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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de São Paulo

Faculdade de Tecnologia
SENAI Nadir Dias de Figueiredo

Projeto Pedagógico do Curso Superior

Eixo Tecnológico
Controle e Processos Industriais

Graduação
Tecnólogo em Processos Metalúrgicos

São Paulo
SENAI-SP, 2021
Diretoria Regional

CONSELHO REGIONAL1
Presidente
Paulo Skaf
Representantes das Atividades Industriais
Titulares
Antonio Carlos Fiola Silva
Antonio Carlos Teixeira Álvares
Pedro Guimarães Fernandes
Saulo Pucci Bueno
Suplentes
Heitor Alves Filho
José Romeu Ferraz Neto
Paulo Vieira
Ronald Moris Masijah
Representantes das Categorias Econômicas dos Transportes, das Comunicações e da
Pesca
Titular
Aluizio Bretas Byrro
Suplente
Irineu Govêa
Diretor Regional
Ricardo Figueiredo Terra
Representantes do Ministério do Trabalho
Titular
Marco Antonio Melchior
Suplente
Alice Grant Marzano
Representantes do Ministério da Educação
Titular
Garabed Kenchian
Suplente
Alexandre Pereira Chahad
Representantes dos Trabalhadores da Indústria
Titular
Antonio de Sousa Ramalho Junior

1
Disponível em < https://www.sp.senai.br/institucional/125/0/conselho>. Acesso em 07 de jan. 2021.
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................. 5
1.1 Identificação do curso ................................................................................ 5
1.2 Identificação da mantenedora .................................................................... 6
1.3 Identificação da mantida ............................................................................ 6
2 INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS ..................................................................... 7
2.1 Mantenedora .............................................................................................. 7
2.2 Mantida .................................................................................................... 14
2.3 Políticas institucionais no âmbito do curso............................................... 15
3 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS ........................................................................ 19
3.1 Justificativa .............................................................................................. 19
3.2 Objetivo .................................................................................................... 27
4 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ............................................................ 28
5 PERFIIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO .................................................... 29
5.1 Comitês Técnicos .................................................................................... 29
5.2 Competências profissionais ..................................................................... 32
5.3 Competências profissionais socioemocionais .......................................... 42
5.4 Contexto de trabalho ................................................................................ 43
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................ 51
6.1 Itinerário formativo ................................................................................... 51
6.2 Quadro de organização curricular ............................................................ 52
6.3 Desenvolvimento metodológico e práticas pedagógicas ......................... 53
6.4 Procedimentos de avaliação .................................................................... 70
6.5 Libras ....................................................................................................... 71
6.6 Educação ambiental ................................................................................ 72
6.7 Educação em direitos humanos ............................................................... 72
6.8 Educação das relações étnico-raciais ...................................................... 72
6.9 Ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena............... 73
6.10 Atividades de extensão ............................................................................ 73
6.11 Educação a distância ............................................................................... 74
6.12 Tecnologias de informação e comunicação ............................................. 77
6.13 Organização das turmas e número de vagas .......................................... 79
6.14 Estágio supervisionado ............................................................................ 79
6.15 Trabalho de conclusão de curso ............................................................. 80
6.16 Apoio ao estudante.................................................................................. 80
6.17 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............ 81
6.18 Ementa de conteúdos formativos ............................................................ 83
7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES .................................................................................................. 221
8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .. 222
9 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA ............................................. 222
9.1 Laboratórios didáticos de formação básica e específica ....................... 222
9.2 Oficinas ................................................................................................. 227
9.3 Biblioteca ............................................................................................... 229
9.4 Infraestrutura física do CSTE ................................................................ 230
10 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ................................................................. 231
10.1 Coordenação do curso .......................................................................... 231
10.2 Núcleo docente estruturante ................................................................. 232
10.3 Docentes ............................................................................................... 233
10.4 Equipe multidisciplinar ........................................................................... 239
10.5 Recursos humanos do CSTE ................................................................ 241
11 CERTIFICADOS E DIPLOMAS ....................................................................... 242
12 PRAZO MÁXIMO PARA A INTEGRALIZAÇÃO ............................................. 242
13 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 243
13.1 Institucionais .......................................................................................... 243
13.2 Legais .................................................................................................... 243
14 ANEXOS .......................................................................................................... 246
14.1 Controle de revisões.............................................................................. 246
1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 Identificação do curso

 Denominação: Curso Superior de Tecnologia de Processos


Metalúrgicos.

 Graduação: Tecnólogo em Processos Metalúrgicos.

 Eixo tecnológico: Controle e Processos Industriais.

 Modalidade: Presencial.

 Tempo mínimo de integralização: 6 semestres.

 Tempo máximo de integralização: 12 semestres.

 Regime acadêmico: Semestral.

 Número de vagas oferecidas: 40.

 Turno: Noturno.

 Formas de ingresso possíveis: Vestibular, ENEN, transferência, de


acordo com o edital.

 Carga horária total do curso: 2400 horas.

 Carga horária mínima estabelecida pelo MEC: 2400 horas.

 Ano de início do semestre de funcionamento do Curso:2009.

 Autorização: Portaria MEC/SETEC nº 469 de 07/10/2008.

 Reconhecimento: Portaria nº 201002096.

 Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Conceito de Curso (CC): 04.

5
1.2 Identificação da mantenedora

Informações – Mantenedora
Razão Social SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CNPJ 03.774.819/0001-02
Endereço Avenida Paulista Nº 1313
Bairro Bela Vista Cidade São Paulo
UF São Paulo CEP 01311-923
E-mail terra@sp.senai.br

Dirigente Principal – Mantenedora


Nome Ricardo Figueiredo Terra
Cargo Diretor Regional
Endereço Avenida Paulista Nº 1313
Bairro Bela Vista Cidade São Paulo
UF São Paulo CEP 01311-923
E-mail terra@sp.senai.br

1.3 Identificação da mantida

Informações - Mantida
Nome Faculdade de Tecnologia SENAI "Nadir Dias de Figueiredo”
Sigla SENAI-SP
Endereço Rua Ari Barroso nº 305
Bairro Presidente Altino Cidade Osasco
UF São Paulo CEP 06216-901

Dirigente Principal - Mantida


Nome Edilson Rafael Milaré
Cargo Diretor
Endereço Rua Ari Barroso Nº 305
Bairro Presidente Altino Cidade Osasco
UF São Paulo CEP 06216-901
E-mail emilare@sp.senai.br

6
2 INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

2.1 Mantenedora

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI foi criado em


1942, pelo Decreto Lei 4.048/42, com o propósito de formar, aperfeiçoar e
especializar mão-de-obra para a indústria.

A criação do SENAI se deu num momento histórico marcante, no qual a


indústria brasileira enfrentava as consequências da Segunda Guerra Mundial,
que agravava a carência por mão-de-obra qualificada. O SENAI surge com a Lei
Orgânica do Ensino Industrial, de larga repercussão na vida educacional
brasileira, como resultado de um longo fluxo de ações e esforços de implantação
do ensino industrial no Brasil.

O SENAI – Departamento Regional de São Paulo (SENAI-SP), iniciou


suas atividades em 28 de agosto de 1942, sob a direção do engenheiro Roberto
Mange, professor da Escola Politécnica de São Paulo, que, desde a década de
20, vinha aperfeiçoando métodos de formação profissional de trabalhadores.
Sua experiência mais significativa nesse campo deu-se no Centro Ferroviário de
Ensino e Seleção Profissional, fundado em 1934, que chegou a congregar a
maior parte das ferrovias paulistas.

Com a experiência adquirida, foram estruturados os cursos do SENAI de


São Paulo, com ênfase no preparo técnico do trabalhador, sem, contudo,
descuidar-se da sua formação social e cidadã.

Atualmente2, o SENAI-SP desenvolve serviços educacionais e


tecnológicos em atendimento à diversas áreas industriais:

 Alimentação;

 Vestuário;

 Construção e mobiliário;

2
SENAI/SP. Relatório de Gestão – Exercício 2019. São Paulo: Departamento Regional de São Paulo, 2020.

7
 Urbanas (saneamento, coleta e tratamento de resíduos, energia, gás,
água e esgoto);

 Extrativas;

 Fiação e tecelagem;

 Artefatos de couro;

 Artefatos de borracha;

 Joalheiras, lapidação de pedras preciosas;

 Químicas e farmacêuticas;

 Papel, papelão, cortiça;

 Gráficas;

 Vidros, cristais, espelhos, cerâmicas, louças, porcelanas;

 Instrumentos musicais, brinquedos;

 Cinematográficas;

 Beneficiamentos;

 Artesanatos (pessoa jurídica);

 Metalúrgicas, mecânicas, materiais elétricos.

2.1.1 Serviços educacionais

Em relação a educação profissional e tecnológica3, o SENAI-SP4 realiza


os seguintes serviços educacionais:

a) Educação para o trabalho: compreende programas de iniciação


profissional voltados ao seguintes temas e atividades:

 Informação e orientação profissional;

 Preparação vocacional para o trabalho;

 Preparação para ingresso em curso ou programa de qualificação


profissional;

3
SENAI/DN. Diretrizes da Educação Profissional e Tecnológica do SENAI. Brasília: Departamento Nacional, Unidade de
Educação Profissional e Tecnológica, 2010.
4 SENAI/SP. Proposta Educacional do SENAI-SP. São Paulo: Departamento Regional de São Paulo, Diretoria Técnica,
2011.

8
 Programas especiais de educação para o trabalho demandados
pelo governo, instituições e empresas.

b) Formação inicial: compreende programas voltados a qualificar jovens


e adultos, independentes de escolaridade prévia e regulamentação
curricular, em função de demandas industriais e da sociedade:

 Aprendizagem industrial básica;

 Qualificação profissional básica.

c) Educação profissional técnica de nível médio: compreende programas


destinados a jovens e adultos matriculados ou egressos do ensino
médio, a fim de possibilitar habilitação ou qualificação profissional
técnica de nível médio, de acordo com um perfil profissional
estabelecido:

 Aprendizagem industrial técnica;

 Qualificação profissional técnica;

 Habilitação técnica;

 Especialização técnica.

d) Formação continuada: compreende programas com ênfase no


processo educativo que ser realiza ao longo da vida, quer em nível de
formação inicial ou de educação profissional técnica de nível médio,
com a finalidade de desenvolver competências complementares para
o desempenho profissional:

 Aperfeiçoamento profissional;

 Especialização profissional.

e) Educação superior: compreende programas posterior à educação


básica, destinados a jovens e adultos para formar quadros
profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio
e cultivo do saber humano nas diferentes áreas do conhecimento:

 Qualificação profissional tecnológica;

 Graduação tecnológica;

9
 Graduação – bacharelado;

 Extensão;

 Pós-graduação lato sensu – especialização.

2.1.2 Serviços técnicos e tecnológicos

Em relação aos serviços técnicos e tecnológicos5, o SENAI-SP6, atua na


prestação dos seguintes atendimentos:

a) Desenvolvimento Tecnológico: envolve as atividades em que os usos


dos conhecimentos técnico-científicos são utilizados na produção de
novos materiais, equipamentos, produtos e sistemas, ou para efetuar
melhorias nos já existentes. Possui duas categorias:

 Pesquisa Aplicada;

 Desenvolvimento Experimental.

b) Serviços Técnicos Especializados: são atividades cujas rotinas de


execução já estão padronizadas, normalmente fundamentadas em
normas técnicas ou procedimentos sistematizados, envolvendo
manutenção, testes, calibrações ou ensaios de diversas naturezas.
Possui três categorias:

 Serviços Laboratoriais;

 Serviços de Inspeção;

 Serviços Operacionais.

c) Assessoria Técnica e Tecnológica: são atividades de natureza


tecnológica tanto voltada para a orientação (como ocorrem nas
assessorias) quanto para a implementação (como ocorrem em
consultorias) de solução de problemas em empresas e instituições,
visando à melhoria de sua qualidade e produtividade. Possui cinco
categorias:

 Gestão Empresarial;

5
SENAI/SP. Plano de desenvolvimento institucional (2019-2023). São Paulo: Departamento Regional de São Paulo,
Faculdade de Tecnologia SENAI Nadir Dias de Figueiredo, 2019.
6
SENAI/SP. Relatório de Gestão – Exercício 2019. São Paulo: Departamento Regional de São Paulo, 2020.

10
 Processo Produtivo;

 Saúde e Segurança no Trabalho;

 Meio Ambiente;

 Educação.

d) Informação Tecnológica: atividades que englobam a captação,


tratamento e disseminação de todo tipo de informação ou
conhecimento, de caráter tecnológico ou não, relacionado com o modo
de fazer ou melhorar um processo, produto ou serviço, agregando
conhecimentos necessários à tomada de decisão. Essa Linha de
Serviço contém três categorias:

 Elaboração e Disseminação de Informações;

 Estudos de Mercado;

 Eventos Técnicos.

Contemplam as seguintes subcategorias:

 Diagnóstico Industrial/Empresarial;

 Propriedade Industrial;

 Editoração e Registro de Direitos Autorais;

 Dossiê Técnico;

 Resposta Técnica;

 Pesquisa Bibliográfica;

 Elaboração e Disseminação Seletiva da Informação;

 Fornecimento de Publicações Técnicas e Documentos Técnicos;

 Prospecção Tecnológica;

 Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – EVTE.

Para atender os serviços educacionais, técnicos e tecnológicos, o SENAI-


SP conta com 92 escolas fixas, incluindo 17 Faculdades e 78 escolas móveis.

Em relação a educação superior, as faculdades atendem à diversas áreas


tecnológicas:

11
a) Faculdade de Tecnologia SENAI Horácio Augusto da Silveira:

 Área industrial: alimentos;

 Local: São Paulo.

b) Faculdade de Tecnologia SENAI Mariano Ferraz:

 Área industrial: Automação industrial;

 Local: São Paulo.

c) Faculdade de Tecnologia SENAI Anchieta:

 Área industrial: Eletrônica industrial;

 Local: São Paulo.

d) Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Simonsen:

 Área industrial: Metalmecânica;

 Local: São Paulo.

e) Faculdade de Tecnologia SENAI Suíço-Brasileira Paulo E. Tolle:

 Área industrial: Metalmecânica;

 Local: São Paulo.

f) Faculdade de Tecnologia SENAI Antoine Skaf:

 Área industrial: Têxtil e Vestuário;

 Local: São Paulo.

g) Faculdade SENAI de Tecnologia Theobaldo de Nigris:

 Área industrial: Artes gráficas;

 Local: São Paulo.

h) Faculdade de Tecnologia SENAI Conde José V. de Azevedo:

 Área industrial: Automotiva;

 Local: São Paulo.

i) Faculdade SENAI de Tecnologia de Santos:

 Área industrial: Automação industrial e instrumentação;

12
 Local: Santos.

j) Faculdade SENAI de Tecnologia Mecatrônica:

 Área industrial: Mecatrônica;

 Local: São Caetano do Sul.

k) Faculdade de Tecnologia SENAI Antonio Adolpho Lobbe:

 Área industrial: Metalmecânica e Mecatrônica;

 Local: São Carlos.

l) Faculdade de Tecnologia SENIA Roberto Mange:

 Área industrial: Metalmecânica e Mecatrônica;

 Local: Campinas.

m) Faculdade de Tecnologia SENAI Mario Amato:

 Área industrial: Polímeros, química e meio ambiente;

 Local: São Bernardo do Campo.

n) Faculdade de Tecnologia SENAI Nadir Dias de Figueiredo:

 Área industrial: Metalurgia;

 Local: Osasco.

o) Faculdade de Tecnologia SENAI Félix Guisard:

 Área industrial: Metalmecânica e Mecatrônica;

 Local: Taubaté.

p) Faculdade de Tecnologia SENAI Gaspar Ricardo Junior:

 Área industrial: Metalmecânica e Mecatrônica;

 Local: Sorocaba.

q) Faculdade SENAI de Tecnologia de Cruzeiro:

 Área industrial: Metalmecânica;

 Local: Cruzeiro.

13
2.2 Mantida

A Faculdade de Tecnologia SENAI “Nadir Dias de Figueiredo” está


sediada na Escola SENAI “Nadir Dias de Figueiredo” situada à Rua Ari Barroso,
305 – Presidente Altino, Osasco-SP, que atua com metalurgia desde 1959, para
contribuir com o esforço de modernização das indústrias nacionais e fazer frente
à crescente competitividade gerada pela globalização da economia, sendo
considerada em nível nacional e internacional uma referência como um Centro
de Tecnologia em Metalurgia.

A atual Escola e Faculdade SENAI “Nadir Dia de Figueiredo” vêm em


crescente evolução desde 1959, atendendo o setor metalúrgico em suas
diversas ações e serviços educacionais e serviços técnicos e tecnológicos.

Para compor a sua capacidade instalada, recentemente recebeu


investimentos de máquinas e equipamentos nas áreas de:

a) Soldagem: novos processos, software de simulação e robô de


soldagem;

b) Fundição: máquina automatizada de moldagem em areia, fornos,


sopradora de machos, software de simulação em fundição, máquina
de prototipagem rápida, scanner 3D, Microfusão;

c) Mecânica: Máquinas a CNC e equipamentos para hidráulica e


pneumática;

d) Elétrica: CLP, conjunto de motores para testes em bancada, painel


didático para sistema automação residencial e de segurança
monitorada.

Em termos de evolução da escola, outro marco importante para fomentar


o mercado de trabalho atual, foi à implantação em 2009 do Curso Superior de
Tecnologia em Processos Metalúrgicos.

Este curso foi autorizado pelo MEC (Ministério da Educação) -


Credenciamento: Portaria MEC nº 1228, de 06/10/2008 - Publicação no Diário
Oficial da União: 07/10/2008.

Neste mesmo compromisso de desenvolvimento profissional e social a


Faculdade implantou, desde a sua autorização diversos Cursos de Pós-

14
Graduação, entre eles o de Inspeção e Automação em Soldagem
(descontinuado), Engenharia de Fundição e Engenharia de Soldagem.

2.3 Políticas institucionais no âmbito do curso

Alinhados à Proposta Educacional7 do SENAI-SP e ao Plano de


Desenvolvimento Institucional8 (PDI), a organização curricular assenta-se em
uma proposta metodológica de formação profissional com base em
competências, na educação para o trabalho e no exercício da cidadania, no
desenvolvimento das pessoas e no fortalecimento da Indústria, em harmonia
com a visão, missão e valores da mantenedora:

a) Missão: promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e


a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a
competitividade da indústria brasileira.

b) Visão: ser referência nacional em educação profissional e tecnológica


e reconhecido como indutor da inovação e da transferência de
tecnologias para a indústria brasileira, apoiando o desenvolvimento
econômico sustentado.

c) Valores:

 comprometimento e responsabilidade com a missão institucional;

 confiança pautada nos preceitos de integridade, lealdade e


dignidade;

 valorização do ser humano e da harmonia nas relações sociais;

 respeito ao meio ambiente;

 busca permanente da eficiência e da inovação em serviços,


produtos e processos;

 transparência na relação entre colaboradores, clientes e


fornecedores.

7 SENAI/SP. Proposta Educacional do SENAI-SP. São Paulo: Departamento Regional de São Paulo, Diretoria Técnica,
2011.
8
SENAI/SP. Plano de desenvolvimento institucional (2019-2023). São Paulo: Departamento Regional de São Paulo,
Faculdade de Tecnologia SENAI Nadir Dias de Figueiredo, 2019.

15
2.3.1 Ensino - formação com base em competências

A formação com base em competências, base desta proposta curricular,


consiste:

a) na prospecção do perfil profissional do egresso por meio de comitê


técnico setorial, caracterizado por um fórum técnico-consultivo,
formado por diversos atores, entre eles representantes da Indústria,
associações de referência técnica, academia e sindicatos, com o
objetivo de descrever as competências profissionais do trabalhador,
segundo a ótica da análise funcional;

b) na construção do currículo que expresse a tradução das competências


profissionais em desempenhos educacionais, por meio de
capacidades básicas, capacidades técnicas e capacidade
socioemocionais, organizadas em unidades curriculares, e que
representem o saber (conhecimentos), o saber fazer (habilidades) e o
saber ser (atitudes e valores) que conduzem a um saber agir na
profissão e, de forma mais ampla, na própria vida;

c) no desenvolvimento de uma prática pedagógica, que transforme a


prescrição curricular em um currículo vivo, de tal forma que:

 privilegie metodologias ativas centradas no sujeito que aprende, a


partir de ações desencadeadas por desafios, por meio de
situação-problema, estudo de caso, pesquisa e projeto;

 desloque o foco do trabalho educacional do ensinar para o


aprender, do que vai ser ensinado para o que é preciso aprender
no mundo contemporâneo e no futuro, segundo uma visão
prospectiva, coerente com as mudanças tecnológicas e
organizacionais;

 valorize o docente no papel de facilitador e mediador do processo


de aprendizagem;

 vise formar estudantes com autonomia, iniciativa, proatividade,


capazes de solucionar problemas, alcançar a metacognição,

16
realizar a autoavaliação e, por consequência, conduzir sua
autoformação e aperfeiçoamento.

Para tanto:

> desenvolvam o gosto pelo trabalho bem feito, com qualidade, e


o respeito à segurança e à preservação do meio ambiente;

> valorizem os espaços de estudo, de trabalho e de lazer, a


escola, a empresa e os recursos da comunidade, como bens
comuns;

> busquem soluções inovadoras no cotidiano da vida escolar e


profissional;

> enfrentem e respondam a desafios socioprofissionais


esperados e inesperados, rotineiros ou não, com criatividade,
trabalho em equipe, solidariedade e ética, qualificando-se para
o exercício profissional competente;

> respeitem a heterogeneidade do ser humano, sem


discriminação de raça, cor, gênero, orientação sexual, religião,
idioma e origem nacional, étnica ou social;

> tenham consciência de sua importância como pessoa e como


cidadão partícipe da comunidade brasileira;

> desenvolvam as capacidades de autonomia, autoavaliação e


senso crítico, voltados à formulação de juízos de valores
próprios;

> elaborem projeto de vida, profissional e pessoal, considerando


a temporalidade do ser humano;

> busquem o desenvolvimento de novas competências, como


principal responsável pelo próprio aperfeiçoamento, na
perspectiva da educação permanente, que se dá ao longo da
vida.

17
2.3.2 Pesquisa

O currículo estabelecido incentivará a pesquisa, tendo como premissa a


sua relevância para a formação do estudante e a construção do conhecimento,
por meio de ações como a iniciação científica, no desenvolvimento de projetos
integradores envolvendo docentes e a coordenação, alinhados ao perfil
profissional de formação, bem como na participação em eventos científicos e
tecnológicos, como congressos e conferências.

2.3.3 Extensão

A extensão, indissociável do ensino e da pesquisa, está presente no


currículo, traduzidas por meio de atividades que envolvam a formação do
estudante e a geração de conhecimento e o envolvimento da sociedade, em
consonância com as políticas de educação ambiental, educação étnico-racial,
direitos humanos e educação indígena.

A Faculdade manterá, por meio desta proposta curricular, atividades de


extensão que expressem o seu compromisso social envolvendo a área
tecnológica e de produção da metalurgia, sem renunciar outras áreas
transversais ao curso, mas igualmente importantes, como as de comunicação,
cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, saúde e trabalho.

A curricularização da extensão, sob a coordenação de docentes


especialmente designados, está vinculada ao desenvolvimento de projetos,
cursos, oficinas, eventos, como a Semana Tecnológica da Metalurgia, e a
prestação de assessoria técnica.

Cabe reiterar, que as atividades de extensão, devidamente planejadas,


estão concebidas para serem desenvolvidas presencialmente durante a fase
escolar, como parte integrante do processo formativo, de caráter interdisciplinar,
por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação
permanente com o ensino e a pesquisa, interagindo com os diversos setores da
sociedade.

18
3 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

3.1 Justificativa

Tecnólogo em Processos Metalúrgicos, objeto deste Projeto de Curso,


é uma ocupação que encontra correspondência na Classificação Brasileira de
Ocupações (CBO) sob título homônimo (mediante código 2146-15), inserido
dentro da família ocupacional Engenheiros metalurgistas, de materiais e afins.

Ainda segundo a CBO, estes profissionais projetam estruturas,


propriedades e processos de materiais e, para tanto, entre outras atividades,
selecionam materiais e processos, planejam e supervisionam testes e
experimentos e caracterizam produtos, processos e aplicações. Assessoram na
transformação de matérias-primas em produtos, desenvolvem produtos,
processos e aplicações, gerenciam qualidade de matérias-primas, produtos e
serviços e elaboram documentação técnica. Podem prestar assessoria técnica a
clientes.

A partir de consulta realizada contando com os dados da RAIS de 2019,


identificou-se 1.382 vínculos trabalhistas registrados sob essa ocupação no
mercado de trabalho formal paulista.

Dentre os setores econômicos existentes, nota-se que 22,07% desses


trabalhadores atuam em empresas cuja atividade principal refere-se à
Fabricação de Veículo Automotores, Reboques e Carrocerias, seguido de
estabelecimentos voltados à Metalurgia (18,02% dos vínculos) e a Fabricação
de Máquinas e Equipamentos (13,17%).

Demais recortes setoriais e as respectivas participações no total de


ocupados na família ocupacional 2146 são apresentados no Gráfico 1.

19
Fabricação De Veículos Automotores,
Reboques E Carrocerias
22,07% Metalurgia
30,17%
Fabricação De Máquinas E Equipamentos

Fabricação De Produtos De Metal, Exceto


Máquinas E Equipamentos
Fabricação De Máquinas, Aparelhos E
Materiais Elétricos
Fabricação De Produtos De Minerais Não-
Metálicos
Extração De Petróleo E Gás Natural
2,82%
2,82%
18,02% Fabricação De Coque, De Produtos Derivados
2,82% Do Petróleo E De Biocombustíveis
3,62% Outros
4,49% 13,17%

Gráfico 1. Distribuição setorial de trabalhadores registrados na família ocupacional 2146 no


mercado de trabalho formal do Estado de São Paulo em 2019.
Fonte: RAIS (2019).

No entanto, julga-se pertinente apurar mais detalhadamente a distribuição


dos vínculos considerando a oferta local desde curso superior em tecnologia.

Isto posto, o Gráfico 2 revela a distribuição dos vínculos de trabalho desta


profissão nos municípios paulistas.

Considerando apenas as cidades pertencentes à área de atuação


geográfica das Escolas SENAI de Osasco (9 municípios), foram apurados 280
vínculos da família ocupacional, o que corresponde a 20,26% do mercado de
trabalho desses profissionais no estado de São Paulo.

Todavia, é importante destacar que, em um estudo realizado a partir de


microdados da RAIS entre 2009 e 2018, atualizados pelas movimentações
registradas via CAGED (considerando o acumulado até junho de 2019), foi
possível constatar que a família ocupacional em questão não apresenta um
número expressivo de vínculos trabalhistas na indústria de transformação, tanto
em âmbito estadual, quanto na área de abrangência da Faculdade de Tecnologia
SENAI em Osasco.

20
al resultado se deve ao fato de que os egressos do curso superior de
tecnologia em processos metalúrgicos, em sua maioria, atuam em outras
ocupações que não a CBO 2146-15 (“Tecnólogo em Metalurgia”).

Desse modo, um maior nível de agregação torna-se necessário para


investigar a dinâmica do mercado de trabalho desses profissionais.

Especificamente, para os fins desta justificativa, considerou-se um recorte


contemplado por número de admissões de profissionais com ensino superior
atuantes nos setores:

 Metalurgia (Divisão 24 da CNAE 2.0);

 Fabricação de Produtos de Metal;

 Exceto Máquinas e Equipamentos (Divisão 25 da CNAE 2.0);

 Fabricação de Máquinas e Equipamentos (Divisão 28 da CNAE 2.0).

Tal indicador pode ser interpretado como uma demanda histórica de


empresas por profissionais com graduação completa ou em curso (incompleta)
(Gráfico 3).

21
Gráfico 2. Distribuição regional de trabalhadores registrados na família ocupacional 2146 no mercado de trabalho formal do Estado de São Paulo em 2019.
Fonte: RAIS (2019).

22
Gráfico 3. Série Histórica de Admitidos com ensino superior na região de abrangência da Escola SENAI
de Osasco.
Fonte: RAIS (2007 até 2018).

Como resultado, obteve-se que os dados regionais indicam que a deterioração


verificada no mercado de trabalho formal dos segmentos de metalurgia, fabricação de
produtos de metal, máquinas e equipamentos desde 2013 arrefeceu e, a partir de
2017, nota-se uma leve retomada do volume de contratações de trabalhadores com
ensino superior nos segmentos destacados, considerando a região de abrangência
da Faculdade de Tecnologia SENAI em Osasco.

Contudo, é importante ressaltar que dados obtidos a partir da RAIS


estabelecimentos (2007 e 2017) revelaram que, para o ramo da Metalurgia, foram
desativadas 51 plantas em todo o estado, sendo que desse total, 11 empresas se
localizavam em Osasco. Ademais, verifica-se que a realidade observada no município
segue o cenário estadual.

23
Gráfico 4 Número de Empresas classificadas na divisão 24 da CNAE 2.0 no estado de São Paulo e
em Osasco.
Fonte: PIA-IBGE e RAIS (2007 até 2017).

Para o ramo da Fabricação de Produtos de Metal, exceto Máquinas e


Equipamentos a queda no número de estabelecimentos registrada no estado de São
Paulo foi de 11,40% (857 empresas), ao passo que em Osasco, a queda observada
foi de 8,08% (8 empresas).

Gráfico 5. Número de Empresas classificadas na divisão 25 da CNAE 2.0 no estado de São Paulo e
em Osasco.
Fonte: PIA-IBGE e RAIS (2007 até 2017).

Por fim, tem-se a dinâmica observada na Fabricação De Máquinas e


Equipamentos (Divisão 28), que apresentou uma maior volatilidade quando
comparada às divisões anteriormente apresentadas, com períodos bem segmentados
de redução (2008- 2010 e 2013-2017) e expansão (2010-2013).

24
Considerando o intervalo mais recente (2013-2017), verificou-se uma
diminuição de 27,20% (1.370 empresas) em todo o território estadual. Em Osasco, a
redução percentual foi similar, sendo de 26,42% (14 empresas).

Gráfico 6. Número de Empresas classificadas na divisão 28 da CNAE 2.0 no estado de São Paulo e
em Osasco.
Fonte: PIA-IBGE e RAIS (2007 até 2017).

Nesse sentido, em um contexto de diminuição no número de empresas atuando


nos segmentos analisados em Osasco, aliado a uma lenta retomada do mercado de
trabalho da metalurgia no município, torna-se providencial uma estratégia de
prospecção de potenciais alunos em cidades vizinhas para dinamizar a procura pelo
curso, sobretudo naquelas que compõem a área de abrangência da Faculdade de
Tecnologia SENAI em Osasco.

Além dos dados apresentados anteriormente, tem-se que o estudo realizado


pelo Departamento Nacional do SENAI (“Mapa do Trabalho Industrial: 2019-2023”)
reforça a demanda futura por mão de obra no segmento da metalmecânica, seja em
nível técnico ou superior.

Em linhas gerais, argumenta-se que, no médio prazo, a necessidade de novos


investimentos no parque industrial brasileiro impulsionará a demanda do setor e,
consequentemente, o mercado de trabalho.

Não obstante, a pesquisa salienta a necessidade de manter os cursos ofertados


pela instituição em linhas com o desenvolvimento tecnológico observado no mercado,

25
uma vez que a demanda futura por novos profissionais incluirá competências
tecnológicas relacionadas à Indústria 4.0.

Finalmente, ao avaliar a realidade enfrentada pelos concorrentes na oferta


dessa titulação, nota-se que, segundo o acompanhamento realizado pelo Guia do
Estudante, que existem 5 instituições de ensino superior que ofertam o Curso Superior
de Tecnologia de Processos Metalúrgicos, sendo três delas localizadas no estado de
São Paulo:

 FATEC de Pindamonhangaba;

 FATEC de Sorocaba;

 Faculdade de Tecnologia SENAI Nadir Dias de Figueiredo em Osasco.

Gráfico 7. Relação candidato/vaga do curso superior de tecnologia em processos metalúrgicos em


Pindamonhangaba, Sorocaba e Osasco.
Fonte: Sites institucionais da FATEC e dados internos da Faculdade de Tecnologia SENAI em Osasco.

Dentre as ofertas localizadas em São Paulo, nota-se tendência generalizada


de queda na relação candidato/vaga nos processos seletivos conduzidos entre 2012
e 2016, de modo a refletir os aspectos econômicos conjunturais enfrentados pelo setor
industrial paulista e a economia brasileira como um todo.

Todavia, o indicador apresentado pela FATEC - Pindamonhangaba tem


demonstrado uma tendência de recuperação desde 2017.

26
Desse modo, o Benchmarking realizado demonstra que, mesmo em uma
expectativa de retomada lenta da atividade industrial dos segmentos analisados e,
consequentemente, do mercado de trabalho de interesse, a redução no número de
empresas no município de Osasco indica que a melhora esperada dificilmente levará
a um dinamismo observado no pré-crise.

Nesse sentido, as iniciativas de expansão da abrangência geográfica


(prospectar alunos em municípios próximos) e setorial (alocar egressos nos
segmentos de fabricação de produtos de metal e máquinas e equipamentos e outras
atividades relacionadas ao conteúdo formativo estabelecido neste Projeto Pedagógico
de Curso) tornam-se fundamentais para alcançar uma maior relação de
candidato/vaga.

Concluindo, considerando-se as análises conduzidas ao longo deste estudo,


justifica-se a reformulação do Curso Superior de Tecnologia em Processos
Metalúrgicos ofertado pela Faculdade de Tecnologia SENAI Nadir Dias de Figueiredo,
contudo alertam para a necessidade de expansão da abrangência geográfica do
curso, bem como do recorte ocupacional e setorial.

3.2 Objetivo

O Curso Superior de Tecnologia de Processos Metalúrgicos tem por


objetivo formar profissionais para gerenciar processos produtivos metalúrgicos e
desenvolver soluções inovadoras integradas aos processos metalúrgicos,
considerando materiais, mão de obra, equipamentos, tecnologia, qualidade,
segurança e saúde ocupacional e meio ambiente, segundo a legislação e normas
vigentes.

27
4 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

A inscrição e a matrícula no Curso Superior de Tecnologia de Processos


Metalúrgicos estão abertas a candidatos que comprovem a conclusão do ensino
médio ou equivalente e aprovação em processo seletivo.

28
5 PERFIIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais


Segmento Tecnológico: Metalurgia
Graduação: Tecnólogo em Processos Metalúrgicos
Nível de Educação Profissional: Educação Profissional Tecnológica de
Graduação
CBO: 2143-15

O perfil profissional foi definido com base em metodologia desenvolvida pelo


SENAI9 para o estabelecimento de perfis profissionais baseados em competências,
tendo como parâmetro a análise funcional, centrando-se, assim, nos resultados que o
Tecnólogo em Processos Metalúrgicos deve apresentar no desempenho de suas
funções.

Compõe o perfil profissional:

a) competências profissionais;

b) competências socioemocionais;

c) contexto de trabalho.

A estratégia utilizada para a definição do perfil profissional, marco referencial


para o desenvolvimento do currículo, foi a de estabelecê-lo por meio de Comitês
Técnicos.

5.1 Comitês Técnicos

5.1.1 Comitê Técnico de Especialistas

O Comitê Técnico de Especialistas, composto por representantes da Faculdade


de Tecnologia SENAI Nadir Dias de Figueiredo, foi constituído para:

a) analisar as informações do mercado de trabalho, referenciando-se nos


estudos realizados pela Gerência de Relações com o Mercado do SENAI-
SP;

9
SENAI/DN. Metodologia SENAI de Educação Profissional: Brasília: Unidade de Educação Profissional e Tecnológica, 2019.

29
b) avaliar as demandas pelo profissional em âmbito local e regional,
referenciando-se nas tecnologias emergentes e prováveis mudanças
organizacionais no setor de metalurgia;

c) elaborar minuta do perfil profissional com a descrição das competências


profissionais e do contexto de trabalho para ser validado por Comitê
Técnico Setorial.

Participaram do Comitê Técnico de Especialistas docentes do curso e


representantes do NDE:

 Antenor Ferreira Filho - Professor de Educação Profissional Tecnológica;

 Eduardo Francisco da Silva - Coordenador de Atividades Pedagógicas;

 Emerson Silva Bussoloti - Instrutor de Práticas Profissionais

 Leila Garcia Reis - Instrutor de Práticas Profissionais

 Marcelo Lopes da Silva - Instrutor de Práticas Profissionais;

 Milton Nunes Pedroso - Professor de Educação Profissional Tecnológica;

 Odilon de Moraes Junior - Instrutor de Práticas Profissionais

 Paulo Eduardo Alves Fernandes - Coordenador de Atividades Técnicas;

 Rafael de Jesus Fernandes - Instrutor de Práticas Profissionais;

 Reginaldo Rodrigues de Sousa - Instrutor de Práticas Profissionais

 Reinaldo Ferreira - Instrutor de Práticas Profissionais.

5.1.2 Comitê Técnico Setorial

O Comitê Técnico Setorial foi estabelecido como um fórum técnico-consultivo,


com o objetivo de validar a proposta do perfil profissional estabelecido pelo Comitê de
Especialistas do SENAI às necessidades e expectativas do mercado. Para tanto,
contou com a participação de atores externos, envolvendo representantes da indústria
ligadas à área da metalurgia, associações de referência técnica e da academia.

Em 01/10/2020, por meio de webconferência, as competências profissionais do


Tecnólogo em Processos Metalúrgicos foram validadas pelo Comitê Técnico Setorial.

Participaram do referido Comitê:

30
a) Representantes de empresas e associações de referência técnica:

 Antonio Augusto Couto – Prof. Doutor Adjunto - Universidade


Mackenzie;
 Daniel Almeida - Diretor executivo ABS e Presidente na Instituto Mauá
de Tecnologia – ABS;
 David Bellentani Rocha - Técnico de Inspeção de Equipamentos –
Petrobras;
 Edson Urtado - Gerente de Negócios - Hyperterm Brasil;
 Eduardo Tavares Galvani - Supervisor de Pesquisa & Desenvolvimento
– Höganäs;
 Eliseu Faustino – Diretor - TECNOTRAT Tratamento Térmico de Metais
Ltda;
 Fabio Sanches Sant'Ana – Diretor - Farcco Tecnologia;
 Heber Pires Otomar - Coordenador do Comitê de Tecnologia e Inovação
– ABAL;
 Ivan Daniel Manieri - Especialista de Aplicações e Materiais - Voestalpine
Böhler Welding;
 Jeremias Antonio da Silva - Gerente de Produto - Belgo Bekaert Arames;
 José Carlos D' Amaro - Diretor de Processos Químicos - Alpha Galvano
Química Brasileira Ltda;
 Reinaldo José de Oliveira - Gerente de Contas - MAGMA ENGENHARIA
DO BRASIL;
 Ricardo Fuoco - Consultor - Especialista em Fundição, Gestão
Estratégica, P&D&I - Fuoco Consultoria;
 Sergio Aparecido dos Santos - Diretor Presidente - Fundimazza -
Fundição de Precisão.

b) Representantes da Faculdade SENAI Nadir Dias de Figueiredo:

 Odilon de Moraes Junior - Técnico de Ensino;


 Paulo Eduardo Alves Fernandes - Coordenador de Atividades Técnicas;

c) Observadores da Faculdade SENAI Nadir Dias de Figueiredo:

 Antenor Ferreira Filho - Professor de Educação Profissional Tecnológica;


 Eduardo Francisco da Silva - Coordenador de Atividades Pedagógicas;

31
 Emerson Silva Bussoloti - Instrutor de Práticas Profissionais;
 Leila Garcia Reis - Instrutor de Práticas Profissionais;
 Marcelo Lopes da Silva - Instrutor de Práticas Profissionais;
 Milton Nunes Pedroso - Professor de Educação Profissional
Tecnológica;
 Rafael de Jesus Fernandes - Instrutor de Práticas Profissionais;
 Reginaldo Rodrigues de Sousa - Instrutor de Práticas Profissionais;
 Reinaldo Ferreira - Instrutor de Práticas Profissionais.

d) Representantes da Gerência de Educação:

 Anderson Luis da Silva Sarmento - Especialista em Educação


Profissional;
 Eduardo Antônio Crepaldi - Especialista em Educação Profissional;
 Márcio José do Nascimento - Especialista em Educação Profissional.

5.2 Competências profissionais

As competências profissionais tecnológicas e específicas caracterizam ações


típicas que o profissional realiza, segundo padrões de qualidade e produtividade
requeridos pela natureza do trabalho. Estão estruturadas em:

a) Competência geral: expressa de forma global o que o profissional deve ser


capaz de realizar para o adequado exercício de suas atividades
profissionais;

b) Funções: expressam cada uma das ações descritas na competência geral;

c) Subfunções: expressam cada uma das etapas ou processos de trabalho


que constituem uma função. Indicam os resultados necessários que o
profissional deve apresentar para o alcance da função principal.

d) Padrões de desempenho: expressam critérios qualitativos que permitem


verificar o alcance do desempenho em cada uma das subfunções
estabelecidas.

32
5.2.1 Competência geral e funções principais

a) Competência geral:

 Gerenciar processos produtivos metalúrgicos e desenvolver soluções


inovadoras integradas aos processos metalúrgicos, considerando
materiais, mão de obra, equipamentos, tecnologia, qualidade,
segurança e saúde ocupacional e meio ambiente, segundo a legislação
e normas vigentes.

b) Funções:

 Função 1:

> Gerenciar processos produtivos metalúrgicos, considerando


materiais, mão de obra, equipamentos, tecnologia, qualidade,
segurança e saúde ocupacional e meio ambiente, segundo a
legislação e normas vigentes;

 Função 2:

> Desenvolver soluções inovadoras integradas aos processos


metalúrgicos, considerando materiais, equipamentos, tecnologia,
qualidade, segurança e saúde ocupacional e meio ambiente,
segundo a legislação e normas vigentes.

5.2.2 Subfunções e padrões de desempenho relacionados a função 1

a) Planejar os processos produtivos metalúrgicos:

 elaborando ficha de produção;

 definindo o processo a ser executado;

 identificando as necessidades de insumos;

 definindo os custos e benefícios em relação aos processos e insumos;

 definindo os recursos humanos;

 definindo as etapas de execução do processo produtivo;

 definindo as etapas de controle de acordo com os requisitos do cliente;

 avaliando os prazos determinados pelo cliente;

33
 estimando o custo do produto ou serviço;

 elaborando orçamento do produto ou serviço;

 estabelecendo a logística interna e externa, bem como os riscos de


fornecimento de matéria-prima;

 definindo o tempo de passagem;

 utilizando ferramentas de planejamento em simulações numéricas (MRP


I e II)

 definindo o leiaute do processo de fabricação.

b) Participar do processo de beneficiamento de matérias primas e obtenção


de metais:

 estabelecendo a sequência de extração e beneficiamento dos minérios,


tendo em vista a obtenção dos metais;

 classificando os minérios quanto a sua composição química e física;

 especificando meios de produção, materiais, tecnologias e


equipamentos;

 controlando parâmetros de processos para obtenção de metais;

 assessorando processos de obtenção de metais.

c) Implementar processos produtivos de fundição:

 calculando a carga de forno;

 definindo os canais e massalotes;

 definindo os processos de moldagem em areia;

 definindo os processos de moldagem em moldes metálicos (gravidade e


sob pressão);

 definindo os processos de moldagem por cera perdida (revestimentos


cerâmicos);

 definindo as temperaturas de fusão e de vazamento;

 definindo os processos de desmoldagem;

 definindo os processos de acabamento;

34
 controlando a composição química da carga, da temperatura do metal
líquido e do vazamento;

 controlando as propriedades dos machos e moldes de areia para


fundição;

 controlando os parâmetros de injeção na fundição de moldes metálicos;

 controlando os ferramentais de injeção em relação ao desgaste;

 analisando os resultados de simulação numérica aplicadas aos


processos de preenchimento e solidificação por meio de software.

d) Implementar processos produtivos de tratamento termofísico e


termoquímico:

 definindo os ciclos de tratamentos térmicos, de acordo com as


propriedades requeridas para o metal/produto, considerando, o histórico
de processamento e necessidades de aplicações e processamentos
futuros;

 utilizando gráficos referenciais de reações/transformações esperadas


para o metal;

 especificando os equipamentos e instalações, em função do tipo de


tratamento térmico a ser realizado e do metal a ser tratado;

 controlando os parâmetros de temperatura, tempo, atmosfera de forno e


meios de resfriamento, de acordo com os ciclos estabelecidos;

 analisando alterações dimensionais decorrentes de transformações


metalúrgicas e disposição do produto durante a execução de ciclos
térmicos;

 aplicando normas, procedimentos, técnicas e requisitos específicos de


segurança, manuseio e operação de equipamentos para tratamento
térmico;

 utilizando novas tecnologias disponíveis e em desenvolvimento no


mercado a nível nacional e mundial.

e) Implementar processos produtivos de conformação mecânica:

35
 calculando as cargas de deformação dos materiais, tendo em vista a
seleção do equipamento;

 especificando os equipamentos e instalações, em função do processo


de conformação a ser realizado;

 analisando a influência do processo de conformação em função das


propriedades físicas, químicas e mecânicas do material, para atender
aos requisitos de qualidade do produto;

 especificando o modelo/material em função de sua aplicação, para a


confecção de ferramentas, matrizes e dispositivos;

 estabelecendo pontos de controle para os processos de conformação


mecânica;

 analisando a influência da temperatura e dos sistemas de resfriamento


nos materiais e ferramentas utilizados nos processos de conformação à
quente;

 aplicando normas e procedimentos técnicos específicos à conformação


mecânica;

 analisando a aplicação de lubrificantes, polímeros e outros recursos na


otimização de ferramentas.

f) Implementar processos produtivos de corte e soldagem:

 estabelecendo as etapas do processo de corte e de soldagem, de acordo


com o produto a ser executado;

 elaborando instrução de execução e inspeção da soldagem (IEIS);

 controlando os parâmetros de corte e de soldagem, de acordo com as


especificações de procedimentos de soldagens (EPS);

 monitorando a qualificação e certificação técnica da mão-de-obra, de


acordo com a soldagem a ser realizada, referenciando-se no registro de
qualificação dos soldadores (RQS) e na relação de soldadores
qualificados (RSQ);

 monitorando as métricas de produtividade de soldagem e corte;

36
 aplicando normas e procedimentos técnicos específicos à soldagem e
corte.

g) Implementar processos produtivos de usinagem:

 definindo processos de usinagem com auxílio de softwares de simulação


CAD/CAM;

 realizando o controle dimensional de acabamento superficial do produto


durante o processo de fabricação;

 estabelecendo os custos de usinagem;

 adequando as ferramentas de usinagem de acordo com o material a ser


usinado;

 verificando a viabilidade do uso de dispositivos de usinagem;

 alocando os recursos necessários para a usinagem;

 analisando se o material especificado atende aos requisitos de


usinagem;

 estimando o tempo de usinagem em função do material e do processo


estabelecido;

 propondo ações de melhoria por meio de mudanças em projetos e


processos metalúrgicos relacionados aos processos de usinagem, com
base nos resultados da produção.

h) Implementar processos de tratamento de superfície metálica:

 preparando soluções para os processos químicos em função do tipo de


revestimento;

 classificando os tipos de corrosão em função da matéria prima e do meio


ambiente;

 realizando ensaios para caracterização do tipo de corrosão, de acordo


com normas e procedimentos;

 propondo revestimentos a serem aplicados de acordo com o tipo de


corrosão diagnosticada;

37
 definindo os processos químicos e físicos a serem utilizados, em função
do material a ser tratado;

 definindo as máquinas e os equipamentos para tratamento de superfície,


de acordo com o processo;

 realizando análises químicas quantitativas nos banhos para controle de


qualidade do revestimento;

 realizando ensaios físico-químicos para controle da espessura e da


qualidade da camada do revestimento;

 propondo ações de melhoria no processo de tratamento de superfície


para redução de consumo de energia e água, tendo em vista aumento
da produtividade e redução de custos.

i) Implementar tratamento de efluentes dos processos metalúrgicos:

 caracterizando os efluentes de acordo com sua composição química e


estado físico, de acordo com as normas técnicas;

 definindo a forma de segregação dos efluentes em função de sua


composição química e seu estado físico;

 definindo a destinação final dos efluentes de acordo com a sua


caracterização;

 propondo o reaproveitamento dos efluentes com vistas à economia


circular;

 definindo o tipo de tratamento em função da segregação;

 definindo máquinas e equipamentos em função do tipo de tratamento;

 realizando análises químicas para a verificação da qualidade do


tratamento;

 propondo correções nos tratamentos de efluentes, de acordo com


resultados dos ensaios realizados, atendendo as normas técnicas
vigentes;

 aplicando normas e procedimentos de segurança para o manuseio de


produtos e reagentes químicos no tratamento de efluentes.

38
j) Controlar a qualidade dos produtos metalúrgicos:

 definindo ensaios de acordo com as especificações do produto;

 definindo ensaios para caracterização de não conformidades e falhas do


produto e do processo produtivo, por meio de tecnologia avançada;

 estabelecendo procedimento de ensaio a ser executado, de acordo com


o material e produto que será ensaiado;

 aplicando normas, procedimentos técnicos e documentos da qualidade,


de acordo com as especificações do desenho do produto, bem como
normas de saúde, segurança do trabalho e sistemas de gestão da
qualidade;

 definindo as técnicas de execução de ensaios previstas nos documentos


técnicos;

 avaliando o desempenho, a confiabilidade e a rastreabilidade de


instrumentos e equipamentos utilizados para realização de ensaios e
análises, por meio de calibrações diretas, indiretas e estudos dos meios
de medição (MSA), conforme normas aplicáveis;

 definindo ações preventivas e corretivas para os instrumentos e


equipamentos utilizados nos ensaios e análises, com base na avaliação
de desempenho e confiabilidade dos mesmos;

 analisando os resultados obtidos nos ensaios de acordo com as


especificações estabelecidas;

 relacionando os resultados dos ensaios e análises com o processo e


desempenho do material ou produto;

 elaborando laudo técnico da qualidade em função dos resultados e


análise dos ensaios;

 propondo ações de melhorias nos produtos com base nos resultados dos
ensaios e análises.

k) Controlar a execução dos processos produtivos metalúrgicos:

 analisando as etapas do processo, tendo em vista o desempenho e


resultados da qualidade;

39
 aplicando as ferramentas de gerenciamento da produção;

 definindo as ações preventivas e corretivas para minimização de não


conformidades nos processos;

 avaliando o desempenho e resultados da qualidade, com base nos


objetivos e metas estabelecidos;

 propondo ações de melhorias nos processos com base na avaliação de


desempenho e resultados da produção e da qualidade;

 aplicando tecnologias como internet das coisas.

l) Prever atividades de manutenção preditiva, preventiva, corretiva e detectiva


das máquinas e equipamentos dos processos produtivos metalúrgicos:

 verificando o estoque de peças de reposição, com base na especificação


e manual do equipamento do fabricante

 analisando os indicadores, o uso de sensores dos dados gerados das


máquinas e equipamentos, incluindo monitoramento tribológico

 elaborando cronograma de inspeção das máquinas e equipamentos

 definindo as paradas de máquinas para as operações de manutenção


preventiva

 aplicando tecnologias como internet das coisas

m) Coordenar equipes de trabalho envolvidas nos processos metalúrgicos:

 desenvolvendo trabalhos em equipe;

 exercendo liderança;

 avaliando as necessidades de treinamento;

 orientando as equipes de trabalho;

 administrando conflitos;

 promovendo ações motivadoras;

 elaborando métricas de desempenho da equipe;

 aplicando metodologias e ferramentas para a solução de problemas.

40
5.2.3 Subfunções e padrões de desempenho relacionados a função 2

a) Propor a integração dos processos metalúrgicos considerando as


tecnologias digitais:

 participando do desenvolvimento da automatização dos processos


metalúrgicos (sensoreamento);

 estabelecendo sistemas integrados de engenharia e manufatura com o


uso de softwares CAD/CAE/CAM/PLM/Digital Twin e de simulação;

 otimizando a fabricação dos produtos metalúrgicos, por meio de linhas


flexíveis de manufatura;

 estabelecendo processos metalúrgicos de produção em células, com


aplicações da robótica, linguagem M2M (máquina-máquina) e
inteligência artificial (IA);

 definindo os parâmetros de controle dos processos metalúrgicos, por


meio de monitoramento remoto;

 controlando os processos metalúrgicos em tempo real, com o uso de


tecnologias digitais.

b) Buscar a aplicação de novos processos e materiais metálicos na


manufatura de produtos industriais:

 aplicando ferramentas de manufatura enxuta para inovação dos


processos metalúrgicos;

 selecionando as tecnologias de manufatura aditiva, de acordo com as


características e aplicações do produto;

 realizando a prototipagem rápida por meio de manufatura aditiva;

 analisando o comportamento, propriedades e o controle dos materiais


metálicos em escala nanométrica (nanotecnologias);

 analisando os impactos ambientais, de segurança e de custo,


relacionados aos materiais e aos processos produtivos;

 controlando a qualidade dos processos e dos produtos nanotecnológicos


de acordo com as suas especificações;

41
 cumprindo procedimentos e normas técnicas, em função dos materiais e
processos industriais definidos;

 selecionando tecnologias de caracterização de materiais por


processamento eletrônico de imagens em função do desempenho
esperado;

 analisando os resultados obtidos dos ensaios por meio de


processamento eletrônico de imagens;

 selecionando materiais para o desenvolvimento de novos processos de


manufatura.

5.3 Competências profissionais socioemocionais

As competências socioemocionais indicam os comportamentos desejáveis do


profissional no âmbito de trabalho:

a) administrar tempo e atividades;

b) aplicar os aspectos de inovação em novos processos e produtos e em suas


atividades profissionais;

c) apresentar postura proativa e responsável, comprometida com as


atividades profissionais;

d) atuar em equipes de trabalho, comunicando-se profissionalmente,


interagindo, orientando e cooperando com os integrantes (habilidade de
apresentação);

e) atuar profissionalmente, respeitando os princípios e procedimentos


técnicos;

f) planejar e organizar o próprio trabalho;

g) ter senso de atualização contínua;

h) ter visão sistêmica, considerando conjuntamente os aspectos técnicos,


sociais, econômicos, tecnológicos e de qualidade aplicáveis às atividades
sob a sua responsabilidade;

i) tomar decisões no planejamento e na resolução de problemas complexos


relacionados às atividades sob sua responsabilidade;

42
j) participar da execução de programas de treinamentos de sua equipe de
trabalho;

k) atuar com alto grau de responsabilidade e autonomia, inclusive liderando


outras pessoas;

l) atender clientes e fornecedores corporativos assim como aqueles diretos


da cadeia produtiva;

m) participar das ações de controle da qualidade de produtos e sistemas;

n) participar das ações de desenvolvimento dos processos de controle da


produção;

o) participar da elaboração de procedimentos técnico-operacionais e


administrativos;

p) conviver com rápidas e constantes mudanças tecnológicas;

q) manter relação forte com a chefia e os executores do setor produtivo;

r) desenvolver visão holística da cadeia produtiva;

s) desenvolver atividades de racionalização do trabalho;

t) tomar decisões frente a situações inéditas;

u) gerenciar e motivar equipes reduzindo problemas de interface;

v) atuar no cumprimento de normas e procedimentos relativos à qualidade,


segurança e meio ambiente;

5.4 Contexto de trabalho

O contexto de trabalho descreve informações de natureza técnica,


organizacional e socioprofissional, que caracteriza, situa e indica as circunstâncias em
que as competências profissionais são realizadas.

O contexto de trabalho foi estabelecido pelo Comitê de Especialistas, com base


na análise dos resultados dos estudos do mercado de trabalho e tendências da área
tecnológica.

43
5.4.1 Meios de produção

Os meios de produção indicam os principais equipamentos, máquinas,


ferramentas, instrumentos, hardwares, softwares, materiais entre outros, mais
representativos no âmbito de atuação do profissional:

a) Equipamentos, máquinas, ferramentas e instrumentos:

 analisador químico portátil por fluorescência de Raios X;

 analisador de carbono e enxofre;

 autoclave;

 câmara de nevoa salina;

 células de carga;

 chuveiro de areia;

 coquilhadeira basculante;

 cortadoras metalográficas;

 durômetros;

 endoscópio;

 equipamento de difração de Raios X;

 equipamento de corte pelo processo Oxigás e Plasma;

 equipamento de soldagem nos processos Eletrodo Revestido,


MIG/MAG, TIG, Arco Submerso e Arame Tubular;

 equipamento para análise de flexão em casca cerâmica;

 equipamento para ensaio de temperabilidade Jominy;

 equipamento para ensaio por ultrassom;

 equipamentos para medição das propriedades da areia de fundição


(umidade, moldabilidade, compactabilidade, permeabilidade,
compressão e cisalhamento);

 equipamentos de usinagem;

 estereoscópio;

44
 estufas para tratamento térmico;

 expectômetro de emissão óptica;

 extensômetros;

 forno de calcinação;

 fornos para a fusão de metais;

 fornos para tratamento térmico;

 furadeiras de coluna e manual;

 gasadora de machos CO2;

 impressoras 3D;

 injetora de alumínio e de zamac;

 injetora de cera;

 instrumentos de medição metrológica;

 jar test;

 lixadeira metalográfica;

 lixadeira para esmerilhamento;

 lixadeira de disco para madeira;

 máquina de moldagem;

 máquina de moldar cascas pelo processo shell molding;

 máquina estacionária para ensaio por partículas magnéticas;

 máquina para ensaio de estampabilidade;

 máquina para ensaio de fadiga;

 máquina para ensaio de fluência;

 máquina para ensaio de impacto;

 máquina para ensaio em molas;

 máquina para jateamento;

 máquinas para ensaios estáticos uniaxiais (máquina universal);

45
 medidor de espessura de camada galvânica;

 microdurômetros;

 microscópio eletrônico de transmissão;

 microscópio eletrônico de varredura;

 microscópio de força atômica;

 microscópios ópticos metalúrgicos;

 misturador de areia e agitador mecânico;

 mufla;

 negatoscópio;

 penetrômetro;

 pirômetros;

 politrizes;

 potenciostato;

 prensa para embutimento metalográfico a quente;

 retificadores de corrente;

 robôs e simuladores de soldagem;

 scanner;

 sistema analisador de imagem;

 sistema de captura de imagem;

 tanques de preparação e manutenção de lama cerâmica;

 tanques de preparação de banhos galvânicos;

 tanques para resfriamento de peças;

 transdutores (cabeçotes) para ensaio por ultrassom;

 viscosímetro;

 Yoke para ensaio por partículas magnéticas;

46
b) Softwares e plataformas:

 simulação de solidificação de metais e preenchimento de moldes;

 modelamento 3D;

 aplicativos para editor de textos, planilhas e apresentação;

 elementos finitos.

5.4.2 Condições de trabalho

As condições de trabalham retratam informações relacionadas aos ambientes


e riscos de trabalho típicos, bem como áreas de atuação e formas de inserção e
atuação do profissional no mercado de trabalho:

a) Ambientes de trabalho:

 ambientes fechados e cobertos de acordo com as características da


empresa;

 trabalhos em turnos de acordo com a legislação, geralmente no período


diurno com ações esporádicas à noite.

b) Riscos profissionais:

 riscos físicos: ruídos, calor;

 risco químico: partículas em suspensão, vapores, gases, fumos


metálicos, produtos químicos;

 riscos ergonômicos: movimentos repetitivos, posição ergonômica em


relação a atividade a ser executada;

 riscos de acidentes: cortes, quedas, contusões, escoriações,


queimaduras e choques;

 riscos de estresse em função da natureza do trabalho.

c) Áreas de atuação:

 atividades relacionadas a metalurgia, compreendendo:

> conversão de minérios ferrosos e não ferrosos em produtos


metalúrgicos por meios térmicos, eletrometalúrgicos ou não e outras
técnicas metalúrgicas de processamento para obtenção de produtos

47
intermediários do processamento de minérios metálicos, tais como
gusa, aço líquido, alumina calcinada ou não, mates metalúrgicos de
cobre e níquel, entre outros;

> produção de metais em formas primárias ou semiacabados, tais como


lingotes, placas, tarugos, biletes, palanquilhas, entre outros;

> produção de laminados, relaminados, trefilados, extrudados,


retrefilados, tais como chapas, bobinas, barras, perfis, trilhos,
vergalhões, fio-máquina, entre outros;

> produção de tubos;

> produção de peças fundidas de metais ferrosos e não ferrosos;

> produção de barras forjadas de aço (laminados longos).

 atividades relacionadas a fabricação de produtos de metal,


compreendendo:

> fabricação de produtos de metal como estruturas metálicas e obras


de caldeiraria pesada para diversas aplicações, caldeiras, tanques e
reservatórios metálicos utilizados como instalação para
armazenamento e uso industrial;

> fabricação de produtos de serralheria, forjaria, estamparia, funilaria,


metalurgia de pó, artigos de cutelaria, embalagens metálicas e
ferramentas;

> execução de tratamentos térmico, de superfície e de efluentes.

 atividades relacionadas a fabricação de máquinas e equipamentos,


compreendendo:

> componentes mecânicos, partes e peças, para as atividades


industriais, agrícolas, extração mineral e construção, transporte e
elevação de cargas e pessoas, para ventilação, refrigeração,
instalações térmicas entre outras.

d) Tipo de empresa em que se situa a ocupação:

 indústrias de fundição de metais ferrosos e não ferrosos;

 usinas siderúrgicas integradas e semintegradas;


48
 empresas de mineração e processamento de metais na área de
metalurgia extrativa;

 empresas de bens de capital;

 empresas automotivas e de autopeças;

 empresas fabricantes de eletrodomésticos - linha branca;

 empresas de construção de máquinas, equipamentos e componentes


mecânicos;

 empresas de serviços de consultoria em sistemas da qualidade;

 empresas de serviços de inspeção de máquinas e equipamentos;

 empresas de serviços de tratamentos térmicos e de superfície;

 institutos e centros de pesquisa;

 instituições de ensino;

 empresas que prestam serviços na qualificação de expediente de


soldagem.

e) Possíveis formas de inserção e atuação no mercado de trabalho:

 programador e controle da produção júnior, pleno e sênior;

 analista de sistema e controle da qualidade;

 técnico de laboratório metalúrgico, ensaios e de materiais;

 desenvolvedor de processos metalúrgicos;

 consultor de processos metalúrgicos;

 tecnólogo de métodos e sistemas de produção;

 inspetor de máquinas e equipamentos mecânicos.

5.4.3 Evolução da ocupação

A evolução da ocupação descreve as tendências tecnológicas, organizacionais


e seus impactos nas atividades do tecnólogo, bem como as mudanças nas atividades
profissionais:

a) Tendências de mudança nos fatores tecnológicos, organizacionais e


econômicos:
49
 apoio na integração de TI na Indústria 4.0 dos processos metalúrgicos;

 utilização de soft skills nas atividades profissionais;

 adequação a legislação de proteção de dados;

 utilização de novas tecnologias para análise e armazenamento de dados


(Big Data, Analytics);

 emprego de tecnologias habilitadoras ou digitais;

 utilização de conceitos de inteligência das coisas para soluções


específicas.

b) Mudanças nas atividades profissionais:

 atuação em processos metalúrgicos ligados a IoT;

 integrador de processos de manufatura celulares;

 atuação em consultoria e auditoria de sistemas;

 analista de dados de processos armazenados em nuvem;

 analista de tomada de decisões remotas em processos automatizados.

5.4.4 Formação profissional relacionada à ocupação

Indica as principais ofertas formativas relacionadas as competências


profissionais e que permitem ao trabalhador desenvolver-se profissionalmente.

Foram indicados os seguintes programas de formação que mantém relação ao


desenvolvimento das competências profissionais:

a) Tecnólogo em Processos Químicos;


b) Bacharelado em Engenharia Metalúrgica;
c) Bacharelado em Engenharia de Materiais com Ênfase em Metalurgia;
d) Bacharelado em Engenharia Mecânica;
e) Cursos de segurança, saúde ocupacional;
f) Tecnologia Mecânica e Soldagem;
g) Inspeção de Máquinas e Equipamentos;
h) Pós-graduação em Engenharia de Fundição;
i) Pós-graduação em Engenharia de Soldagem.

50
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

6.1 Itinerário formativo

1º ano 2º ano 3º ano


(1º e 2º semestres) (3º e 4º semestres) (5º e 6º semestres)

Matemática Resistência Análise


Aplicada dos Materiais de Falhas

Planejamento e
Física Conformação
Controle dos Proc.
Geral Mecânica
Prod. Metalúrgicos

Técnicas de
Análises de Materiais Tratamento Soldagem
Metálicos Térmico e Corte

Desenho Usinagem Tratamento de


Técnico de Metais Superfície Metálica

Fenômenos Ensaios Tratamento


de Transporte Metalúrgicos de Efluentes

Metodologia do Físico-Química Gestão


Trabalho Científico Metalúrgica da Manutenção

Gestão de Pessoas Integração Digital


Metalurgia
e Cultura de Processos
Física
Organizacional Metalúrgicos

Inovação
Fundição I Fundição II em Processos
Metalúrgicos

Beneficiamento de
Matérias-Primas e
Obtenção de Metais

Extensão Universitária Aplicada

Libras
(EaD) (optativo)

Tecnólogo em
Processos Metalúrgicos Estágio
(optativo)

Núcleo Básico – Formação Geral


Núcleo Específico – Profissionalizante – Perfil Profissional - Função [F1]

Núcleo Específico – Profissionalizante – Perfil Profissional - Função [F2]


51
6.2 Quadro de organização curricular

Legislação
Lei Federal nº 9.394/2006 - Decreto Federal nº 5.154/2004 - Resolução CNE/CP nº 01/2021
Ano/Semestre
(hora-aula de 50min) Total
10 (hora- Total
Unidades Curriculares 1º ano 2º ano 3º ano aula de (horas)
50min)
1º 2º 3º 4º 5º 6º

Matemática Aplicada 60 60 120 100,00

Física Geral 60 60 120 100,00

Técnicas de Análises de Materiais Metálicos 100 100 200 166,67

Desenho Técnico 40 40 80 66,67

Fenômenos de Transporte 40 40 80 66,67

Metodologia do Trabalho Científico 40 40 80 66,67

Beneficiamento de Matérias-Primas e Obtenção de Metais 40 40 80 66,67

Metalurgia Física 40 40 80 66,67

Fundição 40 40 60 60 200 166,67

Resistência dos Materiais 40 40 80 66,67

Planejamento e Controle dos Processos Produtivos Metalúrgicos 40 40 80 66,67

Tratamento Térmico 60 60 120 100,00

Usinagem de Metais 40 40 80 66,67

Ensaios Metalúrgicos 100 100 200 166,67

Físico-Química Metalúrgica 40 40 80 66,67

Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional 40 40 80 66,67


Análise de Falhas 40 40 80 66,67
Conformação Mecânica 60 60 120 100,00

Soldagem e Corte 100 100 200 166,67

Tratamento de Superfície Metálica 40 40 80 66,67

Tratamento de Efluentes 40 40 80 66,67

Gestão da Manutenção 40 40 80 66,67

Integração Digital de Processos Metalúrgicos 40 40 80 66,67

Inovação em Processos Metalúrgicos 60 40 100 83,33

Extensão Universitária Aplicada 20 20 60 60 60 80 300 250,00

Carga Horária Total (horas-aula de 50min) 480 480 480 480 480 480 2880

Carga Horária Total (horas) 400 400 400 400 400 400 2400

Libras (EaD) (optativo) (horas) 50

Estágio Supervisionado (optativo) (horas) 400

10
Unidade curricular é a unidade pedagógica que compõe o currículo, constituída, numa visão interdisciplinar, por conjuntos
coerentes e significativos de capacidades básicas ou capacidades técnicas, capacidades socioemocionais, conhecimentos,
habilidades e atitudes profissionais, independente em termos formativos e de avaliação durante o processo de aprendizagem.

52
6.3 Desenvolvimento metodológico e práticas pedagógicas

A implementação deste curso deverá propiciar o desenvolvimento das


competências constitutivas do perfil profissional estabelecido pelo Comitê Técnico
Setorial do setor da Metalurgia para a graduação – Tecnólogo em Processos
Metalúrgicos, considerando as informações do Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia11 e as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais12
estabelecidas para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de
tecnologia.

O norteador de toda ação pedagógica são as informações trazidas pelo mundo


do trabalho, em termos das competências requeridas pelo setor da Metalurgia, numa
visão atual e prospectiva, bem como o contexto de trabalho em que esse profissional
se insere, situando seu âmbito de atuação, tal como apontados pelo Comitê Técnico
Setorial. Vale ressaltar que o currículo do curso está inserido no Eixo Tecnológico
Controle e Processos Industriais, de acordo com a legislação vigente.

É fundamental, portanto, que a ação docente se desenvolva tendo em vista,


constantemente, o perfil profissional de conclusão do curso.

Além disso, é necessário que o docente:

a) tenha um claro entendimento da expressão competência profissional, aqui


definida nos mesmos termos estabelecidos pela legislação educacional
vigente, aderentes à metodologia adotada, ou seja, “[...] a capacidade
pessoal de mobilizar, articular, integrar e colocar em ação conhecimentos,
habilidades, atitudes, valores e emoções que permitam responder
intencionalmente, com suficiente autonomia intelectual e consistência
crítica, aos desafios do mundo do trabalho13 ”;

b) analise o perfil profissional de conclusão, constituído pela competência


geral, suas funções e correspondentes subfunções, bem como os padrões
de desempenho a eles relacionados e o contexto de trabalho da ocupação;

11
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 413, de 11 de maio de 2016.
12
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 01, de 05 de janeiro de 2021.
13
______ Ibid. Art. 7º, § 3º.

53
c) reconheça a pertinência da unidade curricular que irá ministrar,
principalmente em relação ao seu objetivo e ao perfil profissional de
conclusão, contidos neste Projeto de Curso;

d) considere as competências específicas e socioemocionais implícitas no


perfil profissional, em especial aquelas relacionadas à unidade curricular
que irá ministrar, indicadas na ementa de conteúdo, bem como as
capacidades básicas, capacidades técnicas e capacidades
socioemocionais, respectivamente;

e) planeje o ensino estabelecendo as relações entre as capacidades básicas,


capacidades técnicas e capacidades socioemocionais, contemplados na
ementa de conteúdo de cada unidade curricular, fruto da análise do perfil
profissional estabelecido, e os conhecimentos selecionados para embasar
o desenvolvimento das competências;

f) domine os pressupostos teóricos gerais estabelecidos nas diretrizes para a


prática pedagógica baseada em competências no SENAI.

Vale destacar que, na organização curricular deste curso, ao planejar e


desenvolver as aulas das diferentes unidades curriculares, os docentes devem dar
ênfase às capacidades explicitadas na Ementa de Conteúdos do Projeto do Curso. É
oportuno reiterar que os conhecimentos propostos para as unidades têm a função de
dar suporte ao desenvolvimento de tais capacidades.

Além disso, convém ainda lembrar que as capacidades socioemocionais


indicadas devem ser desenvolvidas com a utilização de diferentes estratégias,
técnicas e dinâmicas a serem implementadas no processo de ensino e aprendizagem,
uma vez que serão imprescindíveis para o desempenho dos futuros profissionais.

O curso deve ser visto como um todo pelos docentes, especialmente no


momento da realização do planejamento de ensino, de modo que as finalidades de
suas unidades curriculares sejam observadas sem acarretar uma fragmentação do
currículo. Para tanto, deve-se procurar a realização do planejamento coletivo,
envolvendo docentes e coordenação, de tal forma que a interdisciplinaridade esteja
presente no desenvolvimento do curso, por meio de formas integradoras de
tratamento de estudos e atividades, orientados para o desenvolvimento das
competências objetivadas.

54
Assim, o desenvolvimento metodológico do curso assenta-se sobre uma
proposta pedagógica que culmine no desenvolvimento de um trabalho voltado para
Tecnologia em Processos Metalúrgicos. Para isso, o conjunto de docentes, bem como
as coordenações técnica e pedagógica devem definir projetos integradores que
permitam envolver todas as unidades curriculares e o maior número possível de
capacidades, definidas para cada um deles.

Esse contexto exige o emprego de métodos, técnicas e estratégias de ensino


e que levem o estudante a mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes no
desenvolvimento de atividades típicas, privilegiando a busca de alternativas para a
resolução de problemas próprios do mundo do trabalho no eixo tecnológico de
controle e processos industriais. Isso significa que, além dos conhecimentos
científicos e tecnológicos sobre a Metalurgia, o curso visa levar os estudantes a
proporem soluções para os problemas que estejam fundamentados numa visão global
desses Processos Metalúrgicos.

Portanto, uma base científica e tecnológica sólida, aliada ao desenvolvimento


de situações práticas, acrescidos do uso de linguagem técnica, como base para a
comunicação entre os diferentes níveis hierárquicos da área, da capacidade de
pesquisar, do cuidado com instalações e equipamentos, do trabalho em equipe e do
respeito à higiene, saúde, segurança e preservação ambiental são parâmetros a
serem privilegiados pelos docentes nas propostas de solução de problemas.

Neste sentido, o planejamento de ensino14 deverá compreender a proposta de


atividades que se traduzam em desafios significativos, exigindo do estudante
pensamento reflexivo, com crescentes graus de autonomia intelectual e de ação, bem
como a capacidade empreendedora e a compreensão do processo tecnológico, em
suas causas e efeitos, nas suas relações com o desenvolvimento do espírito científico
e tecnológico.

Além disso, devem ser propostas situações que ensejam a realização de


pesquisa científica, seja de campo, dadas pelas características do eixo tecnológico de
controle industriais da Metalurgia, seja bibliográfica, propiciadas pelo incentivo a
leituras técnicas, incluindo-se o uso da internet, com largo uso de trabalho em grupo.
Por meio dessa estratégia deverão ser exercitados o desenvolvimento da iniciativa,

14
SENAI/SP. Planejamento de ensino e avaliação da aprendizagem. São Paulo: Departamento Regional de São Paulo, Diretoria
Técnica, 2017.

55
tomada de decisão, criatividade, relacionamento, liderança e ética contribuindo para
o desenvolvimento das competências socioemocionais, identificadas claramente no
perfil profissional de conclusão.

Convém enfatizar, ainda, que não deve haver dissociação entre teoria e prática,
uma vez que a prática deve se configurar não como situações ou momentos distintos
do curso, mas como metodologia de ensino que contextualiza e põe em ação o
aprendizado. Nesse sentido, os conteúdos teóricos e práticos serão ministrados, por
meio de estratégias diversificadas que facilitem sua apreensão, possibilitando ao
estudante perceber a aplicabilidade dos conceitos em situações reais,
contextualizando os conhecimentos apreendidos. Além disso, deverão ser
desenvolvidos por meio de estratégias que possibilitem também a realização
individual de atividades, ao longo de todo o curso, incluindo o desenvolvimento de
projetos, o conhecimento de mercado e de empresas e o estágio supervisionado
opcional, a ser desenvolvido durante ou ao final do curso.

Cabe, ainda, considerar que a análise do perfil profissional explicitou


claramente que o Tecnólogo em Processos Metalúrgicos deve preservar o ser
humano e o meio ambiente. Dessa forma, o curso, além das capacidades referentes
à técnica e à tecnologia do eixo tecnológico da Metalurgia, deve enfatizar a segurança
e a saúde ocupacional do trabalhador, a preservação dos recursos naturais, a
diminuição de riscos e impactos ambientais, a legislação pertinente e a
responsabilidade social do profissional em seu âmbito de atuação.

Por fim, a estrutura curricular proposta está assentada no desenvolvimento


integrado de dois núcleos: um Básico e um Específico.

6.3.1 Núcleo Básico

O Núcleo Básico é formado por unidades curriculares constituídas por


capacidades básicas e socioemocionais15 de caráter mais geral para a formação
profissional.

Para o desenvolvimento dessas unidades curriculares, cabe observar:

15
As capacidades básicas e socioemocionais propostas para o desenvolvimento das unidades curriculares do Núcleo Básico
estão registradas no item Ementa de Conteúdos Formativos.

56
 Matemática Aplicada: tem como objetivo desenvolver capacidades para
soluções matemáticas aos problemas relacionados aos processos
metalúrgicos.

Alinhado ao objetivo, os conhecimentos relacionados a cálculo diferencial


e integral, geometria (plana, espacial e analítica), cálculo numérico,
estatística e matemática financeira devem ser desenvolvidos por meio de
situações de aprendizagem desafiadoras e devidamente contextualizadas,
que permitam ao estudante transcender para aplicações típicas do
trabalho.

Deve-se ressaltar a importância da utilização de recursos de tecnologia da


informação, a fim de instrumentalizar o estudante no uso de aplicativos
específicos, como por exemplo, para solução de algoritmos envolvendo
integração e diferenciação, permitindo a análise dos resultados com base
nos princípios matemáticos envolvidos.

Ademais, cabe destacar, que a unidade curricular Matemática Aplicada


está estabelecida em uma estrutura pedagógica para acolher o estudante,
por meio da revisitação de conteúdos mais significativos vistos no Ensino
Médio, com a função de nivelamento conceitual, a partir do qual constroem-
se estruturas matemáticas mais avançadas.

Enfim, cabe esclarecer que embora está unidade curricular seja


desenvolvida no primeiro e segundo semestres do curso, o planejamento
integrado entre os docentes propondo situações de aprendizagem
contextualizadas e articuladas à outras unidades do curso é fundamental
para a aprendizagem do estudante, principalmente para justificar as
demonstrações teóricas que exijam a formação de conceitos a serem
mobilizados na prática profissional. As situações a serem propostas devem
ter coerência com o objetivo proposto e estabeleça tempo para reflexão
individual e em grupo pelos estudantes, dos resultados obtidos no processo
de avaliação formativa.

 Física Geral: tem como objetivo analisar problemas práticos relacionados


aos processos metalúrgicos por meio da física aplicada.

57
Assim, os conhecimentos relacionados ao estudo dos vetores,
termodinâmica, ondulatória, estática, dinâmica, eletricidade e
eletromagnetismo devem ser mobilizados para que os estudantes possam
investigar e analisar os fenômenos físicos que envolvem problemáticas
típicas da metalurgia.

Nesse sentido, deve-se considerar a seleção de estratégias de ensino e de


aprendizagem desafiadoras e a utilização de laboratórios para a realização
de experimentos, a fim de potencializar aprendizagens significativas,
facilitando ao estudante estabelecer relações conceituais da física às
atividades profissionais do tecnólogo, tais como aqueles relacionados aos
processos de conformação, soldagem, usinagem, entre outros.

Competências específicas em desenvolver experiências em laboratórios


baseadas em vivências do mundo real; dominar princípios gerais e
fundamentos da Física, estando familiarizado com suas áreas clássicas,
modernas e contemporâneas; descrever e explicar fenômenos naturais,
processos e equipamentos tecnológicos em termos de conceitos, teorias e
princípios físicos gerais; diagnosticar, formular e encaminhar a solução de
problemas físicos, experimentais ou teóricos, práticos ou abstratos,
fazendo uso dos instrumentos laboratoriais ou matemáticos apropriados e
manter atualizada sua cultura científica geral e sua cultura técnica
profissional específica devem ser consideradas na proposição das
situações de aprendizagem.

 Técnicas de Análises de Materiais Metálicos: tem como objetivo


caracterizar materiais metálicos por meio da análise dos resultados das
reações químicas, assim como pelas técnicas de análises quantitativas e
qualitativas em via úmida e instrumental.

O desenvolvimento desta unidade curricular deve ser realizado por meio de


situações de aprendizagem que evoquem a investigação de fenômenos
químicos dos metais, a partir de uma base sólida de química analítica e
instrumental.

A realização de experimentos em laboratório de via úmida e experimental


devem fornecer dados que levem a análise de resultados e possibilitem a

58
caracterização de materiais metálico. A unidade curricular deve ser
desenvolvida procurando-se aliar o conhecimento teórico ao prático.

 Desenho Técnico: tem como objetivo interpretar e elaborar desenhos


técnicos mecânicos aplicados aos processos metalúrgicos com auxílio de
softwares específicos.

Inicialmente pode-se trabalhar com esboços de moldes para conceituação


dos princípios do desenho técnico, com vistas e projeções, como estratégia
para facilitar a interpretação do desenho técnico mecânico e o
desenvolvimento de visão espacial. No entanto, essa estratégia não deve
ser recorrente ocupando toda a carga horária da unidade curricular. Deve-
se privilegiar o uso de aplicativos CAD.

Enfim, cabe reiterar que no desenvolvimento desta unidade curricular, será


praticado a realização de exercícios manuais para criar noções espaciais e
interpretações de modelos de desenho, e os mesmo modelo será aplicado
na utilização de aplicativos CAD para o manuseio de ferramentas digitais
aplicadas ao desenho técnico.

 Resistência dos Materiais: tem como objetivo desenvolver capacidades


que permitam analisar o comportamento de arranjos estruturais formados
por componentes metálicos, submetidos a tensões e deformações, tendo
em vista a definição de sistemas estruturais seguros.

O estudo das tensões e deformações em corpos rígidos é importante para


a compreensão do comportamento dos materiais quando submetidos aos
processos de transformação, no contexto da indústria metalúrgica.

Dessa forma, ao propor situações de aprendizagem, o docente deve


estabelecer atividades desafiadoras que relacionem os conceitos de
esforços, tensões e deformações aplicados à metalurgia. Pode propor a
realização de ensaios simples de tração, para mapeamento das tensões e
deformações (gráfico tensão-deformação), obtendo desta forma o módulo
de elasticidade.

Deve, sempre que possível, utilizar aplicativos da área, para observação


dos efeitos e determinação dos esforços aplicados em elementos e arranjos

59
estruturais, bem como para a definição das propriedades geométricas da
seção transversal.

Sugere-se, também, o estudo das treliças, com a realização do pré-


dimensionamento de uma treliça plana.

Esta unidade pode prever situações interdisciplinares com a unidade


curricular de Ensaios Destrutivos – Tração, onde pode-se aplicar e ou
analisar na prática conteúdos desenvolvidos em sala de aula.

 Fenômenos de Transporte: tem como objetivo desenvolver capacidades


relacionadas aos mecanismos e as condições envolvidas no transporte de
calor, massa e fluidos presentes nos processos metalúrgicos.

As situações de aprendizagem contextualizadas nos processos


metalúrgicos, devem permitir que o estudante realize a análise da
transferência de calor, interprete Leis de Stevin e Pascal, as equações de
Torricelli e Bernoulli, e realize de forma geral cálculos envolvendo a
viscosidade de fluidos.

Para tanto, os estudantes devem ser desafiados para resolução de


problemas, análise de estudos de caso, realização de simulações por meio
de aplicativos, que permitam estabelecer a aplicação de toda a base
conceitual envolvida nos fenômenos de transporte às aplicações
industriais, no âmbito dos processos metalúrgicos.

Para o desenvolvimento desta unidade curricular será utilizada a pesquisa,


como meio para visualização e ou demonstração dos conceitos vistos em
sala de aula, aplicados na solução de problemas industriais.

 Metodologia do Trabalho Científico: tem como objetivo desenvolver


capacidades relacionadas ao pensamento científico tornando possível a
estruturação e elaboração de projetos e trabalhos acadêmicos.

As situações de aprendizagem devem despertar no estudante a


importância de desenvolver o senso de investigação científica,
sistematizada, para a resolução de problemáticas que encontrará em sua
trajetória profissional na indústria metalúrgica.

60
Cabe, portanto, relacionar os tipos de pesquisas de acordo com o que se
quer investigar, as estratégicas mais eficientes para a coleta de dados, a
consulta em base de dados oficiais, os aspectos éticos e a questão do
plágio.

Deve-se privilegiar a utilização de ferramentas digitais na produção


científica, envolvendo o registro, análise e tratamento de dados, bem como
na estruturação da documentação técnica para comunicação e publicação
dos resultados alcançados.

Nesta unidade curricular os estudantes terão de interpretar textos, redigir


relatório técnico fazendo uso de ferramentas de informática baseado no
desenvolvimento de atividades práticas, estruturar artigo técnico e elaborar
projeto de pesquisa, seguindo normas de elaboração e apresentação do
trabalho acadêmico.

 Metalurgia Física: tem como objetivo desenvolver capacidades relativas à


aplicação da tecnologia metalurgia física na elaboração e desenvolvimento
da correlação entre os processos metalúrgicos, estrutura dos materiais,
suas propriedades e seu desempenho, tendo em vista a correção desvios
e obtenção de soluções, com atendimento das normas técnicas.

As situações de aprendizagem desafiadoras devem permitir a realização


de ensaios no laboratório químico e de metalografia, a fim de que possa
fornecer mecanismos de comparação entre os resultados obtidos e os
teóricos.

O aprendizado deverá ser desenvolvido estabelecendo-se correlações,


primeiramente, entre a estrutura e as propriedades dos materiais e
posteriormente entre o seu processamento e desempenho.

A utilização de exemplos práticos da indústria deve ser abordada a fim de


dar ao aluno a visão da importância do conhecimento teórico e a prática
industrial.

61
6.3.2 Núcleo Específico

No Núcleo Específico a ênfase recai sobre o desenvolvimento das capacidades


técnicas e socioemocionais16 típicas da ocupação, de caráter profissionalizante,
diretamente relacionado às funções descritas no perfil profissional.

Para o desenvolvimento do Núcleo Específico deve-se observar a ênfase de


cada função definida no perfil profissional e os objetivos de cada unidade curricular.

A Função 1 (F1) do perfil profissional descreve as ações que o profissional


realiza no âmbito do gerenciamento dos processos produtivos metalúrgicos,
considerando materiais, mão de obra, equipamentos, tecnologia, qualidade,
segurança e saúde ocupacional e meio ambiente, segundo a legislação e normas
vigentes.

A esta função estão relacionadas as unidades curriculares:

 Planejamento e Controle dos Processos Produtivos Metalúrgicos: tem


como objetivo desenvolver capacidades relacionadas ao planejamento e
controle dos processos produtivos metalúrgicos.

Para planejar os processos produtivos metalúrgicos, as situações de


aprendizagem desafiadoras elaboradas pelo docente devem permitir a
definição dos recursos físicos e humanos, as etapas de execução dos
processos produtivos, a logística interna e externa, o estabelecimento do
orçamento, o cumprimento dos prazos entre outros.

Deve-se destacar a importância da utilização de recursos e ferramentas de


planejamento em simulação numérica, tais como MRP I e II.

Em relação ao controle da execução dos processos produtivos


metalúrgicos, a ênfase está na proposição de situações de aprendizagem
desafiadoras que permitam a utilização de ferramentas de gerenciamento
de produção, destacando a importância de ações preventivas para a
minimização das não conformidades do processo.

Deve-se privilegiar a utilização de recursos informatizados, aplicativos, sem


perder de vista as novas tecnologias como a internet das coisas. Cabe

16
As capacidades técnicas e socioemocionais propostas para o desenvolvimento das unidades curriculares do Núcleo Específico
estão registradas no item Ementa de Conteúdos Formativos.

62
reiterar que tanto a abordagem do planejamento quanto as ações de
controle precisam estar inseridas no contexto da área da metalurgia.

 Beneficiamento de Matérias-primas e Obtenção de Metais: tem como


objetivo analisar os processos relacionados ao beneficiamento de matérias-
primas e obtenção de metais.

Deve-se estabelecer atividades que permitam a classificação dos minérios


de acordo com a composição química e física, bem como a especificação
dos meios de produção e a definição de requisitos de controle envolvidos
nos diversos processos.

Cabe destacar junto aos estudantes a importância quanto as características


dos equipamentos empregados nos processos de extração e
beneficiamento, considerando a classificação, bem como a qualidade dos
minérios processados, tendo em vista a redução para a forma metálica
como etapa posterior. É de fundamental importância relacionar o conteúdo
formativo às aplicações e contextos industriais;

 Fundição: tem como objetivo desenvolver capacidades relacionadas a


implementação dos processos produtivos de fundição.

As situações de aprendizagem devem permitir a definição dos processos


de fundição por moldagem em cera perdida, por areia e por gravidade e
sob pressão (moldes metálicos).

Para tanto, o estudante deve estabelecer a carga do forno, definir os canais


e massalotes, as temperaturas de fusão e de vazamento, bem como
estabelecer os processos de desmoldagem e acabamento.

Cabe destacar, que para cada processo devem ser observados os


controles de qualidade, envolvendo os parâmetros de injeção, os desgastes
dos ferramentais, a composição química da carga, a temperatura do metal
líquido no momento de vazamento, entre outros.

Os estudantes devem acompanhar a demonstração de cada um dos


processos na oficina de fundição e laboratórios, com vistas a sedimentar
os conhecimentos teóricos com a prática além dos aspectos de segurança
do trabalho e meio ambiente.

63
Sugere-se, por fim, destacar a relevância da realização de simulações para
cada processo, utilizando aplicativos específicos, a fim de que os
estudantes possam analisar os resultados de simulação numérica em
relação aos processos de preenchimento e solidificação e compará-los aos
resultados obtidos após a fundição. Dessa forma, deve ser desenvolvido
procurando-se aliar ao conhecimento teórico imediato à prática na oficina
de fundição e ou laboratórios aplicáveis aos processos desenvolvidos.

 Tratamento Térmico: tem como objetivo desenvolver capacidades


relacionadas à implementação dos processos produtivos de tratamento
termofísico e termoquímico.

As situações de aprendizagem contextualizadas e desafiadoras devem


levar os estudantes a definir os processos de tratamento térmico, com a
especificação de equipamentos e instalações, bem como o detalhamento
de cada ciclo de tratamento.

Destaca-se a importância da aquisição de competências relacionadas ao


controle de qualidade, principalmente aquelas relacionadas aos
parâmetros de temperatura, tempo, atmosfera de forno, meios de
resfriamento entre outros.

O desenvolvimento unidade curricular deve abordar as novas tecnologias


de tratamento disponíveis e que estão em desenvolvimento no mercado, à
nível nacional e internacional. A unidade curricular deve ser desenvolvida
tendo-se como objetivo perene a prática dos processos de tratamento
térmico, seus resultados e aplicações na indústria de forma geral.

 Conformação Mecânica: tem como objetivo desenvolver capacidades


relacionadas à implementação dos processos produtivos de conformação
mecânica, envolvendo a laminação, trefilação, extrusão, forjamento,
estampagem e metalurgia do pó.

Para cada processo, as situações de aprendizagem propostas devem


permitir a definição das instalações, com a especificação dos
equipamentos, das ferramentas, das matrizes e dos dispositivos a serem
utilizados, de acordo com a aplicação.

64
Além disso, deve permitir a análise dos parâmetros e pontos de controle
estabelecidos no processo, que impactam na obtenção produto,
envolvendo, entre outros, as propriedades físicas, químicas e mecânicas
do material.

A realização dos cálculos técnicos de cargas e deformações dos materiais


devem ser realizados, preferencialmente, por meio de softwares
específicos, de modo que se possam obter dados das simulações do
processo e compará-los com os resultados obtidos após o processo de
conformação mecânica;

 Soldagem e Corte: tem como objetivo desenvolver capacidades


relacionadas à implementação dos processos produtivos de corte e
soldagem.

As situações de aprendizagem devem permitir definição das etapas do


processo, envolvendo a indicação dos recursos necessários para a sua
realização, a partir de uma condição sugerida pelo docente em que os
alunos trabalharão em grupos, realizando a montagem de um Data Book
contendo todos os documentos pertinentes a qualificação de expediente de
soldagem.

É de fundamental importância a ênfase no estudo das normas técnicas e


procedimentos aplicados a cada processo, envolvendo a elaboração de
instruções de execução e inspeção de soldagem, além da aplicação de
procedimentos balizadores para o controle de qualidade do processo, como
especificações e procedimentos de soldagens, registros de qualificação
dos soldadores entre outros.

 Usinagem de Metais: tem como objetivo desenvolver capacidades


relacionadas à implementação dos processos produtivos de usinagem.

As situações de aprendizagem a serem propostas devem permitir que os


estudantes estabeleçam o melhor processo de usinagem em função do
custo, tempo, material a ser usinado e do produto a ser obtido. Para tanto,
deve privilegiar a utilização de softwares de simulação CAD/CAN.

65
O controle dimensional de acabamento superficial do produto durante o
processo de fabricação, deve ser realizado com o auxílio de instrumentos
específicos, com base em estudos da metrologia.

Pode-se, prever situações em que os estudantes sejam submetidos a


peças usinadas, as quais, pela análise do produto, possam verificar a
adequabilidade das ferramentas e dispositivos utilizados, e assim,
identificarem oportunidades de melhorias em projetos e processos.

O desenvolvimento desta unidade curricular será realizado com


demonstrações teóricas sobre processos de fabricação, fabricação em
série ou produção de lotes. As aulas práticas em operação de máquinas
operatrizes serão desenvolvidas auxiliada por softwares CAM, e
instrumentos de medição para controle de medidas.

 Tratamento de Superfície Metálica: tem como objetivo desenvolver


capacidades relacionadas à implementação dos processos de tratamento
de superfície metálica, discutindo revestimentos específicos, tais como,
alumínio, zinco, cobre, níquel e cromo, ressaltando, ainda, os problemas e
as soluções, e não se limitando apenas a um setor, podendo ser estendidos
aos diversos outros setores da atividade humana.

Ao desenvolver essa unidade curricular por meio de situações de


aprendizagem, o docente deve propor desafios que levem os estudantes a
partir da caracterização do tipo de corrosão, definirem as melhores
alternativas para revestimentos a serem empregados, bem como os
processos químicos e físicos a serem utilizados de acordo com o material.

De acordo com o processo estabelecido, os estudantes devem indicar as


máquinas e equipamentos e os recursos necessários para sua realização.

O controle de qualidade do tratamento deve ser realizado por meio de


ensaios da qualidade e espessura do revestimento.

Tendo em vista a natureza desses processos, deve ser destacada a


importância dos aspectos ambientais, em relação as ações que impactam
na redução de consumo de energia e água.

66
 Tratamento de Efluentes: tem como objetivo desenvolver capacidades
relacionadas à implementação do tratamento de efluentes dos processos
metalúrgicos.

As situações de aprendizagem devem permitir que os estudantes definam


o melhor tratamento a ser empregado conforme a segregação, bem como
os recursos necessários para a sua realização, envolvendo as instalações,
a definição de máquinas, equipamentos e recursos para sua realização.

As atividades propostas devem permitir a realização de análises químicas


para o controle da qualidade do tratamento especificado.

 Ensaios Metalúrgicos: tem como objetivo controlar a qualidade dos


produtos metalúrgicos seguindo normas de saúde, segurança do trabalho
e sistemas de gestão da qualidade.

As situações de aprendizagem propostas para o desenvolvimento do


conteúdo devem permitir que os estudantes realizem o controle da
qualidade do produto por meio da realização de ensaios, observando os
requisitos estabelecidos em normas e procedimentos técnicos, a fim de
mapear possíveis não conformidades e falhas do produto e do processo
produtivo.

De acordo com a natureza do ensaio a ser realizado, é importante que os


estudantes avaliem o desempenho, a confiabilidade e a rastreabilidade de
instrumentos e equipamentos, envolvendo estudos dos meios de medição
(MSA), calibrações diretas e calibrações indiretas.

O tratamento de dados para análise de resultados e tomada de decisão


sobre o desempenho do material ou produto, deve ser realizado, sempre
que possível, por meio de softwares e aplicativos específicos.

Deve-se incentivar a produção de procedimentos, relatórios e laudos


técnicos para publicação dos resultados laboratoriais obtidos.

A unidade curricular deve ser desenvolvida buscando a


interdisciplinaridade, principalmente com a unidade curricular metalurgia
física e com as unidades curriculares que abordam os processos produtivos
metalúrgicos, para que seja possível a interiorização do comportamento

67
dos metais e produtos metálicos perante os fenômenos que ocorrem
durante sua obtenção, produção e utilização em campo. Também deve ser
adota a estratégia de aulas práticas laboratoriais e visitas técnicas em
empresas para exemplificar ao educando como é a rotina de trabalho nesta
área.

 Gestão da Manutenção: tem como objetivo desenvolver capacidades


relacionadas à manutenção preditiva, preventiva, corretiva e detectiva das
máquinas e equipamentos dos processos produtivos metalúrgicos.

O desenvolvimento desta unidade curricular por meio de situações de


aprendizagem deve possibilitar que os estudantes planejem a manutenção,
considerando o estoque de peças de reposição, definam cronogramas de
inspeção dos equipamentos e estabeleçam paradas de máquinas, com
base na análise de indicadores, no uso de sensores e no contexto de
tecnologias emergentes como internet das coisas. Sugere-se, ainda, criar
oportunidades para que os estudantes elaborem planos de manutenção.

Tendo em vista a relevância do tema e a diversidade de processos


metalúrgicos, pode-se empregar estudos de caso reais, que possibilitem a
análise das sistemáticas adotadas pelas empresas em diferentes
contextos, a fim de despertar no educando a importância assertivas que
são necessárias à gestão da manutenção.

 Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional: tem como objetivo


desenvolver capacidades relacionadas a coordenação de equipes de
trabalho envolvidas nos processos metalúrgicos.

Deve ser desenvolvida por situações de aprendizagem que permitam os


estudantes exercer liderança na realização de atividades em grupo,
promovendo ações motivadoras e administrando conflitos. Para tal, a fim
de criar momentos que permitam reflexão em relação as atitudes e posturas
profissionais desejáveis, sugere-se a aplicação de dinâmicas de grupo.

Nesta unidade curricular, serão abordados os temas relacionados à


Educação em direitos humanos, Educação das relações étnico-raciais e
Ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.

68
 Análise de Falhas: tem como objetivo desenvolver capacidades
relacionadas à determinação e descrição dos fatores responsáveis pela
falha de componentes estruturais ou da própria estrutura em serviço,
visando atuação em planos preventivos de manutenção e seleção de
componentes metálicos de máquinas, equipamentos e ou instrumentos.

Para tanto, as situações apresentadas devem desencadear o processo de


investigação das falhas, com a aplicação de metodologias de análise e
técnicas para diagnóstico de falhas, que culminem com a proposição de
ações corretivas.

Cabe destacar que nesta unidade não serão realizados ensaios


laboratoriais, mas o estudante deve receber, por meio de estudos de caso,
informações necessárias para que consiga realizar o processo de
investigação, tais como produtos com falhas e resultados de ensaios. Pode-
se prever, a utilização de instrumentos de investigação específicos, como
por exemplo, a análise por microscópio eletrônico de varredura (MEV).

A Função 2 (F2) do perfil profissional descreve as ações que o profissional


realiza no contexto do desenvolvimento soluções inovadoras integradas aos
processos metalúrgicos, considerando materiais, equipamentos, tecnologia,
qualidade, segurança e saúde ocupacional e meio ambiente, segundo a legislação e
normas vigentes.

A esta função estão relacionadas as unidades curriculares:

 Integração Digital de Processos Metalúrgicos: tem como objetivo


desenvolver capacidades relacionadas a integração dos processos
metalúrgicos considerando as tecnologias digitais.

Será desenvolvida por meio de situações de aprendizagem desafiadoras


que permitam aos estudantes propor ações que visem a atualização,
otimização e controle dos processos de produção metalúrgicos, com o uso
de metodologias e tecnologias que permitam soluções inovadoras como,
por exemplo, sistemas integrados de engenharia e manufatura, linhas
flexíveis, inteligência artificial, robótica, linguagem M2M, entre outras.

69
 Inovação em Processos Metalúrgicos: tem como objetivo desenvolver
capacidades relacionadas a novos processos e materiais metálicos na
manufatura de produtos industriais.

Nesta unidade curricular as situações de aprendizagem devem permitir que


os estudantes investiguem a aplicação de novos processos e materiais
metálicos, com o estudo do comportamento dos materiais metálicos em
escala nanométrica, a utilização de tecnologias que permitam análises por
processamento eletrônico de imagens, o emprego de tecnologias de
manufatura aditiva e a prototipagem rápida.

Além disso, o Núcleo Específico completa a formação escolar do Tecnólogo


em Produção Metalúrgica, uma vez que:

a) possibilita a aplicação de princípios e ferramentas voltados à gestão dos


processos produtivos metalúrgicos, considerando-se a preservação do
meio ambiente, da saúde e segurança e a busca da excelência de
resultados, tendo em vista a legislação pertinente;

b) proporciona a integração das unidades curriculares, que deve contemplar a


proposta de solução de problemas reais relativos à gestão, nos níveis tático
e estratégico, incluindo-se nela questões relativas a planejamento, custos e
produtividade.

6.4 Procedimentos de avaliação

A proposta metodológica definida para esse curso enseja o desenvolvimento


da avaliação por competências – tanto a formativa quanto a somativa – devendo,
igualmente, privilegiar a proposta de situações-problema, simuladas ou reais, que
exijam a mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes. Faz-se necessário
ressaltar que a avaliação deve ter como parâmetros gerais as competências do perfil
profissional, em especial os padrões de desempenho nele apontados pelo Comitê
Técnico Setorial.

A avaliação da aprendizagem é considerada meio de coleta de informações


para a melhoria do ensino e da aprendizagem, tendo as funções de orientação, apoio,
assessoria e não simples decisão final a respeito do desempenho do estudante.

70
Dessa forma, o processo de avaliação deverá, necessariamente, especificar
claramente o que será avaliado, utilizar as estratégias e instrumentos mais
adequados, possibilitar a autoavaliação por parte do estudante, estimulá-lo a progredir
e a buscar sempre a melhoria de seu desempenho, em consonância com as
competências explicitadas no perfil profissional de conclusão do curso.

No decorrer do processo formativo, os seguintes critérios serão observados:

a) a avaliação não tem um fim em si mesma, mas insere-se como estratégia


fundamental para o desenvolvimento de competências;

b) a avaliação não enfocará aspectos isolados da teoria desvinculada da


prática, sem estabelecer relações entre elas. Fomentará a resolução de
problemas em que seja necessário mobilizar conhecimentos, habilidades e
atitudes. Dessa forma, deverá enfatizar a proposição de situações,
hipotéticas ou não, de ordem teórica e prática, que envolvem elementos
relevantes na caracterização de desempenho profissional do Tecnólogo
em Processos Metalúrgicos;

c) os resultados das avaliações deverão ser sempre discutidos com os


estudantes, para que haja clareza sobre o pretendido e o alcançado.

Além disso, deve-se incentivar a autoavaliação para que estudantes realizem


uma reflexão sobre seu desempenho ao longo da unidade curricular.

6.5 Libras

A unidade curricular de Libras é optativa no âmbito deste programa de


formação, em consonância com o Decreto nº 5.626/200517.

Esta unidade curricular é oferta com carga horária de 50 horas-relógio, e


apresenta estrutura curricular composta por rol de conteúdo formativo que permite
instrumentalizar o estudante para comunicar-se por meio da Língua Brasileira de
Sinais.

É desenvolvida online, permitindo que o estudante à frequente em qualquer


etapa da fase escolar, por meio de Ambiente Virtual de Aprendizagem.

17
BRASIL. Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005.

71
6.6 Educação ambiental

O tema de Educação ambiental, observando os requisitos da Resolução


CNE/CP 02/201218, está indicado como conteúdo formativo na unidade curricular
Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional, como forma de propiciar reflexão crítica
a respeito da ética socioambiental nas atividades profissionais.

Devido a relevância do tema, cabe destacar, que no estabelecimento do perfil


de conclusão, norteador das ações pedagógicas, a questão ambiental está presente
na descrição das competências profissionais, traduzidas por meio de capacidades
técnicas que indicam ações típicas do profissional circunscritas no contexto ambiental,
bem como na descrição de capacidades socioemocionais que aparecem
transversalmente ao currículo, com enfoque na postura comportamental para
desenvolvimento de consciência prevencionista em relação ao meio ambiente.

6.7 Educação em direitos humanos

O tema de Educação em direitos humanos, observando as diretrizes da


Resolução CNE/CP 01/201219, está indicado como conteúdo formativo na unidade
curricular Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional.

Tem como objetivo permitir reflexão crítica sobre as práticas individuais e


sociais relacionadas à promoção, proteção e defesa dos direitos humanos, assim
como nas ações de reparação das diferentes formas de violação de direitos.

6.8 Educação das relações étnico-raciais

O tema de Educação das relações étnico-raciais, considerando a Resolução


CNE/CP 01/200420, está indicado como conteúdo formativo na unidade curricular
Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional.

Deve permitir reflexão crítica sobre à pluralidade étnico-racial, a fim de


desenvolver posturas de respeito aos direitos legais, valorização da diversidade, o
combate ao racismo e a superação das desigualdades sociais e raciais.

Ademais, neste contexto, deve-se propiciar discussões que envolvam à


diversidade cultural, humana, raça, etnia, gênero, idade, condição econômica e social,

18
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 02, de 15 DE junho DE 2012.
19
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012.
20
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de 2004.

72
identidade sexual, credo religioso e convicção política, que culminem na promoção
harmoniosa das relações de trabalho e na constituição da cidadania.

6.9 Ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena

O tema sobre o Ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena,


à luz da Resolução CNE/CP 01/200421, está indicado como conteúdo formativo na
unidade curricular Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional.

Tem como objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e


cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de
valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias
e asiáticas. Contempla, também, análise dos aspectos histórico e culturais afro-
brasileiro, africano e indígena, na tecitura dos direitos humanos, do respeito às
diversidades e diferenças individuais, e nos comportamentos sociais e corporativos.

6.10 Atividades de extensão

Para o desenvolvimento das Atividades de extensão foi designada uma unidade


curricular com esse propósito, contemplando ementa de conteúdos formativos, que
permitirão no âmbito do desenho curricular, estabelecer ações orientadas à interação
dialógica entre a comunidade, a academia e a sociedade, por meio de projetos
multidisciplinares, eventos, oficinas e prestação de serviço técnicos entre outros, de
tal forma disseminar conhecimentos e permitir a formação integral do estudante.

Será realizada durante os seis semestres do curso, conforme indicado no


quadro de organização curricular, totalizando 250 horas-relógio.

A creditação das horas para integralização do curso será realizada após a


avaliação do docente orientador designado para essa atividade. Embora haja
professor designado com a função de orientação e acompanhamento das atividades
de extensão, o planejamento deve ser coletivo, com o apoio da coordenação,
envolvendo todos os docentes do curso, que estabelecerão as melhores estratégias
para a sua viabilização, sem perder de vista os princípios norteadores da Resolução
CNE/CES 07/201822, que vinculam a formação do estudante em atividades em prol
da sociedade.

21
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de 2004.
22
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 07, de 18 de dezembro de 2018.

73
Reitera-se que as atividades de extensão, desenvolvidas presencialmente
pelos estudantes durante a fase escolar, contemplarão, além da base tecnológica da
área da metalurgia aplicada à extensão, articularão fatores contemporâneos,
mercadológicos, de tecnologia e de sustentabilidade, às dimensões da educação
ambiental, educação étnico-racial, direitos humanos e educação indígena.

O desenvolvimento das atividades de extensão prevê, dentre outras, a


elaboração do projeto de pesquisa em alinhamento com a proposta estruturada na
unidade curricular de metodologia do trabalho científico, quando o estudante realiza
pesquisa junto à sociedade e membros do setor metalúrgico propondo temas para a
sequência que resulta no projeto integrador. Este desenvolvimento é baseado na
interação entre ações promovidas pelos estudantes da academia junto à comunidade
da indústria e geral, tendo como objetivos os ganhos de natureza técnica para
formação do aluno, bem como o compartilhamento dos resultados, seguido de
apresentação junto aos estudantes do curso superior de tecnologia, da comunidade
escolar como um todo, da indústria, promovendo desta forma a socialização do
conhecimento.

Dessa forma, as atividades de extensão prescritas no currículo devem resultar


em ações que mobilizem a Faculdade de Tecnologia SENAI, enriqueçam a formação
dos estudantes e tragam desenvolvimento para a Indústria e para a sociedade.

6.11 Educação a distância

A modalidade de educação a distância (on-line) contempla a diversidade que


caracteriza o mercado de trabalho, cada vez mais exigente e abrangente, que busca
profissionais em constante atualização e o desenvolvimento de novas competências.

A educação a distância é opção valiosa e atual que se agrega às ações


regulares da educação presencial profissional e tecnológica oferecidas pelas Escolas
e Faculdades de Tecnologia do SENAI-SP.

Para garantir a flexibilização de programas em EAD, são utilizados diferentes


recursos, tendo-se sempre como objetivo promover a aprendizagem significativa e a
autonomia do aluno.

Na metodologia de educação a distância, destaca-se o ensino flexível, com


possibilidade de atender alunos distribuídos geograficamente, que possam

74
acompanhar o curso em casa ou no trabalho, com suporte de mídias diversas e com
ferramentas que viabilizam a comunicação de maneira síncrona e assíncrona.

A educação a distância amplia o acesso à informação para um número maior


de pessoas, distantes dos centros de ensino.

Com metodologias inovadoras, flexibilidade de tempo e espaço, é uma das


principais opções para profissionais que buscam atualização educacional. A oferta de
cursos a distância permite, ainda, otimizar recursos humanos e financeiros,
recuperando investimentos iniciais do desenvolvimento do curso na larga escala, e
alcançando alunos em locais distantes.

Para garantir a qualidade e o padrão de atendimento nos cursos à distância, a


estrutura tecnológica e metodológica está centralizada no Centro SENAI de Educação
a Distância (CSEAD), vinculada à Gerência de Educação do SENAI-SP, em apoio as
Escolas e as Faculdade de Tecnologia SENAI.

O CSEAD atua no desenvolvimento de novos cursos, na revisão dos já


implantados na modalidade a distância, no apoio aos alunos, tutores e coordenadores
das escolas ofertantes dos cursos regulares (aprendizagem industrial, técnico,
graduação e pós-graduação), cursos de formação inicial e continuada, de
aperfeiçoamento profissional, de qualificação profissional, de aprendizagem industrial,
cursos corporativos customizados, além dos programas voltados para a capacitação
continuada dos colaboradores do SESI-SP e do SENAI-SP.

O CSEAD está organizado em equipes multidisciplinares de trabalho, conforme


o Modelo ADDIE de Design Instrucional, sendo: Análise, Desenho (Planejamento),
Desenvolvimento, Implementação e Avaliação.

Prioriza-se a educação centrada no aluno, com atividades colaborativas e


individuais, por meio das ferramentas do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

6.11.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem

O SENAI-SP, por meio do Centro SENAI de Tecnologias Educacionais (CSTE),


disponibiliza para as Faculdades de Tecnologia SENAI um Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), totalmente customizado para o desenvolvimento da Unidade
Curricular de Libras, onde são realizados o acompanhamento pedagógico dos
estudantes e a guarda vitalícia de todas as ações realizadas durante o curso (logs de

75
acesso, relatórios gerenciais, entrega de atividades diversas, mensagens e
avaliações).

O AVA reúne as principais ferramentas para:

a) interação entre tutores, monitores e estudantes (recursos síncronos e


assíncronos, como fórum, quadro de avisos, mensagens internas no AVA
com redirecionamento para contas externas de correio eletrônico);

b) disponibilização de material didático com acessibilidade (textos em HTML 5


e em pdf, links, vídeos, áudios, simuladores e jogos);

c) criação de espaços privados para atividades em equipe;

d) criação de atividades individuais como entrega de arquivos e diversos tipos


de testes, enquetes e pesquisas de opinião;

e) rastreamento de acessos, entregas de atividades, participação em fóruns


de discussão, emissão de relatórios qualitativos e quantitativos.

O AVA utiliza tecnologias de nuvem alocadas no Datacenter Azure da Microsoft


que atende aos mais rigorosos requisitos de redundância da infraestrutura e de
segurança da informação – CID (capacidade, integridade e disponibilidade). O serviço
de suporte é de vinte quatro horas por dia, sete dias por semana e trezentos e
sessenta e cinco dias por ano (3x7x365).

A Faculdade de Tecnologia SENAI conta com o apoio da Gerência Sênior de


Tecnologia da Informação (GSTI) do SENAI-SP, responsável pela integridade do
sistema e por contratos com empresas terceirizadas, escolhidas por edital, que
prestam serviços e garantem atualizações constantes de versão de softwares, acesso
ininterrupto ao AVA, bem como escalabilidade dos recursos necessários, conforme
demanda, como banda de a cesso, espaço em disco e capacidade de processamento.

6.11.2 Atividades de tutoria/monitoria

O professor/tutor tem o papel de promover a mediação pedagógica, promover


a colaboração entre os participantes e solucionar dúvidas conceituais em relação ao
tema trabalhado.

O estudante é assessorado por monitores e tutores ao longo de todo o curso.


Os tutores são docentes da área específica de cada unidade de estudo. Os monitores

76
dão suporte técnico e orientações de acesso e acompanhamento do curso, evitando
que alunos se distanciem do curso; distanciamento que pode causar evasão ou
reprovação.

O Centro SENAI de Tecnologias Educacionais conta com uma equipe fixa de


monitores, profissionais responsáveis pelos processos de enturmação, matrícula e
certificação, que acompanham o curso diariamente, solucionando as dúvidas técnicas
dos participantes com prontidão e munindo professores/tutores e coordenadores com
relatórios indicando pontos de atenção para realizarem o melhor acompanhamento
dos estudantes.

Para a unidade curricular optativa de Libras será utilizado um tutor com


formação acadêmica e experiência profissional no tema da unidade em questão.

6.12 Tecnologias de informação e comunicação

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) possibilitam experiências


diferenciadas nos processos de ensino e de aprendizagem e asseguram a
interatividade entre a coordenação, docentes e alunos.

O SENAI-SP, por meio do Programa de Formação de Educadores


(PROEDUCADOR), orienta os docentes da Faculdade de Tecnologia SENAI na
utilização das ferramentas digitais, no contexto das metodologias ativas, com a
finalidade de facilitar a construção da aprendizagem pelos estudantes. Algumas
destas ferramentas e estratégias são:

 Kahoot®;

 Padlet®;

 Mentimeter®;

 Office 365®:

> Forms®;

> Sway®;

> OneDrive®;

 Podcasts;

 Vídeos:

77
> Stream®;

> YouTube®;

 Zoomit®;

 Memes;

 Linguagem afetiva;

 Dinâmicas de integração;

 Sala de aula invertida.

Destacam-se os programas de formação para docentes e coordenação:

 MS Forms®;

 Estratégias para engajamento em aulas remotas;

 Office 365®:

> Word®;

> Excel®;

> Power Point®;

> Onedrive®;

> Stream®;

 Comunicação em Ambiente Virtual;

 Acessibilidade e Inclusão em Aulas Remotas;

 Formação de Tutores.

Cabe destacar que a Faculdade de Tecnologia SENAI disponibiliza em suas


instalações uma rede sem fio de comunicação de alta velocidade para docentes e
estudantes.

Os equipamentos de informática com acesso à internet estão disponíveis para


os docentes em ambiente de preparação de aulas e pesquisas. Para os estudantes,
há computadores disponíveis na biblioteca para consulta ao acervo e realização das
atividades acadêmicas.

78
Os docentes e estudantes têm acesso a softwares educacionais da Microsoft,
por meio de convênio firmado pelo SENAI-SP, inclusive com a disponibilidade de e-
mail institucional.

Em apoio às atividades da coordenação, além do e-mail coorporativo, utiliza-se


ferramenta de comunicação instantânea, como WhatsApp®, para promover a
interatividade entre a coordenação, docentes/tutores e estudantes. Tanto a
coordenação, docentes e alunos utilizam o Porta Educacional do SENAI-SP. É uma
plataforma digital que permite o registro e consulta de informações acadêmicas, como
frequência, notas e conteúdos formativos.

Enfim, cabe reiterar que no currículo estão presentes ferramentas digitais para
o desenvolvimento das unidades curriculares do núcleo básico e do núcleo específico,
entre elas os seguintes softwares e plataformas que envolvem:

 Simulação de solidificação de metais e preenchimento de moldes;

 Modelamento 3D;

 Aplicativos para editor de textos, planilhas e apresentação;

 Elementos finitos.

6.13 Organização das turmas e número de vagas

As turmas matriculadas iniciam o curso com um número mínimo que não


comprometa o equilíbrio financeiro e máximo de 40 estudantes, em regime anual.

6.14 Estágio supervisionado

Os estudantes podem optar por cumprir, em complementação aos estudos


realizados, estágio supervisionado em empresas ou instituições que tenham
condições de oferecer experiência profissional compatível com a formação
proporcionada pelo curso.

Os estágios supervisionados obedecem a regulamento próprio, observada a


legislação específica.

O estágio supervisionado poderá, em caráter excepcional, realizar-se na


própria faculdade, quando esta tiver condição de proporcioná-lo de forma eficiente e
eficaz, e houver previsão orçamentária para contratação do estagiário, considerando
ainda a autorização do posto de trabalho pela autoridade competente.

79
A forma de cumprimento do estágio, sua duração, acompanhamento e
avaliação seguirão o estabelecido no Projeto Pedagógico.

O estágio realizado nas condições previstas no caput não cria vínculo


empregatício, podendo o estagiário receber bolsa de estágio, estar segurado contra
acidentes e ter cobertura previdenciária prevista na legislação específica.

O estágio, quando houver, deverá ser realizado preferencialmente de forma


concomitante à fase escolar.

Os estudantes matriculados que estiverem efetivamente cursando deverão se


manifestar, por escrito, sobre a opção ou não, de fazer o estágio.

Os estudantes que optarem por não fazer o estágio até o término da fase
escolar, ficarão impedidos de reverter a opção

6.15 Trabalho de conclusão de curso

O projeto pedagógico não prevê a realização de trabalho de conclusão de curso


(TCC).

Convém destacar, que de acordo com o conteúdo formativo das unidades


curriculares, os docentes, com o apoio da coordenação, podem propor situações de
aprendizagem desafiadoras baseadas em projetos (projetos integradores), como
estratégia pedagógica para o desenvolvimento do conteúdo formativo de forma
aplicada e contextualizada com o perfil profissional, integrando unidades curriculares,
a partir de estudos de caso, prestação de serviços, ou a criação de produtos, sem a
caracterização acadêmica de um TCC.

6.16 Apoio ao estudante

Previsto no PDI, a Faculdade de Tecnologia SENAI oferece diferentes


programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos estudantes nos aspectos de
realização científica, técnica e cultural, assim como das políticas de acesso, seleção
e permanência dos estudantes.

Há também acompanhamento pedagógico permanente e espaço de


participação nos diversos órgãos colegiados e núcleos de ação, assim com espaços
de convivência e desenvolvimento sociocultural em conformidade com políticas
públicas e, razão do contexto social dos estudantes. Dentre estas ações, destacam-
se as políticas de monitoria e as de pesquisa e iniciação científica.

80
O estudante poderá contar com o apoio e o acolhimento necessários à sua
inclusão, integração e permanência no curso até a sua conclusão, e mesmo após a
formatura, por meio do programa de acompanhamento ao egresso do SENAI-SP.

A Faculdade de Tecnologia SENAI dispõe de diversificados serviços de


atendimento aos alunos, que vão desde as formas de acessibilidade (metodológica,
instrumental, atitudinal, arquitetônica, comunicacional) passando pelos programas de
monitoria e nivelamento, planos de acompanhamento de estágios não obrigatórios
remunerados e apoio psicopedagógico, realizado pela Coordenação e pela Analista
de Qualidade de Vida.

Uma das ações inovadoras promovidas é a ação institucional do SENAI-SP,


intitulado Dimensão 360°, com o intuito de criar uma rede permanente de apoio,
voltada às questões de saúde mental nas escolas. Entre elas destacam-se a reflexão
de temas como saúde mental, lesão autoprovocada, suicídio, abuso de álcool e
drogas, violência e bullying. Essas ações contam com a participação das Agentes de
Qualidade de Vida (AQV).

Em termos pedagógicos institucionais, o SENAI-SP desenvolve programas de


apoio à formação dos estudantes em âmbito regional:

 Desafio de ideias;

 Inova;

Além disso, em parceira com o SENAI – Departamento Nacional (SENAI-DN),


os estudantes podem participar do Programa SAGA Senai de Inovação, composto por
quatro subprogramas:

 Grand Prix SENAI de Inovação;

 Projetos Integradores;

 Inova SENAI;

 SENAI Lab (Espaços Makers).

6.17 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

Em busca da melhoria contínua para o desenvolvimento do curso, a


coordenação auxilia a Comissão Própria da Avaliação (CPA) com informações sobre
a autoavaliação institucional e os resultados das avaliações externas.

81
Para a avaliação externa à Faculdade de Tecnologia SENAI, o SENAI-SP
desenvolve dois programas de avaliações institucionais:

a) Sistema de acompanhamento de egressos (SAPES): propicia o


monitoramento de indicadores de desempenho dos egressos no mercado
de trabalho, bem como a identificação da satisfação das empresas com os
ex-alunos do SENAI. Trata-se de uma avaliação aplicada aos egressos
após um ano de conclusão da fase escolar, e as empresas contratantes,
que geram relatórios com resultados para análise das seguintes categorias:

 laboralidade dos egressos;

 promoção socioprofissional;

 relacionamento com o mercado;

 adequação do perfil profissional dos egressos.

b) Programa de Avaliação da Educação Profissional (PROVEI)23: trata de uma


avaliação que têm como parâmetro de referência conceitual uma
metodologia similar ao cálculo do Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes (ENADE), que gera relatório com indicações sobre a qualidade
da educação profissional, envolvendo:

 performance dos estudantes frente ao alcance das competências


relacionadas ao perfil profissional de conclusão;

 percepção sobre a gestão institucional;

 desempenho docente;

 práticas pedagógicas;

 ambiente de aprendizagem;

 formação permanente dos profissionais da educação.

A participação da CPA é de fundamental importância na condução do processo


de avaliação, à medida que incentivam a participação da comunidade acadêmica,
técnica e administrativa no processo de avaliação interna e externa. Ademais, espera-
se que, de posse dos relatórios e análise dos resultados gerados possam:

23SENAI/SP. Provei 2019. Relatório de Resultados: percepção, autoavaliação, desempenho dos estudantes e unidades
escolares. Departamento Regional de São Paulo, 2019.

82
 propor ações de melhoria;

 divulgar o relatório na comunidade acadêmica;

 acompanhar a implementação das ações de melhoria propostos.

Cabe destacar que o Núcleo de docente estruturante (NDE) participa desse


processo, acompanhando e promovendo a atualização do projeto pedagógico do
curso.

6.18 Ementa de conteúdos formativos

Considerando a metodologia de formação para o desenvolvimento de


competências, a ementa de conteúdos apresenta, para o desenvolvimento de cada
unidade curricular, as capacidades básicas, técnicas e socioemocionais, bem como
os conhecimentos relacionados a estas capacidades, assim como a indicação das
referências e ambientes pedagógicos.

83
MATEMÁTICA APLICADA 120 horas-aula24
NÚCLEO BÁSICO PERFIL: F1 e F2

OBJETIVO

 Propor soluções matemáticas aos problemas relacionados aos processos


metalúrgicos.

CAPACIDADES BÁSICAS

Cálculo diferencial e integral

 Aplicar o cálculo a base de funções e integrais no controle de temperaturas para


produções metálicas.

 Analisar erros de porcentagem expressos em resultados de ensaios por meio de


cálculo numérico.

 Determinar a matriz coluna das forças que atuam sobre as vigas multiplicando-se
a inversa da matriz que modela a estrutura metálica pela matriz-coluna das forças
externas.

Geometria (analítica, plana, espacial)

 Identificar características de figuras planas e espaciais.

 Calcular perímetros, áreas e volumes de figuras geométricas não definidas, por


meio da integração e diferenciação.

 Selecionar argumentos para solução de problemas relacionados aos processos


metalúrgicos, por meio da geometria em espaço e forma.

Cálculo numérico

 Resolver sistemas lineares por meio de métodos diretos e iterativos.

 Resolver equações de uma variável e numéricas com problemas de valor inicial.

 Interpolar geometricamente equações exponenciais com vários graus.

Estatística

 Identificar o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e

24
hora-aula de 50 min.

84
sociais. H

 Utilizar instrumentos para medidas, determinação de amostras e cálculos de


probabilidade, tendo em vista a interpretação de variáveis apresentadas em uma
distribuição estatística.

 Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados


expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados (não em classes)
ou em gráficos.

 Construir argumentação por meio dos recursos da estatística e da probabilidade.

Matemática financeira

 Elaborar planilhas de custo do produto/serviço.

 Analisar plano de investimento a curto médio e longo prazo.

 Criar valor e maximizar a riqueza do investidor, considerando todos os aspectos


conhecidos do projeto e os riscos envolvidos durante sua vida útil.

 Tomar decisão ótima a partir da criação de valor e da maximização de riqueza dos


investidores.

 Estimar os prazo e custos dos produtos ou serviços, determinado pelo cliente.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de abstração.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

CONHECIMENTOS

1. Cálculo diferencial e integral


1.1. Funções
1.1.1. Primeiro grau
1.1.2. Segunda grau

85
1.2. Gráfico no plano cartesiano
1.3. Variáveis de algoritmos
1.4. Divisões polinômios
1.5. Sistemas
1.5.1. Lineares
1.5.2. Não-lineares
1.6. Matrizes e Determinantes
1.7. Trigonometria
1.8. Logaritmo
1.9. Álgebra
1.10. Potenciação e radiciação
1.11. Limite e continuidade
1.11.1. Interpolação e aproximação polinomial
1.12. Derivadas
1.13. Princípios da integração
1.14. Métodos de integração
1.14.1. Indefinida
1.14.2. Definida
1.14.3. Regra da cadeia
1.14.4. Diferenciação numérica
1.15. Aplicação da integral definida
1.16. Equações diferenciais
1.16.1. Ordinárias
1.16.2. Parciais
1.17. Tabelas de derivação e integração
2. Geometria analítica
2.1. Coordenadas no espaço
2.1.1. Figuras na reta
2.1.2. Plano
2.1.3. Volumes
2.2. Dependência linear
3. Geometria plana
3.1. Figuras planas
3.2. Cálculo de área

86
4. Geometria espacial
4.1. Prismas
4.2. Pirâmide
4.3. Cilindro
4.4. Cone e esfera
4.5. Cálculo de volume
5. Cálculo numérico
5.1. Análise de erros
5.2. Soluções
5.2.1. Equações de uma variável
5.2.2. Numéricas de problemas com valor inicial
5.3. Interpolação e aproximação polinomial
5.4. Métodos diretos para a solução de sistemas lineares
5.5. Métodos iterativos para a solução de sistemas lineares
6. Estatística
6.1. Probabilidade
6.2. População e amostra
6.3. Séries e gráficos estatísticos
6.4. Distribuição de frequência
6.5. Medidas de posição
6.5.1. Média
6.5.2. Moda
6.5.3. Separatrizes
6.6. Medidas de dispersão ou de variabilidade
6.6.1. Amplitude total
6.6.2. Desvio médio
6.6.3. Variância
6.6.4. Desvio padrão
6.6.5. Coeficiente de variação
6.7. Medidas de assimetria
6.8. Curtose
6.9. Modelos binomial e normal
6.9.1. Correlação
6.9.2. Regressão

87
7. Matemática financeira
7.1. Juros
7.1.1. Simples
7.1.2. Compostos
7.1.3. Equivalência de juros
7.2. Capitalização
7.2.1. Sistema simples
7.2.2. Sistema composto
7.2.3. Critério de juros
7.3. Montante
7.4. Capital
7.5. Taxas
7.5.1. Juros
7.5.2. Proporcional
7.5.3. Equivalente
7.5.4. Nominal
7.5.5. Efetiva
7.6. Descontos
7.6.1. Simples
7.6.2. Compostos
7.7. Analise de investimentos
7.7.1. Custos
7.7.2. Retorno de capital

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório de informática.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton. O Cálculo: funções


de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003.

 STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Leaming, 2010. V.1

88
 PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Saraiva,
2004.

 CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica. 3. ed. São Paulo:
Makron Books, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo:


Harbr1994. v.1

 GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, Comentado [RJ1]: Titulo duplicado necessário
substituir
2011. V.1

 GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC,


2011. V.2

 POMPEO, José Nicolau; Hazzan, Samuel. Matemática financeira. 6. ed. São


Paulo: Saraiva, 2007.

 TIBONI, Conceição Gentil Rebelo. Estatística básica: para os cursos de


administração, ciências contábeis, tecnológicos e de gestão. São Paulo: Atlas,
2010.

89
FÍSICA GERAL 120 horas-aula25
NÚCLEO BÁSICO PERFIL: F1 e F2

OBJETIVO

 Analisar problemas práticos relacionados aos processos metalúrgicos por meio da


física aplicada.

CAPACIDADES BÁSICAS

 Converter grandezas no Sistema Internacional de Unidades (SI).

Vetor

 Aplicar as leis de cosseno na somatória dos vetores resultantes.

 Analisar as grandezas vetoriais relacionadas aos processos metalúrgicos, tais


como força, torque e velocidade.

Termodinâmica

 Analisar o processo de transmissão de calor em materiais metálicos, não metálicos


e ligas especiais.

 Transformar um tipo de energia em outra, considerando a disponibilidade de


energia para a realização de trabalho e a direção das trocas de calor.

 Investigar fenômenos que envolvem o calor, trocas de calor e de transformação da


energia térmica em mecânica.

Ondulatória

 Analisar a interação com os meios materiais, a natureza ondulatória e quântica da


luz, assim como os modelos de absorção e emissão de energia pelos átomos,
considerando uma abordagem quântica da estrutura dos materiais.

Estática e dinâmica

 Analisar os aspectos relacionados às imperfeições cristalinas, tratamentos


térmicos, conformação comportamento mecânico de metais e ligas sob condições
de carregamento estático e dinâmico.

25
hora-aula de 50 min

90
Eletricidade e eletromagnetismo

 Medir grandezas elétricas em circuitos de corrente contínua e alternada.

Identificar os instrumentos e aparelhos elétricos de acordo com a grandeza elétrica a


ser determinada.

 Analisar os fenômenos elétricos relacionados ao comportamento dos elétrons em


materiais metálicos.

 Analisar a natureza eletromagnética dos fenômenos físicos, relacionados a não


restrição dos sistemas resistivos.

 Identificar diferentes materiais segundo suas propriedades térmicas, elétricos e


mecânicas.

 Analisar os campos magnéticos gerados pelas forças de indução e repulsão.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de abstração.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

CONHECIMENTOS

1. Sistema Internacional de Unidades


1.1. Definição
1.2. Grandezas
1.3. Conversão de unidades
2. Vetores
2.1. Definição
2.2. Características
2.2.1. Intensidade
2.2.2. Direção
2.2.3. Sentido

91
2.3. Dependência linear
2.3.1. Bases
2.3.2. Coordenadas
2.3.3. Produtos escalar
2.3.4. Produto vetorial
2.3.5. Produto misto
2.4. Operação com vetores
2.5. Aplicações
2.5.1. Força
2.5.2. Torque
2.5.3. Velocidade
3. Termodinâmica
3.1. Temperatura
3.2. Dilatação
3.3. Calor
3.3.1. Medidas de calor
3.3.2. Transmissão de calor
3.4. Propriedades térmicas da matéria
3.5. Leis da termodinâmica
3.5.1. Pressão
3.5.2. Volume
3.5.3. Temperatura
3.5.4. Calor
3.5.5. Entropia
4. Fenômenos ondulatórios e quânticos
4.1. Ondas
4.1.1. Propagação
4.1.2. Características
4.2. Reflexão de ondas
4.2.1. Bidimensionais
4.2.2. Tridimensionais
4.3. Energia dos átomos
5. Estática e dinâmica
5.1. Composição de forças

92
5.2. Momento
5.3. Condições de equilíbrio
5.3.1. De ponto material
5.3.2. Corpos extensos
5.4. Aplicações
6. Eletricidade
6.1. Corrente elétrica
6.2. Tensão elétrica
6.3. Circuitos elétricos
6.4. 1ª e 2ª lei de Ohm
6.5. Potência elétrica
6.6. Instrumentos e aparelhos elétricos
7. Eletromagnetismo
7.1. Forças magnéticas sobre condutores de corrente
7.2. Campo magnético de uma corrente
7.3. Indução eletromagnética em corrente alternada
7.4. Força eletromotriz induzida
7.5. Propriedades magnéticas da matéria
7.6. Aplicação do eletromagnetismo

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório de informática.

 Laboratório de ciências.

 Laboratório de tratamento térmico.

 Laboratório de elétrica.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:


mecânica. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.1.

 HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:


gravitação, ondas e termodinâmica. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v. 2.

93
 HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:
eletromagnetismo. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v.3

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Física 1: mecânica. 7.


ed. São Paulo: EDUSP, 2002.

 LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. São
Paulo: Spicione, 2000. v.2

 FERRARO, Nicolau Gilberto et all. Física ciências e tecnologia. São Paulo:


Moderna, 2001 Volume Único.

 SCHMIDT, Frank W; HENDERSON, Robert E; WOLGEMUTH, Carl H.


Introdução às ciências térmicas: termodinâmica, mecânica dos fluídos e
transferência de calor. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.

 NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: eletromagnetismo. São


Paulo: Edgard Blücher, 1997. V.3

94
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE MATERIAIS METÁLICOS 200 horas-aula26
NÚCLEO BÁSICO PERFIL: F1 e F2

OBJETIVO

 Caracterizar materiais metálicos por meio da análise dos resultados das reações
químicas, assim como pelas técnicas de análises quantitativas e qualitativas em
via úmida e instrumental.

CAPACIDADES BÁSICAS

1º semestre

 Identificar as substâncias químicas em relação a atomística e funções inorgânicas.

 Utilizar a tabela periódica como ferramenta na análise dos elementos químicos.

 Analisar a ligação química para classificação dos compostos em iônicos e


moleculares.

 Preparar soluções e reagentes para as análises químicas e ataques


metalográficos.

 Aplicar a estequiometria nas equações químicas para determinação da quantidade


das substâncias envolvidas numa reação química.

2º semestre

 Analisar o tempo das reações de acordo com a cinética química.

 Determinar o comportamento dos reagentes e produtos de uma reação por meio


do cálculo do equilíbrio químico.

 Aplicar as técnicas de análise por via úmida e instrumental na determinação da


composição de substâncias químicas e materiais metálicos.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar atenção a detalhes.

26
hora-aula de 50 min

95
 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de síntese.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar rigor técnico.

 Prever consequências.

 Trabalhar em equipe.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

1º semestre

1. Atomística

1.1. Fundamentos

1.2. Átomos e moléculas

1.2.1. Número atômico

1.2.2. Número de massa

1.2.3. Símbolo químico

1.2.4. Isótopos

1.2.5. Isóbaros

1.2.6. Isótonos

1.3. Modelos atômicos

1.4. Números quânticos

1.4.1. Níveis de energia

1.4.2. Distribuição eletrônica

1.5. Funções inorgânicas

1.5.1. Ácido

96
1.5.2. Base

1.5.3. Sal

1.5.4. Óxido

1.5.5. Peróxido

1.5.6. Hidreto

2. Tabela Periódica

2.1. Propriedades periódicas dos elementos

2.1.1. Raios atômicos

2.1.2. Potencial de ionização

2.1.3. Afinidade eletrônica

2.1.4. Reatividade química

3. Ligações químicas

3.1. Tipos

3.1.1. Iônica ou eletrovalente

3.1.2. Covalente ou molecular

3.1.3. Metálica

3.2. Eletronegatividade

3.3. Polaridade das moléculas

3.4. Fórmulas

3.4.1. Eletrônica

3.4.2. Estrutural

3.4.3. Molecular

3.5. Propriedades

3.5.1. Compostos iônicos

3.5.2. Compostos moleculares

3.5.3. Metais

97
3.6. Forças intermoleculares

3.7. Geometria molecular

4. Soluções

4.1. Solutos

4.1.1. Eletrólito

4.1.2. Não eletrólito

4.2. Dispersão

4.2.1. Definição

4.2.2. Classificação

4.2.3. Natureza

4.2.4. Terminologia

4.3. Solubilidade

4.3.1. Solução saturada

4.3.2. Solução insaturada

4.3.3. Solução supersaturada

4.4. Unidades e cálculo de concentração

4.5. Diluição

4.5.1. Por adição de solventes

4.5.2. Por mistura de soluções

4.6. Propriedades das soluções

5. Estequiometria

5.1. Quantidade de matéria

5.2. Massas atômicas e moleculares

5.3. Fórmulas

5.3.1. Composição percentual

5.3.2. Mínimas

98
5.3.3. Moleculares

5.4. Reações químicas em soluções aquosas

5.5. Reações ácido-base

5.5.1. Teoria de Arhenius

5.5.2. Teoria de Brönsted-Lowry;

5.5.3. Representação química da reação ácido-base

5.6. Estequiometria ácido-base

5.6.1. Neutralização total

5.6.2. Neutralização parcial

5.6.3. Concentração dos íons na solução final

2º semestre

6. Cinética química

6.1. Fundamentos

6.2. Velocidade da reação e sua medida

6.3. Leis da velocidade

6.4. Teoria das colisões

6.4.1. Colisões efetivas

6.4.2. Estado de transição

6.4.3. Complexo ativado

6.5. Mecanismos de reação

6.6. Fatores que afetam a cinética da reação

7. Equilíbrio Químico

7.1. Definição

7.2. Constante de equilíbrio

7.2.1. Significado

7.2.2. Expressão

99
7.2.3. Cálculos

7.3. Deslocamento de equilíbrio;

7.4. Soluções aquosas

7.4.1. Auto-ionização da água

7.4.2. Ionização de eletrólitos moleculares ácidos e básicos

7.4.3. Expressão para a constante de equilíbrio e cálculos envolvendo Ka e


Kb

7.4.4. Grau (%) de ionização

7.5. Cálculos de pH

7.5.1. Ácidos

7.5.2. Bases

7.5.3. Sais

7.6. Hidrólise de sais;

7.6.1. Definição

7.6.2. Hidrólise ácida

7.6.3. Hidrólise básica

7.7. Sistema tampão

7.7.1. Exemplos de sistemas mais comuns que funcionam sob controle de pH

7.7.2. Funcionamento

7.7.3. Expressões para cálculo de pH

8. Química analítica

8.1. Fundamentos dos métodos clássicos

8.2. Importância da análise química qualitativa e quantitativa na metalurgia

8.3. Padronização de soluções

8.4. Volumetria de neutralização

8.4.1. Titulação de ácido fortes

100
8.4.2. Titulação de bases fortes

8.5. Indicadores para volumetria de neutralização

8.5.1. Escolha

8.5.2. Viragem e erros

8.5.3. Ponto de equivalência

8.6. Volumetria de precipitação

8.6.1. Curva da titulação

8.6.2. Fatores que afetam a curva de titulação

8.6.3. Detecção do ponto final

8.6.4. Métodos Argentométricos

8.7. Volumetria de óxido-redução

8.7.1. Reações de óxido-redução

8.7.2. Semirreações

8.8. Determinação por volumetria de metais em aço carbono e ferro fundido

8.8.1. Manganês

8.8.2. Cromo

8.8.3. Silício

8.8.4. Níquel

8.8.5. Molibdênio

8.9. Análise instrumental

8.9.1. Espectrômetro de emissão óptica para análise de materiais ferrosos e


não-ferrosos

8.9.2. Determinação do teor de carbono e enxofre em materiais ferrosos

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório de informática.
101
 Laboratório de químico por via úmida e instrumental.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. São Paulo: Moderna, 2005.


Volume único.

 BACCAN, Nivaldo et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São


Paulo: Edgard Blucher, 2001.

 ROSENBERG, Jerome L.; EPSTEIN, Lawrence M. Teoria e problemas de


química geral. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. (Col. Schaum).

 VOGEL, Arthur I. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,


2002.

 HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,


2013.

 KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul M.; WEAVER, Gabriela C. Química geral e
reações químicas. São Paulo: Cengage Leaning, 2009. v. 2.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente química: química geral.


São Paulo: FTD, 2001. (Col. Completamente química, ciências, tecnologia e
sociedade).

 RUSSELL, John Blair. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Makrom
Books, 1994 v. 1

 USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química. 8. ed. São Paulo: Saraiva,


2010.

 VALCARCEL, Miguel. Princípios de química analítica. São Paulo: UNIFESP,


2012.

 ATKINS, P. W. Físico-Química: fundamentos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

 SKOOG, Douglas et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo:


Cengage Learning, 2011.

 LEITE, Flávio. Práticas de química analítica. 5. ed. São Paulo: Atomo, 2012.

 SEAMUS, Higson. Química Analítica. São Paulo: McGraw Hill: Interamericana,


2009.

102
DESENHO TÉCNICO 80 horas-aula27
NÚCLEO BÁSICO PERFIL: F1 e F2

OBJETIVO

 Interpretar e elaborar desenhos técnicos mecânicos aplicados aos processos


metalúrgicos com auxílio de softwares específicos.

CAPACIDADES BÁSICAS

 Interpretar desenhos técnicos mecânicos de acordo com as normas técnicas.

 Interpretar perspectivas, modelos e croquis utilizados nos processos metalúrgicos.

 Elaborar desenho técnico mecânico com softwares específicos.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de abstração.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar visão sistêmica.

CONHECIMENTOS

1. Perspectiva Isométrica
2. Projeção Ortogonal
3. Cortes
3.1. Total
3.2. Composto
3.3. Parcial
3.4. Meio Corte
3.5. Escala
4. Cotagem

27
hora-aula de 50 min

103
5. Aplicações de linhas
6. Seções
7. Encurtamento
8. Desenho de Conjuntos
9. Desenho assistido por computador
9.1. Interface do software
9.2. Gerenciamento de arquivos
9.3. Comandos de criação e edição de entidades geométricas
9.4. Comandos de Impressão

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de Aula.

 Biblioteca.

 Laboratório CAD.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 PROVENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. São Paulo: F. Provenza: Pro-


tec, 1960.

 MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rini; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico


mecânico. São Paulo: Hemus, 2004. 3 v.

 SILVA, Arlindo et al. Desenho Técnico moderno 4ed Rio de Janeiro: LTC, 2006. Comentado [RJ2]: Este título foi adicionado pelo
professor na revisão do documento. (mar 2021) incluir
essa alteração no PPC

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 CRUZ, Michele David da. Desenho técnico para mecânica: conceitos, leitura e
interpretação. São Paulo: Erica, 2010.

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 006409: tolerância


geométricas: tolerâncias de forma, orientação, posição e batimento:
generalidade, símbolos, definições e indicações em desenho. Rio de Janeiro,
1997.

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067: princípios


gerais de representação em desenho técnico: procedimento. Rio de Janeiro,
1995.

104
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068: Folha de
Desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1997.

 PROFENSA, Francesco. Projetista de máquinas. São Paulo: F Profenza, 1960.

105
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 80 horas-aula28
NÚCLEO BÁSICO PERFIL: F1 e F2

OBJETIVO

 Analisar o comportamento de arranjos estruturais formados por componentes


metálicos, submetidos a tensões e deformações, tendo em vista a definição de
sistemas estruturais seguros.

CAPACIDADES BÁSICAS

 Analisar as propriedades geométricas da seção transversal de elementos


metálicos.

 Classificar as estruturas de acordo com as condições vinculares (isostáticas,


hiperestáticas e hipostáticas).

 Identificar os tipos de esforços presentes em sistemas estruturais.

 Analisar o comportamento dos materiais (tensões e deformações) em função dos


esforços solicitantes.

 Determinar as seções transversais de barras metálicas em treliças planas,


submetidas a tensões de tração e compressão.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar visão sistêmica.

28
hora-aula de 50 min

106
CONHECIMENTOS

1. Propriedades geométricas da seção transversal


1.1. Centróide
1.2. Momento estático
1.3. Momento de inércia
1.4. Raio de giração
1.5. Módulo de resistência
2. Estrutura
2.1. Definição
2.2. Tipos
2.2.1. Lineares (barras)
2.2.2. Superficiais
2.2.3. Volumétricas
2.3. Classificação quanto as condições vinculares
2.3.1. Isostáticas
2.3.2. Hiperestáticas
2.3.3. Hipostáticas
3. Esforços externos atuantes
3.1. Cargas permanentes
3.2. Cargas variáveis ou acidentais
3.2.1. Estáticas
3.2.2. Dinâmicas
4. Esforços externos reativos
4.1. Equações fundamentais da estática
4.2. Reações de apoio
5. Esforços internos solicitantes
5.1. Momento fletor
5.2. Força cortante
5.3. Diagramas
6. Tensões
6.1. Normal
6.1.1. Tração
6.1.2. Compressão

107
6.2. Cisalhamento
6.3. Flexão
6.4. Torção
7. Deformações
7.1. Lei de Hooke
7.2. Diagrama tensão-deformação
7.3. Módulo de Elasticidade
8. Treliças planas
8.1. Definição
8.2. Arranjos estruturais
8.3. Critérios para o dimensionamento
8.3.1. Tensão resistente
8.3.2. Tensão solicitante
8.4. Perfis estruturais

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de Aula.

 Biblioteca.

 Laboratório de informática.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 16. ed./


18. ed. São Paulo: Érica, 2005/2010.

 BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON JR., E. Russell; Resistência dos materiais.


2. ed./ 3. ed. São Paulo: Pearson Makrom Books, 1989/1995.

 HIBBELER, Russel Charles. Resistência dos materiais. 5. ed./ 7. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2004/2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 SOUZA, Hiran Rodrigues de. Resistência dos materiais. São Paulo: F. Provenza,
1976.

 PHILPOT, Timothy A. Mecânica dos materiais: um sistema integrado de ensino.


2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

108
 BEER, Ferdinand Pierre et.al. Estática e mecânica dos materiais. Porto Alegre: Comentado [RJ3]: Livro acrescentados pelo professor
em março 2021
AMGH, 2013
Comentado [EFdS4R3]:

 BEER, Ferdinand Pierre et.al. Mecânica dos materiais. 5 ed. Porto Alegre: AMGH, Comentado [EFdS5R3]:
Comentado [RJ6]: Livros acrescentados na literatura
2011

 YAMAMOTO, Rogério Issamu; EVANGELISTA, Nelis. Resistência dos materiais e Comentado [RJ7]: Livros acrescentados na literatura
pelo professor em março de 2021
elementos de máquinas. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2015

109
FENÔMENOS DE TRANSPORTE 80 horas-aula29
NÚCLEO BÁSICO PERFIL: F1 e F2

OBJETIVO

 Analisar os mecanismos e as condições envolvidas no transporte de calor, massa


e fluidos relacionados aos processos metalúrgicos.

CAPACIDADES BÁSICAS

 Realizar cálculos de viscosidade em fluidos (líquidos e gasosos).

 Interpretar Leis de Stevin e Pascal relacionadas a determinação da força e altura


de colunas de pressão.

 Interpretar tipos de vazão de acordo com os números de Reynolds.

 Interpretar equações de Torricelli e Bernoulli relacionados aos processos


metalúrgicos.

 Analisar a transferência de calor nos regimes permanentes e não permanentes


relacionados aos processos metalúrgicos.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de síntese.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar visão sistêmica.

CONHECIMENTOS

1. Grandezas e unidade de medida

29
hora-aula de 50 min

110
1.1. Análise dimensional
1.2. Grandezas adimensionais
2. Estática dos Fluidos
2.1. Teorema de Stevin
2.2. Escalas de Pressão
2.3. Lei da Pascal
3. Cinemática dos Fluidos
3.1. Equação de Bernoulli
3.2. Equação de Torricelli
3.3. Tipos de escoamento
3.4. Número de Reynolds
3.5. Equações de conservação de massa e energia
4. Transmissão de calor e massa
4.1. Tipos
4.1.1. Condução
4.1.2. Convecção
4.1.3. Radiação
4.1.4. Difusão
4.2. Regimes de trabalho
4.2.1. Permanente
4.2.2. Não permanente

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório de informática.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 SESHADRI, Varadarajan et all. Fenômenos de transporte: fundamentos e


aplicações nas engenharias metalúrgicas e de materiais. São Paulo: ABM, 2010.

 WHITE, Frank M. Mecânica dos fluidos. 4. ed./ 6. ed. Porto Alegre: Mc Graw Hill/
AMGH, 2002/2011.

111
 KREITH, Frank; BOHN, Mark S. Princípios de transferência de calor. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 MUNSON, Bruce R.; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, Theodore H. Fundamentos da


mecânica dos fluidos. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.

 INCROPERA, Frank P. et all. Fundamentos de transferência de calor e massa.


5. ed./6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003/2008.

 BORGNAKKE, Claus; SONNTAG, Richard E. Fundamentos da termodinâmica.


7. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2009.

 LIVI, Celso Pohlmann. Fundamentos de Fenômenos de transporte: um texto Comentado [RJ8]: Titulo acrescentado em março de
2021
para cursos básicos. Rio de Janeiro : LTC, 2004.
Comentado [RJ9R8]:
Este livro não foi localizado na biblioteca, verificar se o
 MUNHOZ, Pedro Marcio: Fenômenos de transporte: Aplicações industriais. professor irá substituir ou teremos que compara - lo
São Paulo: SENAI-SP editora, 2015. Comentado [RJ10]: Titulo acrescentado pelo professor
pois estava faltando no PPC – março 2021

112
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 80 horas-aula30
NÚCLEO BÁSICO PERFIL: F1 e F2

OBJETIVO

 Desenvolver o pensamento científico tornando possível a estruturação e


elaboração de projetos e trabalhos acadêmicos.

CAPACIDADES BÁSICAS

1º semestre

 Analisar textos científicos reconhecendo suas partes, sendo elas, objetivos,


justificativa, método utilizado, fontes de pesquisa, análise dos resultados,
conclusões e principais contribuições.

 Distinguir os tipos de produção científica, tendo em vista os diferentes níveis de


formação, como os relatórios técnicos, trabalhos de conclusão de curso,
dissertação, tese e artigo acadêmico.

2º semestre

 Realizar pesquisas bibliográficas em acervo físico e digital, identificando livros de


referência, artigos técnicos, dissertações e teses para elaboração do referencial
teórico no projeto e relatórios de pesquisa.

 Desenvolver artigo técnico, projeto e relatório de pesquisa de forma coerente e


factível tecnicamente, delimitando área de estudo, problemática, hipótese,
objetivos, metodologia de pesquisa, análise de resultados e conclusões.

 Adotar normas vigentes de padronização quanto a elaboração e apresentação


dos trabalhos acadêmicos, tendo em vista a sequência do raciocínio e
organização da informação.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar capacidade de argumentação.

30
hora-aula de 50 min

113
 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de negociação.

 Demonstrar capacidade de síntese.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar rigor técnico.

 Trabalhar em equipe.

CONHECIMENTOS

1º semestre

1. Ciência e conhecimento científico


1.1. Tipos de conhecimento
1.1.1. Senso comum
1.1.2. Filosófico
1.1.3. Científico
1.2. Formas de raciocínio
1.2.1. Indução
1.2.2. Dedução
1.2.3. Intuição
1.2.4. Inferência
2. Pesquisa científica
2.1. Tipos de pesquisa
2.2. Temas de pesquisa
2.3. Problema e hipótese
2.4. Definição dos objetivos
2.5. Revisão literária
2.5.1. Identificação das obras
2.5.2. Leitura e fichamento
2.5.3. Citações diretas e indiretas
2.5.4. Redação do texto
2.5.5. Referências

114
2.6. Internet
2.6.1. Ferramentas de busca
2.6.2. Acervos digitais
3. Produção científica
3.1. Textos técnicos
3.2. Citações
3.3. Paráfrase
3.4. Plágio
3.5. Tipos
3.5.1. Artigo técnico
3.5.2. Trabalho de graduação
3.5.3. Monografia
3.5.4. Dissertação
3.5.5. Tese

2º semestre

4. Elaboração de projeto de pesquisa


4.1. Introdução
4.2. Objetivos
4.3. Justificativa
4.4. Referencial Teórico
4.5. Metodologia
4.6. Cronograma
5. Relatório de pesquisa
5.1. Elementos pré-textuais
5.1.1. Capa
5.1.2. Folha de rosto
5.1.3. Errata
5.1.4. Folha de aprovação
5.1.5. Dedicatória
5.1.6. Agradecimentos
5.1.7. Epígrafe
5.1.8. Resumo
5.1.9. Lista de ilustrações

115
5.1.10. Lista de tabelas
5.1.11. Lista de abreviaturas e siglas
5.1.12. Lista de símbolos
5.1.13. Sumário
5.2. Elementos textuais
5.2.1. Introdução
5.2.2. Desenvolvimento
5.2.3. Conclusão
5.3. Elementos pós-textuais
5.3.1. Referências
5.3.2. Apêndice
5.3.3. Anexo
6. Apresentação gráfica do relatório
6.1. Configuração de páginas
6.2. Margens
6.3. Espaçamentos
6.4. Fonte
6.5. Paginação
6.6. Indicativos de seção
6.7. Alíneas
6.8. Siglas
6.9. Equações e fórmulas
6.10. Ilustrações
6.11. Tabelas e quadros
7. Ferramentas digitais aplicadas à produção científica
7.1. Editor de texto
7.1.1. Digitação de texto
7.1.2. Inserções
7.1.3. Formatação
7.1.4. Impressão de arquivos
7.2. Editor de planilha eletrônica
7.2.1. Linha, coluna e célula
7.2.2. Formatação de célula
7.2.3. Fórmulas básicas

116
7.2.4. Tabelas
7.2.5. Gráficos
7.2.6. Impressão de arquivos
7.3. Editor de apresentação gráfica
7.3.1. Estruturação da apresentação
7.3.2. Gerenciamento do tempo
7.3.3. Ferramentas de multimídia
7.3.4. Formatação de slides

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.
 Biblioteca.
 Laboratório de informática.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 PARANHOS, Lidia R. Laranja; RODOLFO, Paulo J. Metodologia de Pesquisa:


Aplicada a Tecnologia. São Paulo: SENAI.SP Editora, 2014.
 ANDRADE Maria Margarida de. Como Preparar Trabalhos para Cursos de
Pós-Graduação: Noções Práticas 7. ed. São Paulo: Atlas,2008.
 SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22 e 23. ed.
São Paulo: Cortez, 2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 ANDRADE, Maria Margarida de. Língua Portuguesa: noções básicas para


cursos superiores. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724:2011:
Informação e Documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio
de Janeiro, 2011.
 CERVO, Amado L.; BERBIAN, Pedro. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2007.
 GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica.
6. ed., São Paulo: Atlas, 2010.

117
METALURGIA FÍSICA 80 horas-aula31
NÚCLEO BÁSICO PERFIL: F1 e F2

OBJETIVO

 Aplicar tecnologia da Metalurgia Física na elaboração e desenvolvimento dos


processos metalúrgicos, tendo em vista a correção desvios e obtenção de
soluções, atendendo as normas técnicas.

CAPACIDADES BÁSICAS

1º Semestre

 Identificar os princípios da estrutura física dos cristais e defeitos cristalinos


aplicados aos metais, com vistas a obtenção de suas propriedades.

 Analisar os mecanismos de difusão atômica dos metais nos processos


metalúrgicos de tratamentos térmicos.

 Analisar os sistemas de planos e direções cristalográficas com vistas a aplicá-los


nos processos de conformação mecânica dos metais.

 Aplicar os mecanismos de deformação plástica e endurecimento dos metais nos


processos de conformação mecânica, assim como na recuperação das
microestruturas encruadas por esses processos.

2º Semestre

 Prever as propriedades das ligas metálicas após o processo de solidificação,


assim como suas respostas aos processos de tratamento térmico, considerando
a aplicação dos diagramas de fase.

 Identificar as transformações martensíticas e bainíticas que ocorrem nos metais


durante os processos de tratamentos térmicos isotérmicos e de resfriamento
contínuo, com vistas a prever suas propriedades mecânicas e microestruturais.

 Analisar os mecanismos de solidificação dos metais, considerando as suas


microestruturas e propriedades, após o processo de solidificação.

31
hora-aula de 50 min

118
CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de síntese.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

1º Semestre

1. Estrutura cristalina

1.1. Reticulados de Bravais

1.2. Sistema cúbico

1.3. Relação parâmetro do reticulado e raio atômico

1.4. Fator de empacotamento

1.5. Defeitos cristalinos

1.5.1. Puntiformes

1.5.2. Lineares

1.5.3. Bidimensionais

1.5.4. Volumétricos

1.6. Planos e Direções cristalográficas

2. Teoria das discordâncias

2.1. Em cunha

119
2.2. Em hélice

2.3. Mistas

3. Difusão atômica

3.1. 1ª Lei de Fick

3.2. 2ª Lei de Fick

2º Semestre

4. Mecanismos de deformação plástica

4.1. Endurecimento dos metais e suas ligas

4.2. Encruamento

4.3. Endurecimento por solução sólida

4.4. Mecanismos de restauração microestrutural

4.4.1. Recuperação estática

4.4.2. Recuperação dinâmica

4.4.3. Recristalização estática

4.4.4. Recristalização dinâmica

4.4.5. Crescimento de grãos

4.5. Heterogeneidade da deformação plástica

4.5.1. Macroscópicas

4.5.2. Microscópicas

5. Diagramas de equilíbrio de fases

5.1. Binário

5.2. Ferro-carbono

5.3. Reações invariantes

5.4. Regra das alavancas

5.4.1. Nucleação

5.4.2. Crescimento de fases

120
6. Transformações microestruturais

6.1. Bainíticas

6.2. Martensíticas

7. Solidificação

7.1. Nucleação

7.1.1. Homogênea

7.1.2. Heterogênea

7.2. Refino de grão

7.3. Crescimento dendrítico

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Oficina de Tratamento Térmico.

 Laboratório de Químico e de Metalografia.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 CALLISTER JR, Willian D. Ciência e engenharia de materiais. 8ª. ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2002/2008.

 PADILHA, Angelo Fernando. Materiais de engenharia: microestrutura e


propriedades. São Paulo: Hemus, 1997/2007.

 VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciências dos materiais. São Paulo:
Edgard Blucher, 1970.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 ABM. Metalurgia Física e Tratamentos Térmicos. Belo Horizonte. Seminário.


São Paulo: ABM, 1983.

 SMALLMAN, R. E.; BISHOP, R. J. Modern physical metalurgy and materials


engineering. 6. ed. Oxford: Elsevier Science, 1999.

 SHACKELFORD, James F. Ciências dos Materiais. 6. ed. São Paulo: Pearson /


Prentice Hall, 2008.
121
 SMALLMAN, R. E.; NGAN, A. H. W. Physical metallurgy and advanced
materials. 7. ed. Amsterdam: Elsevier, 2007.

 TSCHIPTSCHIN, André Paulo et all. Textura e relações de orientação:


deformação plástica, recristalização, crescimento de grão. São Paulo: EPUSP,
2001.

122
FISICO-QUÍMICA METALÚRGICA 80 horas-aula32
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Caracterizar processos metalúrgicos por meio de cálculos de calor, energia e leis


da termodinâmica.

CAPACIDADES TÉCNICAS

3º Semestre

 Analisar as transformações nos processos metalúrgicos por meio das expressões


matemáticas dos gases.

 Analisar as reações físico-químicas e termoquímicas envolvidas nos processos


metalúrgicos.

 Analisar as reações químicas dos processos metalúrgicos por meio das variações
de transferência de energia dos sistemas.

 Analisar as reações químicas dos processos metalúrgicos por meio do estudo da


cinética e dos fenômenos de superfície.

4º Semestre

 Analisar as reações químicas dos processos metalúrgicos por meio do estudo da


cinética e dos fenômenos de superfície.

 Determinar os subprodutos de reações de metalurgia extrativa por meio da


termodinâmica e termoquímica.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de síntese.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

32
hora-aula de 50 min

123
 Demonstrar comportamento seguro.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar rigor técnico.

CONHECIMENTOS

3º Semestre

1. Estudo dos Gases


1.1. Processo isotérmico (Lei de Boyle-Mariotte)
1.2. Processo isobárico (Lei de Charles)
1.3. Processo isocórico (Lei de Gay-Lussac)
1.4. Processo isobárico e isotérmico (Lei de Avogadro)
1.5. Lei dos gases ideais
1.5.1. Proporcionalidade entre as grandezas
1.5.2. Valores de R em diferentes unidades
2. Fases condensadas
2.1. Diagramas de fase
2.2. Sistemas simples
2.3. Regra das fases de Gibbs
3. Coeficientes mecânicos
3.1. Expansão Térmica
3.1.1. Coeficiente de dilatação Linear
3.1.2. Coeficiente de dilatação volumétrico
3.1.3. Coeficiente de expansão térmica
3.1.4. Coeficiente de compressibilidade isotérmico (K)
4. Propriedades termodinâmicas
4.1. Extensivas
4.2. Intensivas
5. Estado de Equilíbrio Termodinâmico
5.1. Térmico
5.2. Químico
5.3. Mecânico

124
6. Calor
6.1. Capacidade Calorífica
6.2. Calor Específico
6.3. Calor Específico Molar
6.4. Transformação
6.4.1. Calor de vaporização
6.4.2. Calor de fusão
6.5. Mecanismo de Transferência de Calor
6.5.1. Condução
6.5.2. Convecção
6.5.3. Radiação
7. Energia interna - Teoria cinética dos gases
8. Trabalho gasoso
8.1. Compressão
8.2. Expansão
9. Processos termodinâmicos
9.1. Isotérmico
9.2. Isobárico
9.3. Isocórico
9.4. Adiabático
10. Princípio zero ou Lei Zero da termodinâmica
11. A Primeira Lei da Termodinâmica
11.1. Definição
11.2. Entalpia
11.2.1. Transformação
11.2.2. Aquecimento
11.2.3. De reação
11.2.4. Dissolução
11.3. Balanço térmico
11.3.1. Definição
11.3.2. Aplicação aos processos de redução
12. Segunda Lei da Termodinâmica
12.1. Enunciado de Clausius
12.2. Enunciado de Kelvin-Planck

125
12.3. Processos
12.3.1. Reversíveis
12.3.2. Irreversíveis
12.4. Máquinas térmicas
12.4.1. Definição
12.4.2. Ciclo de Carnot
12.5. Entropia
12.5.1. Interpretação Estatística
12.5.2. Sistema reversível
12.5.3. Sistema irreversível

4º Semestre

13. Terceira Lei da Termodinâmica


13.1. Critérios de espontaneidade – Energia de Gibbs
13.2. Energia
13.2.1. Energia livre
13.2.2. Energia livre padrão
13.2.3. Cálculo
13.2.4. Fase condensada pura
13.2.5. Fase condensada gasosa
13.3. Diagrama de oxirredução
14. Teoria das soluções
14.1. Soluções
14.1.1. Ideal
14.1.2. Não ideal
14.2. Princípio de Leis
14.2.1. Raoult
14.2.2. Henry
14.3. Termodinâmica das ligas de Ferro
15. Equilíbrio Químico
15.1. Regra das fases de Gibbs
15.2. Diagrama de Elligham e a estabilidade dos óxidos
15.2.1. Pressão do oxigênio no equilíbrio metal-óxido-oxigênio
15.2.2. Equilíbrio metal-óxido-oxigênio-hidrogênio e vapor d’água

126
15.2.3. Equilíbrio metal-óxido-oxigênio-monóxido e dióxido de
carbono
15.3. Diagrama de Elligham e a estabilidade dos sulfetos
15.4. Métodos de medição de atividades
15.4.1. Determinação das pressões de vapor
15.4.2. Método de equilíbrio químico
15.4.3. Método de distribuição entre as soluções
16. Fenômenos de superfície
16.1. Tensão superficial
16.2. Tensão por adsorção
17. Termodinâmica da escória metalúrgica
17.1. Princípios
17.2. Escorias
17.2.1. Processos de alto-forno e aciaria
17.2.2. Processos não ferrosos
17.3. Aspecto da estrutura das escórias
17.3.1. Basicidade da escória
17.3.2. Basicidade ótica da escória

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula

 Biblioteca

 Laboratório químico

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: LTC,


2010.

 VAN WYLEN, Gordon; SONNTAG, Richard E.; BORGNAKKE, Claus.


Fundamentos da termodinâmica clássica. 2. ed. / 4. ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 1976/1995.

 SOUZA, Edward de. Fundamentos de termodinâmica e cinética química. Belo


Horizonte: UFMG, 2005.

127
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 WRESZINSKi, Walter F. Termodinâmica. São Paulo: EDUSP, 2003.

 RANGEL, R. N. Práticas de físico-química. 3. Ed. São Paulo: Edgard Blucher,


2006.

 FELTRE, Ricardo. Química: físico-química. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004. V.2

 SARDELA, Antônio; MATEUS, Edegar. Curso de Química: físico-química. 7.ed.


São Paulo: Editora Ática, 1991. V.2

 SONNTAG, Richard Edwind.; BORGNAKKE, Claus; VAN WYLEN, Gordon J.


Fundamentos da termodinâmica. Trad. 6.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2003.

 LEANDRO, Cesar Alves da Silva. Termodinâmica Aplicada à Metalurgia, Teoria


e Prática. São Paulo: Editora Érica Ltda, 2013.

128
PLANEJAMENTO E CONTROLE
80 horas-aula33
DOS PROCESSOS PRODUTIVOS METALÚRGICOS
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Planejar e controlar a execução dos processos produtivos metalúrgicos.

CAPACIDADES TÉCNICAS

3º Semestre

Planejamento

 Elaborar ficha de produção de acordo com os pedidos, com o planejamento da


carga e os prazos de entrega.

 Definir o processo a ser executado em função do produto final.

 Identificar as necessidades de insumos.

 Definir os custos e benefícios em relação aos processos e insumos.

 Definir os recursos humanos.

 Definir as etapas de execução do processo produtivo.

 Definir as etapas de controle de acordo com os requisitos do cliente.

 Avaliar os prazos determinados pelo cliente.

 Estimar o custo do produto ou serviço.

 Elaborar orçamento do produto ou serviço.

 Estabelecer a logística interna e externa, bem como os riscos de fornecimento de


matéria-prima.

 Definir o tempo de passagem em relação ao produto e serviço.

 Utilizar ferramentas de planejamento em simulações numéricas (MRP I e II).

 Definir o leiaute do processo de fabricação.

33
hora-aula de 50 min

129
4º Semestre

Controle

 Analisar as etapas do processo, tendo em vista o desempenho e resultados da


qualidade.

 Aplicar as ferramentas de gerenciamento da produção.

 Definir as ações preventivas e corretivas para minimização de não conformidades


nos processos.

 Avaliar o desempenho e resultados da qualidade, com base nos objetivos e


metas estabelecidos.

 Propor ações de melhorias nos processos com base na avaliação de


desempenho, resultados da produção e da qualidade, bem como novas
tecnologias.

 Analisar os impactos ambientais, de segurança e de custo, relacionados aos


materiais e aos processos produtivos de acordo com as normas e procedimentos
aplicáveis.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de adaptação.

 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de gerenciar conflitos.

 Demonstrar capacidade de gestão do tempo.

 Demonstrar capacidade de liderança.

 Demonstrar capacidade de negociação.

 Demonstrar capacidade de resiliência.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar capacidade empreendedora.

 Demonstrar comportamento seguro.

130
 Demonstrar organização.

 Demonstrar senso de urgência.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Prever consequências.

 Trabalhar em equipe.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

3º Semestre

1. Fundamentos da Administração
1.1. Teorias da administração
1.2. Teoria dos Sistemas segundo visão quântica
1.3. Processo
1.3.1. Input e o output
1.3.2. Fase do processo
1.3.3. Documentação
1.4. Ferramentas do diagrama de causa e efeito
1.5. Matriz SWOT
2. Planejamento estratégico
2.1. Características
2.1.1. Objetivos
2.1.2. Metas
2.1.3. Missão
2.2. Planejamento e previsão
2.2.1. Ponto de equilíbrio
2.2.2. Análise crítica do pedido
2.2.3. Recursos necessários
3. Ferramentas da qualidade
3.1. Processos ISO
3.1.1. Qualidade
3.1.2. Meio ambiente

131
3.1.3. Segurança e saúde
3.2. Sistema Kanban
3.3. Just in time
4º Semestre

4. Planejamento e controle da produção


4.1. Planos de ação para o PCP
4.2. Ferramentas MRP e MRP II
4.2.1. Time de desenvolvimento
4.2.2. Benchmarking
4.2.3. Análise de viabilidade
4.2.4. Desenvolvimento conceitual do produto
4.2.5. Integração das áreas
4.3. Balanceamento e nivelamento da produção
4.4. Programação da produção
4.5. Análises de
4.5.1. Engenharia
4.5.2. Processos
4.5.3. Manufatura
4.5.4. Desempenho
4.5.5. Custos
4.6. Orçamento
4.7. Logística interna e externa
4.8. Leiaute do processo

4.9. Gestão da capacidade produtiva


4.9.1. Capacidade produtiva
4.9.2. Restrições da capacidade
4.9.3. Lote mínimo de produção

5. Inovação nos processos


5.1. Não conformidade
5.2. Melhoria contínua
5.3. Ações de melhoria e inovação
5.3.1. Preventivas
5.3.2. Corretivas

132
5.4. Organização e documentação de evidências
5.5. IIoT
5.5.1. Definição
5.5.2. Aplicações
AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula

 Biblioteca

 Laboratório de informática

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração – volume I. Rio de


Janeiro: Campus, 2004.

 MOTTA, Fernando C. Prestes & VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia de. Teoria


geral das organizações. São Paulo: Pioneira Thomson, 2006.

 MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. São Paulo:


Saraiva, 2012.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 BAUER, Ruben. Gestão de Mudança. São Paulo: Editora Atlas, 1999.

 SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomson,


2004.

 PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo:


Editora Atlas, 2000.

 http://www.geranegocio.com.br/html/geral/ql4d.html

 http://labinfo.cefetrs.edu.br/professores/johnsoprana/controle%20da%20qualidad
e/ferramentas%20da%20qualidade.pdf Comentado [RJ11]: Acrescentado em março 2021 pelo
professor

133
BENEFICIAMENTO DE MATÉRIAS PRIMAS
80 horas-aula34
E OBTENÇÃO DE METAIS
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Desenvolver capacidades relacionadas aos processos de beneficiamento de


matérias-primas e obtenção de metais.

CAPACIDADES TÉCNICAS

1º Semestre

 Estabelecer a sequência de extração e beneficiamento dos minérios, tendo em


vista a obtenção dos materiais de acordo com o tipo de minério a processar.

 Classificar os minérios quanto a sua composição química e física de acordo com


as propriedades requeridas do processo de extração.

 Especificar os meios de produção, materiais, tecnologias e equipamentos, de


acordo com o metal a ser processado.

2° Semestre

 Controlar as etapas dos processos para obtenção de metais, de acordo com as


características e propriedades do mesmo.

 Assessorar os processos de obtenção de metais, de acordo com as


especificações e as características físicas do mesmo.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar relacionamento interpessoal.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Trabalhar em equipe.

34
hora-aula de 50 min

134
 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do
trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

1º Semestre

1. Mineralogia e Geologia

1.1. Fundamentos

1.2. Materiais Cerâmicos

1.3. Rochas

1.3.1. Nomenclatura

1.3.2. Classificação

1.3.3. Origem

1.4. Propriedades dos minerais

1.4.1. Físicas

1.4.2. Químicas

1.4.3. Mecânicas

2. Metalurgia Extrativa

2.1. Fundamentos

2.2. Objetivo

2.3. Histórico

2.4. Evolução

2.5. Estratificação por tipo de minério

2.6. Beneficiamento de minérios

2.6.1. Desmonte

2.6.2. Transporte

2.6.3. Redução de tamanho

2.6.4. Britagem

135
2.6.5. Cominuição secundária

2.6.6. Cominuição terciária

2.6.7. Moagem

2.6.8. Peneiramento

2.7. Métodos de concentração

2.7.1. Gravimetria

2.7.2. Meio denso

2.7.3. Mesa gravimétrica

2.7.4. Magnetismo

2.7.5. Gigagem

2.7.6. Flotação

2.8. Equipamentos de Beneficiamento de Minérios

2.8.1. Britadores

2.8.2. Rebritadores

2.8.3. Moinhos

2.8.4. Peneiras

2.9. Custos Operacionais

3. Metalurgia Extrativa do Alumínio

3.1. Mineração da bauxita

3.2. Processo de obtenção da Alumina

3.2.1. Processo Bayer e subprodutos;

3.2.2. Processo de Obtenção do Alumínio Primário

3.2.3. Eletrólise da Alumina e subprodutos

4. Metalurgia Extrativa do Cobre

4.1. Processos Pirometalúrgicos

4.2. Mineração da Calcopirita

136
4.2.1. Cominuição

4.2.2. Obtenção do concentrado de cobre

4.2.3. Sumário mineral

4.3. Processo de Ustulação do concentrado – subprodutos

4.3.1. Processo de Obtenção do Matte - equipamentos e subprodutos

4.3.2. Processo de Conversão - obtenção do cobre Blister – subprodutos

4.3.3. Processo de Refino - obtenção do cobre tenaz – subprodutos

4.4. Processo de Refino Eletrolítico - Cátodos de Cobre

4.5. Processos Hidrometalúrgicos

4.5.1. Lixiviação em pilhas

4.5.2. Concentração da solução de cobre

4.5.3. Extração por solvente

2° Semestre

5. Metalurgia Extrativa do Ferro

5.1. Ocorrência e mineração

5.2. Preparação e concentração do minério

5.2.1. Sinterização

5.2.2. Pelotização

5.2.3. Preparação do sínter

5.3. Aços

5.3.1. Tipos

5.3.2. Classificação

5.3.3. Propriedades

5.4. Ferros fundidos

5.4.1. Tipos

5.4.2. Classificação

137
5.4.3. Propriedades

6. Siderurgia

6.1. Fundamentos

6.2. Processo de obtenção do Coque

6.2.1. Destilação do carvão mineral

6.2.2. Subprodutos

6.3. Processo de obtenção do Ferro Gusa

6.3.1. Altos Fornos

6.3.2. Equipamentos periféricos

6.3.3. Subprodutos;

6.4. Processos Alternativos de Redução

6.4.1. Redução Direta

6.4.2. Midrex

6.4.3. HYL

6.5. Processo de obtenção do aço

6.5.1. Aciaria LD

6.5.2. Metalurgia Secundária

6.5.3. Processo RH

6.5.4. Aciaria Elétrica

6.6. Processo de Lingotamento

6.6.1. Contínuo

6.6.2. Convencional

6.7. Normas de Saúde, Segurança Ocupacional e Meio Ambiente

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula

 Biblioteca

138
 Laboratório de informática

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 CHAVES, Arthur Pinto. Teoria e prática do tratamento de minérios. 1. ed. / 2.


ed. São Paulo: Signus, 1996/2002. v. 1

 CHAVES, Arthur Pinto. Teoria e prática do tratamento de minérios. 1. ed. / 2.


ed. São Paulo: Signus, 1996/2002. v. 2

 CHAVES, Arthur Pinto. Teoria e prática do tratamento de minérios. 3. ed. / 4.


ed. São Paulo: Signus, 2006/2009. v. 3

 CHAVES, Arthur Pinto. Teoria e prática do tratamento de minérios. 1. ed. São


Paulo: Signus, 2006. v. 4.

 LUZ, Adão Benvindo da et al. Tratamento de minérios. 3. ed. / 5. ed. Rio de


Janeiro: CETEM/MCT, 2002/2010.

 REMY, A.; GAY, M.; GONTHIER, R. Materiais. 2. ed. São Paulo: Hemus, 2002.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 ARAUJO, Luiz Antônio de. Manual de Siderurgia. São Paulo: ABM, 1997. v. 1.

 ARAUJO, Luiz Antônio de. Manual de Siderurgia. São Paulo: ABM, 1997. v. 2.

 ARAUJO, Luiz Antônio de. Manual de Siderurgia. São Paulo: ABM, 1997. v. 3.

 MCGANNON, Harold E. The making, shaping and treating of steel. 9. Ed.


Pennsylvania: United States Steel, 1971.

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE METAIS. Elaboração do aço: fusão e refino. São


Paulo, 1976.

139
FUNDIÇÃO 200 horas-aula35
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Implementar processos produtivos de fundição.

CAPACIDADES TÉCNICAS

1º Ano (Fundição I)

 Controlar as propriedades dos machos e moldes de areia para fundição conforme


as propriedades exigidas na folha de processo do produto.

 Definir os processos de moldagem em areia conforme as especificações da


engenharia.

 Definir os processos de moldagem em moldes metálicos (gravidade e sob pressão)


de acordo com as especificações da engenharia.

 Controlar os ferramentais de injeção em relação ao desgaste de acordo com as


especificações do desenho da peça ou produto a ser fundido.

 Controlar os parâmetros de injeção na fundição de moldes metálicos de acordo


com as especificações da folha de processo.

 Definir os processos de moldagem por cera perdida conforme as especificações


da engenharia (revestimentos cerâmicos).

2º Ano (Fundição II)

 Controlar a composição química da carga, da temperatura do metal líquido e do


vazamento, conforme os dados constantes na folha de processo do material
fundido.

 Definir as temperaturas de fusão e de vazamento de acordo com a folha de


processo.

 Analisar resultados de simulação numérica de processos de preenchimento e


solidificação por meio de software.

35
hora-aula de 50 min

140
 Definir os processos de desmoldagem conforme os requisitos do processo de
fundição da peça ou produto fundido.

 Definir os processos de acabamento de acordo com os requisitos da engenharia.

 Identificar os tipos de ferros fundidos com vistas a sua aplicação.

 Identificar os tipos de alumínio e suas ligas com vistas a sua aplicação.

 Identificar os tipos de cobre e suas ligas com vistas a sua aplicação.

 Calcular a carga de forno com vistas a produção do metal especificado na folha de


processo.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de gerenciar conflitos.

 Demonstrar capacidade de gestão do tempo.

 Demonstrar capacidade de liderança.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de síntese.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar senso de urgência.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Prever consequências.

 Trabalhar em equipe.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

141
CONHECIMENTOS

1º Ano (Fundição I)
1. Areias de fundição
1.1. Características
1.2. Propriedades
1.3. Ensaios de caracterização
2. Argilas de fundição
2.1. Características
2.2. Propriedades
2.3. Ensaios de caracterização
3. Resinas de fundição
3.1. Tipos
3.2. Características
3.3. Propriedades
4. Fabricação de machos em areia
4.1. Processos de fabricação
4.1.1. Caixa quente (Hot box)
4.1.2. Caixa fria (Cold box)
4.1.3. Processo CO2
4.1.4. Processo (Shell Molding)
4.2. Características
4.3. Propriedades
4.4. Aplicação
5. Processos de Moldagem
5.1. Fundição em areia
5.1.1. Com argilas (areia a verde)
5.1.2. Com resinas
5.1.3. Areia coberta “Shell Molding”
5.1.4. Cura a Frio
5.1.5. Processo CO2
5.1.6. Equipamentos e máquinas de moldagem aplicáveis
5.1.7. Tintas de fundição
5.1.8. Controle de qualidade – defeitos

142
6. Fundição em moldes metálicos
6.1. Características
6.2. Propriedades do fundido
6.3. Desmoldantes
6.4. Controle de qualidade - defeitos
6.5. Coquilhadeiras
7. Fundição sob pressão
7.1. Fundição em câmara fria
7.2. Fundição em câmara quente
7.3. Fundição em baixa pressão
7.4. Controle de qualidade - defeitos
7.5. Ferramentais e dispositivos
7.6. Parâmetros de injeção
7.7. Injetoras
8. Processos especiais
8.1. Cera perdida
8.2. Fundição por centrifugação
8.3. “Lost Foam”

2º Ano (Fundição II)

9. Metalurgia da Fundição
9.1. Solidificação dos metais
9.2. Software de simulação - canais e massalotes – Magma
9.3. Fornos de fusão
9.3.1. Cubilot
9.3.2. Arco elétrico
9.3.3. A indução
9.4. Tecnologia dos revestimentos refratários em fornos
9.4.1. Tipos
9.4.2. Características,
9.4.3. Aplicação
9.4.4. Propriedades
9.4.5. Processamento
9.5. Fundição dos metais ferrosos

143
9.5.1. Ferro Cinzento
9.5.2. Ferro Branco
9.5.3. Ferro Nodular
9.5.4. Ferro Maleável
9.5.5. Ferro Vermicular
9.5.6. Aços ao carbono
9.5.7. Aços liga
9.6. Fundição dos metais não ferrosos
9.6.1. Alumínio e suas ligas
9.6.2. Cobre e suas Ligas
9.6.3. Fusão
9.6.4. Desgaseificação
9.6.5. Refino e modificação
9.7. Cálculo de carga do forno
9.7.1. Insumos da carga
9.7.2. Rendimento
9.7.3. Para metais ferrosos
9.7.4. Para metais não ferrosos
9.8. Controle dos processos de fusão
9.8.1. Composição química
9.8.2. Inoculação de ferro fundido
9.8.3. Nodulização de ferro fundido
9.8.4. Temperatura
9.8.5. Fusão
9.8.6. Vazamento
9.8.7. Microestrutura
9.8.8. Propriedades mecânicas
10. Processos de desmoldagem e acabamento
10.1. Desmoldagem
10.2. Corte de canais e massalotes
10.3. Jateamento por granalha de aço
10.4. Pintura
10.5. Outros revestimentos

144
11. Normas técnicas ambientais e de segurança
11.1. NR´s
11.2. ABNT

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Oficina de fundição.

 Laboratório de areias.

 Laboratório de químico e de metalografia.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 FERREIRA, José M. G. de Carvalho. Tecnologia da Fundição. Lisboa: Fundação


Calouste Gulbenkian ,1999.

 CAMPBELL, John. Casting. 1. ed. / 2. ed. Oxford: Elsevier, 1991/2003.

 TORRE, Jorge. Manual prático de fundição: e elementos de prevenção da


corrosão. São Paulo: Hemus, 2004.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 ASM International. Metals Handbook: Casting. 9. ed. Ohio, 1992. v.15.

 GARCIA, Amauri. Solidificação: fundamentos e aplicações. 1. ed. / 2. ed.


Campinas: UNICAMP, 2001/2007.

 SANTOS, Adalberto B. de; CASTELO BRANCO, Carlos H. Metalurgia dos ferros


fundidos cinzentos e nodulares. São Paulo: IPT, 1977.

 BROOKS, Nick. Mouldmaking and casting. Wltshire: Crowood press, 2005.

 Guesser, W.L. Propriedades Mecânicas dos Ferros Fundidos; Editora Blucher,


2009 Comentado [RJ12]: Livro acrescentado pelo professor
em março de 2021 fazer alteração PPC sede
Comentado [RJ13R12]: Faltava na literatura

145
TRATAMENTO TÉRMICO 120 horas-aula36
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Implementar processos produtivos de tratamento termo físico e termoquímico.

CAPACIDADES TÉCNICAS

3º Semestre

 Definir os ciclos de tratamentos térmicos, de acordo com as propriedades


requeridas para o metal/produto.

 Definir os ciclos de tratamentos termoquímicos, de acordo com as propriedades


requeridas para o metal/produto.

 Utilizar gráficos referenciais de reações/transformações esperadas para o metal.

 Especificar os equipamentos e instalações, em função do tratamento térmico a


ser realizado.

4º Semestre

 Controlar os parâmetros de temperatura, tempo, atmosfera de forno e meios de


resfriamento, de acordo com os ciclos estabelecidos na folha de processo do
material.

 Analisar as alterações dimensionais decorrentes de transformações metalúrgicas


e disposição do produto durante a execução de ciclos térmicos de acordo com as
especificações do desenho do produto.

 Utilizar novas tecnologias disponíveis e em desenvolvimento no mercado a nível


nacional e mundial de acordo com os processos de melhoria contínua de
qualidade e produtividade dos processos de tratamentos térmicos.

 Aplicar normas, procedimentos, técnicas e requisitos específicos de segurança,


manuseio e operação de equipamentos para tratamento térmico de acordo com o
processo estabelecido na folha de processo de tratamento térmico aplicável.

36
hora-aula de 50 min

146
CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de argumentação.

 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de gestão do tempo.

 Demonstrar capacidade de liderança.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar relacionamento interpessoal.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Prever consequências.

 Trabalhar em equipe.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

3º Semestre

1. Diagramas de fase

1.1. Ligas Ferrosas


1.1.1. Aços
1.1.2. Ferros fundidos
1.2. Ligas não ferrosas
1.2.1. Base alumínio
1.2.2. Base cobre
1.2.3. Superligas
1.3. Diagrama de Schaeffler

147
2. Diagramas de tratamento térmico

2.1. TTT
2.2. CRC

3. Tratamentos termofísicos das ligas metálicas

3.1. Ligas ferrosas


3.1.1. Aços
3.1.2. Ferros fundidos
3.2. Ligas especiais
3.2.1. Aços
3.2.2. Ferramentas
3.2.3. Inoxidáveis
3.3. Ligas não ferrosas
3.3.1. Alumínio e suas ligas
3.3.2. Cobre e suas ligas
3.3.3. Ligas especiais
3.3.4. Superligas

4. Tratamentos termoquímicos

4.1. Cementação
4.2. Nitretação liquida
4.3. Nitretação gasosa
4.4. Carbonitretação

5. Equipamentos de tratamento térmico

5.1. Fornos com atmosfera controlada


5.2. Fornos contínuos
5.3. Tanques de resfriamento
5.4. Geradores de atmosfera controlada
4º Semestre

6. Controle de qualidade no tratamento térmico

6.1. Defeitos
6.2. Controle do processo

148
7. Novas tecnologias nos processos de tratamento térmico

7.1. Inovação
7.2. Programas de simulação
7.3. Melhoria contínua
7.4. Produtividade

8. Normas técnicas

8.1. Ambientais
8.2. De saúde
8.3. De segurança
AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Laboratório de tratamento térmico.

 Laboratório químico e metalográfico.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 ASM International. Heat Treater’s Guide: practices and procedures for Irons and
Steels. 2. ed. EUA, 1998.

 ASM International. Heat Treater’s Guide: practices and procedures for Nonferrous
Alloys. EUA, 1996.

 FREITAS, Paulo Sergio. Tratamento Térmico dos Metais, da teoria à prática.


SENAI-SP EDITORA, 2014.

 CHIAVERINI, Vicente. Tratamentos térmicos das ligas metálicas. São Paulo:


ABM, 2003.

 COSTA E SILVA, André Luiz V. da; MEI, Paulo Roberto. Aços e ligas especiais.
2.ed. rev. ampl./3.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2006/2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 BHADESHIA, H. K. D. H.; HONEYCOMBE, R. W. K. Steels: microstructure and


properties. Oxford: Elsevier, 2006.

 ABAL. Guia técnico do alumínio: tratamento térmico. São Paulo, 2003. (Guia
Técnico do alumínio, 6).

149
 ASM. Source book on heat treating: materials and processes. Ohio: 1975.
(Engineering bookself) v. 1

 ASM. Source book on heat treating: production and Engineering practices. Ohio:
1975. (Engineering bookself) v. 2

 CARMO, Denílson José do. Tratamento térmico de aços e ferros fundidos.


Minas Gerais: SENAI-DR/MG, 2004.

150
ANÁLISE DE FALHAS 80 horas-aula37
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Identificar modo de falha na determinação e descrição dos fatores responsáveis


pela falha de componentes estruturais ou da própria estrutura em serviço, visando
atuação no controle da qualidade dos processos metalúrgicos, bem como nos
planos preventivos de manutenção e seleção de componentes metálicos de
máquinas, equipamentos e instrumentos.

CAPACIDADES TÉCNICAS

 Determinar os modos de falha para materiais metálicos em função dos resultados


de ensaios.

 Determinar modo de falha de componentes de máquinas, equipamentos e


instrumentos.

 Propor soluções as falhas diagnosticadas em materiais metalúrgicos.

 Elaborar relatório de falhas tendo em vista a melhoria de novos projetos e


processos.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de abstração.

 Demonstrar capacidade de argumentação.

 Demonstrar comportamento seguro.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Trabalhar em equipe.

37
hora-aula de 50 min

151
CONHECIMENTOS

1. Fundamentos da análise de falhas

1.1. Falha de um componente estrutural

1.2. Definição de falhas

1.3. Processo de falha

1.4. Fratura

1.4.1. Dúctil

1.4.2. Frágil

1.4.3. Intergranular

1.5. Metodologia para análise de falhas

2. Técnicas para diagnóstico de falhas

2.1. Análise macroscópica

2.2. Ensaios não destrutivos

2.3. Análise química

2.4. Análise fractográfica

2.5. Ensaios mecânicos

2.5.1. Dureza

2.5.2. Resistência a tração

2.6. Ensaios de tenacidade - impacto

2.7. Ensaios de fadiga

2.8. Análise por Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV)

3. Tipos de falhas

3.1. Princípios

3.2. Fratura por fadiga

3.2.1. Mecanismos de trincas

3.2.2. Fractografia de falhas por fadiga

152
3.3. Fratura por fluência - mecanismos de deformação

3.4. Fratura assistida pelo meio ambientes agressivos

3.4.1. Corrosão sob tensão

3.4.2. Fragilização ao hidrogênio

3.4.3. Fragilização por metal líquido

3.4.4. Metanização

3.5. Fratura por Desgaste

3.5.1. Por aderência

3.5.2. Abrasivo

3.5.3. Erosivo

3.6. Aspectos macro e micrográficos das fraturas

4. Ações corretivas para falhas

4.1. Materiais

4.2. Processos

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula

 Laboratório Metalúrgico - MEV (Microscópio Eletrônico de Varredura)

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 ASM International. Metals handbook: Failure Analysis and Prevention. USA,


1992. V. 11 e V12.

 AFFONSO, Luiz Otávio Amaral. Equipamentos mecânicos: análises de falhas e


soluções de problemas. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE METAIS. Curso: Análise de Fraturas. São


Paulo, 1980.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 ASKELAND, Donald R.; PHULÉ, Pradeep P. Ciências e engenharia dos


materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

153
 SMITH, William F. Princípios de ciências e engenharia dos materiais. 3. ed.
Lisboa: McGraw-Hill, 1998.

 PELLICIONE, André da Silva et all. Análise de falha em equipamentos de


processos: Danos e casos 2. Ed. 2014. 416p.

 SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios mecânicos de materiais metálicos:


fundamentos teóricos e práticos. 5. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1982.

 GODEFROID, Leonardo Barbosa, CANDIDO, Luiz Claudio; MORAIS, Willy Ank ,


análise de falhas, São Paulo ABM Comentado [RJ14]: Livro incluído pelo professor em
março de 2021 pois faltava na bibl complementar

154
CONFORMAÇÃO MECÂNICA 120 horas-aula38
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Implementar processos produtivos de conformação mecânica: laminação,


trefilação, extrusão, forjamento, estampagem e metalurgia do pó.

CAPACIDADES TÉCNICAS

 Calcular as cargas de deformação dos materiais, tendo em vista a seleção do


equipamento.

 Especificar os equipamentos e instalações, em função do processo de


conformação a ser realizado.

 Analisar a influência do processo de conformação em função das propriedades


físicas, químicas e mecânicas do material, para atender aos requisitos de
qualidade do produto.

 Especificar o modelo/material em função de sua aplicação, para a confecção de


ferramentas, matrizes e dispositivos.

 Estabelecer pontos de controle para os processos de conformação mecânica.

 Analisar a influência da temperatura e dos sistemas de resfriamento nos materiais


e ferramentas utilizados nos processos de conformação à quente.

 Aplicar normas e procedimentos técnicos específicos à conformação mecânica.

 Analisar a aplicação de lubrificantes, polímeros e outros recursos na otimização de


ferramentas.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar capacidade de abstração.

 Demonstrar capacidade de síntese.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

38
hora-aula de 50 min

155
 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar relacionamento interpessoal.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Trabalhar em equipe.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

1. Fundamentos de conformação mecânica

1.1. Teoria da elasticidade e da plasticidade

1.2. Mecanismos de deformação plástica

1.3. Estado encruado

1.4. Mecanismos de restauração microestrutural

1.4.1. Recuperação estática

1.4.2. Recuperação dinâmica

1.4.3. Recristalização estática

1.4.4. Recristalização dinâmica

1.4.5. Crescimento normal de grãos

1.4.6. Crescimento anormal de grãos

2. Laminação a Quente (LQ)

2.1. Processos

2.2. Cargas de deformação

2.3. Equipamentos

2.4. Instalações

2.5. Ferramental

156
2.6. Insumo

2.7. Inovações tecnológicas

2.8. Produtos

2.8.1. Propriedades físicas

2.8.2. Propriedades químicas

2.8.3. Propriedades mecânicas

2.8.4. Aplicações

2.9. Normas técnicas

2.9.1. Nacionais

2.9.2. Internacionais

2.10. Qualidade dos produtos (LQ)

2.11. Caracterização

2.12. Causas dos defeitos em produtos (LQ)

3. Laminação a Frio (LF)

3.1. Processos

3.2. Cargas de deformação

3.3. Equipamentos

3.4. Instalações

3.5. Ferramental

3.6. Insumos

3.7. Inovações tecnológicas

3.8. Produtos

3.8.1. Propriedades físicas

3.8.2. Propriedades químicas

3.8.3. Propriedades mecânicas

3.8.4. Aplicações

157
3.9. Qualidade dos produtos (LF)

3.10. Caracterização

3.11. Causas dos defeitos em produtos (LF)

3.12. Normas técnicas

3.12.1. Nacionais

3.12.2. Internacionais

4. Estampagem

4.1. Processos

4.2. Cargas de deformação

4.3. Equipamentos

4.4. Instalações

4.5. Ferramental

4.6. Insumos

4.7. Processos especiais

4.7.1. Hot stamping

4.7.2. Fine blanking

4.7.3. Taylor blank’s

4.7.4. Hidroconformação

4.8. Inovações tecnológicas

4.9. Produtos

4.9.1. Propriedades físicas

4.9.2. Propriedades químicas

4.9.3. Propriedades mecânicas

4.9.4. Aplicações

4.10. Qualidade dos produtos

4.11. Caracterização

158
4.12. Causas dos defeitos em produtos

4.13. Normas técnicas

4.13.1. Nacionais

4.13.2. Internacionais

5. Trefilação

5.1. Processos

5.2. Cargas de deformação

5.3. Equipamentos

5.4. Instalações

5.5. Ferramental

5.6. Insumos

5.7. Processos de trefilação de tubos

5.8. Inovações tecnológicas

5.9. Produtos

5.9.1. Propriedades físicas

5.9.2. Propriedades químicas

5.9.3. Propriedades mecânicas

5.9.4. Aplicações

5.10. Qualidade dos produtos Estampados

5.11. Caracterização

5.12. Causas dos defeitos em produtos

5.13. Normas técnicas

5.13.1. Nacionais

5.13.2. Internacionais

6. Extrusão

6.1. Processos

159
6.2. Cargas de deformação

6.3. Equipamentos

6.4. Instalações

6.5. Ferramental

6.6. Insumos;

6.7. Inovações tecnológicas

6.8. Produtos

6.8.1. Propriedades físicas

6.8.2. Propriedades químicas

6.8.3. Propriedades mecânicas

6.8.4. Aplicações

6.9. Qualidade dos produtos

6.10. Caracterização

6.11. Causas dos defeitos em produtos

6.12. Normas técnicas

6.12.1. Nacionais

6.12.2. Internacionais

7. Forjamento

7.1. Processos

7.2. Cargas de deformação

7.3. Equipamentos

7.4. Instalações

7.5. Ferramental

7.6. Insumos

7.7. Inovações tecnológicas

7.8. Produtos

160
7.8.1. Propriedades físicas

7.8.2. Propriedades químicas

7.8.3. Propriedades mecânicas

7.8.4. Aplicações

7.9. Qualidade dos produtos

7.10. Caracterização

7.11. Causas dos defeitos em produtos

7.12. Normas técnicas

7.12.1. Nacionais

7.12.2. Internacionais

8. Metalurgia do pó

8.1. Processos

8.2. Cargas de compactação

8.3. Equipamentos

8.4. Instalações

8.5. Ferramental

8.6. Insumos

8.7. Inovações tecnológicas

8.8. Produtos

8.8.1. Propriedades físicas

8.8.2. Propriedades químicas

8.8.3. Propriedades mecânicas

8.8.4. Aplicações

8.9. Qualidade dos produtos

8.10. Caracterização

8.11. Causas dos defeitos em produtos

161
8.12. Normas técnicas

8.12.1. Nacionais

8.12.2. Internacionais

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 WAGONER, Robert H.; CHENOT, Jean-Loup. Fundamentals of metalforming.


New York: John & Sons, 1997.

 HELMAN, Horacio; CETLIN, Paulo Roberto. Fundamentos da conformação


mecânica dos metais. 2. ed. São Paulo: Artliber, 2005.

 SCHAEFFER, Lírio. Conformação mecânica. 2. ed. Porto Alegre: Imprensa Livre,


2004.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 SCHAEFFER, Lírio. Forjamento: Introdução ao processo. Porto Alegre: Imprensa


Livre, 2001.

 ROBERTS, Willian L. Cold rolling of steel. New York: Marcel Dekker, 1978.
(Manufacturing engineering and materials processing, 2).

 PLAUT, Ronald Lesley. Laminação de aços: tópicos avançados, 3. ed. São Paulo:
ABM, 1987

 BRITO, Osmar de. Estampos de formar;: Estamparia de metais. São Paulo, Hemus Comentado [RJ15]: Livro acrescentado pelo professor,
porém não tem na biblioteca e é necessário o ano e
edição do livro
 Tschiptschin, Andre Paulo, etal. Textura e relações de deformações: deformação
Comentado [RJ16R15]: Ainda falta o professor
plástica, recristalização, crescimento do grão. São Paulo: IPEN, 2003 acrescentar um livro pois está faltando na literatura
complementar

162
SOLDAGEM E CORTE 200 horas-aula39
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Implementar processos produtivos de corte e soldagem.

CAPACIDADES TÉCNICAS

5º Semestre

 Estabelecer as etapas do processo de corte e de soldagem, de acordo com o


produto a ser executado.

6º Semestre

 Elaborar instrução de execução e inspeção da soldagem (IEIS), de acordo com a


atividade a ser executada.

 Controlar os parâmetros de corte e de soldagem, de acordo com as especificações


de procedimentos de soldagens (EPS).

 Monitorar a qualificação e certificação técnica da mão-de-obra, de acordo com a


atividade a ser executada referenciando a documentação técnica pertinente.

 Monitorar as métricas de produtividade de soldagem e corte, tendo em vista o


controle do desempenho dos equipamentos e da mão de obra.

 Aplicar normas e procedimentos técnicos específicos à soldagem e corte, de


acordo com a atividade a ser executada.

 Simular a execução da soldagem tendo em vista a sua parametrização, a


qualidade e produtividade.

 Analisar os resultados de desempenho de corte e da soldagem em sistemas


automatizados em relação a execução manual.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar atenção a detalhes.

39
hora-aula de 50 min

163
 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de gestão do tempo.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar senso de urgência.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Trabalhar em equipe.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

5º Semestre

1. Higiene e segurança da soldagem


2. Terminologia da soldagem – Norma AWS
3. Simbologia da soldagem
3.1. Norma AWS
3.2. Norma DIN
4. Processos de corte
4.1. Oxigás
4.2. Plasma
4.3. Laser
4.4. Jato d’água
5. Processos de soldagem
5.1. Oxigás
5.2. Eletrodo Revestido
5.3. TIG
5.4. MIG/MAG
5.5. Arco Submerso

164
5.6. Resistência Elétrica
5.7. Plasma
5.8. Feixe de Elétrons
5.9. Laser
5.10.Fricção
6º Semestre

6. Metalurgia da soldagem
6.1. Aspecto Térmico
6.2. Repartição Térmica
6.3. Ciclo Térmico
6.4. Taxa de Deposição
6.5. Rendimento dos Consumíveis
7. Soldabilidade dos metais
7.1. Aço carbono
7.2. Aços Inoxidáveis
7.3. Ferro Fundido
7.4. Alumínio
8. Normas
8.1. AWS D1.1
8.2. ASME VIII
8.3. ASME IX
8.4. ASME II – Part C
9. Documentação Técnica
9.1. Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS)
9.2. Registro de Qualificação de Procedimento de Soldagem (RQPS)
9.3. Registro de Qualificação de Soldadores / Operadores de Soldagem (RQS)
9.4. Relação de Soldadores / Operadores de Soldagem Qualificados (RSQ)
9.5. Controle de Desempenho de Soldadores / Operadores de Soldagem
9.6. Instrução de execução e inspeção de solda (IEIS)
9.7. Monitoramento de métricas de performance de equipamentos
AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

165
 Laboratório de simulação.

 Laboratório de automação da soldagem.

 Oficina de soldagem.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 SENAI/SP. Soldagem: área metalúrgica. São Paulo, 2013. (Série Informação


Tecnológica).

 MARQUES, Paulo Villani; MODENESI, Paulo José; BRACARENSE, Alexandre


Queiroz. Soldagem: fundamentos e tecnologia. Belo Horizonte: UFMG, 2005.

 WAINER, Emilio; BRANDI, Sergio Duarte; MELLO, Fabio Décourt Homem de.
Soldagem: processos e metalurgia. São Paulo: Blucher, 1992/2004/2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 KOU, Sindo. Welding metallurgy. 2. ed. New Jersey: Wiley-Interscience, 2003.

 LINCOLN ELETRIC COMPANY. The procedure handbook of arc welding. 14th


ed. Cleveland, 2000.

 MODENESI, Paulo I. Soldabilidade dos aços inoxidáveis. São Paulo:


SENAI/SP, 2001. (Coleção Tecnologia da Soldagem).

 BRITO, José de Deus; PARANHO, Ronaldo. Como determinar o custo da


soldagem. Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, 2005.

 ALMEIDA, Mário Bittencourt Quirino de. Oxicorte. Rio de Janeiro: FIRJAN/SENAI,


2000. (Coleção Soldagem 2000)

166
USINAGEM DE METAIS 80 horas-aula40
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Implementar processos produtivos de usinagem.

CAPACIDADES TÉCNICAS

 Definir processos de usinagem com auxílio de softwares de simulação CAD/CAM.

 Realizar o controle dimensional de acabamento superficial do produto durante o


processo de fabricação.

 Estabelecer os custos de usinagem de acordo com a ordem de serviço.

 Adequar as ferramentas de usinagem de acordo com o material a ser usinado.

 Verificar a viabilidade do uso de dispositivos de usinagem.

 Alocar os recursos necessários para a usinagem.

 Analisar se o material especificado atende aos requisitos de usinagem.

 Estimar o tempo de usinagem em função do material e do processo estabelecido.

 Propor ações de melhoria por meio de mudanças em projetos e processos


metalúrgicos relacionados aos processos de usinagem, com base nos resultados
da produção.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar raciocínio lógico.

 Demonstrar relacionamento interpessoal.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Trabalhar em equipe.

40
hora-aula de 50 min.

167
 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do
trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

1. Metrologia

1.1. Fundamentos

1.2. Paquímetro
1.2.1. Resolução
1.2.2. Tipos
1.2.3. Aplicações
1.3. Micrômetro
1.3.1. Resolução
1.3.2. Tipos
1.3.3. Aplicações
1.4. Relógios
1.4.1. Resolução
1.4.2. Tipos
1.4.3. Aplicações
1.5. Calibradores
1.5.1. Tipos
1.5.2. Aplicações
1.6. Bloco-Padrão
1.6.1. Tipos
1.6.2. Aplicações
1.7. Goniômetro
1.7.1. Resolução
1.7.2. Tipos
1.7.3. Aplicações
1.8. Projetor de Perfil
1.8.1. Medição episcópica
1.8.2. Medição diascópica
1.8.3. Medição epidiascópica
1.9. Rugosímetro
1.9.1. Normas de Rugosidade
168
1.9.2. Parâmetros de Rugosidade

2. Usinagem

2.1. Definição
2.2. Processos de Usinagem
2.3. Planejamento dos processos de usinagem
2.3.1. Etapas
2.3.2. Tempos
2.3.3. Estimativa de custos
2.3.4. Viabilidade técnica
2.3.5. Propostas de melhoria
2.4. Parâmetros de Usinagem
2.5. Materiais para ferramentas de corte
2.6. Dispositivos de usinagem
2.6.1. Padrões
2.6.2. Especiais
2.7. Máquinas Operatrizes
2.7.1. Convencionais
2.7.2. Especiais
2.7.3. CNC
2.8. Estrutura de programa CNC
2.9. Usinagem CNC auxiliada por computador
AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório CAD/CAM.

 Oficina Mecânica – Tornearia.

 Oficina Mecânica – CNC.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 FERRARESI, Dino. Fundamentos da usinagem de metais. 12. ed. / 13. ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 1970/2006/2009.

 DINIZ, Anselmo Eduardo; MARCONDES, Francisco Carlos; COPPINI, Nivaldo

169
Lemos. Tecnologia da usinagem dos materiais. 2. ed. / 4. ed. / 6. ed. São Paulo:
Artliber, 2000/2004/2008.

 CUNHA, Lauro Salles. Manual prático do mecânico. São Paulo: Hemus, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 FISCHER, Ulrich et al. Manual de tecnologia metal mecânica. 2. ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 2011.

 LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na Indústria. 1. ed. / 7. ed. São Paulo: Érica,
2001/2010.

 BRASIL, Nilo Índio do. Sistema internacional de unidades: grandezas físicas e


físico-químicas: recomendações das normas ISO para terminologia e símbolos.
Rio de Janeiro: Interciência, 2002.

 CASILLAS, A. L. Máquinas: formulário técnico. São Paulo: Mestre Jou, [1963].

 NIEMANN, Gustav. Elementos de máquinas. São Paulo: Edgard Blucher, 1971.

170
TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE METÁLICA 80 horas-aula41
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Implementar processos de tratamento de superfície metálica.

CAPACIDADES TÉCNICAS

5º Semestre

 Preparar soluções para os processos químicos em função do tipo de revestimento


e do material a ser tratado.

 Classificar os tipos de corrosão em função da matéria prima e do meio ambiente


para propor o revestimento adequado.

 Realizar ensaios para caracterização do tipo de corrosão, de acordo com normas


e procedimentos com a finalidade de conhecer as causas da deterioração do
material.

6º Semestre

 Propor revestimentos a serem aplicados de acordo com o tipo de corrosão


diagnosticada em função do tipo de material.

 Definir os processos químicos e físicos a serem utilizados, em função do material


a ser tratado de acordo com especificação do cliente.

 Definir as máquinas e os equipamentos para tratamento de superfície, de acordo


com o processo e material a ser tratado.

 Realizar análises químicas quantitativas nos banhos para controle de qualidade do


revestimento de acordo com as especificações do cliente.

 Realizar ensaios físico-químicos para controle da espessura e da qualidade da


camada do revestimento de acordo com especificações do cliente.

 Propor ações de melhoria no processo de tratamento de superfície para redução


de consumo de matéria-prima e água, tendo em vista aumento da produtividade e
redução de custos.

41
hora-aula de 50 min.

171
CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de abstração.

 Demonstrar capacidade de argumentação.

 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

5º Semestre

1. Soluções
1.1. Classificação
1.1.1. Concentração comum
1.1.2. Concentração molar
1.1.3. Concentração normal
1.2. Mistura
2. Análises químicas
2.1. Por via úmida
2.2. Técnicas instrumentais
3. Aspectos eletroquímicos da corrosão
3.1. Pilha de Daniel
3.2. Potencial
3.2.1. Eletroquímico
3.2.2. Eletrodo
3.2.3. Referência
3.3. Equação de Nernst

172
4. Corrosão
4.1. Formas de ataque
4.2. Taxas
4.3. Velocidade
4.4. Tipos
4.5. Classificação
4.6. Morfologia
4.6.1. Intergranular
4.6.2. Transgranular
4.6.3. Alveolar
4.6.4. Uniforme
4.6.5. Por pite
4.6.6. Seletiva
4.6.7. Cavitação
4.6.8. Turbulência
4.6.9. Erosão
4.6.10. Filiforme
4.7. Causas e mecanismos
4.7.1. Por aeração diferencial
4.7.2. Eletrolítica
4.7.3. Galvânica
4.7.4. Associada a esforções mecânicos
4.7.5. Associada a mecânica dos fluídos
4.7.6. Em torno do cordão de solda
4.7.7. Grafítica
4.7.8. Dezincificação
4.7.9. Fragilização por hidrogênio
4.8. Fatores mecânicos
4.8.1. Sob tensão
4.8.2. Sob fatiga
4.8.3. Por atrito
4.8.4. Associada a erosão
4.9. Meios corrosivos
4.9.1. Atmosférica

173
4.9.2. Subterrânea
4.9.3. Induzida por microrganismos
4.9.4. Por metal
4.9.5. Por sais fundidos
4.9.6. Pela água do mar
4.9.7. Sob tensão
4.9.8. Sob atrito
4.9.9. Erosão
4.10. Localização do ataque
4.10.1. Por pite
4.10.2. Uniforme
4.10.3. Intergranular
4.10.4. Transgranular
5. Métodos de avaliação da corrosão
5.1. Inspeção visual
5.2. Observação microscópica
5.2.1. Óptica
5.2.2. Eletrônica
5.3. Ensaio de imersão
5.4. Ensaios de intemperismos
5.4.1. Salt-spray
5.4.2. Corrod Kote
5.4.3. Kerstenich

6º Semestre

6. Galvanoplastia
6.1. Aspectos eletroquímicos
6.1.1. Leis de Faraday
6.1.2. Distinção entre reações químicas e eletroquímicas
6.1.3. Eletrodo
6.1.4. Condição para condução de corrente elétrica em meio condutor
6.1.5. Condução da corrente iônica
6.1.6. Condução da corrente eletrônica
6.2. Princípio da eletrodeposição de metais

174
6.2.1. Teoria de formação cristalina do depósito
6.2.2. Formação dos primeiros cristais (núcleos)
6.2.3. Poder de penetração do depósito
6.2.4. Nivelamento devido aditivos
6.3. Eletrodeposição
6.3.1. Cálculo da eficiência da corrente catódica
7. Instalações Industriais
7.1. Localização do setor produtivo
7.2. Dimensões do setor produtivo
7.3. Iluminação
7.4. Elétricas
7.5. Hidráulicas
7.6. Pisos e paredes
7.7. Sistema de exaustão
7.8. Sistema de coleta dos efluentes
7.9. Equipamentos
7.9.1. Tanques
7.9.2. Tambores rotativos
7.9.3. Gancheiras
7.9.4. Sistemas de aquecimento e refrigeração
7.9.5. Retificador de corrente
7.9.6. Medidor de densidade de corrente
7.9.7. Sistema de filtração
7.9.8. Centrífugas
7.9.9. Chapas seletivas
7.10. Tipos de linhas operacionais em galvanoplastia
7.10.1. Manuais
7.10.2. Semiautomáticas
7.10.3. Automáticas
8. Métodos de preparação da superfície
8.1. Mecânica
8.1.1. Tamboreamento ou vibração
8.1.2. Esmerilhamento
8.1.3. Polimento

175
8.1.4. Jateamento
8.2. Química e eletroquímica
8.3. Decapagem química
8.3.1. Ácida
8.3.2. Alcalina
8.4. Desengraxante
8.4.1. Químico
8.4.2. Eletrolítico
9. Revestimentos
9.1. Conversão
9.1.1. Fostafização
9.1.2. Anodização
9.2. Metálicos
9.2.1. Cobre e suas ligas
9.2.2. Níquel eletrolítico
9.2.3. Cromo
9.2.4. Zinco e suas ligas
9.2.5. Níquel químico
9.2.6. Metais preciosos (ouro e prata)
9.3. Metalização
9.3.1. Laser
9.3.2. PTA
9.3.3. Aspersão térmica
9.3.4. HVOF
9.4. Iônicos
9.4.1. PVD
9.4.2. CVD
9.4.3. Plasma
9.5. Medição de espessura de camada
10. Melhoria nas instalações industriais
10.1. Alteração de leiaute e redução dos arrastes
10.2. Instalações de revestimentos impermeáveis nos pisos e paredes
10.3. Instalação de sistema por aspersão para lavagem de peças
10.4. Instalação de sistema troca iônica para linha ácida e alcalina

176
10.5. Redução ou eliminação de matéria-prima tóxica

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório químico por via úmida e instrumental.

 Laboratório de tratamento de superfícies.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 RAMANATHAN, Lalgudi V. Corrosão e seu controle. São Paulo: Hemus, [2000].

 GENTIL, Vicente. Corrosão. 6. ed. São Paulo: LTC, 2011.

 WOLYNEC, Stephan. Técnicas eletroquímicas em corrosão. São Paulo:


EDUSP, 2003 (Academia, 49). 166p

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 MANSFELD, Florian. Corrosion mechanisms. New York: Marcel Dekker, 1987.


(Col. Chemical industries, 28).

 REVIE, Winston R. ; UHLIG, Herbert H. Corrosion and corrosion control: an


introduction to corrosion science and engineering. New York: Wiley-Intercience,
2008.

 DUTRA, Aldo Cordeiro; NUNES, Laerce da Paula. Proteção catódica: técnica de


combate à corrosão. Rio de Janeiro: Editora Técnica Ltda, 1987/1999.

 VIDELA, Héctor A. Biocorrosão, biofouling e biodeteriorização de materiais.


São Paulo: Edgard Blucher, 2003.

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO. Tratamento de superfície. São


Paulo, 1996. (Guia Técnico do Alumínio, v. 3)

 SILVA, Carlos Sérgio da. Um estudo crítico sobre a saúde dos trabalhadores
de Galvânicas, por meio das relações entre as avaliações ambientais,
biológicas e otorrinoloringológicas. São Paulo: Fundacentro, 1999.

Comentado [RJ17]: Livro repetido precisa retirar

177
TRATAMENTO DE EFLUENTES 80 horas-aula42
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Implementar tratamento de efluentes dos processos metalúrgicos.

CAPACIDADES TÉCNICAS

5º Semestre

 Caracterizar os efluentes de acordo com sua composição química, estado físico e


normas técnicas.

 Definir a forma de segregação dos efluentes em função de sua composição


química e seu estado físico.

 Definir a destinação final dos efluentes de acordo com a sua caracterização.

 Propor o reaproveitamento dos efluentes com vistas a economia e reutilização da


água.

 Definir o tipo de tratamento em função da segregação.

6º Semestre

 Definir máquinas e equipamentos em função do tipo de tratamento.

 Realizar análises químicas para a verificação da qualidade do tratamento.

 Propor correções nos tratamentos de efluentes, de acordo com resultados dos


ensaios realizados, atendendo as normas técnicas vigentes.

 Aplicar normas e procedimentos de segurança para o manuseio de produtos e


reagentes químicos no tratamento de efluentes.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

42
hora-aula de 50 min.

178
 Demonstrar capacidade de síntese.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar rigor técnico.

 Trabalhar em equipe.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

5º Semestre

1. Classificação do efluente de acordo com a Norma NBR 10004


1.1. Classe I – Perigoso
1.2. Classe II A - Não Inerte
1.3. Classe II B – Inerte
1.4. Caracterização físico química do efluente
1.4.1. Sólidos dissolvidos
1.4.2. Metais totais
1.4.3. Óleos e graxas
1.4.4. pH
1.4.5. Temperatura (°C)
1.4.6. Condutividade
1.4.7. Vazão
1.4.8. Sólidos dissolvidos
1.4.9. Metais totais
2. Forma de segregação dos efluentes
2.1. Concentrados
2.1.1. Crômicos
2.1.2. Cianídricos
2.1.3. Gerais alcalinos
2.2. Diluídos - águas de lavagens
2.3. Emissões gasosas
2.4. Resíduos sólidos

179
3. Tipos de tratamento dos efluentes
3.1. Tratamento contínuo
3.2. Tratamento em batelada
3.3. Regime misto
4. Tratamento físico-químico dos efluentes
4.1. Oxidação do cianeto
4.2. Redução do cromo
4.3. Neutralização
4.4. Equalização
4.5. Coagulação
4.6. Floculação
4.7. Clarificação
4.8. Desidratação do lodo
4.8.1. Produção e condicionamento
4.8.2. Espessamento
4.8.3. Secagem e desidratação

6º Semestre

5. Tratamento biológico dos efluentes


5.1. Lagoas de estabilização
5.2. lodos ativados
5.3. Leitos percoladores
5.4. Biodigestores
6. Máquinas e equipamentos para tratamento de efluentes
6.1. Tanques de equalização
6.1.1. Misturador soprador
6.1.2. Bomba helicoidal
6.2. Unidade de ajuste de pH e coagulação
6.2.1. Misturador vertical
6.2.2. Peagâmetro com sonda industrial
6.2.3. Bomba dosadora
6.3. Unidade de floculação
6.3.1. Misturador vertical
6.3.2. Bomba dosadora

180
6.3.3. Misturador para preparo da solução de polieletrólito
6.4. Desidratação do lodo
6.4.1. Filtro prensa para adensamento do lodo
6.4.2. Leito de secagem
7. Análises químicas para o monitoramento do tratamento do efluente
7.1. Tipos
7.1.1. Cromo total
7.1.2. Cianeto
7.1.3. Sulfatos
7.1.4. Verificação de pH
7.2. Correções no processo
8. Destinação final dos efluentes
8.1. Aterro para resíduo - Classe I - perigoso
8.2. Aterro sanitário Classe II A - não inerte
8.3. Aterro de resíduo - Classe II B - inerte
8.4. Processos com tratamento térmico
8.4.1. Incineração
8.4.2. Co-processamento
9. Reaproveitamento dos efluentes industriais
9.1. Torres de resfriamento
9.2. Lavagem de piso industrial
9.3. Descargas sanitárias
9.4. Lavagem de gases do sistema de exaustão
9.5. Reservatório de água para combate de incêndio
9.6. Minimização do consumo e perdas de água de lavagem durante processos
industriais
9.6.1. Lavagem em cascata,
9.6.2. Aumento do tempo de gotejamento
9.6.3. Instalação de rampa de gotejamento
9.6.4. Blow – off
9.6.5. Sprays
10. Normas e procedimentos de segurança para o manuseio de produtos e
reagentes
10.1. Regras de segurança para manuseio de produtos químicos

181
10.2. Riscos relacionados aos produtos químicos
10.2.1. Inalação
10.2.2. Absorção cutânea
10.2.3. Ingestão
10.3. Medidas relativas à conduta e atitude
10.4. Medidas relativas à proteção individual
10.5. Medidas a tomar em caso de acidentes

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório químico por via úmida.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 CAMMAROTA, M. C. Tratamento e efluentes líquidos. Escola de Química-


UFRJ- Engenharia do Meio Ambiente. Rio de Janeiro- RJ.

 CAVALCANTI, JOSÉ EDUARDO W. De A– Manual de Tratamento Comentado [RJ18]: Livro acrescentado pelo professor
em março de 2021
de Efluentes Industriais - 3ed. ampliada , Ed. Oficinas de textos – 2016

 LEME, EDSON JOSÉ DE ARRUDA – Manual prático tratamento de águas Comentado [RJ19]: Livro acrescentado pelo professor
em março de 2021 não tinha na literatura
residuárias- 2ed., Ed. Edufscar, 2014.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 RICHTER, Carlos A. Água: Métodos e Tecnologia de Tratamentos.1 ed. São


Paulo: Edgard Blucher, 2009.

 BITTENCOURT, Claudi; DE PAULA, Maria Ap. Silva. Tratamento de Águas e


Efluentes. 1 ed. São Paulo: Editora. Érica, 2014.

 BARBOSA, Rildo Pereira; IBRAHIN, Francisco Imene Dias. Resíduos sólidos:


Impactos, manejo e Gestão Ambiental. 1ed. São Paulo: Editora Érica, 2014.

 SHALCH, Valdir et al. Resíduos sólidos: Conceito, gestão e gerenciamento. 1 ed.


São Paulo: Editora GEN/LTC, 2019.

 GOMES, Patrícia Caroline Guedes. Gestão Integrada de Resíduos Sólidos:


Uma aplicação prática. 1ed. Curitiba: Editora Appris, 2020.

182
ENSAIOS METALÚRGICOS 200 horas-aula43
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Controlar a qualidade dos produtos metalúrgicos seguindo normas de saúde,


segurança do trabalho e sistemas de gestão da qualidade.

CAPACIDADES TÉCNICAS

 Definir ensaios qualitativos e quantitativos a serem executados de acordo com as


especificações do desenho do produto segundo normas, procedimentos técnicos
e orientações dos documentos da qualidade.

 Definir ensaios para caracterização de não conformidades e falhas do produto e


do processo produtivo, inclusive por meio de tecnologia avançada segundo
normas, procedimentos técnicos e orientações dos documentos da qualidade.

 Estabelecer o procedimento de ensaio a ser executado, de acordo com o material


e produto que será ensaiado.

 Definir as técnicas de execução de ensaios previstas nos documentos técnicos.

 Avaliar o desempenho, a confiabilidade e a rastreabilidade de instrumentos e


equipamentos utilizados para realização de ensaios e análises, por meio de
calibrações diretas, indiretas e estudos dos meios de medição (MSA), conforme
normas aplicáveis.

 Propor ações de manutenção preventiva e corretiva para os instrumentos e


equipamentos utilizados nos ensaios e análises, com base na avaliação de
desempenho e confiabilidade dos mesmos.

 Analisar os resultados obtidos nos ensaios de acordo com as especificações


estabelecidas.

 Elaborar laudo técnico da qualidade em função dos resultados e análise dos


ensaios.

 Propor ações de melhorias nos produtos com base na análise dos resultados dos

43
hora-aula de 50 min.

183
ensaios.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de abstração.

 Demonstrar capacidade de argumentação.

 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de síntese.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Prever consequências.

 Trabalhar em equipe.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

1. Ensaios
1.1. Normas técnicas e procedimentos
1.1.1. Órgãos normativos e regimentares
1.1.2. Normas para execução de ensaios
1.1.3. Normas de produto
1.1.4. Códigos de fabricação
1.1.5. Procedimentos internos
1.1.6. Normas e procedimentos de saúde e segurança no trabalho

184
1.1.7. Planos de amostragem
1.1.8. Planos de inspeção
1.2. Classificação do espécime submetido ao ensaio
1.2.1. Própria peça
1.2.2. Modelo
1.2.3. Amostra
1.2.4. Corpo de prova (retirado da peça/estrutura do equipamento)
1.3. Preparação das amostras
1.4. Tipos de equipamentos e instrumentos
1.4.1. Mecânicos
1.4.2. Hidráulicos
1.4.3. Elétricos
1.4.4. Eletrônicos
1.5. Classificação dos equipamentos e instrumentos de acordo com o nível de
precisão oferecida
1.6. Calibração e manutenção de equipamentos e instrumentos
1.6.1. Métodos de verificação direta
1.6.2. Métodos de verificação indireta
1.6.3. Periodicidade
1.6.4. Avaliação de certificados de calibração
1.6.5. Padrões para verificação
1.7. Análise de resultados dos ensaios
1.7.1. Análise qualitativa
1.7.2. Análise quantitativa
1.7.3. Correlação com histórico de processamento
1.7.4. Correlação com metalurgia física
1.7.5. Correlação com histórico de aplicação
1.7.6. Correlação com as especificações do desenho do produto
1.7.7. Correlação com possíveis pontos de melhoria do produto

1.7.8. Aplicação da estatística descritiva para tabulação e inferência dos


resultados dos ensaios
1.8. Elaboração de laudo técnico

185
2. Ensaios mecânicos
2.1. Propriedades mecânicas dos materiais metálicos
2.1.1. Anisotropia e isotropia
2.1.2. Constante elástica (molas)
2.1.3. Coeficiente de Poisson
2.1.4. Coeficiente de resistência
2.1.5. Ductilidade
2.1.6. Dureza
2.1.7. Elasticidade
2.1.8. Expoente de encruamento
2.1.9. Fragilidade
2.1.10. Maleabilidade
2.1.11. Módulo de elasticidade
2.1.12. Módulo de cisalhamento
2.1.13. Plasticidade
2.1.14. Resiliência
2.1.15. Resistência à tração
2.1.16. Resistência ao cisalhamento
2.1.17. Resistência ao escoamento
2.1.18. Resistência à fadiga
2.1.19. Rigidez
2.1.20. Vida em fluência
2.1.21. Vida em fadiga
2.1.22. Tenacidade
2.2. Classificação quanto a velocidade de aplicação de carga
2.2.1. Estáticos
2.2.2. Dinâmicos
2.2.3. Carga constante.
2.3. Classificação quanto a finalidade do ensaio
2.3.1. De caracterização
2.3.2. De fabricação
2.3.3. De análise de falhas
2.3.4. De controle de produção/produto
2.4. Classificação quanto a integridade do que é ensaiado

186
2.4.1. Destrutivo
2.4.2. Não destrutivo.
2.5. Classificação quanto a direção da força aplicada
2.5.1. Axiais
2.5.2. Biaxiais
2.5.3. Radiais
2.6. Tipos de ensaios
2.6.1. Cisalhamento
2.6.2. Compressão (fratura de solda e molas)
2.6.3. Dureza (Brinell, Rockwell, Vickers e portátil)
2.6.4. Estampabilidade (embutimento)
2.6.5. Fadiga
2.6.6. Flexão e dobramento
2.6.7. Fluência
2.6.8. Impacto
2.6.9. Tenacidade à fratura
2.6.10. Torção
2.6.11. Tração
3. Ensaios metalográficos
3.1. Técnicas metalográficas em função do material
3.1.1. Aços
3.1.2. Ferros Fundidos
3.1.3. Alumínio e suas ligas
3.1.4. Cobre e suas ligas
3.1.5. Ligas especiais (aços inoxidáveis, ligas Fe-Ni)
3.2. Microscopia óptica
3.2.1. Microanálise
3.2.2. Macroanálise
3.2.3. Fases
3.2.4. Microconstituintes
3.2.5. Inclusões não metálicas endógenas
3.2.6. Inclusões não metálicas exógenas
3.3. Técnicas de caracterização metalográfica avançadas
3.3.1. Microscopia eletrônica

187
3.3.2. Difração de raios-x
4. Ensaios não destrutivos para a detecção de descontinuidades e falhas de
processamento
4.1. Critérios de aceitação
4.2. Tipos de descontinuidades de acordo com o processo de fabricação e vida
em uso
4.2.1. Chevron
4.2.2. Trincas por hidrogênio
4.2.3. Trincas de solidificação
4.2.4. Dobras de forjamento
4.2.5. Dobras de laminação
4.2.6. Mordeduras
4.2.7. Porosidades
4.2.8. Rechupes
4.2.9. Microrrechupes
4.2.10. Rechupe de cratera
4.2.11. Falta de fusão
4.2.12. Falta de penetração
4.2.13. Trincas por fadiga
4.2.14. Inclusão de tungstênio
4.2.15. Inclusão de escória
4.3. Tipos de ensaios
4.3.1. Correntes parasitas
4.3.2. Ensaios radiológicos
4.3.3. Líquidos penetrantes
4.3.4. Partículas magnéticas
4.3.5. Ultrassom
4.3.6. Visual
4.3.7. Dimensional
AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório de ensaios mecânicos.

188
 Laboratório de ensaios não destrutivos.

 Laboratório de preparação grossa para metalografia.

 Laboratório metalográfico.

 Laboratório de análise química instrumental.

 Laboratório de análise química via úmida.

 Laboratório de microscopia.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

Ensaios mecânicos

 SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios mecânicos de materiais metálicos:


fundamentos teóricos e práticos. 4. ed. / 5. ed. São Paulo: Edgard Blucher,
1979/1982.

 FIESP; SESI; SENAI; FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Telecurso:


profissionalizante de mecânica: ensaios dos materiais. Rio de Janeiro, 2009.

 GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Álvares; SANTOS, Carlos Alexandre dos. Ensaios
dos materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

Ensaios não destrutivos

 MARTIN, Cesar Coppen. Ultrassom. São Paulo: ABENDI, 2012.

 SANTOS, Joaquim José Moreira dos. Partículas magnéticas. 3. ed. São


Paulo: ABENDE, 2008.

 SILVA, Luiz Eduardo da. Líquido penetrante. 5. ed. São Paulo: ABENDI,
2010.

Ensaios Metalográficos

 COLPAERT, Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. 2. ed.


/ 3. ed./ 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1959/1974/2008.

 CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos: característicos gerais,


tratamentos térmicos e principais tipos. 4. ed. / 5. ed. / 6. ed. / 7. ed. São Paulo:
ABM, 1979/1987/1990/1998/2008.

189
 PADILHA, Angelo Fernando. Técnicas de análise microestrutural. São Paulo:
Hemus, 2004.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

Ensaios mecânicos

 ASKELAND, Donald R.; PHULÉ, Pradeep P. Ciência e engenharia dos


materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

 NASH, Willian A. Resistência dos materiais: resumo da teoria, problemas


resolvidos, problemas propostos. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.

 COSTA, Evaristo Valladares. Curso de resistência dos materiais: com


elementos de grafostática e de energia de deformação. São Paulo. Companhia
Editora Nacional, 1974 v.1.

 AMERICAN SOCIETY FOR METALS. Metals Handbook: Properties and selection


of metals. 8. ed. Ohio, 1961. v. 1

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 6892-1:


materiais metálicos: ensaios de tração parte 1: métodos de ensaios à
temperatura ambiente. Rio de Janeiro, 2013.

Ensaios não destrutivos

 SILVA, Romeu Ricardo da. Radiografia industrial: Técnicas convencionais e


avançadas. São Paulo: ABENDI, 2010.

 MARTIN, César Coppen. Ensaio visual. 3. ed. São Paulo: ABENDE, 2010.

 SOARES, Adolpho. Correntes parasitas. 2. ed. São Paulo: ABENDI, 2009.

 CULLITY, B. D. ; STOCK, S. R. Elements of x-ray diffraction. 3. ed. New Jersey:


Prentice Hall, 2001.

 ANDREUCCI, Ricardo. Radiologia industrial. São Paulo: ABENDE, 2008.

Ensaios metalográficos

 BJERREGAARD, L. et al. Metalog guide. Copenhagen: Struers, 1992.

 FAZANO, Carlos Alberto T. V. A prática metalográfica. São Paulo: Hemus, 1980.

 FALK, Dietmar et al. Metalotecnia fundamental. Barcelona: Editorial Reverté,


1986.

190
 AMERICAN SOCIETY FOR METALS. Metals Handbook: Atlas of microstructures
of industrial alloys. 8. ed. Ohio, 1972. v. 7

 AMERICAN SOCIETY FOR METALS. Metals Handbook: Metallography,


structures and phase diagrams. 8. ed. Ohio, 1973. v. 8

 RUSSO, Ettore Di. Atlante metalográfico: Delle leghe di alluminio da fonderia.


Itália: Edimet, 1993.

 METALS Handbook: Alloy phase diagrams. USA: ASM International, 1992. v. 3

 MANNHEIMER, Walter A. Microscopia dos materiais: uma introdução. Rio de


Janeiro: E-papers Serviços Editoriais, 2002.

191
GESTÃO DA MANUTENÇÃO 80 horas-aula44
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Prever atividades de manutenção preditiva, preventiva, corretiva e detectiva das


máquinas e equipamentos dos processos produtivos metalúrgicos.

CAPACIDADES TÉCNICAS

5º Semestre

 Verificar o estoque de peças de reposição, com base na especificação e manual


do equipamento do fabricante.

 Analisar os indicadores de performance das máquinas e equipamentos, inclusive


com o uso de novas tecnologias.

6º Semestre

 Elaborar cronograma de inspeção das máquinas e equipamentos.

 Definir as paradas de máquinas para as operações de manutenção preventiva.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de gestão do tempo.

 Demonstrar capacidade de liderança.

 Demonstrar capacidade de resiliência.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar senso de urgência.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Trabalhar em equipe.

44
hora-aula de 50 min.

192
 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do
trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

5º Semestre

1. Gestão da Manutenção

1.1. Definição

1.2. Aplicação da logística

1.2.1. Supply Chain

1.2.2. Controle de estoques


1.3. IIoT na manutenção

1.3.1. Definição

1.3.2. Aplicações

1.3.3. Utilização em sistemas integrados

1.4. Indicadores de performance

1.4.1. Tempo médio entre falhas (MTBF)

1.4.2. Tempo médio de reparo (MTTR)

1.4.3. Disponibilidade dos ativos (A)

6º Semestre

1.5. Políticas de manutenção

1.6. Técnicas de gestão de manutenção

1.6.1. Corretiva

1.6.2. Preventiva

1.6.3. Preditiva

1.6.4. TPM

1.7. Sistema de controle de manutenção

1.7.1. Disponibilidade de materiais e insumos

1.7.2. Disponibilidade de mão-de-obra

193
1.7.3. Disponibilidade de máquinas e equipamentos

1.7.4. Cronograma da manutenção

1.7.5. Normalização ISO

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório de informática.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 AMARAL, Fernando Dias. Gestão da manutenção na Indústria. São Paulo: Ed.


Lidel, 2016.

 RIBEIRO, Haroldo. Manutenção produtiva total: a bíblia do TPM. São Paulo: Ed.
Viena, 2014.

 TELES, Jhonata. PCM – Planejamento e controle de manutenção


descomplicado - Uma metodologia passo a passo para implantação do PCM.
Brasília: Ed. Engeteles, 2018.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 BRANCO, Gil. A organização, o planejamento e o controle da Manutenção. 1ª


Edição. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.

 BRANCO, Gil. Indicadores de índices de manutenção. 2ª Edição. Rio de


Janeiro: Ciência Moderna, 2016.

 PEREIRA, V. S. Engenharia de manutenção: Teoria e Prática. 2ª Edição. Rio de


Janeiro: Ciência Moderna, 2011.

 GURSKI, C. A. Noções de confiabilidade e manutenção: curso de formação


Petrobras, UnicenP, 2002.

 KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção função estratégica. Rio de Janeiro:


Qualitymark: ABRAMAN. 2001.

194
GESTÃO DE PESSOAS E CULTURA ORGANIZACIONAL 80 horas-aula45
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F1

OBJETIVO

 Coordenar equipes de trabalho envolvidas nos processos metalúrgicos.

CAPACIDADES TÉCNICAS

 Desenvolver trabalhos em equipe.

 Exercer liderança a partir do gerenciamento de pessoas.

 Avaliar as necessidades de treinamento em função do processo a ser realizado e


do desempenho estabelecido.

 Orientar as equipes de trabalho para alcance dos objetivos da organização.

 Administrar conflitos entre pessoas para criação de ambiente de trabalho saudável.

 Promover ações motivadoras para busca dos resultados estabelecidos.

 Aplicar metodologias e ferramentas para a solução de problemas nos


relacionamentos interpessoais.

 Colaborar com boas práticas a fim de evitar posturas discriminatórias, por meio de
programas de conscientização.

 Desenvolver senso crítico sobre relações étnico-raciais no mercado de trabalho.

 Desenvolver senso crítico sobre as práticas individuais e sociais relacionadas à


promoção, proteção e defesa dos direitos humanos e seus impactos na cultura
organizacional.

 Desenvolver senso crítico sobre a ética socioambiental nas atividades


profissionais.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar capacidade de adaptação.

 Demonstrar capacidade de argumentação.

45
hora-aula de 50 min.

195
 Demonstrar capacidade de autodesenvolvimento.

 Demonstrar capacidade de gerenciar conflitos.

 Demonstrar capacidade de liderança.

 Demonstrar capacidade de negociação.

 Demonstrar capacidade de resiliência.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar capacidade empreendedora.

 Demonstrar empatia.

 Demonstrar flexibilidade.

 Demonstrar pensamento criativo.

 Demonstrar relacionamento interpessoal.

 Trabalhar em equipe.

CONHECIMENTOS

1. Noções de diversidade sociocultural


1.1. Relações raciais e interéticas no mercado de trabalho
1.2. Cultura brasileira e regionalismos
1.3. Contexto dos afrodescendentes no mundo
1.4. Africanos e afrodescendentes no Brasil
1.5. Índios brasileiros
1.5.1. Pluralismo histórico social
1.5.2. Contexto dos índios brasileiros no mundo do trabalho
2. Direitos Humanos
2.1. Princípios
2.2. Perspectiva internacional
2.3. Perspectiva nacional
2.4. Promoção, proteção e defesa dos direitos humanos
2.5. Identidade de gênero no mercado de trabalho
2.6. Equidade de gênero
2.7. Identificação e respeito no tratamento de pessoas com deficiência

196
3. Meio ambiente
3.1. Ética socioambiental
3.2. Contexto
3.2.1. Nacional
3.2.2. Mundial
3.3. Mudanças climáticas
3.4. Degradação da natureza
3.5. Redução da biodiversidade
3.6. Riscos socioambientais
3.6.1. Locais
3.6.2. Globais
3.7. Necessidades planetárias
4. Relações humanas no trabalho
4.1. Técnicas de coaching
4.1.1. Autoconhecimento
4.1.2. Identificação de perfil
4.1.3. Pirâmide do processo evolutivo
5. Trabalhos em equipe
5.1. Fundamentos de Administração de Pessoas
5.1.1. Planejamento
5.1.2. Organização
5.1.3. Controle
5.1.4. Comando
5.2. Esforços conjuntos
5.3. Solução de problema
5.4. Ação conjunta
5.5. Troca de conhecimentos
5.6. Maior agilidade e dinamismo
5.7. Metas e objetivos compartilhados
5.8. Comunicação interpessoal com Técnicas da Neurolinguística
5.9. Comunicação eficiente com a geração Z
6. Liderança
6.1. Tipos de liderança
6.2. Características do líder

197
6.3. Iniciativa e proatividade
6.4. Mediação de conflitos
6.5. Retenção de talentos
6.6. Criatividade e inovação
6.7. Delegação de tarefas
6.8. Aprendizagem contínua
6.9. Feedback
6.10. Características do planejador
7. Orientação das equipes de trabalho
7.1. Delegação de tarefas
7.2. Estilos das equipes
7.3. Relacionamento com a equipe
7.3.1. Confiança
7.3.2. Participação
7.3.3. Motivação
8. Avaliação de desempenho
8.1. Características
8.2. Ferramentas
9. Administração de conflitos
9.1. Apuração
9.2. Negociação
9.3. Resolução
9.4. Acompanhamento
10. Ações motivacionais
10.1. Tratamento igualitário
10.2. Reconhecimento de valores e talentos
10.3. Estabelecimento de metas e objetivos
10.4. Empoderando da equipe
10.5. Proporcionando ambiente agradável e produtivo

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

198
REFERÊNCIAS BÁSICAS

 COVEY, S. Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. Rio de Janeiro: Best


Seller,1989.

 ESCORSIN, Ana Paula, Wagner, Corina. Liderança e Desenvolvimento de


Equipes. Curitiba: Ed. InterSaberes, 2017.

 REIS, A. M. V.; TONET, H.; BECKER, L. C. J; COSTA, M. E. B. Desenvolvimento


de Equipes. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

 CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos


humanos nas organizações. São Paulo: Manole, 2014.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 ANDREIAS, S et al. PNL: A nova tecnologia de sucesso. Rio de Janeiro:


Campus-Elsevier, 1995.

 MARQUES, José Roberto; CARLI, E. Coaching de carreira. São Paulo: Ser Mais,
2014.

 SILVA, M.J.P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações


interpessoais em saúde. São Paulo: Loyola ,2011.

 RODRIGUES, Denize F., MACEDO, Ivanildo Isaias de. JOHANN, Maria Elizabth Comentado [RJ20]: Estes dois foram retirados
(substituídos) pelo professor
Pupe, CUNHA, Maria Martins. Gestão de Pessoas. FGV 2012

 SCHEIn, Edgar H.Cultura Organizacional e liderança.editora Atlas, 2007 Comentado [RJ21]: Livros foram acrescentados pelo
professor em março de 2021
 GARCIA, M. F., SILVA, J.A.N. Africanidades, afrobrasilidades e processo
(des)colonizador: contribuições à implementação da Lei10.639/03. João Pessoa:
Editora UFPB, 2018.

199
INTEGRAÇÃO DIGITAL DE PROCESSOS METALÚRGICOS 80 horas-aula46
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F2

OBJETIVO

 Propor a integração dos processos metalúrgicos utilizando as tecnologias digitais.

CAPACIDADES TÉCNICAS

 Definir parâmetros e etapas da automatização dos processos metalúrgicos


(sensoreamento), conforme os requisitos de qualidade, produtividade e conceitos
da indústria 4.0.

 Implementar sistemas integrados de engenharia e manufatura com o uso de


softwares CAD/CAM de acordo com o processo de automação requerido pela
engenharia industrial.

 Otimizar os processos de fabricação dos produtos metalúrgicos, por meio de linhas


flexíveis de manufatura de acordo com os requisitos de qualidade e produtividade
da engenharia de fábrica.

 Definir processos metalúrgicos de produção em células com aplicações da


robótica, de acordo com os requisitos de automação e flexibilização da produção.

 Definir os parâmetros de controle dos processos metalúrgicos, por meio de


monitoramento remoto conforme os requisitos de qualidade e produtividade
estabelecidos.

 Controlar os processos metalúrgicos em tempo real, com o uso de tecnologias


digitais conforme as especificações da engenharia industrial.

 Definir parâmetros de processo através da utilização de softwares de simulação.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de abstração.

46
hora-aula de 50 min.

200
 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar capacidade inovadora.

 Demonstrar comportamento seguro.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Trabalhar em equipe.

CONHECIMENTOS

5º Semestre
1. Fundamentos da automação industrial
1.1. Processos de automação
1.1.1. Processos de manufatura
1.1.2. Processos contínuos
1.2. Sistemas de controle
1.2.1. Malha aberta
1.2.2. Malha fechada
1.3. Sensores
1.3.1. Mecânicos
1.3.2. Indutivos
1.3.3. Capacitivos
1.3.4. Ópticos
1.3.5. Laser
1.3.6. Magnéticos
1.3.7. Transdutores (Temperatura, pressão)
1.4. Sistemas de visão
1.4.1. Medição dimensional por imagem
1.4.2. Medição de temperatura por imagem

201
1.5. Controladores
1.5.1. Programáveis
1.5.2. PC Industrial
1.5.3. De Processo
1.6. Sistemas supervisórios
1.6.1. Local
1.6.2. Nuvem
1.7. Sistemas de controle distribuído
1.8. Atuadores
1.8.1. Hidráulico
1.8.2. Pneumático
1.8.3. Servomecanismos
1.8.4. Robôs
1.9. Manufatura enxuta aplicada à Indústria 4.0
2. Manufatura assistida por computador
2.1. Sistemas integrados de manufatura
2.1.1. Engenharia assistida por computador (CAE)
2.1.2. Desenho assistido por computador (CAD)
2.1.3. Manufatura assistida por computador (CAM)
6º Semestre
3. Simuladores de processos
3.1. Aplicados a processos metalúrgicos
3.1.1. Fundição
3.1.2. Forjamento
3.1.3. Estampagem
3.2. Aplicados a processos de manufatura
3.2.1. Automação
3.2.2. Desempenho
AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório de simulação de fundição.

 Laboratório de CAD/CAM.
202
 Laboratório de informática.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 GROOVER, Mikell P. Automação industrial e sistemas de manufatura. São


Paulo: Pearson, 2010, p. 592.

 SOUZA, Adriano Fagali de; ULBRICH, Cristiane Brasil Lima. Engenharia


integrada por computador e sistemas CAD/CAM/CNC: princípios e aplicações.
São Paulo: Artiliber, 2009. p. 332.

 STEVAN JR., Sergio L.; LEME, Murilo O.; SANTOS, Max M. D. Indústria 4.0:
fundamentos, perspectivas e aplicações. São Paulo: Érica, 2018.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação hidráulica: projeto, dimensionamento


e análise de circuitos. São Paulo: Érica, 2002. 260 p.

 PRUDENTE, Francesco. Automação Industrial: Pneumática: teoria e aplicações.


São Paulo: LTC, 2014.

 ROMANO, Vitor Ferreira. Robótica Industrial: aplicação na indústria de


manufatura e de processos. São Paulo: Edgard Blücher, 2014. p. 256.

 TOMAZINI D. E.; ALBUQUERQUE, P. Sensores Industriais: fundamentos e


aplicações, São Paulo, Érica, 2005.

 VARGAS, M. O. Indústria 4.0 - Indústria Conectada: Primeiros Passos. Editora


Challenge, 2017.

203
INOVAÇÃO EM PROCESSOS METALÚRGICOS 100 horas-aula47
NÚCLEO ESPECÍFICO PERFIL: F2

OBJETIVO

 Buscar a aplicação de novos processos e materiais metálicos na manufatura de


produtos industriais.

CAPACIDADES TÉCNICAS

5º Semestre

 Aplicar ferramentas de manufatura enxuta para inovação dos processos


metalúrgicos com vistas aos ganhos de produtividade e qualidade estabelecidos.

 Selecionar as tecnologias de manufatura aditiva, de acordo com as características,


aplicações e requisitos do produto.

 Realizar a prototipagem rápida por meio de manufatura aditiva.

 Analisar o comportamento, propriedades e o controle dos materiais metálicos em


escala nanométrica (nanotecnologias), de acordo com as especificações
estabelecidas pela engenharia do produto.

6º Semestre

 Controlar a qualidade dos processos e produtos nanotecnológicos de acordo com


as suas especificações constantes nos procedimentos e especificações do sistema
da qualidade.

 Selecionar tecnologias de caracterização de materiais por processamento


eletrônico de imagens em função do desempenho esperado estabelecido nas
especificações de engenharia do produto.

 Analisar os resultados obtidos dos ensaios por meio de processamento eletrônico


de imagens conforme os requisitos de qualidade estabelecidos pelo sistema da
qualidade

 Selecionar materiais para o desenvolvimento de novos processos de manufatura


de acordo com as propriedades e microestrutura exigidas nos mesmos.

47
hora-aula de 50 min.

204
 Identificar tendências tecnológicas voltadas para a produção na economia
circular.

 Analisar riscos e oportunidades da transição para a economia circular.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar capacidade de abstração.

 Demonstrar capacidade de adaptação.

 Demonstrar capacidade de argumentação.

 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar capacidade empreendedora.

 Demonstrar capacidade inovadora.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar relacionamento interpessoal.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Trabalhar em equipe.

 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do


trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

5º Semestre

1. Manufatura Enxuta

1.1. Definição

1.2. Ferramentas do Lean Manufacturing

1.2.1. Mapeamento dos processos

1.2.2. Análise de valor

1.2.3. Software de gerenciamento: “Business Intelligence”

1.2.4. Lean 6 Sigma

205
1.2.5. Projeto e Reprojeto de Processos

1.2.6. Ciclo “DMAIC”

2. Manufatura Aditiva

2.1. Processos

2.1.1. Baseados em líquido (estereolitografia, impressão a jato de tinta)

2.1.2. Baseados em sólido (fusão e deposição, laminar)

2.1.3. Baseados em pó (sinterização a laser, impressão tridimensional)

2.2. Materiais

2.2.1. Poliméricos

2.2.2. Cerâmicos

2.2.3. Metálicos

2.3. Planejamento

2.3.1. Formato do arquivo

2.3.2. Exportação do arquivo

2.3.3. Impressão

2.3.4. Pós processamento

2.3.5. Acabamento

2.4. Ferramental Rápido

2.4.1. Processos indiretos

2.4.2. Processos diretos

2.5. Aplicações

2.5.1. Desenvolvimento do produto

2.5.2. Ergonomia

2.5.3. Funcionalidade

3. Nanotecnologia

3.1. Definição

206
3.2. Classificação dos Materiais Nanoestruturados

3.3. Aplicações de Nanomateriais

3.3.1. Estrutura e Engenharia

3.3.2. Indústria Automotiva

3.4. Microestrutura e Defeitos em Materiais Nanocristalino

3.4.1. Deslocamentos

3.4.2. Empilhamento de Falhas

3.4.3. Vazios

3.5. Efeito das nanodimensões no comportamento dos materiais

3.5.1. Propriedades elásticas

3.5.2. Ponto de Fusão

3.5.3. Difusividade

3.5.4. Propriedades Magnéticas

3.5.5. Propriedades Mecânicas

3.5.6. Propriedades Térmicas

6º Semestre

4. Microscopia Eletrônica

4.1. Técnicas

4.1.1. Microscopia Eletrônica de Varredura

4.1.2. Microscopia Eletrônica de Transmissão

4.2. Princípio de Funcionamento

4.2.1. Elétrons Secundários (SE)

4.2.2. Elétrons Retroespalhados (BSE)

4.2.3. Catodoluminescência

4.2.4. Difração de Elétrons Retroespalhados (EBSD)

4.3. Equipamentos

207
4.3.1. Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV)

4.3.2. Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET)

4.4. Componentes dos equipamentos

4.4.1. Coluna óptico-eletrônica

4.4.2. Câmara da amostra

4.4.3. Fonte de geração de feixe

4.4.4. Detectores

4.4.5. Sistema de vácuo

4.5. Resolução da imagem

4.6. Preparação das amostras

4.7. Aplicações

4.7.1. Geração de imagens

4.7.2. Microanálise química por ponto

4.7.3. Microanálise química por linha

4.7.4. Microanálise química por área

4.7.5. Análise de fratura (topografia)

5. Espectrometria e Difração de Raios X

5.1. Lei de Bragg

5.2. Natureza dos Raios X

5.2.1. Definição

5.2.2. Propriedades dos Raios X

5.2.3. Classificação dos Raios X

5.2.4. Identificação dos picos de difração

5.3. Emissão de Raios X

5.3.1. Espectro contínuo

5.4. Propriedades dos Raios X

208
5.4.1. Absorção

5.4.2. Espalhamento

5.4.3. Efeito Auger

5.5. Equipamentos

5.5.1. Tubos de Raios X

5.5.2. Colimadores

5.5.3. Cristal Analisador

5.5.4. Detectores de Raios X

5.5.5. Amplificadores

5.5.6. Analisador de Altura de Pulso

5.5.7. Difratômetro de Raios X

5.6. Tipos de amostras

5.6.1. Sólidas e metálicas

5.6.2. Amostras Líquidas

5.7. Preparação das amostras

5.7.1. Análise qualitativa

5.7.2. Análise quantitativa

6. Economia Circular

6.1. Modelo de Produção

6.1.1. Princípios da Economia Circular

6.1.2. Processo Produtivo

6.1.3. Modelos de Negócios

6.1.4. Riscos Biológicos

6.1.5. Riscos Técnicos

6.2. O design como fator transformador

6.2.1. Papel do Designer

209
6.2.2. Desafios circulares

6.2.3. Oportunidades circulares

6.3. Transformação da Industria

6.3.1. Tecnologias habilitadoras

6.3.2. Rede de Aceleração

6.3.3. Rede de Colaboração

6.3.4. Consumo Inteligente

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratório de nanotecnologia.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 PANDE, P.S.; NEUMAN, R.P.; CAVANAGH, R.R.; Estratégia Seis Sigma: Como
a GE, a Motorola e outras grandes empresas estão aguçando seu desempenho.
Rio de Janeiro: Ed QualityMark; 1ª Reimpressão, 2002.

 CULLITY, B. D. Elements of X-Ray Diffration. Addison-Wesley Publishing


Company, Inc.; 2ª Edição, 1978

 ANINA DEDAVID, B.; ISSE GOMES, C.; MACHADO G. Microscopia eletrônica


de varredura - Aplicações e Preparação de Amostras – Materiais Metálicos,
Poliméricos e Semicondutores; EDIPUCSRS, Porto Alegre, 2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 MURTY, B. S. et.al. Textbook of Nanoscience and Nanotechnology. Springer-


Verlag, Berlin Heidelberg; 1ª Edição, 2013.

 SHURMANN, V. Navegando com o sucesso. Rio de Janeiro: GMT Editores, 1ª


Edição, 2009.

 BRANDON, D.; Kaplan, W. D.; Microstrutural characterization of materials.


John Wiley & Sons Ltd; 2nd Edition, 2008.

210
 FIEP – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARANÁ. Elementos
de economia circular. Curitiba: FIEP, 2019. Disponível em:<
http://www.fiepr.org.br/observatorios/publicacoes-1-33632-378729.shtml>. Acesso
em 02/03/2020.

 WEETMAN, Catherine. Economia Circular: conceitos e estratégias para fazer


negócios de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa. São Paulo: Autêntica
Business, 2019.

 CNI. Economia circular: oportunidades e desafios para a indústria brasileira.


2018. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4914982/mod_
resource/content/1/Economia%20Circular_CNI_2018.pdf>. Acesso em:
02/03/2020.

 EMF- ELLEN MACARTHUR FOUNDATION. Rumo à Economia Circular: o


racional de negócio para acelerar a transição. Rio de Janeiro: EMF, 2015.
Disponível em: <https://www.ellenmacarthurfoundation.org/assets/downloads/
Rumo-a%CC%80-economia-circular_Updated_08-12-15.pdf>. Acesso em
02/03/2020.

211
300 horas-aula48
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA APLICADA
PERFIL: F1 e F2

OBJETIVO

 Desenvolver atividades que promovam a articulação entre o ensino, a pesquisa e


a comunidade, com ênfase interdisciplinar da tecnologia metalúrgica e sua relação
com a sociedade, permitindo a formação integral do estudante, como cidadão
crítico e responsável.

CAPACIDADES TÉCNICAS

 Compreender a finalidade e abrangência das atividades de extensão Universitária


na formação do currículo profissional.

 Identificar oportunidades de inserir a comunidade no contexto acadêmico


considerando o aproveitamento mútuo das atividades desenvolvidas.

 Planejar atividades que promovam a interação entre a comunidade e a entidade


de ensino, tendo em vista ampla participação nos eventos técnicos e sócio culturais
pertinentes.

 Participar de atividades e projetos de extensão universitária considerando a sua


importância na formação técnica e sócio cultural, analisando seus impactos na
comunidade interna e externa.

 Correlacionar o desenvolvimento do Projeto Integrador por meio das atividades de


pesquisa no contexto intra e extra campus ligadas a área da metalurgia.

 Elaborar textos técnicos em língua portuguesa referentes a produção de relatórios


de visitas, projetos de pesquisa e projeto integrador, tendo em vista apresentá-los
para banca avaliadora e comunidades interna e externa.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Demonstrar visão crítica.

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar capacidade de adaptação.

48
hora-aula de 50 min.

212
 Demonstrar capacidade de argumentação.

 Demonstrar capacidade de autodesenvolvimento.

 Demonstrar capacidade de estabelecer prioridades.

 Demonstrar capacidade de gerenciar conflitos.

 Demonstrar capacidade de gestão do tempo.

 Demonstrar capacidade de liderança.

 Demonstrar capacidade de negociação.

 Demonstrar capacidade de raciocínio lógico.

 Demonstrar capacidade de resiliência.

 Demonstrar capacidade de síntese.

 Demonstrar capacidade de solucionar problemas.

 Demonstrar capacidade de tomar decisão.

 Demonstrar capacidade empreendedora.

 Demonstrar capacidade inovadora.

 Demonstrar empatia.

 Demonstrar flexibilidade.

 Demonstrar organização.

 Demonstrar pensamento analítico.

 Demonstrar pensamento criativo.

 Demonstrar relacionamento interpessoal.

 Demonstrar rigor técnico.

 Demonstrar senso de urgência.

 Demonstrar visão sistêmica.

 Prever consequências.

 Trabalhar em equipe.

213
 Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, segurança do
trabalho e meio ambiente.

CONHECIMENTOS

1. História da Universidade Brasileira


1.1. Ensino
1.2. Pesquisa
1.3. Extensão Universitária
2. Legislação da Extensão Universitária
2.1. Concepção
2.2. Diretrizes
2.3. Princípios
2.4. Avaliação
2.5. Registro
3. Atividades de Extensão Universitária
3.1. Programa
3.1.1. Extensão a comunidade
3.1.2. Interação comunidade acadêmica-sociedade
3.1.3. Interação interdisciplinar
3.2. Projetos
3.2.1. Características
3.2.2. Tipos de projeto (Inovação, Processo, Produto, Pesquisa)
3.2.3. Educação ambiental
3.2.4. Educação étnico-racial
3.2.5. Educação indígena
3.2.6. Direitos humanos
3.3. Cursos e Oficinas
3.3.1. Workshop
3.3.2. Webinar
3.3.3. Extensão
3.4. Eventos
3.4.1. Palestras técnicas
3.4.2. Seminários
3.4.3. Feiras de tecnologia

214
3.4.4. Visita técnica
3.4.5. Culturais
3.5. Prestação de serviços
3.5.1. Voluntário
3.5.2. Compromisso social
3.5.3. Técnico
4. Estudos de caso
4.1. Pesquisa acadêmica
4.2. Pesquisa extra campus
4.3. Análise de dados
4.4. Sintetização dos resultados
4.5. Aplicabilidade
5. Elaboração de Atividades e Projetos de Extensão Universitária
5.1. Pesquisa e planejamento
5.1.1. Objetivos
5.1.2. Escopo da pesquisa
5.1.3. Identificação de riscos
5.1.4. Características e requisitos
5.1.5. Estimativas de custo
5.2. Cronograma e atividades
5.2.1. Definição das atividades
5.2.2. Sequenciamento das atividades
5.2.3. Matriz de responsabilidades
5.2.4. Desenvolvimento do cronograma
5.2.5. Monitoramento
5.3. Projeto Integrador (Projeto Interdisciplinar)
5.3.1. Requisitos do projeto
5.3.2. Escopo do projeto
5.3.3. Análise de viabilidade de projeto
5.3.4. Execução de Projeto de Pesquisa
5.3.5. Execução de Projeto Integrador
5.4. Registro das atividades
5.4.1. Relatório em meio físico
5.4.2. Relatório em meio digital

215
5.4.3. Formulário de atividades
5.5. Registros de participação
5.5.1. Certificado
5.5.2. Declaração
5.5.3. Formulário de participação
6. Técnicas de Apresentação
6.1. Elaboração da apresentação do projeto
6.2. Planejamento da apresentação
6.3. Preparação pessoal
6.4. Recursos audiovisuais
6.5. Uso do corpo, voz e postura.

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Sala de aula.

 Biblioteca.

 Laboratórios de informática.

 Laboratórios e oficinas.

 Ambientes externos.

 Laboratório de nanotecnologia.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

 SIVERES, Luiz. A extensão universitária como princípio de aprendizagem.


2013

 GAZZOLA, A.L.A., ALMEIDA, S.G. (Org.), Universidade, cooperação


internacional e diversidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. 324p.

 KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. 6ªed. São Paulo: Editora
Perspectiva, 2001. 257p.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 GONÇALVES, Hortencia de Abreu. Manual de projetos de extensão


universitária. Avercamp, São Paulo, 2008

216
 CRAVEIRO, Adriéli Volpato; AMARO, Sarita. Extensão universitária: potências
em ação. 2018.

 CRISOSTIMO, Ana Lúcia; SILVEIRA, Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto. A


extensão universitária e a produção do conhecimento: caminhos e
intencionalidades. 2017.

 MINAYO, M.C.S. (Org.). Pesquisa Social; teoria, método e criatividade. 25ª Ed.
Revista e atualizada.Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 108p.

 SOUZA, Ana Luiza Lima. A história da extensão universitária. 2010. 2. ed.

 GONÇALVES, Nádia Gaiofatto Gonçalves; QUIMELLI, Gisele Alves de Sá.


Princípios da extensão universitária: contribuições para uma discussão
necessária. 2020.

 SERVA, Fernanda Mesquita. A extensão universitária e sua curricularização.


2020.

Comentado [RJ22]: Professor acrescentou livro que


faltava na complementar – março 2021

217
LIBRAS (EaD) 50 horas
OPTATIVA PERFIL: F1 e F2

OBJETIVO

 Comunicar-se com pessoas surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais.

CAPACIDADES TÉCNICAS

 Comunicar-se com pessoas surdas.

 Participar da inclusão da pessoa surda nos ambientes acadêmicos.

 Promover a inclusão social da pessoa surda.

CAPACIDADES SOCIOEMOCIONAIS

 Manter relacionamento interpessoal com o grupo.

 Demonstrar capacidade de valorização das diferenças sociais e culturais.

 Demonstrar atenção a detalhes.

 Demonstrar empatia.

CONHECIMENTOS

1. Contexto histórico
1.1. A surdez e suas causas
1.2. Legislação
1.2.1. Lei nº 10.436, de 24/04/2002
1.2.2. Decreto nº 5.626, de 22/12/2005
1.3. Acessibilidade
1.4. Inclusão
1.4.1. Educacional
1.4.2. Social
2. Gramática
2.1. Datilologia
2.2. Delimitação da área de sinalização
2.3. Uso de marcadores espaciais
2.4. Morfologia da LIBRAS

218
2.5. Estrutura das sentenças em LIBRAS
2.6. Flexão verbal na LIBRAS
2.7. Locativos temporais
2.8. Plural na LIBRAS
2.9. Verbos e advérbios
2.10.Classificadores na LIBRAS
3. Vocabulário
3.1. Alfabeto manual
3.2. Números
3.3. Pronomes
3.4. Apresentação pessoal
3.5. Calendário
3.6. Documentos
3.7. Localização e ambientes
3.8. Advérbios
3.9. Família
3.10.Escolaridade
3.11.Adjetivos
3.12.Tempo
3.13.Profissões
3.14.Continentes, países e estados brasileiros
3.15.Meios de transporte
3.16.Cores
3.17.Alimentos e bebidas
3.18.Valores monetários
3.19.Corpo humano
3.20.Esporte e lazer
3.21.Lugares públicos
3.22.Natureza e animais

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

 Ambiente virtual de aprendizagem.

 Biblioteca.

219
REFERÊNCIAS BÁSICAS

 GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa. 2015.

 PEREIRA, Maria C.C. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson
Brasil, 2011.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

 BRANDÃO, Flavia. Dicionário ilustrado de Libras. São Paulo: Global, 2011.

 HONORA, Márcia. Livro Ilustrado em língua de brasileira de sinais. Vol.1. 2009.

 HONORA, Márcia. Livro Ilustrado em língua de brasileira de sinais. Vol.2. 2010.

 HONORA, Márcia. Livro Ilustrado em língua de brasileira de sinais. Vol.3. 2011.

 ALMEIDA, Elizabeth C. Atividades ilustradas em sinais de Libras. Rio de


Janeiro: Revinter, 2013.

 PERLIN, Gladis. Um olhar sobre nós surdos. 2020.

 STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: UFSC,


2013.

220
7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES

A Faculdade de Tecnologia SENAI poderá aproveitar conhecimentos e


experiências anteriores, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional
de conclusão da respectiva graduação, adquiridos em outros cursos de nível superior,
no trabalho ou por outros meios, formais ou não-formais, mediante avaliação do
estudante.

A avaliação será feita por uma comissão formada por docentes do curso e
especialistas em educação, especialmente, designada pela direção da faculdade,
atendidas as diretrizes e procedimentos constantes no regimento.

221
8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Os critérios de avaliação, promoção, recuperação e retenção de estudantes são


os definidos pelo Regimento da Faculdade de Tecnologia SENAI Nadir Dias de
Figueiredo.

9 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA

A Faculdade de Tecnologia SENAI possui a seguinte infraestrutura para o


desenvolvimento do curso:

 Salas de aula convencionais;

 Sala de trabalho para os docentes de tempo integral;

 Sala coletiva para os professores;

 Sala de trabalho para a coordenação do curso e serviços acadêmicos;

 Laboratórios didáticos;

 Oficinas.

9.1 Laboratórios didáticos de formação básica e específica

9.1.1 Laboratório de Informática

 Micro Computador;

 Software CAD, CAM e CAE.

9.1.2 Laboratórios de Simulação e Automação

 Máquinas de Usinagem CNC;

 Impressora 3D;

 Scanner 3D;

222
 Simuladores de Soldagem;

 Robô para Soldagem.

9.1.3 Laboratório de Metrologia (Área: 78m²)

 Máquina de medição bidimencional;

 Máquina de medição coordenada manual;

 Mesa de seno;

 Projetor de perfil vertical;

 Bases magnéticas;

 Jogos de blocos padrão;

 Rugosímetro portátil;

 Relógios comparador;

 Relógio Apalpador;

 Calibradores relógio centesimal e telescópios;

 Durômetro analógico Rockwell Brinell;

 Paquímetros;

 Micrômetros internos, externos com hastes intercambiáveis, com pontas


tipo disco, de profundidade e digitais;

 Micrômetros para medição de superfícies, roscas e espessura de dente;

 Termohigrômetro.

9.1.4 Laboratório de Areia

 Equipamentos para medição das propriedades da areia de fundição:

> Umidade;

> Moldabilidade;

> Compactabilidade;

> Permeabilidade;

> Compressão;

223
> Tração;

> Balança analítica;

> Estufa de 300 °C;

> Estereoscópio;

> Dilatômetro.

9.1.5 Laboratório de Ensaios Mecânicos (Área: 74,69m²)

 Paquímetros quadrimensionais;

 Traçador de altura;

 Termômetro;

 Durômetros Rockwell, Brinell e Vickers;

 Máquina universal de ensaios para ensaio de:

> Tração;

> Compressão;

> Cisalhamento;

> Flexão;

> Dobramento;

 Máquina para ensaio de impacto por pêndulo Charpy e Izod;

 Prensa para ensaio de estampabilidade (acompanha relógio comparador).

9.1.6 Laboratório de Ensaios Não Destrutivos (Área: 101,53m²)

 Máquinas e equipamentos para ensaios por partículas magnéticas;

 Equipamento para ensaio de ultrassom;

 Kit para ensaio por líquidos penetrantes;

 Kit para ensaio visual;

 Negatoscópios para visualização de filmes radiográficos.

9.1.7 Laboratório de Cera Perdida

 Injetora de cera;

224
 Autoclave;

 Forno de calcinação;

 Penetrômetro;

 Viscosímetro rotacional;

 Centrífuga;

 Impregnador a vácuo de amostras porosas;

 Determinador de ponto de amolecimento (método anel e bola);

 Máquina universal de ensaio;

 Analisador químico portátil por fluorescência de Raios X;

 Chuveiro de areia para revestimento cerâmico;

 Tanque de leito fluidizado;

 Tanque para lama cerâmica primária;

 Tanque para lama cerâmica secundária;

 Balança 100kg;

 Balança analítica;

 Estereoscópio.

9.1.8 Laboratório de Química por Via Úmida (Área: 85,65m²)

 Agitadores automáticos;

 Armários com sistema de exaustão;

 Balança analítica;

 Balança digital;

 Bancadas;

 Bomba de vácuo;

 Capela de exaustão;

 Chapa aquecedora;

 Condutivímetro;

225
 Cronômetros;

 Densímetro;

 Deionizador de água – Milipore;

 Descecadores;

 Equipamento de limpeza por ultrassom;

 Estufas;

 Jar test;

 Manta aquecedora;

 Misturador magnético;

 Misturador mecânico;

 Mufla;

 PHgâmetro;

 Pipetadores automáticos;

 Refrigerador para armazenagem de reagentes;

 Secador;

 Termômetro;

 Titulador automático.

9.1.9 Laboratório de Química Instrumental (Área: 23,13m²)

 Analisador de carbono e enxofre (acompanha computador com software);

 Balança analítica;

 Bancadas;

 Expectômetro de emissão óptica (acompanha computador com software);

 Potenciostato (acompanha computador com software);

9.1.10 Laboratório de Galvanoplastia (Área 91,10m²)

 Deionizador de água – Quimis;

226
 Instalação para eletrodeposição de cobre, níquel, cromo, zinco,
anodização, fosfatização;

 Equipamento para ensaio de corrosão acelerada;

 Medidor de espessura de camada.

9.1.11 Laboratórios de Metalografia (Área: 142,47m²)

Laboratório de microscopia (43,15 m²)


 Microdurômetro;

 Sistema de captura de imagem;

 Analisador de imagem.

 Microscópios metalúrgicos ópticos;

Laboratório metalográfico (61,44 m²)


 Lixadeiras;

 Equipamento de polimento eletrolítico;

 Máquina de embutimento;

 Secador;

 Máquinas politrizes;

Laboratório de preparação grossa para metalografia (37,88 m²)


 Máquina de corte por disco abrasivo (cut-off );

9.2 Oficinas

9.2.1 Oficina de Tornearia, Ajustagem e CNC (Área 648m²)

 Fresadora Universal compacta e compacta com divisor;

 Furadeira de bancada;

 Máquina de serra de fita vertical;

 Moto esmeril de bancada c/ pedestal;

 Retificadora cilíndrica universal e retificadora plana hidráulica;

 Torno mecânico paralelo universal;

 Torno CNC;

227
 Bancada Industrial.

9.2.2 Oficina de Soldagem (Área: 430m²)

 Equipamento de soldagem pelos processos:

> Oxiacetilênico;

> Eletrodo revestido;

> MIG/MAG;

> Arame tubular;

> Arco submerso;

> TIG;

 Máquina de soldagem por resistência: ponto;

 Máquina de corte e solda por plasma;

 Equipamento para brasagem.

9.2.3 Laboratório de Simulação (Área: 50m²)

 Simuladores de soldagem.

9.2.4 Laboratório de Automação da Soldagem (Área: 40m²)

 Robô para soldagem;

9.2.5 Oficina de Tratamento Térmico (Área: 69,19m²)

 Fornos para tratamento térmico com e sem atmosfera controlada;

 Fornos com banho de sais neutro e cementante;

 Tanques para resfriamento;

 Pirômetro;

 Equipamento de ensaio Jominy;

 Durômetro Rockwell.

9.2.6 Oficina de Fundição

 Fornos para fusão de metais a indução e a gás;

228
 Pirômetros;

 Panelas de vazamento;

 Misturadores de areia;

 Caixas de moldagem;

 Máquinas para jateamento;

 Injetora de alumínio;

 Injetora de zamac;

 Coquilhadeira basculante;

 Software de simulação de solidificação e preenchimento de moldes;

 Máquina de moldagem automatizada;

 Central de armazenamento e preparação de areia com misturador intensivo


integrado a máquina de moldagem.

9.3 Biblioteca

A Faculdade de Tecnologia SENAI é dotada de Biblioteca com área de 247m²,


acervo bibliográfico e audiovisual adequado para o desenvolvimento do curso e faz
parte do sistema de informação do SENAI.

Para atendimento aos docentes e estudantes, a biblioteca funciona de segunda


à sexta, das 9h às 22h, e aos sábados, das 9h às 13h.

Para possibilitar o acesso à informação a biblioteca conta com equipamentos


de comunicação para acesso externo e à Rede SENAI e toda a infraestrutura
necessária para o seu funcionamento:

 Televisores;

 Computadores;

 Reprodutor de mídia (DVD, TV);

 Fone de ouvido;

 Software PERGAMUM;

 Software DOSVOX.

9.3.1 Acervo Bibliográfico


229
O acervo bibliográfico conta com 15.205 títulos: Comentado [RJ23]: Este número de livros esta maior,
verificar no pergamum. Mesmo que esteja menor no
pergamum tem que bater com o relatório
 Livros Técnicos e Didáticos: 7.875 unidades;

 Títulos e Periódicos Nacionais – impresso: 52 unidades;

 Títulos e Periódicos Internacionais – impresso: 46 unidades;

 Normas Técnicas: 902 unidades;

 Normas ABNT: 4.187 unidades;

 Jornais: 02 unidades;

 Obras de referência: 331 unidades;

 Publicações do SENAI: 273 unidades;

 Manuais de máquinas: 314 unidades;

 Projeto integrador Superior e Pós graduação: 34 unidades;

 Relatório de Projetos e Estágio: 04 unidades;

 Publicação sobre Educação Especial: 107 unidades;

 Artigos e Periódicos: 1.078 unidades.

9.3.2 Acervo Audiovisual

O acervo audiovisual conta com 4.302 títulos:

 Títulos e periódicos Nacionais – Online: 31 unidades;

 Títulos e periódicos Internacionais – Online: 07 unidades;

 Normas Técnicas Online: 3.300 unidades;

 CDROMs: 340 unidades;

 DVDs: 634 unidades;

9.4 Infraestrutura física do CSTE

O Centro SENAI de Tecnologias Educacionais está localizado na Rua Correia


de Andrade, 232 - 2º e 3º andares do Bloco B. Ocupa uma área de 1.000 m2 divididos
em dois andares, equipados com salas para as equipes de planejamento e
concepção, produção multimídia e execução de cursos, estúdio, equipe de suporte

230
em TI, secretaria, orientação pedagógica, relacionamento com o mercado, gestão,
almoxarifado, arquivo, salas para reunião, recepção e área de convivência.

Os equipamentos de informática de cada colaborador são de última geração e


para uso pessoal. As manutenções preventivas e corretiva dos equipamentos são
realizadas constantemente conforme demanda e estão sob a responsabilidade da
GSTI – Gerência Sênior de Tecnologia da Informação do SENAI-SP. A área
tecnológica do SENAI-SP conta com fornecedores externos, devidamente licitado,
para atender as demandas da rede SENAI respeitando prazos e qualidades de serviço
conforme estipulados em contrato.

Os softwares utilizados no CSTE são licenciados e atualizados regularmente e


automaticamente, sem intervenção humana, conforme política de atualização
definidas pela GSTI – Gerência Sênior de Tecnologia da Informação do SENAI-SP.

O Servidor local utilizado para a criação de novos cursos está em sala própria
devidamente climatizado e respeita as melhores práticas de segurança como acesso
permitido somente ao pessoal autorizado. Os HDs são espelhados, a conexão com
servidores da sede é realizada via link dedicado, os backups são feitos diariamente
em fitas LTO.

10 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

10.1 Coordenação do curso

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral e permite o


atendimento da demanda existente, considerando a gestão do curso, a relação com
os docentes e estudantes, favorecendo a integração e a melhoria contínua do curso.

 Coordenador: Eduardo Francisco da Silva

> Lattes: http://lattes.cnpq.br/9299330644413399

> Titulação: Engenharia Industrial Mecânica e Pós graduação em Gestão


de Projetos

231
> Curriculum: Profissional da área de Educação Profissional, com
experiência em estruturação, coordenação e planejamento do Processo
Educacional de cursos nas áreas de Metalmecânica, gestão de projetos
estratégicos na área da Educação e Serviços Tecnológicos,
coordenação de projetos de capacitação de pessoas e de melhoria de
processos, planejamento e coordenação de planos estratégicos.

As atribuições do coordenador estão indicadas no Regimento da Faculdade.

10.2 Núcleo docente estruturante

O Núcleo de Docente Estruturante (NDE) do Curso Superior de Tecnologia


de Produção Processos Metalúrgicos é constituído por docentes, tendo como
função o acompanhamento, avaliação e atualização do projeto pedagógico do curso.

Do NDE participam os docentes, sendo a sua presidência realizada pelo


coordenador do curso:

 Docente: Antenor Ferreira Filho

> Titulação: Doutorado em Engenharia

> Regime: Parcial

 Coordenador/presidência: Eduardo Francisco da Silva

> Titulação: Pós Graduação em Gestão de Projetos

> Regime: Integral

 Docente: Leila Garcia Reis

> Titulação: Mestrado em Engenharia

> Regime: Integral

 Docente: Marcelo Lopes da Silva

> Titulação: Pós graduação em docência

> Regime: Integral

 Docente: Milton Nunes Pedroso

> Titulação: Mestrado em Engenharia

> Regime: Parcial

232
 Docente: Odilon de Moraes Junior

> Titulação: Mestrado em Metalurgia

> Regime: Integral

As atribuições do NDE estão indicadas no Regimento da Faculdade.

10.3 Docentes

O quadro de docentes do Curso Superior de Tecnologia de Processos


Metalúrgicos é composto, por profissionais, com titulação e experiência profissional
condizentes com os componentes curriculares que compõem a organização curricular
do curso.

Os docentes e as unidades curriculares que ministrarão estão indicados a


seguir:

 Docente: Antenor Ferreira Filho

> Unidade Curricular: Conformação mecânica

> Unidade Curricular: Análise de falhas

 Docente: Emerson Silva Bussoloti

> Unidade Curricular: Soldagem

 Docente: Leila Garcia

> Unidade Curricular: Técnicas de análises de materiais metálicos

> Unidade Curricular: Tratamento de superfície metálica

> Unidade Curricular: Tratamento de efluentes

> Unidade Curricular: Físico-química metalúrgica

 Docente: Marcelo Lopes da Silva

> Unidade Curricular: Metodologia do trabalho científico

> Unidade Curricular: Beneficiamento de matérias-primas e obtenção de


metais

> Unidade Curricular: Atividades de extensão

> Unidade Curricular: Inovação em processos metalúrgicos

233
 Docente: Milton Nunes Pedroso

> Unidade Curricular: Planejamento dos Processos Produtivos


Metalúrgicos

> Unidade Curricular: Gestão da Manutenção

> Unidade Curricular: Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional

 Docente: Odilon de Moraes Junior

> Unidade Curricular: Fundição

> Unidade Curricular: Tratamento Térmico

> Unidade Curricular: Metalurgia Física

 Docente: Rafael de Jesus Fernandes

> Unidade Curricular: Ensaios Metalúrgicos

 Docente: Reginaldo Rodrigues de Sousa

> Unidade Curricular: Desenho Técnico

> Unidade Curricular: Resistência dos Materiais

> Unidade Curricular: Fenômenos de Transporte

> Unidade Curricular: Usinagem de Metais

 Docente: Reinaldo Ferreira

> Unidade Curricular: Matemática Aplicada

> Unidade Curricular: Física Geral

 Docente:

> Unidade Curricular: Integração Digital de Processos Metalúrgicos

Na sequência estão indicados o regime de trabalho e formação dos docentes:

 Docente: Antenor Ferreira Filho

> Lattes: http://lattes.cnpq.br/4297406064853873

> Titulação: Doutor em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

> Regime: Parcial

234
> Curriculum: Doutor em Engenharia Metalúrgica e Materiais pela Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo (2005), Mestrado em
Engenharia Metalúrgica e Materiais pela Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo (2000). Possui graduação em Engenharia
Metalúrgica pela Faculdade de Engenharia Industrial - FEI (1981), pós-
graduação em Engenharia de Produção pela Faculdade de Engenharia
Industrial - FEI (1984). Atualmente é sócio-proprietário e diretor
técnico/comercial da empresa MAXIME FERRUM - Aços especiais e
consultor técnico pela empresa AFF- Consultoria Técnica. Tem
experiência na área de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, com
ênfase em conformação mecânica e laminação a frio de aços. Possui
vivência de mais de 38 anos no ramo metalúrgico onde durante este
período efetuou vários estágios de especialização na Alemanha e
realizou inúmeras viagens de aperfeiçoamento técnico/profissional no
exterior.

 Docente: Emerson Silva Bussoloti

> Lattes: http://lattes.cnpq.br/7856142271395260

> Titulação: Pós Graduação em Docência para o Ensino Superior

> Regime: Integral

> Curriculum: Pós Graduação em Docência para o Ensino Superior pela


Universidade Braz Cubas (2016). Graduado em Programa Especial de
Formação Pedagógica Para Formadores de Educação Profissional pela
Universidade do Sul de Santa Catarina (2010). Graduação de
Tecnólogo em Mecânica – Modalidade Soldagem pela Faculdade de
Tecnologia do Estado de São Paulo FATEC-SP (2003). Atualmente é
Instrutor de Formação Profissional III - SENAI - Departamento Regional
de São Paulo, como docente dos Componentes Curriculares - de
Automação da Soldagem e Inspeção de Juntas Soldadas, para o curso
de Pós Graduação em Automação e Inspeção da Soldagem, Processos
Metalúrgicos - Soldagem, para o curso de Tecnologia em Processos
Metalúrgicos, Fundamentos da Soldagem, Processos de Soldagem,
Planejamento dos Processos de Soldagem, Controle dos Processos de

235
Soldagem, para o curso Técnico em Soldagem, Programação e
Operação de Robôs de Soldagem para o curso de Formação Inicial e
Continuada.

 Docente: Leila Garcia

> Lattes: http://lattes.cnpq.br/4416836265100439

> Titulação: Mestre em Engenharia metalúrgica e de Materiais

> Regime: Integral

> Curriculum: Possui graduação em Bacharelado em Química pela


Universidade Federal de São Carlos. Mestrado em Engenharia
Metalúrgica e Materiais pela Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo (2000). Graduado em Programa Especial de Formação
Pedagógica Para Formadores de Educação Profissional pela
Universidade de Mogi das Cruzes. Atualmente é Instrutor de Formação
Profissional III - SENAI - Departamento Regional de São Paulo, como
docente dos Componentes Curriculares Química Geral e Analítica,
Corrosão, Tratamento de Superfície e Tratamento de Efluentes.

 Docente: Marcelo Lopes da Silva

> Lattes: http://lattes.cnpq.br/4813751292121457

> Titulação: Pós Graduação em Docência

> Regime: Integral

> Curriculum: Mestrando na área de Tecnologia Nuclear com Ênfase em


Materiais no IPEN (Instituto de Pesquisa e Energia Nuclear). Pós
Graduação em Docência do Ensino Superior pela Universidade Paulista
UNIP (2014). Graduado em Programa Especial de Formação
Pedagógica Para Formadores de Educação Profissional pela
Universidade do Sul de Santa Catarina (2008). Possui graduação em
Design do Produto pelo Centro Universitário das Faculdades
Metropolitanas Unidas (2005). Atualmente é Instrutor de Formação
Profissional III - SENAI - Departamento Regional de São Paulo, como
docente dos Componentes Curriculares - Projetos Metalúrgicos e
Metodologia do Trabalho Científico do Curso Superior de Tecnologia em

236
Processos Metalúrgicos na Escola e Faculdade SENAI "Nadir Dias de
Figueiredo. Docente do Componente Curricular Metodologia do
Trabalho Científico nos cursos de pós graduação em Engenharia de
Soldagem e Engenharia de Fundição. Docente do componente
curricular de Fundição por Cera Perdida no curso de pós graduação em
Engenharia de Fundição. Tem experiência na área de Engenharia de
Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Fundição de metais por Cera
Perdida e convencionais em moldes de areia e metálicos, processos
metalúrgicos e ensaio de materiais.

 Docente: Milton Nunes Pedroso

> Lattes: http://lattes.cnpq.br/28536185872

> Titulação: Mestre em Engenharia Mecânica

> Regime: Parcial

> Curriculum: Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal


de Juiz de Fora (1998) tem pós graduação na Universidade Federal de
Santa Catarina (2000) e mestrado em Engenharia Mecânica pela
Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente é professor
licenciado - Faculdades Oswaldo Cruz., foi Diretor de Recursos Humano
da Capta Projetos, também foi coordenador de adm. e marketing
atuando agora só como professor e coordenador de estágio Faculdade
Lusófona. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em
Administração de Sistemas Educacionais, atuando principalmente no
seguinte tema: qualidade. Atualmente assessor de educação do
programa" O líder em mim" da Abril Educação. Terapeuta em
Constelações Sistêmicas familiares e Organizacional e Coaching
Profissional.

 Docente: Odilon de Moraes Junior

> Lattes: http://lattes.cnpq.br/3734342629838130

> Titulação: Mestre em Engenharia Metalúrgica e Materiais

> Regime: Integral

237
> Curriculum: Possui graduação em Engenharia Metalúrgica pela Escola
de Engenharia Mauá (1976), é Pós Graduado em Gestão Empresarial
pela FGV - Fundação Getúlio Vargas RJ (2001) e possui Mestrado em
Tecnologia Nuclear em Materiais pelo IPEN - Instituto de Pesquisas
Energéticas e Nucleares - SP (2019). Atualmente é professor do SENAI
- Departamento Regional de São Paulo, ministrando aulas nos cursos
Técnico de Metalurgia, Superior de Tecnologia em Processos
Metalúrgicos e Pós Graduação em Engenharia de Fundição da Escola
SENAI "Nadir Dias de Figueiredo" em Osasco-SP. Possui experiência
nas áreas de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, desenvolvidas em
empresas de porte nacionais e internacionais.

 Docente: Rafael de Jesus Fernandes

> Lattes: http://lattes.cnpq.br/9913195134546680

> Titulação: Pós Graduação em Docência do Ensino Superior

> Regime: Integral

> Curriculum: Possui graduação em Processos Metalúrgicos - SENAI -


Departamento Regional de São Paulo (2012) e Especialização em
Docência do Ensino Superior (2016). Atualmente é instrutor de
formação profissional III - SENAI - Departamento Regional de São
Paulo. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e
Metalúrgica, com ênfase em Metalurgia Geral, Tratamento Térmico e
Ensaios Mecânicos e Metalográficos.

 Docente: Reginaldo Rodrigues de Sousa

> Lattes: http://lattes.cnpq.br/5567265839243928

> Titulação: Pós Graduação em Docência

> Regime: Integral

> Curriculum: Atualmente é graduando em Engenharia de Produção pela


UNIVESP, com conclusão em 06/2022. Possui graduação em
Tecnologia de Projetos Mecânicos pela Faculdade de Tecnologia de
São Paulo, FATEC-SP (2016) e Gestão de Marketing pela Universidade
Nove de Julho, UNINOVE (2008). Atua como Instrutor de Formação

238
Profissional III - SENAI - Departamento Regional de São Paulo,
lecionando disciplinas nas áreas de CAD/CAM, Desenho Técnico,
Metrologia, Projetos e Usinagem para o curso superior em Processos
Metalúrgicos e cursos técnicos em Metalurgia e Soldagem. Tem
experiência na área de Ferramentaria, desenvolvimentos de Projetos de
Injeção e Máquinas de Usinagem. Também, pelo SENAI, atua com
prestação de serviços, trabalhos em manufatura aditiva, escaneamento
3D, Engenharia Reversa, desenvolvimentos de processos para a
produção em fundição e produção em usinagem.

 Docente: Reinaldo Ferreira

> Lattes: http://lattes.cnpq.br/0129255898923267

> Titulação: Pós Graduação em Licenciatura em Docência

> Regime: Parcial

> Curriculum: Possui pós-graduação em licenciatura Matemática e Física


Atualmente é professor - SENAI São Paulo. Tem experiência na área
de Matemática, com ênfase em Matemática Aplicada e Física geral,
atuando principalmente no ensino superior do SENAI de Tecnologia em
Processos Metalúrgicos na área de Matemática e Física. Com ênfase
na implantação do sistema da qualidade NBR ISO 9001- Versão 2000.
- A participação como docente graduado em matemática na banca de
avaliação na aprovação da implantação do curso superior em tecnologia
em processos metalúrgicos. Avaliação Institucional - INSTITUTO
NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS Diretoria
de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior Avaliação cód.:
48078 Processo nº: 20060002723 aprovado em 2007.

10.4 Equipe multidisciplinar

A equipe multidisciplinar, prevista em consonância com o PPC, está constituída


por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, e apoia a concepção, produção
e disseminação de tecnologias, metodologias e recursos educacionais.

A Faculdade de Tecnologia SENAI conta com a equipe de apoio:

 Nome: Paulo Eduardo Alves Fernandes

239
> Formação: Doutor em Ciências

> Função: Coordenador de Atividades Técnicas

 Nome: Juliano Gonçalves

> Formação: Bacharel em Engenharia de Produção Mecânica

> Função: Orientador de Prática Profissional

 Nome: José Roberto da Silva

> Formação: Pedagogia

> Função: Orientador de Prática Profissional

 Nome: Neusa Aico Nakazawa Doro

> Formação: Biblioteconomia

> Função: Bibliotecária

 Nome: Karina Keite Cavalcante Dias

> Formação: Pedagogia

> Função: Analista de Qualidade de Vida

 Nome: Andrea Cristina Venancio

> Formação: Bacharel em Administração

> Função: Assistente de Serviços Administrativos

 Nome: Mabel Alessandra Daspett

> Formação: Bacharel em Administração

> Função: Assistente de Serviços Administrativos

 Nome: Caio de Almeida Silva

> Formação: Técnico em Metalurgia

> Função: Auxiliar Técnico de Oficina

 Nome: Paulo André Sousa Lima

> Formação: Técnico em Soldagem

> Função: Auxiliar Técnico de Oficina

240
 Nome: Welmo de Souza Silva

> Formação: Tecnólogo em Processos Metalúrgicos

> Função: Auxiliar Técnico de Oficina

10.5 Recursos humanos do CSTE

O Centro SENAI de Tecnologias Educacionais conta com uma equipe


multidisciplinar, todos contratados pela CLT, em regime integral de trabalho (40
horas/semana).

A equipe é constituída pelos seguintes profissionais:

 Supervisora de tecnologias educacionais;

 Especialistas em educação profissional, responsáveis pela captação,


concepção, produção e execução de cursos;

 Analista de processos educacionais;

 Assistente de apoio técnico;

 Designers educacionais;

 Web designers;

 Ilustradores;

 Programador Web;

 Assistentes de apoio administrativo;

 Monitores de educação a distância.

Além desses profissionais, alocados fisicamente na Rua Correia de Andrade


232, em São Paulo, atuam também em EAD funcionários de outras Unidades do
SENAI-SP na produção de conteúdo e na tutoria de cursos.

Para o desenvolvimento da unidade curricular optativa de Libras com carga


horária de 50 horas-relógio, há monitores de educação a distância designados para
essa finalidade.

241
11 CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Ao concluinte do curso será expedido o diploma de Tecnólogo em Processos


Metalúrgicos e conferido o respectivo grau, nos termos da legislação em vigor.

12 PRAZO MÁXIMO PARA A INTEGRALIZAÇÃO

O prazo máximo para a integralização do curso é de 12 semestres.

242
13 REFERÊNCIAS

13.1 Institucionais

 SENAI/SP. Proposta educacional do SENAI-SP. São Paulo: Departamento


Regional de São Paulo, Diretoria Técnica, 2011.

 SENAI/SP. Planejamento de ensino e avaliação da aprendizagem. São Paulo:


Departamento Regional de São Paulo, Diretoria Técnica, 2017.

 SENAI/SP. Relatório de Gestão – Exercício 2019. São Paulo: Departamento


Regional de São Paulo, 2020.

 SENAI/SP. Programa de Avaliação da Educação Profissional. PROVEI 2019.


Relatório de resultados: percepção e autoavaliação. São Paulo: Departamento
Regional de São Paulo, 2019.

 SENAI/SP. Programa de Avaliação da Educação Profissional. PROVEI 2019.


Relatório de resultados: desempenho dos estudantes e unidades escolares. São
Paulo: Departamento Regional de São Paulo, 2019.

 SENAI/SP. Plano de desenvolvimento institucional (2019-2023). São Paulo:


Departamento Regional de São Paulo, Faculdade de Tecnologia SENAI Nadir
Dias de Figueiredo, 2019.

 SENAI/SP. Regimento da faculdade. São Paulo: Departamento Regional de


São Paulo, Faculdade de Tecnologia SENAI Nadir Dias de Figueiredo, 2020.

 SENAI/DN. Diretrizes da Educação Profissional e Tecnológica do SENAI.


Brasília: Departamento Nacional, Unidade de Educação Profissional e
Tecnológica, 2010.

 SENAI/DN. Metodologia SENAI de Educação Profissional. Brasília:


Departamento Nacional, Unidade de Educação Profissional e Tecnológica, 2019.

13.2 Legais

 BRASIL. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional. Disponível em

243
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em 07 de jan.
2021.
 BRASIL. Lei n° 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o plano nacional de
educação – PNE e dá outras providências. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm>.
Acesso em 07 de jan. 2021.
 BRASIL. Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>. Acesso em
07 de jan. 2021.

 BRASIL. Decreto n° 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36


e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5154.htm>.
Acesso em 07 de jan. 2021.

 BRASIL. Decreto n° 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos


10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas
que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>.
Acesso em 07 de jan. 2021.

 BRASIL. Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº


10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -
Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm>.
Acesso em 07 de jan. 2021.

 BRASIL. Decreto n° 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei no 9.795,


de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e
dá outras providências. Disponível em

244
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4281.htm>. Acesso em 07 de
jan. 2021.

 BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP n° 01, de 05 de janeiro de


2021. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
Profissional e Tecnológica. Diário Oficial da União, Brasília, 6 de janeiro de 2021,
Seção 1, pp. 19-23.

 BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de


2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Diário Oficial da União. Brasília, 22 de junho de 2004, Seção 1, p. 11.

 BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP n° 01, de 30 de maio de


2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
Diário Oficial da União. Brasília, 31 de maio de 2012 – Seção 1 – p. 48.

 BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP n° 02, de 15 de junho de


2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
Diário Oficial da União. Brasília, 18 de junho de 2012 – Seção 1 – p. 70.

 BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CONAES n° 01, de 17 de junho de


2010. Normatiza o núcleo docente estruturante e dá outras providências.
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacional-de-avaliacao-da-educacao-
superior/atas-pareceres-e-resolucoes>. Acesso em 07 de jan. 2021.

245
14 ANEXOS

14.1 Controle de revisões

Rev. Data Natureza da alteração


01 07/10/2008 Emissão
02 13/01/2021 Atualização do perfil profissional e da estrutura curricular. Comentado [RJ24]: Inserir a versão de revisão na
literatura

246
SENAI-SP, 2021
Diretoria Regional

Elaboração Faculdade de Tecnologia SENAI Nadir Dias de Figueiredo


 Antenor Ferreira Filho
 Eduardo Francisco da Silva
 Emerson Silva Bussoloti
 Leila Garcia
 Marcelo Lopes da Silva
 Milton Nunes Pedroso
 Odilon de Moraes Junior
 Paulo Eduardo Alves Fernandes
 Rafael de Jesus Fernandes
 Reginaldo Rodrigues de Sousa
 Reinaldo Ferreira

Colaboração Gerência de Educação


 Anderson Luis da Silva Sarmento
 Eduardo Antonio Crepaldi
 Márcio José do Nascimento

Gerência de Relações com o Mercado


 Marcello Luiz de Souza Junior

Gerência de Infraestrutura e Suprimentos


 Clodoaldo da Costa

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