Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO

Usina de Açúcar Santa Terezinha – Unidade Iguatemi


Lote 246, Gleba Chapecó
Iguatemi - PR

Supervisor de Estágio: Milton Rogério Pereira


Orientador de Estágio: Prof. José Eduardo Olivo
Acadêmico: Léo de Souza Nunes

Maringá, dezembro de 2014

1
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO

Usina de Açúcar Santa Terezinha – Unidade Iguatemi


Lote 246, Gleba Chapecó
Iguatemi - PR

Relatório contendo informações sobre as


atividades desempenhadas no estágio realizado
na usina Santa Terezinha, como parte da
disciplina ‘Estágio supervisionado’ do curso de
Engenharia Química da Universidade Estadual
de Maringá.

Supervisor de Estágio: Milton Rogério Pereira


Orientador de Estágio: Prof. José Eduardo Olivo
Acadêmico: Léo de Souza Nunes

Maringá, dezembro de 2014

2
Sumário
1. HISTÓRIA ............................................................................................................... 4
2. MISSÃO ................................................................................................................... 5
3. VISÃO ...................................................................................................................... 5
4. VALORES ................................................................................................................ 5
5. PROGRAMA 5S ...................................................................................................... 6
6. FLUXOGRAMA DA INDÚSTRIA ......................................................................... 7
7. ETAPAS DA PRODUÇÃO DO AÇÚCAR na Usina santa terezinha ..................... 8
7.1. Moenda .............................................................................................................. 8
7.2. Caldeira .............................................................................................................. 9
7.3. Fábrica de açúcar ............................................................................................. 10
7.4. Setor de produção de álcool ................................................................................ 11
7.5. Setor de geração de energia eletrica................................................................. 12
7.6. Setor de manutenção ........................................................................................ 13
7.7. Laboratório ....................................................................................................... 13
8. TRABALHO REALIZADO................................................................................... 13
9. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 14
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 14

3
1. HISTÓRIA

No início dos anos 60, os irmãos Albino, Felizardo, Hélio, Irineu, José e Mauro
Meneguetti juntaram-se ao cunhado Alberto Seghese, para transformar um pequeno
engenho de pinga em fábrica de açúcar, no Distrito de Iguatemi, onde hoje se localiza
uma Unidade Produtora da Usina Santa Terezinha.

Nos anos 1979 e 1981 a empresa utilizou financiamentos do Programa Nacional


do Álcool – PROÁLCOOL para ampliar seu parque industrial. Este programa auxiliou a
implantação de muitas destilarias e cooperativas de produção de álcool pelo país. No
entanto, o programa entrou em crise, onde empresas que estavam desestruturadas
tiveram que ser vendidas ou fechadas. Neste contexto, o grupo iniciou sua fase de
expansão, adquirindo no ano de 1987 a unidade de Paranacity, em 1989 a unidade de
Tapejara e a unidade de Ivaté no ano de 1993.

Em todas elas foram necessárias a reforma de seu complexo industrial, para que
pudessem operar novamente, bem como realizar o plantio da cana necessária,
implantando a fábrica de açúcar no período de 1994-1996.

Com o mercado cada vez mais exigente e objetivando aumentar a


competitividade, a empresa construiu em Maringá o Terminal Logístico que iniciou
suas operações em 2002, dispondo de armazéns graneleiros para açúcar e demais grãos,
um terminal de calcário, misturadora de adubos e tanques para estocagem de líquidos
(inflamáveis e outros). Fazendo parte do seu complexo logístico, construiu também em
Paranaguá, um terminal rodoferroviário de fertilizantes, que iniciou suas atividades em
2003.

No mesmo ano, iniciou o projeto de implantação de uma nova unidade em Terra


Rica, com a aquisição da Fazenda São José, iniciando o plantio de cana para mudas no
mês de janeiro de 2004 e a safra em maio de 2007.

Dando continuidade ao processo de expansão do grupo e aproveitando o


momento favorável de crescimento do setor sucroalcooleiro, em 2006 o grupo Usaçúcar
adquire a destilaria de álcool da Cocamar, localizada na cidade de São Tomé, em 2008
também adquire as instalações industriais da Coocarol, em Rondon.

4
No ano de 2009 aconteceu a aquisição da antiga Usaciga, localizada em Cidade
Gaúcha, totalizando 8 Unidades que compõem o grupo Usaçúcar.

Toda essa expansão e sucesso provêm de uma direção profissional e qualificada


composta pelos pioneiros e sucessores da família Meneguetti juntamente com seu
quadro de colaboradores.

2. MISSÃO

Atuar de forma segura e rentável, produzindo cana, açúcar, etanol, energia


elétrica e derivados para atendimento dos mercados nacional e internacional, com
responsabilidade sócio-ambiental, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da
Companhia e da Comunidade.

3. VISÃO

Manter-se no mercado sucroalcooleiro e de energia, sempre entre as maiores do


ranking, garantido a remuneração do capital do acionista.

4. VALORES

 Integração: incentivamos a troca de informações e aproveitamento de


experiências, otimização de recursos entre áreas, equipes e unidades, buscando a
integração, uniformização, melhoria de cada uma de nossas práticas e resultados.
 Resultados: buscamos a melhoria contínua, com controle dos resultados por
indicadores de desempenho, promovendo ambiente de alta performance, com
mecanismos de reconhecimento das pessoas e equipes de trabalho.
 Parceiros e Fornecedores: reconhecemos os nossos parceiros e fornecedores
como partes integrantes no processo de atendimento, desenvolvimento e
melhoria dos nossos resultados.
 Prontidão para mudanças: inspiramos e criamos condições favoráveis a
implementação de mudanças que agreguem valor à organização.

5
 Empreendedorismo e Inovação: estimulamos a superação de desafios, com
geração e aplicação de inovações tecnológicas que contribuam para o alcance
dos objetivos estratégicos e crescimento continuo da empresa.
 Ética e Transparência: nossos negócios, compromissos e ações são
fundamentados nos princípios da ética e transparência.
 Respeito à Vida: respeitamos a vida, buscando na gestão da empresa a
excelência na segurança, na saúde e no meio ambiente.
 Diversidade Humana: respeitamos a diversidade humana nas relações com
pessoas e instituições, garantindo os princípios do respeito às diferenças, a não
discriminação e a igualdade de oportunidades de integração e evolução.
 Pessoas: constituem o grande pilar no desempenho da nossa organização.
 Orgulho de ser Usaçúcar: nos orgulhamos de pertencer a uma empresa brasileira,
de fazer parte de sua história, de suas conquistas e por sua capacidade de vencer
desafios.

5. PROGRAMA 5S

O programa 5S foi desenvolvido no Japão no período pós guerra, devido à


grande necessidade de combater a sujeira das fábricas e a desorganização estrutural
sofrida. O conceito do Programa foi tão eficaz que até hoje é aplicado nas organizações.
Entre todos os seus benefícios podemos ressaltar a melhoria de nosso ambiente
de trabalho, a garantia da nossa qualidade de vida e a manutenção da boa imagem e
infraestrutura da nossa empresa.
A Usina Santa Terezinha trabalha com a filosofia do programa 5S desde 1995,
acreditando no compromisso com seus colaboradores e em seu bom desempenho no
desenvolvimento da qualidade.
Estes são os 5 sensos que orientam o programa:
 Senso de utilização – Seiri
 Senso de ordenação – Seiton
 Senso de limpeza – Seiso
 Senso de saúde – Seiketsu
 Senso de autodisciplina – Shitsuke

6
6. FLUXOGRAMA DA INDÚSTRIA

Figura 1: Fluxograma de Produção da Usina de Açúcar e Álcool Santa Terezinha

7
7. ETAPAS DA PRODUÇÃO DO AÇÚCAR NA USINA SANTA TEREZINHA

A parte industrial da usina Santa Teresinha é dividida em três setores ligados


diretamente à produção do açúcar ou álcool, a moenda, a fábrica de açúcar e o setor de
produção de álcool, existindo ainda mais quatro setores que os auxiliam, a caldeira, o
setor ambiental, o setor de manutenção e o setor de geração de energia elétrica.
Mesmo sendo setores separados há uma forte dependência entre eles, se um dos
setores apresentar algum problema que justifique uma parada dos equipamentos com
duração de mais de oito horas com quase certeza a indústria inteira irá parar.

7.1. MOENDA

A usina Santa Terezinha, trabalha tanto com cana colhida manualmente quanto
mecanicamente, sendo que ambas são levadas à indústria através de transporte
rodoviário.
Os caminhões são recepcionados em uma balança onde serão pesados antes e
após seu descarregamento, assim obtendo o peso total da cana através dessa diferença.
Atualmente retira-se analise de todas as cargas antes de seu descarregamento, para
posterior analise no laboratório.
O descarregamento da cana é feito através de um guindaste que suspende o
compartimento de carga do caminhão, que é aberto na sua parte superior. O
compartimento começa a ser inclinado e a cana é então despejada na mesa alimentadora.
Quando a cana foi colhida manualmente, há um processo de lavagem, onde se
utiliza-se de uma corrente de agua em “spray” para retirar uma parte das impurezas. No
caso da cana colhida por maquinas, esse processo não é feito pois a colheitadeira pica a
cana em pequenos pedaços, e a lavagem retiraria uma quantidade significante do açúcar
devido à grande área de contato.
A carga de cana é então carregada por ganchos presentes em correias metálicas
que compõem a mesa alimentadora, e é então transferida para uma esteira que
conduzem a cana até as moendas. A velocidade do despejo da cana na esteira assim
como o processo de lavagem é controlada por um operador em uma sala de comando
própria.

8
A esteira leva a cana para os picadores e em seguida, um tambor metálico
transporta a cana para o desfibrador, esse processo quebra a cana em pedaços pequenos,
além de conseguir separar e quebrar a fibra da mesma, o que facilitara o processo de
moagem. Nota-se que por ser um processo completamente mecânico há um grande
desgaste dos equipamentos, as facas dos picadores e os martelos do desfibrador são
frequentemente soldados para que sua forma seja mantida e apenas quando não é
possível suas recuperações são trocadas. Para terminar o preparo da cana para a extração
do caldo, há um grande imã com o objetivo de retirar qualquer resquício de metal ainda
presente no processo e danificar os equipamentos.
A moagem consiste em retirar o caldo contido na cana para isso utiliza-se de um
conjunto de “ternos” que nada mais são que rolos metálicos que prensam a cana
enquanto rotacionam. Para que o processo tenha melhor eficiência utiliza-se agua
alimentada em contracorrente em relação a cana, deve-se ater ao detalhe que no último
terno não existe a injeção de agua pois dele é retirado o bagaço com baixo teor de
açúcar residual, que será levado a caldeira, para sua queima como combustível.
Novamente temos um processo que gera um grande desgaste dos equipamentos,
para se evitar a perca de eficiência do processo, funcionários ficam soldando os rolos,
aumentando assim a rugosidade e restaurando a forma dos mesmos.
O caldo retirado do primeiro terno é então levado para um filtro rotativo que
eliminara os sólidos não dissolvidos, que então voltarão para a moagem. E a parte
liquida é levada para um tanque de caldo misto, que armazena o caldo
A energia para o funcionamento de quase todos os motores dos equipamentos é
proveniente da caldeira, assim se está parar de funcionar por algum motivo, a moenda
perderá sua força motriz e apenas poderá mandar o caldo ainda presente no tanque de
caldo misto para a fábrica, e se o tempo de inoperação for longo o suficiente, faltara
caldo para a fábrica de açúcar.

7.2.CALDEIRA

O bagaço proveniente da moenda é levado através de uma grande esteira paras


as duas caldeiras, que geram todo o vapor consumido pela usina. Quando a caldeira está
operando o bagaço é despejado no forno dela, onde através de sopradores de ar, ele fica
9
suspenso enquanto entra em combustão, sendo que a sobra de bagaço é despejada em
um monte que fica a céu aberto.
A agua que será utilizada para a geração de vapor é em grande parte proveniente
do processo, havendo apenas a injeção de alguns produtos químicos para o seu
tratamento, se a demanda for alta ou no caso de haver algum contaminante na agua,
retira-se agua da represa.
Para se economizar energia, a agua antes de entrar na caldeira é pré-aquecida,
primeiramente por vapor gerado da caldeira e posteriormente pelos gases de combustão.
Esse último ainda aquece o ar que será utilizado como comburente.
O Startup e a sua parada são processos que exigem grande atenção, devido a
pressão no interior do equipamento, o operador deve estar sempre atento no nível de
agua e a pressão do vapor afim de evitar a explosão ou implosão.

7.3.FÁBRICA DE AÇÚCAR

A principal finalidade da fábrica é produzir o açúcar. A corrente proveniente do


tanque de caldo misto é aquecida e então é tratada para obtenção de um açúcar mais
puro além de aumentar o tempo de vida dos equipamentos.
A primeira etapa do tratamento é a sulfitação e é opcional, e depende da
qualidade do açúcar que a empresa deseja produzir, nela queima-se enxofre para a
produção de SO2, que ajudará a precipitar impurezas, inibira reações que causarão cor,
além de diminuir a viscosidade do caldo.
Independente da ocorrência da sulfitação, ocorre a calagem do mesmo, onde será
adicionado leite de cal (Ca(OH)2), que deixará o pH próximo do neutro. O leite de cal é
produzido na própria indústria através da adição da cal virgem (CaOH) em tanques com
água.
O caldo então passa por aquecedores, pois o aumento da temperatura irá acelerar
o processo de decantação que acontecerá logo depois, injeta-se então um polímero à
corrente, que é levada a um decantador, passando antes por um balão de alivio para
diminuir a perturbação ao entrar no decantador. No decantador as impurezas serão
sedimentadas na forma de lodo, sendo esse recolhido no fundo e mandado para os
filtros, já o caldo clarificado passara por peneiras e irá para o tanque de caldo
clarificado.

10
No lodo ainda há uma quantidade significante de açúcar que pode ser a
aproveitada, para isso ele passa por filtros prensas. A torta desses filtros é levada a
lavoura enquanto o filtrado é levado para o tanque de filtrado que posteriormente será
utilizado para produzir o álcool.
Para se obter o açúcar do caldo tratado presente no tanque de caldo clarificado,
necessita-se somente a remoção de água, para isso o mesmo será levado para pré-
aquecedores e posteriormente a evaporadores de múltiplo efeito, que operam com o
vapor concorrente.
Ao sair do último evaporador, o caldo passa por um processo de cozimento, que
além de retirar água faz com que haja a formação dos grãos de açúcar uniformes. A
Santa Terezinha utiliza-se do processo com duas massas para obter o açúcar, onde a
massa A é formada por magma proveniente da massa B, do caldo, e do mel rico
proveniente da massa A, o produto desse processo é levado para um cristalizador e
então para a centrifuga onde serão retirados o mel pobre A, que é a parte liquida da
centrifuga enquanto ainda há alimentação e o mel rico A, que é a parte liquida retirada
após o fim da alimentação e o açúcar. O mel pobre A é usado para preparar a massa B,
que é posteriormente é centrifugada, retirando o Mel pobre B e o Mel rico B, da mesma
forma que ocorreu para a massa A, porem desse processo se retira também o magma,
que é usado para preparar a massa A, como dito anteriormente.
O açúcar resultante da centrifuga passa por um secador, e enviado para o
ensaque e armazenamento.

7.4. SETOR DE PRODUÇÃO DE ÁLCOOL

Na usina tenta-se aproveitar todo liquido que ainda apresente uma quantidade de
açúcar, mesmo que pequena, levando-o para esse setor, onde o mesmo será fermentado
e então haverá a separação do álcool. Inicialmente, mistura-se todo o caldo enviado para
esse setor, seja caldo filtrado, mel pobre ou até caldo clarificado quando a usina quer
produzir razão álcool/açúcar maior, em uma dorna e utiliza-se trocadores de calor para
deixar essa mistura numa temperatura própria para a fermentação. Então mistura-se esse
caldo com o mosto contendo a levedura. Com o começo da atividade da levedura,
haverá a formação de CO2, indicado pela formação de bolhas, como as dornas da usina

11
são abertas, pode-se observar uma nevoa desse gás em alguns momentos da
fermentação. Caso a quantidade de bolha esteja muito elevada, o operador joga
antiespumante no meio.
O processo de fermentação dura em torno de 4 a 12 horas, sempre havendo
recirculação do caldo provocado por bombas para a agitação, sendo que o liquido passa
por trocadores de calor antes de voltar ao meio para manter a temperatura constante,
visto que a atividade da levedura gera calor.
No termino da fermentação o mosto é enviado para centrifugas que visam
separar o fermento do caldo, que recebe o nome de vinho “delevedurado” e é então
levado a uma dorna volante, com o objetivo de manter o processo de separação do
álcool por destilação constante.
A destilação ocorre por 3 colunas, na primeira entra o vinho “delevedurado” que
é retirado do fundo a vinhaça que possui uma baixa concentração de álcool, e do topo
sai a flegma, com um teor mais alto de álcool, essa flegma vai para a próxima coluna,
onde do fundo sai a flegmassa e do topo sai álcool, este ainda não está em uma
concentração muito elevada, porem pode ser utilizado em automóveis, e é utilizado no
consumo interno da empresa. Quando se quer álcool mais puro, utiliza-se uma terceira
coluna de destilação.
Finalmente o álcool é quantificado através de medidores de vazão ou tanques
calibrados e enviado para armazenagem em tanques de grande volume, situados em
parques de tanques, onde aguardam sua comercialização e posterior remoção por
caminhões.

7.5.SETOR DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELETRICA

A indústria é autossuficiente em energia elétrica, comprando eletricidade apenas


quando a caldeira está em manutenção, porém não consegue produzir energia a ponto de
vende-la para a área urbana ao seu redor. Para gerar energia elétrica, utiliza-se de vapor
proveniente da caldeira, que passa por uma turbina. Infelizmente devido à entressafra e
a parada da caldeira para manutenção o estagiário não conseguiu acompanhar esse setor
em atividade.

12
7.6.SETOR DE MANUTENÇÃO

No começo de cada turno um operário fica encarregado de verificar o estado de


cada equipamento do seu setor, incluindo bombas, válvulas, tubulações entre outras.
Caso algum aparelho esteja com defeito, e aberto uma ordem de serviço, e esta é
analisada pelo setor de manutenção quanto a sua urgência, caso o serviço não seja
urgente espera-se até a próxima parada realizada, geralmente enquanto chove pois nesse
caso os caminhões vindos da parte agrícola não conseguem se locomover e a moenda
para por falta de cana.

7.7.LABORATÓRIO

O laboratório é responsável por analisar a qualidade das partes vitais do processo


e caso haja alguma irregularidade na amostra coletada comunicar o setor para que o
mesmo faça uma alteração imediata no processo a fim de corrigi-la.
Os principais testes feitos no laboratório são de brix, para se obter a quantidade
de sólidos dissolvidos, de pol obtendo a quantidade de sacarose na solução, de açucares
redutores totais e de viabilidade e contaminação do fermento.
A frequência do teste depende da importância do mesmo para o processo e do
seu tempo de realização, testes que calculam a quantidade de açúcar e a qualidade da
cana são realizados em todos os caminhões que entram na usina, já a análise dos méis
da industrias são realizados a cada hora.

8. TRABALHO REALIZADO

A principal função do estagiário na usina é de observar o funcionamento de cada


setor da empresa, além dos equipamentos presentes no mesmo. Ou seja é um programa
extremamente passivo, onde o estagiário não apresentava qualquer influência no
processo, porem este sempre esteve acompanhado de um funcionário para retirar
qualquer dúvida possível, e caso esse funcionário não conseguisse sanar a dúvida o
estagiário era então encaminhado para o supervisor responsável.

13
Durante o período entre o início do estágio (20/10/2014) até o final da safra
(15/11/2014), o estagiário passou por quase todos os setores da usina vendo seu
funcionamento, porem devido ao fim inesperado da safra e consequente termino de cana
o estagiário passou apenas algumas horas no setor de produção de álcool e não
conseguiu observar o setor de manutenção nem o de geração de energia elétrica. Sendo
que no período até a conclusão desse relatório o estagiário acompanhou a manutenção
realizada na indústria, ou seja, desmontagem e montagem de equipamentos industriais,
reparo de válvulas e tubulações danificadas e limpeza geral do ambiente de trabalho e
equipamentos utilizados.
Além disso o estagiário desenvolveu uma atividade em que lhe foi pedido para
contabilizar o volume dos equipamentos, desde tanques até tubulações, para que
houvesse um valor atualizado para os mesmos.

9. CONCLUSÃO

A experiência obtida no estágio foi satisfatória em alguns aspectos, como a


visualização na pratica dos conhecimentos obtidos de formas teóricas durante o curso, o
aprendizado de novos conceitos como a reutilização do muitos considerariam resíduos
em outras partes do processo além do convívio pessoal com os funcionários. Porem
sentiu-se falta atividades para o estagiário realizar dificultando o estagiário ver o real
papel de um engenheiro químico na indústria.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Caderno COPERSUCAR, série industrial nº20 – 1ª edição.

- ‘’Material de Integração’’, material cedido pela Usina de Açúcar Santa Terezinha.

-‘’Manual e 5S’’, material cedido pela Usina de Açúcar Santa Terezinha.

14

Você também pode gostar