negócios (VNN) e a Usina Santa Elisa, de
Sertãozinho. A meta superou a produção 400 milhões de litros no primeiro ano e mais de
1 bilhão de litros etre os anos de 2012 e 2020.
O processo é muito parecido com o da produção de álcool combustível, que utiliza
leveduras - um tipo de fungo microscópico - para fermentar os açúcares presentes na
cana e secretar etanol. A diferença crucial - que foi a grande inovação produzida pela
Amyris - está no DNA da levedura, que foi geneticamente modificado para secretar diesel
no lugar de álcool. "Não é biodiesel. É diesel mesmo", diz o biólogo Fernando Reinach,
diretor executivo da VNN, fundo de investimento de risco do grupo Votorantim, que
financiou parte da pesquisa. O resultado da fermentação é uma molécula chamada
farneceno, com 12 átomos de carbono, que tem todas as propriedades essenciais do
diesel de petróleo, mas nenhuma das indesejadas, como a mistura de enxofre - um
poluente altamente prejudicial à saúde.

Fonte : https://andrefis.wordpress.com/3o-bim-2018/, em 17/08/2020

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O Brasil conta hoje com uma das matrizes mais limpas do planeta, com 46% de sua
energia vinda de fontes renováveis. Para o presidente da UNICA, Marcos Jank, políticas
que incentivem o crescimento da porcentagem dos renováveis, como etanol, biomassa de
cana promovem demandas para os profissionais Técnicos em Açúcar e Álcool.

O biodiesel, energia eólica e solar, podem reduzir ainda mais as emissões de gases de
efeito estufa. “O Brasil tem tudo para se posicionar como líder nas discussões globais e
cada vez mais intensas em torno das mudanças climáticas, pois é neste país que está o
projeto mais bem sucedido do mundo para produção e utilização em escala comercial de
um biocombustível – o etanol. Nosso projeto é um dos melhores exemplos do mundo de
como efetivamente reduzir emissões, então nada mais justo do que definirmos com
clareza, em nossa matriz energética, que é assim que o país deseja prosseguir”, afirma
Jank. Fonte: www.unica.com.br/noticias/show.asp?nwsCode={6B815F2E-B625-42AB-AD15-
2460E415E924}

O Mapa da produção de cana-de-açúcar se concentra nas regiões Centro-Sul e Nordeste


do Brasil. O mapa abaixo mostra em vermelho as áreas onde se concentram as
plantações e usinas produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade, segundo dados oficiais
do IBGE, UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas – SP) e do CTC (Centro de
Tecnologia Canavieira).
Para obter dados sobre a produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol em diversas
safras, consulte o UnicaData, a área do site da União da Indústria de Cana-de-Açúcar
(UNICA), dedicada ao fornecimento de dados e estatísticas técnicas e econômicas
atualizadas sobre o setor sucroenergético.

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A demanda por etanol de cana-de-açúcar continuará em ascensão nos próximos dez


anos, devendo atingir um crescimento de 150% no período, de acordo com previsão do
Ministério das Minas e Energia (MME). O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE),
divulgado na data de 06/02/2009 em Brasília pelo ministro Edison Lobão, aponta um
acréscimo de demanda em torno de mais de 11,3% ao ano, de 2017 a 2020.

Se a expectativa for confirmada, a produção brasileira de etanol dará um salto de 25,5


bilhões de litros ao ano, em 2008, para mais de 63,9 bilhões de litros, entre os anos de
2017 a 2020. Sendo assim, o etanol passará a representar 80% dos combustíveis líquidos
utilizados em veículos leves no Brasil na próxima década.

De acordo com o Plano Decenal, os investimentos do setor elétrico chegarão a mais de


R$ 181 bilhões entre 2009 e 2020, sendo cerca de R$ 142 bilhões para a área de geração
e R$ 39 bilhões para transmissão. Os recursos serão canalizados para instalar uma
capacidade adicional de 51 mil megawatts (MW), ou seja, uma média de mais de 5 mil
MW por ano. As fontes alternativas, como biomassa e eólica, contribuirão com 4.977 MW
do total a instalar nesse período de 10 anos, com uma média anual aproximada de 500
MW por ano.

A quantidade de cana processada no Centro-Sul atingiu 50,48 milhões de toneladas na


segunda quinzena de julho. O resultado é 1,15% superior às 49,90 milhões registradas no
mesmo período de 2019. No acumulado desde o início da safra 2020/2021 até 1º de
agosto, a moagem alcançou 326,44 milhões de toneladas, contra 308,96 milhões
contabilizadas em igual período do ciclo anterior – crescimento de 5,66%.

O diretor técnico da UNICA, Antônio de Pádua Rodrigues, ressalta que “em julho deste
ano a moagem somou 97,04 milhões de toneladas, ficando apenas 1,89% inferior a julho
da safra 2017/2018, quando o setor registrou a maior quantidade mensal de cana
processada pelos produtores do Centro-Sul. Apesar da maior moagem em 2017, a
produção de etanol em julho deste ano foi superior ao volume registrado naquele ano em
decorrência da melhor qualidade da matéria-prima observada em 2020”, concluiu.

De fato, a qualidade da matéria-prima processada na segunda quinzena de julho,


mensurada a partir da concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), atingiu
148,12 kg por tonelada em 2020, contra 141,25 kg verificados na mesma quinzena da
safra passada. No acumulado até 1º de agosto deste ano, o indicador de qualidade
alcançou 135,25 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar – 5,05% superior ao valor
apurado no último ciclo agrícola.

Em relação ao número de usinas em operação, 261 unidades estavam em operação até


dia 1º de agosto de 2020, ante 258 unidades industriais em igual data do último ano.
(Fonte: www.unica.com.br/dadosCotacao/estatistica)

O panorama do setor sucroalcooleiro em Goiás no segmento de açúcar e álcool

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representa parcela importante no desenvolvimento da economia do estado. A metade da


produção de açúcar é exportada, sendo Rússia, Estados Unidos, Canadá e Oriente Médio
os maiores compradores. Quanto ao álcool, as indústrias estão otimistas com a
possibilidade do uso do produto como combustível em outros países. Para se adequar ao
Protocolo de Kyoto, países como Canadá, China, Tailândia, Índia, África do Sul, Coréia,
Austrália, Japão e Suíça estão interessados em importar o álcool anidro brasileiro para
misturá-lo à gasolina ou apenas aprender as técnicas de produção.

Considerado um dos principais produtores de açúcar e álcool do Brasil, Goiás vem


experimentando nos últimos anos aumento significativo do setor. Em cinco anos de
atividades, a produção de álcool aumento mais de 400%.

Fonte: http://www.unicadata.com.br/listagem.php?idMn=81

No momento, funcionam em Goiás 26 usinas de açúcar e álcool que, juntas, geram cerca
de 60 mil empregos diretos e indiretos e têm faturamento estimado em R$ 522 milhões.

PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E DE ETANOL


Na segunda metade de julho de 2020, a produção de açúcar atingiu 3,41 milhões de
toneladas, quantidade 37,67% superior às 2,48 milhões de toneladas produzidas no
último ano. No acumulado desde o início da safra 2020/2021 até 1º de agosto, o aumento
na produção da commodity alcançou 47,64%, somando 19,73 milhões de toneladas.

“A decisão das usinas em ampliar a oferta do adoçante na safra atual foi influenciada pelo
clima seco, que possibilitou a melhor operacionalização da colheita, pelos preços mais
remuneradores para o açúcar, pela queda na demanda interna por etanol e pela melhor
qualidade da cana-de-açúcar colhida. O índice de produção por tonelada de cana atingiu
60,43 kg de açúcar por tonelada de cana neste ano contra 43,25 kg no mesmo período da
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safra passada”, concluiu Rodrigues.

A maior procura pelo açúcar pode ser constatada pelos números oficiais da Secretaria de
Comércio Exterior (SECEX), que em julho de 2020 registraram exportação de 3,48
milhões de toneladas – recorde de exportações na série histórica do adoçante para o
mês. No acumulado de janeiro a julho de 2020, a quantidade total exportada soma 14,63
milhões de toneladas, 57,1% superior ao registrado em mesmo período de 2019.

No acumulado desde o início da safra até 1º de agosto, 46,90% da cana-de-açúcar foi


destinada a fabricação do adoçante, ante 35,25% no mesmo período de 2019.

“Com aproximadamente 55% da safra concluída, o incremento total 6,37 milhões de


toneladas de açúcar observado até o momento decorre principalmente da alteração do
mix de produção, que contribuiu para o aumento de 5,31 milhões de toneladas. Os outros
1,06 milhão de toneladas resultam do avanço da moagem e da melhor qualidade da
matéria-prima colhida”, explica Rodrigues.

A produção de etanol, por sua vez, totalizou 2,39 bilhões de litros na segunda quinzena
de julho, contra 2,66 bilhões fabricados em igual período do ciclo 2019/2020. Do total
produzido na quinzena, o hidratado representou 1,66 bilhão de litros e o anidro somou
735,87 milhões de litros.

O volume de produção de etanol acumulado desde o início da safra 2020/2021 até 1º de


agosto totalizou 14,52 bilhões de litros, 6,60% inferior ao assinalado na última safra.
Deste total, foram fabricados 710,74 milhões de litros de etanol de milho, registrando
crescimento de 83,85% em relação ao volume produzido em igual período do ano
passado.

Para Rodrigues, “a leve recuperação na demanda por combustíveis nos últimos 30 dias
ainda indica que o mercado continua aquém do esperado. Atualmente, o estoque de
etanol das usinas do Centro-Sul está 30% superior ao mesmo período do ano passado,
de modo que o volume armazenado somado a produção a se realizar é mais do que o
suficiente para atender a demanda dos próximos meses, mesmo considerando uma
recuperação significativa do consumo.”

VENDAS DE ETANOL

O volume total de etanol comercializado pelas unidades produtoras do Centro-Sul atingiu


2,67 bilhões de litros em julho, com queda de 9,31% na comparação com o valor
registrado em igual período de 2019. Desse total, 306,74 milhões de litros foram
direcionados ao mercado externo e 2,36 bilhões de litros foram comercializados
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domesticamente.

No mercado interno, as vendas de hidratado somaram 1,60 bilhão de litros no mês,


registrando retração de 18,60% na comparação com os valores observados no mesmo
período de 2019. No comparativo com junho deste ano, esse volume comercializado em
julho apresentou leve recuperação de 8,75%.

As vendas de anidro, por sua vez, atingiram 764,18 milhões de litros em julho de 2020,
volume praticamente igual as saídas registradas em igual período de 2019 (757,61
milhões de litros).

As vendas de etanol não carburante direcionado ao mercado interno seguem aquecidas.


Em julho de 2020, foram comercializados 118,81 milhões de litros, volume 29,20%
superior aquele verificado na mesma data do último ano

No acumulado desde o início da safra 2020/2021 até 1º de agosto, as vendas de etanol


pelas unidades produtoras do Centro-Sul somam 9,04 bilhões de litros, retração de
19,19% na comparação com mesmo período de 2019. Desse total, 798,72 milhões de
litros foram destinados à exportação (alta de 34,32%) e 8,24 bilhões ao mercado interno
(queda de 22,15%).
Fonte: https://unica.com.br/noticias/moagem-atinge-5048-
milhoes-de-toneladas-na-segunda-quinzena-de-julho/

Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-


Econômicos (Dieese), está confirmando que Goiás, entre os anos de 2007 a 2020
assumirá o 4º lugar na produção sucroalcooleira nacional, após a instalação de cinco
novas destilarias em implantação nas cidades de Turvânia, Itumbiara, Santa Izabel,
Serranópolis e Firminópolis, somando-se as 28 atuais em operação no estado. Com isso,
a previsão é de que a produção de cana seja superior a 20 milhões de toneladas, a de
álcool ao redor de 1 bilhão de litros e a de açúcar, ultrapasse os 20 milhões de sacas.

A primeira usina de produção de etanol a contar com a parceria da Petrobras entrou em


operação no início de 2010, no município de Itarumã, Região Sudoeste de Goiás, com
produção inicial prevista de 95 milhões de litros. A partir de 2014, teve sua segunda fase,
com produção será de 200 milhões de litros. A meta de exportação anual de álcool
combustível pela estatal, que entre 2012 a 2020 é de 4,75 bilhões de litros. Para a
produção do etanol, a Petrobras Biocombustível criou um modelo de negócio baseado
nos chamados Complexos Bioenergéticos (CBios), que buscam parcerias com empresas
internacionais. Na associação com a brasileira Itarumã Participações, a Petrobrás formou
uma Joint Venture com a japonesa Mitsui. O projeto da Itarumã custará U$ 227 milhões. A
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usina será totalmente voltada para a produção de etanol e para a geração de energia.
Com o bagaço da cana-de-açúcar terá condição de gerar 50 megawatts/hora.

Os veículos flex, de 2003 a 2020, evitaram a emissão de mais de 45 milhões de toneladas


de CO2 na atmosfera, graças ao uso preferencial de etanol por seus proprietários. O dado
é do “Carbonômetro”, um dispositivo do site www.etanolverde.com.br, criado pela União
da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), para dar apoio à campanha “Etanol: uma atitude
inteligente”. O dispositivo acompanha, com atualizações mensais baseadas em dados
concretos, o volume de gás carbônico (CO2) que deixou de ser emitido graças ao etanol
consumido pela frota brasileira de carros flex, que atingiu mais de 7 milhões de unidades
entre os anos de 2008 a 2020.

O etanol representará, já entre 2017 a 2020, mais de 80% do volume total de


combustíveis líquidos consumidos nos veículos leves. A previsão é da EPE-Empresa de
Pesquisa Energética, que considera a taxa média anual de crescimento da frota de
veículos leves de 4,8%, com participação de 88,2% dos flex-fuel.

A frota de veículos passou de 23,2 milhões em 2017 para mais de 37,5 milhões entre os
anos de 2017 e 2020. A parcela dos carros flex avançará de 29,6% para 73,6%, sendo
que o álcool será o preferido por quem for abastecer o tipo de carro, com 75,5% de
participação.

Ainda segundo a EPE, a demanda pelo álcool carburante evoluirá a uma taxa anual de
11,3% no período a que se refere o plano, saltando de 20,3 bilhões de litros para 53,2
bilhões de litros em dez anos.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê que a demanda de etanol carburante no


mercado interno passe de 20 bilhões de litros em 2008 para 53 bilhões de litros em 2017
e 2020, um crescimento de mais de 165%. É bastante expressivo. Se nós considerarmos
que 75% dos carros "flex full" (bicombustíveis) usam etanol e mais os 25% que têm de
etanol misturado à gasolina, nós vamos chegar em 2020 a mais de 80% de
abastecimento dos veículos a álcool sendo supridos por etanol.

Em relação à demanda internacional, a expansão das exportações brasileiras tem sido


alavancada por fatos externos, como ocorre atualmente com as legislações dos Estados
Unidos e Europa, que têm ampliado as metas do uso de biocombustíveis. Nesse cenário,
a expectativa é que o Brasil saia de um total de uma exportação de 4 bilhões de litros de
etanol para mais de 8 bilhões de litros entre os anos de 2017 e 2020, sendo o Japão o
mercado mais promissor no momento. (Fonte: CANAL, o Jornal da Bioenergia - OUTUBRO 2008).

Diante dessas perspectivas e com base nas projeções futuras de demanda por açúcar e
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álcool nos mercados interno e externo, novos investimentos estão previstos para o setor
sucroalcooleiro nos próximos anos, principalmente nos Estados de São Paulo, Goiás,
Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, destaca o presidente da Comissão Nacional de
Cana-de-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O cenário atual continua positivo e os problemas no setor sucroalcooleiro não afetarão os


investimentos estimados para as próximas safras. As perspectivas são de recursos
aplicados na modernização da infraestrutura industrial e agrícola, logística, construção de
alcoodutos, entre outros.

Segundo projeções da Petrobras e de grupos produtores de etanol no Brasil, serão


investidos acima de US$ 1 bilhão na construção de alcoodutos no País. Um deles ligará
Alto Taquari (MT), passando por Mato Grosso do Sul e indo até o porto de Paranaguá
(PR), e o outro vai ligar Senador Canedo (GO), passando por Ribeirão Preto e Paulínia
(ambos em SP), indo até o porto de Santos e São Sebastião (também em SP), e Ilha
D´Água (RJ).

"Todos os investimentos em infraestrutura e logística são necessários para dar vazão ao


grande aumento de produção para os mercados interno e externo.

Em todo o planeta, governos, cientistas e ambientalistas preocupados com a poluição e


degradação crescente de seus recursos naturais buscam novas alternativas energéticas
não-poluentes, de baixo custo e renováveis. O SENAI, Agroindústrias, Sindicatos e a
própria sociedade anseiam pelo desenvolvimento de negócios ecologicamente corretos
que atendam às necessidades sociais de geração de emprego, investimentos em
educação, saúde e desenvolvimento sustentável.

Justifica-se a ação do SENAI na implantação, atualização e acompanhamento do Curso


Técnico em Açúcar e Álcool pela necessidade do expressivo contingente de Técnicos no
Segmento Tecnológico de Química para atuarem nas indústrias goianas e brasileiras,
proporcionando aos alunos formados pelo SENAI de Goiás, conhecimentos e habilidades
que permitam atuar no Controle de qualidade laboratorial e do processo, Manutenção
Industrial, Operação e Controle dos processos e na produção de produtos químicos em
indústrias sucroalcooleiras, bem como sobre a preservação da vida e do meio ambiente.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os cursos propostos pelo SENAI são estruturados com vistas à formação educacional
para a vida, incluindo conhecimentos de cidadania e meio ambiente, higiene e segurança
no trabalho e informática, buscando a formação específica com desenvolvimento de
competências de gestão como trabalhar em equipe, cumprir normas de higiene e
segurança no trabalho, de saúde e meio ambiente, praticar direitos e deveres do cidadão
e demonstrar capacidade de organização e laborabilidade.

Estão em sintonia com a rápida expansão das ciências e da tecnologia e com o processo
de desenvolvimento observado no Estado de Goiás, aliando sólida base de ensino médio
e de formação profissional técnica de nível médio (profissionalização e aumento de
escolaridade), contribuindo, assim, para a expansão da base industrial do Estado.

Diante dessa realidade, o SENAI Goiás oferecem como contribuição para a sociedade o
Curso de Técnico em Açúcar e Álcool, destinado à capacitação de jovens com vistas à
inserção no mundo do trabalho. Ao mesmo tempo em que a estratégia permite a
formação de competências profissionais, possibilita o aumento de escolaridade e a
preparação para a sequência de estudos no ensino superior, caso o aluno assim deseje.

Assim sendo, dentro de uma visão proativa, o SENAI de Goiás, buscando contribuir de
maneira racional e em consonância com as necessidades da sociedade e do mundo do
trabalho e, com vistas a oferecer oportunidades para a melhoria da qualidade de vida e
para o desenvolvimento pessoal e profissional do Cidadão-trabalhador, disponibiliza às
Escolas e Faculdades do SENAI de Goiás, o Plano de Curso de Técnico em Açúcar e
Álcool, para ser ofertado às indústrias sucroenergéticas de Goiás.

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Objetivos do Curso

1.2.1. Geral

Implantar e desenvolver, em ambientes pedagógicos das Escolas SENAI de Goiás, a


habilitação profissional do Eixo Tecnológico de Produção Industrial do Catálogo nacional
de Cursos Técnico do MEC, o Curso Técnico em Açúcar e Álcool, visando à capacitação
de recursos humanos demandados pelo mundo do trabalho, com base no perfil de
competências estabelecidas, resultando em ações de planejamento, supervisão,
orientação e avaliação de atividades técnicas e de gestão, por meio da utilização de
métodos, técnicas e habilidades específicas, permitindo-lhe a condição de
empregabilidade e trabalhabilidade.

1.2.2.Específicos
1. Fazer pesquisa e planejamento para o melhoramento e adaptação de novos
métodos e análises;

2. Avaliar produtos químicos em todas as fases de fabricação, inclusive a matéria


prima e os produtos acabados;

3. Supervisionar os serviços no setor de qualidade, individualmente ou em grupo;

4. Coordenar e avaliar o processo de manutenção de aparelhagens dos laboratórios;

5. Executar análises físico-químicas e microbiológicas;

6. Fazer e controlar pedido de compra;


7. Armazenar os reagentes químicos;

8. Seguir normas de higiene e segurança no trabalho e APPCC - Análise de Perigos


e Pontos Críticos de Controle;

9. Monitorar os processos químicos e industriais;

10. Disseminar conhecimentos.

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2. REQUISITOS PARA ACESSO

Os cursos técnicos ministrados pelas Unidades Escolares do SENAI de Goiás serão


ofertados aos candidatos que se inscreverem nos processos seletivos, em conformidade
com edital divulgado em épocas próprias. O processo de seleção ao curso Técnico em
Açúcar e Álcool inclui provas para apuração de conhecimentos gerais e específicos.

Constituem requisitos para a inscrição ao processo de seleção, bem como para a


efetivação da matrícula no curso Técnico em Açúcar e Álcool:

I – Cursos Concomitantes - Estar cursando o 2º ano do ensino médio ou equivalente,


ou estar matriculado na EJA Ensino Médio, desde que ao término do curso
técnico também tenha concluído o ensino médio equivalente;

II – Cursos Subsequentes - Ter concluído o ensino médio ou equivalente;

III - Preferencialmente 16 anos na data fixada para início das aulas.

Os candidatos aprovados e classificados no processo de seleção serão chamados à


matrícula, atendida a ordem de prioridade. A prioridade será para os candidatos que
mantenham algum vínculo empregatício com empresas contribuintes ao SENAI.

A matrícula inicial será efetuada mediante solicitação do candidato, observadas às


disposições constantes previstas no Edital. Caso o candidato possua idade inferior a 18
anos, será assistido por seu responsável direto.

No ato da matrícula inicial o candidato deverá apresentar à secretaria da Unidade Escolar


os documentos exigidos pela legislação, conforme edital e o Regimento Comum das
Unidades SESI SENAI de Goiás.

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3. PERFIL PROFISSIONAL
3.1. Classificação Tecnológica da Habilitação:

Eixo Tecnológico: Produção Industrial


Área Tecnológica: Biocombustíveis
Curso: Técnico em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Carga Horária: 1.200 horas de fase escolar


Família Ocupacional: CBO 3252 –05 (Técnico em Açúcar e Álcool)
Nível da Habilitação: 3 (Metodologia SENAI)

Competência Geral do Técnico em Açúcar e Álcool:


Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-
primas, produtos e subproduto, operar e supervisionar processos da produção de
açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e normas técnicas,
legislação de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

3.2. Perfil Profissional do Técnico em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Atua na gestão, planejamento, coordenação, operação,


supervisão e controle dos processos industriais e equipamentos
nos processos produtivos de açúcar e álcool (etanol). Planeja e
coordena os processos laboratoriais. Realiza amostragens,
físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-
primas, produtos e subproduto. Participa no desenvolvimento de
produtos, serviços e validação de métodos. Ministra programas
de ações educativas e presta assistência técnica. Atua em
conformidade com as normas técnicas, de biossegurança e
saúde, controle socioambiental, de qualidade, de boas práticas
de manufatura e de segurança.

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3.3. Classificação Tecnológica da Unidade de Qualificação Profissional


de Analista de Controle de Qualidade em Açúcar e Álcool:

Eixo Tecnológico: Produção Industrial


Área Tecnológica: Biocombustíveis
Curso: Assistente de Laboratório Industrial de Açúcar e Álcool
Carga Horária: 600 horas
Família Ocupacional: CBO 8181 – 05 (Laboratoristas Industriais Auxiliares)
Nível da Habilitação: 3 (Metodologia SENAI)

Competência Geral do Assistente de Laboratório Industrial de


Açúcar e Álcool – 600 horas (CBO 8181 – 05):
Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de
matérias-primas, produtos e subproduto; operar as etapas do processo
de produção de açúcar e álcool (etanol), bem como realizar supervisão
técnica do processo produtivo de acordo com procedimentos e normas
técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

3.4. Perfil Profissional do Assistente de Laboratório Industrial de


Açúcar e Álcool – 600 horas

Auxilia na realização de ensaios, análises químicas e físico-

químicas, aplicando metodologias, materiais, reagentes de

análise e critérios de amostragem, homogeneizando,

dimensionando e solubilizando amostras laboratoriais, aplicando

normas de saúde e segurança no trabalho.

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3.5. Classificação Tecnológica da Unidade de Qualificação Profissional


de Assistente de Produção de Açúcar e Álcool – 1.200 horas:

Eixo Tecnológico: Produção Industrial


Área Tecnológica: Biocombustíveis
Curso: Assistente de Produção de Açúcar e Álcool
Carga Horária: 930 horas
Família Ocupacional: CBO 8131-10 (Trabalhadores na fabricação
sucroalcooleira)
Nível da Habilitação: 3 (Metodologia SENAI)

Competência Geral do Assistente de Produção de Açúcar e Álcool


– 930 horas (CBO 8131-10):

Auxiliar na operação das etapas do processo de produção de açúcar e


álcool (etanol), de acordo com procedimentos e normas técnicas, de
qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

3.2. Perfil Profissional do Assistente de Produção de Açúcar e Álcool –


930 horas

Auxilia no controle da Produção do Açúcar e álcool nas etapas do

processo de recepção e descarga de matérias-primas, produtos

intermediários e produto final nos processos de fabricação de açúcar

e álcool, aplicando normas de saúde e segurança no trabalho,

legislação ambiental e gestão de processos.

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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL


4.1. FUNÇÕES PROFISSIONAIS DO TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL.

FUNÇÃO 1: Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de


matérias-primas, produtos e subprodutos da produção de açúcar e
álcool (etanol) de acordo com procedimentos e normas técnicas, de
qualidade, ambientais.

FUNÇÃO 2: Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo


com procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais.

FUNÇÃO 3: Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com


procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde
e segurança.
*UCE = FUNÇÕES DO TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

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4.2. COMPETÊNCIAS DE GESTÃO DO TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL.


COMPETÊNCIAS DE GESTÃO DO TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL
1) Adaptar as mudanças tecnológicas, organizativas e profissionais;
2) Analisar opções e tomar decisão na resolução de problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas;
3) Aplicar normas e procedimentos de gestão ambiental;
4) Aplicar normas e procedimentos de gestão e garantia da qualidade;
5) Aplicar os aspectos de inovação em suas atividades profissionais;
6) Aplicar os princípios e as normas de saúde, higiene, segurança do trabalho e preservação ambiental;
7) Aplicar princípios de controle de desempenho e operacional;
8) Aplicar princípios de organização e planejamento;
9) Apresentar no planejamento e desenvolvimento das atividades profissionais uma postura de comprometimento, responsabilidade,
engajamento, atenção, disciplina, organização, precisão e zelo;
10) Comunicar ações de forma assertiva , orientações e feedback com superiores e colegas;
11) Demonstar princípios de empreendedorismo no desenvolvimento das atividades;
12) Demonstrar atitudes e posturas éticas nas ações e nas relações profissionais;
13) Demonstrar espírito colaborativo em atividades coletivas;
14) Desenvolver métodos científicos na estruturação, análise e resolução de problemas;
15) Interagir e conviver harmoniosamente com auxiliares, colegas, superiores e outros profissionais do seu campo de trabalho de forma clara
e objetiva;
16) Prever racionalmente os recursos materiais requeridos para a industrialização do serviço/produto, considerando os aspectos técnicos,
ergonômicos e econômicos;
17) Reconhecer seu papel como gestor de equipes e processos de trabalho;
18) Respeitar e fazer respeitar os procedimentos técnicos e a legislação específica de saúde, segurança, meio ambiente e social;
19) Selecionar e utilizar métodos de instrução/treinamento e procedimentos apropriados a uma situação;
20) Ter postura proativa e inovadora;
21) Ter senso de atualização contínua;
22) Zelar pelo bom funcionamento de máquinas, instrumentos e utensílios.

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4.3. Detalhamento das Funções e Sub-Funções Profissionais do Técnico em


Açúcar e Álcool.
FUNÇÃO nº 1:
F1 - Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-primas, produtos e subprodutos
da produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais.
Subfunções Padrões de Desempenho
1.1.1. Atendendo as boas práticas de laboratório e as normas ambientais, de saúde e segurança envolvidas no
processo;
1.1.2. Seguindo os procedimentos de preservação, armazenamento e registro da amostra;
SF 1.1 1.1.3. Respeitando os procedimentos operacionais de amostragem indicados para o processo conforme
recomendações;
Executar 1.1.4. Utilizando instrumentos e equipamentos apropriados para coleta de amostra;
amostragens 1.1.5. Atendendo os procedimentos de recepção da matéria-prima para amostragem;
1.1.6. Atendendo os requisitos de assepsia dos coletores e dos recipientes da amostra (esterilização;
desinfecção);
1.1.7. Seguindo o método de amostragem indicado para o tipo de amostra a ser coletada.
1.2.1. Elaborando documentos técnicos (relatórios, laudos técnicos, ...);
1.2.2. Utilizando as normas ambientais para destinação dos resíduos laboratoriais;
1.2.3. Seguindo os procedimentos para registros da análise laboratorial;
SF 1.2 1.2.4. Seguindo as boas práticas de laboratório e as normas ambientais, de saúde e segurança para execução de
análises (laboratoriais e em linha);
Executar 1.2.5. Utilizando os equipamentos, materiais e os reagentes específicos em conformidade com os requisitos
análises técnicos estabelecidos;
1.2.6. Seguindo normas e procedimentos para a execução das análises;
1.2.7. Seguindo normas e procedimentos para o preparo das soluções pertinentes a execução das análises;
1.2.8. Seguindo o fluxograma do processo laboratorial estabelecido para a execução da análise.

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FUNÇÃO 2:
F2 - Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e normas técnicas,
de qualidade, ambientais.
Subfunções Padrões de Desempenho
2.1.1. Seguindo aspectos gerais de conservação e armazenamento do caldo;
2.1.2. Utilizando máquinas (difusor e moenda) e sistemas automatizados para extração do caldo;
2.1.3. Atendendo normas e procedimentos operacionais de extração de caldo (BPF, meio ambiente, saúde e
SF 2.1 segurança, ...);

Executar a 2.1.4. Considerando sistema de utilidades e insumos para extração do caldo;


extração do 2.1.5. Considerando a capacidade das máquinas/equipamentos e a meta de produção para extração de caldo;
caldo da 2.1.6. Considerando o parâmetro de qualidade para classificação de caldo na produção do açúcar e álcool
matéria-prima (etanol);
2.1.7. Considerando aspectos gerais de recepção e preparação da matéria-prima (análise laboratorial, pesagem,
limpeza, sanitização, classificação, ...);
2.1.8. Considerando o fluxograma operacional de extração de caldo.

2.2.1. Seguindo aspectos gerais de conservação e armazenamento do caldo tratado, conforme classificação;
2.2.2. Utilizando máquinas e sistemas automatizados para tratamento de caldo;
SF 2.2 2.2.3. Atendendo os requisitos de assepsia dos equipamentos no tratamento do caldo;
Executar 2.2.4. Considerando sistema de utilidades e insumos para tratamento do caldo;
tratamento do 2.2.5. Atendendo normas e procedimentos operacionais no tratamento do caldo (BPF, meio ambiente, saúde e
caldo segurança, ...);
2.2.6. Considerando parâmetro de qualidade para tratamento do caldo;
2.2.7. Considerando o fluxograma do processo.

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Continuação da FUNÇÃO 2
Subfunções Padrões de Desempenho
2.3.1. Seguindo procedimento para elaboração de documentação da produção;
2.3.2. Atendendo normas de armazenamento, conservação e distribuição do produto e subprodutos;
2.3.3. Utilizando máquinas, equipamentos (supervisórios) e instrumentos da produção;
SF 2.3 2.3.4. Considerando análises laboratoriais para classificação e controle da qualidade do açúcar e de
seus subprodutos;
Realizar a
2.3.5. Considerando as operações unitárias na produção de açúcar e seus subprodutos.
produção do (evaporação, cristalização, refinação, ...);
açúcar 2.3.6. Atendendo as boas práticas de fabricação na produção do açúcar e de seus subprodutos;
2.3.7. Seguindo normas, procedimentos, legislação e controle de qualidade para produção do açúcar
e de seus subprodutos;
2.3.8. Considerando o fluxograma do processo produtivo.
2.4.1. Seguindo procedimento para elaboração de documentação da produção;
2.4.2. Utilizando máquinas, equipamentos (supervisórios) e instrumentos do processo de produção;
2.4.3. Atendendo normas de armazenamento, conservação e distribuição do álcool e seus
SF 2.4 subprodutos;
2.4.4. Considerando sistema de utilidades e insumos para produção do álcool e de seus subprodutos;
Realizar a 2.4.5. Considerando os tipos de álcool a serem produzidos. (hidratado e anidro);
produção do 2.4.6. Considerando as operações unitárias na produção de álcool e seus subprodutos (fermentação,
álcool (etanol) centrifugação, destilação, condensação, ...);
2.4.7. Atendendo as boas práticas de fabricação, segurança, meio ambiente e qualidade;
2.4.8. Seguindo normas, procedimentos, legislação e de controle da produção;
2.4.9. Considerando o fluxograma do processo.
SF 2.5
2.5.1. Seguindo procedimento de elaboração de documentação técnica;
Controlar a 2.5.2. Utilizando os equipamentos (supervisório), instrumentos e software de controle;
produção de
2.5.3. Seguindo requisitos e parâmetros de controle da produção;
açúcar e álcool
2.5.4. Analisando os pontos críticos, desvios e variáveis da produção.
(etanol)

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FUNÇÃO nº 3:
F3 - Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e normas
técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.
Subfunções Padrões de Desempenho
3.1.1 Seguindo procedimento de registro técnico (registros, relatórios, laudos, ...);
SF 3.1
3.1.2 Analisando documentos de recebimentos;
Coordenar a
3.1.3 Considerando a logística de pátio e respectivas normas (manejo, transporte e
recepção da matéria- armazenamento);
prima e insumos 3.1.4 Considerando as normas, procedimentos e legislação para o processo de aquisição.

3.2.1 Seguindo procedimento para inovações tecnológicas e melhorias do processo;


3.2.2 Elaborando documentação técnica do desempenho da produção (registros, relatórios,
SF 3.2 laudos, ...);
Monitorar o 3.2.3 Considerando plano de contingência;
desempenho da 3.2.4 Utilizando normas e ferramentas de controle estatístico e de qualidade da produção;
produção 3.2.5 Considerando os parâmetros de controle, análises laboratoriais e registros da produção;
3.2.6 Considerando o planejamento da produção (safra, entre safra, meta x capacidade de
produção, recursos, investimento, infraestrutura, custo, estocagem, ...).

3.3.1 Seguindo procedimento de registro técnico (registros, relatórios, laudos, ...);


SF 3.3
3.3.2 Considerando procedimento para realização de pequenos ajustes;
Controlar a
3.3.3 Seguindo procedimentos de comunicação para interação com setor de manutenção;
manutenção de
3.3.4 Considerando o plano de parada e partida de máquinas e equipamentos para
máquinas e manutenção;
equipamentos 3.3.5 Avaliando o desempenho e funcionamento de máquinas e equipamentos.

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Continuação da FUNÇÃO 3
Subfunções Padrões de Desempenho

3.4.1 Seguindo procedimento de registro técnico (registros, relatórios, laudos, ...);

3.4.2 Aplicando novas tecnologias de controle ambiental na produção;


SF 3.4
3.4.3 Atendendo o sistema de Gestão Ambiental no gerenciamento de resíduos do processo de
Monitorar o processo
produção de açúcar e álcool (etanol);
de controle ambiental
3.4.4 Considerando aspectos e impactos ambientais gerados no processo de produção;

3.4.5 Considerando legislação, normas e procedimento ambiental.

3.5.1 Avaliando o desempenho da equipe de trabalho

SF 3.5 3.5.2 Diagnosticando as necessidades de treinamento e/ou qualificação do pessoal, conforme


Realizar a gestão das demanda de novos procedimentos operacionais e inovação tecnológica
equipes de trabalho 3.5.3 Dimensionando a equipe de trabalho com base nas especificidades técnicas e
necessidades do processo

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4.4. ORGANIZAÇÃO MODULAR DAS QUALIFICAÇÕES TÉCNICAS


E DA HABILITAÇÃO TÉCNICA EM AÇÚCAR E ÁLCOOL
O itinerário formativo do Técnico em Açúcar e Álcool está estruturado em quatro módulos:
um básico e três específicos, num total de 1.200 horas de fase escolar.

A Etapa Básica será desenvolvido em 300 horas, sem terminalidade, formada pelas
unidades curriculares que possibilitarão desenvolver as competências básicas (fundamentos
técnicos e científicos) e as competências de gestão (capacidades sociais, organizativas e
metodológicas) mais recorrentes. Esta etapa contempla todas as funções básicas
estabelecidas nos perfis profissionais dos Técnicos em Açúcar e Álcool.

Os Módulos Específicos somados ao Módulo Básico serão formados pelas unidades


curriculares que mantêm relação com cada função estabelecida no perfil profissional das
Saídas de Qualificação Técnicas e da Habilitação de Técnico em Açúcar e Álcool. São
denominados de:

Modulo Específico I – Assistente de Laboratório Industrial de Açúcar e Álcool


Modulo Específico II – Assistente de Produção de Açúcar e Álcool
Módulo Específico III – Complemento do Técnico em Açúcar e Álcool

O Módulo Específico I – Assistente de Laboratório Industrial de Açúcar e Álcool –


contempla as competências específicas (capacidades técnicas) e as competências de
gestão (capacidades sociais, organizativas e metodológicas). Suas unidades curriculares
serão somadas ao Módulo Básico e desenvolvidas em 300 horas, totalizando 600 horas.

O Módulo Específico II – Assistente de Produção de Açúcar e Álcool – contempla as


competências específicas (capacidades técnicas) e as competências de gestão
(capacidades sociais, organizativas e metodológicas). Suas unidades curriculares serão
somadas ao Módulo Básico e ao Módulo Específico I e desenvolvidas em 330 horas,
totalizando 930 horas.

O Módulo Específico III – com saída de Técnico em Açúcar e Álcool – contempla as


competências específicas (capacidades técnicas) e as competências de gestão
(capacidades sociais, organizativas e metodológicas) relacionadas à todas as funções. As
unidades curriculares dos Módulos Básico (300 h), Módulo Específico I (300 h), Módulo
Específico II (330 h), e do Módulo Específico III (270 h), totalizando 1.200 horas.

O Desenho Curricular Nacional do Técnico em Açúcar e Álcool é a concepção da oferta


formativa que deve propiciar o desenvolvimento das competências identificadas no perfil
profissional.
Trata-se de uma decodificação de informações do mundo do trabalho para o mundo da
educação, traduzindo-se pedagogicamente as competências do perfil profissional em
competências básicas (fundamentos técnicos e científicos), competências específicas

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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool

(capacidades técnicas) e competências de gestão (capacidades sociais, organizativas e


metodológicas).

O perfil profissional do Técnico em Açúcar e Álcool foi estabelecido no âmbito do Comitê


Técnico Setorial Nacional, com a utilização da Metodologia SENAI para Elaboração de Perfis
Profissionais com Base em Competências.

Os fundamentos técnicos e científicos estão explicitados nos Conteúdos Formativos das


unidades curriculares. Ver Organização Interna das Unidades Curriculares.

As capacidades técnicas estão explicitadas nos Conteúdos Formativos das unidades


curriculares. Ver Organização Interna das Unidades Curriculares.

As capacidades sociais, organizativas e metodológicas estão explicitadas nos Conteúdos


Formativos das unidades curriculares. Ver Organização Interna das Unidades Curriculares.

Conforme a Metodologia SENAI de Educação – Edição 2019, no item “2.2.1.2 Análise de


Competências Socioemocionais”, ou Soft skills é um termo em inglês usado por
profissionais de recursos humanos para definir habilidades comportamentais, competências
subjetivas difíceis de avaliar.

As competências socioemocionais descritas nos Perfis Profissionais das ocupações que


constituem uma área tecnológica, também são objeto de análise na fase de Desenho
Curricular. Por seu caráter transversal e por tratarem de comportamentos desejados do
trabalhador, seja no que se refere às relações interpessoais, à qualidade e à organização do
trabalho; seja no que se refere ao autodesenvolvimento e à autogestão, as competências
socioemocionais são analisadas simultaneamente para o conjunto de ocupações de uma
mesma área tecnológica, observando-se, porém, as especificidades de cada um dos níveis
organizacionais.
As capacidades socioemocionais caracterizam-se por expressar aptidões ou
comportamentos desejados em relação às competências socioemocionais, podendo estar
associadas às relações interpessoais no âmbito do exercício profissional, à qualidade e à
organização do trabalho ou, ainda, ao autodesenvolvimento e à autogestão para
atendimento das exigências relacionadas ao mundo do trabalho.

São estabelecidas para o domínio afetivo, embora o seu desenvolvimento requeira aptidões
cognitivas ou mesmo psicomotoras.

Como estratégia para o estabelecimento dos diferentes níveis de complexidade, a análise


das competências socioemocionais deve ser feita pela utilização do Mapa de Análise de
Perfis Profissionais – Competências Socioemocionais, considerando-se o número de níveis
necessários ou desejados em função da natureza das ocupações e características das
competências.

“O conjunto de Capacidades Socioemocionais estabelecidas para cada competência


socioemocional deve integrar as unidades curriculares que constituem o módulo
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 30
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool

correspondente à complexidade estabelecida. Os conhecimentos associados, por sua


vez, são integrados às unidades curriculares que melhor permitem a sua
contextualização, não havendo, por isso, a necessidade de que sejam repetidos.”
Fonte: Metodologia SENAI de Educação – Edição 2019, no item “2.2.1.2
Análise de Competências Socioemocionais” – Páginas 64 e 65.

* Conjunto de Capacidades Socioemocionais/Soft skills, integradas aos


Conhecimentos das Unidades Curriculares contextualizadas à complexidade
estabelecida ao Perfil Profissional do Técnico em Açúcar e Álcool:

1 Trabalho em equipe
1.1 Trabalho em grupo
1.2 O relacionamento com os colegas de equipe
1.3 Responsabilidades individuais e coletivas
1.4 Cooperação
1.5 Divisão de papéis e responsabilidades
1.6 Compromisso com objetivos e metas
1.7 Níveis de autonomia nas equipes de trabalho
1.8 Ajustes interpessoais
1.9 Estrutura
1.10 Organização
1.11 Definição de objetivos e metas
1.12 Divisão de papéis e funções
1.13 Resolução de conflitos
1.14 Definição da organização do trabalho e dos níveis de autonomia
1.15 Relações com o líder
1.16 Liderança: tipos e características
1.17 Conceitos de grupo e de equipe
1.18 Definição de papéis e funções
1.19 Intermediação de conflitos
1.20 Lidar com críticas e sugestões
1.21 Organização do trabalho
1.22 Responsabilidade
1.23 Níveis de autonomia
1.24 Inovação, flexibilidade e tecnologia
1.25 Responsabilidade no tratamento dos dados analisados
1.26 Interação com a equipe
1.27 Resiliência
1.28 Relações interpessoais
1.29 Divisão do trabalho
1.30 Relações com líder
1.31 Estrutura organizacional
1.32 Organização do Ambiente de Trabalho
1.33 Definição de etapas
1.34 Cronograma de tempo de execução
1.35 Interação com o grupo
1.36 Relacionamento interpessoal na construção do projeto
1.37 Postura ética no trabalho em equipe
1.38 Formação, estrutura e funcionamento de equipes de trabalho
1.39 Gestão da Rotina

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 31


Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool

1.40 Conceito, estrutura e funcionamento de uma equipe


1.41 Definição de atribuições e responsabilidades
1.42 Valores individuais e coletivos
1.43 Liderança
1.44 Funções
1.45 Instrumento
1.46 Definição
1.47 Equipe e grupo
1.47.1 Estilos
1.47.2 Formas de constituição
1.47.3 Competências essenciais
1.48 Estratégias
1.49 Cooperação e trabalho
1.50 Liderança: tipos, funções
1.51 Rotina e melhorias
1.52 Relacionamento com os colegas de equipe
1.53 Diferença entre grupo e equipe
1.54 Características
1.55 Técnicas
1.56 Integração
1.57 Instrumento
1.58 Divisão de papéis e responsabilidades Compromisso com objetivos e metas
1.59 Cronograma de Apresentação
1.60 Divisão de papeis e responsabilidades
1.61 Responsabilidades.
1.62 Responsabilidade e tarefas
1.63 Checklist de procedimento laboratorial
1.64 Cronograma de tempo de execução e resultado
1.65 Gráficos, quadros e tabelas
1.66 Tabelas
1.67 Organização de dados da análise
1.68 Representações gráficas
1.69 Softwares laboratoriais para registro e organização de dados
1.70 Controle de registro (rastreabilidade).
1.71 Ferramentas da Qualidade
1.72 Garantia da qualidade na análise laboratorial
1.73 Relação interpessoal
1.74 Comunicação
1.75 Interação com setores afins
1.76 Equipe
1.77 Coletivas
1.78 Divisão de papéis e responsabilidades
1.79 Níveis de autonomia na equipes de trabalho
1.80 Funções
1.81 Estratégias

A seguir são descritos na Matriz Curricular os módulos e as unidades curriculares previstos e


as respectivas cargas horárias.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 32


Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool

4.5. MATRIZ CURRICULAR POR UNIDADE CURRICULAR DA


HABILITAÇÃO PROFISSIONAL DO TÉCNICO EM AÇÚCAR
E ÁLCOOL
A seguir são descritos na Matriz Curricular os módulos e as unidades curriculares previstos e
as suas respectivas cargas horárias.
CARGA
Base Legal Módulos UNIDADES CURRICULARES HORÁRIA
TOTAL
Linguagem e Comunicação 40
Módulo Fundamentos Químicos, Físicos e
Básico 120
Microbiológicos
Fundamentos
Itinerário Nacional do Técnico em Açúcar e Álcool – SENAI DN Versão 2019.

Fundamentos das Técnicas Laboratoriais 60


técnicos e
científicos Fundamentos da Produção de Açúcar e Álcool
40
300 horas (etanol)
Fundamentos da Matemática 40
Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de2012
Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de 1999

Módulo Química e Microbiologia Aplicada ao Processo


Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996

100
Parecer CNE/CEB nº 39, de 23 de julho de 2004

Resolução CNI Nº 14, de 27 de março de 2013


Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008

Especifico I
Assistente de
Análises Químicas 100
Laboratório Análise Microbiológica 60
Industrial 300
horas Análise Instrumental 40
Qualificação Técnica:
600 horas
Assistente de Laboratório Industrial
Módulo Tecnologia de Produção de Álcool 60
Especifico II
Assistente de Tecnologia de Produção de Açúcar 80
Produção de Tecnologia de Extração e Tratamento do Caldo 140
Açúcar e Álcool
330 horas Controle de Processos Aplicado 50

Qualificação Técnica:
960 horas
Assistente de Produção de Açúcar e Álcool
Gestão de Pessoas 30
Módulo
Especifico III Gestão da Produção 80
Complemento
da Habilitação Desenvolvimento de Projetos 100
270 horas Controle Ambiental 60

Carga Horária Total do Técnico em Açúcar e


1.200 horas
Álcool
6 Unidade curricular é a unidade pedagógica que compõe o currículo, constituída, numa visão interdisciplinar,
por conjuntos coerentes e significativos de fundamentos técnicos e científicos ou capacidades técnicas,
capacidades sociais, organizativas e metodológicas, conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais,
independente em termos formativos e de avaliação durante o processo de aprendizagem.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 33


Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

4.6. ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS UNIDADES


CURRICULARES
O Detalhamento das Unidades Curriculares na organização interna das unidades curriculares
estão definidos os ambientes pedagógicos, indicando os equipamentos, máquinas, ferramentas,
instrumentos e materiais, com a finalidade de subsidiar o planejamento das práticas pedagógicas,
conforme a metodologia de formação com base em competências, as unidades curriculares são
formadas pelos conteúdos formativos que contemplam as competências básicas (fundamentos
técnicos e científicos), as competências específicas (capacidades técnicas), as competências de
gestão (capacidades organizativas, sociais e metodológicas) e os conhecimentos.

Módulo Básico – 300 horas


Módulo: BÁSICO

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Linguagem e Comunicação

Carga Horária: 40 horas

Funções Profissionais
F1 - Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-primas,
produtos e subprodutos da produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais.
F2 - Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais.
F3 - Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e
normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

Objetivo Geral: Desenvolver os fundamentos técnicos e científicos relativos à linguagem,


comunicação e produção de textos técnicos utilizados no processo produtivo de açúcar e
álcool, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas de acordo com a
atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos

Sub- Capacidades
Padrão de Desempenho Conhecimentos
Funções Técnicas

1 Editor de Textos
1.1 Tipos
1.2 Formatação
Fundamentos Técnicos Científicos 1.3 Configuração de páginas
1.4 Importação de figuras e objetos
• Identificar os elementos de 1.5 Inserção de tabelas e gráficos

34
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

comunicação; 1.6 Arquivamentos


1.7 Controles de exibição
• Reconhecer estruturas de frases e 1.8 Correção ortográfica e dicionário
parágrafos; 1.9 Quebra de páginas
1.10 Recuos, tabulação, parágrafos,
• Empregar os princípios normativos
espaçamentos e margens.
e gramaticais elementares da área 1.11 Marcadores e numeradores
de linguagem e comunicação; 1.12 Bordas e sombreamento
1.13 Colunas
• Termos técnicos, coesão e 1.14 Ferramentas de desenho
coerência; 1.15 Funcionalidades
• Identificar termos técnica 1.16 Ferramentas e recursos
1.17 Inserções de tabelas, ilustrações e objetos
empregados no processo produtivo 1.18 Índices
de açúcar e álcool; 1.19 Verificação de ortografia
1.20 Personalização
• Reconhecer elementos de coesão e 1.21 Impressão
coerência para produção textual; 1.22 Ferramentas
• Redigir textos técnicos para 1.23 Menus
1.24 Abertura e fechamento do programa
elaboração de relatórios; 1.25 Área de trabalho
• Interpretar textos técnicos para 1.26 Manipulação de arquivos (abrir, salvar,
fechar, novo documento)
execução de processos;
1.27 Formatação de texto
• Editor de Texto; 1.28 Configuração de página
• Reconhecer ferramentas de editor 1.29 Comandos de edição
1.30 Correção ortográfica e gramatical
de texto para elaboração de 1.31 Impressão básica
documentos; 1.32 Tipos
• Utilizar ferramentas computacionais 1.33 Formatação
1.34 Configuração de páginas
para produção de relatórios 1.35 Importação de figuras e objetos
técnicos; 1.36 Inserção de tabelas e gráficos
1.37 Arquivamentos
• Apresentador de Slides 1.38 Controles de exibição
• Reconhecer ferramentas de 1.39 Correção ortográfica e dicionário
animação e apresentação de slides; 1.40 Quebra de páginas
1.41 Recuos, tabulação, parágrafos,
• Utilizar ferramentas para espaçamentos e margens
estruturação de apresentação; 1.42 Marcadores e numeradores
1.43 Bordas e sombreamento
• Navegador de Internet;
1.44 Colunas
• Reconhecer navegadores de 1.45 Ferramentas de desenho
Internet para realização de 1.46 Estruturação textual
1.47 Formatação
pesquisa; 1.48 Arquivamentos
• Reconhecer normas básicas de 1.49 Marcadores e numeradores
segurança; 1.50 Bordas e sombreamento
1.51 Colunas
• Utilizar redes de pesquisa para
2 Aplicar Conjunto de Capacidades
busca dados e informações Socioemocionais/Soft skills, integradas aos
técnicas. Conhecimentos das Unidades Curriculares

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contextualizadas à complexidade estabelecida


ao Perfil Profissional do Técnico em Açúcar e
Álcool (Vide Item 4.4 – Páginas 30 e 31).
3 Navegador de Internet
3.1 Ferramentas e recursos
3.2 Utilização de navegadores
3.3 Sites de pesquisa
3.4 Métodos de pesquisa
3.5 Correio eletrônico
3.6 Configuração
3.7 Instalação
3.8 Atualização
3.9 Segurança
3.10 Download e gravação de arquivos
3.11 Direitos autorais (citação de fontes de
consulta)
3.12 Navegadores
3.13 Netiqueta
3.14 Segurança
3.15 Navegadores
3.16 Sites de pesquisa
3.17 Netiqueta
3.18 Download e gravação de arquivos
4 Apresentador de Slides
4.1 Funcionalidade
4.2 Ferramentas e recursos
4.3 Regras de estruturação
4.4 Inserção de figuras e arquivos
4.5 Personalização
4.6 Formatação
4.7 Animação
4.8 Impressão
4.9 Funcionalidade
4.10 Ferramentas e recursos
4.11 Regras de estruturação
4.12 Formatação
4.13 Animação
4.14 Impressão
4.15 Impressão
5 Elementos da comunicação: emissor,
mensagem, canal e receptor
5.1 Estrutura de frases e parágrafos
5.2 Gramática aplicada ao texto.
6 Termos técnicos, coesão e coerência
6.1 Terminologia técnica aplicada a processos
industriais
6.2 Coesão e coerência
6.3 Produção de textos técnicos: tipos,
características, finalidades
6.4 Técnicas de argumentação
6.5 Documentação Técnica

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6.5.1 Conceito.
6.5.2 Documentos técnicos aplicáveis à
produção: tipos, características e
finalidades.
6.5.3 Tipos de informações.
6.5.4 Formas de apresentação de dados e
informações.
7 Organização de informações
7.1 Coleta de informações
7.2 Sistematização e tratamentos de informações
7.3 Estruturação e organização textual
8 Pesquisa e Análise de Informações - ABNT
8.1 Técnicas e métodos de pesquisa
8.2 Consulta
8.3 Fontes de Citações e referências
8.4 Seleção de informações
8.5 Análises de informações
8.6 Conclusão

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• Kit multimídia (projetor, tela, computador)


Equipamentos
• Computador com acesso à internet

• Biblioteca (Unidade de Informação)


Ambientes Pedagógicos • Sala de aula
• laboratório de informática

• Manuais técnicos
Material Didático • Apostila
• Livros

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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: BÁSICO

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Fundamentos Químicos, Físicos e Microbiológicos

Carga Horária: 120 horas

Funções Profissionais
F1 - Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-primas,
produtos e subprodutos da produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais
F2 - Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais
F3 - Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e
normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos relativos a princípios de


química, física e microbiologia aplicados no processo produtivo de açúcar e álcool, bem
como capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do
técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos

Sub- Padrão de Desempenho Capacidades Técnicas Conhecimentos


Funções

1 Química Geral
1.1 Definição
1.2 Matéria
Fundamentos Técnicos Científicos 1.3 Estrutura atômica
1.4 Classificação periódica dos
• Fundamentar conceitos da química geral aplicados elementos.
à produção de açúcar e álcool; 1.5 Quantificação da matéria (massa
atômica, massa molar, mol, ...)
• Contextualizar os conceitos da química geral para 1.6 Cálculos de concentração.
realização de análise e produção de açúcar e 1.7 Ligações químicas.
1.8 Reações químicas (combustão,
álcool;
neutralização, ...)
• Efetuar cálculos de concentração; 1.9 Dispersões
• Identificar as principais reações químicas que 2 Química Inorgânica
ocorrem na produção de açúcar e álcool; 2.1 Definição
2.2 Funções inorgânicas (ácidos,
• Identificar as características das dispersões; bases, sais e óxidos)
• Fundamentar conceitos da química inorgânica 2.3 Propriedades químicas e
aplicados à produção de açúcar e álcool; incompatibilidade entre
compostos.
• Contextualizar os conceitos da química inorgânica
3 Química Orgânica
para realização de análise e produção de açúcar e 3.1 Definição e Histórico de compostos

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álcool; do carbono
3.2 Classificação das cadeias
• Identificar as propriedades químicas; carbônicas
• Identificar as funções inorgânicas; 3.3 Funções orgânicas.
3.4 Bioquímica (carboidrato, lipídeos,
• Fundamentar conceitos da química orgânica
proteína, água e enzimas).
aplicados à produção de açúcar e álcool;
4 Fundamentos Físicos
• Contextualizar os compostos do carbono com a 4.1 Definição
produção de açúcar e álcool; 4.2 Grandezas Físicas: temperatura,
pressão, massa, densidade,
• Identificar as funções orgânicas;
volume e tempo.
• Identificar as biomoléculas, água e enzimas. 4.3 Sistemas de unidades de medidas
• Fundamentar conceitos físicos aplicados à – Internacional e Inglês
(Comprimento, Área, Volume,
produção de açúcar e álcool; Massa, Pressão, ...)
• Identificar as grandezas físicas; 4.4 Conversão de unidades.
• Identificar sistemas de unidades de medidas; 5 Fundamentos Biológicos
• Efetuar conversão de unidades de medidas; 5.1 Conceitos de biologia e de
microbiologia.
• Fundamentar conceitos de Microbiologia aplicados 5.2 Grupos de Microrganismos
à produção de açúcar e álcool; 5.3 Bactérias
5.4 Vírus
• Identificar os principais grupos de microrganismos
5.5 Fungos e leveduras
para a realização de análises e na produção de 5.6 Taxonomia
álcool. 5.7 Morfologia e estrutura
5.8 Ciclo de vida
5.9 Metabolismos e nutrição
5.10 Reprodução.
6 Relação interpessoal
6.1 Trabalho em grupo
6.2 Tarefas e compromissos
6.3 Disciplina.
6.4 Responsabilidade
6.5 Organização de dados
6.6 Planilha de registro
6.7 Raciocínio lógico na estruturação
de dados.
6.8 Análise de dados
6.9 Ferramentas, métodos e
procedimentos.

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• Laboratório de microbiologia
• Biblioteca (Unidade de Informação)
Ambientes Pedagógicos
• Sala de aula
• Laboratório de química

Material Didático • Apostila

39
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• Livros
• Catálogos técnicos
• Normas

• Reagentes
• Protetor auricular
• Pro pé
• pHmetro
• Óculos
• Misturador
• Microscópio
• Microondas
• Meios de cultura
• Material metálico (mufas, garras, pinças, ...)
• Máscaras
• Manta corta fogo
• Manta aquecedora
• Manômetros
• Mangueiras
• Luvas
• Lava-olhos
• Extintor
• Estufas
• Entre outros
• Densímetros
Equipamentos, Ferramentas
• Deionizador
e Instrumentos
• Contador de colônia
• Chuveiro de Segurança
• Chapa aquecedora
• Capelas (Exaustão e Fluxo Laminar)
• Capela de exaustão
• Bomba a vácuo
• Bico de Bunsen
• Banho-maria
• Balanças (analíticas, semi-analíticas)
• Autoclave
• Agitador Magnético
• Acessórios e conexões
• Agitador tipo shake
• Voltímetro
• Vidrarias
• Vestimenta apropriada para a atividade que será
realizada (jaleco, avental, macacão...)
• Touca
• Termômetros
• Sapatos de segurança
• Refrigerador

• Kit multimídia (projetor, tela, computador)


Recursos didáticos
• Computador com acesso a internet

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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: BÁSICO

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Fundamentos das Técnicas Laboratoriais

Carga Horária: 60 horas

Unidade de Competência
F1 - Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-primas,
produtos e subprodutos da produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais
F2 - Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais
F3 - Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e
normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos relativos a técnicas


laboratoriais para realização de análises, bem como capacidades sociais, organizativas e
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos

Sub- Capacidades
Padrão de Desempenho Conhecimentos
Funções Técnicas

1 Sistema da Qualidade
1.1 Princípios do Sistema de Qualidade no
Fundamentos Técnicos Científicos Laboratório
1.2 Sistema de qualidade adequado às atividades
• Identificar procedimentos e técnicas laboratoriais (ISO, IEC, ANVISA etc.)
1.3 Sistema de qualidade adequado às atividades
relacionados à segurança laboratorial; laboratoriais (ISO, IEC, ANVISA ...).
• Identificar situações de risco à saúde, à 2 Segurança Laboratorial
segurança individual e coletiva e ao meio 2.1 Normas internas de segurança (laboratório
ambiente; didático e da empresa)
2.2 Normas de saúde e segurança vigentes:
• Identificar normas, procedimentos, 2.2.1 NR6 - EPI e EPC
catálogos e fichas técnicas para 2.2.2 NR 15 – Riscos Químicos, Biológicos e
Físicos
realização das análises.
2.2.3 NR 26 – Sinalização de Segurança
• Identificar procedimentos e normas 2.3 Manuseio e armazenamento de produto
vigentes relacionados à prática químico
2.4 FISPQ (Fichas Técnicas de Produtos
laboratorial; Químicos)
• Identificar termos técnicos para 3 Boas Práticas Laboratoriais – BPL
realização de procedimento laboratoriais; 3.1 Termos técnicos laboratoriais
• Identificar a logística do fluxo de trabalho 3.2 Higienização e limpeza de vidrarias, materiais
e utensílios.
nos laboratórios para realização das 3.3 Desinfecção e Esterilização.
boas práticas; 3.4 Organização do local de trabalho.

41
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Identificar equipamentos, materiais, 3.5 Layout do ambiente de trabalho.


3.6 Manuseio e limpeza de vidrarias, materiais,
utensílios e reagentes para realização utensílios e equipamentos.
dos procedimentos e técnicas 3.7 Procedimentos e técnicas laboratoriais
(importância, conceito, tipos, roteiros).
laboratoriais;
3.8 Resíduos (conceitos, tipos, armazenamento,
• Identificar procedimentos e técnicas para disposição e descartes).
realização da prática laboratorial; 4 Postura ética
• Identificar os tipos de resíduos gerados 4.1 Ética e conduta profissional
4.2 Sigilo
no laboratório.
4.3 Comportamento
5 Organização do ambiente de trabalho
5.1 Fluxograma laboratorial
5.2 Checklist de procedimentos
5.3 Organização das atividades e prioridades de
execução
5.4 Organização, higiene, saúde e segurança.

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• Laboratório de microbiologia
• Biblioteca (Unidade de Informação)
Ambientes Pedagógicos • laboratório de informática
• Salas de aula
• Laboratório de química

• Apostila
• Catálogos técnicos
Material Didático • Normas
• Manuais técnicos
• Livros

• Pro pé
• pHmetro
• Óculos
• Misturador
• Microscópio
• Microondas
• Meios de cultura
• Material metálico (mufas, garras, pinças, ...)
Máquinas, Equipamentos, • Máscaras
Instrumentos e Ferramentas • Manta corta fogo
• Manta aquecedora
• Manômetros
• Mangueiras
• Luvas
• Lava-olhos
• Extintor
• Estufas
• Entre outros
• Densímetros

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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Deionizador
• Contador de colônia
• Chuveiro de Segurança
• Chapa aquecedora
• Capelas (Exaustão e Fluxo Laminar)
• Capela de exaustão
• Bomba a vácuo
• Bico de Bunsen
• Banho -maria
• Balanças (analíticas, semi-analíticas)
• Autoclave
• Agitador tipo shake
• Acessórios e conexões
• Agitador Magnético
• Voltímetro
• Vidrarias
• Vestimenta apropriada para a atividade que será
realizada (jaleco, avental, macacão...)
• Touca
• Termômetros
• Sapatos de segurança
• Refrigerador
• Reagentes
• Protetor auricular

Recursos didáticos • Kit multimídia (projetor, tela, computador)


• Computador com acesso a internet

43
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: BÁSICO

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Fundamentos da Produção de Açúcar e Álcool (etanol)

Carga Horária: 40 horas

Funções Profissionais
F1 - Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-primas,
produtos e subprodutos da produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais
F2 - Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais
F3 - Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e
normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos relativos às etapas da


produção de açúcar e álcool (etanol), bem como capacidades sociais, organizativas e
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Conhecimentos
Funções Desempenho Técnicas

1 Aplicar Conjunto de Capacidades


Socioemocionais/Soft skills, integradas aos
Fundamentos Técnicos Científicos Conhecimentos das Unidades Curriculares
contextualizadas à complexidade estabelecida ao
• Contextualizar a evolução do Perfil Profissional do Técnico em Açúcar e Álcool
processo de fabricação de açúcar e (Vide Item 4.4 – Páginas 30 e 31).
álcool;
2 Matéria-prima para a produção de açúcar e álcool
• Identificar os tipos, características (etanol)
e morfologia da matéria- prima 2.1 Origem, histórico e evolução da cana de açúcar
para a produção de açúcar e 2.2 Evolução do processo de produção
álcool; 2.3 Tipos, características, variedades, morfologia da
cana de açúcar
• Identificar fatores edafoclimáticos 2.4 Fatores edafoclimáticos
que influenciam na cadeia 2.5 Tipos de colheita
produtiva da matéria-prima.
3 Processo de produção do açúcar e álcool
• Identificar o fluxograma de 3.1 Fluxograma dos processos
processos de produção de açúcar 3.2 Etapas do processo de produção de açúcar e álcool
e álcool; 3.3 Insumos, utilidades, produto e subprodutos.

• Identificar princípios dos processos 4 Fluxo do processo


de produção de açúcar e álcool; 4.1 Cadeia produtiva
4.2 Layout da produção.
• Identificar insumos e utilidades na 5 Princípios de Qualidade

44
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

produção de açúcar e álcool. 5.1 Princípios do Sistema de Qualidade no Processo


Industrial
5.2 Políticas de Gestão nas organizações.

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

Ambientes • Salas de aula


Pedagógicos • Biblioteca (Unidade de Informação)
• laboratório de informática

• Catálogos técnicos
• Apostila
Material Didático • Livros
• Normas
• Manuais técnicos

• Kit multimídia (projetor, tela, computador)


Recursos didáticos • Bancada didática de fabricação de álcool (microdestilaria)
• Computador com acesso a internet

45
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: BÁSICO

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Fundamentos da Matemática

Carga Horária: 40 horas

Funções Profissionais
F1 - Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-primas,
produtos e subprodutos da produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais
F2 - Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais
F3 - Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e
normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

Objetivo Geral: Desenvolver os fundamentos técnicos e científicos relativos a princípios


matemáticos utilizados no processo produtivo de açúcar e álcool, bem como capacidades
sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do
trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Conhecimentos
Funções Desempenho Técnicas

1 Aplicar Conjunto de Capacidades


Socioemocionais/Soft skills, integradas aos
Fundamentos Técnicos Científicos Conhecimentos das Unidades Curriculares
contextualizadas à complexidade estabelecida ao
• Fundamentar princípios matemáticos Perfil Profissional do Técnico em Açúcar e Álcool
para realização de análises (Vide Item 4.4 – Páginas 30 e 31).
laboratoriais e controle de
2 Matemática
processos; 2.1 Operações matemáticas
• Efetuar cálculos de razão e 2.2 Razões e proporções
2.3 Porcentagem
proporção, regra de três simples e 2.4 Regra de três simples e composta
composta, porcentagem e logaritmo 2.5 Potenciação
2.6 Médias aritméticas
para realização de análises 2.7 Logaritmo
laboratoriais e controle de 2.8 Figuras geométricas (cálculo de área e volume)
2.9 Planilha Eletrônica
processos; 2.10 Funções/finalidades
• Efetuar cálculos matemáticos para 2.11 Tabela
2.12 Estrutura de dados
obtenção de resultados das análises 2.13 Linhas, colunas e endereços de células
laboratoriais e controle de 2.14 Formatação de células
2.15 Configuração de páginas
processos; 2.16 Inserção de Fórmulas
• Identificar figuras geométricas para 2.17 Classificação e filtro de dados

46
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

calcular área e volume. 3 Organização de dados


• Reconhecer ferramentas de planilha 3.1 Estruturação e organização de dados
3.2 Coleta de dados
eletrônica para operacionalização de 3.3 Formas de apresentação de dados
dados. 3.4 Sistematização e tratamentos dedados

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

Ambientes • laboratório de informática ;Sala de aula;Biblioteca (Unidade de


Pedagógicos Informação).

Material Didático • Apostila e Livros

• Kit multimídia (projetor, tela, computador) e Computador com


Recursos didáticos
acesso à internet

47
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo Específico I – 300 horas


Módulo: ESPECÍFICO I

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Química e Microbiologia Aplicada ao Processo

Carga Horária: 100 horas

Funções Profissionais
F1 - Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-primas,
produtos e subprodutos da produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas aos processos químicos na


produção de açúcar e álcool, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas,
de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Conhecimentos
Funções Desempenho Técnicas

1 Aplicar Conjunto de Capacidades Socioemocionais/Soft


skills, integradas aos Conhecimentos das Unidades
Capacidades Técnicas Curriculares contextualizadas à complexidade
estabelecida ao Perfil Profissional do Técnico em Açúcar
• Microbiologia Aplicada; e Álcool (Vide Item 4.4 – Páginas 30 e 31).
• Efetuar cálculos
2 Procedimentos
estequiométricos na 2.1 Normas;
realização de análise 2.2 Padrões;
laboratorial da produção de 2.3 Higiene e segurança no trabalho
açúcar e álcool; 2.4 Higiene e segurança no trabalho;
2.5 Postura;
• Aplicar conceitos de 2.6 Preservação da saúde
microbiologia no processo de 2.7 Exame Médico Admissional
2.8 Exame Médico Periódico
produção de açúcar e álcool; 2.9 Campanha de Vacinação
• Aplicar conceitos de química 2.10 Exame Médico Demissional
2.11 Sistema de Combate à geração de poeira e gases
na realização de análise
2.12 Controle de poluição do ar
laboratorial da produção de 2.13 Controle de poluição de águas
açúcar e álcool; 2.14 Controle de poluição de solos
2.15 Supressão vegetal não autorizada por órgãos do governo
• Identificar as principais federal
reações químicas que 2.16 Controle de intemperismos
ocorrem na produção de 2.17 Controle de erosões

48
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

açúcar e álcool; 2.18 Drenagem preventiva


2.19 Riscos ambientais
• Identificar os princípios de 2.20 Impactos ambientais
formação do cristal do açúcar; 2.21 Sistema de monitoramento ambiental
2.22 Sistema de combate à geração de poeira e gases
• Química Aplicada; 2.23 Normas de segurança
2.24 Técnicas de análise.
• Aplicar cálculos de
concentração e diluição na 3 Química Aplicada
3.1 Cálculo de Concentração (molar, ppm, ppb, normal,
realização de análise
simples, porcentagem, ...)
laboratorial da produção de 3.2 Cálculo de diluição
açúcar e álcool; 3.3 Estequiometria
3.4 Reações químicas (combustão, neutralização, ...)
• Aplicar as reações do 3.5 Equilíbrio químico
processo de fermentação na 3.6 Cinética química
produção do álcool (etanol); 3.7 Processo de cristalização

• Identificar os tipos e 4 Microbiologia Aplicada


4.1 Fermentação
características de leveduras
4.1.1 Processos
aplicadas no processo da 4.1.2 Fatores que influenciam (temperatura,
produção de álcool (etanol); concentração, qualidade da levedura e pH, ...)
4.1.3 Tipos
• Identificar a velocidades das 4.1.4 Leveduras:
reações e os fatores que 4.1.5 Cultivos
interferem na produção do 4.1.6 Características
açúcar e álcool. 4.1.7 Morfologia e estrutura
4.1.8 Taxonomia
4.1.9 Ciclo de vida
4.1.10 Metabolismos e nutrição
4.1.11 Reprodução
5 Organização nos procedimentos
5.1 Definição de etapas
5.2 Cronograma de tempo de execução.

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

Ambientes • Laboratório de microbiologia; Biblioteca (Unidade de Informação);


Pedagógicos • laboratório de informática; Sala de aula; Laboratório de química.

Material Didático • Apostila; Catálogos técnicos; Normas; Manuais técnicos; Livros.

• Pro pé
• pHmetro
Equipamentos,
Ferramentas e • Óculos
Instrumentos • Misturador
• Microscópio
• Microondas

49
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Meios de cultura
• Material metálico (mufas, garras, pinças, ...)
• Máscaras
• Manta corta fogo
• Manta aquecedora
• Manômetros
• Mangueiras
• Luvas
• Lava-olhos
• Extintor
• Estufas
• Entre outros
• Densímetros
• Deionizador
• Contador de colônia
• Chuveiro de Segurança
• Chapa aquecedora
• Capelas (Exaustão e Fluxo Laminar)
• Capela de exaustão
• Bomba a vácuo
• Bico de Bunsen
• Banho-maria
• Balanças (analíticas, semi-analíticas)
• Autoclave
• Agitador tipo shake
• Acessórios e conexões
• Agitador Magnético
• Voltímetro
• Vidrarias
• Vestimenta apropriada para a atividade que será realizada (jaleco,
avental, macacão...)
• Touca
• Termômetros
• Sapatos de segurança
• Refrigerador
• Reagentes
• Protetor auricular

Recursos didáticos • Kit multimídia (projetor, tela, computador)


• Computador com acesso a internet

50
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: ESPECÍFICO I

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Análises Químicas

Carga Horária: 100 horas

Funções Profissionais
F1 - Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-primas,
produtos e subprodutos da produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à realização de análises


químicas aplicada no processo produtivo da produção de açúcar e álcool, bem como
capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no
mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos

Sub- Padrão de Capacidades Técnicas Conhecimentos


Funções Desempenho

1 Aplicar Conjunto de Capacidades


Socioemocionais/Soft skills, integradas
Capacidades Técnicas aos Conhecimentos das Unidades
Curriculares contextualizadas à
• Identificar as técnicas de preservação e complexidade estabelecida ao Perfil
armazenamento de acordo com a amostra; Profissional do Técnico em Açúcar e
• Aplicar técnicas de laboratório na realização da Álcool (Vide Item 4.4 – Páginas 30 e 31).
análise;
• Selecionar técnica adequada para realização da 2 Técnicas de Amostragem
assepsia e/ou esterilização dos materiais e 2.1 Definição
recipientes; 2.2 Tipos
2.3 Normas e Procedimentos
• Aplicar as Boas Práticas de Laboratório para 2.4 Fluxogramas das etapas do processo
realização de análises químicas; 2.5 Preparo da Coleta (materiais,
• Aplicar técnicas de análises químicas específicas recipientes, assepsia)
da produção do açúcar e álcool; 2.6 Rastreabilidade
2.7 Periodicidade
• Reconhecer as propriedades químicas, físicas e 2.8 Preservação e Armazenamento
físico-químicas dos materiais e reagentes; 2.9 Registro
• Identificar padrões de soluções para realização de 2.10 BPL
análise; 2.11 Procedimentos de segurança e
saúde.
• Análise Qualitativa e Quantitativa do Processo;
3 Técnicas de Laboratório
• Utilizar normas técnicas de saúde, segurança e
3.1 Indicadores
ambiental para preparo de soluções;
3.2 Ponto de viragem
• Aplicar cálculos de concentração para preparo e 3.3 Titulação

51
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

padronização de solução; 3.4 Gravimetria.


• Identificar normas e procedimentos de preparo de 4 Preparos de Soluções
soluções para realização de análises químicas; 4.1 Procedimentos
4.2 Materiais, vidrarias, utensílios e
• Selecionar vidrarias, materiais e reagentes para
reagentes
preparo de soluções químicas;
4.3 Cálculos
• Reconhecer técnicas de laboratório para 4.4 Preparo
realização da análise; 4.5 Incompatibilidade
• Utilizar técnicas de preparo de soluções para 4.6 Armazenamento
realização das análises químicas; 4.7 Registro
4.8 Procedimentos de segurança e
• Efetuar descartes dos resíduos do laboratório, saúde e de meio ambiente.
conforme normas ambientais; 4.9 Padronização de soluções
• Redigir informações técnicas sobre amostra, de 4.10 Padrões primários e secundários
acordo com as recomendações e procedimentos; 5 Análise Qualitativa do Processo
• Utilizar EPI necessário para realização da 5.1 Conceito
amostragem e assepsia de coleta; 5.2 Tipos (acidez, basicidade, ...)
5.3 Normas e procedimentos de análises
• Aplicar as Boas Práticas de Laboratório 5.4 Cálculo
(Operações, vidrarias, equipamentos, 5.5 Procedimentos de segurança e
reagentes...); saúde e de meio ambiente
• Identificar as etapas operacionais para processo 5.6 BPL
de amostragem; 5.7 Análises de Resultados
5.8 Registros
• Técnicas de Laboratório; 5.9 Descartes de resíduos laboratoriais
• Reconhecer as análises químicas seguindo o 6 Análise Quantitativa do Processo
fluxograma de produção do açúcar e álcool; 6.1 Conceitos
• Identificar normas e procedimentos técnicos para 6.2 Tipos (pH, brix, pol, dureza, ...)
realização da amostragem de acordo com a 6.3 Normas e procedimentos de análises
análise; 6.4 Cálculo
6.5 Procedimentos de segurança e
• Compilar dados para realização de registros saúde e meio ambiente
técnicos após execução das análises químicas. 6.6 BPL
6.7 Análises de Resultados
6.8 Registros
6.9 Descartes de resíduos laboratoriais

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• laboratório de informática
Ambientes Pedagógicos •• Biblioteca (Unidade de Informação)
Salas de aula
• Laboratório de química

• Livros
• Manuais técnicos
Material Didático • Apostila
• Normas
• Catálogos técnicos

52
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Protetor auricular
• pHmetro
• Óculos
• Misturador
• Microondas
• Material metálico
• Máscaras
• Manta corta fogo
• Manta aquecedora
• Mangueiras
• Luvas
• Lava-olhos
• Extintor
• Estufas
• Entre outros
• Destilador (água destilada)
• Densímetros
Equipamentos, • Chuveiro de Segurança
Ferramentas e • Chapa aquecedora
Instrumentos • Capelas
• Capela de exaustão
• Bico de Bunsen
• Banho -maria
• Balanças (analíticas, semi-analíticas)
• Agitador tipo shake
• Acessórios e conexões
• Agitador Magnético
• Voltímetro
• Vidrarias
• Vestimenta apropriada para a atividade que será realizada
(jaleco, avental, macacão...)
• Touca
• Termômetros
• Sapatos de segurança
• Refrigerador
• Reagentes

• Kit multimídia (projetor, tela, computador)


Recursos didáticos • Computador com acesso a internet

53
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: ESPECÍFICO I

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Análise Microbiológica

Carga Horária: 60 horas

Funções Profissionais
F1 - Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-primas,
produtos e subprodutos da produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais.

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à análise microbiológica


aplicada aos processos de produção de açúcar e álcool, bem como capacidades sociais,
organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Conhecimentos
Funções Desempenho Técnicas

1 Aplicar Conjunto de Capacidades


Socioemocionais/Soft skills, integradas aos
Capacidades Técnicas Conhecimentos das Unidades Curriculares
contextualizadas à complexidade estabelecida ao
• Aplicar as Boas Práticas de Perfil Profissional do Técnico em Açúcar e Álcool
Laboratório para realização (Vide Item 4.4 – Páginas 30 e 31).
de análises químicas; 2 Procedimentos
• Identificar normas e 2.1 Normas;
2.2 Padrões;
procedimentos técnicos para 2.3 Higiene e segurança no trabalho
realização da amostragem 2.4 Higiene e segurança no trabalho;
de acordo com a análise; 2.5 Postura;
2.6 Preservação da saúde
• Registrar informações 2.7 Exame Médico Admissional
inerentes aos dados da 2.8 Exame Médico Periódico
amostra (local da coleta, 2.9 Campanha de Vacinação
horário, data, ...); 2.10 Exame Médico Demissional
2.11 Sistema de Combate à geração de poeira e gases
• Compilar dados para 2.12 Controle de poluição do ar
realização de registros 2.13 Controle de poluição de águas
técnicos após execução das 2.14 Controle de poluição de solos
análises químicas; 2.15 Supressão vegetal não autorizada por órgãos do
governo federal
• Identificar as técnicas de 2.16 Controle de intemperismos
preservação e 2.17 Controle de erosões
armazenamento de acordo 2.18 Drenagem preventiva
com a amostra; 2.19 Riscos ambientais
2.20 Impactos ambientais
• Selecionar métodos e 2.21 Sistema de monitoramento ambiental

54
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

procedimentos de 2.22 Sistema de combate à geração de poeira e gases


preparação de meio de 2.23 Normas de segurança
cultura; 2.24 Técnicas de análise.
3 Técnicas de Amostragem:
• Reconhecer a 3.1 Legislação
incompatibilidade dos 3.2 Normas
produtos químicos para 3.3 Métodos
preservação e 3.4 Procedimentos
armazenamento; 3.5 Pontos de coletas e fluxograma da amostragem
3.6 Equipamentos, instrumentos e utensílios (tipos,
• Selecionar vidrarias, características, funcionalidade e operação)
materiais e reagentes para 3.7 Higienização e Assepsia
preparo de meio de cultura; 3.8 Periocidade
3.9 Rastreabilidade
• Utilizar EPI necessário para 3.10 Boas práticas de Laboratório para amostragem
realização da amostragem e 4 Técnicas de Preservação
assepsia de coleta; 4.1 Métodos
4.2 Procedimento
• Utilizar técnicas de preparo 4.3 Normas
de meio de cultura para 4.4 Legislação
realização das análises; 4.5 Materiais e insumos
4.6 Riscos de contaminação
• Identificar as etapas
5 Técnicas de Armazenamento
operacionais para processo
5.1 Tipos
de amostragem; 5.2 Normas
• Aplicar cálculos e técnicas de 5.3 Procedimentos
5.4 Ficha Técnica (FISPQ)
concentração para preparo
de meio de cultura; 6 Rotulagem de amostra (local, data, horário,
responsável, ...).
• Redigir informações técnicas 7 Documento de Registro de Amostra (norma, local,
sobre amostra, de acordo data, horário, responsável, ...).
com as recomendações e
8 Preparo e conservação de Meio de Cultura
procedimentos;
8.1 Normas
• Utilizar normas técnicas de 8.2 Procedimentos
saúde, segurança e 8.3 Equipamentos, materiais, vidrarias, utensílios e
reagentes
ambiental para preparo de 8.4 Cálculos
soluções; 8.5 Incompatibilidade
8.6 Preservação
• Selecionar técnica adequada
8.7 Armazenamento
para realização da assepsia 8.8 Registro
e/ou esterilização dos 8.9 Procedimentos de segurança e saúde e de meio
materiais e recipientes; ambiente

• Aplicar técnicas análises 9 Análise Microbiológica


microbiológicas para 9.1 Legislação
9.2 Normas
produção de
9.3 Métodos
biocombustíveis; 9.4 Procedimentos
9.5 Técnicas
• Selecionar análise conforme

55
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

a característica e origem do 9.6 Catálogo de análise


microrganismo; 9.7 Equipamentos, materiais, utensílios e reagentes
9.8 Metabolismo microbiano
• Selecionar recipiente e 9.9 Agentes antimicrobianos
ambiente de armazenagem 9.10 Fontes de contaminação e deterioração microbiana
de acordo com a 9.11 Alterações químicas causadas por microrganismos
característica da amostra e 9.12 Culturas de microrganismo
9.13 Controle de populações bacterianas
da análise. 9.14 Microrganismo de indicadores de qualidade,
higiênicos e sanitárias
9.15 Procedimentos de segurança e saúde e
socioambientais
9.16 BPL
9.17 Normas de descartes de resíduos
9.18 Análises de Resultados
9.19 Registros.
10 Organização nos procedimentos
10.1 Definição de etapas
10.2 Cronograma de tempo de execução.

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• Laboratório de microbiologia
Ambientes • Biblioteca (Unidade de Informação)
Pedagógicos • laboratório de informática
• Sala de aula

• Apostila
• Livros
Material Didático • Catálogos técnicos
• Normas
• Manuais técnicos

• Protetor auricular
• Pro pé
• pHmetro
• Óculos
• Misturador
Equipamentos, • Microscópio
Ferramentas e • Microondas
Instrumentos • Meios de cultura
• Material metálico (mufas, garras, pinças, ...)
• Máscaras
• Manta corta fogo
• Manta aquecedora
• Manômetros
• Mangueiras

56
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Luvas
• Lava-olhos
• Extintor
• Estufas
• Entre outros
• Densímetros
• Deionizador
• Contador de colônia
• Chuveiro de Segurança
• Chapa aquecedora
• Capelas (Exaustão e Fluxo Laminar)
• Capela de exaustão
• Bomba a vácuo
• Bico de Bunsen
• Banho-maria
• Balanças (analíticas, semi-analíticas)
• Autoclave
• Agitador Magnético
• Acessórios e conexões
• Agitador tipo shake
• Voltímetro
• Vidrarias
• Vestimenta apropriada para a atividade que será realizada
(jaleco, avental, macacão...)
• Touca
• Termômetros
• Sapatos de segurança
• Refrigerador
• Reagentes

Recursos didáticos • Kit multimídia (projetor, tela, computador)


• Computador com acesso a internet

57
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: ESPECÍFICO I

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Análise Instrumental

Carga Horária: 40 horas

Unidade de Competência
F1 - Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e instrumentais de matérias-primas,
produtos e subprodutos da produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais.

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à realização de análise


instrumental aplicado ao processo produtivo de açúcar e álcool, bem como capacidades
sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do
trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Técnicas Conhecimentos
Funções Desempenho

1 Aplicar Conjunto de Capacidades


Socioemocionais/Soft skills, integradas aos
Capacidades Técnicas Conhecimentos das Unidades Curriculares
contextualizadas à complexidade estabelecida
• Aplicar normas técnicas de ao Perfil Profissional do Técnico em Açúcar e
segurança, de saúde e ambiental Álcool (Vide Item 4.4 – Páginas 30 e 31).
para execução das análises
instrumentais; 2 Análise Instrumental
2.1 Conceitos
• Utilizar equipamentos e softwares 2.2 Materiais, equipamentos, utensílios e
para geração de dados da execução reagentes
de análises instrumentais; 2.3 Normas e procedimentos
2.4 Procedimentos de segurança e saúde e de
• Registrar resultados obtidos nas
meio ambiente
análises instrumentais. 2.5 BPL
• Comparar os resultados obtidos com 2.6 Software de análise
padrões estabelecidos para as 2.7 Métodos espectroanalíticos (Espectrometria de
Emissão, Espectrometria de Absorção,
análises instrumentais; Fotômetro de Chama, ...)
• Utilizar padrões de reagentes e 2.8 Métodos eletroanalíticos (Colorimetria,
soluções estabelecidos para Turbidimetria, Pontenciometria,
Eletrogravimetria, Refratometria,
execução de análises instrumentais;
Condutivimetria, Infravermelho, Polarimetria,
• Interpretar dados dos resultados ...)
obtidos na execução de análises 2.9 Métodos Cromatográficos (cromatografia
instrumentais; líquida, gasosa, ...)
2.10 Análise dos resultados
• Aplicar procedimentos e 2.11 Registros

58
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

metodologias para execução de 2.12 Normas de descartes de resíduos.


análises instrumentais; 3 Postura ética
• Análise Instrumental. 3.1 Descrição nos resultados das análises
3.2 Sigilo
3.3 Ética no tratamento das informações.
4 Organização do ambiente de trabalho
4.1 Checklist
4.2 Cronograma de tempo de execução.
5 Gráficos, quadros e tabelas
5.1 Tabelas
5.2 Organização de dados da análise
5.3 Representações gráficas
5.4 Softwares laboratoriais para registro e
organização de dados
5.5 Controle de registro (rastreabilidade).

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• Laboratório Instrumental
Ambientes • laboratório de informática
Pedagógicos • Biblioteca (Unidade de Informação)
• Salas de aula

• Normas
• Manuais técnicos
Material Didático • Livros
• Catálogos técnicos
• Apostila

• Refratômetro
• Redutec
• Reagentes
• Protetor auricular
• pHmetro
• Óculos
• Misturador
Equipamentos, • Microdestilador
Ferramentas e • Material metálico
Instrumentos • Máscaras
• Manta corta fogo
• Manta aquecedora
• Mangueiras
• Luvas
• Lava- olhos
• Extintor
• Estufas

59
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Espectrofotômetro
• Entre outros
• Destilador (água destilada)
• Densímetro Digital
• Chuveiro de Segurança
• Chapa aquecedora
• Capelas
• Capela de exaustão
• Bico de Bunsen
• Banho-maria
• Balanças (analíticas, semi-analíticas)
• Agitador Magnético
• Acessórios e conexões
• Agitador tipo shake
• Voltímetro
• Vidrarias
• Vestimenta apropriada para a atividade que será realizada (jaleco,
avental, macacão...)
• Touca
• Termômetros
• Sapatos de segurança
• Sacarimetro
• Refrigerador

Recursos • Kit multimídia (projetor, tela, computador)


didáticos • Computador com acesso a internet

60
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo Específico II – 330 horas


Módulo: ESPECÍFICO II

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Tecnologia de Produção de Álcool

Carga Horária: 60 horas

Unidade de Competência
F2 - Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais.

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à execução da produção do


álcool, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas de acordo com a
atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Conhecimentos
Funções Desempenho Técnicas

1 Preparo do Mosto
1.1 Definição
Capacidades Técnicas 1.2 Equipamentos
1.2.1 Tanques de armazenagem
• Reconhecer o fluxograma e o 1.2.2 Sistemas de bombeamentos
1.2.3 Misturadores estáticos
layout da produção do álcool;
1.2.4 Trocadores de calor
• Aplicar normas de segurança na 1.2.5 Sistema de utilidades
produção do álcool; 1.2.6 água
• Aplicar normas e procedimentos 1.2.7 Ar comprimido
de destinação e tratamento da 1.3 Procedimentos Operacionais
1.4 Operação por sistema supervisório
vinhaça; 1.5 Variáveis do processo e seus padrões
• Efetuar registros da produção do 1.5.1 Vazão
álcool; 1.5.2 Volume
• Reconhecer técnicas e 1.5.3 Temperatura
1.5.4 Concentração
procedimentos de preparo do 1.5.5 Brix
mosto; 1.5.6 Pressão
• Reconhecer tipos de 1.6 Misturadores
envasamento e armazenamento 2 Atitudes e postura
de produto e subproduto da 2.1 Visão sistêmica
fabricação do álcool (etanol); 2.2 Visão de negócio
2.3 Meta
• Reconhecer normas e
2.4 Logística e layout da produção
procedimentos de envasamento 2.5 Desempenho operacional
e armazenamento de produto; 2.6 Logística de produção

61
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Reconhecer sistemas de 2.7 Postura profissional


2.8 Emissor e receptor
utilidades e insumos
2.9 Responsabilidade individual e coletiva
empregados na produção do
3 Álcool (etanol)
álcool;
3.1 Fluxograma e layout da produção do álcool
• Aplicar procedimentos da
4 Operações Unitárias
produção do álcool;
4.1 Fermentação
• Aplicar normas de qualidade, 4.2 Centrifugação
controle ambiental e 4.3 Destilação (anidro e hidratado)
classificação na produção do 5 Normas de Segurança
açúcar;
6 Produção do Álcool
• Reconhecer legislação aplicada 6.1 Propriedades (químicas e físicas)
à produção do álcool; 6.2 Legislação
• Reconhecer as variáveis do 6.3 Normas de qualidade e controle ambiental
processo para controlar a 6.4 Procedimentos
6.5 Classificação
qualidade da produção do 6.6 Controle de Qualidade
álcool; 6.7 Máquinas (manual e automatizado) e elemento de
• Aplicar procedimento de máquinas
operação de máquinas 6.8 Equipamentos e instrumento de medição (tipos e
princípios de funcionamento)
(supervisório) e equipamentos
6.9 Assepsia de Máquinas e Equipamentos
(supervisório) utilizados na 6.10 Utilidades Empregadas (água, vapor, ar comprimido, ...)
produção do álcool; 6.11 Insumos Empregados (leveduras, ácidos, vacinas,
• Efetuar registro dos produtos e antiespumante, antibiótico, ...)
6.12 Variáveis do Processo (vazão, temperatura, pressão, ...)
subproduto do álcool para
6.13 Variáveis de controle (brix, teor alcoólico, pH, ...)
armazenamento; 6.14 Destinação e tratamento da vinhaça
• Reconhecer as operações 6.15 Registros técnicos de produção
unitárias aplicadas a produção 7 Envasamento e Armazenamento
do álcool; 7.1 Tipos de envasamento e armazenamento
• Aplicar higienização e 7.2 Normas e procedimentos
sanitização de máquinas e 7.3 Registro técnico
equipamentos na da produção 8 Organização do ambiente de trabalho
do álcool. 8.1 Definição de etapas operacionais
8.2 Cronograma de execução
8.3 Organização das atividades e prioridades de execução
8.4 Organização e limpeza do ambiente de trabalho

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

Ambientes • Biblioteca (Unidade de Informação); Laboratório de Processos


Pedagógicos Químicos; laboratório de informática; Salas de aula.

Material Didático • Apostila; Catálogos técnicos; Normas; Manuais técnicos; Livros.

Recursos • Planta Didática; Computador com acesso a internet; Kit multimídia


didáticos (projetor, tela, computador).

62
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: ESPECÍFICO II

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Tecnologia de Produção de Açúcar

Carga Horária: 80 horas

Unidade de Competência
F2 - Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais.

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativos à execução da produção de


açúcar, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a
atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Técnicas Conhecimentos
Funções Desempenho

1 Produção de Açúcar
1.1 Fluxograma e layout da produção do açúcar
Capacidades Técnicas
2 Operações Unitárias
• Identificar as operações unitárias 2.1 Evaporação
aplicadas à produção do açúcar; 2.2 Flotação
2.3 Cozimento
• Aplicar higienização e sanitização de 2.4 Cristalização
máquinas e equipamentos na da 2.5 Centrifugação
produção do açúcar; 2.6 Secagem
• Efetuar registro dos produtos e 3 Produção Açúcar
subproduto do açúcar para embalagem e 3.1 Normas e procedimento
armazenamento; 3.2 BPF
3.3 Normas de segurança de segurança alimentar
• Reconhecer o fluxograma e o layout da 3.4 Classificação
produção de açúcar; 3.5 Controle de Qualidade
3.6 Máquinas (manual e automatizado) e elemento
• Reconhecer normas e procedimentos de
de máquinas
embalagem e armazenamento de
3.7 Equipamentos e instrumento de medição (tipos
produto e subproduto do açúcar; e princípios de funcionamento)
• Operar as máquinas (supervisório) e 4 Assepsia de Máquinas e Equipamentos
equipamentos da produção do açúcar;
5 Utilidades Empregadas (água, vapor, ar
• Identificar as máquinas e equipamentos comprimido, ...)
para a produção do açúcar;
6 Insumos Empregados (polímero, nutrientes,
• Reconhecer as variáveis do processo lubrificante de massas, clarificante, ...)
para controlar a qualidade do açúcar; 7 Variáveis do Processo (vazão, temperatura,
• Reconhecer tipos de embalagem e pressão, ...)
armazenamento de produto e subproduto 8 Variáveis de controle (brix, pol, SO2, cor, pontos
do açúcar; pretos ...)

63
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Aplicar norma e procedimentos da 9 Registros técnicos de produção


produção do açúcar;
10 Embalagem e Armazenamento
• Efetuar registros da produção de açúcar; 10.1 Tipos de embalagem e armazenamento
• Reconhecer sistemas de utilidades e 10.2 Normas e procedimentos
10.3 Registro técnico (ficha técnica)
insumos empregados na produção do
açúcar; 11 Organização do ambiente de trabalho
11.1 Definição de etapas operacionais
• Classificar os produtos e subprodutos da 11.2 Cronograma de execução
produção do açúcar. 11.3 Organização das atividades e prioridades de
execução
11.4 Organização e limpeza do ambiente de
trabalho

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• Biblioteca (Unidade de Informação)


Ambientes • Laboratório de Processos Químicos
Pedagógicos • laboratório de informática
• Salas de aula

• Apostila
• Catálogos técnicos
Material Didático • Normas
• Manuais técnicos
• Livros

Recursos • Planta Didática


didáticos • Computador com acesso à internet
• Kit multimídia (projetor, tela, computador)

64
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: ESPECÍFICO II

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Tecnologia de Extração e Tratamento do Caldo

Carga Horária: 140 horas

Unidade de Competência
F2 - Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais.

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativos à extração e tratamento de


caldo da produção de açúcar e álcool, bem como capacidades sociais, organizativas e
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Conhecimentos
Funções Desempenho Técnicas

1 Recepção e Preparação da Cana-de-Açúcar


2 Fluxograma de recepção e extração
Capacidades Técnicas 2.1 Pesagem
• Identificar as variáveis do 2.2 Definição
processo para controlar a 2.3 Importância
qualidade do caldo; 3 Cana-de-açúcar
• Identificar utilidades para 3.1 Tipo e importância
recepção e preparo da 3.2 Classificação
matéria-prima; 4 Amostragem da Cana-de-açúcar
• Interpretar o fluxograma e o 4.1 Tipo e importância
layout da produção de açúcar 4.2 Equipamentos (princípios de funcionamento,
e álcool; operação)
4.3 Controle de Qualidade
• Identificar as variáveis de
controle para tratamento do
5 Estocagem da Cana-de-açúcar
5.1 Tipo
caldo;
5.2 Prioridade
• Aplicar higienização e 5.3 Norma e Procedimento
sanitização de máquinas e
6 Descarga da Cana-de-açúcar
equipamentos;
6.1 Definição
• Operar as máquinas 6.2 Máquinas (manual e automatizado) e elemento de
(supervisório) e máquinas
equipamentos para extração
7 Alimentação
do caldo;
7.1 Mesa alimentadora e mesa metálica (princípios de
• Identificar as etapas do funcionamento, operação)
processo de recepção e
8 Limpeza da Cana-de-açúcar
preparo;
8.1 Definição e importância

65
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Reconhecer os tipos de caldo 8.2 Tipos


de cana-de-açúcar;
9 Preparo da Cana-de-açúcar
• Reconhecer sistemas de 9.1 Definição e importância
utilidades e operações 9.2 Tipos
unitárias empregados no 9.3 Máquinas (manual e automatizado) e elemento de
processo tratamento; máquinas
9.4 Equipamentos e instrumento de medição (tipos e
• Reconhecer sistemas de
princípios de funcionamento)
utilidades e operações
9.5 Normas (BPF, segurança, de meio ambiente, ...)
unitárias empregados no
processo de extração do 10 Utilidades Empregadas (água, vapor, ar
caldo; comprimido, ...)
• Aplicar normas de 11 Variáveis do processo do preparo de cana-de-
classificação tipos de caldo açúcar
para produção do açúcar e 11.1 Rotação
álcool; 11.2 Temperatura
11.3 Nível
• Aplicar procedimentos de 11.4 Velocidade
recepção e preparo da
matéria-prima; 12 Processo de Extração de Caldo
12.1 Fluxograma de extração
• Identificar as máquinas e 12.2 Tipo de extração (difusão e compressão)
equipamentos para 12.3 Máquinas (manual e automatizado) e elemento
tratamento de caldo; de máquinas
• Operar as máquinas 12.4 Equipamentos e instrumento de medição (tipos e
(supervisório) e princípios de funcionamento)
equipamentos para extração 12.5 Classificação do caldo
do caldo; 12.6 Normas (BPF, segurança, ...)
12.7 Controle de Qualidade
• Reconhecer os tipos de
extração de caldo de cana- 13 Assepsia de Máquinas e Equipamentos
de-açúcar; 14 Utilidades Empregadas (água, vapor, ar
• Identificar as etapas de comprimido, ...)
tratamento de caldo; 15 Operações Unitárias (peneiração, bombeamento,
• Identificar as variáveis do transporte, ...)
processo para controlar a 16 Destinação do bagaço
qualidade do caldo;
17 Caldeira (geração de vapor e energia)
• Identificar as variáveis do 17.1 Tipos
processo para controlar a 17.2 Principais equipamentos
qualidade da matéria-prima;
18 Registros técnicos
• Reconhecer a matéria-prima
19 Tratamento de Caldo
para extração de caldo;
19.1 Tipos de caldo
• Aplicar normas e 19.2 Normas de qualidade, segurança, ambiental e de
procedimentos de tratamento BPF
de caldo; 19.3 Controle de Qualidade
19.4 Máquinas (manual e automatizado) e elemento
• Efetuar registro do processo
de máquinas
de extração de caldo;
19.5 Equipamentos e instrumento de medição (tipos e

66
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Operar as máquinas princípios de funcionamento)


(supervisório) e
20 Assepsia de Máquinas e Equipamentos
equipamentos de recepção e
preparo da matéria-prima; 21 Utilidades Empregadas (água, vapor, ar
comprimido, ...)
• Identificar as máquinas e
equipamentos para extração 22 Insumos Empregados (polímero, cal, enxofre, ...)
de caldo; 23 Operações Unitárias (sulfitação, caleação,
• Aplicar higienização e decantação, flashamento, ...)
sanitização de máquinas e 24 Variáveis do Processo (vazão, temperatura,
equipamentos; pressão, pH, ...)
• Aplicar normas de 25 Variáveis de controle (brix, pol, pH, ...)
higienização e limpeza da
26 Destinação do lodo
matéria- prima;
27 Registros técnicos do tratamento
• Identificar as máquinas e
equipamentos de recepção e 28 Atitudes e postura
preparo da matéria-prima; 28.1 Visão sistêmica
28.2 Visão de negócio
• Aplicar normas e
28.3 Meta
procedimentos de extração
28.4 Logística e layout da produção
de caldo;
28.5 Desempenho operacional
• Efetuar registro do processo 28.6 Logística de produção
de extração de caldo; 28.7 Postura profissional
28.8 Emissor e receptor
• Reconhecer o fluxograma do
28.9 Responsabilidade individual e coletiva
processo da produção de
açúcar e álcool. 29 Organização do ambiente de trabalho
29.1 Definição de etapas operacionais
29.2 Cronograma de execução
29.3 Organização das atividades e prioridades de
execução
29.4 Organização e limpeza do ambiente de trabalho

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• Salas de aula
Ambientes
• Biblioteca (Unidade de Informação)
Pedagógicos
• laboratório de informática

• Catálogos técnicos
• Apostila
Material Didático • Livros
• Normas
• Manuais técnicos

• Kit multimídia (projetor, tela, computador)


Recursos
• Bancada Didática
didáticos
• Computador com acesso a internet

67
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: ESPECÍFICO II

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Controle de Processos Aplicado

Carga Horária: 50 horas

Unidade de Competência
F2 - Operar os processos de produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com
procedimentos e normas técnicas, de qualidade, ambientais.

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas ao controle de processos


aplicados a produção do açúcar e álcool, bem como capacidades sociais, organizativas e
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Conhecimentos
Funções Desempenho Técnicas

1 Ferramentas da Qualidade
1.1 5S
1.2 Ciclo PDCA
Capacidades Técnicas 1.3 Brainstorming
• Analisar os parâmetros 1.4 Custo/Benefício
de controle do processo 1.5 Desempenho do Produto
para monitoramento da 1.6 Atendimento ao Cliente
produção; 1.7 Ferramentas da Qualidade: 5W1H; Ishikawa; Diagrama
de Pareto; GUT
• Reconhecer as variáveis 1.8 8S
do processo de produção 1.9 Análise e solução de problemas
de açúcar e álcool para 1.10 Elaboração de carta de controle
devidas tratativas; 1.11 Sistemas de inspeção de peças (amostragem, lote, na
• Registrar em documento fonte)
não conformidades e 1.12 Histograma e Curva de Distribuição de Gauss (Curva
conformidades Normal)
identificadas da produção 1.13 Gráficos de Controle para Variáveis:
de açúcar e álcool; 1.13.1 Análise de Estabilidade, Causas Especiais e
Causas Comuns
• Correlacionar as 1.13.2 Análise de Capacidade
variáveis do processo 1.13.3 Diagrama de CausaEfeito
com parâmetros 1.14 CustoBenefício
existentes para o 1.15 Ferramentas da qualidade: 5W1H e Ishikawa
monitoramento no 1.16 Diagrama de Pareto
processo industrial; 1.17 Gráficos de controle para variáveis: análise de
• Reconhecer ferramentas estabilidade, causas especiais e causas comuns
de medição das variáveis 1.18 Análise de capacidade
do processo de produção 1.19 Diagrama de Causa e Efeito
de açúcar e álcool; 1.20 Custo xBenefício
1.21 Ferramentas da qualidade: 5W1H, Ishikawa,

68
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

• Monitorar o limite de Diagrama de Pareto


operação de máquinas e 1.22 Conceitos básicos da qualidade
equipamentos para 1.23 Programa 5S
controle de produção do 1.24 5W2H
processo industrial; 1.25 Gráfico de Pareto
1.26 Gráfico de controle
• Reconhecer os sistemas
1.27 Checklist
de controle do processo
1.28 Plano de Ação
de produção de açúcar e
1.29 Conceitos
álcool;
1.30 Política de gestão
• Comparar as variáveis no 1.31 Garantia da qualidade na análise laboratorial
monitoramento da 1.32 Entre outros
produção de açúcar e 1.33 Indicadores de qualidade
álcool; 1.34 Objetivos, tipos e metas de indicadores
1.35 Política de qualidade no controle de indicadores de
• Utilizar ferramentas para
processo
controle do processo de
1.36 Meta de produção x impacto ambiental
produção de açúcar e
1.37 Indicadores de impacto ambiental
álcool;
1.38 Tratamento de melhorias
• Avaliar os dados 1.39 Indicadores
estatísticos para 1.40 Análises de indicadores
monitoramento do 1.41 Processo de melhoria contínua
processo produtivo; 1.42 Uso de paletas entre outras ferramentas na
identificação de treinamento
• Aplicar média de desvios
1.43 Avaliação e resultados do treinamento
utilizando gráficos de
1.44 5W1H; Ishikawa; Diagrama de Pareto; GUT.
controle;
1.45 Principais ferramentas: 5sPDCA; Diagrama de causa
• Analisar os pontos e efeito; Gráfico de ParetoG.U.T.; 5W2H
críticos, desvios e 1.46 Ferramentas da Qualidade
variáveis de produção 1.47 Custo-Benefício
para devidas tratativas; 1.48 Ferramentas da qualidade: 5W2H; Ishikawa
1.49 Diagrama de Pareto; GUT
• Aplicar o plano de
1.50 Origem; Conceitos e Definições
APPCC para o controle
1.51 Fluxograma
da produção de açúcar e
1.52 PDCA (Planejar, Executar, Checar e Agir)
álcool;
1.53 Lista de Verificação checklist
• Identificar os parâmetros 1.54 Lista de Estratificação
de controle do processo 1.55 Histograma
para monitoramento da 1.56 Diagrama de Dispersão
produção; 1.57 Cinco Porquês
1.58 5W1H e 5W2H
• Efetuar cálculos
1.59 PDCA
estatísticos para
1.60 Gráfico Pareto
mensuração das
1.61 Diagrama causa e efeito (Ishikawa)
variáveis da produção.
1.62 Ishikawa (espinha de peixe)
1.63 Ciclo do PDCA, Pareto, folha de verificação, diagrama
de causa e efeito, histograma, gráfico de dispersão,
programa 10S, círculo de controle de qualidade e
controle estatístico de processo (CEP)

69
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

1.64 Planejamento
1.65 Método de Análise e Solução de Problemas (MASP)
1.66 Análise de Modos e Efeitos de Falhas (FMEA)
1.67 Controle Estatístico de Processo (CEP)
1.68 (CPM)
1.69 Diagrama de Gantt
1.70 Diagrama de barras
1.71 Diagrama de Rede / Método do Caminho Crítico
(PERT/COM)
1.72 Diagrama de Paretto
1.73 Cronograma
1.74 Sistema de Qualidade
1.75 Garantia da qualidade
1.76 Garantia da qualidade do controle laboratorial
1.77 Histórico da Qualidade;
2 Aplicar Conjunto de Capacidades Socioemocionais/Soft
skills, integradas aos Conhecimentos das Unidades
Curriculares contextualizadas à complexidade estabelecida
ao Perfil Profissional do Técnico em Açúcar e Álcool (Vide
Item 4.4 – Páginas 30 e 31).
3 Sistema de Controle
3.1 Malha de controle
3.2 Set point
3.3 Instrumentos de medidas
3.4 Controle de Supervisório
3.5 E outros
4 Controle estatístico processo
4.1 Estatística aplicada aos processos
4.2 Desvios
4.3 Média
4.4 Gráficos de controle
5 Variáveis de processos
5.1 Variável medida
5.2 Variável controlada
5.3 Variável manipulada
6 Medição de variáveis de processos
6.1 Temperatura
6.2 Pressão
6.3 Vazão
6.4 Nível
7 Parâmetro de processos
7.1 Conceito
7.2 Importância
7.3 Identificação
7.4 Variáveis de Parâmetro
7.5 Monitoramento
7.5.1 Desvios

70
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

7.5.2 Correções
8 Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
8.1 Conceito
8.2 Importância
8.3 Aplicação
9 Documentação Técnica
9.1 Relatório dos desvios, pontos críticos e variáveis
10 Organização de dados
10.1 Registros de conforme e não conformidade do
processo
10.2 Normas e procedimentos de registro
10.3 Organização documental.

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• Tanques e vasos
• Agitador Magnético
• Balanças (industriais)
• Chapa aquecedora
• Compressores
Equipamentos • Destilador (água destilada)
• Entre outros
• Estufas
• Misturador mecânico
• Mufla
• Reator multipropósito
• Trocador de calor

Ambientes • Biblioteca (Unidade de Informação)


Pedagógicos • Salas de aula
• laboratório de informática

• Catálogos técnicos
• Manuais técnicos
• Normas
• Unidade didática de bombas
• Unidade didática de controle de processo (temperatura, pressão,
Material Didático vazão e nível)
• Unidade didática de transferência de calor e massa (destilação,
extração...)
• Unidade didática de troca térmica (trocadores de calor...)
• Apostila
• Livros

Recursos • Computador com acesso à internet


didáticos • Kit multimídia (projetor, tela, computador)

71
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo Específico III – 270 horas


Módulo: ESPECÍFICO III

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Gestão de Pessoas

Carga Horária: 30 horas

Unidade de Competência
F3 - Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e
normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à gestão de pessoas no


processo de produção de açúcar e álcool, bem como capacidades sociais, organizativas e
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Conhecimentos
Funções Desempenho Técnicas

1 Conflitos nas Equipes de Trabalho


1.1 Tipos
1.1.1 Características
Capacidades Técnicas 1.1.2 Fatores internos e externos
1.1.3 Causas
• Fundamentar conceitos 1.1.4 Consequências
de gestão de pessoas 1.1.5 Trabalho e profissionalismo
nas organizações; 1.1.6 Competência profissional
• Identificar processos de 1.1.7 Qualidades pessoais e profissionais
treinamentos e 1.1.8 Níveis de conflito
desenvolvimento de 1.1.9 Autoconsciência
pessoas, conforme 1.2 Características
1.3 Fatores internos e externos
necessidade;
1.4 Causas
• Aplicar ferramentas de 1.5 Consequências
avaliação de 1.6 Tipos
desempenho da equipe; 1.7 Causas: fatores internos e externos
• Aplicar ferramentas e 1.8 Possíveis soluções
métodos de 1.9 Trabalho e profissionalismo
levantamento de 1.10 Competência profissional
necessidade de 1.11 Qualidades pessoais e profissionais
treinamento e 1.12 Níveis de conflito
desenvolvimento; 1.13 Autoconsciência
1.14 características
• Aplicar técnicas de 1.15 fatores internos e externos
treinamento para 1.16 causas
atendimento as 1.17 consequências
necessidades do 1.18 características

72
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

processo produtivo 1.19 Fatores internos e externos


industrial. 1.20 causas
1.21 Consequências
2 Treinamento e Desenvolvimento
2.1 Conceito
2.2 Tipos
2.3 Necessidades
2.4 Políticas de desenvolvimento
2.5 Ciclo de treinamento
2.6 Avaliação de resultados
2.7 Técnicas de treinamento (dinâmica, entre outros)
2.8 Definição
2.9 Modelos
2.10 Modalidades:
2.10.1 Treinamento
2.10.2 Capacitação
2.10.3 Desenvolvimento gerencial
2.10.4 Desenvolvimento de espelhos
2.10.5 Desenvolvimento de processos
2.10.6 Comunidades de práticas
2.10.7 Educação corporativa
2.11 Fases de um programa:
2.11.1 Diagnóstico das necessidades
2.11.2 Planejamento das ofertas
2.11.3 Identificação de fornecedores internos e externos
2.11.4 Logística do programa
2.11.5 Divulgação
2.11.6 Recepção
2.11.7 Pré-teste
2.11.8 Execução
2.11.9 Pós-teste
2.11.10 Pós-teste postergado
2.11.11 Avaliação do programa
2.12 Avaliação de desempenho (princípios e ferramentas)
2.13 Organização e planejamento de ações de treinamento
2.14 Uso de palestras entre outras ferramentas na capacitação
de equipes
2.15 Avaliação e resultados de treinamento
2.16 Necessidades (diagnóstico)
2.17 Técnicas de treinamento (dinâmica entre outros)
2.18 Relatório
3 Comportamento
3.1 O homem como ser social: direitos e deveres
3.2 Diversidade de gêneros
3.3 A influência do ambiente de trabalho no comportamento
3.4 Fatores de satisfação no trabalho
3.5 Inclusão e acessibilidade
4 Gestão de Pessoas
4.1 Conceito e história
4.2 Pessoas e processos
4.3 Cultura organizacional
5 Condução de equipes de trabalho

73
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

5.1 Postura profissional


5.2 Ética na condução da equipe
5.3 Liderança
5.4 Resiliência
6 Ações de Treinamento
6.1 Organização
6.2 Cronograma
6.3 Local
6.4 Sensibilização

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• laboratório de informática
Ambientes
• Salas de aula
Pedagógicos
• Biblioteca (Unidade de Informação)

• Apostila
Material Didático
• Livros

Recursos • Kit multimídia (projetor, tela, computador)


didáticos • Computador com acesso a internet

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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: ESPECÍFICO III

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Gestão da Produção

Carga Horária: 80 horas

Unidade de Competência
F3 - Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e
normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à gestão da produção do


processo de fabricação do açúcar e álcool, bem como capacidades sociais, organizativas e
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos

Sub- Padrão de Capacidades Técnicas Conhecimentos


Funções Desempenho

1 Melhoria de processos
1.1 Tipos de processos de manutenção
1.2 Características operacionais dos processos
Capacidades Técnicas 1.3 Metodologia de análise e solução de
problemas
• Aplicar ferramentas de avaliação de 1.4 Ferramentas da qualidade
desempenho da produção; 1.5 Processo de melhoria contínua
1.6 Documentos de avaliação de processos
• Aplicar os sistemas da gestão da
1.7 Tipos de processos
qualidade aplicada no processo de 1.8 Características operacionais dos processos
produção de açúcar e álcool; industriais
• Utilizar o planejamento de produção para 1.9 Processo de melhoria continua
1.10 Documentação de avaliação
elaboração do plano de manutenção de
1.11 Características operacionais da produção
máquinas e equipamentos do processo
de produção e laboratório; 2 Controle dos Recursos do Planejamento
2.1 Utilização das máquinas e dos equipamentos
• Propor melhoria nos processos de 2.2 Utilização da mão de obra
produção para futuro planejamento; 2.3 Insumos, entre outros
2.4 Utilização das máquinas
• Reconhecer sistemas do setor produtivo; 2.5 Utilização dos equipamentos
2.6 Utilização das máquinas, equipamentos e
• Reconhecer linhas de produção
instrumentos
(pequena escala, média escala, grande
2.7 Utilização dos recursos
escala); 2.8 Matéria prima, insumos e utilidades
• Reconhecer tipos de manutenção de 3 Visão Sistêmica
máquinas, equipamentos e instrumentos; 3.1 Conceito
3.2 Pensamento sistêmico
• Utilizar o planejamento de produção para 3.3 Cultura Organizacional
execução do plano de produção 3.4 Ambiente de trabalho
(logística, processo, laboratório,
4 Organização

75
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

recursos, ...); 4.1 Corporativa


4.2 Cooperativista
• Fundamentar conceitos de plano de 4.3 Associativista e outras
contigência
5 Linhas de Produção
• Reconhecer ferramentas de 6 Logística
planejamento e controle de recursos; 6.1 Logística de Pátio (manejo, transporte e
armazenamento da matéria prima)
• Documentar os desvios, variáveis e
6.2 Logística de Produção (armazenamento e
pontos críticos identificados no processo
distribuição – produtos e subprodutos)
de produção de açúcar e álcool;
7 Planejamento da Produção
• Monitorar a execução dos planos de 7.1 Definição (safra e entre safra)
atividades para avaliação de resultados 7.2 Tipos
da produção; 7.3 Meta
7.4 Indicadores de resultados: das metas, de
• Reconhecer o fluxo operacional do eficiência, de eficácia;
processo para participação no 7.5 Fluxo de processo de produção
planejamento da produção; 7.6 Tipos e características
7.7 Contínua e descontínua
• Reconhecer tipos de logística aplicada à 7.8 Produção por fase
produção; 7.9 Cronograma
• Monitorar a execução dos planos de 8 Manutenção de Máquinas, Equipamentos e
manutenção de máquinas, equipamentos Instrumentos
e instrumentos; 8.1 Conceito
8.2 Importância
• Reconhecer indicadores de melhoria do 8.3 Responsabilidade (setores responsáveis)
processo de produção;
9 Plano de Manutenção
• Reconhecer tipos de organização 9.1 Tipos (Preditiva, Preventiva, Corretiva)
existentes no setor de produção. 9.2 Cronograma
10 Manutenção
10.1 Limpeza, inspeção e lubrificação
10.2 Normas de Segurança
10.3 Manutenção programada
11 Plano de Contingência
11.1 Conceito
11.2 Objetivo
11.3 Importância
12 Avaliação do desempenho da produção
12.1 Conceito
12.2 Objetivo
12.3 Importância
13 Sistema de Gestão da Qualidade
13.1 Normas (ISO 9000, 22000, ...)
13.2 Procedimentos
13.3 Ferramentas da Qualidade (5S, 5W2H,
PDCA, Diagrama de Ishikawa, gráfico de
pareto, ...)
13.4 APPCC
13.5 BPF
13.6 Documentação (relatório, laudo, ...)

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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

14 Apresentação de dados e informações


14.1 Estrutura e técnicas de apresentação de
proposta de planejamento
15 Organização do trabalho
15.1 Estruturas hierárquicas
15.2 Sistemas administrativos
15.3 Gestão organizacional

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

Ambientes • Biblioteca (Unidade de Informação), laboratório de informática e


Pedagógicos Salas de aula

Material Didático • Apostila, Normas e Livros

Recursos • Kit multimídia (projetor, tela, computador)


didáticos • Computador com acesso a internet

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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: ESPECÍFICO III

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos

Carga Horária: 100 horas

Unidade de Competência
F3 - Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e
normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas ao desenvolvimento de projetos


de produto e/ou processo no segmento de açúcar e álcool, bem como capacidades sociais,
organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Conhecimentos
Funções Desempenho Técnicas

1 Desenvolvimento de projeto
1.1 Definição
1.2 Características
1.3 Análise de viabilidade
Capacidades Técnicas 1.4 Identificação do projeto (inovação tecnológica de processos
e/ou inovação tecnológica de produto)
• Identificar normas técnicas, 1.5 Normas técnicas
catálogo, fichas técnicas e 1.6 Execução
demais informações para o 1.7 Avaliação
desenvolvimento de projetos; 1.8 Análise dos resultados
1.9 Documentação técnica (proposta de serviços e produtos)
• Estimar custo operacional no 1.10 Alocação de recursos para execução
desenvolvimento do projeto; 1.11 Avaliação do projeto
1.12 Documentação técnica do projeto (inclusive relatório)
• Identificar aspectos relevantes 1.13 Apresentação
para o desenvolvimento da 1.14 Documentação técnica
pesquisa aplicada; 1.15 Identificação do Projeto (inovação tecnológica de processos
e|ou inovação tecnológica de produto)
• Identificar aspectos técnicos
1.16 Documentação técnica (proposta de produtos e/ou
de produto e/ou processo; processo)
• Identificar tendências 1.17 Documentação técnica de projeto
tecnológicas para 2 Pesquisa Aplicada
desenvolvimento de produto 2.1 Metodologia científica ABNT
e/ou processo; 2.2 Pesquisa bibliográfica
2.3 Pesquisa de campo
• Aplicar inovações tecnológicas 2.4 Análise de dados e informações
no desenvolvimento de 2.5 Organização de dados e informações: tabelas, gráficos,
produto e/ou processo; organogramas, planilhas
2.6 Ciência
• Desenvolver projeto técnico 2.7 Tecnociência
para a proposta de inovação 2.8 Pesquisa aplicada
de produto e/ou processo. 2.9 Tipos de pesquisa (tipos, métodos, técnicas,
desenvolvimentos, citações, referências bibliográficas,
análise de dados, entre outros)

78
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

2.10 Normas técnicas - ABNT


2.11 Tipos de Pesquisa
2.12 Normas técnicas – ABNT
2.13 Tipos de Pesquisa (tipos, métodos, técnicas,
desenvolvimentos, citações, referências bibliográficas,
análise de dados entre outros)
3 Empreendedorismo e Intraempreendedorismo
3.1 Conceito
3.2 Aplicabilidade
4 Fundamentos de Projeto
4.1 Definição
4.2 Objetivos
4.3 Características
4.4 Concepção
4.5 Análise de viabilidade
5 Planejamento de Projetos
5.1 Proposição do projeto
5.2 Normas técnicas
5.3 Pesquisa mercadológica (produtos e serviços)
5.4 Pesquisa de novas tecnologias
5.5 Análise de dados
5.6 Previsão de recursos
5.7 Cronograma de desenvolvimento
5.8 Viabilidade técnica e econômica
5.9 Levantamento dos custos do projeto
5.10 Definição de critérios técnicos de avaliação (produto ou
sistematização de resultados)
5.11 Pesquisa bibliográfica
5.12 Coleta de dados
5.13 Determinação dos custos do projeto
5.14 Definição de critérios técnicos de avaliação de protótipos,
produto ou sistematização de resultados
5.15 Pesquisa mercadológica
5.16 Definição de critérios técnicos de avaliação
5.17 Pesquisa mercadológica (produtos e/ou processo)
5.18 Definição de critérios técnicos de
5.19 Avaliação (produto ou sistematização de resultados).
6 Organização de Apresentação de Projeto
6.1 Cronograma de Apresentação
6.2 Estruturação de ideias para apresentação
6.3 Recursos necessários para apresentação
7 Apresentação de Projetos
7.1 Técnicas de oratório
7.2 Postura de apresentação

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS, FERRAMENTAS,


INSTRUMENTOS E MATERIAIS

Ambientes
• laboratório de informática; Biblioteca; Salas de aula.
Pedagógicos

Material Didático • Apostila; Livros; Normas; Manuais técnicos.

Recursos didáticos • Kit multimídia (projetor/tela/computador; Computador c/ acesso a internet

79
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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

Módulo: ESPECÍFICO III

Perfil Profissional: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Unidade Curricular: Controle Ambiental

Carga Horária: 60 horas

Unidade de Competência
F3 - Supervisionar a produção de açúcar e álcool (etanol) de acordo com procedimentos e
normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança.

Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas ao controle ambiental na


produção de açúcar e álcool, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas
de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Conteúdos Formativos
Sub- Padrão de Capacidades Técnicas Conhecimentos
Funções Desempenho

1 Aspectos e Impactos Ambientais


1.1 Aspectos X Impactos Ambientais
1.2 Riscos ambientais do processo (conceito,
Capacidades Técnicas classificação e prevenção)
1.3 Métodos e técnicas de prevenção de riscos
• Reconhecer legislação, procedimentos
ambientais do processo de produção
e normas técnicas ambientais; agroindustrial
• Reconhecer os aspectos e impactos 1.4 Riscos ambientais – laboratório e do processo
ambientais dos processos de produção (conceito, classificação e prevenção)
de açúcar e álcool; 1.5 Riscos ambientais – laboratório e do de
(conceito, classificação e prevenção)
• Reconhecer os riscos processuais e 1.6 Medidas de contenção
ambientais no processo industrial; 2 Novas Tecnologias no Controle Ambiental
• Reconhecer novas tecnologias 2.1 Pesquisa
ambientais aplicada no processo de 2.2 Tendências
2.3 Inovação
açúcar e álcool;
3 Sistemas Gestão Ambiental – SGA
• Reconhecer os tipos, características e 3.1 Legislações (federal, estadual, municipal)
classes de resíduos gerados no 3.2 Normas (ISO 14000, ...)
processo de açúcar e álcool; 3.3 Procedimentos Internos
• Utilizar o sistema de gestão ambiental 4 Resíduos do laboratório e do processo de açúcar
para prevenção da poluição e e álcool
4.1 Tipos
destinação dos resíduos e subprodutos
4.2 Características
gerados no processo da produção de 4.3 Classificação
açúcar e álcool; 4.4 Tratamentos
• Classificar riscos processuais e 4.5 Destinação (manipulação, armazenamento,
ambientais relacionados para manuseio reciclagem e reúso)
adequado dos resíduos; 4.6 Normas de segurança
5 Meio Ambiente, Saúde e Segurança
• Aplicar normas, técnicas e 5.1 Responsabilidade socioambiental
procedimentos de destinação 5.2 Ações educativas

80
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

adequados aos resíduos de laboratório 5.3 Uso racional de recursos


e processo; 5.4 Riscos ambientais à saúde e segurança
6 Organização do trabalho
• Utilizar métodos e técnicas de
6.1 Higiene e limpeza no local de trabalho
prevenção de riscos ambientais do 6.2 Sensibilização ambiental
processo e do laboratório; 6.3 Qualidade de Vida
• Reconhecer os tipos e características
de subprodutos gerados no processo
de açúcar e álcool.

AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS,


FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS

• laboratório de informática;
Ambientes
Pedagógicos • Biblioteca e
• Salas de aula

Material Didático • Livros, Apostila, Legislação,Política Ambiental e Normas

Recursos • Kit multimídia (projetor, tela, computador) e


didáticos • Computador com acesso a internet

81
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

4.7. Desenvolvimento Metodológico do Curso Técnico em Açúcar e Álcool

A implementação deste curso deverá propiciar o desenvolvimento das competências


constitutivas do perfil profissional estabelecido pelo Comitê Técnico Setorial Nacional da
área Química, tanto para a habilitação completa – Técnico em Açúcar e Álcool – quanto
para as qualificações técnicas de nível médio – Assistente de Laboratório Industrial de
Açúcar e Álcool e de Assistente de Produção de Açúcar e Álcool – contidas no perfil
profissional estabelecido, considerando as informações do Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos – MEC, do Cadastro Brasileiro de Ocupações – CBO MTE e do Itinerário Nacional
de Energia Sucroenergética - Versão 2019, validado em 20/07/2018.

O norteador de toda a ação pedagógica são as informações trazidas pelo mundo do


trabalho, em termos das competências requeridas pela área de Química, numa visão atual e
prospectiva, bem como no contexto de trabalho em que esse profissional se insere, situando
seu âmbito de atuação, tal como apontado pelo Comitê Técnico Setorial Nacional.

Vale destacar que o perfil profissional foi estabelecido com base em metodologia
desenvolvida pelo SENAI para o estabelecimento de perfis profissionais baseados em
competências, tendo como parâmetro a análise funcional, centrando-se, assim, nos
resultados que o Técnico em Açúcar e Álcool deve apresentar no desenvolvimento de suas
funções. É fundamental, portanto, que a prática pedagógica se desenvolva tendo em vista,
constantemente, o perfil profissional de conclusão do curso.

A organização curricular proposta para o desenvolvimento deste curso é composta pela


integração de quatro Módulos – Etapa Básica: sem terminalidade; o Módulo Específico I:
correspondente à qualificação profissional técnica de nível médio de Assistente de
Laboratório Industrial de Áçúcar e Álcool; o Módulo Específico II, correspondente à
qualificação profissional técnica de nível médio de Assistente de Produção de Açúcar e
Álcool e o Módulo Específico III ou final, correspondente à habilitação do Técnico em
Açúcar e Álcool – 1.200 horas.

Intencionalmente, está estruturado para desenvolver as competências básicas (fundamentos


técnicos e científicos) e as competências de gestão (capacidades sociais, organizativas e
metodológicas) mais recorrentes e significativas que resultaram da análise dos perfis

82
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

profissionais do Técnico em Açúcar e Álcool. Dessa forma, assume caráter de pré-requisito


para os Módulos Específicos I, II e III, possibilitando o prosseguimento de estudos.

As unidades curriculares dos módulos permitem desenvolver as competências específicas


(capacidades técnicas) e as competências de gestão (capacidades sociais, organizativas e
metodológicas) definidas a partir da análise das competências profissionais estabelecidas
nas funções profissionais. Para tanto, devem ser ministradas por meio de situações de
aprendizagens desafiadoras, como Situações-Problema, Projetos, Pesquisa e Estudos de
Casos que levem em conta os resultados profissionais esperados no mundo do trabalho,
principalmente em relação ao planejamento das instalações, a montagem e a validação de
sistemas químicos.

A conclusão dos Módulos Básico + Específico I, permite a certificação profissional de


Qualificação técnica em Assistente de Laboratório Industrial de Açúcar e Álcool – 600 h.

A conclusão dos Módulos Básico, Específico I e do Específico II, permite a certificação


profissional técnica de Assistente de Produção de Açúcar e Álcool – 930 horas.

Cabe reiterar que o Módulo Específico III é o módulo final do itinerário da formação escolar
do Técnico em Açúcar e Álcool – 1.200 horas, com o objetivo de permitir ao aluno
vivenciar mais uma vez a interdisciplinaridade entre as unidades curriculares estabelecidas
para cada módulo e perceber que a presença destas unidades no currículo estão
estreitamente relacionadas com as competências definidas no perfil profissional.

Embora o curso seja modularizado, ele deve ser visto como um todo pelos docentes,
especialmente no momento da realização do planejamento de ensino, de modo que as
finalidades de cada módulo sejam observadas, bem como os objetivos das suas unidades
curriculares, sem, no entanto, acarretar a fragmentação do currículo. Para tanto, sugere-se
que o grupo de docentes e a coordenação pedagógica definam uma proposta didático-
pedagógica que se constitua fio condutor, perpassando cada um dos Módulos, do Básico ao
Específico III. Para isso, sugere-se o desenvolvimento de projetos integradores com
complexidade tal que permitam envolver, módulo a módulo, todas as unidades curriculares
gerando produtos e/ou proessos e/ou tecnologias inovadoras industriais, que possibilitem às
equipes de alunos participarem da SAGA SENAI de Inovação.
83
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

O desenvolvimento do curso parte do princípio de que os processos de ensino e de


aprendizagem são dinâmicos, sujeitos às mudanças decorrentes de transformações que
ocorrem segundo contextos socioculturais. Desta forma, docentes e alunos devem atuar
como parceiros.

Alinhados a esse princípio, a avaliação deve ser pensada e desenvolvida como meio de
coleta de informações para a melhoria do ensino e da aprendizagem, tendo as funções de
orientação, apoio, assessoria e nunca de punição ou simples decisão final a respeito do
desempenho dos educandos. Assim, o processo de avaliação deverá, necessariamente,
especificar claramente o que será avaliado, utilizar as estratégias e instrumentos mais
adequados, possibilitar a auto-avaliação por parte do aluno, estimulá-lo a progredir e a
buscar sempre a melhoria de seu desempenho, em consonância com as competências
explicitadas no perfil profissional do Técnico em Açúcar e Álcool.

84
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE


AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS

É facultado ao discente o aproveitamento de conhecimentos e de experiências anteriores,


com vistas à aceleração de estudos, para fins de prosseguimento de estudos.

As competências profissionais adquiridas no trabalho poderão ser reconhecidas através


de avaliação individual do discente, realizada por banca de professores especialmente
designada, à luz do perfil profissional de conclusão.

Será Certificado por Competência Profissional, o discente que obtiver grau de


aproveitamento igual ou superior a sessenta (60) na avaliação mencionada.

As avaliações de competências profissionais adquiridas em unidades curriculares ou no


mundo do trabalho, para efeito de certificação, diplomação, dispensa de unidade
curricular, sequência de estudos observada a legislação vigente, será requerida pelo
interessado junto à Secretaria da unidade escolar.

O discente ingresso, portador de certificado de conclusão de unidades curriculares ou


módulos do ensino médio, técnico e superior ou com competências adquiridas no mundo
do trabalho que desejar solicitar dispensa de alguma unidade curricular ou certificação de
competência profissional, deverá apresentar à Secretaria, no prazo estipulado em
calendário escolar, o seu requerimento acompanhado do histórico escolar e dos
programas das unidades curriculares, sendo o caso, para fins de análise e parecer.

As unidades escolares informarão aos interessados, antes de cada período letivo, os


programas dos cursos e demais unidades curriculares, sua duração, requisitos,
qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a
cumprir as respectivas condições.

Os discentes que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por


meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca
especialmente constituída, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo
com as normas dos sistemas de ensino e regulamento específico das unidades escolares.

Todo e qualquer processo de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores


deverão ser devidamente registrados na pasta escolar do discente.

Aproveitar todo conhecimento adquirido de maneira formal ou não-formal tem sido uma
constante preocupação dos legisladores da educação.

Essa preocupação tem se materializado nos institutos do “aproveitamento de estudos” e


da “certificação de competências”, já contemplados em legislações anteriores.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 85


Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Açúcar e Álcool – 1.200 horas

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

As competências construídas e os conhecimentos adquiridos pelo educando, por meio


formal ou não-formal, poderão ser aproveitados, mediante análise de comissões de
docentes e especialistas em educação, conforme estabelecido na Instrução de Trabalho
própria.

6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS

FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

LEGAIS

As instituições SESI e SENAI norteiam suas práticas em consonância com as Políticas e


Diretrizes nacionais do Sistema Indústria, princípios constitucionais da educação, políticas e
diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), diretrizes e objetivos do Plano Nacional de
Educação, diretrizes curriculares nacionais, parâmetros nacionais de avaliação e normas
estaduais e municipais.

Dentre os aspectos legais que fundamentam a prática pedagógica, estão as diretrizes


nacionais do SESI e do SENAI, como são relatadas abaixo.

O Programa “Educação para a Nova Indústria”, é um conjunto de ações do Sistema


Indústria, em consonância com as diretrizes do Mapa Estratégico da Indústria, que é uma
visão sobre o futuro do País. No mapa são identificadas as prioridades estratégicas, para as
quais há um sistema de gestão para o acompanhamento de sua implementação.

Na concepção da indústria, a educação é um pilar para o desenvolvimento sustentável do


Brasil, fonte de crescimento e uma das bases da elevação da produtividade. O Programa
Educação para a Nova Indústria tem abrangência nacional e está sendo executado pelo
SESI e SENAI.

O SENAI reestruturam-se para atender adequadamente às novas necessidades da


indústria competitiva e da sociedade como um todo.

No documento Plano Estratégico da Rede SESI de Educação contempla:

“Expressa um conjunto de objetivos, metas e programas que envolvem o


desenvolvimento de instituições e a implementação de políticas
fundamentais para liberar o potencial de crescimento da economia
brasileira, colocando-a como indústria de classe mundial. A partir da
metodologia do Balanced Scorecard, o Mapa estabelece as bases do
desenvolvimento e os processos e atividades necessários para se
alcançar a visão do desenvolvimento sustentável para a indústria e o
Brasil. A visão que orienta o mapa é a do desenvolvimento sustentável,
cujas bases são liderança empresarial, ambiente institucional e regulatório
favorável à produção e aos negócios, educação e saúde.” (CNI, MAPA
ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA).
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 86
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Portanto, o Programa Educação para a Nova Indústria:


“Alinha-se às proposições do Mapa Estratégico da Indústria, que tem a
educação na sua agenda de prioridades e que, por meio de seus
objetivos, metas e programas, buscam participar – com determinação e
firmeza, da construção de um Brasil diferente: um país capaz de
apresentar uma economia competitiva, tendo a consciência de que
vivemos numa sociedade da informação e do conhecimento e, ao mesmo
tempo – no caso do Brasil, numa sociedade injusta e desigual, que precisa
ser transformada.
Precisamos, pois, buscar caminhos que nos capacite a resolver a equação
da necessária e possível aproximação entre o crescimento econômico e a
igualdade social. (ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL, v. 1).”

O SENAI tem como referência as Diretrizes da Educação Profissional e Tecnológica que


tem por finalidade orientar as ações nacionais e regionais, alinhadas ao mapa estratégico
da indústria para o alcance de sua missão.

EPISTEMOLÓGICOS
A epistemologia genética de Piaget explica a origem e o desenvolvimento da inteligência,
partindo do conhecimento, em direção às construções sistemáticas feitas pelo homem: as
ciências.

As epistemologias que fundamentam as posturas pedagógicas evidenciadas na educação


estão relacionadas, no decorrer da história da humanidade, de diversas formas, dando
origem às várias correntes epistemológicas.

O SESI/SENAI-GO fazem sua opção pelo Interacionismo, no qual o conhecimento é o


resultado da interação entre educador, educando e o objeto. Nesse entendimento, o
conhecimento passa de mera transmissão de informações para construção do saber,
possibilitando, ao educando, aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a pensar,
aprender a ser um sujeito do seu processo de aprendizagem.

DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
As condições do mundo atual, configuradoras de um novo ambiente para a educação,
implicam a ressignificação do ato de ensinar e do ato de aprender. Urge a construção de
um novo significado para ensinar, a partir de uma diferente concepção do ato de aprender.
Não se trata primordialmente de melhorar métodos e atualizar conteúdos de ensino, mas
de ver o ensino e o conteúdo de outra maneira. De ato unidirecional - transmissão dos
conteúdos - o ensino nesse contexto tem que ser a criação de situações de aprendizagem
nas quais todos os aprendentes possam despertar, mediante sua própria experiência do
conhecimento, para a sua dignidade de sujeitos do seu futuro. E em que os educadores
também são aprendentes, seja pelo mergulho nos conhecimentos que afloram
constantemente, ultrapassando o dito e escrito, seja pela reflexão sobre sua prática, seja,
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ainda, pela interação com educandos que aprendem e, nesse ato, revelam nuanças
distintas do ato de aprender.

Desenha-se, então, um novo desafio para os educadores: trabalhar com os educandos o


desenvolvimento da autonomia, do espírito crítico, da capacidade de análise e da
criatividade; a flexibilidade mental diante dos conhecimentos novos ou mais aprofundados
e a aprendizagem de como aprender. O desafio é também para eles mesmos,
educadores: o processo de ensinar leva embutida a necessidade e a possibilidade de sua
própria aprendizagem. Nenhuma proposta pedagógica tem êxito se não contar, desde sua
formulação e durante sua aplicação, com as modificações internas das concepções e
atitudes do educador, de como sente, pensa e faz a educação.

Nesse modelo de educação, a preocupação central está voltada para o sucesso de todos
os educandos, de acordo com seus potenciais e ritmos próprios.

É importante também conhecer as bases da Pedagogia Diferenciada de Philippe


Perrenoud. As pedagogias diferenciadas inspiram-se, em geral, em uma revolta contra o
fracasso escolar e contra as desigualdades.

Para Perrenoud, as pedagogias diferenciadas são caracterizadas pelos seguintes


pressupostos:

a. Buscam o sucesso de todos os educandos, encarando a reprovação como ação


violenta contra as pessoas, não trazendo em seu bojo nenhum benefício concreto
que justifique sua existência;

b. Desenvolvem organizações curriculares modularizadas que permitem a


individualização de percursos de formação, as certificações parciais, sem prejudicar
o trabalho escolar em equipes;

c. Desenvolvem metodologias que trabalhem com projetos, criação de situações


problemas contextualizados e interdisciplinares, favorecendo o aprendizado da
transferência de conhecimentos para essas situações novas, significativas;

d. Reconstroem e negociam com os educandos, as competências que serão


desenvolvidas, com base em perfis profissionais de conclusão;

e. Acreditam que a mudança que realmente faz a diferença é a mudança que se


consegue implementar não somente nas estruturas escolares e na transformação
dos currículos, mas, sobretudo é preciso atingir as práticas, a relação pedagógica,
o contrato didático, as culturas profissionais e a colaboração entre educadores,
tudo isso num período mínimo de dez anos”.

Finalmente, considerando as transformações que o coletivo institucional está criando e


implantando, buscou-se nas obras de Paulo Freire aquela que apresentava maior sinergia
de princípios, tendo sido escolhida a Pedagogia da Autonomia, uma vez que se pretende,

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por meio de Desenho Curricular flexível e inovador, contribuir com o processo de


desenvolvimento da autonomia dos educandos para estudar, trabalhar e viver. A
autonomia, segundo Paulo Freire, pressupõe uma série de princípios, dentre os quais
destacamos a capacidade do sujeito construir representações que dêem sentido às suas
experiências num determinado contexto social, permitindo-lhe prever e programar novas
experiências no mesmo ou em outros contextos.

Sobre essa base teórica do desenvolvimento e da aprendizagem, são definidas as


premissas da Proposta Pedagógica das instituições SESI SENAI de Goiás:

a. A escola tem uma função sócio-cultural. Ela deve possibilitar ao educando vivenciar
a cidadania e incentivar a participação social;

b. A aprendizagem acontece, permanentemente, ao longo de toda a vida e o


conhecimento nunca está completo. Daí a compreensão de sua incompletude e a
busca permanente de mais conhecimento;

c. Direito à educação, que é o direito à inclusão social, implica o compromisso com a


democratização do saber e a comunicação entre todos os que aprendem;

d. Diálogo pedagógico, a investigação, a pergunta e a criatividade perpassam todo o


processo de ensinar-aprender, levando o educando à autonomia em aprender a
aprender;

e. Os educadores, os educandos e os pais tomam parte na construção social do


conhecimento;

f. O Desenho Curricular e todas as condições internas e externas para sua


concretização são definidos com vistas à evolução dos conceitos aprendidos pelos
jovens e adultos no convívio escolar, profissional e social em conceitos científicos;

g. O tempo e o espaço da escola são definidos em função do educando, que é a


razão da Proposta Pedagógica;

h. Respeito à diversidade e o respeito à individualidade fazem a riqueza do coletivo na


escola;

i. A valorização social e profissional do educador está na base de sua satisfação


pessoal e fundam o prazer de ensinar e a autoestima. Condição de uma boa escola
é a autoestima dos educadores;

j. Os currículos serão organizados de forma a permitir a individualização de percursos,


possibilitando trajetórias diferenciadas;

k. Todos os atores escolares trabalham para concretizar o sucesso de todos os


educandos no alcance das competências planejadas para cada curso.

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METODOLÓGICOS
Sobre as bases epistemológicas e didático-pedagógicas estabelecidas repousam as
orientações para a passagem do plano das intenções para o plano das ações. Assim, a
metodologia ancorada nos pilares propostos para a efetivação da Rede de Educação
SESI/SENAI de Goiás requer:

a. que o educando desenvolva autonomia em sua aprendizagem, capacitandose a


reconstruir conhecimentos a partir da resolução de situações-problema
apresentadas pelos educadores e/ou criadas por ele próprio;
b. que o educando seja o sujeito ativo do seu processo de aprender, pensando
criticamente e desenvolvendo a criatividade;
c. interdependência profunda entre teoria e prática, em todos os momentos e
componentes curriculares da aprendizagem;
d. diálogo permanente e reciprocidade intensa entre educadores e educandos, gênese
de enriquecimento mútuo;
e. ancoragem dos componentes curriculares nas questões problemáticas da vida
cotidiana, refletindo sobre elas numa perspectiva dinâmica e crítica;
f. uso das tecnologias da informação como ambiente de aprendizagem e como meio
de acesso aos mais atualizados saberes socialmente construídos;
g. esforço permanente de todos os atores sociais do contexto escolar, para tornar
prazeroso o processo de aprender.

Em relação ao trabalho pedagógico nas diversas áreas, esta Proposta recomenda:


a. tratamento globalizado dos temas, ou seja, a realidade contextualizada deve ser
apresentada na sua totalidade, mesmo que as unidades curriculares exijam
separações didáticas, isto é, eles devem ser articulados em torno do significado
maior, que lhes dá o sentido vital da experiência;
b. abordagem interdisciplinar, considerando que qualquer conhecimento mantém
relação com outros conhecimentos, mesmo que essa relação não seja de
complementação, mas de negação ou questionamento;
c. enfoque sócio-afetivo, uma vez que a aprendizagem não é um processo meramente
intelectual, mas participativo, emocional e afetivo.
Em coerência com essas recomendações, propõe-se que o ensino se desenvolva por meio
de situações-problema e projetos de desenvolvimento pessoal, comunitário, pedagógico e
empresarial. As situações-problema e os projetos são aqui entendidos como contextos para
a ação educativa interdisciplinar, da qual participam diferentes componentes curriculares e
educadores, em torno de um eixo comum e que possibilite aos educandos a experiência do
conhecimento não fragmentado, mas explicativo da realidade e em cuja atividade
cognoscente os educandos possam desenvolver ações de forma autônoma e crítica,
motivados por atitudes e valores éticos e estéticos. É importante que os temas para as
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situações-problema e para os projetos partam de acontecimentos significativos para os


educandos, que ocorrem no âmbito da interação social da escola e que sua escolha seja
aprovada por todos os educadores que dela deverão participar. O engajamento em
situações-problema e projetos é rica experiência de vivência democrática.

O grau de abrangência, a duração e os componentes curriculares envolvidos em situações-


problema e nos projetos vão depender dos temas escolhidos. Eles podem variar desde uma
situação-problema e/ou projeto que envolva a escola inteira durante um longo período de
tempo até uma situação-problema e/ou projeto de uma turma, com duração variável. Por
terem mais conhecimento, leitura, experiência que os educandos, os educadores estarão
sempre apoiando, sugerindo e acompanhando a pesquisa, fazendo perguntas provocativas
de maior ou menor aprofundamento. Eles estarão aprendendo também o que
possivelmente não tiveram oportunidade de aprender quando eram estudantes, pois as
fontes de informação hoje são maiores do que há alguns anos e os educandos têm
oportunidade de aprofundá-las, obtendo dados que cada educador não teria tempo físico
para buscar.

A equipe técnico-pedagógica do SESI SENAI-GO está consciente de que a concretização


da Proposta Pedagógica, pautada nas bases epistemológicas e nas orientações
metodológicas descritas, depende da co-responsabilidade de todos os agentes educativos
que atuam na escola. A organização escolar deve oportunizar situações de cooperação
plena, em que os educandos se sintam envolvidos e os educadores sejam protagonistas.

Além disso, a coerência na estrutura, nas normas de funcionamento, nas formas de


participação, no processo de gestão e na convivência escolar é essencial, uma vez que os
valores são percebidos na prática. Cidadania resulta da harmonia entre vivências e teorias.

RELAÇÃO EDUCADOR / EDUCANDO

As relações humanas são elementos fundamentais na realização comportamental e


profissional dos indivíduos. A qualidade da relação educador - educando é fundamental
para o sucesso das atividades desenvolvidas. Segundo Freire (1996), "o bom professor é o
que consegue, enquanto fala, trazer o educando até a intimidade do movimento de seu
pensamento. Sua aula é, assim, um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus educandos
cansam-se, não dormem, pois acompanham as idas e vindas de seu pensamento,
surpreendendo suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas."

A riqueza das relações emergentes do encontro entre educador, educando e objeto de


conhecimento depende do modo como o educador atribui significado à ação do educando
e a sua própria. Considerando que a escola é o espaço eleito socialmente para construção
de tipos específicos de conhecimento, é aí que a ação docente e a educação escolar
configuram-se como uma atividade humana transformadora.

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Nas Unidades Escolares do SESI/SENAI-GO, as relações pedagógicas são centradas no


trabalho cooperativo, no respeito mútuo, na autonomia e no intercâmbio de experiências.

A mediação do educador é fundamental e assume a forma de intervenção, de


questionamento e de orientações junto aos educandos, tendo como horizonte as
finalidades da educação.

As relações educador e educando e entre educandos, se construtivas, são vitais para o


sucesso dos educandos, a satisfação dos educadores e o desempenho efetivo da escola
embasado na confiança e no companheirismo, enfim, uma relação cidadã.

Nesse sentido, educador e educando assumem papéis ativos na construção do


conhecimento. O educando é exposto à prática em que tenha de tomar decisões, planejar
e encaminhar o que projeta, coordenar esforços e resolver situações conflitantes. O
educador, por sua vez, é o responsável pela viabilização/organização dessas práticas. É
ele quem planeja e coordena as condições de aprendizagens, ou seja, apresenta
problemas reais para que os educandos busquem soluções, o que provoca o
desenvolvimento de diversas competências e habilidades, de acordo com os objetivos
pretendidos, em sintonia com essa proposta pedagógica.

ESTRATÉGICAS PEDAGÓGICAS
Adoção de práticas interdisciplinares como procedimento metodológico compatível com
uma prática formativa, contínua, processual, e contextualizada, na sua forma de instigar
seus sujeitos a procederem com investigações, observações e outros procedimentos
decorrentes das situações – problema propostas e encaminhadas.

Atividades complementares: seminários, feiras, palestras, conferências, etc;


Aulas práticas em laboratório e instalações industriais para melhor vivência e
compreensão dos tópicos teóricos;
Aulas teóricas com utilização de recursos multimídia, etc., para a apresentação do
assunto (problematização) a ser trabalhado, com posterior discussão e troca de
experiências;
Cursos de extensão;
Elaboração de projetos diversos;
Palestras com profissionais da área;
Pesquisas;
Programa de monitoria;
Visitas técnicas à empresas e indústrias da região.

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7. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

7.1 - Do processo de Avaliação

A avaliação dos alunos será continua e cumulativa, envolvendo os aspectos cognitivos,


afetivos e psicomotores, relacionados com os conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores requeridos pelos alunos, devendo estimular reflexões sobre os planos e projetos
pedagógicos dos cursos ministrados pelas unidades escolares.

No processo de avaliação da aprendizagem para cada bimestre, semestre, ano, unidade


curricular, etapa, módulo ou curso deverão ser aplicados instrumentos, tais como:

− Observação diária realizada pelos professores;

− Trabalhos Individuais ou coletivos;

− Provas orais e/ou escritas;

− Relatórios;

− Atividades extra-classe;

− Resolução de situações problemas;

− Desenvolvimento de projetos;

A sistemática de avaliação deverá conter estratégias variadas e utilizadas como meio de


verificação do desenvolvimento de competências, do desenvolvimento da criatividade e
do habito de pesquisar pelo aluno;

A sistemática de avaliação e de aferição do rendimento escolar deverá ser explicitada


pelo professor aos alunos no início de cada unidade curricular, bimestre, semestre,
módulo, ano ou curso, observando o estabelecido no Regimento Comum das Unidades
Escolares do SESI e SENAI;

Toda avaliação aplicada deverá ter a sua correção explicitada pelo professor e devolvida
ao aluno para que este possa acompanhar e melhorar sua aprendizagem;

O docente deverá aplicar em cada bimestre pelo menos três instrumentos de avaliação,
sendo um, necessariamente, de avaliação de atitudes e valores.

Quando o aluno deixar de fazer uma avaliação, não entregar dentro do prazo
estabelecido, porém, apresentar justificativa convincente, atestado e/ou declaração de
trabalho, a situação será resolvida diretamente entre o professor o aluno.

Os casos em que não houver consenso serão abertos processos administrativos que
serão analisados pelo Diretor, Coordenadores Técnico e Pedagógico e o Professor.
O professor terá 03 (três) dias úteis, após o encerramento de cada bimestre, semestre,
ano, unidade curricular, etapa, módulo ou curso, para informar as notas de

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aproveitamento e frequências à secretaria escolar, conforme previsto em calendário


escolar dos cursos.

O rendimento escolar será expresso em notas de aproveitamento que variarão de zero (0)
a cem (100), não sendo admitido o fracionamento em décimos.

O processo de avaliação deverá contemplar a preponderância da dimensão qualitativa


sobre a quantitativa, devendo evidenciar os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e
os valores inerentes às competências, conforme previsto no Regimento Comum das
Unidades Escolares do SESI e SENAI.

7.2 - Das Condições de Aprovação, Dependência e Retenção.

Quanto ao aproveitamento do aluno, serão observados os seguintes graus finais de


aproveitamento:

1. Terá aprovação direta o aluno que obtiver na unidade curricular, módulo, semestre,
ano ou curso nota final igual ou superior a 60 (sessenta);

2. O aluno que obtiver na unidade curricular nota ou grau final entre (40) e menor que
sessenta (60) ficará obrigado a fazer uma recuperação final, onde soma–se a
nota final mais a nota de recuperação e divide-se por (2), obtendo-se a média final,
assim expresso:

MF = (Nota final + Nota de Recuperação) / 2

3. Após a avaliação final de todas as unidades curriculares que compõem o módulo,


semestre, ano ou curso, em que a média global (MG) for igual ou superior a
sessenta (60), ainda que o aluno tenha, em até três unidades curriculares nota final
igual ou superior a cinquenta (50) e inferior a sessenta (60), estará promovido.

4. Estará aprovado, com dependência, o aluno retido em até dois componentes


curriculares, cujas médias finais sejam iguais ou superiores a (40).

5. Após a avaliação final, em caráter de recuperação, estará retido na unidade


curricular o aluno que obtiver nota final de aproveitamento menor que quarenta
(40).

6. O aluno retido poderá ser dispensado das unidades curriculares nas quais obteve
nota final de aproveitamento igual ou superior a sessenta (60).

Será aprovado, quanto à assiduidade, o aluno com frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) da carga horária total prevista para as unidades curriculares do
módulo, semestre, ano ou curso.

Situações especiais serão avaliadas pela Coordenação Técnico-Pedagógica e pela


Direção das Unidades Escolares.

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7.3 - Da Recuperação

A recuperação é um direito e facultada a todos os alunos. Sendo parte integrante do


processo de construção do conhecimento, devendo ser entendida como orientação
continua de estudos e criação de novas situações de aprendizagem, ocorrendo:

• De forma contínua, nos ambientes pedagógicos, em que o aluno, a partir da ação


educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento
ao aluno que dela necessitar, por meio de atividades diversificadas;

• Periodicamente, definida no cronograma das atividades das unidades escolares ou


nos plano de ensino dos professores;

• Os estudos de recuperação serão planejados e ministrados pelos professores de


cada unidade curricular, sob supervisão das respectivas coordenações técnico-
pedagógica, deverão ser realizados paralelamente à unidade curricular e
divulgados juntos aos discentes.

• Ao final da unidade curricular, etapa, semestre, ano ou curso por meio da avaliação
final para os alunos cuja nota final de aproveitamento nos componentes
curriculares ou etapas foi igual ou superior 40 (quarenta) e inferior a 60 (sessenta).

Os estudos de recuperação serão planejados e ministrados pelos professores de cada


unidade curricular, módulo, semestre, ano ou curso, sob a supervisão das respectivas
coordenações técnica e pedagógica, devendo ser realizados de forma paralela e
divulgados junto aos alunos.

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8. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS


TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA
As Unidades do SESI e do SENAI são dotadas de ambientes pedagógicos estruturados
para dar todas as condições de aprendizagem aos seus alunos, possuem salas de aulas
adequadas, contando com recursos áudio-visual permitindo ao docente lançar mão de
diversas estratégias de ensino-aprendizagem. Estas salas atendem ao que determina a
Resolução CEE/PLENO N. 04, de 29 de maio de 2015, em seu Artigo 28 estabelece que
ao número de alunos permitido por metro quadrado (1,2 m 2 por estudante e espaço de
circulação do docente de 2,5 m2, e a proporcionalidade adequada de gupos de
estudantes, para atendimento em laboratórios e oficinas destinadas à prática de ensino
profissional).

As Unidades escolares das duas instituições possuem Rede de Internet e programa


especifico “Pergamum”, permitindo a interação com diversas bibliotecas virtuais de
universidades do País. Possui em algumas salas de aulas equipamento de computador
ligado ao projetor multimídia e a internet possibilitando ao docente acesso ao Banco de
Recursos didáticos do SENAI Departamento Nacional, considerado um dos maiores
banco de recursos didáticos do Brasil. As unidades são dotadas de estrutura mínima de
computadores para a realização dos registros escolares, sendo que as Unidades do
SENAI, Conta o SIGE – Sistema Integrado de Gestão Escolar e as do SESI contam com o
EDUCA. Bancos de dados únicos que realizam os registros escolares dos seus alunos,
garantindo a fidedignidade e autenticidade dos atos e fatos escolares. Todas as Unidades
possuem Laboratório de informática com equipamentos dotados com os softwares;
Windows, Word, Excel.

Na descrição das condições de edificação das unidades, pode-se perceber a existência


de diversos laboratórios que estarão sendo utilizados no desenvolvimento dos cursos de
acordo com a área profissional de cada um deles. Destaca-se também, que nesta
descrição estão contidas as estruturas das bibliotecas existentes, contendo espaço físico,
salas de estudos individuais e em grupo e os equipamentos. Estas possuem além do
acervo bibliográficos contemplando as bibliografias básicas e completares referentes aos
cursos, computadores ligados a internet permitindo acesso a diversas bibliotecas de
universidades brasileiras, possibilitando aos alunos todas as condições de pesquisas e
acesso as informações necessárias para o desenvolvimento das atividades dos cursos.

As Unidades do SESI e do SENAI são dotadas de laboratórios de informática que


atendem desde a inclusão digital, com o desenvolvimento de programas de informática
básica, até cursos específicos.

Outrossim, no caso de cursos em parceria “In Company” com indústrias, serão instituídos
Termos de Cooperação de Intercâmbio Educacional e Tecnológico, onde estarão
celebrados os compromissos entre as partes.

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9. RECURSOS HUMANOS (PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E


ADMINISTRATIVO)
Os agentes do processo educativo são profissionais devidamente habilitados que
exercem suas funções em consonância com a Proposta Pedagógica Institucional e o
Regimento Comum das Unidades Escolares do SESI e SENAI.

As unidades escolares observam os princípios de solidariedade, ética, pluralidade cultural,


autonomia e gestão participativa que regem as relações entre os agentes do processo
educativo, conforme orientação da Proposta Pedagógica institucional e do Regimento
Comum das Unidades Escolares do SENAI de Goiás.

As unidades possuem quadro de pessoal técnico-administrativo com a seguinte estrutura:

a) Direção - Diretor

b) Secretaria Escolar – Secretário Escolar

c) Coordenação Pedagógica – Coordenador Pedagógico

d) Coordenação Técnica (de curso) – Coordenador Técnico

e) Serviços de Apoio Pedagógico – Auxiliares e Assistentes administrativos

f) Serviços Gerais – Auxiliares de serviços gerais

O Pessoal docente da educação profissional técnica de nível médio – composto de


professores devidamente habilitados e em consonância com o Parecer Técnico-
Pedagógico CEE/CP nº 001/2005, particularmente em relação aos itens 5.23, 5.24 e 5.25.

Entre os docentes estão profissionais licenciados, engenheiros, tecnólogos e técnicos,


com formação e experiência profissional condizentes com a organização curricular dos
cursos.

Esclarecemos que a utilização de técnicos de nível médio (instrutores), somente ocorre


nas práticas de laboratórios e nos casos em que não estão disponíveis para contratação
profissionais graduados. Neste caso, são submetidos a processos de capacitação
pedagógica e de formação continuada, promovidos pela unidade escolar.

Os docentes das escolas e faculdades do SENAI são homologadas na aba


“Homologação de Docentes” no SIGE – Sistema de Gestão Escolar do SENAI, que instrui
sobre o processo de autorização docente, com os nomes, função, formação acadêmica,
instituições formadoras e as unidades curriculares em que ministrarão aulas.

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10. DIPLOMAS E CERTIFICADOS


Os históricos Escolares que acompanham os certificados e diplomas de conclusão
conterão as unidades curriculares, suas respectivas cargas horárias, os resultados dos
processos de avaliação de aprendizagem e as competências definidas no perfil
profissional de conclusão.

Ao aluno que concluir, com aproveitamento, todos os componentes curriculares do


Módulo Básico – 300 horas e do Módulo Específico I – 300 horas, será outorgado o
certificado de Assistente de Laboratório Industrial de Açúcar e Álcool – 600 horas.

Ao aluno que concluir, com aproveitamento, todos os componentes curriculares do


Módulo Básico – 300 horas, do Módulo Específico I – 300 horas e do Módulo Específico II
– 330 horas, será outorgado o certificado de Assistente de Produção de Açúcar e
Álcool – 930 horas.

Ao aluno que concluir, com aproveitamento, todos os componentes curriculares e haver


comprovado, mediante apresentação de certificado a conclusão do Ensino Médio, será
outorgado o diploma de TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL – 1.200 horas.

Os diplomas e certificados serão expedidos e registrados em livro próprio nas Unidades


Escolares do SENAI, contendo as assinaturas do(a) Diretor(a) e do(a) Secretário(a) e
registrados nos órgãos competentes para validade nacional.

11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO


O estágio supervisionado, não obrigatório, será incentivado e promovido pelo SENAI
Goiás. O período de estágio supervisionado, não obrigatório, será definido, quando for o
caso, pela empresa ofertante e pelo estudante, com a anuência da unidade SENAI
responsável. Nesse caso, o SENAI manterá em sua Coordenação de Estágio os
responsáveis pela orientação, acompanhamento e avaliação, sem registro no SIGE –
Sistema de Gestão Escolar das atividades e sem acrescimo de cargas horárias em
certificados, diplomas e históricos do aluno, em conformidade com as diretrizes vigentes.

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12. REGIME ESCOLAR


12.1. Inscrição ao Processo de Seleção
As inscrições serão realizadas nas épocas previstas no Calendário Escolar, conforme
Requisitos para Acesso e/ou Edital.

No ato da inscrição, os candidatos deverão comprovar:


I – Cursos Concomitantes - Estar cursando o 2º ano do ensino médio ou equivalente,
ou estar matriculado na EJA Ensino Médio, desde que ao término do curso
técnico também tenha concluído o ensino médio equivalente;
II – Cursos Subsequentes - Ter concluído o ensino médio ou equivalente;
II - Preferencialmente 16 anos na data de início das aula.
O Departamento Regional poderá, nas épocas oportunas, determinar outras condições
especiais para inscrição, dentre as quais: limite mínimo de idade mais elevado que o
constante do inciso II do item anterior; restrições a candidatos que não tenham realmente
interesse em trabalhar na indústria, ou ainda a exigência de vínculo empregatício com
empresas.

12.2. Processo de Seleção de Candidatos à Matrícula


Os candidatos à matrícula poderão, quando for o caso, a critério do Departamento
Regional, serem submetidos a processo de seleção que comprove suas aptidões físicas e
mentais e que possuam conhecimentos requeridos para a frequência do Curso objeto
deste Plano. A Unidade Escolar, tendo como base o calendário da administração regional,
deve elaborar seu Calendário Escolar e integrá-lo ao Plano de Gestão da Unidade, sendo
o processo de seleção realizado pela equipe da Unidade Escolar do SENAI de Goiás. Os
candidatos serão chamados à matrícula por ordem de classificação, até o limite das vagas
existentes, dando-se prioridade àqueles que, encaminhados por empresas do âmbito do
SENAI, mantiverem com elas vínculo empregatício ou apresentarem termo de
compromisso, por elas firmado, para fins de realização do Estágio de prática profissional.

12.3. Matrícula
São condições para matrícula:
I - Ter sido habilitado no processo de seleção e classificado dentro do número de
vagas existentes, de acordo com a prioridade estabelecida no item referente ao
Regime Escolar “Processo de Seleção de Candidatos à matrícula”;
II - Apresentar documentos conforme estabelecido na Instrução de Trabalho de
Matrícula;
III - Apresentar declaração de concordância com as disposições deste Plano e com os
dispositivos do Regimento comum das Unidades Escolares do SENAI de Goiás.
A matrícula em termos subsequentes ao primeiro semestre efetivar-se-á nas épocas
próprias constantes do Calendário Escolar.

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12.4. Horário Escolar


O Horário Escolar será organizado com base no Regimento das Unidades Escolares do
SENAI de Goiás e nas constantes do quadro “Organização Curricular”, integrante deste
Plano. As aulas terão a duração de uma hora (hora relógio).

12.5. Transferência e Aproveitamento de Estudos


Os pedidos de transferências de alunos somente serão aceitos em caso de existência de
vagas e se o interessado cursar, no Estabelecimento de origem, o mesmo Curso objeto
deste plano, atendidas, ainda, as normas complementares baixadas pelo Departamento
Regional.

13. CRITÉRIOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD


Os cursos em EaD, ofertados no SENAI Departamento Regional de Goiás, seguirão as
diretrizes dos cursos presenciais, respeitadas as especificidades da Educação a distância,
bem como a legislação nacional que a regula, com especial atenção para a Resolução
CNE/CEB nº 06 de 20 de setembro de 2012, em seu artigo 33 que define que vinte por
cento da carga horária da fase escolar dos cursos ofertados na modalidade de EaD
deverá ser presencial.

14. RECURSOS FINANCEIROS (Investimentos, Custeio e Fontes)


Os Recursos financeiros de Investimentos, Custeio e Fontes para implementação dos
laboratórios das escolas e faculdades do SENAI são oriundos do Plano de Gestão e das
demandas das indústrias da região, podendo ser consolidados por projetos de instalação
e complementação da infraestrutura laboratorial para realização de cursos presenciais. No
caso de desenvolvimento de cursos técnicos, em parceria com as indústrias em ações por
unidades remotas, fica condicionado a celebração de Termo de Cooperação e
Intercâmbio Educacional e Tecnológico firmado entre as escolas e faculdades SENAI de
Goiás, que regulamenta as responsabilidades entre as partes quanto a disponibilidade de
laboratórios, professores, insumos, infraestruturas específicas, material didático e
coordenação técnica e pedagógica.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 100

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