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ASSISTENTE DE CONTABILIDADE
160
horas
Marcos José Rocha dos Santos
GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA
Cristine Senger
DIRETORA DE PLANEJAMENTO ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASIDEP/RO
É bom lembrar que a contabilidade não deve ser feita unicamente para atender a
exigência do fisco e sim, para que ela sirva de instrumento seguro e confiável para o
administrador tomar decisões.
Vejamos sua funcionalidade de forma mais detalhada, no decorre do curso
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entidade objeto de contabilização.
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1.4. Para quem é mantida a Contabilidade
A Contabilidade pode ser feita para uma Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.
Considera-se pessoa, juridicamente falando, todo o ser capaz de direitos e obrigações.
Pessoa Física é a pessoa natural, é todo o ser humano, é todo indivíduo. A
existência da pessoa física termina com a morte.
Pessoa Jurídica è é a união de indivíduos que, através de um contrato reconhecido
por lei, formam uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros.
São as chamadas Entidades Econômico-administrativas, que caracterizam-se como
organizações que reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio, titular, capital,
ação administrativa e fim determinado.
Quanto ao fim a que se destinam, as entidades econômico-administrativas podem
ser assim classificadas:
a) Entidades com fins lucrativos – chamadas empresas, que visam lucros para
preservar e/ou aumentar o seu patrimônio líquido. Exemplo: empresas
comerciais, industriais, de serviços, agrícolas, etc.
b) Entidades com fim sócio-econômico – intituladas instituições, visam atingir
superávit que reverterá em benefício de seus integrantes. Exemplo: associações
de classe, clubes sociais, etc.
c) Entidades com fins sociais – também chamadas instituições, que têm por
obrigação atender às necessidades da coletividade a que pertencem. Exemplo:
a União, os Estados e os Municípios.
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Auditoria à exame e verificação da exatidão dos procedimentos contábeis;
Perícia Contábil à investigação contábil de pessoas físicas ou jurídicas,
motivada por uma questão judicial (solicitada pela justiça);
Professor de Contabilidade à o contador pode ser professor do curso superior
de graduação. Normalmente exige-se pós-graduação.
Ele é o responsável por todos os trâmites legais da empresa dentro dos conformes, ou
seja, em dia. Ele támbém é um profissional fundamental para o crescimento e desenvolvimento
da empresa, pois sabe funções estratégicas que podem colaborar para o sucesso do negócio.
Como você estará em constante contato com profissionais de outras áreas da empresa e,
em alguns casos, até com clientes, a comunicação clara, objetiva e bem-organizada se torna
um imperativo. Isso se torna aparente em situações em que é necessário explicar às pessoas
os diversos números e dados em planilhas e demonstrações financeiras, leis tributárias e fiscais
ou procedimentos altamente técnicos.
Aprimore as habilidades comunicativas usadas nas várias situações cotidianas de trabalho e
use-as a seu favor. Comunicar-se bem como assistente contábil é um fator que pode contribuir
para o aumento da sua empregabilidade.
Ser capaz de analisar dados e números e obter informações a partir deles para orientar
estratégias e criar relatórios financeiros precisos e eficazes ocupa um papel significativo para
assistentes contábeis. Essa capacidade analítica afeta diretamente suas atividades, já que a
contabilidade é também uma área estratégica para as finanças e resultados de uma empresa.
Com ela, você pode fazer um trabalho mais apurado, resolver problemas com facilidade, tirar
conclusões com maior exatidão e tomar decisões difíceis em tempo hábil.
Com tantos processos, normas e cálculos, é natural que possam surgir divergências e
imprevistos no cotidiano de assistentes contábeis. Conhecer os conceitos básicos de resolução
de problemas pode ajudar a conciliar tais situações e entender melhor os fenômenos que
interferem no desempenho fiscal e alcance de metas de um negócio.
Um cotidiano que lida com números, cálculos, diferentes leis e normas, regras de
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conformidade, prazos, clientes e muita burocracia pode ser complexo e render desafios diários.
Em um trabalho assim, a organização e o planejamento se tornam grandes aliados do bom
desempenho, afinal, um prazo vencido pode resultar em problemas sérios para a empresa. O
melhor a fazer é gerenciar bem seu tempo, planejar o dia e organizar bem todas as tarefas e
datas a curto e longo prazo.
Uma qualidade indispensável para quem atua como assistente contábil é conhecer as
ferramentas tecnológicas usadas em sua área e acompanhar os últimos avanços. Há diversos
programas, utilitários e sistemas que podem ajudar no trabalho diário, aumentar a produtividade
e melhorar a qualidade dos resultados.
Outra vantagem que a tecnologia oferece é a possibilidade de automatizar atividades
burocráticas e operacionais e, assim, otimizar processos e fluxos de trabalho. Você consegue
se organizar melhor, ter acesso mais rápido às informações, eliminar as atividades repetitivas
e reduzir a chance de erros. Procure aprender a dominar os programas mais populares do setor
e atualize-se sempre a respeito das últimas mudanças e inovações do mercado.
Calcular impostos.
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Preencher contratos sociais e guias de recolhimento.
Arquivar documentos.
Fazer contato com clientes para tratar de assuntos contábeis quando necessário.
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ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
1- Com base no que já aprendemos, elabore um resumo das qualificações que possue e
sua visão para seu futuro.
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5- Faça um breve resumo do que aprendeu nesta aula e o que você espera desse curso?
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Aula 2
Contabilidade do mundo moderno - período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento
da obra “La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”, de Francesco Villa,
premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade. Contabilidade
do mundo científico - período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje. A obra de
Francesco Villa, em 1840, é considerada o marco inicial da contabilidade como ciência.
Título dado ao Frei italiano Luca Pacioli, que em 1494, em Veneza/Itália, publicou a obra
“Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá”, de onde se destaca o Tratado
XI, do título IX denominado ”De computis et scripturis” (Tratado particular de conta e
escrituração). Foi a primeira apresentação escrita do método das partidas dobradas. O
processo de registros contábeis que se consagrou por uma “equação” ou igualdade entre o
débito e o crédito de contas, alega o emérito professor Federigo Melis, haver surgido na Itália,
acredita-se, entre os anos de 1250 e 1280. Ninguém conseguiu, até os nossos dias, identificar
o autor das “partidas dobradas” nem apresentar provas das aplicações destas, tal como fizeram
os italianos antes da época referida (embora existam antiquíssimos documentos que autorizam
a crer que a intuição para o processo tenha nascido no Oriente). Há mais de sete séculos,
adota-se um critério que se tornou insuperável, e cuja natureza é de evidenciar “causa” e “efeito”
de um ou mais fenômenos patrimoniais. (LOPES DE SÁ, 2004).
Curiosidade:
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A Primeira Profissão Regulamentada no Brasil .A contabilidade foi a primeira profissão
regulamentada no Brasil. Ela surgiu com a criação do ensino comercial, em 1931, viabilizando
os negócios e acelerando o desenvolvimento econômico. Porém, como não existia o curso
superior de ciências contábeis, muitos profissionais não tinham conhecimentos teóricos e
técnicos suficientes para detectar os problemas de uma empresa e recomendar suas soluções.
Visando solucionar isto, foi criado em 1945, o curso de ciências contábeis, que disponibilizava
à sociedade um profissional capaz de compreender as questões técnicas, científicas e
econômicas que determinavam a resolução de tais problemas de forma mais eficaz. Assim, a
contabilidade passou a dar mais respaldo aos gestores e profissionais de cargos administrativos
para proporcionar a “saúde financeira” de seus empreendimentos.
(Fonte: www.sesconserragaucha.com.br/curiosidades).
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
2- Quem foi consideração o pai da contabilidade, qual a obra que ele publicou?
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Aula 3
3.0 Moralidade e Ética de um Profissional
Moral é conjunto de princípios que o indivíduo decide respeitar. É uma questão de consciência.
Ela não apresenta relação com a repressão, as câmaras fiscalizadoras, Ministério Público,
medo de ser pego, entre outros. A moral faz alusão a um momento da vida em que o indivíduo,
com a sua consciência, devido a seu aprendizado ao longo da vida, não admite fazer algo. Esse
conceito ganha enorme importância quando o indivíduo se impede de obter determinada
vantagem, por conta de não aceitar as práticas estratégicas necessárias para alcançar esse
ganho.
Exemplo:
Um vendedor que prefira não fechar uma grande venda a enganar o seu cliente,
ainda que não haja alguém fiscalizando.
Assim, no campo da moralidade, cada indivíduo sabe estabelecer limites para a sua própria
conduta, sem que isso se decorra de um receio como, por exemplo, um órgão que vigie a venda
de modo a fazer justiça. Deste modo, por mais que um profissional não esteja sendo vigiado,
ele não está protegido do olhar da sua própria consciência.
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Situações em que o profissional tem soberania decisória,
entretanto, na intimidade de sua consciência, ele deliberará
sobre a sua tomada de decisão.
A ideia de uma sociedade regida na moral, onde cada um, na intimidade de si mesmo, basta
para regulamentar com sucesso as relações, é uma ideia vencida, em extinção. Assim, vivemos
em um espaço desmoralizado, de desconfiança absoluta.
Exemplo:
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possam ser lesivas à convivência. Ela é o resultado da intervenção da inteligência coletiva
para identificar o que é mais importante na hora de conviver e impedir que isso seja agredido
por iniciativas que colocam o ganho pessoal por cima dos pré-requisitos de uma boa
convivência. Já que a moral não dá conta, então a ética aparece como uma solução possível
para que a sociedade possa rodar de maneira minimamente justa, harmônica e coesa.
Todos os dias, os profissionais se deparam com situações nas quais é necessário julgar o que
é certo ou errado, com base em sua própria percepção de bem e mal, e realizar as suas
tomadas de decisão. Entretanto, o que é bom para alguns, não necessariamente é bom para
outros. Assim, conforme visto anteriormente, visando encontrar a harmonia na sociedade e a
conciliação de conflitos entre os agentes, de forma em que não haja lados beneficiados em prol
de outros, surge a ética.
Do mesmo jeito que a palavra “moral” quase sempre vem acompanhada da palavra
“consciência”, a palavra “ética” quase sempre vem acompanhada da palavra “dilema”. Isto é,
há uma imensa dificuldade de se encontrar uma solução adequada para a melhor convivência
entre todos. A reflexão ética envolve a comparação de valores distintos e, dado que a ética é
uma ciência prática, se faz necessária uma tomada de decisão. Em outras palavras, constatar
a complexidade não basta, é preciso resolvê-la e, para isso, é necessária uma referência de
importância para a tomada de decisão. Portanto, é preciso ter a coragem de concluir que um
valor vale mais do que outro. Ou seja, em uma situação onde se tenha que escolher entre dois
valores importantes, para poder decidir qual dos dois é mais importante, é preciso ter uma
referência de importância superior aos dois, caso contrário, não há como comparar.
Exemplo:
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Frequentemente, o profissional Contábil se depara com dilemas éticos. O seu cliente
pode, por exemplo, lhe ordenar para que pratique um ato que lese a ordem tributária
como, por exemplo, a sonegação fiscal. Visto que a ética existe desde que haja
convivência entre os indivíduos e que ela procura conciliar essa interação, de todos,
da melhor forma possível, os indivíduos devem refletir sobre qual a decisão correta a
se tomar neste caso. Nessa situação é, então, necessário se realizar uma escolha. De
forma simplista, dentre inúmeros bons argumentos para cada lado, as opções podem
ser descritas da seguinte forma:
A primeira acredita que não se deve obrigar o indivíduo a entregar parte de sua renda ao
governo, isto é, se deve ter liberdade para usufruir da própria renda, contribuindo de forma
voluntária.
Já a segunda, parte da premissa que, se todos pagam o tributo e, futuramente, usufruem
dos benefícios concedidos pelo governo, o cliente também deva pagar.
As instituições financeiras devem ter um cuidado especial com relação à ética. Nesse
mercado, as consequências negativas de um eventual comportamento antiético são
intensificadas, pois esse comportamento pode ser associado ao risco de o cliente alocar o
dinheiro em determinada instituição. Dessa forma, é recomendado que se construa uma
relação de confiança com os clientes. De modo a julgar quais comportamentos podem ser
considerados éticos ou antiéticos, se utiliza da ética. Nela se encontram os princípios para a
avaliação das condutas no ambiente de trabalho.
O código de ética ou de conduta da empresa é uma excelente ferramenta para se utilizar como
suporte às ações dos indivíduos como profissionais. Ele atua como um balizador para a ação
daquele que trabalha na empresa. Ele regula as ações dos indivíduos em determinado espaço
de trabalho. Estabelece os padrões mínimos e máximos de conduta, de modo a auxiliar
também um desenvolvimento de consciência profissional daqueles que trabalham na
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empresa. É recomendado que os próprios empregados da empresa trabalhem na sua
elaboração
A ética não é uma tabela pronta, onde basta regular as atividades de determinado local,
informando qual a conduta certa e qual a errada. Ela é uma ciência prática. Nela se encontra
uma reflexão sobre a vida, que está diante de situações inéditas, pelas quais nenhuma tabela
escrita no passado possa dar conta. Assim, quando falamos de ética, existe uma dimensão de
estudo, reflexão e uso da inteligência permanentes. É um tema muito mais complexo do que
simplesmente de aplicar uma norma pré-estabelecida e finalizar o assunto. O tempo inteiro se
enfrentam situações as quais não existem normas prontas.
Quem deve regulamentar e atualizar as normas e ações tidas como corretas em determinada
instituição são aqueles que vivenciam as situações da mesma no dia a dia.No lugar de uma
tabela pronta, se deve recorrer a uma atividade coletiva da inteligência, que é ininterrupta
porque as necessidades do uso da inteligência para proteger a convivência não têm fim. Dessa
forma, a tabela pronta onde se encontra se os funcionários devem respeitar ou não o que foi
combinado é apenas a parte visível do processo. Antes de se respeitar, é preciso que cada
agente reflita sobre o que é importante para o bom funcionamento da instituição financeira, de
forma harmônica e justa, juntamente com os limites da conduta individual para que isso que é
importante possa ser respeitado.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
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B) A ideia de uma sociedade regida na moral é uma ideia vencida, em extinção.
C) A moral apresenta relação com a repressão, as câmaras fiscalizadoras, Ministério
Público, medo de ser pego, entre outros.
D) No campo da moralidade, cada indivíduo sabe estabelecer limites para a sua própria
conduta, sem que isso se decorra de um receio.
5) A respeito dos códigos de conduta de uma empresa, todas as afirmativas abaixo estão corretas,
exceto:
Aula 4
Conhecendo algumas informações básicas na abertura de uma empresa.
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AULA 5
Cadastro e emissão de certiões negativas- CND
Em caso de CND relativa a débitos e tributos vinculados ao estado ou município, o
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contribuinte deve acessar o site da Secretaria de Fazenda do Estado e o site da
Prefeitura. Para emitir a certidão, basta informar o número do CNPJ e em segundos a terá
detalhada à disposição.
http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/certidoes-e-situacao-fiscal
https://consulta-crf.caixa.gov.br/
Estar em situação de regularidade para com o FGTS, ou seja, estar em dia com as
obrigações para com esse Fundo, inclusive com os pagamentos das contribuições sociais
instituídas pela Lei Complementar nº. 110, de 29/06/2001, considerando os aspectos financeiro
(pagamento das contribuições devidas), cadastral (consistência das informações do
empregador e de seus empregados) e operacional (procedimentos no pagamento de
contribuições em conformidade com as regras vigentes para o recolhimento), bem como estar
em dia com o pagamento de empréstimos lastreados com recursos do FGTS, se for o caso.
A Certidão Negativa de Débito Estadual pode ser obtida no site da Secretaria de Fazenda do
estado onde se localiza a empresa a ser contratada.
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https://portalcontribuinte.sefin.ro.gov.br/Publico/certidaoNegativa.jsp
O requerimento deve ser feito no site do respectivo órgão (site da Prefeitura - Secretaria
de Fazenda Municipal). A Certidão de Débitos Municipais é um documento onde consta a
existência ou inexistência de dívidas junto ao município em que a empresa está localizada.
Por meio dela, é possível comprovar a idoneidade no que diz respeito aos débitos
municipais: ISS, IPTU e demais tributações.
https://www.semfazonline.com/portal/certidao
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O prazo de validade de uma Certidão Negativa pode variar entre 30 dias (certidões
municipais e estaduais) e 180 dias (certidão da Receita Federal - RFB).
Esse documento pode ser solicitado em diversas situações em que o empresário precise
comprovar sua regularidade, como para participar de licitações, solicitar empréstimos, cadastro
ou homologações perante a fornecedores, entre outras.
Aula 6
Gerando caixa para a empresa
Existe uma expressão bem conhecida na área de finanças que toda a empresa
deve “gerar caixa”. Mas o que significa exatamente isso? Na prática todo negócio ter
entrada de recursos financeiros, ou seja, dinheiro. Já comentamos algo nesse sentido
quando foi abordado o conceito de crédito na nossa primeira aula.
Gerar caixa é fazer com que o negócio viabilize e que a proposta para qual a
empresa foi criada, venda de produto ou serviços, seja de fato consumida pelos clientes.
Tendo pessoas interessadas, que são chamadas de público-alvo, que desejam
comprar os produtos/serviços será fundamental para essa movimentação financeira.
Nenhuma empresa, em momento algum, se viabilizará, por muito tempo, gerando apenas
despesas.
No material eletrônico Wilson Learning (2007), que trata sobre técnicas de
vendas, cita três aspectos que são fundamentais na gestão das receitas de um negócio:
Viabilizado Tornar viável, tornar exequível possibilitar a realização. Público-alvo
Segmento do público ao qual se destina uma mensagem específica.
a) a geração de receitas
b) a satisfação dos clientes
c) satisfação do profissional de vendas
O gestor financeiro terá que verificar como essas receitas podem ser geradas. Ele
deverá identificar em que momento o consumidor está disposto a adquirir o
produto/serviço e manter a satisfação de sua equipe de vendas.
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Neste sentido, começam a surgir os primeiros questionamentos:
Será uma venda feita à vista ou a prazo?
A venda será feita com ou sem garantias (porque o cliente pode não pagar)?
A venda pode ser parcelada?
Em quantas vezes?
Todas essas questões irão envolver também técnicas e estratégias de venda, que
extrapolam o nosso módulo de finanças. Essa etapa da geração de caixa também
envolverá um assunto que vamos tratar sobre que é o fluxo de caixa.
Fluxo de
Caixa Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Saldo Inicial R$ 300,00 R$ 800,00 R$ 300,00 R$ 200,00 -R$ 300,00 -R$ 800,00
Receitas R$ 3.800,00 R$ 600,00 R$ 1.000,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 1.600,00
Despesas R$ 3.300,00 R$ 1.100,00 R$ 1.100,00 R$ 1.100,00 R$ 1.100,00 R$ 900,00
Lucro/Prejuízo R$ 500,00 -R$ 500,00 -R$ 100,00 -R$ 500,00 -R$ 500,00 R$ 700,00
Acumulado R$ 800,00 R$ 300,00 R$ 200,00 -R$ 300,00 -R$ 800,00 -R$ 100,00
Lucratividade 13,16 -83,33 -10,00 -83,33 -83,33 43,75
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Aula 6 – Gerando caixa para a empresa
Resumo
Nesta aula aprendemos a importância da geração de receitas para o negócio.
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
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2- Faça uma análise do fluxo de caixa e calcule o lucro/prejuízo, acumulado e
lucratividade para cada mês.
Fluxo de
Caixa Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Saldo Inicial R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 900,00
Receitas R$ 3.800,00 R$ 600,00 R$ 1.000,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 1.600,00
Despesas R$ 3.300,00 R$ 1.100,00 R$ 1.100,00 R$ 1.100,00 R$ 1.100,00 R$ 900,00
Lucro/Prejuízo
Acumulado
Lucratividade
Tabela 6.1:
Demonstrativo dos tipos de Receitas e Desembolsos Comentado [PH1]:
(Receitas)
1) Venda de Produto 1) Aluguel
2) Venda de Serviços 2) Seguro
3) Alimentação
4) Transporte
5) Publicidade
6) Comunicação
7) Impostos
8) Salários
9) Serviços terceirizados
10) Estadias
Questao 3
Fonte: Elaborado pelo autor com base em Duarte (2009)
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quantidade de itens, isso fará com que o profissional que irá controlar as finanças
direcione uma maior atenção e também um maior tempo para controlar as saídas de
recursos.
Agora temos então a definição do que é um custo e uma despesa. De forma geral
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podem dizer que tudo aquilo que será produzido terá um custo e tudo aquilo que a
empresa tem de estrutura para manter e esforço de venda será uma despesa.
É considerada importante para a gestão de negócios, a correta diferenciação dos
gastos existentes entre custos e despesas, mas essa distinção é feita mais em âmbito
contábil, visto que a contabilidade trata essas duas contas de formas distintas (ZANLUCA,
2010).
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Como já visto anteriormente, quando vamos controlar as
finanças de uma empresa, todos aqueles gastos relativos à
fabricação de um produto ou os gastos para a geração de um
serviço são denominados de custos de produção. Já os demais
desembolsos serão tratados como custos de estrutura da
empresa. Aqueles custos que irão existir sempre, mesmo que a
empresa não tenha fabricado nenhum produto ou gerado
nenhum serviço. Estes custos não possuem relação direta com a atividade produtiva da
empresa. Figura 6.1: Projetando custos e despesas Comentado [PH3]: questao 1
Fonte: ttp://www.advanceconsultoria.com/
Conceito de custo
Assim, entende-se por custo todos os gastos envolvidos na atividade-fim da empresa, aqueles
sem os quais é impossível produzir, oferecer ou entregar determinado produto, ou serviço. Comentado [PH6]: questao 2
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No caso de uma fábrica de camisetas, por exemplo, podem ser classificados como
custos:
O tecido;
A linha de costura;
As etiquetas a serem costuradas no produto;
A embalagem individual;
As máquinas de costura;
Os salários das costureiras e dos designers;
Tintas ou demais materiais utilizados na personalização.
Conceito de despesa
Esses são os primeiros dois grupos de divisão das despesas da sua empresa. Entenda melhor:
Regulares: tratam-se de despesas previsíveis. Isso é, aquelas que sua empresa sabe
com certo grau de certeza que terá mensalmente. Um bom exemplo são os salários
administrativos, impostos, aluguéis e contas.
Extraordinárias: ocorrem de forma aleatória ou sem qualquer previsibilidade.
Alguns exemplos são multas e gastos com processos, reparação de problemas ou
reposição de equipamentos que falharam.
Fixas ou Variáveis
Outra classificação contábil importante para manter o fluxo de caixa sob controle é a divisão
entre despesas fixas e variáveis. Veja;
Fixas: essas despesas não dependem de quantidade de trabalho ou horas utilizadas, e
podem ser esperadas, com certeza, todos os meses. Por exemplo, aluguel, salário dos
colaboradores (sem contar horas extras), seguros e pacotes de serviços de comunicação.
Variáveis: alguns gastos podem oscilar de acordo com a utilização ou consumo, horas
trabalhadas ou desempenho da equipe. Alguns exemplos são contas de água e luz, horas
extras e bônus e comissões por vendas.
Esse passo extra para a organização pode ajudar muito a realizar um acompanhamento mais
preciso das despesas da sua empresa. Isso é fundamental para otimizar os processos e reduzir
custos sempre que possível. Isso porque é muito mais fácil identificar problemas e despesas
desnecessárias quando você sabe exatamente para onde vai o dinheiro.
Desperdícios e Perdas
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Espera: tempo ocioso para a equipe ou equipamentos
Transporte: movimentação desnecessária de materiais ou equipamento
Movimentação: transporte desnecessário da equipe
Processamento inapropriado: processos desnecessários para a qualidade final do
produto ou serviço
Estoque: armazenamento excessivo de produtos ou matéria prima.
Despesa ou investimento?
É muito comum, hoje em dia, encontrar o termo investimentos utilizado como sinônimo de
despesas. Mais cuidado: esses dois conceitos muito diferentes.
Certamente você já ouviu um vendedor dizer que algum produto é, na verdade, um
investimento. Isso apenas é verdade se houver expectativa de retorno financeiro futuro.
Quer um exemplo para perceber o quão sutil pode ser essa diferença?
Imagine que você fará uma reforma no prédio de sua empresa. Todas as estruturas serão
mantidas, e o objetivo é certificar-se de que não existe nenhum problema nas redes elétricas e
hidráulicas. Dessa forma, essa será classificada como uma despesa com manutenção.
Agora, imagine, ao invés disso, que a obra visa criar uma nova ala para a empresa. Nela,
poderão ser alocados mais colaboradores, aumentando a capacidade de produção. Agora, a
reforma passa a ser vista como um investimento.
Para definir se algo é investimento ou despesa, você precisa fazer uma pergunta simples:
Esse gasto tem potencial de agregar valor para a empresa ou fazê-la expandir sua
atuação?
Se sim, trata-se de um investimento.
Vale lembrar: as despesas são tão vitais para o bom funcionamento de uma empresa quanto
investimentos.
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Custo direto
Esse tipo de custo está associado aos produtos ou serviços que a organização oferece no
segmento em que atua. Isso é, esses são os valores incluídos no cálculo para chegar no valor
final do produto oferecido pela empresa.
Custo indireto
Esses são os custos que não estão necessariamente ligados à atividade-fim realizada pela
empresa. Assim, eles podem interferir na produção, mas não tem relação direta com ela.
Muitas vezes, esse tipo de custo chega a ser incluído no preço do produto.
Custo fixo
Da mesma forma que acontece com as despesas, existem custos que são mais fáceis de
prever. Tratam-se daqueles que permanecem os mesmos, independente da produção mensal
ou desempenho na empresa.
Custo variável
Os custos variáveis são menos previsíveis. Tratam-se daqueles que podem sofrer oscilações
dependendo de quantos recursos foram utilizados, da performance de diferentes setores e até
mesmo de alguns imprevistos.
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Por sua vez, as deduções também possuem um conceito próprio que as difere das despesas.
As deduções são ajustes sobre a Receita Bruta, e não despesas realizadas.
Para entender melhor, a diferença é que, diferente das despesas, as deduções não
representam sacrifícios financeiros para a empresa. Por exemplo, os impostos sobre vendas, Comentado [PH8]: questao 4
Essa é uma dúvida muito comum. Em contabilidade, os fretes sobre as vendas são classificados
como despesas comerciais. Isso é, os gastos com o envio do produto para o cliente ou para o
distribuidor são entendidos como uma despesa.
Agora, se estamos falando sobre frete sobre compras, o cenário muda. Os gastos com o
recebimento de matéria-prima, por exemplo, são componentes do custo dos seus produtos. Comentado [PH9]: questao
Custo e despesa são conceitos diferentes, mas fundamentais para avaliação da saúde
financeira da empresa.
Como o custo tem relação direta com o produto, você pode ter uma visão clara do
custo dessa mercadoria, analisando se a sua margem de lucro está de acordo com os
objetivos da sua empresa.
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
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1- Descreva de forma objetiva o que é um custo de produção e o que é um custo de
estrutura.
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Aula 8.0 - O que é o setor fiscal, suas funções e como funciona na prática
Afinal, o que o setor fiscal faz? Essa dúvida é bastante comum, e muitas pessoas acreditam
que os profissionais desse setor passam o dia inteiro lançando notas fiscais e calculando
impostos. Porém, o setor fiscal tem uma série de responsabilidades, essenciais para o
bom funcionamento da empresa.
Confira algumas:
Essa é a rotina de receber e escriturar todas as notas fiscais que passam pela empresa.
Ela é essencial para manter as contas em dia, e fazer o registro correto das operações que
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envolvem a companhia. Além disso, é muito importante para se manter em conformidade com
a Receita, que pode cobrar a prestação de contas.
Apuração de tributos
A verificação e a apuração dos impostos é uma das principais e mais importantes do setor fiscal.
Trata-se da análise dos documentos para fazer a emissão de todas as guias necessárias
para o pagamento dos impostos.
Esta responsabilidade é essencial, uma vez que o cálculo errado pode acarretar no pagamento
errôneo dos tributos, gerando problemas para a empresa. A conformidade fiscal é muito
importante, e, por isso, essa função deve ser feita com cautela. No Brasil, há uma série de
impostos que devem ser pagos, o que exige atenção redobrada dos profissionais. São alguns
deles:
Além disso, cabe ao setor fiscal verificar se o regime tributário escolhido é o mais apropriado
para a sua realidade.
As empresas devem seguir uma série de obrigações fiscais e tributárias, correndo o risco de
serem penalizadas caso não estejam em conformidade. Por isso, uma função essencial do setor
fiscal é a atualização constante com a legislação, mantendo a atenção para possíveis
mudanças e novas regras.
54
Lançamentos fiscais de entradas e saídas
Como você pode ver, os profissionais do setor fiscal desempenham diversas funções
importantes para o bom funcionamento de uma empresa. Além dessas atividades, o
departamento se mantém ainda em constante contato com as demais áreas da
companhia, garantindo a fluidez dos processos internos.
Por isso, não há como negar a importância do setor financeiro para as empresas. É este
departamento que garante que todas as obrigações fiscais estão em dia, gerando uma boa
relação com o Fisco e diminuindo os riscos de problemas com a fiscalização.
8.4.1 IRPJ
55
IRPJ é o Imposto de Renda Pessoa Jurídica, cobrado de todas as empresas com CNPJ ativo
no país.
Ele é calculado com base no lucro auferido no ano-calendário, que pode ser do tipo real,
presumido ou arbitrado.
De modo geral, o IRPJ incide sobre qualquer negócio que esteja funcionando e gerando
rendimentos em território nacional, com algumas exceções.
O imposto está previsto no Art. 153 da Constituição Federal, que determina que o
governo pode instituir tributos sobre “renda e proventos de qualquer natureza”, e
também é regulamentado pelo Decreto nº 9.580 de 22 de novembro de 2018.
A alíquota fixa do IRPJ no país é de 15% sobre o lucro apurado, com adicional de 10% sobre a
parcela do lucro que exceder R$ 20 mil ao mês.
Diferentemente do Imposto de Renda da Pessoa Física, que precisa ser entregue até o final de
abril anualmente, a versão para pessoa jurídica possui vários modelos de apuração e datas de
entrega possíveis.
De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1700/2017, estas são as pessoas jurídicas e
físicas obrigadas a pagar o IRPJ:
• Pessoas Jurídicas
• Pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, sejam quais forem seus fins,
nacionalidade ou participantes no capital.
• Filiais, sucursais, agências ou representações no País das pessoas jurídicas com sede
no exterior.
• Comitentes domiciliados no exterior, quanto aos resultados das operações realizadas
por seus mandatários ou comissários no Brasil.
• Empresas Individuais
56
• Pessoas físicas que promovem a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento
de terrenos.
No entanto, também existem algumas imunidades previstas em lei.
No caso das pessoas físicas que exploram atividades com fins lucrativos, estão dispensadas
do pagamento do imposto as seguintes categorias:
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• Instituições privadas de ensino superior que aderirem ao Prouni (isenção durante a
vigência do termo de adesão)
• Entidades de previdência complementar sem fins lucrativos
• Companhias estrangeiras de navegação marítima e aérea se, no país de sua
nacionalidade, as companhias brasileiras tiverem as mesmas condições.
De acordo com a Análise da Arrecadação das Receitas Federais, publicada pela Receita
Federal em agosto de 2020, foram arrecadados R$ 172 milhões em IRPJ e CSLL (Contribuição
Social Sobre o Lucro Líquido) entre janeiro e agosto de 2020 — uma queda de 8,1% em relação
ao mesmo período de 2019.
Para você ter uma ideia da representatividade desse imposto, confira os valores
arrecadados de outros tributos de competência da Receita Federal em 2019 e 2020.
Basicamente, existem quatro regimes possíveis: Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro
Arbitrado e Simples Nacional.
Veja mais detalhes sobre cada um deles.
Nessa opção, o valor devido é calculado com base no valor real que a empresa lucrou no ano
anterior, considerando a alíquota de 15% sobre os lucros mais 10% sobre o valor que exceder
R$ 20 mil ao mês.
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O cálculo é um tanto complexo, pois considera o lucro contábil apurado pela empresa e
os ajustes fiscais positivos (adições) e negativos (exclusões) previstos na legislação
fiscal.
A vantagem desse modelo de tributação é que se a empresa tiver prejuízo não precisa pagar
o IRPJ.
Para fazer essa opção, a empresa deve ter um faturamento anual acima de R$ 4 milhões e
abaixo de R$ 78 milhões.
Nesse caso, é preciso consultar a tabela do IRPJ para encontrar a base de cálculo
correspondente às atividades da empresa (as alíquotas variam de 8% a 38,40%).
Segundo a orientação tributária da Receita Federal para 2020, estes são os percentuais
aplicados sobre a receita bruta para auferir o Lucro Presumido:
IRPJ Lucro Arbitrado
O Lucro Arbitrado é um regime tributário aplicado pela Receita quando uma empresa deixar
de cumprir suas obrigações acessórias nos regimes do Lucro Real ou Lucro Presumido.
Nesse caso, como a empresa não apresenta documentos que comprovam seu faturamento, a
apuração é feita com base na receita bruta auferida.
Inclusive, é possível consultar qual porcentagem é destinada a cada tributo nos Anexos do
Simples Nacional.
59
Quando é preciso declarar o IRPJ
Normalmente, o IRPJ é declarado anualmente ou trimestralmente, mas também existem as
opções de apuração mensal e por evento.
Apuração anual
A apuração anual do IRPJ é feita até o dia 31 de dezembro do ano-calendário.
Essa opção é exclusiva para empresas optantes pelo regime tributário do Lucro Real.
Apuração trimestral
A apuração trimestral do IRPJ serve para empresas optantes pelo Lucro Real, Lucro
Presumido ou Lucro Arbitrado.
Nesse caso, o valor deve ser pago até o último dia útil do mês seguinte à apuração,
considerando os seguintes vencimentos:
• 1º Trimestre:31 de março
• 2º Trimestre:30 de junho
• 3º Trimestre:30 de setembro
• 4º Trimestre:31 de dezembro.
Apuração mensal
A apuração mensal do IRPJ é válida apenas para as empresas optantes pelo Lucro Real.
Também conhecida como apuração por estimativa, essa opção exige que o contribuinte
pague o tributo mensalmente a partir de um lucro estimado.
Para aderir a essa modalidade, basta pagar o imposto referente ao mês de janeiro do ano-
calendário.
60
Consequências de atrasar ou não pagar o IRPJ
Atrasar ou deixar de pagar o IRPJ coloca a empresa em situação de inadimplência fiscal.
Nesse caso, são aplicadas multas e taxas extras até que o tributo seja pago e a empresa
volte a ficar regularizada com o Fisco.
O percentual das multas varia entre 2% e 20%, dependendo do lucro apresentado pela
pessoa jurídica.
Além disso, é preciso tomar cuidados com o envio de informações, pois qualquer erro também
pode gerar prejuízos para o negócio.
Por exemplo, a cada 10 informações enviadas com erro, você terá que pagar uma taxa de
R$ 20,00 à Receita Federal.
Mas se a falha for notada antes da notificação pelo órgão fiscalizador, essa cobrança é
reduzida em 50%, ou seja, ficam em R$ 10,00.
Por isso é importante estar atento aos prazos e valores do Imposto de Renda Pessoa
Jurídica.
IRPJ e CSLL
Não dá pra falar em IRPJ sem mencionar a Contribuição Social Sobre Lucro Líquido
(CSLL), que é outro tributo obrigatório para as empresas.
Ela é cobrada para financiar a Seguridade Social do país, ou seja, apoiar sistemas públicos
como o SUS, assistência social e previdência social, que garantem os direitos básicos dos
cidadãos.
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Lembrando que, mesmo as pessoas jurídicas isentas do IRPJ devem pagar o CSLL, que tem
alíquotas variáveis de acordo com o regime de tributação.
CÁLCULOS:
Imposto de Renda
Usamos então a seguinte fórmula para calcular IRPJ com o Lucro Presumido:
• Imposto de Renda Pessoa Jurídica: 15% para lucro de até R$ 20 mil mensais;
• Imposto de Renda Pessoa Jurídica: 15% para lucro superior a R$ 20 mil mensais +
10% de adicional sobre o excedente de R$ 20 mil.
Para uma empresa que teve R$ 30.000,00 de lucro líquido no mês, a cobrança do IRPJ será a
seguinte:
• 15% sobre R$ 30.000 = R$ 4.500
•
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
Geralmente, a alíquota de cobrança da CSLL é de 9%. Para empresas do setor financeiro,
seguros privados ou capitalização, o tributo pode chegar a 15%.
A fórmula é simples:
• CSLL = Lucro Líquido Mensal x 9%
A empresa que teve lucro líquido de R$ 30.000,00 no mês, deve pagar R$ 2.700,00 de CSLL
caso a alíquota seja mesmo de 9%.
RESUMO
Nesta aula, aprendemos sobre o setor fiscal e sua importância dentro de uma empresa, bem
como realizar o cálculo do IRPJ e CSLL.
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
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1- O que é o setor fiscal?
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Aula 9
O Brasil é um dos países que possui uma das mais altas cargas tributária de todo o mundo. E,
dentro de uma lista de tributos que os brasileiros precisam pagar, está o ICMS — que incide
sobre a circulação de produtos.
Trata-se, inclusive, de um imposto muito importante para os estados, a ponto de, em alguns
casos, ser considerado a maior fonte de arrecadação estadual.
Isso ocorre porque este é um tipo de tributo que atinge grande parte dos cidadãos brasileiros,
tanto de forma direta, quanto indiretamente.
E, portanto, sua incidência recai sobre a maioria das compras, vendas, transportes e prestações
de serviços que acontecem no país.
Assim, ao fazer qualquer tipo de compra, o consumidor pode até não perceber, mas estará
pagando o ICMS, que está incluso no valor do produto.
O ICMS é uma espécie de tributo que incide sobre a movimentação de mercadorias em geral.
A partir daí, podemos estabelecer uma lista de produtos dos mais variados segmentos, como:
alimentos, eletrodomésticos, cosméticos, além dos serviços de comunicação e transporte
interestadual e intermunicipal.
Por estar envolvido com este tipo de venda, é, portanto, vinculado às notas fiscais do
consumidor (NFCe) e de produto eletrônica (NF-e).
Observação: O ICMS se aplica tanto na comercialização de dentro do país como também em
bens importados.
65
9.1 Como é feita a cobrança do ICMS?
O ICMS é um imposto, em regra, indireto, pois recai sobre as mercadorias que consumimos.
A cobrança do ICMS é feita no momento da venda de uma mercadoria ou na realização de
alguma operação em que se aplique esse tributo, uma vez que a titularidade deste bem ou
serviço passa para o comprador.
Em alguns casos, como por exemplo, para lojistas e prestadores de serviço, que assumem
mensalmente obrigações tributárias com a Receita Estadual, o recolhimento do ICMS torna-se
direto, por se tratar de uma obrigação constante e regular.
É também chamado de imposto ad valorem, porque seu valor muda conforme a situação. E,
além do ICMS, podemos enquadrar nesta mesma lista o imposto sobre produtos
industrializados (IPI).
É preciso destacar que, a regulamentação deste tributo é de responsabilidade de cada
Estado (e do DF), que estabelecem regras próprias para estipular a porcentagem cobrada
dentro da sua localidade.
Deste modo, cada região estadual tem sua própria tarifa, o que pode acabar gerando dúvidas
para aqueles que comercializam produtos para outros estados.
Como já falamos anteriormente, o ICMS é uma das mais importantes fontes de arrecadação
dos estados, uma vez que recai sobre pessoas físicas e jurídicas.
No caso das empresas, podemos citar as seguintes movimentações que ocorrerá a incidência
desse imposto:
• Serviços de telecomunicação;
Com base nisso, o ICMS passa a ter uma alíquota variável conforme as cobranças de cada
estado, entretanto, grande parte das unidades federativas brasileiras atuam com uma alíquota
de 17%.
66
9.3 Como calcular o ICMS?
O primeiro passo é descobrir qual alíquota é praticada no estado de atuação da sua empresa.
Após isso e considerando uma situação normal — na qual a venda é efetuada na mesma UF
— , a fórmula é bem simples, veja:
Um produto custa R$ 200 reais e sobre ele incide uma tarifa de 17%. Neste cenário, aplicando
a forma, teríamos a seguinte expressão:
R$ 200 X 17% = R$ 34,00. Ou seja, nesta hipótese o valor do ICMS deste produto seria de 34
reais, totalizando-se R$ 234 o preço total
Se uma empresa de Minas Gerais, cujo percentual interestadual é de 12%, vende para outro
de São Paulo, local a alíquota interna é de 18%, a empresa mineira terá de pagar 6% de Difal
sobre a transação.
Ex.: origem = R$ 130,00 x 12% = R$ 15,60. ICMS estado de destino = R$ 130,00 x 18% = R$
23,40. Difal = R$ 23,40 - R$ 15,60 = R$ 7,80.
67
Para efetuar o recolhimento do ICMS, o primeiro passo, no caso de uma empresa, é se
cadastrar na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) da região de atuação.
A partir daí, será obtida a Inscrição Estadual (IE), um número composto por 9 dígitos, que
formaliza quem comercializa produtos físicos e necessita emitir notas fiscais.
Observação: É importante ter atenção a esse cadastro pois essa necessidade pode variar de
estado para estado.
Portanto, entre em contato com a Sefaz da sua localidade para entender quais os documentos
obrigatórios, assim como o procedimento correto para você tirar sua IE.
O segundo passo é verificar o regime da sua empresa para efetuar o recolhimento do imposto
da forma adequada:
Quando um contribuinte não cumpre com esta obrigação, o resultado é que ele acaba sendo
considerado como inadimplente aos olhos do Fisco e, em algum momento, terá de regularizar
essa situação, pagando as cobranças atrasadas.
Entretanto, é preciso ressaltar que esse contribuinte precisará arcar com multas e juros (fixados
de acordo com a taxa SELIC) referente ao período, e que podem ser acumulados desde o mês
do vencimento.
No mais, vale dizer que estar cumprindo com o pagamento do ICMS, além de ser essencial
para manter a sua empresa regular diante da lei, você evita incorrer na sonegação, uma
prática fiscal perigosa!
O ICMS é cobrado sobre operações mistas?
A resposta é SIM! Mas espera… você sabe o que é uma operação mista?
Bom, uma operação mista é aquela que envolve tanto a venda de produtos, quanto a prestação
de serviço.
68
Esse tipo de caso é muito recorrente, por exemplo, quando uma empresa de manutenção
predial, além de vender os materiais a serem utilizados em uma reforma, também executa o
serviço.
Diante dessa situação, duas notas precisam ser emitidas: a Nota Fiscal de Serviços
Eletrônica (NFS-e) e a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), para venda das mercadorias.
O ICMS também possui um sistema de crédito que garante sua não cumulatividade e reduz
o impacto no valor final do produto.
Ele permite que o comprador da mercadoria ou serviço credite um valor já tributado na hora de
pagar os impostos sobre o produto.
Com essa compensação, os valores já pagos se tornam crédito a ser abatido e o ICMS devido
é reduzido.
Por exemplo, imagine que um produto é vendido a R$ 200,00 para uma revenda e tributado em
18% nesse processo (R$ 36,00 de ICMS).
Em tese, se o comerciante revender o produto por R$ 250,00, teria que tributá-lo novamente
em 18%, pagando mais R$ 45,00 de ICMS.
Com o sistema de crédito, esse contribuinte paga apenas a diferença entre os dois valores, ou
seja, R$ 9,00 — imposto somente sobre o valor agregado.
Para ter esse direito, a empresa tem de lançar o documento na escrituração fiscal como entrada
tributável e não ser optante do Simples — o regime não permite a utilização dos créditos.
É o caso, por exemplo, de um fabricante de bebidas que faz o recolhimento integral do tributo
e, por consequência, desobriga a rede atacadista que dele compra e também os pequenos
mercados que serão responsáveis pela venda final ao consumidor.
Os dois últimos atores da cadeia não precisarão se preocupar com o cálculo do ICMS na
compra e na venda dos referidos produtos.
Lembrando que não são todos os produtos industrializados que estão sujeitos ao regime de
recolhimento do ICMS-ST.
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
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1- Qual a definição de ICMS?
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2- O significa a sigla ICMS:
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3- Dê exemplos de operações que incidem o ICMS?
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4- O que acontece se a empresa não recolher o ICMS?
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5- O que é o DIFAL?
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Aula 10 – O que é IPI?
O Imposto sobre Produtos Industrializados é um tributo federal indireto que incide sobre
produtos sempre que deixam as fábricas, sendo regulamentado pelo Decreto nº 7.212 de
15 de junho de 2010.
Só para deixar mais claro, entenda por tributo indireto aquele que é cobrado sobre a
movimentação de uma mercadoria e não por seu valor de venda.
Agora que você sabe o que é IPI e para que serve esse imposto, deve estar se perguntando
se absolutamente todo produto industrializado sobre a sua incidência, obrigando todas as
empresas que trabalham dessa forma a pagá-lo. A resposta é não!
O IPI incide em 3 diferentes momentos:
(desembaraço aduaneiro);
abandono.
Considerando esses pontos, é possível entender que o IPI pode ser pago não
apenas pela indústria fabricante, mas também por quem faz negócios com
produtos industrializados.
Sobre isso, muitas pessoas questionam se não há o risco de o Imposto sobre
Produtos Industrializados ser cobrado duas vezes. Mais uma vez a resposta é não.
Por não se tratar de um tributo cumulativo, ele não é cobrado duas vezes para uma
mesma mercadoria.
Com todos esses detalhes em mente, têm a obrigatoriedade de pagar o IPI:
73
indústrias ou empresas que forem equiparadas a esse modelo pela legislação;
abandonados;
tributo
caixões funerários;
74
Veículos automotores, de qualquer natureza, destinados ao uso das unidades do
Corpo de Bombeiros.
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
Sabendo que o produto está sujeito ao regime de substituição tributária, calcule o valor do
imposto a ser recolhido por substituição tributária para o Estado de SP. A alíquota interna do
sorvete no Estado de SP é de 18%.
75
02 – Venda de tintas do PR para MG
A Indústria de Tintas Alfa SA vendeu 800 latas de tintas acrílica para revenda de tintas localizada no
Estado de MG, ao preço total de 20.000,00, cuja alíquota interestadual do ICMS é de 12%, e a
alíquota do IPI da tinta é de 15%. Também foi cobrado um frete no valor de R$ 910,00.
Sabendo que o produto está sujeito ao regime de substituição tributária, calcule o valor do
imposto a ser recolhido por substituição tributária para o Estado de MG. A alíquota interna da
tinta no Estado de MG é de 18%.
O Imposto Sobre Serviços (ISS) ou Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)
está previsto no Art. 156 da Constituição Federal e é regulado em território
76
nacional. Basicamente, é um tributo que incide sobre a prestação de serviços em todo o
território nacional.
algumas regras.
Os valores recolhidos pelo ISS são destinados aos cofres das prefeituras, já que se trata de um
imposto de competência dos municípios e do Distrito Federal.
Como é o município que o aplica, cabe a ele escolher a alíquota a ser adotada, por isso é
fundamental que você conheça as leis municipais em que sua empresa está. A exceção é feita
para o Distrito Federal, onde há uma taxação de âmbito distrital (o equivalente a estadual).
Na prática, o ISS é um imposto cobrado das empresas ou profissionais autônomos que emitem
nota fiscal e prestam serviços indicados na Lei Complementar nº116/2003. Esses serviços vão
desde transporte e construção a saúde, onde se enquadram profissionais como médicos,
assistentes sociais, psicólogos e fisioterapeutas e muitos outros setores.
O imposto deve ser pago pelo prestador de serviço, aquele que é responsável pela emissão da
nota. Mesmo nos casos em que há retenção do ISS pelo contratante, o prestador do serviço
ainda tem o dever de informar que o imposto foi retido na hora de emitir sua nota fiscal
eletrônica.
Por ser um imposto municipal, ele é recolhido pelo município onde a empresa está localizada.
Para conhecer melhor como é definida a forma de pagamento de acordo com as variações
de tipo de empresa ou profissional, acompanhe os detalhes a seguir:
77
ISS para MEI (Microempreendedor Individual): no caso do Microempreendedor
Individual (MEI), o ISS está incluído no valor mensal do DAS-MEI, que é reajustado
anualmente. Por este motivo, o ISS não deve ser retido nem tributado de forma separada
– assim como outras taxas, ele está unificado neste pagamento mensal.
ISS para empresas do Simples Nacional: no caso das empresas optantes
pelo Simples Nacional, o ISS é recolhido de acordo com a faixa de faturamento apurada
e pago por meio do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
ISS para outros tipos de empresas: as empresas que escolheram o Lucro
Presumido ou Lucro Real pagam o ISS individualmente, sobre o valor da nota fiscal de
serviços eletrônica.
Na realidade, a alíquota do ISS não tem um valor fixo. Ela pode variar dependendo de
três fatores: sistema tributário da empresa, local em que o serviço é prestado (de acordo
com a legislação de cada município) e tipo de serviço.
Para saber qual alíquota do ISS sua empresa deve recolher, informe-se na Secretaria
da Fazenda da sua cidade e consulte a tabela de Imposto Sobre Serviços do seu
município.
De forma geral, o cálculo do ISS não é difícil. Se você presta serviços sujeitos à cobrança
do imposto, procure saber o valor da alíquota definida pela legislação municipal e identifique a
correspondente aos serviços prestados. Depois, esse percentual da alíquota será aplicado ao
valor cobrado pelo trabalho.
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Ao fazer um serviço de manutenção, o prestador cobra R$ 800,00. Sobre o serviço, incide a
alíquota de 3%.
Portanto, o valor a ser pago de ISS por essa prestação de serviço é de R$ 24,00.
Em cada município a prefeitura pode oferecer algum tipo de isenção ou redução da alíquota do
ISS. No entanto, a isenção válida em todo o território nacional é para os serviços prestados que
são integralmente desenvolvidos no exterior ou aqueles que são feitos no Brasil, mas refletem
em resultado fora do país.
As prefeituras podem decidir quais segmentos de serviços devem receber incentivos fiscais
como a redução ou isenção. Como podemos ver, o pagamento do ISS possui diversos detalhes
e, por isso, precisa ser muito estudado. Então, se você é prestador de serviços ou costuma
contratar esses trabalhos, fique sempre atento.
79
A principal mudança é que para alguns segmentos o recolhimento do imposto passa a ser
realizado no município do tomador (contratante), e não mais na cidade-sede da empresa.
Além disso, o processo de mudança será gradual e só deve ser concluído em 2023,
obedecendo às seguintes etapas quando o tomador for pessoa física:
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_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
São dois tributos previstos pela Constituição Federal brasileira: eles costumam, inclusive, andar
atrelados, porém é preciso frisar que são impostos diferentes. Além disso, também possuem a
mesma base de cálculo, entretanto o valor recolhido por meio deles é destinado para fins
diferentes.
82
Quando é necessário recolher o PIS e COFINS?
Antes de mais nada vamos apresentar alguns termos que ajudam na identificação dessa
necessidade. São eles:
83
Há dois regimes de apuração para o PIS e também para a Cofins: cumulativo e não cumulativo.
Isso consiste em um método de apuração no qual o imposto é exigido por completo. Ou seja,
toda vez que houver saídas tributadas, o cálculo deve ser feito em cima do total dessas saídas,
sem direito a amortização dos tributos incidentes nas operações anteriores.
Além disso, as organizações que são obrigadas a apurar o PIS e Cofins no regime cumulativo,
não possuem direito a qualquer tipo de crédito.
PIS: 0,65%;
COFINS: 3%.
Incidência não-cumulativa
PIS: 1,65%;
COFINS: 7,6%.
Para fazer o cálculo dos tributos no regime não-cumulativo é preciso considerar não só o
faturamento, mas também o valor das compras do período.
PIS cumulativo
84
em separado, pois o PIS está incluído no pagamento mensal unificado de impostos e
contribuições. O PIS cumulativo é de 0,65%.
O PIS não-cumulativo é uma forma de apuração da contribuição a qual a empresa deve debitar
de seu faturamento e pode embutir em suas compras e algumas outras despesas. Essa
modalidade está disponível apenas para as pessoas jurídicas do setor privado e as que são
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda. A alíquota do PIS não-cumulativo é de
1,65%.
Agora vamos explicar como deve ser feito o cálculo destes impostos.
Na Incidência cumulativa vale para as empresas que são tributadas pelo lucro presumido. A
alíquota é de 3% da Cofins e 0,65% do Pis, sendo assim, o cálculo será da seguinte maneira:
O sistema tributário é complexo e compreender os impostos, quando devem ser pagos e onde
85
incidem pode ser uma tarefa árdua.
PIS = receita bruta da empresa x alíquota (0,65%). Cofins = receita bruta da empresa x alíquota
(3%).
...
Exemplo:
1. Receita bruta: R$ 50.000.
2. PIS: R$ 50.000 x 0,65% = R$ 325,00.
3. COFINS: R$ 50.000 x 3% = R$ 1500,00.
Cálculo: incidência cumulativa do PIS e Cofins
É importante recordar que a incidência cumulativa leva em conta a receita bruta da empresa.
Sendo assim, se considera as alíquotas: Cofins: 3% e PIS: 0,65%. O cálculo nesse caso seria
o seguinte.
86
Exemplo do PIS
Neste conteúdo, você pôde entender a importância dos tributos no país, principalmente de
dois impostos em especial: PIS e COFINS.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
87
2) A empresa Alfa Ltda, faturou no mês 11/2022 R$ 68.000,00. Calcule o
PIS/COFINS, considerando a cumulatividade.
88
Contabilidade é a ciência que registra e controla o patrimônio e as mutações que
nele operam os atos e fatos administrativos,demonstrando no final de cada exercício social
o resultado obtido e a situação econômico-financeira da entidade.
89
financeiros; outras buscam resultados sociais; outras buscam expansão. Mas no final, todas
buscam atingir os objetivos traçados. A contabilidade é indispensável para que a empresa
realize negócios, por exemplo, com órgãos governamentais (por meio de contratos e licitações),
ou com os bancos, com fornecedores, etc. Além desta necessidade convencional, observa-se
a expansão do mercado de ações no Brasil. E neste aspecto a Contabilidade se apresenta
como o grande pilar na veracidade da informação e, consequentemente, na credibilidade da
companhia perante seus investidores. Nos últimos anos, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas) vem realizando pesquisas para detectar o índice de
mortalidade (fechamento) das empresas no primeiro ano de vida (abertura). Na mais recente
pesquisa, os números apontavam que cerca de 48% dos negócios são fechados antes de
completar 12 meses de funcionamento. A principal causa desta mortalidade é a falta de
planejamento e controle dos negócios. Em suma, é a falta de Contabilidade. (Fonte: Agnaldo
Silva).
• Sócios
• Administradores
• Fornecedores
• Clientes
• Empregados
• Bancos
• Investidores
• Concorrentes
• A comunidade (sociedade)
• Governo
a) Internos: são as pessoas internas à entidade, como é o caso do gerente e do diretor. Os usuários
internos usam a contabilidade para ajudar no processo de tomada de decisão. Entre as diferentes
situações em que é possível utilizar a contabilidade, citamos a situação na qual o administrador está
90
estudando a viabilidade de uma filial. Por meio da mensuração do resultado pela contabilidade, será
possível determinar o fechamento (ou não) desta filial.
b) Externos: são pessoas que utilizam as informações contábeis para o processo decisório. Entretanto,
ao contrário dos usuários internos, o acesso às informações é mais limitado, por possuir menor
possibilidade de obter informações sobre a entidade. (SILVA, 2007).
A análise interna é realizada dentro da entidade por seus próprios empregados, e visa informar
administradores e diretores, auxiliando-os nas tomadas de decisões. Por pertencerem à própria entidade
(objeto da análise), os analistas não encontram dificuldades para coletar os dados necessários a realizar
suas tarefas, tendo inclusive acesso aos controles internos. Por isso, a análise interna é considerada a
mais completa. A análise externa é efetuada fora da entidade (objeto da análise), e seu objetivo é
informar aos interessados acerca da situação econômica ou da estabilidade da entidade para
concretização de negócios, concessões de créditos e financiamentos. É efetuada por profissional
externo, normalmente pertencente às entidades interessadas na análise. Nesse caso, o analista tem em
mãos somente as demonstrações financeiras publicadas pela entidade, além de alguns esclarecimentos
adicionais, constantes dos relatórios ou das notas explicativas que acompanham as demonstrações.
(RIBEIRO, 2004) Pode-se dizer que o campo de aplicação da contabilidade abrange todas as pessoas
físicas e jurídicas, inclusive órgãos públicos e empresas sem finalidade lucrativa. Todos os responsáveis
na gestão do patrimônio são potenciais interessados no aprendizado das técnicas contábeis, visando o
registro, gestão e controle do patrimônio, de acordo com a legislação vigente. Resumindo: a
contabilidade é de interesse de pessoas físicas e jurídicas, independente da forma jurídica de
constituição da empresa, sua composição societária, seu porte, ramo de atividade, seu enquadramento
legal para recolhimento de impostos e até mesmo sua finalidade.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
1- O que é contabilidade?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
91
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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________
_____
1. A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle
permanente do patrimônio da empresa. (Ribeiro, 1997)
1. Aspecto qualitativo: É o nome que qualifica o patrimônio. Deve ser claro o bastante para
identificar o que está registrado neste nome. Quanto mais simples e claro for o nome dado
aos elementos, melhor será para identificar o que está sendo registrado na contabilidade.
Exemplos: veículos, mercadoria para revenda, caixa (dinheiro), banco (saldo no banco),
cliente (quem compra da minha empresa), fornecedor (quem vende para a minha empresa) e
muitos outros.
2. Aspecto quantitativo: Observa em que quantidade este elemento aparece, e também o seu
valor monetário. Exemplos: veículos R$ 20.000,00; caixa R$ 110.000,00; banco R$ 18.124,16;
cliente R$ 11.222,00; fornecedor R$ 5.895,00.
3. Conta – É o nome técnico utilizado para registrar os elementos, levando em consideração
os aspectos qualitativos e quantitativos. Simplificando, é como se todos os elementos dentro
da contabilidade tivessem um endereço. Sempre que formos movimentar um elemento
faremos registro neste endereço, que recebe o nome de conta, alterando o saldo deste
elemento.
A princípio, quando se fala em patrimônio, pensamos ser tudo o que a pessoa tem,
ou seja, nas posses. Porém, com a evolução das relações comerciais, juntou-se ao
patrimônio também os direitos e as obrigações das pessoas. Assim, o patrimônio é
o conjunto dos bens, direitos e as obrigações.
94
Bens
Patrimônio
Direitos
Obrigaçõe
1. Bens Permanentes – São bens que possuem vida longa, e são adquiridos
para serem utilizados na empresa, ou seja, não são destinados à venda. Ex:
veículo, máquinas, ferramentas.
3. Bens móveis – são bens suscetíveis de remoção sem dano em seu estado físico
e de utilização. Ex: veículos, animais, máquinas, móveis, equipamentos.
4. Bens imóveis – bens que não podem ser deslocados de seu lugar de
origem (solo e subsolo) sem dano físico ou de utilização. São aqueles que se
deslocados terão que ser total ou parcialmente danificados. Ex: casa,terreno,
edifício, reflorestamento, etc.
Resumindo
Direitos são bens (ou o seu equivalente) em recursos financeiros
de propriedade da empresa, que se encontram momentaneamente
em poder de terceiros. Ex: duplicatas a receber, clientes (ele já levou a
mercadoria e está devendo), contas a receber, impostos a recuperar
(eu tenho um crédito tributário junto ao governo), etc.
96
muitas outras.
Resumo do Patrimônio
97
fechamento da empresa, é o montante que deverá ser pago aos sócios
Ativo = Passivo
(Bens+ Direitos) (Obrigações + PL)
Por isso, sempre o total do ativo será exatamente igual ao total do passivo.
Bens e Direitos
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
98
1- Qual a definição de patrimônio na contabilidade?
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_____________________________________________________________________
2-Quais as classificações de bens na contabilidade? exemplificaque cada um.
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1 Positivo ou Negativo
2 Receita ou Despesa
ELEMENTOS 1 2
Aluguel Negativo Despesa
Conta de luz
Venda de mercadoria
Conta de água
Multa de trânsito
Descontos concedidos
Descontos obtidos
Salários do mês
Conta do telefone
Taxas bancárias
99
ISS (imposto sobre serviço de qualquer natureza)
Venda de serviço
Honorário do contador
INSS
FGTS
Comissões de vendedores
Material de expediente
Material de limpeza
Propaganda e publicidade
Combustível
Lanches e refeições
Seguro
2 Positivo ou Negativo
3 Ativo ou Passivo
A. CONTA R$ 1 2 3
Caixa
Clientes
Fornecedores
Utensílios
Salários a pagar
Duplicatas a pagar
Situação Líquida Patrimonial =
100
B. CONTA R$ 1 2 3
Veículos
Móveis e Utensílios
Máquinas
Caixa
Promissórias a pagar
Impostos a recolher
Duplicatas a pagar
Títulos a receber
Situação Líquida Patrimonial =
15.1Técnicas Contábeis
Escrituração
Inventários
Balanço
Orçamento
102
15.2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Conceito
Os relatórios obrigatórios são previstos na Lei nº 6.404/76, art. 176, que assim os
enumera:
A Lei nº 6.404/76 em seu artigo 175, estabelece que, ao fim de cada período de
doze meses, a diretoria da empresa fará elaborar , com base na contabilidade, as
demonstrações financeiras. Este período é denominado exercício financeiro, exercício
social ou período contábil. Não há necessidade que o exercício social coincida com o
ano civil, embora na maioria das vezes assim aconteça.
A data do término do exercício social é definida pelos sócios da empresa e não
pode ser alterada, exceto em condições supervenientes e com a respectiva alteração
no instrumento original (contrato social ou ata de constituição).
As Sociedades Anônimas de Capital Aberto e as instituições financeiras, devem
publicar as demonstrações financeiras semestralmente, para melhor informar o público
103
interessado.
Para atender às necessidades internas (fins gerenciais), e facilitar a administração
da empresa, a contabilidade deverá apresentar relatórios contábeis em períodos mais
curtos (semestral, mensal, quinzenal...).
104
ATIVO PASSIVO+PL
a) A > P à essa situação nos proporciona uma situação líquida positiva, pois
os valores componentes do Ativo permitem solver as obrigações e ainda
apresentam saldo. Essa diferença positiva é lançada contabilmente como
Lucro do Exercício, no grupo contábil do Patrimônio Líquido;
Equação Patrimonial è A = P+
PL
b) A < P à essa situação nos proporciona uma situação líquida negativa, pois
os valores componentes do Ativo NÃO são suficientes para cobrir as
obrigações. Essa diferença negativa, é lançada como Prejuízo do Exercício,
no grupo contábil do Patrimônio Líquido. Quando ocorre essa situação,
contabilmente dizemos que a empresa apresenta um Passivo a Descoberto.
Equação Patrimonial è A= P-
Equação Patrimonial è A =
105
A T I V O P A S S I V O
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS ATÉ O EX. SEGUINTE
DIREITOS REALIZÁVEIS ATÉ EX. SEGUINTE
DESPESAS DE EXERCICIO SEGUINTE PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS APÓS EX. SEGUINTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ATIVO PERMANENTE CAPITAL SOCIAL
INVESTIMENTOS RESERVAS DE CAPITAL
ATIVO IMOBILIZADO RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
ATIVO DIFERIDO RESERVAS DE LUCROS
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
1. ATIVO CIRCULANTE - bens e direitos que irão se realizar até o exercício social
seguinte. Ex: Caixa, Bancos Conta Movimento, Aplicações Financeiras, Contas a
Receber, Estoques, Despesas Antecipadas;
2. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - Bens e direitos que irão realizar-se após o
exercício social seguinte. Ex: Contas a Receber a Longo Prazo, Despesas
Antecipadas a Longo Prazo, Contas a Receber de Pessoas Ligadas:
3. INVESTIMENTOS - Participações permanentes no capital social de outras empresas
e outros direitos permanentes que não se destinem à manutenção das atividades da
empresa(investimentos em ações ou quotas, obras de arte, imóveis para aluguel,
etc.);
4. ATIVO IMOBILIZADO - Bens e direitos destinados à manutenção das atividades da
empresa(terrenos, edificações, maquinismos, ferramentas, móveis e utensílios,
marcas e patentes, etc.);
5. ATIVO DIFERIDO - despesas que contribuirão para a formação de mais de um
exercício social(despesas pré-operacionais, despesas com pesquisas, despesas
com reorganização, etc);
106
etc_;
7. PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZO - Obrigações que irão vencer após o
exercício social seguinte( fornecedores a longo prazo, empréstimos a longo prazo,
créditos de pessoas ligadas, etc);
8. RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS - receitas de exercícios futuros,
diminuídas dos respectivos custos e despesas a elas correspondentes.
9. PATRIMÔNIO LÍQUIDO - composto das origens de recursos pertencentes aos
acionistas (recursos recebidos na forma de capital, ágio na colocação de ações,
doações e subvenções para investimentos, lucros ou prejuízos apurados.
Como foi visto no tópico anterior, a contabilidade por balanços sucessivos, embora
seja correta e facilite a visualização do processo contábil, apresenta uma
inconveniência no seu aspecto prático: não é recomendável quando a empresa realiza
muitas operações (que é o caso de quase todas as empresas). Imaginemos uma
108
empresa com mil operações diárias: teríamos que fazer mil balanços sucessivos, o que
seria impraticável.
Dessa forma, sem perder de vista esta metodologia, utiliza-se outro processo mais
rápido e prático: o controle individual por contas, registrando-se aumentos e diminuições
em cada conta isoladamente. Ao final de um período determinado, relacionam-se todas
as contas, de forma resumida e ordenada, e chega-se ao Balanço Patrimonial.
Razonete
Balanço Patrimonial Título da Conta
Ativo Passivo Débitos Créditos
109
Atualmente o razão contábil é emitido por processamento de dados que após
encadernado, forma um livro.
Como pode ser visualizado nos gráficos acima, os débitos são feitos do lado
esquerdo do razonete, consequentemente, os créditos, do lado direito. Recapitulando:
as contas do Ativo tem saldo devedor, as contas do Passivo e do Patrimônio Líquido,
tem saldo credor.
Regras Gerais
110
anterior, a conta da Caixa Econômica Federal teve a seguinte movimentação:
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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2- O que vem a ser saldo de conta contábil ?
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3- Quais a duas tendências utilizadas na metodologia no ensino da contabilidade?
______________________________________________________________________________________
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111
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______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
4- O que vem a ser Ativo Circulante?
______________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________
6- O que vem a ser Ativo Imobilizado?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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112
8- O que vem a ser Passivo a Descoberto?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
9- Quais os requisitos para a publicação das demonstrações Financeiras?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
11- Qual a definição de Balanço Patrimonial?
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______________________________________________________________________________________
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12- Qual a definição das equações patrimoniais em destaque:
1- Equação Patrimonial A = P+
2- Equação Patrimonial è A =
P
113
Curiosidade:
Créditos e Débitos
Você vai concordar comigo que esses dois termos, crédito e débito já são bem
conhecidos, certo? Um dos exemplos é quando acessamos a nossa conta corrente
junto ao banco para observar a movimentação do nosso dinheiro. Sempre que é feito
um depósito, a conta corrente registra um crédito e por outro lado quando emitimos um
cheque ou utilizamos o nosso cartão da conta corrente, aparecerá o registro de um
débito. Abaixo, vamos abordar um pouco mais esses exemplos de créditos e débitos.
114
Receita O total das somas de dinheiro que uma pessoa natural ou jurídica
recebe dentro de certo espaço de tempo, relativamente aos seus negócios, proventos
ou rendas. Resultado das vendas à vista realizadas em determinado período financeiro
(dia, mês ou ano). Quantia recebida.
Quando realizamos um pagamento ou repassamos dinheiro para comprar algo ou para
alguém, estamos realizando um gasto que também é chamado de débito. A empresa
também terá que pagar pelos gastos com impostos, salários, matéria-prima, telefone,
energia elétrica, etc. Na empresa podemos também denominar todas essas saídas de
recursos como “Desembolsos”.
Salienta-se que, na gestão empresarial, os recursos financeiros dizem respeito a
todo o dinheiro que será movimentado durante o desenvolvimento da atividade do negócio.
Esses recursos estarão ligados aos recebimentos e pagamentos. É oportuno enfatizar que
os recebimentos serão todas as entradas de dinheiro (créditos) e os pagamentos serão
todas as saídas de dinheiro (débitos).
Aula 16
Balancete de Verificação
Uma técnica bastante utilizada para atingir tal objetivo é o Balancete de Verificação.
Este instrumento, embora de muita utilidade, poderá não detectar toda a amplitude de
erros que possam existir nos lançamentos contábeis.
Um dos modelos mais utilizados, por apresentar-se mais completo, é o Balancete
de Verificação de seis colunas, pois este nos evidencia os saldos iniciais, a
movimentação a débito e a crédito e os saldos finais devedores e credores. Abaixo, um
modelo desse instrumento contábil.
Esse método, desenvolvido pelo Frade Franciscano Luca Pacioli em 1494, hoje
universalmente aceito, dá início a uma nova fase para a Contabilidade como disciplina
adulta, além de desabrochar a Escola Italiana, que iria dominar o cenário contábil até o
início do século XX.
Esse método consiste no fato de que para qualquer operação sempre haverá um
débito e um crédito de igual valor ou um débito (ou mais débitos) de valor idêntico a um
crédito (ou mais créditos). Portanto, não há débitos sem créditos correspondente,
de forma que a soma dos débitos será sempre igual à soma dos créditos.
Esse método, utilizado antes do advento das Partidas Dobradas, com a evolução
da Ciência Contábil e com o aumento do volume das transações das empresas,
mostrou-se incompleto, imperfeito e ineficiente, tanto que atualmente apenas algumas
pessoas físicas contabilizam seus eventos com base nele.
Partidas Simples, consiste em proceder apenas um débito ou um crédito. Não há a
correspondente contrapartida.
116
16.3 Balancete das Partidas Dobradas e a Identificação de Erros de Lançamento
Aula 17
Contas de Resultado
118
O quadro abaixo evidencia o resumo geral das regras de contabilização das contas
patrimoniais e de Resultado.
Vamos praticar alguns exercícios com Balanços Sucessivos. Comece imaginando uma
empresa que está iniciando suas atividades. Serão realizados os primeiros
lançamentos na contabilidade; em seguida haverá demonstração dos lançamentos e,
logo após, os balanços atualizados.
Se fossemos fazer um balanço da empresa, ele ficaria assim, neste primeiro momento:
Conta do ativo
119
Débito Crédito
Aumenta Diminui
Conta de Passivo
Débito Crédito
Diminui Aumenta
Exemplo:
1. A empresa utilizou R$ 10.000,00 do dinheiro que estava no caixa, para
comprar móveis. Como contabilizar?
Caixa
(1) 30.000,00 10.000,00 (2)*
Origem (crédito)
Móveis
(2)* 10.000,00
Aplicação (débito)
Capital Social
30.000,00 (1)
120
Balanço Patrimonial após lançamento (2)
Ativo Passivo
Circulante
Disponibilidades
Caixa. ............... R$ 20.000,00
Não Circulante
Imobilizado Patrimônio Líquido
Móveis. ............... R$ 10.000,00 Capital Social. ................. R$ 30.000,00
Total do Ativo R$ 30.000,00 Total do Passivo R$ 30.000,00
Aula 18
Esta aula é importantíssima, pois o resultado é o objetivo fim das empresas, ou seja, o
LUCRO. Então, vamos entender como funciona e como afeta o patrimônio! Durante o exercício
fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou diminuir, dependendo da movimentação dos
elementos que compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que poderão
produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio positiva ou negativamente.
Elementos de resultado
Elementos de receita
Despesa
121
Caracterizada pelo consumo de bens ou serviços, ou ainda, pela saída de recursos
financeiros sem aumento do patrimônio ou aquisição de um bem para consumo rápido,
geralmente durante o exercício. As despesas ocorrem a todo o momento e são comuns na
empresa. Exemplos: água, luz, telefone, salário do mês, depreciação (perda do valor de um
bem em virtude de seu uso), propaganda e publicidade, combustível, correio, aluguel, material
de expediente, material de limpeza, manutenção de imóvel, impostos sobre as vendas,
descontos concedidos, comissões de funcionários, etc. Resumindo, sempre haverá uma
despesa quando for preciso desembolsar recurso financeiro, mesmo que não seja à vista, sem
obtenção de um bem ou direito que aumentem os valores positivos da empresa.
Resultado do exercício
Consumo de bens.
À vista = saída de dinheiro em Caixa
A prazo= aumento das dívidas.
Resumo: Nesta Aula aprendemos sobre a origem do débito e crédito, elaboração e definição
de razonetes, elementos de resultado e sua influência no patrimônio.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
122
1- Qual a definição de crédito?
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_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
2- Qual a definição de débito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
3- O que é resultado do exercício?
_____________________________________________________________________
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4- O que é um elemento de receita?
_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
5- Na contabilidade, o que são os razonetes?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
6- Defina débito e crédito, com suas palavras, baseado no que você já aprendeu.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
123
Aula 19
1º- Todas as contas receberão uma numeração, será o seu endereço no plano de contas.
2º- A numeração de ser separada por níveis ou grau de contas.
3º- A quantidade níveis dependerá da necessidade da empresa, geralmente será de 4 ou 5
níveis, sendo possível ter mais níveis.
124
Para entender melhor Grau de contas – Você lembra as aulas de matemática, mais
especificamente dos conjuntos?
1.1 2.1
Cada conjunto recebe um código. Os grandes grupos recebem apenas um número, são de 1º
nível. Os subconjuntos são numerados de forma a identificar que pertencem ao grupo maior,
portanto já são de nível menor, podendo ser de 2º, 3º, 4º, 5º ou mais níveis se essa for a
necessidade da empresa.
Considerações:
a) As contas de último nível, são chamadas de analíticas e somente elas recebem lançamentos
na contabilidade. Sempre que uma conta analítica aumentar ou diminuir de valor, provocará um
efeito nas contas de nível superior, aumentando ou diminuindo essas contas.
b) As contas que não pertencem ao último nível, são chamadas de sintéticas ou totalizadoras,
elas não recebem lançamento na contabilidade, pois ao lançar na conta de nível inferior, o saldo
dessas contas serão automaticamente modificadas.
c) A quantidade de número(s) em cada nível dependerá do número de contas que deverão ser
agregadas a este nível.
125
Como no último nível, temos 3 algarismos, podemos cadastrar neste plano de contas até 999
contas de banco. O mesmo ocorre para clientes e fornecedores da empresa. E por isso muitos
planos de conta têm - no último nível - quatro algarismos, o que permite cadastrar 9.999 contas.
É evidente que deve haver uma forma mais simples de usar o plano de contas do que digitar
todos esses números (os 4 ou 5 níveis) e realmente existe. É o que chamamos de código de
reduzido. Um código que permite acessar a conta usando um número apenas. Simplificando é
como se fosse o apelido da conta.
Exemplo Código Reduzido
1.1.1.1.001 Caixa Matriz 1 1.1.1.2. 001
Banco do Brasil S.A. 121
Ao dizer que estou tirando dinheiro da conta 1 (sei que é a conta caixa) e estou transferindo
esse dinheiro para a conta 121 (sei que este dinheiro está indo para o Banco do Brasil S.A)
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
Nesta aula você verá como se processa o registro contábil, ou seja, o lançamento contábil.
Lançamento contábil
127
É também conhecido como método da causa e efeito ou método da origem e aplicação. É o
método utilizado na contabilidade para a elaboração das demonstrações contábeis. Lembra do
pai da contabilidade? O Frei Luca Pacioli foi o primeiro a apresentar o método das partidas
dobradas, e por apresentar esta técnica, ficou eternizado na história da contabilidade. O método
das partidas dobradas consiste no lançamento do mesmo valor a débito e a crédito. Ou seja,
para cada valor lançado a débito, obrigatoriamente a empresa fará o lançamento do mesmo
valor a crédito, isto é, não existe débito sem crédito e vice-versa.
Escrituração
Escriturar é registrar. Esses registros podem ser feitos em livros próprios de forma eletrônica
ou manual. Há muitos livros que poderão ser escriturados para atender a legislação vigente,
por exemplo os livros de (1) registro de empregados (por exigência trabalhista), (2) entradas e
saídas de mercadorias, (3) apuração de ICMS, IPI, ISS, (4) registro de impressão de
documentos fiscais e de ocorrências (por exigências fiscais), entre outros. Porém, os livros
contábeis que mais se destacam são: diário, razão e caixa.
Livro diário
Registro em ordem cronológica de data e sequencial de lançamento, de todos os registros
efetuados na contabilidade durante o período. É um livro obrigatório para as empresas.
128
modelo 2 (sem colunas)
Caixa
Caixa
Caixa
Caixa
Livro razão
É um livro auxiliar, obrigatório pela legislação comercial. Neste livro os registros são
demonstrados na ordem de contas. Ou seja, utiliza-se a ordem cronológica de acontecimentos
dentro da mesma conta. Neste livro, aparecerão todas as contas que tiveram saldo ou
lançamentos no período.
Razão Analítico
I. encadernação;
II. numeração sequenciada;
III. termos de abertura e encerramento;
IV. registro nos órgãos de registro de pessoas jurídica
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
Aula 21
O objetivo desta aula é identificar os atos e fatos administrativos que são os acontecimentos que
ocorrem diariamente nas instituições.
Durante o exercício fiscal, os administradores e funcionários da empresa, no exercício de suas
funções, praticam diversas ações. Estas ações são atos dentro da organização, sendo que muitos
desses atos devem ser registrados pela contabilidade, por alterarem a situação patrimonial e o
resultado da empresa. Mas existem atos que não produzem alterações patrimoniais e de resultado
e, portanto, não necessitam ser registrados. É o caso de decisões normais sobre a conduta dentro
da organização; elaboração de manuais de procedimentos; reuniões; aplicação de advertências e
até mesmo a contratação ou demissão de funcionários. Observe que o ato de contratar ou demitir
não gera lançamento contábil no momento, mas produzirá fatos contábeis que gerarão
lançamentos futuros, quando forem realizados pagamentos a este funcionário. Outros atos geram
fatos contábeis imediatamente, por alterar a situação patrimonial e/ou de resultado e deverão ser
registrados.
Não Circulante
Imobilizado Patrimônio Líquido
Móveis.......................... R$ 10.000,00 Capital Social. .................... R$ 30.000,00
Total do Ativo R$ 33.000,00 Total do Passivo R$ 33.000,00
Exemplo 1:
Ativo Passivo
Circulante
Disponibilidades Circulante
Caixa. ........................... R$ 16.000,00 Obrigações com Terceiros
Estoques de Mercadorias...R$ 5.000,00 Fornecedor .................. R$
1.000,00
Não Circulante
Imobilizado Patrimônio Líquido
Móveis. ......................... R$ 10.000,00 Capital Social. ................. R$ 30.000,00
Total do Ativo R$ 31.000,00 Total do Passivo R$ 31.000,00
Exemplo 2:
Não Circulante
Imobilizado Patrimônio Líquido
Móveis. ......................... R$ 10.000,00 Capital Social. ................. R$ 30.000,00
Total do Ativo R$ 35.000,00 Total do Passivo R$ 35.000,00
132
Um fato permutativo sempre será aumentativo ou diminutivo? Não necessariamente. Por
exemplo, quando a empresa recebe de clientes, aumenta o valor de dinheiro em caixa, mas diminui o valor
a receber declientes, sem alterar o patrimônio.
Podemos então concluir que quando há somente a troca entre elementos do ativo, ou
somente entre elementos do passivo, não há alteração do totaldo ativo ou passivo. Quando há a
troca entre elementos do ativo e passivo, haverá alteração no total do ativo e passivo.
O resultado do exercício foi negativo (prejuízo), pelo motivo das despesas serem maiores que
as receitas no período, e isso alterou o patrimônio da empresa
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Disponibilidades Obrigações com Terceiros
Caixa............................. R$ 15.000,00 Fornecedor ................. , R$ 5.000,00
Estoques de Mercadorias...R$ 9.000,00
É possível um fato modificativo sem envolver contas de resultado? Sim, é possível. Veja um
exemplo: Com base no balanço patrimonial acima,registre o aumento do capital social em R$ 5.000,00 em
dinheiro.
Contas Patimoniais
5.000,00 5.000,00
Ativo Passivo
133
Circulante Circulante
Disponibilidades Obrigações com Terceiros
Caixa. ........................... R$ 20.000,00 Fornecedor ................... R$ 5.000,00
Estoques de Mercadorias...R$ 9.000,00
ATIVIDADE DE FIXACÃO
Aula 22
É uma planilha onde são feitos todos os lançamentos a débito e crédito, para então fazer a
verificação se os totais lançados a débito e crédito são iguais. Éa regra da partida dobrada, onde não
pode haver lançamento a débito semcrédito correspondente e vice-versa. Assim, sempre deverá ser
igual o valorlançado a débito e o valor lançado a crédito no saldo final.
134
Após fazer os lançamentos nos razonetes, deve-se apurar o saldo final dacontas e fazer a
verificação para saber se os lançamentos estão corretos. Uma forma de fazer esta verificação é
através do Balancete de Verificação.
atenção:
O balancete apenas confrontará os lançamentos feitos a débito e os lançamentos feitos a
crédito. Ele não conseguirá detectar se houve fraude ou omissão de lançamentos.
Ativo Passivo
Circulante
Circulante
Disponível
Obrigações com Terc.
Caixa. ................................. 29.900,00
Fornecedores. ............................ 6.400,00
Valores a receber Clientes.
Água a Pagar ............................ 80,00
............................................... 5.500,00
Luz a Pagar ................................. 60,00
Estoques Mercadorias.
Telefone a Pagar ......................... 50,00
............................................ 3.000,00
Patrimônio Líquido
Capital Social. ......................... 30.000,00
Lucro do Exercício. ................... 1.810,00
135
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
CIA. TRANSPORTADORA
Balancete de Verificação encerrado em
31/12/19X1 Contas Patrimoniais e
Contas de Resultado
CONTAS Saldos Movimentaçã Saldos Finais
Iniciais o Operações 8 Operações 1 a
Operações 1 a a 18 18
7
Devedor Credor Devedor Credor Devedor Credor
Caixa
Caixa Econômica Federal
Banco do Brasil
Estoque – Material
Expediente
Veículos
Móveis e Utensílios
Fornecedores
Financiamento B. Brasil – CP
Financiamento B. Brasil – LP
Capital Social
Aluguel
Lanches e Refeições
Receita de Fretes
Combustíveis e Lubrificantes
Pedágio
Material de Consumo
Salários
Pró-Labore
136
C.P.M.F.
COFINS
PIS
ISS
Impostos e Taxas a Recolher
TOTAIS...........................
Aula 23
Considerações Gerais
Conforme exigência legal, ao final de cada exercício social ou período menor para
atender à exigências do fisco federal (SRF), as empresas estão obrigadas a encerrar
todas as contas de resultado. Esse encerramento ocorre no momento do confronto da
Receita com a Despesa, para apurar o resultado do período.
Com o encerramento das contas de Receitas e Despesas, todas as contas de
resultado ficam com saldo zero para o início do próximo exercício social. Assim, no
novo exercício, começa-se a acumular receitas e despesas que ao final também serão
encerradas.
Esses dois termos contábeis, embora comumente sejam tratados como sinônimos,
em contabilidade eles têm sentido diferenciado, mais precisamente quando nos
137
referimos à contabilidade de custos. Porém, é possível contabilmente, segregar aquilo
que é custo do que é despesa, também nas atividades comerciais e até de prestação
de serviços. Tanto custo como despesa constituem em termos gerais, GASTOS da
empresa.
Numa indústria custo significa todos os gastos na fábrica (produção): matéria-prima,
mão-de-obra, manutenção, embalagem, etc. Despesa significa os gastos no escritório,
seja na administração, seja no departamento de vendas, seja no departamento de
finanças.
Assim, o aluguel pode ser tratado como despesa ou custo: tratando-se de aluguel
do prédio da fábrica, será considerado custo; tratando-se de aluguel referente ao prédio
do escritório (administração), será considerado despesa. Se o aluguel incidir sobre o
setor fabril e administrativo, teremos que usar um sistema de rateio para
contabilizar separadamente o custo e a despesa. Esse mesmo raciocínio é igual para
os gastos com Imposto Predial, funcionários, materiais, depreciação, etc.
Numa empresa comercial o gasto da aquisição de mercadorias para revenda será
tratado como custo; já numa empresa prestação de serviços a mão-de-obra aplicada
no serviço prestado mais o material utilizado nesse serviço serão considerados custo.
Para ambas as atividades, todos os outros gastos na administração, serão tratados
como despesa.
Numa empresa que presta serviços de limpeza, por exemplo, consideram-se
custos: salário das faxineiras, supervisão dos serviços, material de limpeza aplicados
nos serviços, depreciação dos equipamentos utilizados nos serviços prestados, etc. As
despesas de pessoal administrativo, contabilidade, finanças e outros gastos, serão
considerados como despesas.
Outro exemplo: num hospital computam-se como custo: salário dos médicos,
enfermeiros e auxiliares de enfermagem, medicamentos aplicados nos pacientes,
alimentação dos pacientes, lavanderia, aluguel do hospital, depreciação dos
equipamentos hospitalares, etc. Os gastos administrativos, por sua vez, pertencem à
despesa: honorários dos diretores, departamento de finanças, contabilidade, marketing,
etc.
Resumindo, CUSTO é o gasto que está relacionado diretamente com o objetivo
social da empresa, DESPESA é o gasto relacionado indiretamente com o objetivo social
da empresa.
138
23.3 Lançamento de Encerramento
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
140
01. 02/01 - Proceda a Transferências dos saldos das Contas Patrimoniais do exercício
de 19X1 para 19X2;
02. 05/01 – Pagamento por caixa de compras diversas referente café, açúcar, leite, pão,
no valor de R$.125,00;
03. 07/01 – Pagamento à vista, com cheque da Caixa Econômica Federal, de um terreno
contendo um sobrado com 600 m2 de área construída, para funcionar as instalações
da empresa, por R$.210.000,00;
04. 10/01 - Pagamento com cheque do Banco do Brasil, da duplicata de fornecedor, no
valor de R$.7.500,00, sobre a qual nos foi concedido um desconto de 10%, pelo
pagamento antecipado;
05. 13/01 - Recebido Conhecimento de Frete nº 007 no valor de R$.5.500,00 valor este
que foi depositado na Conta Corrente do Banco do Brasil;
06. 14/01 - Pagamento à vista, com cheque da Caixa Econômica Federal, de Notas
Fiscais de Combustíveis e Lubrificantes, no total de R$.370,00 sendo que deste
total, 60% refere-se a óleo diesel do caminhão;
07. 20/01 - Pagamento com cheque do Banco do Brasil, do aluguel das instalações, pois
o sobrado adquirido ainda necessita de reformas, no valor de R$.850,00
08. 25/01 - Valor do Frete conforme Conhecimento nº 008, no valor de R$.4.800,00
valor este que receberemos em 10/02/X2;
09. 27/01 - Pagamento com dinheiro do caixa, ao motorista do caminhão, das taxas de
pedágio do período, no valor de R$.185,00;
10. 30/01 - Pagamento com cheque da Caixa Econômica Federal, da Folha de
Pagamento do mês, no valor total de R$.3.900,00, sendo deste valor, 40% refere-
se ao salário e comissão do motorista;
11. 31/01 - Pagamento com cheque da Caixa Econômica Federal do Pró-Labore do mês
no valor de R$.4.400,00;
12. 31/01 - Pagamento com cheque do Banco do Brasil, referente aquisição de um
Caminhão graneleiro, no valor de R$.84.000,00;
13. Valor da C.P.M.F. do mês, sendo R$.835,51 da CEF e R$.348,95 do B.Brasil;
14. 31/01 - Recebimento de Frete conforme Conhecimento nº 009, no valor de
R$.4.000,00 valor que foi depositado na conta corrente do Banco do Brasil;
15. 31/01 - Provisão dos Impostos Incidentes sobre os serviços:
- PIS 0,65%
141
- COFINS 3,00%
- ISS 5,00%
16. 31/01 - Transferência do saldo das Contas de Resultado para Resultado do Exercício;
17. Provisão dos Impostos sobre o Lucro:
- Contribuição Social sobre o Lucro 9%
- Imposto de Renda Pessoa Jurídica 15%
18. 31/01 - Transferência do Lucro ou Prejuízo para o Patrimônio Líquido;
PEDE-SE:
a) Transcrever os lançamentos acima nos respectivos razonetes;
b) Elaborar o Balancete de verificação em seis colunas, após lançamento 15;
c) Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE;
d) Elaborar o Balanço Patrimonial.
Aula 24
E a cada mês empresas precisam fazer o fechamento e cálculo de pagamentos do mês dos
funcionários. Para isso é necessário inúmeros cálculos que podem ser feitos de forma automática
com a plataforma certa.
142
24.1 O que é a folha de pagamento?
143
24.3 Para que serve a Folha de Pagamento?
Veja abaixo todos os itens que devem constar em uma folha de pagamento:
Gerir com eficiência a folha de pagamento é um dos pilares para o bom funcionamento da
empresa, especialmente para a saúde financeira dos negócios.
Erros cometidos durante a elaboração da folha podem trazer problemas para os colaboradores,
além de muitas dores de cabeça para os empregadores. Isso significa que a elaboração da
folha de pagamento exige atenção redobrada e expertise.
De acordo com o Art. 255 do Decreto 3048 – que regulamenta a Previdência Social – todas as
empresas são obrigadas a emitir folha de pagamento mensal. Nesse documento, devem
constar a remuneração paga, devida ou creditada a todos os funcionários pelo seu serviço.
145
Além disso, o decreto também estabelece que a companhia deve manter, em cada
estabelecimento, uma via da folha e os respectivos recibos de pagamento.
Por fim, a legislação determina que a empresa deve lançar mensalmente os fatos geradores de
todas as suas contribuições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da
empresa e os totais recolhidos. Esse lançamento deve ser feito de forma discriminada e em
títulos próprios da contabilidade da companhia.
Para empresas quer possuem banco de horas, é possível fazer o cálculo pela nossa calculadora
de banco.
Para fazer o fechamento do espelho ponto e ter o valor de horas trabalhadas de cada um, é
indicado um sistema digital, em que o fechamento acontece de forma simples, prática e muito
rápida.
A partir do fechamento do espelho de ponto, todas as horas trabalhadas, assim como horas
extras, faltas, descontos de DSR, atrasos e possíveis adicionais, são extraídos e para a
realização do cálculo de folha.
146
24.7 Como calcular INSS na folha de pagamento?
Passo a passo para cálcular o desconto do INSS, tomando por base os salários abaixo
Na nova tabela de cálculo da contribuição, deve-se multiplicar pela alíquota de cada faixa
apenas a parcela do salário que nela se encaixar.
Por exemplo, veja como fica o cálculo para um salário de R$ 3.000,00 no ano de 2023:
Exemplificando:
147
7,5% de R$ 1.320,00 (por seu salário ter ultrapassado a primeira faixa), que corresponde a
uma contribuição de R$ 99,00; mais
9% sobre R$ 1.251,29 (esse valor refere-se a diferença de valores da segunda faixa: [2.571,29
– 1.320,00] , uma vez que o salário da segurada ultrapassou esta faixa também), que
corresponde a uma contribuição de R$ 112,61 mais
12% sobre R$ 428,71 (valor residual do salário do segurado após passar pelas duas faixas: R$
3.000,00 – R$ 1.320,00 – R$ 1.251,29), que corresponde a uma contribuição de R$ 51,45
Fique atento
Também é importante lembrar que o décimo terceiro salário não deve ser somado à
remuneração mensal para o enquadramento na tabela de salário de contribuição nos meses
que forem recebidos.
Empregados
O INSS dos contribuintes que são contratados CLT em empresas serão pagos pela própria
empresa contratante.
148
O prazo para o pagamento é até o dia 20 do mês subsequente ao da contribuição, ou seja, o
INSS do salário de janeiro deverá ser recolhido até dia 20 de fevereiro.
Caso dia 20 seja um final de semana ou feriado, o pagamento deve ser antecipado.
Empregado Doméstico
Caso não haja expediente bancário na data do vencimento, o pagamento poderá ser prorrogado
para o dia útil imediatamente posterior.
Nesta guia mensal já está incluída a contribuição de 5% sobre o salário mínimo vigente, que no
ano de 2023 é de R$ 1.320,00 e o vencimento da mesma será sempre até o dia 20 de cada
mês, sendo prorrogada para o próximo dia útil caso não haja expediente bancário no dia.
Caso o pagamento não seja efetuado no prazo, basta atualizar a DAS-MEI no Portal do
Microempreendedor e o valor será atualizado com multa e juros.
149
O cálculo do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) toma como base o salário bruto do
colaborador, já com os descontos do INSS, com isso em mãos, se faz o cálculo do IRRF. É
necessário também ter como base a tabela de faixa de dedução do IRRF com o valor da base
de cálculo.
Com a tabela em mãos, verifique a faixa em que o colaborador está, após isso basta calcular o
valor da alíquota sobre o salário depois disso subtrair a parcela a ser deduzida do imposto.
O Imposto de Renda Pessoa Física é um desconto determinado pelo governo federal, sobre o
rendimento do trabalhador. Ele não é exigido para todos, pois depende do valor salário de cada
um. É possível conferir a tabela de valores de salário pelo site da receita federal.
O cálculo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) também toma como base o
salário do colaborador. E o que é depositado mensalmente na caixa econômica federal é
referente a 8% do valor bruto. Para fazer esse cálculo é necessário ter o valor do salário bruto
e saber.
O valor do FGTS é depositado por toda empresa, até o dia 7 de cada mês, e ele é destinado
ao amparo do colaborador em caso de demissão. O valor do FGTS representa 8% do salário
bruto do colaborador e diz respeito ao tempo de serviço prestado.
É importante saber que o FGTS consta na folha de pagamento, porém ele não é um
valor descontado do salário do funcionário. E ele precisa constar na folha de pagamento.
150
24.10 - Como calcular adiantamento de salário no holerite?
Para calcular o valor da porcentagem, quando ele é referente a 40%, basta multiplicar o valor
do salário pelo valor da porcentagem, dividir pelos dias do mês (já multiplicado pelos dias
trabalhados.
O 13º salário é o valor recebido referente a 1/12 da remuneração devida em dezembro, por mês
de serviço do ano correspondente. Para fazer o cálculo, no caso de pessoas que não
completaram 12 meses de trabalho é fácil!
Basta dividir o valor do salário pelos 12 meses, já multiplicados pelos meses trabalhados.
O cálculo de férias exige saber o valor do salário bruto e multiplicar por ⅓ desse valor. O
resultado diz respeito ao valor bruto das férias.
151
24.13 Quais os descontos feitos em folha?
152
As faltas não justificadas e atrasos, ou seja, horas faltantes na jornada de trabalho do
colaborador, podem ser descontos aplicados em folha. Esses dias ou horas não são
contabilizados para a dedução da base de cálculo do INSS, IRRF e FGTS.
As faltas e atrasos aparecem no momento de fechamento do espelho de ponto, por isso vão
automaticamente para a folha de pagamento.
Ela pode ser obrigatória ou não. O que determinará isso é a filiação do colaborador ao sindicato,
sendo a filiação não obrigatória.
Quando um colaborador vai sair de férias, ele recebe uma parte do seu salário adiantado no
período de no máximo 2 dias antes a saída das férias. Nesse adiantamento ele possui o
desconto do INSS, Imposto de Renda, empréstimos entre outros. Com relação a esse valor
na folha de pagamento ele precisa ser registrado, para que aconteçam ajustes salariais no
período de férias.
Se o período das férias for de 30 dias, o colaborador não recebe o valor proporcional por já ter
recebido anteriormente.
Aula 25
153
Para fazer o envio da folha em e -Social é necessário passar por alguns passos.
Evento de remuneração
Assim que feito o processamento da folha, é necessário fazer o lançamento do evento da
remuneração (S-1200), com data limite até o dia 7 do mês subsequente. O sistema retornará
os valores calculados de FGTS e INSS, basta fazer a conferência dos valores com os de e-
Social.
Como muitos percentuais incidem sobre a remuneração dos funcionários, erros de cálculo
acabam sendo cometidos. É comum encontrar a inserção de informações incorretas referentes
a horas extras, adicionais e benefícios, INSS e faltas, levando ao cálculo errado.
Por isso, fique atento a todos os detalhes no momento do cálculo da folha para que nenhum
número saia errado e comprometa a remuneração do trabalhador.
Aula 26
O cálculo de horas extras deve ser feito com base na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
da categoria em que o colaborador está inserido. Isso significa que uma mesma empresa
pode ser obrigada a remunerar as horas extras de dois trabalhadores de forma
diferente.
154
Por exemplo: em uma indústria, o funcionário que atua na produção pode estar enquadrado
em uma CCT diferente de quem trabalha no administrativo.
As horas extras realizadas em domingos e feriados são remuneradas em 100%, o que significa
que o trabalhador ganha em dobro. As de sábado, costumam ser pagas com 50% a mais,
enquanto as trabalhadas durante a semana podem ser remuneradas a 20% ou 30%, por
exemplo.
Adicional Noturno
Antes de tudo, é preciso deixar claro que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) classifica
como expediente noturno apenas o período entre 22 horas e 5 horas da manhã seguinte.
Como se percebe, esse período compreende apenas 7 horas. Mas, como as horas noturnas
são computadas a cada 52 minutos e 30 segundos, o período abrange 8 horas de trabalho na
prática trabalhista.
Na hipótese de o funcionário não ter expediente noturno e trabalhar entre 22 e 5 horas, ele
recebe ambos os adicionais: o noturno e o de hora extra. E os dois incidem apenas sobre o
valor da hora, e separadamente.
Por exemplo: se o trabalhador recebe R$ 10 por hora, ele terá direito a mais R$ 2 pelo horário
noturno e R$ 5 pelo expediente adicional. No fim das contas, são R$ 17 por hora trabalhada à
noite e fora de expediente normal.
155
O Descanso Semanal Remunerado (DSR) é um direito trabalhista e consiste em garantir ao
trabalhador um dia de descanso na semana, no qual ele não precise realizar suas
atividades, mas ainda seja remunerado.
É simples: basta contar o número de domingos e feriados do mês, sendo que cada um vale
7,33 horas. Depois disso, multiplica-se as horas de DSR pelo valor da hora de trabalho do
funcionário.
Se o mês contar com quatro domingos e um feriado, por exemplo, são 5 x 7,33 — o que
resulta em 36,65 horas de descanso. Agora, multiplicando-as pelo salário do funcionário do
nosso exemplo acima (36,65 x 10), o vencimento do DSR é de R$ 366,50.
O descanso reflete sobre as horas extras, caso o trabalhador as tenha feito. Para chegar ao
DSR sobre elas, o cálculo é o seguinte:
dividir o valor total gerado em horas extras pelo número de dias úteis do mês;
multiplicar o resultado obtido pelo número de domingos e feriados do período.
Para ficar mais claro, vejamos um exemplo com 10 horas extras em um mês de 24 dias úteis
e 5 dias de DSR:
R$ 15 x 10 = R$ 150
R$ 150 ÷ 24 = R$ 6,25
R$ 6,25 x 5 = R$ 31,25
Aula 27
27.0 Salário-família
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
1- O INSS e o FGTS são encargos que incidem sobre a folha de pagamento. Em relação à
responsabilidade sobre o valor da contribuição, assinale a afirmativa correta.
A R$ 2.040,82.
B R$ 1.979,02
C R$ 1.579,21.
D R$ 1.920,54.
158
9- Na folha de pagamento, devem ser registrados mensalmente todos os valores referentes
à remuneração dos empregados, sendo divido em duas partes: proventos e descontos.
Não representa um possível provento:
A Hora extra.
B Salário família.
C Contribuição sindical.
D Adicional noturno.
Aula 28
O fim do vínculo empregatício é algo muito comum nas rotinas das empresas. Porém, ele deve
respeitar vários deveres legais que precisam ser cumpridos pela empresa e pelo empregado.
É importante saber que existem diversos modelos de rescisão de contrato de trabalho e cada
um deles possui particularidades, principalmente quando o assunto é o pagamento das
verbas rescisórias.
Descumprir alguma regra ou errar o cálculo de rescisão do contrato de trabalho dos
benefícios pode culminar no pagamento de multas ou em processos trabalhistas.
159
A rescisão de contrato de trabalho é citada a partir do artigo 477 da CLT e segue até o 486.
Após a reforma trabalhista alguns incisos foram revogados e a descrição da rescisão de
contrato de trabalho passou a ser a seguinte:
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na
Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e
realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo.
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
O que mudou com a Reforma Trabalhista?
160
empregado como data de demissão, admissão, tipo de contrato, verbas rescisórias, entre
outros.
DADOS DO CONTRATO
21 Tipo de Contrato
1. Contrato de trabalho por prazo indeterminado
22 Causa do Afastamento
DESPEDIDA SEM JUSTA CAUSA, PELO EMPREGADOR
23 Remuneração Mês Ant. 24 Data de Admissão 25 Data do Aviso Prévio 26 Data de Afastamento 27 Cód. Afastamento
1.342,79 09/12/2014 20/03/2015 20/03/2015 SJ2
28 Pensão Alim. (%) TRCT 29 Pensão Alim. (%) FGTS 30 Categoria do Trabalhador
0,00 0,00 01 - EMPREGADO
161
99 Ajuste do Saldo Devedor
TOTAL BRUTO
0,00 5.034,55
DEDUÇÕES
Desconto Valor Desconto Valor Desconto Valor
100 Pensão Alimentícia 101 Adiantamento Salarial 102 Adiantamento 13º Salário
0,00 0,00 0,00
103 Aviso Prévio Indenizado 112.1 Previdência Social 112.2 Prev Social - 13º Salário
00/dias 0,00 357,87 59,76
114.1 IRRF 114.2 IRRF sobre 13º Salário 115.1 Ctr. Sindical
62,53 0,00 47,96
115.2 Adto Salario Pago 115.3 Arred Folha Mes Ant 115.4 Alimentacao
575,52 0,32 1,00
115.5 Cesta Basica 115.6 V. Transporte
TOTAL DEDUÇÕES
9,00 1,00 1.115,70
115.7 Arred Adto
VALOR LÍQUIDO
0,74 3.918,85
CONTRATO
22 Causa do Afastamento
DESPEDIDA SEM JUSTA CAUSA, PELO EMPREGADOR
24 Data de Admissão 25 Data do Aviso Prévio 26 Data de Afastamento 27 Cód. Afast. 29 Pensão Alimentícia (%) FGTS
09/12/2014 20/03/2015 20/03/2015 SJ2 0,00
30 Categoria do Trabalhador
01 - EMPREGADO
162
28.3 Quais as principais regras para a rescisão de contrato de trabalho?
Fim do vínculo empregatício, colaborador e empresa apertam as mãos e pronto – não é bem
assim que funciona numa rescisão de contrato de trabalho, já que a empresa tem obrigações
legais para cumprir na saída do seu empregado.
Entre as principais regras que podemos destacar para que esse processo seja oficializado
estão:
163
A quebra de vínculo empregatício possui várias modalidades. Se destacam entre as
principais:
A demissão por justa causa ocorre quando o colaborador descumpre alguma norma ou regra
presente em seu contrato.
A partir daí o empregador decide por romper o vínculo empregatício. O artigo 482 da CLT,
descreve alguns motivos que podem levar a demissão por justa causa, confira as principais:
Ato de improbidade;
incontinência de conduta ou mau procedimento;
Violação de segredo da empresa;
Abandono de emprego;
Ato de indisciplina ou de insubordinação;
Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer
pessoa, ou ofensas físicas;
A demissão sem justa causa pode se dar por vários motivos, mas diferente da justa causa, não
houve nenhuma falta grave para que ela ocorra. A motivação da demissão sem justa causa
pode estar relacionada desde uma insatisfação da empresa com o desempenho do colaborador
à uma necessidade de corte de custos.
164
Culpa recíproca
Outro tipo de rescisão de contrato, que é raro, mas está previsto na lei, é a culpa recíproca.
Nesse caso, previsto no artigo 484 da CLT, ambas as partes, empregado e empregador,
precisam ter cometido uma falta grave, chancelado pela justiça trabalhista por meio de processo
judicial.
Esse modelo de rescisão de contrato de trabalho surgiu a partir da reforma trabalhista de 2017.
Nela o encerramento do contrato ocorre por acordo mútuo, isto quer dizer que as duas partes
concordam com o fim do contrato.
A rescisão de contrato de trabalho nesse caso se dá quando a empresa descumpre algum dos
termos previstos na lei e no contrato e o colaborador se vê no direito de solicitar o fim do vínculo
empregatício.
Casos como: assédio moral, jornada de trabalho excessiva ou até mesmo expor o colaborador
a situações em que sua vida esteja em risco são motivos para que o pedido de demissão por
justa causa ocorra.
Assim como na demissão sem justa causa, o pedido de demissão sem justa causa possui
motivações parecidas, porém, parte do colaborador e não da empresa.
Nesse caso, o empregado é quem resolve colocar um ponto final no contrato sem motivos que
estejam ligados à justa causa. Ele pode pedir demissão porque quer seguir outro projeto ou até
mesmo porque está insatisfeito com seu salário ou ambiente de trabalho.
165
O término de contrato de experiência representa o fim de um período específico e determinado
durante o qual um trabalhador prestou seus serviços a uma empresa.
A ideia desse período é que ambos possam conhecer melhor um ao outro para que, em um
futuro próximo, decidam se querem firmar uma relação de trabalho fixa e por tempo
indeterminado.
Pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), esse período pode durar até 90 dias e não tem
prazo mínimo. Ele pode ser firmado em contrato único ou ser dividido em duas partes, que
duram algumas semanas, e depois ser prorrogado.
Atenção: a prorrogação desse tipo de acordo só pode acontecer uma vez. Ao fim do prazo total
estipulado, empresa e trabalhador decidem se firmam outros laços ou se cancelam qualquer
vínculo.
Salário: R$ 3000,00
Total: R$ 2.000,00
Salário R$ 3000,00
30 dias + 3 x 5 = 45 dias
3000 / 30 = 100
167
Total: R$ 3000,00.
Salário: R$ 3.000,00
Total: R$ 2.000,00.
Férias
O cálculo das férias nas verbas rescisórias é o seguinte:
168
Férias proporcionais + ⅓
Férias vencidas + ⅓
Exemplo de férias proporcionais:
Salário: R$ 3000,00
Nas contas acima não foram levados em conta os descontos de adiantamentos, IRRF,
previdência e etc.
Devido aos diversos detalhes em torno do fim do vínculo empregatício, como os vistos acima,
a rescisão de contrato de trabalho ainda traz muitas dúvidas, tanto para a empresa como para
o colaborador.
Existe um processo importante para que a rescisão de contrato de trabalho seja de fato
efetivada de forma legal e cumpra todas as regras e obrigações por parte do empregado e do
empregador.
169
Durante um processo, para evitar equívocos que possam render problemas trabalhistas, a
empresa precisa ficar atenta aos seguintes passos:
Desligamento
Como ocorreu? Por que ocorreu? Responder essas duas perguntas é o primeiro passo para
que todas as etapas da rescisão de contrato de trabalho sejam seguidas.
Afinal, é a partir da identificação do motivo que levou ao fim do contrato que determinará os
direitos do colaborador e as obrigações legais no sentido de verbas rescisórias.
Cálculo
Depois de definido o motivo que levou a rescisão de contrato de trabalho é necessário realizar
o cálculo da rescisão do contrato de trabalho do funcionário com base no tipo de demissão,
para que assim, as verbas rescisórias sejam pagas corretamente.
É preciso se atentar a benefícios como: saldo de salário, 13º, férias, aviso prévio, horas extras e
mais.
Homologação
A oficialização da rescisão de contrato de trabalho exige a assinatura do termo de rescisão de
contrato de trabalho (TRCT).
Aviso prévio
Outro ponto importante é o aviso prévio. Ele aparece como uma forma de resguardo, uma
proteção jurídica, tanto para a empresa como para o empregado. Ele é dividido entre aviso
prévio trabalhado ou indenizado.
No caso do aviso trabalhado a empresa comunica o colaborador sobre a demissão e ele cumpre
mais 30 dias antes de sair.
A empresa também pode optar pelo aviso indenizado, quando prefere que o colaborador saia
da organização no momento da demissão, só que para isso terá que pagar esses 30 dias, como
se fosse um salário.
170
Quais são os direitos do colaborador garantidos pela CLT na Rescisão de Contrato?
Cada modelo de rescisão de contrato de trabalho possui suas próprias regras e diretrizes. Isto
quer dizer, que os direitos trabalhistas do colaborador precisam ser analisados em cada caso.
Havendo diferenças no valor de verbas rescisórias, aviso prévio e outros itens.
13º salário;
Aviso prévio;
Multa de 40% sobre seu FGTS;
Saque do FGTS;
Férias proporcionais;
Os únicos direitos que o colaborador que é demitido por justa causa são:
Saldo de salário;
Férias vencidas + adicional de ⅓;
Lembrando que para que ocorra a demissão por justa causa, a empresa precisa comprovar a
falta grave do colaborador baseada no artigo 482 da CLT.
Quando ocorre a demissão sem justa causa o empregador passa a ter inúmeras obrigações
para com o colaborador demitido. Já que, quando a rescisão do contrato de trabalho ocorre
sem justa causa o colaborador tem o direito de receber:
Saldo de salário;
Horas extras;
13º proporcional;
171
Férias proporcionais + ⅓ ;
Férias vencidas + ⅓;
40% de multa sobre o saldo disponível no seu FGTS;
Seguro desemprego;
Aviso prévio, se não for comunicado com pelo menos 30 dias de antecedência
sobre a demissão.
Culpa recíproca
Demissão consensual
Saldo de salário;
Aviso prévio pela metade;
13º proporcional;
Férias proporcionais + ⅓;
Férias vencidas + ⅓;
20% de multa sobre o saldo do FGTS;
O colaborador também adquire o direito de movimentar 80% do valor disponível do seu FGTS,
mas não tem direito ao seguro-desemprego.
172
Pedido de demissão
13º proporcional;
Saldo de salário;
Férias vencidas + ⅓;
Férias proporcionais + ⅓.
Aula 29
A carteira de trabalho digital nada mais é do que um modelo eletrônico equivalente da carteira
de trabalho física. Ela foi oficializada por meio da Portaria n° 1.065, publicada em 2019.
Art. 2° Para fins do disposto no Decreto-Lei nº 5.452/1943, a Carteira de Trabalho Digital é
equivalente à Carteira de Trabalho emitida em meio físico.
174
Em casos de rescisão de contrato de trabalho, para empresas e colaboradores que utilizam a
carteira digital, o vínculo é finalizado via e-Social.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
175
a) 2 Faltas
b) INSS
a) 5 faltas
b) Desconto de vale transporte de 6%
c) INSS E IRRF, se for o caso
176
a) 8 faltas no mês da rescisão
b) Saldo FGTS 800,00
c) INSS E IRRF, se for o caso
REFERENCIAL
KOTLER, P. Administração de Marketing. 10a. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
178
PIVETA, Geize. A utilização do fluxo de caixa nas empresas: Um modelo para
apequena empresa. Disponível em
<http://w3.ufsm.br/revistacontabeis/anterior/artigos/ vIn02/a01vIn02.pdf> acessado
em 06 de janeiro de 2012
180