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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
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Sumário
1. HISTÓRIA ............................................................................................................... 4
2. MISSÃO ................................................................................................................... 5
3. VISÃO ...................................................................................................................... 5
4. VALORES ................................................................................................................ 5
5. PROGRAMA 5S ...................................................................................................... 6
6. FLUXOGRAMA DA INDÚSTRIA ......................................................................... 7
7. ETAPAS DA PRODUÇÃO DO AÇÚCAR na Usina santa terezinha ..................... 8
7.1. Moenda .............................................................................................................. 8
7.2. Caldeira .............................................................................................................. 9
7.3. Fábrica de açúcar ............................................................................................. 10
7.4. Setor de produção de álcool ................................................................................ 11
7.5. Setor de geração de energia eletrica................................................................. 12
7.6. Setor de manutenção ........................................................................................ 13
7.7. Laboratório ....................................................................................................... 13
8. TRABALHO REALIZADO................................................................................... 13
9. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 14
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 14
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1. HISTÓRIA
No início dos anos 60, os irmãos Albino, Felizardo, Hélio, Irineu, José e Mauro
Meneguetti juntaram-se ao cunhado Alberto Seghese, para transformar um pequeno
engenho de pinga em fábrica de açúcar, no Distrito de Iguatemi, onde hoje se localiza
uma Unidade Produtora da Usina Santa Terezinha.
Em todas elas foram necessárias a reforma de seu complexo industrial, para que
pudessem operar novamente, bem como realizar o plantio da cana necessária,
implantando a fábrica de açúcar no período de 1994-1996.
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No ano de 2009 aconteceu a aquisição da antiga Usaciga, localizada em Cidade
Gaúcha, totalizando 8 Unidades que compõem o grupo Usaçúcar.
2. MISSÃO
3. VISÃO
4. VALORES
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Empreendedorismo e Inovação: estimulamos a superação de desafios, com
geração e aplicação de inovações tecnológicas que contribuam para o alcance
dos objetivos estratégicos e crescimento continuo da empresa.
Ética e Transparência: nossos negócios, compromissos e ações são
fundamentados nos princípios da ética e transparência.
Respeito à Vida: respeitamos a vida, buscando na gestão da empresa a
excelência na segurança, na saúde e no meio ambiente.
Diversidade Humana: respeitamos a diversidade humana nas relações com
pessoas e instituições, garantindo os princípios do respeito às diferenças, a não
discriminação e a igualdade de oportunidades de integração e evolução.
Pessoas: constituem o grande pilar no desempenho da nossa organização.
Orgulho de ser Usaçúcar: nos orgulhamos de pertencer a uma empresa brasileira,
de fazer parte de sua história, de suas conquistas e por sua capacidade de vencer
desafios.
5. PROGRAMA 5S
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6. FLUXOGRAMA DA INDÚSTRIA
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7. ETAPAS DA PRODUÇÃO DO AÇÚCAR NA USINA SANTA TEREZINHA
7.1. MOENDA
A usina Santa Terezinha, trabalha tanto com cana colhida manualmente quanto
mecanicamente, sendo que ambas são levadas à indústria através de transporte
rodoviário.
Os caminhões são recepcionados em uma balança onde serão pesados antes e
após seu descarregamento, assim obtendo o peso total da cana através dessa diferença.
Atualmente retira-se analise de todas as cargas antes de seu descarregamento, para
posterior analise no laboratório.
O descarregamento da cana é feito através de um guindaste que suspende o
compartimento de carga do caminhão, que é aberto na sua parte superior. O
compartimento começa a ser inclinado e a cana é então despejada na mesa alimentadora.
Quando a cana foi colhida manualmente, há um processo de lavagem, onde se
utiliza-se de uma corrente de agua em “spray” para retirar uma parte das impurezas. No
caso da cana colhida por maquinas, esse processo não é feito pois a colheitadeira pica a
cana em pequenos pedaços, e a lavagem retiraria uma quantidade significante do açúcar
devido à grande área de contato.
A carga de cana é então carregada por ganchos presentes em correias metálicas
que compõem a mesa alimentadora, e é então transferida para uma esteira que
conduzem a cana até as moendas. A velocidade do despejo da cana na esteira assim
como o processo de lavagem é controlada por um operador em uma sala de comando
própria.
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A esteira leva a cana para os picadores e em seguida, um tambor metálico
transporta a cana para o desfibrador, esse processo quebra a cana em pedaços pequenos,
além de conseguir separar e quebrar a fibra da mesma, o que facilitara o processo de
moagem. Nota-se que por ser um processo completamente mecânico há um grande
desgaste dos equipamentos, as facas dos picadores e os martelos do desfibrador são
frequentemente soldados para que sua forma seja mantida e apenas quando não é
possível suas recuperações são trocadas. Para terminar o preparo da cana para a extração
do caldo, há um grande imã com o objetivo de retirar qualquer resquício de metal ainda
presente no processo e danificar os equipamentos.
A moagem consiste em retirar o caldo contido na cana para isso utiliza-se de um
conjunto de “ternos” que nada mais são que rolos metálicos que prensam a cana
enquanto rotacionam. Para que o processo tenha melhor eficiência utiliza-se agua
alimentada em contracorrente em relação a cana, deve-se ater ao detalhe que no último
terno não existe a injeção de agua pois dele é retirado o bagaço com baixo teor de
açúcar residual, que será levado a caldeira, para sua queima como combustível.
Novamente temos um processo que gera um grande desgaste dos equipamentos,
para se evitar a perca de eficiência do processo, funcionários ficam soldando os rolos,
aumentando assim a rugosidade e restaurando a forma dos mesmos.
O caldo retirado do primeiro terno é então levado para um filtro rotativo que
eliminara os sólidos não dissolvidos, que então voltarão para a moagem. E a parte
liquida é levada para um tanque de caldo misto, que armazena o caldo
A energia para o funcionamento de quase todos os motores dos equipamentos é
proveniente da caldeira, assim se está parar de funcionar por algum motivo, a moenda
perderá sua força motriz e apenas poderá mandar o caldo ainda presente no tanque de
caldo misto para a fábrica, e se o tempo de inoperação for longo o suficiente, faltara
caldo para a fábrica de açúcar.
7.2.CALDEIRA
7.3.FÁBRICA DE AÇÚCAR
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No lodo ainda há uma quantidade significante de açúcar que pode ser a
aproveitada, para isso ele passa por filtros prensas. A torta desses filtros é levada a
lavoura enquanto o filtrado é levado para o tanque de filtrado que posteriormente será
utilizado para produzir o álcool.
Para se obter o açúcar do caldo tratado presente no tanque de caldo clarificado,
necessita-se somente a remoção de água, para isso o mesmo será levado para pré-
aquecedores e posteriormente a evaporadores de múltiplo efeito, que operam com o
vapor concorrente.
Ao sair do último evaporador, o caldo passa por um processo de cozimento, que
além de retirar água faz com que haja a formação dos grãos de açúcar uniformes. A
Santa Terezinha utiliza-se do processo com duas massas para obter o açúcar, onde a
massa A é formada por magma proveniente da massa B, do caldo, e do mel rico
proveniente da massa A, o produto desse processo é levado para um cristalizador e
então para a centrifuga onde serão retirados o mel pobre A, que é a parte liquida da
centrifuga enquanto ainda há alimentação e o mel rico A, que é a parte liquida retirada
após o fim da alimentação e o açúcar. O mel pobre A é usado para preparar a massa B,
que é posteriormente é centrifugada, retirando o Mel pobre B e o Mel rico B, da mesma
forma que ocorreu para a massa A, porem desse processo se retira também o magma,
que é usado para preparar a massa A, como dito anteriormente.
O açúcar resultante da centrifuga passa por um secador, e enviado para o
ensaque e armazenamento.
Na usina tenta-se aproveitar todo liquido que ainda apresente uma quantidade de
açúcar, mesmo que pequena, levando-o para esse setor, onde o mesmo será fermentado
e então haverá a separação do álcool. Inicialmente, mistura-se todo o caldo enviado para
esse setor, seja caldo filtrado, mel pobre ou até caldo clarificado quando a usina quer
produzir razão álcool/açúcar maior, em uma dorna e utiliza-se trocadores de calor para
deixar essa mistura numa temperatura própria para a fermentação. Então mistura-se esse
caldo com o mosto contendo a levedura. Com o começo da atividade da levedura,
haverá a formação de CO2, indicado pela formação de bolhas, como as dornas da usina
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são abertas, pode-se observar uma nevoa desse gás em alguns momentos da
fermentação. Caso a quantidade de bolha esteja muito elevada, o operador joga
antiespumante no meio.
O processo de fermentação dura em torno de 4 a 12 horas, sempre havendo
recirculação do caldo provocado por bombas para a agitação, sendo que o liquido passa
por trocadores de calor antes de voltar ao meio para manter a temperatura constante,
visto que a atividade da levedura gera calor.
No termino da fermentação o mosto é enviado para centrifugas que visam
separar o fermento do caldo, que recebe o nome de vinho “delevedurado” e é então
levado a uma dorna volante, com o objetivo de manter o processo de separação do
álcool por destilação constante.
A destilação ocorre por 3 colunas, na primeira entra o vinho “delevedurado” que
é retirado do fundo a vinhaça que possui uma baixa concentração de álcool, e do topo
sai a flegma, com um teor mais alto de álcool, essa flegma vai para a próxima coluna,
onde do fundo sai a flegmassa e do topo sai álcool, este ainda não está em uma
concentração muito elevada, porem pode ser utilizado em automóveis, e é utilizado no
consumo interno da empresa. Quando se quer álcool mais puro, utiliza-se uma terceira
coluna de destilação.
Finalmente o álcool é quantificado através de medidores de vazão ou tanques
calibrados e enviado para armazenagem em tanques de grande volume, situados em
parques de tanques, onde aguardam sua comercialização e posterior remoção por
caminhões.
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7.6.SETOR DE MANUTENÇÃO
7.7.LABORATÓRIO
8. TRABALHO REALIZADO
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Durante o período entre o início do estágio (20/10/2014) até o final da safra
(15/11/2014), o estagiário passou por quase todos os setores da usina vendo seu
funcionamento, porem devido ao fim inesperado da safra e consequente termino de cana
o estagiário passou apenas algumas horas no setor de produção de álcool e não
conseguiu observar o setor de manutenção nem o de geração de energia elétrica. Sendo
que no período até a conclusão desse relatório o estagiário acompanhou a manutenção
realizada na indústria, ou seja, desmontagem e montagem de equipamentos industriais,
reparo de válvulas e tubulações danificadas e limpeza geral do ambiente de trabalho e
equipamentos utilizados.
Além disso o estagiário desenvolveu uma atividade em que lhe foi pedido para
contabilizar o volume dos equipamentos, desde tanques até tubulações, para que
houvesse um valor atualizado para os mesmos.
9. CONCLUSÃO
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