Técnico em Agricultura: Plano de Curso

PLANO DE CURSO
Técnico em
Agricultura
SENAR - Brasília, 2023
Serviço Nacional de Norma Célia Gomes Sesana – Queijaria
Aprendizagem Rural – SENAR Artesanal CAPRA
Mariana Adalgiza Gilberti Urt – SENAR/
Presidente do Conselho Deliberativo MS
João Martins da Silva Júnior Werner Semmelroth – Agrícola Laguna
Açúcar e Álcool
Diretor-Geral
Suzinei Silva Oliveira – EMBRAPA
Daniel Klüppel Carrara
Equipe Técnica – Revisão do Perfil
Elaboração Plano de Curso do
Profissional e Plano de Curso (Ano
Técnico em Agricultura EaD
2023)
Subsequente
Andreia de Rezende Bittencourt –
Coordenação geral SENAR SP
Diretoria de Inovação e Ana Maria Martins De Bellis – SENAR MT
Conhecimento – DIC Cristiani Santos Bernini – SENAR MT
André Vicente Sanches Fábio Camiloti – Centro Técnico Paula
Sousa
Organização
Jair Kaczinski – SENAR SP
Coordenação de Educação Formal
Marcos Medeiros – SENAR MT
Maria Cristina Ferreira
Nelson Perez Júnior – Produtor e
Equipe Técnica – Primeira Presidente da Comissão de cana-de-
Elaboração do Perfil Profissional e açúcar da CNA
Plano de Curso (Ano 2016)
Equipe Pedagógica Curricular
Samantha Sousa Garcia Domingues –
SENAR/MT Maria Cristina Ferreira
Rosana Rodrigues Rocha Schmidt – Célia Maria Steiner Fernandes de Sousa

SENAR/MT Elizângela Farias de Oliveira
Fábio Pereira Pires – SENAR/MT Katienne Holanda da Silva
Dárcio Carvalho Borges – SENAR/MT
Elizete Nunes Ramos – SENAR/MS
Clovis Tolentino – SENAR/MS
Emelocípio Botelho de Andrade –
SENAR/PA
Carlos Eduardo Simões da Silva –
SENAR-PA
Maria Luzilandia Pereira de Sousa –
SENAR-PA
Marcos Ene Chaves Oliveira – EMBRAPA
Anízio de Carvalho Júnior – SENAR/CE
Clovis Eduardo Sidnei Correa – Rehagro
Fernando Veiga Domingues – SENAR/GO
Henrique Jorge Fernandes –
Universidade Estadual do Mato Grosso
do Sul/MS
Apresentação
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), criado pela Lei nº 8.315, de 23 de
dezembro de 1991, é uma entidade de direito privado, paraestatal, mantida pela clas-
se patronal rural, vinculada à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e
administrada por um Conselho Deliberativo tripartite. Integrante do chamado Sistema
S, tem como missão realizar a Educação Profissional, a Assistência Técnica e as ativi-
dades de Promoção Social, contribuindo para um cenário de crescente desenvolvimen-
to da produção sustentável, da competitividade e de avanços sociais no campo.
O SENAR atende, gratuitamente, milhares de brasileiros do meio rural, todos os anos,

promovendo a profissionalização, a integração social, a melhoria da qualidade de vida
e a empregabilidade do trabalhador rural. Nos últimos tempos, o SENAR, como en-
tidade com 27 Administrações Regionais, ampliou significativamente o seu leque de
ofertas educativas de Formação Profissional Rural (FPR), Promoção Social (PS) e a
Educação Profissional Técnica e tem concentrado esforços na busca de novas parcerias
de forma a atender as necessidades de formação e qualificação do campo e do mundo
do trabalho rural por meio de programas e projetos estratégicos.
Nesse sentido, o SENAR estabelece princípios que expressam a livre iniciativa, a eco-
nomia de mercado e as urgências sociais com vista a aprimorar as estratégias educa-
tivas, que valorizam as competências profissionais do campo e difundir metodologias
para ofertar ações adequadas de Formação Profissional Rural e Promoção Social. Des-
tacam-se, assim, alguns princípios:
• Organizar, administrar, executar e supervisionar, em todo o território nacional, o

ensino da Formação Profissional Rural e da Promoção Social das pessoas do meio
rural.
• Assessorar os governos federal e estadual em assuntos relacionados à formação

de profissionais rurais e atividades assemelhadas.
• Expandir parcerias e consolidar alianças públicas e privadas com o objetivo de

cumprir a missão institucional.
• Estimular a pesquisa e garantir o acesso à inovação rural.
• Fortalecer e modernizar o sistema sindical rural.
Em torno desses princípios e da missão institucional, o presente plano de curso técni-

co é um instrumento pedagógico, tem como propósito atender o mundo do trabalho
rural, seguindo os pressupostos das legislações pertinentes da modalidade ofertante
“Educação Profissional Técnica”.
PLANO DE CURSO
Técnico em Agricultura 3
Dados de Identificação da Mantenedora
CNPJ: 37138245/0001-90
Endereço: SGNA601 Módulo K Ed. Antônio Ernesto de Salvo
Bairro/CEP: Asa Norte – CEP: 708309-03
Município/Estado: Brasília/DF
Dados de Identificação do Curso Técnico
Curso: Técnico em Agricultura

Cadeia Produtiva: Rural
Eixo Tecnológico: Recursos Naturais
Nível de Qualificação: 3
Tipo de Oferta: EaD
Modalidade: Subsequente
Carga Horária Parcial: 1060h
Carga Horária – Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): 150 horas
Carga Horária Total: 1210h
4 CURSO TÉCNICO EAD SENAR

Sumário
Justificativa �� 6
Objetivos �� 10
Requisitos de Acesso �� 10
Perfil profissional de conclusão de curso �� 10
Unidades de Competências Profissionais �� 11
Mapeamento das competências profissionais �� 12
Itinerário formativo �� 25
Organização curricular �� 26
Matriz curricular �� 27
Descrição da matriz curricular (capacidades/conhecimentos/

infraestrutura/acervos) �� 28
Módulo básico - 260 horas �� 28
Módulo específico I - 400 horas �� 45
Módulo específico II - 200 horas �� 80
Módulo específico III - 200 horas �� 89
Desenvolvimento metodológico �� 113
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) �� 113
Critérios e procedimentos de avaliação �� 114
Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores �� 115
Perfil de educador e técnicos �� 115
Certificados e diplomas �� 116
Controle de revisões �� 116
Referêncial de Construção �� 116
PLANO DE CURSO
Justificativa
As projeções de crescimento populacional global são notáveis. Conforme a Food and
Agriculture Organization (FAO) indica, a população mundial pode atingir 9,7 bilhões de
habitantes em 2050, demandando um aumento significativo na produção de alimen-
tos. A própria FAO estima que a produção alimentar deve crescer em 70% para suprir
essa expansão populacional. Nesse contexto, o Brasil destaca-se, pois possui um con-
siderável potencial para atender a essa demanda.
Como líder mundial na produção de soja, café, suco de laranja, açúcar e o segundo
maior produtor de carne de frango e carne bovina, o Brasil desempenha um papel
crucial. Atualmente, o país alimenta mais de um bilhão de pessoas e ainda apresenta
uma notável capacidade de expandir sua produção de maneira sustentável. Em 2021,
o Brasil contava com aproximadamente 159 milhões de hectares de pastagens, sendo
que 35 milhões eram consideradas degradadas. Isso implica que 22% das pastagens
têm o potencial de serem recuperadas e convertidas em áreas produtivas por meio da
implementação de boas práticas agrícolas.
Mesmo diante de um cenário de pandemia e conflitos geopolíticos, o setor agrope-

cuário brasileiro tem demonstrado resiliência e capacidade de cumprir sua função na
economia. Isso vem sendo demonstrado constantemente nos números e resultados
econômicos.
As estatísticas demonstram que o PIB – Produto Interno Bruto do Brasil em 2022 au-
mentou, registrando variação positiva de 2,9%, conforme o IBGE – Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística. Neste mesmo período o PIB da Agropecuária retraiu em
1,7%.
Variação do PIB brasileiro entre 2021 e 2022,

por grandes setores econômicos.
Grandes setores econômicos Variação 2021/2022(*)
Indústria + 1,6%
Serviços + 4,2%
Agropecuária - 1,7%
Total Brasil + 2,9%
(*) Fonte: IBGE (Estatísticas Econômicas).
No entanto, o PIB do Agronegócio – setor que abarca, além das atividades agropecu-
árias na propriedade, os insumos, a agroindústria e a distribuição – em 2022 somou a
quantia de R$ 2,45 trilhões, o que representa 24,8% do PIB nacional.
No tocante ao comércio exterior, dados do MDIC atestam que, em 2022, o total de

exportação do Brasil atingiu US$ 334,14, sendo US$ 158,87 bilhões somente do agro-
negócio, o que representa quase 50% das exportações brasileiras. Os demais setores

juntos representam US$ 175,27 bilhões. O saldo da balança em 2022 do agronegócio
foi de US$ 141,63 bilhões. Dessa forma, fica evidente que o agronegócio foi o respon-
sável pelo superávit da balança comercial brasileira no período e tem exercido esse
papel há anos.
Outro ponto importante a ser considerado são os dados oficiais do MTE – Ministério
do Trabalho e Emprego, relativos ao mercado formal (RAIS, 2021, última informação
disponível para a variável tratada):
• no país, a agropecuária contabilizava 315.164 estabelecimentos (8,1% do regis-

trado no total de quase 4 milhões de unidades produtivas); e
• em relação aos empregos formais contabilizados nos setores agregados (total Bra-
sil), aproximadamente 1,5 milhão (3,01%) eram vinculados à agropecuária.
Brasil e regiões
Estabelecimentos e empregos formais no total por setores e pela agropecuária – 2021:
Número de estabelecimentos
Área geográfica Total dos setores Agropecuária Participação do agro
Norte 177.718 21.803 12,3%
Nordeste 630.217 29.736 4,7%
Sudeste 1.833.540 131.887 7,2%
Sul 840.117 56.851 6,8%
Centro-Oeste 402.600 74.887 18,6%
Brasil 3.884.192 315.164 8,1%
Quantidade de empregos formais
Área geográfica Total dos setores Agropecuária Participação do agro
Norte 2.808.709 102.954 3,7%
Nordeste 9.030.950 266.805 3,0%
Sudeste 23.877.668 619.389 2,6%
Sul 8.722.449 229.850 2,6%
Centro-Oeste 4.289.081 309.945 7,2%
Brasil 48.728.857 1.528.943 3,1%
Fonte dos dados brutos: MTPS/RAIS (financiado pelo FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador).
No que se refere à variação do emprego, dados mais recentes do MTE apontam que,
entre 2020 (RAIS) e 2021 (RAIS), ocorreram mais contratações do que desligamen-
PLANO DE CURSO
tos nos estabelecimentos constantes do banco de dados daquele ministério, ou seja,
houve incremento de 5,4% no emprego formal do país. Todas as macrorregiões apre-
sentaram variação positiva, com destaque para o Nordeste, que cresceu 7,9%, e para
o Norte, que cresceu 6,3%. A macrorregião que apresentou menor variação foi o Cen-
tro-Oeste, com 1,3% de crescimento.
No âmbito da Agropecuária, o Brasil também cresceu, porém, em menor magnitude,

4,5%. O Norte e o Nordeste também se destacaram pelo incremento no setor agrope-
cuário, com 9,0% e 8,6%, respectivamente. O Sudeste foi a região com menor cresci-
mento de emprego no setor, sendo a variação de 2020 para 2021 de 1,4%.
Brasil e regiões/estados selecionados
Variação do emprego no total dos setores e no setor agropecuário: 2021/2020:
Área geográfica Total dos setores Setor agropecuária
Norte 6,3% 8,6%
Nordeste 7,9% 9,0%
Sudeste 5,1% 1,4%
Sul 5,5% 4,3%
Centro-Oeste 1,3% 5,6%
Brasil 5,4% 4,5%
Fonte dos dados brutos: MTPS/RAIS/CAGED (financiado pelo FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador).
O favoritismo da agropecuária ganha força quando são observadas as variações do

emprego do setor por grau de instrução:
• no total Brasil, à exceção do Fundamental Incompleto, ocorreu expansão para

todos os níveis de ensino, com destaque para os grupos de trabalhadores com En-
sino Médio Completo, em que o crescimento do emprego atingiu 12,1%; ademais,
entre o pessoal de Nível Superior (Incompleto/Completo) também houve cresci-
mento da ordem de 6,9% e 1,2%, respectivamente;
• na região Nordeste, houve incremento dos trabalhadores em todos os níveis de

instrução: Analfabeto (7,9), Fundamental Incompleto (2,1%), Fundamental Com-
pleto (7,3%), Médio Incompleto (16,4%), Médio Completo (16,8%), Superior In-
completo (3,5%) e Superior Completo (6,4%);
• na região Norte, o destaque, além do crescimento geral, é também a expansão

significativa de pessoas com Superior Incompleto (17,9%) e Superior Completo
(11,2%); e
• as regiões Sul e Centro-Oeste foram as únicas que apresentaram retração no

montante de pessoas com Superior Completo. No Sul a retração foi de 0,8% e no
Centro-Oeste de 0,3%.

Brasil e regiões selecionadas
Variação do emprego por grau de instrução no setor da agropecuária 2020-2021
Grau de Centro-
Norte Nordeste Sudeste Sul Brasil
instrução Oeste
Analfabeto - 2,4% 7,9% - 2,8% 1,3% 1,6% 2,1%
Fundamental
- 0,1% 2,1% - 5,2% - 4,2% - 1,6% - 2,8%
Incompleto
Fundamental
6,8% 7,3% 1,4% 4,7% 2,9% 3,4%
Completo
Médio
9,2% 16,4% 7,0% 10,1% 8,9% 9,6%
Incompleto
Médio
17,3% 16,8% 8,8% 11,4% 12,8% 12,1%
Completo
Superior
17,9% 3,5% 3,0% 9,6% 9,4% 6,9%
Incompleto
Superior
11,2% 6,4% 0,4% - 0,8% - 0,3% 1,2%
Completo
Fonte dos dados brutos: MTPS/RAIS/CAGED (financiado pelo FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador).
O exame da variação do emprego formal no setor do agronegócio por grau de instru-

ção tem como pano de fundo o que segue:
• o segundo a PNAD Contínua – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, refe-

rente a 2022 e publicada pelo IBGE, o analfabetismo tem caído no país, mas ainda
alcança 9,6 milhões de brasileiros acima de 15 anos, o que corresponde a 5,6% do
total da população e atinge todas as regiões geográficas: 6,4% na região Norte,
11,7% no Nordeste, 2,9 no Sudeste, 3,0% no Sul e 4,0% no Centro-Oeste; e
• o segundo o CEPEA, quando observado fora da porteira, cerca de 15,1% dos tra-
balhadores têm ensino superior (completo ou incompleto), 38% tem ensino médio
(completo ou incompleto), 40,3% tem ensino fundamental (completo ou incom-
pleto) e 6,5% não tem instrução.
Nesse contexto, as empresas do agronegócio estão contratando a “elite” da população,

ou seja, pessoas com níveis de instrução acima da média nacional (e regional) e com
potencial para realizar cursos técnicos profissionalizantes na área. Assim, existe um
campo fértil para a oferta de cursos dessa natureza.
Para atender a essas demandas – tanto as necessidades próprias das inovações tec-
nológicas e organizacionais no âmbito das empresas quanto para promover o possível
deslocamento de parcelas da população de situações precárias de ocupação profis-
sional para um mundo do trabalho mais justo e produtivo – o SENAR oferta o Curso
Técnico de Agricultura em abrangência nacional.
PLANO DE CURSO
Objetivos
A oferta formativa realizada pelo SENAR visa proporcionar a compreensão global do
processo produtivo e da cultura do trabalho rural, o que envolve, além dos conheci-
mentos e saberes técnicos-científicos e tecnológicos, o reconhecimento e a aplicação
das habilidades necessárias à tomada de decisões.
O SENAR, em suas ofertas de curso, aplica metodologia própria para assegurar, no

processo formativo das pessoas, a aquisição de competências, conhecimentos e habi-
lidades indispensáveis ao exercício profissional.
Assim, o Curso Técnico em Agricultura é voltado para formação técnica de nível médio,
visando formar profissionais atuantes na área de produção agrícola e mecanização,
abrangendo os seguintes objetivos específicos:
• Garantir o pleno desenvolvimento das competências profissionais e pessoais re-

queridas pela natureza do mundo do trabalho rural, em especial da produção agrí-
cola, para responder com originalidade e criatividade aos constantes e novos de-
safios da vida cidadã e profissional.
• Atender às demandas socioeconômicas, rurais e ambientais dos cidadãos e do

mundo do trabalho rural.
• Promover a articulação com o mundo do trabalho rural, com as tecnologias e com

os avanços dos setores produtivos pertinentes, para responder às demandas de
profissionalização.
• Oportunizar conhecimentos de práticas agrícolas sustentáveis para atender aos

requisitos do mercado rural e diminuir o impacto ambiental (econômico e da na-
tureza).
• Desenvolver ações de assistência técnica gerenciais rurais voltadas para agricul-

tura familiar e de pesquisa.
Requisitos de Acesso
O acesso ao Curso Técnico em Agricultura EaD, subsequente, se dará mediante
participação em processo seletivo, regido por edital publicado no endereço eletrônico
institucional, sendo premissa para a matrícula dos aprovados no processo seletivo a
apresentação dos documentos especificados no edital.
Perfil profissional de conclusão de curso

Ao integralizar a carga horária total de 1.210 horas, o aluno finaliza o curso Técnico
em Agricultura e estará habilitado na seguinte competência profissional: atuar no
processo de planejar, executar e controlar o processo de produção e mecanização agrí-
cola, com visão ampla e sustentável do agronegócio.

Unidades de Competências Profissionais
A competência geral, apresentada no item anterior, explicita as principais funções pro-
fissionais e as capacidades para exercê-las. Já as Unidades de Competência delimitam
as funções referentes ao desempenho profissional, com foco no alcance da competên-
cia geral.
Na elaboração do perfil profissional, o Comitê Técnico identificou três Unidades de

Competências, descritas abaixo. Na sequência, é apresentado o resultado do trabalho
de mapeamento das competências profissionais e, por último, o itinerário formativo do
Técnico em Agricultura EaD:
• Unidade de Competência A (FUNÇÃO): planejar o processo de produção agrí-

cola e as atividades de mecanização, com visão ampla e sustentável do agrone-
gócio.
• Unidade de Competência B (FUNÇÃO): executar o processo de produção agrí-

gócio.
• Unidade de Competência C (FUNÇÃO): controlar o processo de produção agrí-

gócio.
PLANO DE CURSO
Mapeamento das competências profissionais
Unidade de competência (função) A:
Planejar o processo de produção agrícola e as atividades de mecanização,
com visão ampla e sustentável do agronegócio.
Elementos de
Padrões de desempenho
competência
A1.1 Identificando o histórico das culturas a serem implantadas;
A1.2 Conhecendo a evolução da área plantada, os aspectos econômicos

e de mercado, os custos e a produtividade no contexto local, nacional e
internacional;
A1.3 Conhecendo a morfologia, a composição química, a anatomia e a

fisiologia das culturas;
A1.4 Identificando o histórico da propriedade;
A1.5 Considerando as condições agronômicas da propriedade;
A1.6 Sugerindo as áreas da propriedade a serem plantadas com as di-

ferentes culturas;
A1.7 Considerando o levantamento da distribuição geográfica das cultu-

ras e da série histórica da produção na propriedade;
A1.8 Considerando os prazos, as condições e a capacidade de produção

sustentável da propriedade (economicamente viável, socialmente justa
e ambientalmente correta);
A1 Participar do A1.9 Considerando indicadores padrões técnicos das culturas e da

Planejamento produtividade;
Estratégico
A1.10 Fornecendo dados referentes à produção;
A1.11 Propondo metas;
A1.12 Definindo a logística de produção;
A1.13 Considerando a logística de mercado;
A1.14 Propondo sistemas de controle e avaliação dos resultados;
A1.15 Prevendo custos de produção e atividades extensionistas;
A1.16 Estimando a necessidade de obras de infraestrutura, conservação

da propriedade, aquisição de bens de consumo e duráveis e serviços
extensionistas;
A1.17 Apresentando o planejamento estratégico à equipe de trabalho;
A1.18 Identificando a necessidade de treinamento e capacitação de re-

cursos humanos;
A1.19 Considerando o estudo de viabilidade econômica, as legislações

ambientais, de saúde e segurança e do trabalho.

A2.1 Considerando o planejamento estratégico;
A2.2 Considerando as culturas a serem implantadas;
A2.3 Considerando condições edafoclimáticas e uso racional dos recur-

sos naturais (solo, água, vegetação nativa);
A2.4 Considerando rendimento operacional;
A2.5 Definindo os recursos físicos, humanos e financeiros;
A2.6 Considerando áreas de renovação e expansão;
A2.7 Considerando indicadores padrões técnicos, econômicos, financei-

ros e operacionais para a cultura;
A2.8 Validando o planejamento operacional;
A2.9 Considerando o plano de manutenção e fazendo seu controle;
A2.10 Criando planilhas comparativas de custo de produção;
A2.11 Estabelecendo cronograma de atividades;
A2.12 Prevendo perdas e ganhos na atividade;
A2.13 Definindo a área de plantio;

A2 Elaborar
o Plano
A2.14 Considerando as novas tecnologias;
Operacional de
Produção
A2.15 Considerando as metas de produção;
A2.16 Adotando indicadores de desempenho;
A2.17 Definindo procedimentos de produção;
A2.18 Considerando as etapas do processo produtivo;
A2.19 Considerando os sistemas de controle do processo produtivo;
A2.20 Considerando o sistema de avaliação do processo produtivo;
A2.21 Interagindo com as equipes de trabalho;
A2.22 Prevendo ações de replanejamento;
A2.23 Cumprindo a legislação referente ao zoneamento agrícola, vazio

sanitário e calendário de plantio;
A2.24 Considerando a logística de produção;
A2.25 Considerando a logística de mercado;
A2.26 Identificando as necessidades e viabilizando o treinamento e a

capacitação de recursos humanos;
A2.27 Cumprindo a legislação (segurança, ambiental e trabalhista).
PLANO DE CURSO
Unidade de competência (função) B:
Executar o processo de produção agrícola e as atividades de mecanização, com
visão ampla e sustentável do agronegócio.
Elementos de
competência
B1.1 Realizando amostragem de solo;
B1.2 Considerando os resultados da análise de solo;
B1.3 Realizando o levantamento de pragas;
B1.4 Considerando os resultados da análise do levantamento de pragas;
B1.5 Considerando o sistema de uso anterior do solo;
B1.6 Considerando as orientações de sustentabilidade da empresa/

propriedade;
B1.7 Definindo e observando a sequência de operações de preparo do

solo (dessecação, sistematização, aração, aplicação de corretivo, grada-
gem, subsolagem, nivelamento do solo);
B1 Preparar o
solo
B1.8 Recomendando ou seguindo recomendação de aplicação de adu-
bos e corretivos;
B1.9 Selecionando os equipamentos e materiais;
B1.10 Realizando a manutenção preventiva dos equipamentos, máqui-

nas e acessórios;
B1.11 Regulando/calibrando máquinas e equipamentos de acordo com

procedimentos estabelecidos;
B1.12 Mantendo comunicação contínua com os envolvidos no processo;
B1.13 Registrando dados referentes ao processo;
B1.14 Cumprindo a legislação (segurança, ambiental e trabalhista).
B2.1 Considerando o sistema de uso anterior do solo;
B2.2 Considerando as características físicas, químicas e biológicas do

solo;
B2 Manejar
e conservar
B2.3 Realizando práticas do manejo conservacionista (rotação de cultu-
o solo e os
ras e adubação verde);
recursos
hídricos
B2.4 Realizando o planejamento topográfico (estradas, carreadores e
terraços);

B2.7 Acompanhando a implantação de sistemas de irrigação e drenagem;
B2.8 Realizando a manutenção preventiva dos sistemas de irrigação e

drenagem, equipamentos, máquinas e acessórios;
B2.9 Recuperando áreas degradadas;
B2.10 Realizando a construção e a manutenção de estradas, carreado-

res, terraços e aceiros;
B2.11 Identificando a necessidade e viabilizando treinamentos e capa-

citação da equipe;
B2.14 Seguindo as normas trabalhistas, leis ambientais, boas práticas e

normativas regulamentadoras.
B3.1 Escolhendo material propagativo (sementes e mudas);
B3.2 Preparando o sistema de irrigação, se necessário;
B3.3 Providenciando insumos;

B3.6 Regulando/calibrando máquinas e equipamentos de acordo com os

B3 Plantar/
Semear a B3.7 Realizando o controle fitossanitário de sementes/mudas;
cultura
B3.8 Realizando plantio/semeadura;
B3.9 Realizando adubação de plantio;

B3.13 Seguindo as normas trabalhistas, as leis ambientais, as boas prá-

ticas e as normativas regulamentadoras.
PLANO DE CURSO
B4.1 Monitorando o desenvolvimento das culturas;
B4.2 Coletando amostras para diagnóstico foliar;


B4.6 Realizando o manejo integrado de pragas, doenças e plantas es-

pontâneas, conforme recomendações técnicas;
B4 Efetuar B4.7 Efetuando adubações pós-plantio conforme orientações técnicas;

tratos culturais
B4.8 Aplicando defensivos agrícolas (fungicidas, inseticidas, regulado-
res de crescimento, maturadores, dessecantes, desfolhantes e outros);
B4.9 Realizando o descarte adequado das embalagens de defensivos

agrícolas;


ticas e as normativas regulamentadoras.
B5.1 Identificando as máquinas, os motores e os equipamentos de acor-

do com a operação e com o processo;
B5.2 Considerando o manual técnico de máquinas, equipamentos e im-

plementos utilizados na operação e no processo;
B5.3 Considerando os registros de rendimento operacional de máqui-

nas, implementos e equipamentos;
B5.4 Considerando a legislação do uso correto de defensivos agrícolas

B5 Efetuar a
quando da utilização de máquinas e materiais no processo de tratos
mecanização
culturais;
agrícola
B5.5 Identificando a tecnologia embarcada, a agricultura de precisão
(GPS, softwares, sensor de fluxo de grãos, sensor de altura, em máqui-
nas, equipamentos e implementos) e a possível utilização desses recur-
sos no processo produtivo;
B5.6 Considerando os registros de calibragem/regulagem de máquinas,

implementos e equipamentos agrícolas utilizados no processo produtivo;
B5.7 Considerando os resultados operacionais de máquinas;

B5.8 Considerando o plano de manutenção, regulagem e calibração
de máquinas, implementos, equipamentos e veículos e efetuando o
controle;
B5.9 Cumprindo os procedimentos operacionais de rotina referentes

à manutenção de máquinas/equipamentos (checklist) envolvidos no
processo;
B5.11 Considerando a logística de operação (recursos humanos, trans-

porte, maquinário e outros);
B5.12 Promovendo melhoria nos processos de manutenção preven-

tiva de máquinas, equipamentos e acessórios utilizados no processo
produtivo;
B5.13 Interagindo com setor de manutenção de máquinas, equipamen-

tos, implementos e acessórios sempre que observar irregularidade;
B5.14 Mantendo os equipamentos/implementos de acordo com proce-

dimentos operacionais técnicos, durante o processo;
B5.15 Utilizando os equipamentos/implementos de acordo com proce-

dimentos operacionais técnicos e de Saúde e Segurança do Trabalho
(SST);
B5.16 Preparando máquinas e equipamentos conforme procedimentos

previstos para o processo;
B5.17 Preparando máquinas e equipamentos conforme procedimentos

previstos para operação;
B5.18 Prevendo a necessidade de aquisição de equipamentos, máqui-

nas, implementos e acessórios referentes ao processo produtivo;
B5.19 Prevendo a necessidade de aquisição de peças e suprimentos

para equipamentos, máquinas e acessórios para o processo produtivo;
B5.20 Considerando a necessidade de substituição de equipamen-

tos, máquinas e acessórios com defeitos, problemas recorrentes e/ou
obsoletos;
B5.21 Identificando a necessidade de treinamento e capacitação de re-

cursos humanos;
B5.22 Considerando o estudo de viabilidade econômica;

ticas e as normativas regulamentadoras;
B5.24 Registrando dados referentes ao processo.
PLANO DE CURSO
B6.1 Identificando compradores potenciais;
B6.2 Estabelecendo contratos;
B6.3 Identificando critérios de qualidade da matéria-prima exigidos pelo

mercado;
B6 Colher,
armazenar e B6.4 Acompanhando a logística de mercado;
transportar a
produção B6.5 Identificando as políticas públicas das cadeias produtivas;
B6.6 Acompanhando os valores do mercado interno e externo;
B6.7 Utilizando técnicas de negociação;
B6.8 Mantendo comunicação contínua com os envolvidos no processo.
B7.1 Gerindo recursos humanos considerando a evolução, a saúde e o

bem-estar das pessoas envolvidas;
B7.2 Trabalhando pela melhoria contínua dos processos produtivos;
B7.3 Desenvolvendo a comercialização de produtos, animais e serviços;
B7.4 Destinando corretamente resíduos;
B7.5 Considerando a sustentabilidade (práticas ESG);
B7.6 Identificando necessidade e adquirindo insumos;

B7 Participar
do processo de
B7.7 Buscando parcerias para comercialização;
comercialização
B7.9 Aplicando técnicas de comercialização na compra e venda de pro-

dutos e serviços;
B7.10 Recomendando fontes de energia alternativa para uso doméstico;
B7.11 Focando nos resultados definidos no planejamento estratégico;
B7.12 Considerando a logística de operação (recursos humanos, trans-

porte, maquinário e outros).
B8.1 Gerindo recursos humanos considerando a evolução, a saúde e o

bem-estar das pessoas envolvidas;
B8 Gerenciar B8.2 Trabalhando pela melhoria contínua dos processos produtivos;

os processos
de produção B8.3 Desenvolvendo a comercialização de produtos, animais e serviços;
agrícola
B8.4 Destinando corretamente resíduos;
B8.5 Considerando a sustentabilidade (práticas ESG);

B8.6 Identificando necessidade e adquirindo insumos;
B8.7 Buscando parcerias para comercialização;
B8.8 Aplicando técnicas de comercialização na compra e venda de pro-

dutos e serviços;
B8.9 Recomendando fontes de energia alternativa para uso doméstico;
B8.10 Focando nos resultados definidos no planejamento estratégico.
Unidade de competência (função) c
Controlar o processo de produção agrícola e as atividades de mecanização, com

visão ampla e sustentável do agronegócio
Elementos de
competência
C1.1 Conferindo se as áreas da propriedade foram cultivadas de acor-

do com o planejamento;
C1.2 Conferindo o cumprimento dos prazos e cronogramas estabeleci-

dos no planejamento;
C1.3 Conferindo se os indicadores padrões técnicos das culturas e da

produtividade foram adotados;
C1.4 Analisando dados referentes à produção;
C1.5 Conferindo o cumprimento de metas;

C1 Monitorar o
planejamento
C1.6 Conferindo se a logística de produção foi seguida;
estratégico
C1.7 Verificando se os sistemas de controle e avaliação dos resultados
foram utilizados;
C1.8 Conferindo se os custos de produção estão compatíveis com o

planejado;
C1.9 Conferindo se as obras de infraestrutura, conservação da pro-

priedade, aquisição de bens de consumo e duráveis foram realizadas;
C1.10 Conferindo a realização e a efetividade do programa de treina-

mentos e capacitações de recursos humanos.
C2.1 Verificando se as culturas implantadas estão de acordo com as

metas previstas;
C2.2 Analisando os dados referentes às condições edafoclimáticas e

C2 Monitorar o
uso racional dos recursos naturais (solo, água e vegetação nativa);
plano operacio-
nal de produção C2.3 Analisando o rendimento operacional previsto no plano;
C2.4 Verificando as práticas do manejo conservacionista (rotação de

culturas e adubação verde);
PLANO DE CURSO
C2.5 Analisando a utilização dos recursos físicos, humanos e financeiros;
C2.6 Verificando as orientações de sustentabilidade da empresa/

propriedade;
C2.7 Verificando o cumprimento da legislação (segurança, ambiental

e trabalhista);
C2.8 Comparando os resultados com os indicadores padrões técnicos,

econômicos, financeiros e operacionais para a cultura;
C2.9 Verificando o cumprimento do plano de manutenção;
C2.10 Analisando as planilhas comparativas de custo de produção;
C2.11 Verificando o cumprimento do cronograma de atividades;
C2.12 Avaliando perdas e ganhos na atividade;
C2.13 Verificando o cumprimento das metas de produção;
C2.14 Avaliando os indicadores de desempenho;
C2.15 Avaliando os procedimentos de produção;
C2.16 Avaliando os sistemas de controle;
C2.17 Verificando o cumprimento da legislação referente ao zonea-

mento agrícola, vazio sanitário e calendário de plantio;
C2.18 Avaliando a logística de produção;

mentos e capacitações de recursos humanos.
C3.1 Conferindo os resultados da análise de solo;
C3.2 Conferindo os resultados da análise do levantamento de pragas;
C3.3 Acompanhando a sequência de operações de preparo do solo

(dessecação, sistematização, aração, aplicação de corretivo, grada-
gem, subsolagem e nivelamento do solo);
C3.4 Verificando a manutenção, a regulagem, a calibração de máqui-

nas e equipamentos de acordo com procedimentos estabelecidos;
C3 Monitorar a
implantação das
e trabalhista);
culturas
C3.6 Analisando dados referentes ao processo produtivo;
C3.7 Conferindo se o plano de manejo conservacionista foi cumprido;
C3.8 Verificando a realização dos serviços topográficos (estradas, car-

readores e terraços);
C3.9 Conferindo o cumprimento do cronograma de manutenção pre-

ventiva dos sistemas de irrigação e drenagem, equipamentos, máqui-
nas e acessórios;

C3.10 Acompanhando a construção e manutenção de estradas, carre-
adores, terraços e aceiros;

mentos e capacitações de recursos humanos;
C3.12 Conferindo a implantação das culturas para cobertura do solo;
C3.13 Analisando dados referentes ao processo;
C3.14 Conferindo a qualidade do material de propagação;
C3.15 Verificando a qualidade dos insumos;
C3.16 Acompanhando o controle fitossanitário de sementes/mudas;
C3.17 Acompanhando o processo de plantio/semeadura.
C4.1 Verificando o desenvolvimento das culturas;
C4.2 Avaliando o estado nutricional das plantas;
C4.3 Verificando a manutenção, a regulagem, e calibração de máqui-

C4.4 Verificando o cumprimento do plano de manejo integrado de

pragas, doenças e plantas espontâneas, conforme recomendações
técnicas;
C4 Monitorar a
condução das C4.5 Verificando se as adubações pós-plantio ocorreram conforme as
culturas orientações técnicas;
C4.6 Conferindo a eficácia da pulverização e dos produtos utilizados;


e trabalhista);
C4.9 Analisando os dados referentes ao processo.
C5.1 Avaliando as técnicas de colheita;
C5.2 Avaliando a efetividade do transporte dos produtos colhidos;
C5.3 Analisando o índice de perdas;

C5 Monitorar
a colheita, a C5.4 Avaliando as condições climáticas ao longo do processo produtivo;
armazenagem e
o transporte da C5.5 Avaliando a qualidade dos produtos colhidos;
produção
C5.6 Verificando o processo de secagem, de beneficiamento e de ar-
mazenamento da produção, se necessário;
C5.7 Verificando a manutenção, a regulagem, a calibração de máqui-

PLANO DE CURSO

e trabalhista);
C5.10 Analisando os dados referentes ao processo.
COMPETÊNCIAS DE GESTÃO
• incentivar o associativismo, o cooperativismo e o sindicalismo como oportunidades de

desenvolvimento econômico-social e conservação ambiental;
• reconhecer o valor da prática da leitura para a inserção no mundo do trabalho;
• incentivar a comunicação entre os indivíduos visando à integração do grupo no ambiente
social e laboral;
• valorizar o trabalho em equipe;
• enfrentar desafios e buscar solucionar situações-problema com criatividade e inovação;
• apresentar postura empreendedora considerando os princípios da ética, do profissiona-
lismo e da responsabilidade socioambiental;
• incentivar as novas ideias visando à constante atualização tecnológica e metodológica
frente às exigências do mercado;
• possuir espírito investigativo e pensamento crítico frente à realidade, sendo capaz de
propor ideias e soluções com criatividade e autonomia intelectual;
• agir de forma comprometida com o desenvolvimento sustentável e com a salubridade
no trabalho;
• pautar sua atuação profissional em uma visão humanística e crítica;
• reconhecer a importância da assistência técnica e gerencial nas atividades do agronegócio;
• identificar a evolução tecnológica nas cadeias produtivas considerando os aspectos téc-
nicos e de gestão;
• incentivar a transformação digital compreendendo os seus multicanais dentro do
agronegócio;
• promover o comprometimento com os resultados e metas; e
• reforçar as competências comportamentais demandadas pelo mercado (resiliência, res-
peito, empatia, inteligência emocional, entre outras).

Equipamentos e materiais
Trator e implementos (arado, grade, pulverizadores, cultivador, subsolador, colhedora,
plantadora/semeadora, caminhão (reboque e semirreboque), motoniveladora, pá car-
regadora, escavadeira, caminhão-pipa, sulcador, distribuidor de calcário/adubo/gesso,
acerador, avião agrícola, VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), guincho agrícola, carre-
ta agrícola, roçadeiras, escarificadores, compressores, lixadeiras, furadeiras, prensa
hidráulica, macaco hidráulico, morsa, bigorna, bomba engraxadeira, máquinas de sol-
da, terraceadores, patrola de arrasto, ferramentas rurais diversas (enxada, ancinho,
foice, terçado/facão, enxadões, rastelo, etc.).
Balança (célula de carga), balança analítica, anemômetro, termo-higrômetro, pluviô-
metro, refratrômetro de campo, máquina fotográfica, GPSs, trado, balança de preci-
são, estufa de secagem, mufla, penetrômetro eletrônico, decibelímetro, estação cli-
matológica, tensiômetro, estação total para topografia, baliza, mira, nível, kits de
Equipamento de Proteção Individual (EPIs), equipamentos de análises físico-químicas
de solo e plantas, equipamentos de avaliação e identificação de pragas e doenças,
equipamentos para avaliação de qualidade e padrão dos produtos, autoclave, câma-
ras (incubadora BOD, de germinação), capela (para exaustão), destilador, moinhos,
lupa, medidor de pH, microscópio, pinça, lâmina, lamínula, pisseta, pipeta, bico de
Bunsen, termômetro, dessecador, agitador magnético, computador, scanner, estereos-
cópio, paquímetro digital/manual, refrigerador, micro-ondas, câmara de fluxo laminar
horizontal.
CONTEXTO DE TRABALHO
Métodos e técnicas de trabalho

Métodos:
• Manuais
• Tração animal
• Semimecanizados
• Mecanizados
Técnicas:
• Amostragem de solo
• Mapeamento e classificação dos ambientes de produção
• Levantamento de pragas de solo
• Preparo do solo
• Calagem, gessagem e fosfatagem
• Adubação verde/rotação de culturas
• Sistematização e conservação
• Adubação mineral/orgânica
• Sulcação/coveamento
• Aplicação de defensivos
• Variedades e manejo varietal
• Fitossanidade de viveiro
• Preparo de material propagativo
• Levantamento de campo
• Produção de inimigos naturais
• Liberação de inimigos naturais
• Monitoramento e manejo de pragas e doenças
PLANO DE CURSO
• Controle de pragas e doenças
• Calibração e regulagem de equipamentos, máquinas, implementos e acessórios
• Medição das condições climáticas
• Segurança do trabalho
• Aplicação de defensivos agrícolas
• Irrigação e drenagem
• Controle de operações mecanizadas (apontamentos e eletrônicos)
• Amostragem de campo
• Estimativa de produção (biometria)
• Técnicas de colheita
• Regulagem da colhedora
• Amostragem de perdas/qualidade de matéria-prima (campo e laboratório)
• Logística de transporte da produção
Condições de trabalho
Condições ambientais:
• Calor e/ou umidade em algumas situações

• Poeiras
• Excesso de ruído
• Exposição a sol e chuva
• Contato com animais (peçonhentos, insetos, aracnídeos)
• Contato com defensivos
• Ambientes rurais e urbanos, abertos, fechados e confinados
Turnos e horários:
• Diversos horários (diurno e noturno)

• Escalas
• Cumprimento de horário eventual
Riscos profissionais:
• Químico (queimaduras, intoxicação)

• Físico (queda, choque e descarga elétrica, cortes, amputações, ruídos)
• Biológico (picada de insetos, mordidas de animais, ingestão de microrganismos)
Posição no processo produtivo

Contexto profissional, funcional e tecnológico:
• O campo de trabalho requer a aplicação de técnicas que exige grau médio-alto de

especialização. Realiza funções com considerável grau de autonomia e iniciativa,
que podem abranger responsabilidades de controle de qualidade de seu trabalho
ou de outros trabalhadores e/ou em coordenação de equipes de trabalho. Requer
capacidades profissionais tanto específicas quanto transversais.

• O técnico poderá atuar em escritório, campo, estrada, instalações agrícolas, casa
comercial, cooperativas (de crédito e de produção), laboratórios, agroindústria e
prestadoras de serviço.
• Os técnicos atuam em empresas e propriedades de pequeno, médio e grande porte
ou de forma autônoma.
Mudanças nos fatores tecnológicos, organizacionais e econômicos:
• Agricultura de precisão
• Melhoramento genético
• Biotecnologia
• Valorização do profissional (salarial e social)
• Comunicação, liderança e treinamento de empreendedorismo
• Sistema de produção
• Controle de qualidade
• Automação
• Gestão
• Mercado globalizado
• Legislação
Itinerário formativo
O itinerário do curso Técnico em Agricultura está organizado para permitir que o
estudante o frequente de forma integral, matriculando-se na habilitação profissional, e
na qualificação profissional de nível técnico que integram essa habilitação.
MÓDULO
BÁSICO MÓDULO MÓDULO MÓDULO
ESPECÍFICO I ESPECÍFICO II ESPECÍFICO III
260h
400h 200h 200h
(UC A, B, C)
Planejamento
Produção e Agrícola
ENTRADA A, B, C Controle
Mecanização
Agrícola
Agrícola
TCC 150h
Saída
Término
Intermediária
Assistente
Técnico em
em Processo Agricultura
Agrícola
660h 1210h
PLANO DE CURSO
Organização curricular
A organização curricular da habilitação profissional do Técnico em Agricultura deve
propiciar o desenvolvimento das competências identificadas no perfil profissional.
Trata-se de uma decodificação de informações do mundo do trabalho para o mundo da

educação, traduzindo-se pedagogicamente as competências profissionais em capaci-
dades básicas, capacidades técnicas e capacidades de gestão (sociais, organizativas e
metodológicas) e conhecimentos.
O itinerário formativo do curso técnico está estruturado em cinco módulos: um básico,

três módulos específicos e um módulo de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), num
total de 1210 horas.
O Módulo Básico contempla todas as Unidades de Competências e é integrado por

unidades curriculares (Ambientação em Educação à Distância; Informação, Comunica-
ção; Matemática Básica e Financeira; Fundamentos Gerais do Agronegócio e Noções
Gerais de Economia) para desenvolvimento das capacidades básicas, das capacidades
de gestão e dos conhecimentos, num total de 260 horas.
Os módulos específicos são integrados por unidades curriculares referentes às ca-

pacidades técnicas e de gestão (sociais, organizativas e metodológicas). Foram deno-
minados de:
• Modulo Específico I – Produção e Mecanização Agrícola

• Módulo Específico II – Controle Agrícola
• Módulo Específico III – Planejamento Agrícola
O Módulo Específico I – Produção e Mecanização Agrícola pertence à Unidade

de Competência B: executar o processo de produção agrícola e as atividades de me-
canização, com visão ampla e sustentável do agronegócio, e é integrado por unidades
curriculares que propiciam o desenvolvimento das capacidades técnicas, de gestão e
os conhecimentos do Módulo Específico I, num total de 400 horas. Este módulo tem sa-
ída intermediária, conferindo ao estudante o certificado de Assistente em Processo
Agrícola, com carga horária total de 660 horas (Módulo Básico + Módulo Específico I).
O Módulo Específico II – Controle Agrícola contempla a Unidade de Competên-

cia C: controlar o processo de produção agrícola e as atividades de mecanização, com
visão ampla e sustentável do agronegócio, e é integrado por unidades curriculares que
propiciam o desenvolvimento das capacidades técnicas, de gestão e os conhecimentos
do módulo, num total de 200 horas. Este módulo não confere certificação intermediária.
O Módulo Específico III – Planejamento Agrícola contempla a Unidade de Com-

petência A: planejar o processo de produção agrícola e as atividades de mecanização,
com visão ampla e sustentável do agronegócio, e é integrado por unidades curriculares
que propiciam o desenvolvimento das capacidades técnicas, de gestão e os conhe-
cimentos do módulo, num total de 200 horas. Este módulo não confere certificação
intermediária.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) corresponde a uma carga horária de 150 ho-
ras e faz parte da organização curricular como última etapa. A carga horária totaliza
1210 horas, em atendimento ao Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.
A seguir, a matriz curricular com os módulos, as unidades curriculares e o TCC previs-

tos com as respectivas cargas horárias.
Matriz curricular
Carga Carga
Módulos Denominação Unidades Curriculares
Horária Horária
Ambientação em Educação a
30h
Distância
Funções A, B, C
Comunicação 45h
BÁSICO
MÓDULO Informação 40h

260h
BÁSICO
Matemática Básica e Financeira 45h
Fundamentos Gerais do Agronegócio 70h
Noções Gerais de Economia 30h
Recursos Naturais 40h

ESPECÍFICO I
FUNÇÃO B
PRODUÇÃO E Morfologia e Fisiologia 80h

MECANIZAÇÃO 400h
AGRÍCOLA Cultivo Agrícola 180h
Mecanização Agrícola 100h

ESPECÍFICO II
Controle Físico, de Qualidade e Ad-

120h
FUNÇÃO C
ministrativo da Produção Agrícola

CONTROLE
200h
AGRÍCOLA
Assistência Técnica e Extensão Ru-
80h
ral no Desenvolvimento Agrícola
Gestão do Empreendimento Agrícola 80h

ESPECÍFICO III
FUNÇÃO A
PLANEJAMENTO
200h
AGRÍCOLA
Planejamento de Produção Agrícola 120h
Subtotal 1.060h
Trabalho de Conclusão de Curso 150h
Carga Horária Total 1.210h
PLANO DE CURSO
Descrição da matriz curricular (capacidades/
conhecimentos/infraestrutura/acervos)
Para cada unidade curricular, os conteúdos formativos são compostos por capacidades
básicas, técnicas e de gestão (sociais, organizativas e metodológicas) e pelos conhe-
cimentos.
São referenciados os ambientes pedagógicos para subsidiar o planejamento das prá-

ticas pedagógicas.
Módulo básico - 260 horas

UNIDADE CURRICULAR: AMBIENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Carga Horária: 30 horas
UNIDADES DE COMPETÊNCIA
Unidade de Competência A (FUNÇÃO): planejar o processo de produção agrícola e as

atividades de mecanização, com visão ampla e sustentável do agronegócio.
Unidade de Competência B (FUNÇÃO): executar o processo de produção agrícola e as
Unidade de Competência C (FUNÇÃO): controlar o processo de produção agrícola e as
Objetivo Geral da Unidade Curricular: Desenvolver capacidades básicas, de gestão e os

conhecimentos para ambientação em educação a distância.
CONTEÚDO FORMATIVO
CAPACIDADES TÉCNICAS CONHECIMENTOS
• Apropriar-se de diferentes técnicas de • Meu curso em EaD.

disseminação de informações, inclusi-
• Conceito e breve histórico do EaD.
ve com recursos computacionais.
• Compreenda o cenário do EaD hoje.
• Tratar informação técnica.
• O histórico do EaD no mundo.
• Compartilhar informação técnica eficaz
com a equipe de trabalho e com os • Concepções do EaD do meu curso.
setores afins.
• A legislação do EaD que preciso
• Comunicar-se oralmente e por escrito, conhecer.
inclusive por meio eletrônico.
• Conhecendo o meu curso e seus agentes.
• Elaborar relatórios e registros técnicos
• O Ambiente Virtual de Aprendizagem
pertinentes ao processo de produção.
(AVA).
• Ler e interpretar textos técnicos, nor-
• O que é um Ambiente Virtual de
mas técnicas, manuais, procedimentos
Aprendizagem.
operacionais de máquinas, instrumen-
tos e equipamentos. • Meu Ambiente Virtual de Aprendizagem.
• Redigir textos técnicos. • Ferramentas e possibilidades.
• Desenvolver técnicas de liderança. • A aprendizagem em ambientes virtuais.

• Ler e interpretar a legislação e as • O aluno de EaD.

normas técnicas de qualidade, saú-
• Requisitos e características do aluno
de, higiene e segurança do trabalho e
virtual.
meio ambiente.
• Como estudar a distância.
• Registrar dados, inclusive de forma
eletrônica. • Características da comunicação e da pes-
quisa no mundo virtual.
• Produzir textos com coerência e
consistência.
• Utilizar informática aplicada à agro-
pecuária (editor de textos, planilhas
eletrônicas, softwares específicos).
• Organizar dados em planilhas, tabelas,
séries e cronogramas.
• Compreender e utilizar a linguagem de
representação gráfica.
• Pesquisar na internet, e em outras
fontes de informações.
• Conhecer as legislações pertinentes e
suas aplicações no meio agrícola.
• Interpretar textos técnicos.
CAPACIDADES DE GESTÃO CONHECIMENTOS
• Atuar em equipe, cooperando com os Relação Interpessoal

integrantes e demonstrando autocon-
trole, postura crítica e comportamento • Gestão pela qualidade total – 5 S – ferra-
ético. mentas de gestão.
• Comunicar-se, interagir e conviver • Marketing pessoal (princípios de etiqueta

harmoniosamente com auxiliares, co- social e profissional).
legas, superiores e outros profissionais • Percepção.
de seu campo de trabalho de forma
clara e objetiva. • Relações intrapessoais (motivação, auto-
estima, etc.).
• Cooperar de forma comunicativa e
construtiva com os colegas de trabalho • O autoconhecimento como ferramenta de
e com equipes de outros setores. desenvolvimento pessoal.
• Demonstrar poder de persuasão e ca- • Percepção de si mesmo e do outro.

pacidade de argumentação. • O indivíduo no grupo de trabalho.
• Apresentar soluções apropriadas. • Papéis sociais do indivíduo no trabalho,
• Responsabilizar-se pela organização do na família e na comunidade.
ambiente de trabalho. • Processo de mudança (escolhas e
• Ser detalhista. decisões).
• Ter consciência de prevenção em rela- • Características do trabalho em equipe:

ção à sociedade, ao meio ambiente e à diferenças, interesses e preconceitos.
saúde e segurança do trabalho.
• Ter zelo pela aparência pessoal e pelo
ambiente de trabalho.
• Manter concentração e foco nas
atividades.
PLANO DE CURSO
• Adotar senso investigativo em situa-

ções adversas.
• Utilizar a percepção clara e precisa no
desenvolvimento das atividades.
• Manter a observação frente ao
ambiente.
• Executar as atividades com visão
sistêmica.
• Saber ouvir.
• Exercer liderança junto aos
colaboradores.
• Ser imparcial na análise de informa-
ções coletadas.
• Respeitar as diversidades no grupo de
colaboradores.
• Contribuir com o desenvolvimento do
grupo (feedbacks).
• Ser proativo no exercício de suas
atividades.
• Exercitar a resiliência frente aos pro-
blemas encontrados.
• Produzir argumentos a partir do con-
fronto de opiniões e pontos de vista.
AMBIENTES PEDAGÓGICOS
BIBLIOTECA E LABORATÓRIO:
• Biblioteca com acervo específico e atualizado.

• Laboratório de tecnologias com programas específicos.
BIBLIOGRAFIA DE APOIO:
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. São Paulo: Pearson Brasil, 2004.
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da
produção. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MARTINS, D.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental. 28. ed. Porto Alegre: Atlas, 2009.
O’BRIEN, J. A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da internet. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2006.
SOUSA, M. J.; SOUSA, S. Microsoft Office 2010 – para todos nós. Editora Lidel-Zamboni,
2011.
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 7. ed. São Paulo: Campus, 2004.

UNIDADE CURRICULAR: INFORMAÇÃO


conhecimentos, utilizando diferentes ferramentas de informação.
CONTEÚDO FORMATIVO
• Apropriar-se de diferentes técnicas de Fundamentos do Sistema de

disseminação de informações, inclusive Informação
com recursos computacionais.
• Conceito e histórico de Sistemas de
• Tratar informação técnica. Informação.
• Compartilhar informação técnica efi- • Componentes dos computadores.
caz com a equipe de trabalho e com os
setores afins. • Sistema operacional.
• Comunicar-se oralmente e por escrito, • Vírus e ataques virtuais.

inclusive por meio eletrônico. • O uso do computador e os impactos na
• Elaborar relatórios e registros técnicos saúde – visão, postura, esforços repeti-
pertinentes ao processo de produção. tivos, impacto ambiental.
• Ler e interpretar textos técnicos, nor- • Rede de computadores.

mas técnicas, manuais, procedimentos • Rede local.
operacionais de máquinas, instrumentos
e equipamentos. • Internet.
• Redigir textos técnicos. • Correio eletrônico.
• Desenvolver técnicas de liderança. • Periféricos.
• Ler e interpretar a legislação e as • Periféricos de entrada.

normas técnicas de qualidade, saúde, • Periféricos de saída.
higiene e segurança do trabalho e meio
ambiente. • Periféricos de armazenamento.
• Registrar dados, inclusive de forma • Radio frequency identification (RFID).

eletrônica.
Editor de texto
consistência. • Manipulação de arquivos.
• Utilizar informática aplicada à agropecu- • Edição e formatação.

ária (editor de textos, planilhas eletrô- • Tabelas.
nicas, softwares específicos).
• Índices.
• Organizar dados em planilhas, tabelas,
séries e cronogramas. • Verificação de ortografia e impressão.
• Compreender e utilizar a linguagem de

representação gráfica.
PLANO DE CURSO
• Pesquisar na internet, e em outras fon- Planilha eletrônica

tes de informações.
• Manipulação de arquivos.
suas aplicações no meio agrícola. • Edição e formatação de células.
• Interpretar textos técnicos. • Fórmulas.
• Produzir textos com coerência e • Gráficos e tabelas.

consistência. • Impressão.
Programa de Apresentações
• Edição e manipulação de arquivos.

• Animação e o uso de multimídias.
• Impressão.

trole, postura crítica e comportamento • Gestão pela qualidade total – 5 S – fer-
ético. ramentas de gestão.
• Comunicar-se de maneira clara e obje- • Marketing pessoal (princípios de etique-

tiva, interagir e conviver harmoniosa- ta social e profissional).
mente com auxiliares, colegas, superio- • Percepção.
res e outros profissionais de seu campo
de trabalho. • Relações intrapessoais (motivação, au-
toestima, etc.).
construtiva com os colegas de trabalho • O autoconhecimento como ferramenta
e com equipes de outros setores. de desenvolvimento pessoal.
• Demonstrar poder de persuasão e capa- • Percepção de si mesmo e do outro.

cidade de argumentação. • O indivíduo no grupo de trabalho.

atividades.
• Adotar senso investigativo em situações
adversas.
ambiente.
sistêmica.

• Saber ouvir.
• Exercer liderança perante os
colaboradores.
• Ser imparcial na análise de informações
coletadas.
colaboradores.
grupo (feedbacks).
atividades.
• Exercitar a resiliência frente aos proble-
mas encontrados.

CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da pro-
dução. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
2011.
UNIDADE CURRICULAR: COMUNICAÇÃO


PLANO DE CURSO
conhecimentos, utilizando diferentes ferramentas de comunicação oral e escrita.
CONTEÚDO FORMATIVO
• Apropriar-se de diferentes técnicas de • Comunicação.

disseminação de informações, inclusi-
• Elementos de comunicação.
ve com recursos computacionais.
• Língua, fala e linguagem.
• Tratar informação técnica.
• Níveis de linguagem.
• Compartilhar informação técnica efi-
caz com a equipe de trabalho e com • Texto.
os setores afins.
• Tipologia textual.
• Comunicar-se oralmente e por escrito,
• Semântica.
inclusive por meio eletrônico.
• Interpretação de texto.
• Elaborar relatórios e registros técnicos
pertinentes ao processo de produção. • Ideia principal e ideias secundárias.
• Ler e interpretar textos técnicos, nor- • Produção de texto.
mas técnicas, manuais, procedimen- • Frases curtas e objetividade.
tos operacionais de máquinas, instru-
mentos e equipamentos. • Clareza.
• Redigir textos técnicos. • Coerência e coesão.
• Desenvolver técnicas de liderança. • Vícios de linguagem.
• Ler e interpretar a legislação e as • Estrutura do parágrafo.
normas técnicas de qualidade, saú- • Estrutura da produção acadêmica.
de, higiene e segurança do trabalho e
meio ambiente. • Tipos de relatório.
• Registrar dados, inclusive de forma • Aspectos gramaticais.

eletrônica. • Acentuação gráfica.
• Produzir textos com coerência e • Crase.
consistência.
• Substantivo.
• Utilizar informática aplicada à agro-
pecuária (editor de textos, planilhas • Adjetivo.
eletrônicas, softwares específicos). • Pronome.
• Organizar dados em planilhas, tabe- • Concordância.
las, séries e cronogramas.
• Vocabulário.
• Compreender e utilizar a linguagem
de representação gráfica. • Apresentações.
• Pesquisar na internet, e em outras • Tipos de apresentação: oral, escrita e

fontes de informações. visual.

suas aplicações no meio agrícola.
• Interpretar textos técnicos.
consistência.
• Atuar em equipe, cooperando com os
trole, postura crítica e comportamen-
to ético.

• Comunicar-se, interagir e conviver Relação Interpessoal

harmoniosamente com auxiliares,
colegas, superiores e outros profis- • Gestão pela qualidade total – 5 S – ferra-
sionais de seu campo de trabalho de mentas de gestão.
forma clara e objetiva. • Marketing pessoal (princípios de etiqueta
• Cooperar de forma comunicativa e social e profissional).
construtiva com os colegas de traba- • Percepção.
lho e com equipes de outros setores.
• Relações intrapessoais (motivação, auto-
• Demonstrar poder de persuasão e estima, etc.).
capacidade de argumentação.
• O autoconhecimento como ferramenta de
• Apresentar soluções apropriadas. desenvolvimento pessoal.
• Responsabilizar-se pela organização • Percepção de si mesmo e do outro.
do ambiente de trabalho.
• O indivíduo no grupo de trabalho.
• Ser detalhista.
• Papéis sociais do indivíduo no trabalho, na
• Ter consciência de prevenção em rela- família e na comunidade.
ção à sociedade, ao meio ambiente e
à saúde e segurança do trabalho. • Processo de mudança (escolhas e
decisões).
ambiente de trabalho. • Características do trabalho em equipe:
diferenças, interesses e preconceitos.
atividades.
ções adversas.
ambiente.
sistêmica.
• Saber ouvir.
• exercer liderança junto aos
colaboradores.
ções coletadas.
colaboradores.
grupo (feedbacks).
atividades.
blemas encontrados.
PLANO DE CURSO

CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da pro-
dução. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
2011.
UNIDADE CURRICULAR: MATEMÁTICA BÁSICA E FINANCEIRA


Objetivo Geral da Unidade Curricular: Desenvolver as capacidades básicas, de gestão e

os conhecimentos para matemática básica e financeira.
CONTEÚDO FORMATIVO
• Conhecer o cenário econômico do Matemática Básica e Financeira

agronegócio global, nacional e regional
(histórico, atualidades e tendências). • Matemática básica.
• Compreender as políticas econômicas e • Conjuntos numéricos.

agrícolas e a relação com o agronegócio • Operações fundamentais.
brasileiro.
• Frações.
• Identificar as cadeias produtivas do
agronegócio brasileiro (agentes, fun- • Proporcionalidade.
cionamento de mercado, histórico e • Potências.
tendências das principais atividades
• Medidas agrárias.
agrícolas).
• Matemática financeira.
suas aplicações no meio agrícola. • Juros simples.

• Fazer cálculos matemáticos e • Desconto simples.

financeiros.
• Juros compostos.
• Utilizar equipamentos/estruturas de
• Desconto composto.
acordo com os procedimentos operacio-
nais, técnicos e de segurança (EPI/EPC • Estatística e probabilidade.
– Equipamento de Proteção Coletiva) e
• Noções de estatística.
do trabalho (SST).
• Noções de probabilidade.

• Comunicar-se, interagir e conviver har- • Marketing pessoal (princípios de etique-

moniosamente com auxiliares, colegas, ta social e profissional).
superiores e outros profissionais de seu • Percepção.
campo de trabalho de forma clara e
objetiva. • Relações intrapessoais (motivação, au-
toestima, etc.).


atividades.
adversas.
ambiente.
sistêmica.
• Saber ouvir.
colaboradores.
coletadas.
PLANO DE CURSO

colaboradores.
grupo (feedbacks).
atividades.
mas encontrados.

ANCELES, P. S. Manual de tributos da atividade rural. São Paulo: Atlas, 2001.

BARBOSA FILHO, A. N. B. Segurança do trabalho & gestão ambiental. São Paulo: Atlas,
2007.
BATALHA, M. O. Gestão do agronegócio: textos selecionados. São Carlos: EdUFSCar, 2005.
BRUM, Argemiro Luis; MULLER, Patricia K. Aspectos do agronegócio no Brasil. Unijuí, 2009.
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. São Paulo: Saraiva, 2002.
FERREIRA, R. S. Matemática aplicada às ciências agrárias: análise de dados e modelos.
Viçosa/MG: UFV, 1999.
MARQUES, B. F. Direito agrário brasileiro. São Paulo: Atlas, 2007.
MASSILON, A. Fundamentos do agronegócio. São Paulo: Atlas, 2003.
QUILELLI, P. Raciocínio lógico-matemático. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2009.
UNIDADE CURRICULAR: FUNDAMENTOS GERAIS DO AGRONEGÓCIO



os conhecimentos para introdução ao mundo do agronegócio e agrícolas.

CONTEÚDO FORMATIVO
• Conhecer o cenário econômico do • Agronegócio.

agronegócio global, nacional e regional
• Importância do agronegócio.
(histórico, atualidades e tendências).
• Contextualização histórica.
• Compreender as políticas econômicas e
agrícolas e a relação com o agronegócio • Definição do agronegócio.
brasileiro.
• Principais cadeias produtivas do agrone-
• Identificar a cadeias produtivas do gócio no Brasil e no mundo.
agronegócio brasileiro (agentes, fun-
• Sustentabilidade e responsabilidade
cionamento de mercado, histórico e
ambiental.
tendências das principais atividades
agrícolas). • Biotecnologia na agropecuária.
• Conhecer as legislações pertinentes e • Conceito de biotecnologia.
suas aplicações no meio agrícola. • Histórico.
• Fazer cálculos matemáticos e • Impactos econômicos.
financeiros.
• Inserção no mercado.
• Utilizar equipamentos/estruturas de
acordo com os procedimentos operacio- • Desafios.
nais, técnicos e de segurança (EPI/EPC) • Mercado agropecuário.
e do trabalho (SST).
• Conduta de eficiência do mercado
agropecuário.
• Oportunidades profissionais no
agronegócio.
• Sistema de comercialização.
• Comercialização.
• Produção e mercado agrícola.
• Processo de comercialização.
• Canal de comercialização.
• Estocagem de produtos agrícolas.
• Definição de estocagem.
• Histórico.
• Interferências governamentais.
• Cooperativas e centrais de
abastecimento.
• Cooperativismo.
• Organização das cooperativas no Brasil.
• Gestão das sociedades cooperativas de
produção agropecuária.
• Centrais de abastecimento.
• Gestão da propriedade rural.
• Caracterização da propriedade rural.
• Gestão da propriedade rural.
• Gestão de recursos humanos.
PLANO DE CURSO
• Gestão da produção.
• Gestão de custos.
• Inventário.
• Oportunidades na sucessão do
agronegócio.

• Comunicar-se, interagir e conviver har- • Marketing pessoal (princípios de etique-

moniosamente com auxiliares, colegas, ta social e profissional).
superiores e outros profissionais de seu • Percepção.
campo de trabalho de forma clara e
objetiva. • Relações intrapessoais (motivação, au-
toestima, etc.).


atividades.
adversas.
ambiente.
sistêmica.
• Saber ouvir.
colaboradores.
coletadas.
colaboradores.


grupo (feedbacks).
atividades.
mas encontrados.


2007.
BRUM, Argemiro Luis; MULLER, Patricia K. Aspectos do agronegócio no Brasil. Unijuí, 2009.
QUILELLI, P. Raciocínio lógico-matemático. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2009.
UNIDADE CURRICULAR: NOÇÕES GERAIS DE ECONOMIA



os conhecimentos para noções gerais de economia.
PLANO DE CURSO
CONTEÚDO FORMATIVO
• Conhecer o cenário econômico do • Princípios de economia.

agronegócio global, nacional e re-
• Introdução à economia.
gional (histórico, atualidades e
tendências). • Conceitos básicos.
• Compreender as políticas econômicas • Classificação de bens e serviços.
e agrícolas e a relação com o agrone-
• Fatores de produção.
gócio brasileiro.
• Agentes econômicos.
• Identificar as cadeias produtivas do
agronegócio brasileiro (agentes, fun- • Cadeias produtivas do agronegócio
cionamento de mercado, histórico e brasileiro.
tendências das principais atividades • Estruturas de mercado.
agrícolas).
• Teoria do consumidor.
suas aplicações no meio agrícola. • Análise mercadológica de oferta e
demanda.
• Fazer cálculos matemáticos e
financeiros. • Demanda.
• Utilizar equipamentos/estruturas de • Oferta.
acordo com os procedimentos opera- • Equilíbrio de mercado.
cionais, técnicos e de segurança (EPI/
EPC) e do trabalho (SST). • Excesso e escassez de mercado.
• Elasticidade e sistema de preços.
• Conceitos básicos.
• Sistema de preços dos produtos
agropecuários.
• Teoria da firma.
• Análise da teoria da empresa rural.
• Conceitos básicos.
• Receita, custo e lucro.
• Produtos total, médio e marginal.
• Custos médio e marginal.
• Custos total, fixo e variável.
• Comportamento dos custos no curto
prazo.
• Os custos no longo prazo.
• Lucro máximo.
• Desenvolvimento rural no Brasil.
• Aspectos iniciais do desenvolvimento
rural.
• Evolução do agronegócio na economia
brasileira.
• Desenvolvimento agrícola sustentável.
• Tipos de empreendimentos rurais no
Brasil.
• Política agrícola no Brasil.


trole, postura crítica e comportamen- • Gestão pela qualidade total – 5 S – ferra-
to ético. mentas de gestão.
• Comunicar-se, interagir e conviver • Marketing pessoal (princípios de etiqueta

harmoniosamente com auxiliares, social e profissional).
colegas, superiores e outros profis- • Percepção.
sionais de seu campo de trabalho de
forma clara e objetiva. • Relações intrapessoais (motivação, auto-
estima, etc.).
construtiva com os colegas de traba- • O autoconhecimento como ferramenta de
lho e com equipes de outros setores. desenvolvimento pessoal.
• Demonstrar poder de persuasão e • Percepção de si mesmo e do outro.

capacidade de argumentação. • O indivíduo no grupo de trabalho.
• Apresentar soluções apropriadas. • Papéis sociais do indivíduo no trabalho, na
• Responsabilizar-se pela organização família e na comunidade.
do ambiente de trabalho. • Processo de mudança (escolhas e
• Ter consciência de prevenção em re- • Características do trabalho em equipe:

lação à sociedade, ao meio ambiente diferenças, interesses e preconceitos.
e à saúde e segurança do trabalho.
atividades.
ções adversas.
ambiente.
sistêmica.
• Saber ouvir.
colaboradores.
ções coletadas.
colaboradores.
grupo (feedbacks).
atividades.
blemas encontrados.
PLANO DE CURSO


2007.
BRUM, A. L.; MULLER, Patricia K. Aspectos do agronegócio no Brasil. Rio Grande do Sul:
Unijui, 2009.
QUILELLI, P. Raciocínio lógico matemático. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2009.

Módulo específico I - 400 horas
UNIDADE CURRICULAR: RECURSOS NATURAIS

Objetivo Geral da Unidade Curricular: Proporcionar o desenvolvimento das capacidades

técnicas, de gestão e dos conhecimentos da climatologia e sua influência no processo pro-
dutivo, das práticas de manejo e conservação do solo e dos recursos hídricos e da gestão
de resíduos sólidos em propriedades rurais.
CONTEÚDO FORMATIVO
• Analisar dados climáticos da proprieda- O clima e a agricultura

de e da região para o período proposto.
• Atmosfera.
• Analisar manejo do solo e evaporação
de água. • Conceitos.
• Analisar o histórico de uso da área quan- • Composição.

to ao uso do solo e dos recursos hídricos. • Estrutura vertical.
• Analisar a qualidade física do solo (dis- • Importância agroclimática.
ponibilidade de água, compactação).
• Interação água/planta/atmosfera.
• Analisar relevo e morfologia do solo de-
gradado, visando manejo e conservação • Zoneamento agroclimático.
de solo e recursos hídricos.
Elementos do clima e de importância
• Aplicar a legislação concernente a ma- agrícola
nejo e conservação do solo e recursos
hídricos. • Radiação solar/balanço de energia
• Aplicar as técnicas conservacionistas no radiante.
preparo do solo. • Fotoperíodo e graus-dia.
• Aplicar as técnicas de manejo, conser- • Temperatura e umidade do solo.
vação do solo e recursos hídricos.
• Temperatura do ar.
• Aplicar o descarte correto dos resíduos
• Vento.
gerados na atividade agrícola, obede-
cendo a procedimentos técnicos, boas • Evaporação e evapotranspiração.
práticas agrícolas e legislação (Política
• Umidade do ar.
Nacional de Resíduos Sólidos, descarte
de embalagens). • Precipitações: chuvas e granizos.
• Aplicar legislação ambiental visando ao • Geada, nuvem, nevoeiro e orvalho.
manejo e à conservação do solo e re-
• Fatores bióticos.
cursos hídricos (quando da manutenção
preventiva dos sistemas de irrigação e Balanço hídrico
drenagem).
• Aplicar legislação ambiental visando ao • Conceito.
manejo e à conservação do solo e re- • Técnica.
cursos hídricos (quando da construção e
• Limitações.
manutenção de estradas, carreadores,
terraços e aceiros). • Uso no planejamento agrícola.
PLANO DE CURSO
• Aplicar, continuamente, técnicas de Conservação do solo e da água.

manejo, conservação e preservação do
solo e recursos hídricos para recupera- • Pedologia agrícola.
ção de áreas degradadas. • Atributos físicos e dinâmica da água no
• Apoiar na identificação das espécies a solo.
serem plantadas (repostas) de acordo • Ponto de murcha permanente, capaci-
com a vegetação original, visando ao dade de campo e água disponível para
manejo e à conservação de solo e reas plantas.
cursos hídricos.
• Fatores que influenciam a erosão: erosi-
• Avaliar a conservação do solo e dos vidade, erodibilidade, topografia, cober-
recursos hídricos. tura vegetal e uso do solo.
• Avaliar os investimentos e custos refe- • Impactos ambientais da erosão do solo.
rentes à compra de bens e produtos e
execução de serviços. • Predição de erosão do solo.
• Avaliar os resultados das análises físicas • Práticas conservacionistas de controle

de solo. de erosão.
• Coletar os resíduos, considerando riscos • Manejo conservacionista da água.

de contaminação do processo produtivo • Papel da matéria orgânica na conserva-
agrícola. ção do solo.
• Comparar registros climáticos com da- • Manejo de microbacias hidrográficas.
dos climáticos de institutos de meteoro-
logia (INMET, CPTEC). • Recursos hídricos (APP, ARL, matas ci-
liares e microbacias).
• Considerar a legislação ambiental du-
rante os tratos culturais, de recursos
hídricos e de bandeiras tarifárias (com
uso da manutenção preventiva dos sis-
temas de irrigação e drenagem).
• Considerar a legislação para uso e ge-
renciamento de resíduos gerados pelas
fontes.
• Consultar o histórico das condições
climáticas (precipitação, temperatu-
ra e umidade) durante o período de
produção.
• Consultar registros de propriedades
físicas do solo.
• Definir os procedimentos adotados de
gerenciamento de resíduos do processo
agrícola.
• Identificar as áreas degradadas ou vul-
neráveis, visando ao manejo e à con-
servação de solo e recursos hídricos.
• Identificar as legislações federal, es-
tadual e municipal concernente a ma-
hídricos.
• Identificar condições climáticas apro-
priadas para colheita e transporte, con-
siderando a cultura.

• Identificar os equipamentos/implemen-
tos e materiais necessários para ma-
hídricos.
• Identificar os tipos de resíduos gerados
no processo agrícola (químicos, físicos,
biológicos, orgânicos).
• Identificar os tipos de solos.
• Implementar o PRAD (Projeto de Recu-
peração de Áreas Degradadas ou Altera-
das), visando ao manejo e à conserva-
ção de solo e recursos hídricos.
• Interpretar mapas meteorológicos
para fins de colheita e logística de
transporte.
• Interpretar o plano de recuperação de
área degradada (PRAD), visando ao ma-
nejo e à conservação de solo e recursos
hídricos.
• Interpretar o plano operacional para
construção/manutenção de estradas,
carreadores, terraços e aceiros, visando
ao manejo e à conservação de solo e
recursos hídricos.
• Observar e aplicar legislação ambiental
concernente a manejo e conservação
do solo e recursos hídricos (levando em
conta características químicas e físicas
do solo).
concernente a manejo e conservação
do solo e recursos hídricos (levando em
conta planejamento topográfico, estra-
das, carreadores e terraços).
na recuperação de áreas degradadas.
quando da implantação de sistemas de
irrigação e drenagem.
• Propor alternativas de ocupação do solo
(aptidão da cultura, aptidão do manejo
do solo, zoneamento agroecológico e
outras questões legais).
• Propor melhoria na realização e cons-
trução de estradas, carreadores, terra-
ços, visando ao manejo e à conservação
de solo e recursos hídricos.
• Propor melhoria na recomendação de
fontes de energia alternativa para uso
doméstico no processo agrícola (eficiên-
cia das fontes utilizadas, custo-benefí-
cio, potencialidades futuras).
PLANO DE CURSO
• Propor melhoria no gerenciamento de

resíduos do processo agrícola.
• Propor melhorias na recuperação de
áreas degradadas, visando ao mane-
jo e à conservação de solo e recursos
hídricos.
• Reconhecer as fontes de energia alter-
nativa (biodigestor, ventilação eólica,
biomassa, termoelétricas, solar, bioferti-
lizantes) na região.
• Reconhecer as práticas de manejo,
conservação do solo e recursos hídricos
para implantação dos sistemas de irri-
gação e drenagem.
• Registrar dados meteorológicos durante
o processo produtivo.
• Registrar dados técnicos de descarte de
embalagens de defensivos agrícolas no
processo de tratos culturais.
• Registrar dados técnicos referentes à
conservação e ao manejo do solo e re-
cursos hídricos.
• Registrar dados técnicos referentes
ao processo de recuperação de áreas
degradadas.
• Selecionar máquinas e equipamentos
de maneira adequada de acordo com
as operações (motoniveladora, etc.),
visando ao manejo e à conservação de
solo e recursos hídricos.
• Utilizar máquinas e equipamentos ne-
cessários aos procedimentos de descar-
te de embalagens de defensivos agríco-
las (pulverizadores, lavadores, etc.).
• Utilizar os equipamentos/implementos
para manejo integrado de pragas, doen-
ças e plantas daninhas de acordo com
procedimentos operacionais técnicos e
de saúde e segurança (SST).
para recuperação de áreas degradadas
de acordo com procedimentos opera-
cionais técnicos e de saúde e segurança
(SST).
• Utilizar os recursos hídricos de forma
racional e sustentável, conforme legisla-
ção, realizando manutenção preventiva
dos sistemas de irrigação e drenagem.

• Utilizar os recursos hídricos durante os

tratos culturais de forma racional e sus-
tentável, conforme legislação (com uso
da manutenção preventiva dos sistemas
de irrigação e drenagem).
• Utilizar os recursos hídricos no processo
de plantio/semeadura considerando a
legislação ambiental, de recursos hídri-
cos e as bandeiras tarifárias.
• Atuar em equipe, cooperando com os in- Relação Interpessoal no Ambiente de

tegrantes e demonstrando autocontrole, Trabalho
postura crítica e comportamento ético.
• Gestão pela Qualidade Total - 5 S - Fer-
• Comunicar-se, interagir e conviver har- ramentas de Gestão.
moniosamente com auxiliares, colegas,
superiores e outros profissionais de seu • Marketing Pessoal (Princípios de Etique-
campo de trabalho de forma clara e ta Social e Profissional).
objetiva. • Percepção/condução de grupos.
• Cooperar de forma comunicativa e • Relações Intrapessoais (motivação, au-
construtiva com os colegas de trabalho toestima etc.).
e com equipes de outros setores.
• O autoconhecimento como ferramenta
• Demonstrar poder de persuasão e capa- de desenvolvimento pessoal.
cidade de argumentação.
• Percepção de si mesmo e do outro.
• Apresentar soluções apropriadas.
• Responsabilizar-se pela organização do
ambiente de trabalho. • Papéis sociais do indivíduo no trabalho,
na família e na comunidade.
• Ser detalhista.
• Processo de Mudança (escolhas e
• Ter consciência de prevenção em rela- decisões).
ção à sociedade, ao meio ambiente e à
saúde e segurança do trabalho. • Características do trabalho em equipe:
administração de conflitos, diferenças,
• Ter zelo pela aparência pessoal e pelo interesses e preconceitos.
• Liderança (tipos de liderança).
atividades. Gestão de Pessoas
• Adotar senso investigativo em situações • Planejamento de mão-de-obra.
adversas.
• Cronograma de contratação.
desenvolvimento das atividades. • Identificação de lideranças e
capacidades.
• Manter a observação frente ao ambiente.
• Planejamento de treinamentos e
• Executar as atividades com visão sistêmica. capacitações.
• Saber ouvir.
colaboradores.
coletadas.
colaboradores.
PLANO DE CURSO

grupo (feedbacks).
atividades.
mas encontrados.
• Biblioteca com acervo específico e atualizado (digital).

• Laboratório de informação tecnológica.
• Laboratório de solos.
• Unidade de produção: campo.
• Unidade de produção: climatologia e meteorologia.
• Unidade de produção: ferramentaria.
Bibliografia básica
BERTOL, I.; CLERICI, I. M.; SOUZA, L. S. Manejo e conservação do solo e da água. 1. ed.,
SBCS: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2019. 1355p.
BERTOLLO, M.; ALBERTIN, R. M.; BACHA, A. L. R.; FAGUNDES, F. N.; PARREIRA, R. B.;
DIAS, C. S.; MOSCÔSO, J. S. C. Pedologia. Porto Alegre: SAGAH, 2021. (E-Book).
BERTONI, J. Conservação do solo. 10. ed. São Paulo: Ícone, 2021. (E-Book).
BRADY, N. C.; WEIL, R. R. Elementos da natureza e propriedades dos solos. Porto Alegre:
Bookman, 2013. (E-Book).
FREIRE, O. Solos das regiões tropicais. Botucatu: FEPAF, 2006. 268p.
OLIVEIRA, T. S. Solo e água: aspectos de uso e manejo. Fortaleza: Editora da UFC, 2004.
PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P. C. Agrometeorologia: fundamentos e
aplicações práticas. Ed. Agropecuária, 2002. 478 p.
PIRES, F. R.; SOUZA, C. M. Práticas mecânicas de conservação do solo e da água. 2. ed.,
Viçosa, 2006. 216p.
REICHARDT, K.; TIMM, L. C. Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e aplicações. 3.
ed. Barueri: Manole, 2016. (E-Book).
REIS, A. G. Manejo de solo e plantas. Porto Alegre: SER – SAGAH, 2017. (E-Book).
STEINKE, T. E. Climatologia fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012. 144 p.
TAIZ, L.; ZEIGER, E.; MOLLER, I. M.; MURPHY, A. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. 6.
ed. Porto Alegre: ArtMed, 2017. (E-Book).
VIANELLO, R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Imprensa Univer-
sitária, 1991.
ZANON, A. J. et al. Ecofisiologia da soja: visando altas produtividades. 2. ed. Field Crops,
2022. 432p.

Bibliografia complementar
GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S.; BOTELHO, R. G. M. Erosão e conservação de solos: concei-
tos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
KER, J. C. et al. Pedologia: fundamentos. Viçosa: SBCS, 2012. 343p.
LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos: RiMa, 2006. 531 p.
LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. 192p.
MACHADO, V. S. Princípios de climatologia e hidrologia. Porto Alegre: SER – SAGAH, 2017.
(E-Book).
MONTEIRO, J. E. B. A. (ed.). Agrometeorologia dos cultivos – o fator meteorológico na pro-
dução agrícola. Brasília: INMET, 2009. 530p.
PEREIRA, A. R.; VILLA NOVA, N. A.; SEDYAMA, G. C. Evapo(transpi)ração. FEALQ, 1997.
183 p.
PRUSKI, F. F. Conservação de solo e água: práticas mecânicas para o controle da erosão
hídrica. Viçosa: Editora UFV, 2006. 240p.
UNIDADE CURRICULAR: MORFOLOGIA E FISIOLOGIA


Objetivo Geral da Unidade Curricular: Proporcionar desenvolvimento das capacidades

técnicas, de gestão e conhecimentos de fisiologia vegetal e botânica, bem como uma visão
geral da anatomia e da morfologia vegetal.
CONTEÚDO FORMATIVO
• Consultar exigências climáticas das Noções de botânica

principais culturas agrícolas.
• Introdução à taxonomia e sistemática
• Identificar os estádios fenológicos da vegetal (Histórico. Sistemas de classifi-
cultura para efetuar tratos culturais e cação. Regras de nomenclatura botâni-
preparo pré-colheita. ca. Coleta, preservação, preparo e re-
• Reconhecer o timing (período) de apli- gistro de material botânico – herbário,
cação de reguladores de crescimento, coleções em meio líquido, laminário).
maturadores, dessecantes, desfolhantes • Grupos vegetais (algas, briófi-
e outros. tas, pteridófitas, gimnospermas e
• Reconhecer as fases fenológicas dos angiospermas).
vegetais (visualmente) para identificar • Organografia das angiospermas (raiz,
o ponto de colheita. caule, folha, flor, fruto, semente).
• Selecionar metodologia para determina- • Dupla fecundação nas angiospermas.
ção do ponto de colheita.
• Anatomia vegetal.
• Determinar o ponto de colheita.
• Meristemas.
• Propor melhorias no processo de iden-
tificação e determinação do ponto de • Sistemas de tecidos: fundamental, dér-
colheita (para o transporte). mico e condutor.
PLANO DE CURSO
• Considerar a fase de maturação fisio- • Estrutura da folha.

lógica da cultura para realização da
• Plantas C3 e C4.
colheita.
• Estrutura primária e secundária do cau-
• Registrar as informações referentes ao
le, raiz e folha.
ponto de colheita no processo de colhei-
ta e transporte da produção agrícola. • Estruturas secretoras.
• Reconhecer os tipos de reprodução ve- • Anatomia da flor, fruto e semente.
getal (sexuada, assexuada).
Morfologia vegetal
• Reconhecer a utilização de equipamen-
tos/implementos para escolha de ma- • Morfologia dos órgãos vegetativos de
terial propagativo de acordo com pro- plantas vasculares.
cedimentos operacionais técnicos e de
saúde e segurança. • Morfologia dos órgãos reprodutivos das
plantas vasculares.
para escolha de material propagativo de Exigências climáticas de plantas
acordo com procedimentos operacionais cultivadas
técnicos e de saúde e segurança.
Noções de fisiologia vegetal
• Transporte de água e assimilados.
• Atuar em equipe, cooperando com os Relação Interpessoal no Ambiente de

integrantes e demonstrando autocon- Trabalho
trole, postura crítica e comportamento
ético. • Gestão pela Qualidade Total - 5 S - Fer-
ramentas de Gestão.
• Comunicar-se, interagir e conviver har-
moniosamente com auxiliares, colegas, • Marketing Pessoal (Princípios de Etique-
superiores e outros profissionais de seu ta Social e Profissional).
campo de trabalho de forma clara e • Percepção/condução de grupos.
objetiva.
• Relações Intrapessoais motivação, auto-
• Cooperar de forma comunicativa e estima etc.).
construtiva com os colegas de trabalho
e com equipes de outros setores. • O autoconhecimento como ferramenta
de desenvolvimento pessoal.
• Demonstrar poder de persuasão e capa-
cidade de argumentação. • Percepção de si mesmo e do outro.
• Apresentar soluções apropriadas. • O indivíduo no grupo de trabalho
• Responsabilizar-se pela organização do • Papéis sociais do indivíduo no trabalho,

ambiente de trabalho. na família e na comunidade.
• Ser detalhista. • Processo de Mudança (escolhas e

decisões).
• Ter consciência de prevenção em rela-
ção à sociedade, ao meio ambiente e à • Características do trabalho em equipe:
saúde e segurança do trabalho. administração de conflitos, diferenças,
interesses e preconceitos.
ambiente de trabalho. • Liderança (tipos de liderança).

atividades.
adversas.

• Utilizar a percepção clara e precisa no Gestão de Pessoas

• Planejamento de mão-de-obra.
ambiente. • Cronograma de contratação.
• Executar as atividades com visão • Identificação de lideranças e

sistêmica. capacidades.
• Saber ouvir. • Planejamento de treinamentos e

capacitações.
colaboradores.
coletadas.
colaboradores.
grupo (feedbacks).
atividades.
mas encontrados.

• Laboratório de botânica.
• Laboratório de análise de sementes.
CUTTER, E. G. Anatomia e fisiologia vegetal. 2. ed. São Paulo: Roca, 1986.

FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001.
CARVALHO, N. M. de.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 5. ed.
Jaboticabal: Funep, 2012. 590 p.
MARENCO, R. A.; LOPES, N. F. Fisiologia vegetal: fotossínte-
se, respiração, relações hídricas e nutrição mineral. Viçosa/MG: UFV, 2005.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHORN, S. E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001. (E-Book).
REICHARDT, Klaus; TIMM, Luís Carlos. Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e
aplicações. 3. ed. Barueri: Manole, 2016. (E-Book).
SILVA, Rui Corrêa da. Produção vegetal: processos, técnicas e formas de cultivo. 1. ed. São
Paulo: Érica, 2014. (E-Book).
PLANO DE CURSO
Referência complementar
CASTRO, P. R. C.; KLUGE, R. A.; PERES, L. E. P. Manual de fisiologia vegetal: teoria e práti-
ca. Piracicaba: Editora Agronômica Ceres, 2005.
ESAU, Katherine. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Blucher, 1974. 313 p.
(E-Book).
GONÇALES, E. G.; LORENZI, H. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de
morfologia das plantas vasculares. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos de Flora,
2007.
KER BAUY, G. B. Fisiologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos/SP: Editora Rima, 2000.
NULTSCH, W. Botânica geral. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
POPINIGIS, F. Fisiologia da semente. 2. ed. Brasília: Agiplan, 1985.
SOUZA, L. A. Morfologia e anatomia vegetal: célula, tecidos, órgãos e plântula.
Ponta Grossa: UEPG, 2003.
ZUCCOLOTTO, Tatiana. Ensino dos componentes e estrutura da célula e tecido vegetal. Curi-
tiba: Contentus, 2020. 112 p. (E-Book).
TAIZ, Lincoln et al. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. 6. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2017.
(E-Book).
UNIDADE CURRICULAR: CULTIVO AGRÍCOLA


Objetivo Geral da Unidade Curricular: Proporcionar desenvolvimento das capacidades

técnicas, de gestão e de conhecimentos de cultivo das culturas agrícolas, incluindo pasta-
gens, espécies de cobertura de solo e espécies florestais, operações de preparo e correção
do solo, adubação, tratos culturais, colheita, classificação, pós-colheita e comercialização,
técnicas de produção de sementes e mudas, manejo de plantas daninhas, manejo de doen-
ças de plantas, entomologia agrícola e uso de produtos fitossanitários.
CONTEÚDO FORMATIVO
Topografia Topografia
• Analisar dados planialtimétricos • Conceitos.

da região e mapa topográfico da
• Escala.
propriedade.
• Grandezas lineares.
• Analisar mapa/croqui/ planta da
propriedade. • Angulares e de superfície.
• Avaliar plano de realização de servi- • Noções de erros.
ços topográficos.
• Noções de topologia.
• Consultar mapa/croqui/ planta da
• Noções de taqueometria.
propriedade.

• Considerar a topografia, os tipos de • Agrimensura.

solos, relevo e morfologia da proprie-
• Desenho.
dade para planejamento topográfico.
• Plantas topográficas.
• Analisar mapa topográfico da proprie-
dade e região visando planejamento • Solo.
topográfico.
• Levantamento planimétrico.
• Elaborar documento (mapa, planta
baixa) com definição da locação de • Levantamento altimétrico.
estradas, carreadores e terraços. • Levantamento planialtimétrico.
• Construir estradas, carreadores e ter- • Locação de estradas, carreadores e
raços de acordo com o planejamento terraços.
topográfico.
• Perfil e declividade de terrenos.
• Identificar a logística da colheita da
cultura, considerando o relevo da • Obtenção de curvas de nível.
área. • Interpretação do relevo por meio de plan-
• Avaliar os custos operacionais na exe- tas planialtimétricas.
cução dos serviços topográficos e de • Sistemas Globais de Navegação por Saté-
infraestrutura. lite (GNSS).
• Registrar os dados técnicos referentes • Noções de cartografia, geodésia, georrefe-
ao levantamento topográfico. renciamento e geoprocessamento.
• Observar legislação ambiental con-
cernente a manejo e conservação do Cultivo agrícola
solo e recursos hídricos (levando em
• Manejo de plantas daninhas.
conta planejamento topográfico, es-
tradas, carreadores e terraços). • Importância da biologia das plantas
daninhas para as recomendações de
• Aplicar legislação ambiental visando
manejo.
ao manejo e à conservação do solo
e recursos hídricos (quando da cons- • Taxonomia/identificação das plantas
trução e manutenção de estradas, daninhas.
carreadores, terraços e aceiros).
• Biologia de populações em agroecos-
• Interpretar dados oriundos de ge- sistemas.
odésia, georreferenciamento e
• Dinâmica do banco de sementes.
geoprocessamento.
• Padrões de disseminação, disper-
• Utilizar GPS para coleta de dados
são e processos de invasão das
planialtimétricos/topográficos.
plantas daninhas.
Fertilidade • Natureza e consequências da
distribuição espacial das plantas
• Analisar alternativas de adubação de daninhas.
cobertura e adubação foliar.
• Métodos de análise da vegetação da-
• Analisar laudo de análise de fertilizan- ninha.
tes e corretivos.
• Interferência/períodos de interferência
• Analisar os laudos de avaliação nutri- entre plantas daninhas e cultivadas.
cional das plantas.
• Alelopatia.
• Analisar quali-quantitativa química e
física do solo (fertilidade, pH, matéria • Manejo integrado de plantas daninhas.
orgânica, textura, etc.). • Planejamento do manejo de plan-
• Analisar registros de adubação tas daninhas.
pós-plantio. • Medidas químicas de controle das
plantas daninhas.
PLANO DE CURSO
• Analisar registros de deficiência nutri- • Controle físico, cultural e biológico

cional em plantas. de plantas daninhas.
• Avaliar qualidade dos insumos. • Resistência de plantas daninhas aos
herbicidas.
• Avaliar registros de adubação/corre-
ção de solo. • Principais mecanismos de ação dos
herbicidas.
• Comparar nutrientes da análise de
solo com as exigências das culturas • Principais grupos químicos, ingre-
agrícolas. dientes ativos (IA), doses do IA/
hectare.
• Consultar níveis de fertilidade do solo
e exigências das culturas agrícolas. • Entomologia agrícola.
• Consultar plano de adubação • Introdução a entomologia agrícola.
pós-plantio.
• Principais famílias das ordens Lepidóp-
• Consultar plano de amostragem de tera, Coleóptera, Homóptera, Hemípte-
solos. ra, Díptera e Hymenoptera.
• Consultar recomendações de aduba- • Conceito de pragas (biologia, das po-
ção/correção de solo. pulações, taxonomia, etc.).
• Consultar registros de amostras de • Métodos de controle de pragas.
solos.
• Avaliação da população da praga.
• Consultar registros de propriedades
• Técnicas de amostragem de pra-
químicas do solo.
gas.
• Identificar fertilizantes e corretivos.
• Nível de dano econômico e nível de
• Identificar sintomas de deficiência/ controle.
excesso de nutrientes.
• Avaliação da população dos inimi-
• Verificar doses (quantidade aplicada) gos naturais.
de corretivos agrícolas.
• Métodos de controle de pragas
• Analisar resultados das análises de (resistência de plantas, legislati-
solos. vos, mecânicos, comportamental,
hormônios, feromônios e esteri-
• Comparar resultados de análise de
lização, físico, fogo, drenagem,
solo entre laboratórios, caso neces-
inundação, temperatura, radiação
sário, de acordo com o histórico das
eletromagnética), culturais (indu-
análises.
ção de resistência).
• Tomar providências para amostra-
• Controle químico: manejo da re-
gem de solo de acordo com o plano
sistência de artrópodes, principais
de trabalho definido no Planejamento
grupos químicos e ingredientes
Operacional.
ativos, doses de IA/ha, tecnologia
• Definir os pontos do terreno em que de aplicação, manejo químico de
serão realizadas as coletas de solo. pragas emergentes.
• Coletar as amostras de solo de acordo • Controle biológico.
com a metodologia (técnicas, proce-
• Controle biológico natural.
dimentos, legislação, materiais, etc.)
e área estabelecidas. • Controle biológico aplicado.
• Separar as amostras de solo. • Métodos de controle biológico.
• Identificar as amostras de solo. • Estratégias de conservação/au-
mento.
• Providenciar o envio da amostra de
solo ao setor responsável, de acordo • Estratégias de aumento/coloniza-
com os procedimentos estabelecidos. ção: liberação inoculativa, libera-
ção inundativa.

• Analisar os resultados das análises • Criação de inimigos naturais em

físicas e químicas de solo. laboratório e posterior liberação no
campo.
• Identificar as necessidades de corre-
ção do solo (pH e nutrientes). • Controle biológico com parasitoi-
des, predadores, fungos, bactérias,
• Implementar as correções necessá-
vírus, protozoários, nematoides.
rias no solo (correção de acidez e
fertilidade). • Referenciais técnicos e bibliografias
pertinentes.
• Considerar as condições do solo (por
meio de análises). • Manejo de doenças de plantas.
• Propor e/ou aplicar insumos/nutrien- • Importância econômica das doenças.
tes necessários de acordo com a cul-
• Sintomatologia, epidemiologia, diag-
tura a ser implantada, considerando a
nose.
disponibilidade.
• Principais doenças: conceito de do-
• Considerar as recomendações das
enças, histórico, principais grupos
análises físicas e químicas de solo
causadores de doenças em plantas
(macros e micronutrientes) para rea-
cultivadas.
lizar plantio/semeadura.
• Controle cultural: rotação de culturas,
• Aplicar fertilizantes de acordo com a
sucessão de culturas, monocultu-
análise de solo e boas práticas agríco-
ra, época de semeadura, escolha de
las para realizar plantio/semeadura.
local para semeadura, podas, nutrição
• Propor melhorias no processo de adu- mineral, arranjo espacial de plantas,
bação de plantio. manejo de irrigação, solarização.
• Selecionar metodologia de amostra- • Controle genético: resistência vertical
gem foliar. e horizontal, doenças potencialmente
controladas pela resistência genética.
• Coletar o material para diagnóstico
foliar de acordo com a metodologia • Controle químico: tratamento de se-
(técnicas, procedimentos, legislação, mentes, desinfestação de substratos,
materiais, etc.). critérios para aplicação de fungicidas
e sistemas de previsão de doenças de
plantas (principais grupos de fungici-
tecido vegetal para o laboratório,
das, mecanismos de ação, resistência
de acordo com os procedimentos
de plantas a patógenos).
estabelecidos.
• Controle biológico: principais agentes
• Propor melhorias no processo de
biológicos no controle de doenças, pro-
amostragem para diagnóstico foliar.
dução massal, fatores ambientais.
• Reconhecer o estado nutricional das
plantas, considerando as análises • Fitotecnia.
foliares, química e física do solo. • Sementes e mudas.
• Reconhecer o timing (período) de • Importância das sementes e mu-
aplicação de fertilizantes durante o das.
processo de tratos culturais.
• Formação, maturação, germinação,
• Realizar adubação pós-plantio. dormência, deterioração e vigor de
• Propor melhorias no processo de adu- sementes.
bação pós-plantio. • Classificação de sementes.
• Efetuar os registros de diagnóstico • Produção, colheita, secagem, be-
foliar no processo de tratos culturais. neficiamento e armazenamento de
sementes.
• Métodos de propagação vegetativa.
PLANO DE CURSO
• Utilizar os equipamentos/ imple- • Planejamento de viveiros.

mentos de coleta de amostra para
• Produção, manejo e transporte de
diagnóstico foliar (tratos culturais)
mudas.
de acordo com procedimentos ope-
racionais, técnicos e de saúde e • Micropropagação.
segurança.
• Produção de mudas em ambiente
• Utilizar os equipamentos/imple- protegido.
mentos e materiais para coleta de
• Instalações utilizadas para produ-
solo de acordo com procedimentos
ção de mudas, substratos e reci-
operacionais, técnicos e de saúde e
pientes.
segurança.
• Legislação aplicável à produção de
Defensivos sementes e mudas.
• Analisar os tipos de insumos • Pós-colheita.

utilizados. • Grãos.
• Analisar recomendações técnicas dos • Metabolismo dos grãos no pós-co-
insumos utilizados nas pulverizações lheita.
(bulas, compêndios, receituário, le-
gislação de segurança para aplicação, • Classificação comercial de grãos.
devolução de embalagens). • Armazenamento e beneficiamento
• Analisar registro de aplicação de pro- de grãos: recebimento, pré-limpe-
dutos fitossanitários. za, secagem e armazenagem.
• Analisar registro do uso de insumos. • Tipos e controle de pragas e in-

festações: manejo integrado de
• Conferir volume/peso de insumos. pragas de grãos armazenados (MIP
• Consultar informações na embalagem Armazenamento).
de insumos agrícolas. • Controle de qualidade de grãos
• Consultar plano de aplicação de pro- armazenados.
dutos fitossanitários. • Culturas agrícolas.
• Analisar práticas de controle de pra- • Grandes culturas (arroz, feijão,
gas, doenças e plantas daninhas que soja, sorgo, eucalipto, girassol,
foram adotadas. aveia, milho, cana-de-açúcar, trigo,
• Considerar o manual de uso corre- mandioca, palma de óleo).
to de defensivos agrícolas durante • Importância.
tratos culturais e procedimentos
pré-colheita. • Características botânicas.
• Efetuar o descarte correto das em- • Variedades: hábitos (indetermina-

balagens durante tratos culturais e do, semi-indeterminado e deter-
procedimentos pré-colheita. minado); arquitetura de planta,
resistência a pragas, doenças,
• Propor melhorias no processo de pisoteio, herbicida; resistência
descarte de embalagens de defen- hídrica; ciclos; resposta à fertili-
sivos agrícolas (tratos culturais) na dade do solo, potencial produtivo;
propriedade. biotecnologia.
• Implementar melhorias na estrutura • Exigências climáticas: zoneamento
física da propriedade segundo legis- agroclimático (ZAE); característi-
lação para recebimento e descarte de cas edafoclimáticas; índices pluvio-
defensivos agrícolas. métricos, faixas térmicas (tempe-
• Utilizar máquinas e equipamentos raturas mínima, média e máxima),
necessários aos procedimentos de umidade relativa.
manejo do crescimento da cultura
(reguladores, maturadores, desfo-
lhantes, etc.).

• Considerar legislação ambiental de • Época de plantio: definição de ci-

defensivos agrícolas, saúde e segu- clos (precoces, médios e tardios);
rança do trabalho a fim de realizar o sistemas de cultivo (safra e safri-
descarte adequado das embalagens nha, “cana de ano e ano e meio”).
de defensivos agrícolas.
• Preparo da área: dessecação das
• Conhecer as tecnologias de aplica- coberturas, gradagem, subsola-
ção para defensivos agrícolas (vazão, gem, nivelagem.
tipos de pontas, fatores ambientais,
• Propagação: padrões de qualidade
calibração, qualidade da aplicação no
de mudas, técnicas de propagação.
campo).
• Exigências nutricionais e aduba-
Doenças ção: conceito de nutrição de plan-
tas, adubos químicos e orgânicos,
• Analisar insumos utilizados no contro- demanda nutricional da cultura,
le de doenças. extração, exportação e ciclagem de
• Analisar registros de controle de nutrientes, marcha de absorção de
doenças. nutrientes, fórmulas e cálculos de
calagem e adubação.
• Analisar registros de levantamento de
doenças. • Tratos culturais.
• Analisar registros do monitoramento • Colheita: pontos de maturação
de doenças. fisiológica; ponto de colheita; esti-
mativa de produtividade; tipos de
• Avaliar incidência de doenças. colheita (manual, semimecanizada,
• Consultar plano de manejo de mecanizada, meiose); estimativa
doenças. de perdas na colheita.
• Conhecer principais doenças que ata- • Classificação.
cam culturas agrícolas. • Armazenamento: manejo inte-
• Verificar registros de monitoramento grado de pragas de grãos arma-
de doenças. zenados (MIP Armazenamento);
monitoramento de temperatura e
• Utilizar os equipamentos/imple- umidade do produto.
mentos de coleta de amostra para
diagnóstico foliar (tratos culturais) • Comercialização: sazonalidade,
de acordo com procedimentos ope- oferta e demanda, mercados (na-
racionais, técnicos e de saúde e cional e internacional); cotação de
segurança. moedas; bolsa de mercadorias;
mercado futuro.
• Conhecer os principais métodos de
controle (preventivo e curativo) de • Espécies de cobertura de solo
doenças, físico, cultural, biológico, (aveia, milheto, sorgo, nabo forra-
genético e químico. geiro, canola, braquiárias, crotalá-
rias, feijão guandu, Panicum, etc.).
• Realizar os principais métodos de
controle de doenças. • Importância.
• Características botânicas.
Irrigação
• Variedades: hábitos (indetermina-
• Identificar os sistemas de irrigação e do, semi-indeterminado e deter-
drenagem. minado); arquitetura de planta,
• Identificar os equipamentos/imple- resistência a pragas, doenças,
mentos e materiais necessários para pisoteio, herbicida; resistência
implantar os sistemas de irrigação e hídrica; ciclos; resposta à fertili-
drenagem. dade do solo, potencial produtivo;
biotecnologia.
PLANO DE CURSO
• Regular o sistema de irrigação vi- • Exigências climáticas: característi-

sando ao manejo e à conservação do cas edafoclimáticas; índices pluvio-
solo e recursos hídricos, conforme métricos, faixas térmicas (tempe-
manual e recomendações técnicas. raturas mínima, média e máxima),
umidade relativa, fotoperiodismo,
• Diagnosticar o estado de funcio-
acúmulo térmico.
namento do sistema de irrigação e
seus acessórios, visando ao manejo • Época de plantio: definição de ci-
e à conservação de solo e recursos clos (precoces, médios e tardios).
hídricos.
• Preparo da área: dessecação das
• Operar o sistema de irrigação e seus coberturas, gradagem, subsola-
acessórios de acordo com o procedi- gem, nivelagem.
mento previsto, visando ao manejo
• Propagação: padrão de qualidade
e à conservação de solo e recursos
de sementes, técnicas de cultivo.
hídricos.
• Exigências nutricionais e adu-
• Manter os sistemas de irrigação em
bação: conceito de nutrição de
perfeitas condições para evitar des-
plantas.
perdícios, visando ao manejo e à con-
servação de solo e recursos hídricos. • Tratos culturais.
• Observar o plano de manutenção de • Colheita: pontos de maturação
equipamentos, implementos e aces- fisiológica; ponto de colheita.
sórios de irrigação, visando ao mane-
• Espécies florestais (eucalipto, ma-
jo e à conservação de solo e recursos
deiras nobres, seringueira, pinho
hídricos.
cuiabano, pau de balsa, mogno
• Propor melhorias no sistema de irri- africano, teca).
gação, visando ao manejo e à conser-
• Escolha de espécies para formação
vação de solo e recursos hídricos.
de povoamentos florestais.
• Reconhecer o sistema de irrigação,
• Modalidades de formação de mu-
conforme manual e recomendações
das florestais (propagação).
técnicas.
• Viveiro florestal: tratos culturais,
• Ajustar o sistema de irrigação e seus
desbaste, replantio, controle fitos-
acessórios de acordo com a operação
sanitário, mudas em tubetes, saco-
prevista, visando ao manejo e à con-
las ou canteiros.
• Preparo de terreno para forma-
• Realizar a manutenção preventiva do
ção de povoamentos florestais:
sistema de irrigação, considerando
profundidade do solo, sistema de
o plano de manutenção, visando ao
coveamento/sulcamento; limpeza
manejo e à conservação de solo e
da área; controle de pragas iniciais
recursos hídricos.
(formigas, cupins); calagem e adu-
• Verificar as condições do sistema de bação; plantio em nível.
irrigação para plantio/semeadura.
• Exigências nutricionais e adubação.
• Regular o sistema de irrigação para
• Operações de plantio.
plantio/semeadura, conforme manual
e recomendações técnicas. • Tratos silviculturais.
• Realizar o sistema de irrigação para • Implantação e condução de povoa-
plantio/semeadura considerando mento florestal.
as demandas da cultura, condições • Formações florestais com essên-
edafoclimáticas, práticas de manejo, cias nativas e exóticas.
conservação do solo e recursos hídri-
cos disponíveis. • Noções de sistema agrossilvipasto-
ril (IPF, ILPF).
• Rentabilidade de povoamento flo-
restal.

• Analisar o sistema de irrigação duran- • Manejo florestal sustentado.

te o processo de plantio/semeadura,
• Controle de pragas e doenças.
conforme manual e recomendações
técnicas. • Legislação florestal – Lei nº 12.651
– Código Florestal Brasileiro.
• Diagnosticar o estado de funciona-
mento do sistema de irrigação e seus • Uso de produtos fitossanitários.
acessórios durante o processo de
• Produtos fitossanitários – conceito,
plantio/semeadura.
uso, armazenamento, nomenclatu-
• Calibrar/regular o sistema de irriga- ra, legislação e situação atual das
ção e seus acessórios de acordo com técnicas de aplicação no Brasil.
o processo de plantio/semeadura.
• Tecnologia de aplicação.
• Manter o sistema de irrigação em
• Alvo biológico – introdução, defi-
nição e implicações no controle de
perdícios durante o processo de
pragas, doenças e plantas dani-
plantio/semeadura.
nhas, dificuldades e necessidades
• Aplicar o plano de manutenção do sis- para a deposição dos produtos nos
tema de irrigação durante o processo diferentes alvos, cobertura, pene-
de plantio/semeadura. tração, retenção e redistribuição
de líquidos e sólidos, volume de
• Identificar os equipamentos/imple-
aplicação.
mentos e materiais utilizados nos
sistemas de irrigação e drenagem, a • Formulações dos produtos fitossa-
fim de realizar tratos culturais. nitários – introdução, classificação
e seleção, distribuição, granulo-
• Diagnosticar o estado de funciona-
metria, evaporação (endo e exo-
mento do sistema de irrigação e seus
deriva), solubilidade, misturas e
acessórios durante o processo de
compatibilidade dos produtos em
tratos culturais.
mistura.
• Ajustar o sistema de irrigação e seus
• Adjuvantes, surfactantes e outros
acessórios durante o processo de tra-
aditivos, tensão superficial da cal-
tos culturais.
da de pulverização.
• Manter os sistemas de irrigação em
• Importância do tamanho das gotas
na aplicação de defensivos – for-
perdícios durante o processo de tratos
mação das gotas, movimentação e
culturais.
deposição das gotas, amostragem
• Aplicar o plano de manutenção de e medição das gotas, densidade de
equipamentos/implementos e mate- gotas.
riais utilizados nos sistemas de irriga-
• Deriva – estimativa e métodos de
ção e drenagem, durante o processo
avaliação.
de tratos culturais.
• Métodos de aplicação dos produtos
• Prever necessidade de aquisição de
fitossanitários – sólido, líquido e
equipamentos, máquinas e acessó-
fumigantes.
rios para implantação de sistemas de
irrigação e drenagem. • Pontas de pulverização hidráulica,
regulagem e calibração de pulveri-
• Avaliar benefício/custo da implan-
zadores (tratorizado ou autoprope-
tação de sistemas de irrigação e
lido) e turbopulverizadores.
drenagem.
• Métodos de aplicação dos produtos
fitossanitários não convencionais.
rios para manutenção de sistemas de • Técnicas de avaliação da qualidade
irrigação e drenagem. de aplicação (papel hidrossensível,
espelho, manômetro).
PLANO DE CURSO
• Registrar dados técnicos da manu- • Uso adequado e segurança na

tenção preventiva dos sistemas de aplicação – exposição, risco e equi-
irrigação e drenagem, equipamentos, pamentos de proteção individual,
máquinas e acessórios. descontaminação e descarte de
embalagens e reciclagem.
• Registrar dados técnicos do sistema
de irrigação no processo de plantio/ • Legislação pertinente.
semeadura.
rios para os sistemas de irrigação e
drenagem no processo de plantio/
semeadura.
• Registrar dados técnicos da manu-
tenção preventiva dos sistemas de
irrigação e drenagem, equipamentos,
máquinas e acessórios no plantio/
semeadura.
rios para os sistemas de irrigação
e drenagem no processo de tratos
culturais.
• Registrar dados técnicos da manu-
tenção preventiva dos sistemas de
irrigação e drenagem, equipamentos,
máquinas e acessórios no processo
de tratos culturais.
• Utilizar os equipamentos/implemen-
tos de irrigação e drenagem de acor-
do com procedimentos operacionais,
técnicos e de saúde e segurança,
durante o processo de cultivo.
• Aplicar a legislação ambiental e de re-
cursos hídricos e bandeiras tarifárias
(quando da realização da manutenção
preventiva dos sistemas de irrigação
e drenagem – plantio/semeadura).
Legislação
• Consultar a legislação fitossanitária

aplicável a culturas agrícolas.
• Consultar a legislação dos agrotóxi-
cos (Lei nº 7.802, de 11 de julho de
1989) e o Decreto nº 4.074, de 4 de
janeiro de 2002.
• Receita agronômica – Resolução Con-
fea nº 344, de 27 de julho de 1990,
artigo 1º; Decreto nº 4.560, de 30 de
dezembro de 2002 e Resolução Con-
fea nº 262, de 28 de julho de 1979.

• Lei sobre Equipamento de Proteção

Individual (EPI) nº 6.514, de 22 de
dezembro de 1977 e capítulo 5 da
CLT.
• Política Nacional de Recursos Hídri-
cos – Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de
1997.
• Política Nacional de Irrigação – Lei nº
12.787, de 11 de janeiro de 2013.
• Lei nº 10.711/2003 – identidade e
qualidade dos materiais de propaga-
ção vegetal (sementes e mudas).
• Legislação de pragas quarentenárias
– Lei nº 9.712, de 20 de novembro
de 1998; Decreto nº 5.759, de 17 de
abril de 2006 e Instrução Normativa
nº 52/2007.
• Lei nº 4.771, de 15 de setembro de
1965 – Proibição do emprego do fogo
e Decreto nº 2.661, de 8 de julho de
1998.
• Código Florestal Brasileiro – Lei nº
12.651/2012.
• Lei nº 12.305/2010, que institui a
Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS).
• Consultar padrões de qualidade es-
tabelecidos nas legislações (classifi-
cação de grãos, classificação vegetal,
etc.).
Mudas/sementes
• Consultar métodos de controle fitos-

sanitário de doenças em mudas e
sementes (químico, térmico, biológi-
co, orgânico).
• Analisar registros de produção de
sementes e mudas.
• Avaliar germinação/emergência/“pe-
gamento” de sementes e mudas.
• Avaliar índice de morte de plântulas/
mudas/brotações.
• Consultar informações sobre pató-
genos causadores de doenças em
sementes e mudas.
• Consultar informações sobre pragas
e doenças que atacam plântulas/
mudas.
PLANO DE CURSO
• Consultar legislação sobre produ-

ção de sementes e mudas (Lei nº
10.711/2003).
• Consultar metodologias para ava-
liação de sementes e mudas (testes
fitossanitários, germinação, pureza,
vigor).
• Consultar padrões fitossanitários para
mudas e sementes (Regras para Aná-
lise de Sementes – RAS).
• Realizar testes fitossanitários em
amostras de sementes e mudas (pa-
tologia de sementes e mudas, análise
visual de mudas, etc.).
• Verificar legalidade de viveiros de
produção de mudas e unidades
de produção/beneficiamento de
sementes.
• Verificar sanidade das sementes/mu-
das após o controle.
• Vistoriar viveiros e unidades de pro-
dução de sementes.
• Identificar metodologia para avaliação
fitossanitária e fisiológica de semen-
tes/mudas (testes fitossanitários,
germinação, pureza varietal, vigor).
• Avaliar o estado fitossanitário das se-
mentes/mudas de acordo com legisla-
ção e metodologias identificadas.
• Reconhecer os principais patógenos
de sementes/mudas.
• Propor métodos de tratamentos fitos-
sanitários de sementes/mudas (ter-
moterapia, controle químico, biológi-
co, genético).
• Propor métodos de ajuste fisiológico
de sementes/mudas (canteiros expe-
rimentais, viveiro, ajuste de densida-
de de semente e muda/metro linear).
• Realizar tratamento de sementes/mu-
das considerando os registros ante-
riores e legislação.
• Descartar sementes/mudas inadequa-
das, conforme recomendação de boas
práticas agrícolas.
• Registrar dados técnicos considerando
o processo de controle fitossanitário
de sementes/mudas.

• Analisar produtos indicados para

controle fitossanitário de sementes e
mudas (fungicidas, inseticidas).
• Realizar o plantio das culturas de co-
bertura de solo de acordo com proce-
dimentos operacionais, técnicos e de
saúde e segurança.
tos de plantio/semeadura de acordo
com procedimentos operacionais,
técnicos e de saúde e segurança.
tos para escolha de material propa-
gativo de acordo com procedimentos
segurança.
tos para controle fitossanitário de
sementes/mudas de acordo com
procedimentos operacionais, técnicos
e de saúde e segurança.
• Respeitar a legislação trabalhista,
ambiental e de zoneamento no pro-
cesso de cultivo agrícola.
• Identificar as legislações federal,
estadual e municipal referentes ao
processo de cultivo agrícola.
• Verificar a necessidade de adaptação/
adequação em máquinas, implemen-
tos e equipamentos visando à me-
lhor qualidade no processo produtivo
(adaptação da colhedora de cana para
colheita de mudas; colheita de algo-
dão em plantio adensado; adaptação
da colhedora para colheita do girassol
e mamona).
• Aplicar a legislação referente ao pro-
cesso produtivo.
• Prever custos no processo produtivo
de pastagens.
• Analisar recomendações para o culti-
vo de pastagens.
Plantas daninhas
• Analisar insumos utilizados no contro-

le de plantas daninhas.
• Analisar registros de controle de plan-
tas daninhas.
plantas daninhas.
PLANO DE CURSO
• Analisar registros do monitoramento

de plantas daninhas.
• Consultar plano de manejo de plantas
daninhas.
• Realizar manejo integrado de plan-
tas daninhas (botânica, identificação,
amostragem, tipos de controle: físico,
cultural, genético, químico).
• Verificar registros de monitoramento
de plantas daninhas.
tos para manejo integrado de plantas
daninhas de acordo com procedimen-
tos operacionais, técnicos e de saúde
e segurança.
• Prever custos no processo produtivo.
Pós-colheita
• Consultar tipos de amostragens da

produção em pré-colheita, colheita e
transporte.
• Realizar amostragens da produção em
pré-colheita, colheita e transporte.
• Comparar resultados das amostras de
produção com os limites de tolerância
estabelecidos pelas entidades comer-
ciais e oficiais.
• Registrar dados das amostras de
produção.
• Comparar dados das amostras de
produção (fibras, ATR – Açúcar Total
Recuperável, grãos).
• Consultar procedimentos de classifi-
cação vegetal.
Pragas
• Analisar insumos utilizados no contro-

le de pragas.
• Conhecer mecanismos de ação de
inseticidas.
• Analisar registros de controle de
pragas.
pragas.
• Analisar registros do monitoramento
de pragas.
• Avaliar incidência de pragas.

• Consultar mecanismos de controle de

pragas agrícolas (controle biológico,
controle químico, controle cultural).
• Consultar planejamento de amostra-
gem de pragas.
• Consultar plano de manejo integrado
de pragas.
• Conhecer as principais pragas que
atacam culturas agrícolas.
• Verificar registros de controle de
pragas.
• Verificar registros de monitoramento
de pragas.
• Tomar providências para o levanta-
mento de pragas de acordo com o
plano de trabalho definido no Planeja-
mento Operacional.
• Vistoriar a área para identificar o ní-
vel de infestação de pragas.
• Quantificar as pragas de acordo com
o nível de infestação do solo.
solo para análise nematólogica (se
necessário) ao setor responsável,
de acordo com os procedimentos
estabelecidos.
• Avaliar os resultados das análises de
pragas do solo (nematoides, migdo-
lus, cupins).
• Identificar as opções de controle da
praga.
• Efetuar o controle (químico e/ou físico
e/ou biológico) das pragas de acordo
com as recomendações estabelecidas.
• Aplicar as medidas técnicas visando
ao combate e ao controle populacio-
nal de pragas.
• Aplicar as medidas técnicas visando
ao monitoramento populacional de
pragas.
• Registrar os resultados obtidos por
meio do levantamento (visual) de
pragas do solo de acordo com os
procedimentos.
PLANO DE CURSO
• Utilizar as ferramentas e os equipa-

mentos para levantamento de pragas
cionais, técnicos e de saúde e segu-
rança (EPI/EPC).
tos/veículos para controle de pragas
cionais, técnicos e de saúde e segu-
rança do trabalho (EPI/EPC).
tos veículos para monitoramento de
pragas de acordo com procedimentos
segurança.
• Reconhecer tecnologias aplicáveis ao
manejo integrado de pragas (softwa-
res, Palmtop, GPS).
• Atuar em equipe, cooperando com os Relação Interpessoal no Ambiente de

integrantes e demonstrando autocon- Trabalho
trole, postura crítica e comportamen-
to ético. • Gestão pela Qualidade Total - 5 S - Ferra-
mentas de Gestão.
• Comunicar-se, interagir e conviver
harmoniosamente com auxiliares, • Marketing Pessoal (Princípios de Etiqueta
colegas, superiores e outros profis- Social e Profissional).
sionais de seu campo de trabalho de • Percepção/condução de grupos.
forma clara e objetiva.
• Relações Intrapessoais (motivação, auto-
• Cooperar de forma comunicativa e estima etc.).
construtiva com os colegas de traba-
lho e com equipes de outros setores. • O autoconhecimento como ferramenta de
desenvolvimento pessoal.
• Demonstrar poder de persuasão e
capacidade de argumentação. • Percepção de si mesmo e do outro.
• Apresentar soluções apropriadas. • O indivíduo no grupo de trabalho.
• Responsabilizar-se pela organização • Papéis sociais do indivíduo no trabalho, na

do ambiente de trabalho. família e na comunidade.
• Ser detalhista. • Processo de Mudança (escolhas e

decisões).
• Ter consciência de prevenção em re-
lação à sociedade, ao meio ambiente • Características do trabalho em equipe:
e à saúde e segurança do trabalho. administração de conflitos, diferenças,

atividades.
ções adversas.

• Manter a observação frente ao Gestão de Pessoas

ambiente.
sistêmica. • Cronograma de contratação.
• Saber ouvir. • Identificação de lideranças e capacidades.
• Exercer liderança junto aos • Planejamento de treinamentos e

colaboradores. capacitações.

ções coletadas.
colaboradores.
grupo (feedbacks).
atividades.
blemas encontrados.
Biblioteca e Laboratório:

• Laboratório de solos.
• Laboratório de botânica.
• Laboratório de entomologia agrícola.
• Laboratório de fitopatologia.
• Laboratório de análise de sementes.
• Unidade de produção: viveiro de mudas.
• Unidade de produção: topografia.
Bibliografia de apoio:
Referência bibliográfica de topografia

BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de topografia. 3. ed. São Paulo: Blucher, 1979.
(E-Book).
CORREA, Priscila Marques. Topografia e geoprocessamento. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
(E-Book).
CASTELHANO, Francisco Jablinski. Geoprocessamento e topografia aplicados. 1. ed. São
Paulo: Contentus, 2021. (E-Book).
SILVA, A.; RIBEIRO, C. T.; DIAS, J.; SOUSA, L. Desenho técnico moderno. 4. ed. Editora
LTC, 2006.
PLANO DE CURSO
STEIN, Ronei Tiago et al. Geoprocessamento. Porto Alegre: SAGAH, 2021. (E-Book).
TULER, Marcelo; SARAIVA, Sérgio. Fundamentos de topografia. Porto Alegre: SAGAH, 2016.
(E-Book).
Bibliografia complementar
DAIBERT, João Dalton. Topografia: técnicas e práticas de campo. 2. ed. São Paulo: Érica,
2014. (E-Book).
IBRAHIN, Francini Imene Dias. Introdução ao geoprocessamento ambiental. 1. ed. São Pau-
lo: Érica, 2014. (E-Book).
MICELI, M. T.; FERREIRA, P. Desenho técnico básico. 3. ed. Editora LTC, 2008.
Referência bibliográfica de Cultivo
ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas: guia prático de produtos fitossanitários. 9.
ed. São Paulo: Editora Andrei, 2013. 1616p.
BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. Manual de fitopatologia: doenças das princi-
pais culturas. 3. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995. 919 p. v. 1.
FONSECA, Eliene Maciel dos Santos; ARAUJO, Rosivaldo Cordeiro de. Fitossanidade: prin-
cípios básicos e métodos de controle de doenças e pragas. 1. ed. São Paulo: Érica, 2015.
(E-Book).
GALLO, D. et al. Manual de entomologia agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2002.
GULLAN, P. J.; CRANSTON, P. S. Os insetos: um resumo de entomologia. 3. ed.
Roca, 2008.
LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. 192p.
LORINI, I. Manejo integrado de pragas de grãos de cereais armazenados. Passo Fundo:
Embrapa Trigo, 2008.
MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Livroceres, 2006.
OLIVEIRA, Aluízio Borém de; MIRANDA, Glauco V.; FRITSCHE-NETO, Roberto. Melhoramen-
to de plantas. 8. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2021. (E-Book).
OLIVEIRA, Carolina Rossi de et al. Produção e tecnologia de sementes. Porto Alegre: Grupo
A, 2021. (E-Book).
PEDROSO, Rafael Munhoz. Leguminosas e oleaginosas. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
(E-Book).
PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P. C. Agrometeorologia:
fundamentos e aplicações práticas. Ed. Agropecuária, 2002. 478 p.
PIRES, F. R.; SOUZA, C. M. Práticas mecânicas de conservação do solo e da água. 2. ed.
Viçosa, 2006. 216p.
SILVA, J. S. Secagem e armazenagem de produtos agrícolas. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000.
SILVA, A. A.; SILVA, J. F. Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa: Editora UFV,
2007.
STEINKE, T. E. Climatologia fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012. 144 p.
WELCH, G. B. Beneficiamento de sementes no Brasil. Brasília: Ministério da Agricultura,
1973. 205p.
Referência complementar
Associação Nacional de Defesa Vegetal. Manual de tecnologia de aplicação. Campinas/São
Paulo: Linea Creativa, 2004.
ANDREI, E. (coord.). Compêndio de defensivos agrícolas. 8. ed. rev. e ampl. São Paulo:
Andrei, 2009. (E-Book).

BORTOLI, S. A. de; BOIÇA JUNIOR, A. L.; OLIVEIRA, J. E. de M. Agentes de controle bioló-
gico. Ed. Funep, 2006.
CRUZ, I. et al. Manual de identificação de pragas da cultura do milho. Sete Lagoas: Embrapa
Milho e Sorgo, 1997.
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Controle
biológico no Brasil: parasitoides e predadores. Barueri: Manole, 2002, 626p.
ZAMBOLIM, L. et.al. (ed.). Manejo integrado: doenças, pragas e plantas daninhas. Viçosa/
MG: UFV, Departamento de Fitopatologia, 2000. 416p
UNIDADE CURRICULAR: MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA


Objetivo Geral da Unidade Curricular: Oportunizar o desenvolvimento das capacida-

des técnicas, de gestão e dos conhecimentos das unidades de medidas, das metodologias
para cálculo de rendimento operacional, das ferramentas, da operação e regulagem das
máquinas, implementos e equipamentos, das noções de cálculo de custo operacional, do
funcionamento de motores, da utilização de GPS e da tecnologia embarcada e da aplicação
de normas regulamentadoras.
CONTEÚDO FORMATIVO
• Ajustar máquinas e equipamentos de acordo Mecanização agrícola

com a operação de colheita e transporte.
• Conceito e histórico.
• Ajustar o equipamento/implemento de acor-
do com a operação de tratos culturais. • Segurança no trabalho.
• Analisar o manual técnico de máquinas, • Normas regulamentadoras.

equipamentos e implementos utilizados na • Metrologia.
conservação de solo e recursos hídricos.
• Unidades de medidas.
• Analisar o manual técnico de máquinas/
equipamentos utilizados na colheita e trans- • Equipamentos/instrumentos de
porte da produção. medição.
• Analisar registros de manutenção, regula- • Ferramentaria.

gem e calibração de máquinas, implemen- • Equipamentos.
tos e equipamentos agrícolas utilizados no
processo produtivo. • Utilização.
• Analisar registros de operações de desse- • Funções.
cação, sistematização, aração, aplicação de
• Motores.
corretivo, gradagem, subsolagem e nivela-
mento do solo. • Fases da combustão (ciclo Die-
sel, ciclo Otto).
• Analisar registros de rendimento operacional
de máquinas, implementos e equipamentos. • Sistema de admissão de ar.
• Analisar registros de utilização de máquinas, • Sistema de alimentação de
equipamentos, implementos e veículos em- combustível.
pregados no processo produtivo.
PLANO DE CURSO
• Aplicar legislação do uso correto de de- • Sistema de transmissão (em-

fensivos agrícolas quando da utilização de breagem, caixa de marcha,
máquinas e materiais no processo de tratos diferencial e redução final).
culturais.
• Sistemas de rodados (pneus e
• Aplicar reguladores de crescimento, matura- esteira).
dores, dessecantes, desfolhantes e outros.
• Sistema de freios.
• Avaliar, caso haja tecnologia embarcada
• Sistema hidráulico.
(GPS, softwares, sensor de fluxo de grãos,
sensor de altura, máquinas, equipamentos • Sistema elétrico.
e implementos), a possível utilização desses
• Sistema de arrefecimento.
recursos no processo produtivo.
• Avaliar os recursos (frota própria/terceiros e • Regulagem e operação de máqui-
pessoas) a serem utilizados no transporte, nas, implementos e equipamentos
considerando o plano operacional. agrícolas.
• Avaliar registros de calibragem/regulagem • Manutenção preditiva, preventiva e

de máquinas, implementos e equipamentos corretiva de máquinas, equipamen-
agrícolas utilizados no processo produtivo. tos e implementos agrícolas.
• Avaliar registros de perdas na colheita e no • Noções de agricultura de precisão.

transporte. • Sistemas Globais de Navegação
• Avaliar resultado operacional de máquinas. por Satélite (GNSS).
• Calcular o custo operacional de máquinas e • Tecnologia embarcada.

implementos agrícolas. • Custos e rendimentos operacionais.
• Calibrar/regular o equipamento/implemento • Relação custo/benefício.
de acordo com a operação prevista (plantio/
semeadura). • Depreciação de máquinas e
implementos.
• Calibrar/regular o equipamento/implemento
utilizado na conservação de solo e recursos
hídricos de acordo com a operação prevista.
• Comparar a manutenção prevista com a
realizada.
• Considerar normas e legislação SST (Saúde
e Segurança no Trabalho) no processo de
tratos culturais no que concerne a máquinas
e equipamentos.
• Considerar o sistema de plantio/semeadura,
estabelecido no planejamento.
• Consultar características técnicas de veículos
para transporte de cargas.
• Consultar conceitos de logística de transpor-
te de produtos agrícolas.
• Consultar estimativa de perdas na colheita e
no transporte.
• Consultar o manual do fabricante dos equi-
pamentos, máquinas e acessórios utilizados
no processo de preparo de solo.
• Consultar manual técnico de equipamentos/
máquinas/veículos/implementos utilizados
no processo produtivo.

• Consultar metodologias de avaliação de per-

das na colheita.
• Consultar metodologias de avaliação de per-
das no transporte.
• Consultar plano de manutenção, regulagem
e calibração de máquinas, implementos,
equipamentos e veículos.
• Consultar programação das etapas do pro-
cesso produtivo.
• Consultar recomendações técnicas de calibra-
ção e regulagem para dessecação, sistemati-
zação, aração, aplicação de corretivo, grada-
gem, subsolagem e nivelamento do solo.
• Consultar os tipos de máquinas disponíveis
para colheita.
• Consultar os tipos de máquinas/veículos dis-
poníveis para transporte da produção.
• Correlacionar regulagem/calibração das
máquinas/equipamentos/implementos com
índice de perda aceitável na colheita.
• Cumprir o plano de manutenção de equipa-
mentos, máquinas, implementos e acessó-
rios utilizados no processo produtivo.
• Diagnosticar o estado de funcionamento de
equipamentos/implementos e materiais utili-
zados no plantio/semeadura.
máquinas e equipamentos utilizados no pre-
paro de solo.
máquinas e equipamentos utilizados na con-
máquinas e equipamentos durante o pro-
cesso de tratos culturais, para regulagem e
calibração.
máquinas e equipamentos utilizados na co-
lheita e no transporte da produção.
• Dimensionar a área de colheita, consideran-
do o ciclo fenológico.
• Efetuar os procedimentos operacionais
(preparação, plantio, manejo e colheita) de
rotação e sucessão de culturas.
• Efetuar os procedimentos operacionais de
rotina referentes à manutenção de máqui-
nas/equipamentos (checklist) envolvidos
no processo de colheita e transporte de
produção.
PLANO DE CURSO
• Efetuar os procedimentos operacionais de

rotina referentes ao funcionamento de má-
quinas/equipamentos (checklist) utilizados
no preparo de solo.
• Efetuar os registros da seleção de equipa-
mentos e máquinas no processo de tratos
culturais.
• Efetuar os registros referentes à amostra-
gem de solo, levantamento de praga, apli-
cação de fertilizantes/corretivos, sequência
operacional, manutenção de máquinas/equi-
pamentos e ocorrência de SST.
• Efetuar replantio conforme a espécie, se
necessário.
• Executar o transporte do produto colhido.
• Identificar a logística da colheita da cultura,
considerando o relevo da área.
• Identificar implementos agrícolas, equipa-
mentos e outros recursos (GPS, Autocad)
utilizados no planejamento topográfico.
• Identificar máquinas e equipamentos neces-
sários no processo de tratos culturais, para
regulagem e calibração.
• Identificar metodologia para cálculo do ín-
dice de perdas na colheita, considerando a
cultura.
• Identificar os equipamentos/implementos e
materiais necessários para preparo do solo.
• Identificar os equipamentos/implementos
e materiais necessários para o plantio e a
semeadura (trator, semeadora/plantado-
ra, adubadora, etc.) considerando o plano
operacional.
materiais necessários para tratos culturais
(pulverizador, bicos adequados, termo-hi-
groanemômetro) etc.
materiais utilizados nos sistemas de irri-
gação e drenagem no processo de plantio/
semeadura.
• Identificar os pontos para regulagem/cali-
bração de máquinas e equipamentos utiliza-
dos na colheita e no transporte da produção.
• Identificar os pontos para regulagem/cali-
bração dos equipamentos, máquinas e im-
plementos utilizados na conservação de solo
e recursos hídricos.

• Identificar os procedimentos operacionais

de máquinas/equipamentos para colheita de
acordo com a cultura.
• Implementar melhoria nos processos de ma-
nutenção preventiva de máquinas, equipa-
mentos e acessórios utilizados no processo
produtivo.
• Interagir com setor de manutenção de
máquinas, equipamentos, implementos e
acessórios.
• Interagir com setor de manutenção sempre
que observar irregularidade.
• Manter os equipamentos/implementos de
acordo com os procedimentos operacionais
técnicos, durante o processo de tratos cultu-
rais, para regulagem e calibração.
adubação pós-plantio de acordo com os pro-
cedimentos operacionais técnicos e de saúde
e segurança.
aplicação de reguladores de crescimento,
maturadores, dessecantes, desfolhantes
e outros de acordo com os procedimen-
tos operacionais técnicos e de saúde e
segurança.
• Manter os equipamentos/implementos regu-
lados e calibrados (utilizados na conservação
de solo e recursos hídricos) de acordo com
os procedimentos operacionais técnicos e de
• Manter os equipamentos/implementos utili-
zados no plantio/semeadura de acordo com
os procedimentos operacionais técnicos e de
• Manter, preventivamente, os equipamentos/
implementos para preparo do solo de acordo
com os procedimentos operacionais técnicos
e de saúde e segurança.
• Observar o manual das máquinas e equi-
pamentos utilizados no processo de tratos
culturais, para regulagem e calibração.
• Observar o plano de manutenção (regula-
gem e calibração) de máquinas e equipa-
mentos utilizados na colheita e no transporte
da produção.
• Observar o plano de manutenção de equipa-
mentos/implementos e materiais utilizados
para o plantio e a semeadura.
PLANO DE CURSO
• Observar o plano de manutenção de máqui-

nas e equipamentos utilizados no manejo e
na conservação de solo e recursos hídricos.
• Observar o plano de manutenção durante o
processo de tratos culturais, para regulagem
e calibração.
• Observar o plano de manutenção preven-
tiva de equipamentos, máquinas e acessó-
rios envolvidos no processo de colheita e
transporte.
• Observar os registros anteriores do plano de
manutenção dos equipamentos/máquinas
utilizados no processo produtivo.
• Operar os equipamentos/implementos de
irrigação de acordo com procedimentos ope-
racionais técnicos e de saúde e segurança
(SST).
• Preparar (regulagem) máquinas e equipa-
mentos conforme os procedimentos previs-
tos para a colheita e o transporte.
• Preparar máquinas e equipamentos con-
forme procedimentos previstos para a
operação.
• Preparar máquinas e equipamentos confor-
me procedimentos previstos para plantio/
semeadura.
• Preparar máquinas e equipamentos con-
forme procedimentos previstos durante o
processo de tratos culturais, para regulagem
e calibração.
• Preparar máquinas e equipamentos utili-
zados na conservação de solo e recursos
hídricos conforme procedimentos previstos
na operação de regulagem e calibração.
• Prever a logística para plantio, manejo, co-
lheita e transporte de acordo com o planeja-
mento topográfico.
• Prever equipamentos adequados consideran-
do a cultura durante o processo de colheita
e transporte.
• Prever necessidade de aquisição de equipa-
mentos, máquinas, implementos e acessó-
rios referentes ao processo produtivo.
• Prever necessidade de aquisição de peças e
suprimentos para equipamentos, máquinas
e acessórios para o processo produtivo.
• Prever os recursos necessários compondo
os custos operacionais durante o processo
produtivo.

• Propor melhoria para o processo de seleção

de máquinas e equipamentos utilizados na
conservação de solo e recursos hídricos.
• Propor melhorias na manutenção preventiva
de equipamentos, máquinas, implementos e
acessórios envolvidos no processo de colhei-
ta e transporte de produção.
• Propor melhorias no processo de colheita e
transporte.
• Propor melhorias no processo de logística de
transporte.
• Propor melhorias no processo de manuten-
ção preventiva durante plantio/semeadura.
• Propor melhorias no processo de plantio/
semeadura.
• Propor melhorias no processo de regulagem
e calibragem de equipamentos/implementos
e materiais utilizados no plantio/semeadura.
e calibragem para efetuar tratos culturais.
e calibragem para equipamentos utilizados
na conservação de solo e recursos hídricos.
• Propor melhorias no processo de seleção
de máquinas e equipamentos para plantio/
semeadura.
• Propor melhorias no processo de seleção
de máquinas e equipamentos para tratos
culturais.
• Propor melhorias no sistema de manutenção
de equipamentos/implementos e materiais
utilizados no processo de tratos culturais.
• Propor melhorias nos processos operacionais
de produção.
• Propor substituição de equipamentos, má-
quinas e acessórios com defeitos, problemas
recorrentes e/ou obsoletos.
• Realizar dessecação pré-plantio (cultivo
mínimo, plantio convencional) e pós-plantio
(plantio direto), sistematização, aração, apli-
cação de corretivo, gradagem, subsolagem e
nivelamento do solo.
PLANO DE CURSO
• Atuar em equipe, cooperando com os inte- Relação Interpessoal no Ambiente

grantes e demonstrando autocontrole, pos- de Trabalho
tura crítica e comportamento ético.
• Gestão pela Qualidade Total – 5 S
• Comunicar-se, interagir e conviver harmo- – Ferramentas de Gestão.
niosamente com auxiliares, colegas, supe-
riores e outros profissionais de seu campo • Marketing Pessoal (Princípios de
de trabalho de forma clara e objetiva. Etiqueta Social e Profissional).
• Cooperar de forma comunicativa e construti- • Percepção/condução de grupos.

va com os colegas de trabalho e com equi- • Relações Intrapessoais (motivação,
pes de outros setores. autoestima etc.).
• Demonstrar poder de persuasão e capacida- • O autoconhecimento como fer-
de de argumentação. ramenta de desenvolvimento
• Apresentar soluções apropriadas. pessoal.
• Responsabilizar-se pela organização do am- • Percepção de si e do outro.

biente de trabalho. • O indivíduo no grupo de trabalho.
• Ser detalhista. • Papéis sociais do indivíduo no tra-
• Ter consciência de prevenção em relação à balho, na família e na comunidade.
sociedade, ao meio ambiente e à saúde e • Processo de Mudança (escolhas e
segurança do trabalho. decisões).
• Ter zelo pela aparência pessoal e pelo am- • Características do trabalho em
biente de trabalho. equipe: administração de con-
• Manter concentração e foco nas atividades. flitos, diferenças, interesses e
preconceitos.
adversas. • Liderança (tipos de liderança).
• Utilizar a percepção clara e precisa no de- Gestão de Pessoas

senvolvimento das atividades.
• Executar as atividades com visão sistêmica.
• Identificação de lideranças e
• Saber ouvir.
capacidades.
• Exercer liderança junto aos colaboradores.
• Ser imparcial na análise de informações capacitações.
coletadas.
colaboradores.
• Contribuir com o desenvolvimento do grupo
(feedbacks).
• Ser proativo no exercício de suas atividades.
• Exercitar a resiliência frente aos problemas
encontrados.
• Produzir argumentos a partir do confronto
de opiniões e pontos de vista.


• Laboratório de mecanização agrícola.
• Unidade de produção: mecanização.
BALASTREIRE, L. A. Máquinas agrícolas. São Paulo: Manole, 2005. 310p.

MIALHE, L. G. Manual de mecanização agrícola. São Paulo: Editora Agronômica Ceres Ltda.,
1974. 310p.
PORTELLA, J. A. Semeadoras para plantio direto. Viçosa: Aprenda Fácil, 2001.
PORTELLA, J. A. Colheita de grãos mecanizada: implementos, manutenção e regulagem.
Viçosa: Aprenda Fácil, 2000.
ROSA, David Peres da. Dimensionamento e planejamento de máquinas e implementos agrí-
colas. 1. ed. Jundiaí/SP: Paco e Littera, 2017. (E-Book).
SILVEIRA, G. M. O preparo do solo: implementos corretos. Rio de Janeiro: Globo, 1988.
SILVEIRA, Gastão Moraes da. Máquinas para plantio e condução das culturas. Viçosa/MG:
Aprenda Fácil, 2001.
SILVA, Rui Corrêa da. Máquinas e equipamentos agrícolas. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.
(E-Book).
SOBENKO, Luiz Ricardo et al. Máquinas e mecanização agrícola. Porto Alegre: SAGAH, 2021.
(E-Book).
PLANO DE CURSO
Módulo específico II - 200 horas
UNIDADE CURRICULAR: CONTROLE FÍSICO, DE QUALIDADE E
ADMINISTRATIVO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Unidade de Competência C (FUNÇÃO): controlar o processo de produção agrícola, e as

Objetivo Geral da Unidade Curricular: Realizar o controle sistemático e a implantação

agrícola, considerando os parâmetros de qualidade da produção, os indicadores do controle
fitossanitários, assim como observando os controles administrativos e físicos da produção
agrícola.
CONTEÚDO FORMATIVO
• Avaliar os indicadores padrões técnicos, Controle da sistematização e implanta-

econômicos, financeiros e operacionais ção agrícola
para a propriedade.
• Práticas do preparo da área.
• Avaliar os planejamentos estratégico e
operacional elaborados. • Adequação da malha viária.
• Avaliar séries históricas referentes a • Preparo do solo.

dados climatológicos. • Práticas de plantio.
• Calcular cultivo, custos e insumos de • Técnica de adubações.
produção.
• Distribuição das mudas.
• Calcular os indicadores de desempenho
da produção. • Técnicas de controle de plantas
daninhas.
• Capacitar pessoas para atividade
agrícola. • Pragas e doenças.
• Colaborar com a definição dos métodos • Cumprimento das legislações.

e alternativas de armazenamento dos • Controle dos resíduos.
dados.
• Controle dos registros.
• Colaborar na definição de me-
tas relacionadas à produção e sua Tratos culturais
comercialização.
• Operações e tratos culturais.
• Colaborar na definição dos métodos e
alternativas de coleta de dados. • Técnicas de manejo integrado de plan-
tas daninhas.
• Colaborar na definição dos métodos
e alternativas de processamento de • Práticas (desrama, talhadia, desbaste
dados. etc.).
• Colaborar na escolha entre as diferentes • Controle de rendimentos (custos/

técnicas de propagação. perdas).
• Comparar as metas históricas da produ- • Cumprimento das legislações.

ção da propriedade. • Análises e técnicas de melhorias.
• Comparar as metas previstas com os • Registros.
resultados operacionais e financeiros
obtidos.

• Comparar os indicadores padrões esta- Parâmetros da produção

belecidos com os resultados do proces-
so produtivo. • Produtividade.
• Compartilhar as informações dos planos • Avaliação da colheita.

operacionais com os colaboradores. • Qualidade da produção.
• Considerar a legislação e a literatura • Rendimento de mão de obra, máquinas,
pertinentes ao processo produtivo. equipamentos e insumos.
• Considerar o levantamento topográfico • Registros.
da propriedade.
• Resultados.
• Construir cronogramas e fluxogramas
de destinação de resíduos e dejetos. • Ações corretivas e preventivas.
• Consultar dados registrados do proces- Controle fitossanitário

so produtivo.
• Períodos críticos em relação ao ataque
• Contribuir com a definição de mecanis- de pragas e instalação de doenças.
mos de avaliação dos processos.
• Técnicas de manejo integrado de pragas
• Contribuir com a definição do local e a e doenças.
forma sustentável de destinação dos
resíduos e dejetos da produção. • Níveis de controle de pragas e doenças.
• Contribuir com a implementação das • Técnicas de amostragem de pragas e
técnicas de propagação. doenças.
• Contribuir com informações para o • Densidade populacional.
aprimoramento dos processos pro- • Controle de pragas e doenças.
dutivos que favoreçam a logística na
propriedade. • Controle dos registros.
• Contribuir na construção do plano • Controle de rendimentos.

de ação geral e específico de cada
atividade. Irrigação e drenagem
• Contribuir na orientação sobre as prin- • Condições climáticas – estação

cipais exigências legais (trabalhista, meteorológica.
ambiental e fiscal) no exercício da ativi-
• Lâminas de irrigação aplicadas.
dade agrícola.
• Operação da irrigação.
• Contribuir para viabilizar a aplicação da
legislação. • Aplicação dos fertilizantes.
• Cumprir a legislação ambiental. • Eficiência do conjunto de bombeamento
e válvulas de controle das lâminas de
• Definir a área a ser utilizada, prevendo
irrigação.
as medidas corretivas, observando a
sustentabilidade do projeto. • Manutenção dos equipamentos de
irrigação.
• Elaborar cronogramas contemplando
quantidades, padrões, épocas e for- • Eficiência da drenagem.
mas de comercialização dos produtos
agrícolas. Colheita
• Elaborar cronogramas de controle • Técnicas de colheita.
fitossanitário.
• Planejamento da colheita.
• Elaborar planilhas de controle.
• Ponto ideal de colheita.
• Elaborar planilhas de custo de
• Rendimento e perdas – indicadores.
produção.
• Elaborar plano de acompanhamento de
atividades e tarefas.
PLANO DE CURSO
• Elaborar um cronograma de execução Operação de máquinas, equipamentos

física e financeira. e implementos agrícolas
• Estabelecer metas propostas relaciona- • Rendimento da operação com
das à produção e à comercialização. implementos.
• Identificar as áreas destinadas à reser- • Problemas decorrentes da operação
va legal e à preservação permanente. mecanizada.
• Identificar as inovações tecnológicas • Uso dos equipamentos de segurança e
disponíveis no mercado. EPIs.
• Identificar as oportunidades de negó- • Manutenção dos equipamentos e
cios e as ameaças no setor agrícola. implementos.
• Identificar linhas de crédito disponíveis. • Disposição de resíduos.
• Identificar os agentes econômicos na • Controle dos registros.
cadeia produtiva.
Controle de logística
• Sistema logístico.
• Infraestrutura.
• Escoamento – estradas e carreadores.
• Software de gerenciamento de logística.
• Commodities e escoamento agrícola.
Movimentação de produtos e
subprodutos
• Armazenamento.
• Transporte.
• Registros.
• Equipamentos.
Distribuição de equipe de trabalho
• Homem x máquinas e equipamentos.

• Homem x produtividade.
• Treinamento.
• Registros.
Distribuição de máquinas e
equipamentos
• Registros de manutenção.
• Máquina x produtividade.
Distribuição de insumos
• Fluxo de entrada e saída.

• Estoques.
• Registros.

Adoção de novas tecnologias
• Treinamento.
• Aplicação e usos.
• Registros.
• Contratos.
• Legislação.
• Registros.
• Memorial descritivo.
• Legislação.
• Segurança e saúde no trabalho.
• Ambiente.
• Trabalhista.
• Atuar em equipe, cooperando com os in- Relação interpessoal no ambiente de

tegrantes e demonstrando autocontrole, trabalho
postura crítica e comportamento ético.
• Gestão pela qualidade total – 5 S – fer-
• Comunicar-se, interagir e conviver har- ramentas de gestão.
moniosamente com auxiliares, colegas,
superiores e outros profissionais de seu • Marketing pessoal (princípios de etique-
campo de trabalho de forma clara e ta social e profissional).
objetiva. • Percepção/condução de grupos.
• Cooperar de forma comunicativa e • Relações intrapessoais (motivação, au-
construtiva com os colegas de trabalho toestima, etc).
e com equipes de outros setores.
• O autoconhecimento como ferramenta
• Demonstrar poder de persuasão e capa- de desenvolvimento pessoal.
cidade de argumentação.
• Percepção de si mesmo e do outro.
• Apresentar soluções apropriadas.
• Responsabilizar-se pela organização do
ambiente de trabalho. • Papéis sociais do indivíduo no trabalho,
na família e na comunidade.
• Ser detalhista.
• Processo de mudança (escolhas e
• Ter consciência de prevenção em rela- decisões).
ção à sociedade, ao meio ambiente e à
saúde e segurança do trabalho. • Características do trabalho em equipe:
administração de conflitos, diferenças,
• Ter zelo pela aparência pessoal e pelo interesses e preconceitos.
• Liderança (tipos de liderança).
atividades. Gestão de pessoas
• Adotar senso investigativo em situações • Planejamento de mão de obra.
adversas.
desenvolvimento das atividades. • Identificação de lideranças e
capacidades.
• Executar as atividades com visão capacitações.
sistêmica.
PLANO DE CURSO
• Saber ouvir.
colaboradores.
coletadas.
colaboradores.
grupo (feedbacks).
atividades.
mas encontrados.
LABORATÓRIO

• Laboratório de mecanização agrícola.
BIBLIOGRAFIA DE APOIO
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VEIGA, J. E. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo: EDUSP/Hucitec,
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ZYLBERSTAJN, D.; NEVES, M. F. (org.). Economia e gestão de negócios agroalimentares.
São Paulo: Pioneira, 2000.
UNIDADE CURRICULAR: ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL NO

DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA
Unidade de Competência C: controlar o processo de produção agrícola e as atividades

de mecanização, com visão ampla e sustentável do agronegócio.
Objetivo Geral da Unidade Curricular: proporcionar o desenvolvimento das capacidades

técnicas, de gestão e dos conhecimentos, para assistência técnica e de extensão no desen-
volvimento agrícola.
CONTEÚDO FORMATIVO
• Reconhecer a importância e os desafios • Fundamentação da prática de extensão

da extensão rural no processo de de- rural.
senvolvimento da agricultura brasileira.
• O setor rural no Brasil.

• Identificar as principais metodologias de • Contextualização da realidade rural

extensão rural, assim como os proces- brasileira.
sos de comunicação e de organização
• Origem, evolução e filosofia da Ater
das comunidades rurais.
(Assistência Técnica e Extensão Rural).
• Identificar as políticas agrícolas que tra-
• Conceitos da Ater.
tam da assistência técnica e da exten-
são rural. • A importância da Ater.
• Identificar a atuação das organizações • Métodos de extensão rural e processos
de assistência técnica e extensão rural. de comunicação rural.
• Identificar o propósito, o processo de • Política nacional de Ater.
organização e o funcionamento das
• Organizações de Ater.
ações extensionistas para o desenvolvi-
mento rural. • Boas práticas de Ater.
• Manter a equipe atualizada com as in- • Qualidade das famílias rurais.
formações técnicas necessárias. • Desenvolvimento rural sustentável.
• Registar atividades pertinentes.
• Observar a legislação e as normas apli-
cadas à cadeia do agronegócio.
• Incentivar o associativismo e o coopera- Relação interpessoal no ambiente de

tivismo como oportunidades de desen- trabalho
volvimento econômico-social e conser-
vação ambiental. • Gestão pela qualidade total, 5 s e ferra-
mentas de gestão.
• Reconhecer o valor da prática da leitura
para a inserção no mundo do trabalho. • Marketing pessoal (princípios de etique-
ta social e profissional).
• Incentivar a comunicação entre os indi-
víduos, visando à integração do grupo • Percepção/condução de grupos.
no ambiente social e laboral. • Relações intrapessoais (motivação, au-
• Valorizar o trabalho em equipe. toestima, etc.).
• Enfrentar desafios e solucionar situ- • O autoconhecimento como ferramenta

ações-problema com criatividade e de desenvolvimento pessoal.
inovação. • Percepção de si mesmo e do outro.
• Apresentar postura empreendedora • O indivíduo no grupo de trabalho.
considerando os princípios da ética, do
profissionalismo e da responsabilidade • Papéis sociais do indivíduo no trabalho,
socioambiental. na família e na comunidade.
• Incentivar as novas ideias, visando à • Processo de mudança (escolhas e

constante atualização tecnológica e decisões).
metodológica frente às exigências do • Características do trabalho em equipe:
mercado. administração de conflitos, diferenças,
• Possuir espírito investigativo e pensa- interesses e preconceitos.
mento crítico frente à realidade, sendo • Liderança (tipos de liderança).
capaz de propor ideias e soluções com
criatividade e autonomia intelectual. Gestão de pessoas
• Agir de forma comprometida com o • Planejamento de mão de obra.
desenvolvimento sustentável e com a
salubridade no trabalho. • Cronograma de contratação.
• Pautar a atuação profissional em uma • Identificação de lideranças e

visão humanística e crítica. capacidades.
PLANO DE CURSO
• Reconhecer a importância da Assis- • Planejamento de treinamentos e

tência Técnica e Gerencial (ATeG) nas capacitações.
atividades do agronegócio.
Inovações tecnológicas
• Identificar a evolução tecnológica nas
cadeias produtivas, considerando os • Pesquisas de mercado e aceitação.
aspectos técnicos e de gestão.
• Inovações no mercado.
• Incentivar a transformação digital com-
preendendo os seus multicanais dentro • Sistemas de gestão.
do agronegócio. • Sistemas de produção.
LABORATÓRIO

• Laboratório de informática com programas específicos.
BROSE, M. (org.). Participação na extensão rural: experiências inovadoras de desenvolvi-

mento local. Porto Alegre: Tomo, 2004.
CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia e extensão rural: contribuições para a
implantação do desenvolvimento rural sustentável. Brasília: MDA/SAF/DATER-IICA, 2005.
FROEHLICH, J. M.; DIESEL, V. (org.). Desenvolvimento rural: tendências e debates contem-
porâneos. Ijuí/RS: Unijuí, 2006.
SCHMITZ, H. Agricultura familiar: extensão rural e pesquisa participativa. Annablume, 2010.

Módulo específico III - 200 horas
UNIDADE CURRICULAR: PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Objetivo Geral da Unidade Curricular: Contribuir na realização do diagnóstico e do pla-

nejamento estratégico e operacional da empresa rural, assim como na elaboração de proje-
tos agrícolas, considerando os objetivos da empresa e do empresário rural.
CONTEÚDO FORMATIVO
Planejamento estratégico/diagnóstico Empreendimentos rurais

da empresa rural
• Conceitos.
• Acompanhar a evolução dos preços no
• Classificações/categorias.
mercado.
• Analisar a classificação dos solos de Levantamento dos estoques de
acordo com suas características e pro- capitais
priedades físicas, químicas, biológicas e
sua a topografia. • Natural.
• Analisar as demandas por recursos • Físico.

hídricos. • Financeiro.
• Analisar o cenário interno e externo em • Humano.
que se encontra a propriedade.
• Social.
• Analisar os índices agronômicos da pro-
priedade a partir de registros de anos Levantamento do inventário
agrícolas anteriores.
• Terras, construções e benfeitorias,
• Analisar os modais para escoamento da máquinas, equipamentos e veículos,
produção. animais de produção e trabalho, esto-
• Analisar recursos naturais, humanos, que de produtos, insumos/materiais em
físicos e financeiros. estoque para consumo e financeiro.
• Analisar resultados históricos da Análise de viabilidade financeira e
produção. econômica
• Analisar tecnologias potenciais para uso
• Levantamento de receitas e despesas
na produção.
da propriedade.
• Apoiar na elaboração de projetos agrí-
• Análise e processamento dos dados, ba-
colas conforme o posicionamento estra-
lanço patrimonial/DRE (Demonstrativo
tégico da empresa.
de Resultados do Exercício).
• Apresentar alternativas de sistemas
• Conceitos de ativo e passivo, patrimônio
de produção e seus processos ope-
líquido, renda bruta, custos, margem
racionais, adequados à realidade da
bruta, margem líquida, fluxo de caixa e
propriedade.
rentabilidade.
• Auxiliar na composição de custos e
formação de preços e estratégias
comerciais.
PLANO DE CURSO
• Avaliar a conjuntura econômica e logís- Sistema de controle das atividades do

tica do mercado. empreendimento
• Avaliar as características do solo na • Diagnóstico empresarial – performance.
propriedade.
• Gestão da qualidade.
• Avaliar as condições climáticas na
propriedade. • Ferramentas de controle da qualidade.
• Avaliar as culturas a serem utilizadas na • Sistemas de garantia de qualidade.

propriedade e a flora regional. • Ferramentas de controle de produção –
• Avaliar a equipe e propor calendário de produtividade ou rendimento.
treinamento dos executores de cada • Análise por meio de indicadores.
tarefa.
• Ferramentas de gestão de processos.
• Avaliar estado de conservação dos bens
do inventário. • Necessidades e tratos culturais.
• Avaliar o fluxo de caixa anual da em- • Fatores edafoclimáticos que interfe-

presa rural e das atividades (receitas e rem na agricultura.
despesas). • Espécies e suas características.
• Avaliar potencial de exploração comer- • Botânica, morfologia e fisiologia.
cial das culturas e da propriedade.
• Produção de sementes e mudas.
• Avaliar sugestões da equipe.
• Sistemas de cultivo e manejo.
• Caracterizar os recursos físicos
disponíveis. • Implantação de lavouras.
• Colaborar com a definição das modifica- • Controle/manejo do mato.

ções na estrutura da propriedade e no • Controle/manejo de pragas e doen-
manejo vegetal. ças.
• Colaborar com a definição de métodos • Fertilidade dos solos.
para o manejo da cultura e sistema de
• Nutrição.
propagação (de desbaste, poda, enxer-
tia, clonagem, transplantio, etc.). • Tecnologias de aplicação.
• Colaborar com a definição dos métodos • Podas.
e alternativas de armazenamento dos
• Colheita.
dados.
• Pós-colheita.
• Colaborar na análise dos dados climáti-
cos da região e da propriedade. • Rebeneficiamento.
• Colaborar na definição dos métodos e • Interpretação de análises físico, química
alternativas de coleta de dados. e biológica.
• Colaborar na definição dos métodos • Noções sobre saúde e segurança
e alternativas de processamento de ocupacional.
dados.
• Logística de armazenagem.
• Compreender a estrutura morfológica
das culturas. Diagnóstico descritivo dos processos a
• Conhecer a composição química das montante nas áreas da empresa rural
culturas e seus produtos. • Produção: o que, como, quando e quan-
• Conhecer a fisiologia e as necessidades to produz.
nutricionais das culturas. • Pessoal: organogramas, competências,
• Conhecer as informações e os indicado- remunerações, lazer, formação e bene-
res de desempenho técnico, econômico fícios/incentivos, relações interpessoais,
e financeiro. cumprimento da legislação trabalhista.

• Considerar a morfologia, a composição • Comercialização: formas de comerciali-

química, a anatomia e a fisiologia das zação, associativismo, cooperativismo,
culturas. orçamentos, pesquisa de mercado (fa-
tores e produtos).
• Considerar as metas de produção.
• Financeira: controle de contas a pagar
• Considerar os incentivos fiscais.
e receber, formas de pagamento, aná-
• Construir cronograma de treinamentos lise de fluxo de caixa, regime fiscal e
relacionados à coleta e ao processa- tributário.
mento dos dados.
Planejamento estratégico.
• Consultar registros realizados durante o
processo produtivo. • Missão, visão, valores e objetivos
• Contribuir com a definição de aquisição empresariais.
de equipamentos e execução de proces- • Análise SWOT.
sos operacionais.
• Formulação das alternativas estratégi-
• Contribuir com a definição de um siste- cas e escolha da estratégia empresarial.
ma de tabulação e processamento dos
dados. • Elaboração do plano estratégico.
• Contribuir com a definição dos dados • Implementação.

a serem coletados diariamente pelos • Controle.
colaboradores.
• Alinhamento dos objetivos da família x
• Contribuir com a definição dos re- objetivos da empresa.
latórios que deverão ser avaliados
periodicamente. • Análise de ambiente interno e externo à
empresa.
• Contribuir com a elaboração de flu-
xograma de coleta, processamento e • Aspectos importantes do planejamento
avaliação de dados. da empresa rural tático e operacional
(o que produzir, como produzir, quanto
• Contribuir na composição dos custos produzir, quando produzir).
operacionais (custos unitários, comer-
cialização, capital de giro total) e inves- • Análise da viabilidade econômica e
timentos (fixos e pré-operacionais). financeira (fluxo de caixa: renda bru-
ta, custos de produção, margem bruta,
• Descrever a composição da equipe taxa de rentabilidade).
de trabalho e a estrutura organiza-
cional com seus cargos, funções e • Organização da propriedade e das ati-
qualificações. vidades (áreas de produção, pessoal,
financeira, comercialização).
• Descrever a disponibilidade e a distri-
buição de água na propriedade (fontes, • Direção da empresa – gestão de pesso-
nascentes, rios, lagos, poços, sistema as e processos (liderança e comunica-
de captação, armazenamento e distri- ção), aspectos motivacionais, supervi-
buição), e as relações solo-clima-água- são do trabalho (liderança).
-planta, calculando a vazão das fontes • Controle da empresa (áreas de
de água. produção, pessoal, financeira e
• Descrever o cronograma de treinamen- comercialização).
tos relacionados à agricultura. • Elaboração de projetos agropecuários.
• Descrever o manejo do solo e as práti-
cas conservacionistas. Planejamento de produção
• Descrever o uso atual e o uso potencial • Previsão de demanda.

do solo. • Planejamento de capacidade de
• Descrever os critérios de seleção das produção.
plantas.
PLANO DE CURSO
• Descrever os recursos naturais disponí- • Planejamento agregado da produção

veis, caracterizando o uso do solo e da (determinação da estratégia mais ade-
água, e a delimitação e a conservação quada para a empresa).
das reservas naturais e APPs.
• Programação mestra da produção
• Dimensionar a infraestrutura física (operacionalização).
(instalações, máquinas e equipamentos)
• Programação detalhada da produção
e operacional necessária (logística de
(define operação no dia a dia, criação
armazenamento, transporte, comunica-
de procedimentos operacionais).
ção, alimentação, habitação).
• Controle da produção.
• Elaborar apresentação do planejamento
estratégico. • Etapas do processo de produção – re-
cursos materiais, naturais, financeiros e
• Elaborar estratégias de mercado.
humanos necessários/disponíveis.
• Elaborar o fluxo de caixa anual, con-
templando as receitas totais, os custos Planejamento operacional
totais e os investimentos.
• Análise dos objetivos.
• Elaborar um cronograma de acompa-
nhamento de atividades e tarefas. • Planejamento do uso do tempo.
• Elaborar um cronograma de com- • Planejamento de recursos.

pras, com a previsão dos desembolsos • Avaliação dos riscos.
financeiros.
• Estabelecer períodos e formas de aqui- PDCA
sição dos insumos necessários. • Ferramenta de gestão de qualidade.
• Fazer o planejamento operacional das • Metodologia.
atividades da logística da produção.
• Identificar a disponibilidade de área útil. Gestão de pessoas
• Identificar as áreas destinadas à reser- • Planejamento de mão de obra.

va legal e preservação permanente.
• Identificar as condições críticas e favo-
• Identificação de lideranças e
ráveis ao desenvolvimento das ativida-
capacidades.
des agrícolas na região.
• Identificar linhas de crédito disponíveis.
capacitações.
• Identificar novos nichos e oportunidades
de negócios. Inovações tecnológicas
• Identificar os perigos e os pontos crí- • Pesquisas de mercado e aceitação.
ticos de controle e de melhoria nos
processos. • Inovações no mercado de frutas.
• Identificar riscos do negócio: clima, po- • Agroindústria e minimamente

lítica econômica, mercado, etc. processados.
• Indicar insumos alternativos com o me- • Melhoramento genético.

lhor custo-benefício. • Sistemas de gestão.
• Interpretar as informações e os in- • Sistemas de produção.
dicadores de desempenho técnico e
econômico-financeiro. • Mecanização.
• Interpretar dados de desempenho técni-

co da propriedade e das culturas.
• Interpretar o Estudo de Viabilidade Téc-
nica e Econômica do Empreendimento
(EVTEC).

• Interpretar o levantamento de solos.

• Interpretar o levantamento planialtimé-
trico da propriedade.
• Levantar dados climáticos históricos da
propriedade e da região.
• Levantar histórico de manejo e de
equipamentos/máquinas utilizados na
produção.
• Levantar histórico do desempenho eco-
nômico das atividades desenvolvidas na
propriedade.
• Levantar histórico do uso da terra da
propriedade.
• Levantar histórico dos dados técni-
cos das atividades desenvolvidas na
propriedade.
• Listar a infraestrutura física existente.
• Avaliar o estado da infraestrutura
operacional.
• Localizar as áreas destinadas à reserva
legal e preservação permanente.
• Orçar os recursos necessários (insumos
e serviços).
• Propor ações estratégicas de
comercialização.
• Propor alternativas de culturas apro-
priadas às condições agronômicas da
propriedade.
• Propor alternativas sustentáveis de utili-
zação dos recursos naturais e insumos.
• Propor fontes alternativas de energia.
• Propor mudanças para novas etapas do
planejamento estratégico.
• Propor um plano de formação continua-
da para os colaboradores.
• Realizar o levantamento dos solos e dos
recursos hídricos.
• Subsidiar com informações das poten-
cialidades e restrições das atividades da
propriedade/empresa.
• Subsidiar os participantes do planeja-
mento com informações das atividades
agrícolas compatíveis com a realidade
da propriedade.
• Viabilizar parcerias comerciais.
PLANO DE CURSO
Planejamento operacional de produção
• Adequar as atividades da propriedade à

legislação pertinente ao vazio sanitário
e ao zoneamento agrícola.
• Analisar as formas de registros dos da-
dos da propriedade.
• Analisar as metas estabelecidas no Pla-
nejamento Estratégico.
• Analisar o calendário agrícola.
• Analisar e avaliar a capacidade produti-
va e comercial da propriedade.
• Analisar e avaliar a conjuntura
econômica.
• Analisar a eficiência dos indicadores
padrões de desempenho do processo
produtivo.
• Analisar as condições de não conformi-
dade trabalhistas encontradas na pro-
priedade e propor soluções.
• Analisar as condições de não conformi-
dades referentes à aplicabilidade das
exigências legais fiscais no exercício da
atividade rural.
• Analisar e propor adequação às remu-
nerações dos colaboradores.
• Analisar indicadores de desempenho de
produção anterior.
• Analisar os custos de produção
calculados.
• Aplicar técnicas de acondicionamento
adequado de produtos agrícolas.
• Apresentar alternativas de sistemas
de produção e seus processos ope-
racionais, adequados à realidade da
propriedade.
• Auxiliar na composição de custos e
formação de preços e estratégias
comerciais.
• Auxiliar na definição das estratégias
nutricionais das plantas.
• Auxiliar na definição de indicadores de
desempenho.
• Avaliar as informações técnicas existen-
tes na literatura.
• Avaliar a capacidade financeira da
empresa.

• Avaliar a capacidade operacional dos

recursos humanos para a realização das
atividades estabelecidas.
• Avaliar a disponibilidade e a eficiência
de mão de obra.
• Avaliar a eficiência dos indicadores pa-
drões selecionados para cada etapa do
processo produtivo.
• Avaliar a infraestrutura da proprieda-
de e do entorno para escoamento da
produção.
• Avaliar a logística da propriedade.
• Avaliar a potencialidade da área a ser
cultivada.
• Avaliar as estratégias comerciais para
os fornecedores e os clientes.
• Avaliar as estratégias de manejo para
o cumprimento do vazio sanitário, do
calendário de plantio e do zoneamento
agrícola.
• Avaliar as metas de produção estabele-
cidas comparando-as com a infraestru-
tura física e humana.
• Avaliar o calendário agrícola de acordo
com a cultura implantada.
• Avaliar a capacidade operacional e fi-
nanceira da empresa.
• Avaliar a disponibilidade de recursos
naturais na propriedade e no entorno.
• Avaliar os indicadores utilizados em pro-
dução anterior.
• Avaliar o posicionamento e as estraté-
gias de fornecedores e clientes.
• Avaliar os custos de produção.
• Avaliar os indicadores padrões técnicos,
econômicos, financeiros e operacionais
para a propriedade.
• Avaliar os planejamentos estratégico e
operacional elaborados.
• Avaliar séries históricas referentes a
dados climatológicos.
• Calcular custos e insumos de produção.
• Calcular os indicadores de desempenho
da produção.
• Capacitar pessoas para a atividade
agrícola.
PLANO DE CURSO
• Colaborar com a definição dos métodos

e alternativas de armazenamento dos
dados.
• Colaborar na definição de me-
tas relacionadas à produção e sua
comercialização.
• Colaborar na definição dos métodos e
alternativas de coleta de dados.
• Colaborar na definição dos métodos
e alternativas de processamento de
dados.
• Colaborar na escolha entre as diferentes
técnicas de propagação.
• Comparar as metas históricas da produ-
ção da propriedade.
• Comparar as metas previstas com os
resultados operacionais e financeiros
obtidos.
• Comparar os indicadores padrões esta-
belecidos com os resultados do proces-
so produtivo.
• Compartilhar as informações dos planos
operacionais com os colaboradores.
• Considerar a legislação e a literatura
pertinentes ao processo produtivo.
• Considerar o levantamento topográfico
da propriedade.
• Construir cronogramas e fluxogramas
de destinação de resíduos e dejetos.
• Consultar dados registrados do processo
produtivo.
• Contribuir com a definição de mecanis-
mos de avaliação dos processos.
• Contribuir com a definição do local e a
forma sustentável de destinação dos
resíduos e dejetos da produção.
• Contribuir com a implementação das
técnicas de propagação.
• Contribuir com informações para o
aprimoramento dos processos pro-
dutivos que favoreçam a logística na
propriedade.
• Contribuir na construção do plano
de ação geral e específico de cada
atividade.
• Contribuir na orientação sobre as prin-
cipais exigências legais (trabalhista,
ambiental e fiscal) no exercício da ativi-
dade agrícola.

• Contribuir para viabilizar a aplicação da

legislação.
• Cumprir a legislação ambiental.
• Definir a área a ser utilizada, prevendo
as medidas corretivas, observando a
sustentabilidade do projeto.
• Definir as responsabilidades para cada
tarefa.
• Definir o perfil e as qualificações das
pessoas envolvidas nos processos
previstos.
• Definir um plano de manutenção de
benfeitorias e máquinas.
• Contribuir na descrição da composição
da equipe de trabalho e da estrutura or-
ganizacional com seus cargos, funções e
qualificações.
• Descrever as fontes de receitas, custos
e investimentos atuais da empresa (flu-
xo de caixa).
• Descrever os processos operacionais.
• Dimensionar a infraestrutura física
(instalações, máquinas e equipamentos)
e operacional necessárias (logística de
armazenamento, transporte, comuni-
cação, alimentação, habitação) para o
processo produtivo.
• Dimensionar recursos humanos e bens
disponíveis na propriedade.
• Elaborar cronogramas contemplando as
quantidades, padrões, épocas e for-
mas de comercialização dos produtos
agrícolas.
• Elaborar cronogramas de controle
fitossanitário.
• Elaborar planilhas de controle.
• Elaborar planilhas de custo de
produção.
• Elaborar plano de acompanhamento de
atividades e tarefas.
• Elaborar um cronograma de execução
física e financeira.
• Elaborar um plano de capacitação conti-
nuada para os colaboradores.
• Elaborar uma lista de verificação de
conformidade para atender a legislação.
• Escolher a cultura a ser plantada.
PLANO DE CURSO
• Estabelecer metas propostas relaciona-

das à produção e à comercialização.
• Identificar as áreas destinadas à reser-
va legal e preservação permanente.
• Identificar as inovações tecnológicas
disponíveis no mercado.
• Identificar as oportunidades de negócios
e as ameaças no setor agrícola.
• Identificar linhas de crédito disponíveis.
• Identificar os agentes econômicos na
cadeia produtiva.
• Identificar os benefícios ofertados
pelos agentes econômicos na cadeia
produtiva.
• Identificar perigos, pontos críticos e de
controle e de melhoria nos processos.
• Identificar potenciais nichos de
mercado.
• Indicar alternativas de medidas sanitá-
rias para propriedade.
• Indicar alternativas para o padrão gené-
tico que mais se adapte à realidade da
propriedade e ao mercado pretendido.
• Indicar estratégias para a comercializa-
ção da produção agrícola.
• Interpretar a aplicabilidade das inova-
ções na atividade agrícola.
• Interpretar o desempenho técnico e
econômico-financeiro atual da empresa.
• Interpretar o retorno econômico da
atividade com o uso das inovações
tecnológicas.
• Interpretar os impactos no meio am-
biente com a implantação da inovação.
• Interpretar os resultados da adoção
dessas tecnologias e seus impactos na
produtividade.
• Levantar a necessidade de infraestru-
tura física e operacional, conforme a
atividade.
• Levantar dados históricos financeiros
anuais.
• Levantar o potencial das áreas agricul-
táveis disponíveis na propriedade.
• Orçar os recursos necessários (insumos
e serviços).

• Participar na elaboração de fluxogramas

de processos.
• Propor alternativas viáveis que facili-
tem o escoamento dos produtos e a
logística.
• Propor estruturas adequadas e factíveis
de comercialização.
• Propor o estabelecimento de benefícios
e incentivos aos colaboradores.
• Propor sistemas de produção alternati-
vos e adequar seus processos operacio-
nais à realidade da propriedade.
• Registrar resultados da manutenção.
• Verificar a disponibilidade de mão de
obra especializada.
• Viabilizar as negociações via sistemas
cooperativos/associativos.
• Atuar em equipe, cooperando com os Relação interpessoal no ambiente de

integrantes e demonstrando autocon- trabalho
trole, postura crítica e comportamento
ético. • Gestão pela qualidade total – 5 S – fer-
ramentas de gestão.
• Comunicar-se, interagir e conviver har-
moniosamente com auxiliares, colegas, • Marketing pessoal (princípios de etique-
superiores e outros profissionais de seu ta social e profissional).
campo de trabalho de forma clara e • Percepção/condução de grupos.
objetiva.
• Relações intrapessoais (motivação, au-
• Cooperar de forma comunicativa e toestima, etc.).
construtiva com os colegas de trabalho
e com equipes de outros setores. • O autoconhecimento como ferramenta
de desenvolvimento pessoal.
• Demonstrar poder de persuasão e capa-
cidade de argumentação. • Percepção de si mesmo e do outro.
• Apresentar soluções apropriadas. • O indivíduo no grupo de trabalho.
• Responsabilizar-se pela organização do • Papéis sociais do indivíduo no trabalho,

ambiente de trabalho. na família e na comunidade.
• Ser detalhista. • Processo de mudança (escolhas e

decisões).
• Ter consciência de prevenção em rela-
ção à sociedade, ao meio ambiente e à • Características do trabalho em equipe:
saúde e segurança do trabalho. administração de conflitos, diferenças,
• Manter concentração e foco nas Gestão de pessoas

atividades.
• Planejamento de mão de obra.
adversas. • Cronograma de contratação.
• Utilizar a percepção clara e precisa no • Identificação de lideranças e
desenvolvimento das atividades. capacidades.
PLANO DE CURSO
• Manter a observação frente ao • Planejamento de treinamentos e

ambiente. capacitações.
sistêmica.
• Saber ouvir.
colaboradores.
coletadas.
colaboradores.
grupo (feedbacks).
atividades.
mas encontrados.
LABORATÓRIO

ANTUNES, L. M. Manual de administração rural: custos de produção. Guaíba: Agropecuária,

1994. 129p.
BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 266 p.
CHIAVENATO, I. Administração de empresas: uma abordagem contigencial. São Paulo:
Makron Books, 1995. 742p.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
494p.
Campos, 2001.
ENGEL, A.; MEDICI, L. A. Manual de administração rural. 3. ed., 1999.
HOFFMANN, R. Administração da empresa agrícola. São Paulo: Pioneira, 1992. 325p.
KAGEYAMA, A. A. Assistência técnica oficial à agricultura paulista. Campinas: Unicamp,
1981.
KEELING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2002.
293 p.
MENEGOLLA, M. Por que planejar? Como planejar? Petrópolis: Vozes, 2001. 159 p.

NORONHA, J. F.; DUARTE, L. P. Avaliação de projetos de investimento na empresa agrope-
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PRIMAVESI, A. M. Agricultura sustentável: manual do produtor rural. São Paulo: Nobel,
1992.
QUEDA, O. A extensão rural no Brasil: da anunciação ao milagre da modernização agrícola.
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SANTANDER, F. O extensionista. São Paulo: Hucitec, 1988.
SANTOS, G. J. dos; MARION, J. C. Administração de custos na agropecuária. São Paulo:
Atlas, 1979. 139 p.
SOUZA, R. et al. Administração da fazenda. São Paulo: Globo, 1995. 211p.
SAVOIA, J. R. F. Agronegócio no Brasil – uma perspectiva financeira. Ed. Saint Paul, 2009.
SOARES, T. Fundamentos de planejamento estratégico e tático. Ed. Texto Novo, 2008.
WOILER, S.; MATHIAS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração, análise. São Paulo: Atlas,
1996. 294 p.
UNIDADE CURRICULAR: GESTÃO DO EMPREENDIMENTO AGRÍCOLA


Objetivo Geral da Unidade Curricular: proporcionar o desenvolvimento das capacidades

técnicas, de gestão e dos conhecimentos, para realizar a atividade de gestão do empreen-
dimento agrícola.
CONTEÚDO FORMATIVO
• Registrar informações relevantes (área Levantamento dos estoques de

do empreendimento, cultura a ser cul- capitais
tivada, ciclo da cultura, disponibilidade
de recursos, etc.) contidas no planeja- • Natural.
mento estratégico, com vista ao plane- • Físico.
jamento de produção.
• Financeiro.
• Identificar as exigências das legislações
municipais, estaduais e federais para o • Humano.
plano das atividades de produção. • Social.
• Identificar as principais etapas do pro-
cesso de produção (produção de mu- Levantamento do inventário
das, preparação da área, implantação, • Terras, construções e benfeitorias, má-
produção, colheita etc.). quinas, equipamentos e veículos, ani-
• Identificar as etapas do processo para o mais de produção e trabalho, estoque
cronograma de atividades. de produtos/insumos/materiais para
consumo e financeiro.
• Definir as sequências das atividades.
• Definir os prazos de execução das ati-
vidades conforme o planejamento de
execução.
PLANO DE CURSO
• Definir os responsáveis pelas Análise de viabilidade financeira e

atividades. econômica
• Definir as metas de rendimentos e de- • Levantamento de receitas e despesas
senvolver as atividades sob essa ótica. da propriedade.
• Respeitar o calendário agrícola. • Análise e processamento dos dados, ba-
• Coletar os dados referentes aos siste- lanço patrimonial/dre – demonstrativo
mas de produção. de resultados do exercício.
• Fazer cotação de insumos, mão de obra, • Conceitos de ativo e passivo, patrimônio

hora/máquina etc. líquido, renda bruta, custos, margem
bruta, margem líquida, fluxo de caixa e
• Avaliar o histórico dos custos do proces- rentabilidade.
so de produção.
• Calcular o custo do processo de produ- Diagnóstico descritivo dos processos a
ção (recursos físicos, humanos, naturais montante nas áreas da empresa rural
e financeiros).
• Produção: o que, como, quando e quan-
• Identificar as legislações ambientais, to produz.
de saúde e segurança do trabalho no
• Pessoal: organogramas, competências,
planejamento da produção.
remunerações, lazer, formação e bene-
• Distinguir a importância e a abrangên- fícios/incentivos, relações interpessoais,
cia das legislações no planejamento de cumprimento da legislação trabalhista.
produção.
• Comercialização: formas de comerciali-
• Compartilhar as informações acerca das zação, associativismo, cooperativismo,
legislações com todos os envolvidos no orçamentos, pesquisa de mercado (fa-
planejamento de produção. tores e produtos).
• Prever a atualização da equipe de tra- • Financeira: controle de contas a pagar
balho em legislação referente ao pro- e receber, formas de pagamento, aná-
cesso de produção. lise de fluxo de caixa, regime fiscal e
tributário.
• Identificar as capacidades de sua equi-
pe de trabalho para o planejamento de
Planejamento estratégico
produção.
• Definir treinamento para a equipe de tra- • Missão, visão, valores e objetivos
balho, com vista ao processo de produ- empresariais.
ção (procedimentos operacionais). • Análise SWOT.
• Aplicar metodologias voltadas para ges- • Formulação das alternativas estratégicas e
tão de pessoas. escolha da estratégia empresarial.
• Identificar as características edafoclimá- • Elaboração do plano estratégico.
ticas para o planejamento de produção.
• Implementação.
• Identificar os insumos (fertilizantes,
corretivos de solo, pesticidas, semen- • Controle.
tes, mudas etc.). • Alinhamento dos objetivos da família x
• Identificar os sistemas de plantio. objetivos da empresa.
• Identificar os tipos de produção de mu- • Análise de ambiente interno e externo à

das adequados para cada cultura. empresa.
• Prever os tratos culturais (controle de • Aspectos importantes do planejamen-

pragas e doenças, adubação, podas, to da empresa rural no âmbito tático
irrigação etc.). e operacional (o que produzir, como
produzir, quanto produzir, quando
• Identificar os métodos de colheita (sis- produzir).
tema, maquinário, ponto de maturação
e processos).

• Identificar os métodos de armaze- • Análise da viabilidade econômica e

namento (sistema, instalações e financeira (fluxo de caixa, renda bruta,
processos). custos de produção, margem bruta,
taxa de rentabilidade).
• Identificar máquinas e equipamentos
(uso racional da máquina). • Organização da propriedade e das ati-
vidades (áreas de produção, pessoal,
• Identificar o organograma da
financeira, comercialização).
instituição.
• Direção da empresa: gestão de pessoas
• Discutir com a chefia imediata os acer-
e processos (liderança e comunicação),
tos e as correções.
aspectos motivacionais, supervisão do
• Apresentar as melhorias no trabalho (liderança).
planejamento.
• Controle da empresa (áreas de
• Identificar os benefícios fiscais, ob- produção, pessoal, financeira e
servando o mercado, os concorren- comercialização).
tes, a política agrícola e as ações
• Elaboração de projetos agropecuários.
governamentais.
• Considerar a legislação ambiental. Planejamento de produção
• Identificar a bacia hidrográfica na qual • Previsão de demanda.
o empreendimento se encontra.
• Planejamento de capacidade de
• Identificar as condições edafoclimáti- produção.
cas no local em que será implantado o
empreendimento. • Planejamento agregado da produção
(determinação da estratégia mais ade-
• Obter informações meteorológicas da quada para a empresa).
região (pluviosidade, temperatura, umi-
dade relativa do ar, insolação, evapo- • Programação mestra da produção
transpiração etc.). (operacionalização).
• Identificar as potencialidades de uso • Programação detalhada da produção

dos recursos naturais locais (irrigação, (definição da operação no dia a dia,
rppn, crédito de carbono, ecoturismo criação de procedimentos operacionais).
etc.). • Controle da produção.
• Observar as áreas de reserva legal e de • Etapas do processo de produção, englo-
preservação permanente. bando os recursos materiais, naturais,
• Identificar a necessidade/regularida- financeiros e humanos necessários/
de dos cadastros ambientais federal e disponíveis.
estadual.
Planejamento operacional
• Identificar as tendências da cadeia pro-
dutiva e do mercado. • Análise dos objetivos.
• Analisar os dados e as informações ob- • Planejamento do uso do tempo.
tidas no decorrer do processo. • Planejamento de recursos.
• Verificar os indicadores estabelecidos. • Avaliação dos riscos.
• Identificar as oportunidades de • Calendário agrícola.
mercado.
• Período de plantio, elaboração de crono-
• Identificar as metas estabelecidas. grama de operações e colheita.
• Identificar oportunidades no planeja- • Cadeia produtiva e mercado.
mento estratégico.
• Agentes de mercado (fornecedores,
• Estimar custos de produção e lucrativi- compradores, etc.).
dade da cultura.
• Exigências de mercado (certificações).
• Identificar os fornecedores locais.
PLANO DE CURSO
• Identificar os fornecedores estaduais e • Oportunidade de prospecção de clientes

federais de acordo com a legislação. (mercado interno, externo, processa-
mento, etc.).
• Identificar fornecedores que cumpram
os prazos de entrega e prestem assis- • Investimento e custeio agrícolas.
tência técnica, suas condições de paga-
• Custos de produção.
mento e preço.
• Fluxo de caixa.
• Identificar fornecedores para atuarem
como parceiros em capacitação dos em- • Indicadores financeiros para avaliação
pregados e no processo produtivo. de projetos.
• Ter relação direta com o fornecedor, dis- • Crédito rural.
pensando os intermediários.
• Parcerias e oportunidades (projetos, ta-
• Identificar os recursos para o processo. rifa verde, linhas de créditos especiais,
ecoturismo, créditos de carbono, etc.).
• considerar o planejamento estratégico
(rentabilidade da produção, avaliando
os custos e a receita).
• Identificar as fontes de recursos (recur-
so próprio, crédito rural etc.).
• Utilizar o cronograma de produção para
não haver desperdícios e uso indiscrimi-
nado de recursos financeiros.
• Definir o uso de recursos naturais, de
acordo com a legislação, outorgas etc.
• Identificar o melhor perfil profissional
de recursos humanos, respeitando a
legislação trabalhista.
• Identificar as linhas de créditos rurais e
editais públicos.
• Selecionar a melhor linha de crédito
para o planejamento do processo de
produção.
• Utilizar os editais públicos no seu plane-
jamento de produção.
• Identificar a rede bancária credenciada
para o crédito agrícola, suas linhas de
financiamentos e perfis exigidos.
• Identificar parceiros potenciais (ONGs,
cooperativas, CNA), informações sobre
editais para financiamentos de projetos
de produção e beneficiamento por meio
de agroindústrias e armazenamento.
Ferramentas para o sistema de

controle
• Interpretar o planejamento estratégico.

• Registrar informações relevantes (área
do empreendimento, cultura a ser cul-
tivada, ciclo da cultura, disponibilidade
de recurso, etc.) contidas no planeja-
mento estratégico, com vista à seleção
de ferramentas de controle.

• Analisar pesquisas de mercado.

• Identificar todas as áreas do sistema
de produção, o mercado em que estão
inseridas, as metas e os objetivos do
empreendimento.
• Aplicar métodos de gestão, como sis-
temas de controle informatizado ou
convencional.
• Avaliar fluxogramas.
• Definir um cronograma operacional
(instrumentos de controle das opera-
ções, com época e modo).
• Identificar parâmetros para a carac-
terização dos setores específicos para
o empreendimento (área da fazenda,
tipo de cultura, reserva legal, talhões,
fertilidade de solo), visando ao uso de
ferramentas de gestão.
• Identificar métodos para
comercialização.
• Utilizar técnicas de controle despesas/
receita.
• Identificar sistemas de controle de
estoque.
• Avaliar a meritocracia e os ganhos por
aumento da produtividade na remune-
ração da mão de obra, usando esses
critérios como ferramenta de gestão.
• Manter-se atualizado e capacitado
sobre administração rural e gestão de
pessoas.
• Identificar softwares que ajudem o pro-
cesso da gestão, organizando os contro-
les e as direções a serem tomadas.
• Identificar e aplicar as legislações am-
bientais e de saúde e segurança do tra-
balho no planejamento da produção.
• Distinguir a importância e a abrangên-
cia das legislações no planejamento de
produção.
• Identificar e aplicar as normas e os pro-
cedimentos exigidos pelo mercado.
• Distinguir a importância e a abrangên-
cia das normas e procedimentos para a
seleção de ferramentas de controle.
• Compartilhar informações acerca das
normas e procedimentos com todos en-
volvidos no planejamento de produção.
PLANO DE CURSO
• Prever a atualização da equipe de tra-

balho na aplicação das normas e pro-
cedimentos referentes ao processo de
produção.
• Considerar a certificação da produção.
• Identificar e utilizar os indicadores de
desempenho.
• Avaliar o sistema de produção do em-
preendimento e suas variações.
• Estimar a quantidade de insumos, mão
de obra, equipamentos e materiais
necessários.
• Definir metas de rendimentos e desen-
volver as atividades sob essa ótica.
• Propor melhorias nos processos.
• Identificar os parâmetros de desempe-
nho da mão de obra.
• Incentivar a eficiência e a eficácia do
trabalho.
• Controlar as ações, por meio de anota-
ções, planilhas e softwares.
• Ter o respaldo da pesquisa científica,
utilizando essa base de informação, na
prática do dia a dia do trabalho.
• Construir metas alcançáveis.
• Divulgar e incentivar todos os envolvi-
dos no processo de produção sobre a
importância de realizarem com satisfa-
ção e qualidade os trabalhos do sistema
de produção, a fim de obter retorno
positivo.
Mercado e cliente
• Identificar os vários mercados possíveis

para comercialização.
• Avaliar as especificações comerciais e
seu potencial para alcançá-las.
• Coletar e verificar as informações
(quantitativas e qualitativas) referentes
a todos os processos de produção.
• Identificar e definir os mercados mais
adequados para destinar o produto.
• Identificar oportunidades e manter-se
alinhado com as necessidades do mer-
cado e dos clientes.
• Interagir com outros produto-
res, formando parcerias e trocando
conhecimento.

• Trabalhar voluntariamente, quando

houver condições e for adequado ao
empreendimento.
• Identificar os estudos de prospecção de
novos clientes, avaliando-os e determi-
nando a abrangência deles.
• Aplicar metodologias voltadas para en-
contrar novos clientes.
• Estar inserido no sistema de produção e
mercado.
• Realizar parceria técnico-científica, com
órgãos públicos, universidades e outras
empresas.
• Identificar as exigências do consumidor
final.
• Avaliar a utilização de técnicas e mé-
todos para cumprir as exigências do
consumidor final.
• Utilizar pesquisas realizadas, por em-
presas ou órgãos públicos, sobre a
exigência do consumidor e o tipo de
produto que eles querem.
• Observar as exigências por categoria de
consumidor, ou por nível, de acordo com
renda, gênero, geração, sexo etc.
• Trabalhar a produção agrícola de acordo
com os nichos de mercado.
• Respeitar a legislação sobre resíduos de
pesticidas e as qualidades do produto.
PDCA
• Identificar a metodologia do PDCA para a

melhoria do processo produtivo.
• Identificar as etapas de aplicação do
PDCA.
• Estabelecer os objetivos e processos
necessários para fornecer resultados
de acordo com os requisitos e políticas
predeterminadas.
• Programar as ações necessárias.
• Monitorar e medir os processos e os
produtos em relação às políticas, aos
objetivos e aos requisitos estabelecidos
e relatar os resultados.
• Executar ações para promover continu-
amente a melhoria dos processos.
PLANO DE CURSO
• Analisar o processo produtivo mediante

o levantamento de fatos e dados, elabo-
ração do fluxo do processo, identifica-
ção dos itens de controle, elaboração de
uma análise de causa e efeito, coloca-
ção dos dados sobre os itens de contro-
le, análise dos dados e estabelecimento
dos objetivos.
• Elaborar procedimentos que garantirão
a execução dos processos de forma efi-
ciente e eficaz.
• Monitorar todo processo e reorganizar
etapas quando for necessário.
Gestão de pessoas
• Identificar o sistema de produção e

suas necessidades.
• Obedecer ao planejamento da rentabili-
dade da produção, avaliando os custos
e as receitas.
• Identificar as fontes de recursos
financeiros.
• Utilizar o cronograma de produção para
prever a necessidade de mão de obra.
• Usar com eficiência e eficácia os recur-
sos humanos, respeitando a legislação
trabalhista.
produção.
• Definir treinamento para a equipe de tra-
balho, com vista ao processo de produ-
ção (procedimentos operacionais).
• Aplicar metodologias voltadas para a
gestão de pessoas.
produção.
• Definir treinamento para a equipe de tra-
balho, com vista ao processo de produ-
ção (procedimentos operacionais).
• Identificar a legislação de segurança do
trabalho.
• Apresentar o que é um Equipamento de
Proteção Individual (EPI) e um Equipa-
mento de Proteção Coletiva (EPC), suas
características e usos.

• Identificar a importância do uso desses

equipamentos para eliminação, neutrali-
zação e sinalização dos riscos de aci-
dente no trabalho.
• Identificar a legislação trabalhista a ser
considerada na gestão de pessoas.
• Distinguir a importância e a abrangência
da legislação na gestão de pessoas.
• Compartilhar as informações acerca da
legislação com todos os envolvidos.
• Prever a atualização da equipe de tra-
balho em legislação referente à gestão
de pessoas.
• Identificar a legislação trabalhista, de
saúde e segurança do trabalhador, seus
direitos e deveres, e utilizá-la.
• Identificar as formas adequadas de
contratação de pessoas, de acordo com
a legislação.
• Utilizar o planejamento de trabalho e do
sistema de produção como parâmetros
na contratação de pessoas.
• Identificar a capacidade técnica
dos contratados para a função que
executarão.
• Utilizar o planejamento de trabalho do

sistema produtivo.
• Avaliar a readequação, quando for
preciso, de acordo com as mudanças de
mercado, de produção ou de variáveis
ambientais.
• Visualizar as metas que deseja alcançar.
• Utilizar a pesquisa como base de
informação.
• Identificar formas práticas do uso de
ferramentas de gestão ou do sistema
produtivo, para sempre poder melhorar
o processo.
• Avaliar a interação entre os setores
do empreendimento e do sistema de
produção.
• Identificar e definir os mercados
promissores.
PLANO DE CURSO
• Identificar oportunidades e manter-se

alinhado com as necessidades do mer-
cado e do cliente.
• Atender às novas exigências ou ante-
cipá-las, de acordo com o mercado e o
consumidor final.
• Incentivar o associativismo e o coopera- Relação interpessoal no ambiente de

tivismo como oportunidades de desen- trabalho
volvimento econômico-social e conser-
vação ambiental. • Gestão pela qualidade total, 5 S e ferra-
mentas de gestão.
• Reconhecer o valor da prática da leitura
para a inserção no mundo do trabalho. • Marketing pessoal (princípios de etique-
ta social e profissional).
• Incentivar a comunicação entre os indi-
víduos, visando à integração do grupo • Percepção/condução de grupos.
no ambiente social e laboral. • Relações interpessoais (motivação, au-
• Valorizar o trabalho em equipe. toestima, etc.).
• Enfrentar desafios e solucionar situ- • O autoconhecimento como ferramenta

ações-problema com criatividade e de desenvolvimento pessoal.
inovação. • Percepção de si mesmo e do outro.
• Apresentar postura empreendedora, • O indivíduo no grupo de trabalho.
considerando os princípios da ética, do
profissionalismo e da responsabilidade • Papéis sociais do indivíduo no trabalho,
socioambiental. na família e na comunidade.
• Incentivar as novas ideias, visando à • Processo de mudança (escolhas e

constante atualização tecnológica e decisões).
metodológica frente às exigências do • Características do trabalho em equipe:
mercado. administração de conflitos, diferenças,
• Possuir espírito investigativo e pensa- interesses e preconceitos.
mento crítico frente à realidade, sendo • Liderança (tipos de liderança).
capaz de propor ideias e soluções com
criatividade e autonomia intelectual. Gestão de pessoas
• Agir de forma comprometida com o • Planejamento de mão de obra.
desenvolvimento sustentável e com a
salubridade no trabalho. • Cronograma de contratação.
• Pautar a atuação profissional em uma • Identificação de lideranças e

visão humanística e crítica. capacidades.
• Reconhecer a importância da Assis- • Planejamento de treinamentos e

tência Técnica e Gerencial (ATeG) nas capacitações.
atividades do agronegócio.
• Identificar a evolução tecnológica nas
cadeias produtivas, considerando os • Pesquisas de mercado e aceitação.
aspectos técnicos e de gestão.
• Inovações no mercado.
• Incentivar a transformação digital, com-
• Sistemas de gestão.
preendendo os seus multicanais dentro
do agronegócio. • Sistemas de produção.

LABORATÓRIO

• Laboratório de informática com programas específicos.
AAKER, D. A. Administração estratégica de mercado. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

ANDRADE, F. F. O método de melhorias PDCA. 2003. Dissertação (Mestrado em Engenharia
de Construção Civil e Urbana) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2003.
ARAÚJO, M. J. Fundamentos de agronegócios. São Paulo: Atlas, 2008.
BARBOSA FILHO, A. N. B. Segurança do trabalho. São Paulo: Atlas, 2001.
CORRÊA, C. A. Administração de produção e operações. São Paulo: Atlas, 2004.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 4. ed. São Paulo: Gaia, 1995.
Campus, 2001.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship, práticas e princípios.
São Paulo: Thomson Learning, 2003.
DUTRA, J. S. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo:
Atlas, 2002.
FARO, C. Matemática financeira. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1982. 447 p.
GOMES, L. F. A. M.; GOMES, C. F. S.; ALMEIDA, A. T. Tomada de decisão gerencial: enfoque
multicritério. São Paulo: Atlas, 2002.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Guia de sustentabilidade para as
empresas. São Paulo: IBGC, 2007.
KROEMER, K. H. E.; CASTRO, L. T. (org.). Marketing e estratégia em agronegócios e alimen-
tos. São Paulo: Atlas, 2003.
PASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios da economia. 4. ed. São Paulo: Thomson Lear-
ning, 2003.
RAMALHO, J. R.; BASTIAAN, P. R.; LEONARDI, M. L. A. Economia do meio ambiente: teoria,
políticas e a gestão de espaços regionais. Campinas: Instituto de Economia da Unicamp,
1997. 384 p.
RUSSOMANO, V. H. PCP: planejamento e controle de produção. 5. ed. São Paulo: Pioneira,
1995.
SACHS, I. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Gara-
mond, 2004.
SANTOS, G. J.; MARION, J. C.; SEGATTI, S. Administração de custos na agropecuária. 4.
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
SARIEGO, J. C. Educação ambiental: as ameaças do planeta azul. São Paulo: Scipione,
1994.
SILVA, E.; ROCHA, E. C.; FINGER, F. A.; VALVERDE, S. R. Economia florestal. Viçosa/MG:
UFV, 2005. 178 p.
TUBINO, D. F. Manual de planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 1997.
PLANO DE CURSO
TUNG, N. H. Planejamento e controle financeiro das empresas agropecuárias. São Paulo:
Edições Universidade-Empresa, 1990.
VATIN, F. Epistemologia e sociologia do trabalho. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.
VEIGA, J. E. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo: EDUSP/Hucitec,
1991.
VIANA, M. V.; MAY, P.; LAGO, L.; DUBOIS, O.; GRIEG-GRAN, M. Instrumentos para o mane-
jo sustentável do setor florestal privado no Brasil. Londres: IIED, 2002.
VILCKAS, M. Determinantes da tomada de decisão sobre as atividades produtivas rurais:
proposta de um modelo para a produção familiar. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2004.
ZUIN, L. F. S.; QUEIROZ, T. R. Agronegócios: gestão e inovação. São Paulo: Saraiva, 2006.
ZYLBERSTAJN, D.; NEVES, M. F.(org.). Economia e gestão de negócios agroalimentares.
São Paulo: Pioneira, 2000.

Desenvolvimento metodológico
A implantação do curso técnico segue os princípios das diretrizes curriculares nacionais
gerais para a Educação Profissional Técnica do MEC, além dos critérios estabelecidos
pelas políticas regimentais da instituição de ensino e do mundo do trabalho rural. O
curso técnico deverá propiciar o desenvolvimento das competências do perfil profissio-
nal definido pelo Comitê Técnico Nacional, tanto para o itinerário formativo do curso
completo quanto para as saídas intermediárias de qualificação profissional técnica con-
tidas no perfil profissional e na organização curricular.
O itinerário formativo do referido curso é composto pela integração do módulo básico

e dos módulos específicos que compõem a organização curricular em eixo tecnológico
e a respectiva cadeia produtiva do setor rural, configurando uma trajetória de estudos
consistente e programada a partir das competências profissionais definidas em cada
etapa modular. Compreende-se por competências profissionais o que os profissionais
devem ser capazes de fazer/desempenhar em uma determinada função, em um pro-
cesso formativo, diz respeito a um conjunto interdisciplinar de saberes capaz de mobi-
lizar conhecimentos, atitudes e habilidades necessários para responder aos problemas
da vida e aos desafios demandados do mundo produtivo.
Destacam-se na organização curricular dos módulos as competências de gestão, que

se referem às competências socioemocionais compreendidas como um conjunto de es-
tratégias e/ou ações que potencializam não só o autoconhecimento humano, mas tam-
bém a comunicação afetiva, a regulação emocional, a assertividade, o relacionamento
interpessoal, a resolução de problemas, a resiliência e a habilidade organizacional.
No itinerário formativo da Habilitação Profissional do Técnico de Nível Médio, atri-

buiu-se o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC como etapa final, que confere ao
estudante o Diploma Técnico em Agricultura. As Administrações Regionais devem
atender às diretrizes educacionais, dando destaque ao Conselho da Instituição/CNA,
ao Conselho Estadual de Educação e ao Conselho de Classe Regional referente a esta
Habilitação Técnica, no quesito TCC.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é o resultado do esforço de síntese, realizado
pelo aluno, para articular os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso com
o processo de investigação e reflexão acerca de um tema de seu interesse. Atribui-se
ao TCC uma carga horária de 150 horas, pode ser feito individualmente ou em grupo,
sob orientação de um professor responsável. É realizado no último ano do curso, em
duas etapas:
• elaboração do pré-projeto; e
• desenvolvimento, apresentação e entrega do TCC.
De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso, a apresentação do TCC ocorre em ses-

são pública, isto é, aberta a alunos, professores e demais interessados, por diferentes
PLANO DE CURSO
razões. A primeira, porque deve obedecer ao princípio de transparência, ou seja, seus
critérios de avaliação de qualidade devem ser conhecidos e apreciados pelo corpo dis-
cente e educador. A segunda razão é que o TCC não é apenas uma atividade acadêmica
dos seus autores. Finalmente, porque o momento de apresentação dos TCC significa a
culminância do trabalho desenvolvido pelos educadores – e não de uma única discipli-
na – ao longo do processo de formação dos concluintes.
Critérios e procedimentos de avaliação

A avaliação, como parte integrante dos processos de ensino e de aprendizagem, será
realizada de acordo com os aspectos legais vigentes, e em consonância com as diretri-
zes e o Regimento Escolar do SENAR.
O processo avaliativo deverá ser sistemático e contínuo, dada a necessidade de uma

avaliação realizada de forma organizada, em que:
I as competências desejadas para a educação profissional estejam bem defini-

das; e
II os objetivos, conteúdos, estratégias e meios possibilitem uma aprendizagem

significativa.
A interpretação do domínio das competências deverá ser feita por meio de diferentes
formas de avaliação, que assegurem o desenvolvimento de uma atitude de autoava-
liação do aluno e a integração, na discussão dos resultados, entre este e o educador.
As estratégias pedagógicas e os instrumentos de avaliação serão diversificados, cum-

prindo as funções diagnóstica, formativa e contínua da avaliação, na identificação do
alcance das competências previstas no perfil profissional de conclusão do curso.
O processo avaliativo levará em conta os princípios da flexibilidade, da interdisciplina-

ridade e da contextualização, mediante as competências desejadas para a educação
profissional, conforme o perfil profissional. Dessa forma, terá também como propósito
fortalecer a prática educador, oferecendo subsídios para a definição e a redefinição do
trabalho pedagógico.
O registro da avaliação pelo educador durante o processo de aprendizagem se fará em

instrumento próprio, em que serão relacionados:
• os objetivos pedagógicos estabelecidos com base nas competências pretendidas;
• os critérios de avaliação estabelecidos para cada um dos objetivos; e
• o diagnóstico e os procedimentos a serem adotados na continuidade do processo

formativo.
Quando o aluno não for bem-sucedido no alcance dos objetivos em foco, serão desen-
volvidas paralelamente estratégias específicas para favorecer sua aprendizagem.

Critérios de aproveitamento de conhecimentos e
experiências anteriores
Em consonância com o artigo 46 da Resolução CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de 2021,
a Unidade Escolar:
pode promover o aproveitamento de estudos, de conheci-

mentos e de experiências anteriores, inclusive no trabalho,
desde que diretamente relacionados com o perfil profissional
de conclusão da respectiva qualificação profissional ou habi-
litação profissional técnica ou tecnológica, que tenham sido
desenvolvidos:
I – em qualificações profissionais técnicas e unidades curri-
culares, etapas ou módulos de cursos técnicos ou de Educa-
ção Profissional e Tecnológica de Graduação regularmente
concluídos em outros cursos;
II – em cursos destinados à qualificação profissional, inclu-
ída a formação inicial, mediante avaliação, reconhecimento
e certificação do estudante, para fins de prosseguimento ou
conclusão de estudos;
III – em outros cursos e programas de Educação Profissio-
nal e Tecnológica, inclusive no trabalho, por outros meios
formais, não formais ou informais, ou até mesmo em outros
cursos superiores de graduação, sempre mediante avaliação
do estudante; e
IV – por reconhecimento, em processos formais de certifi-
cação profissional, realizado em instituição devidamente
credenciada pelo órgão normativo do respectivo sistema de
ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação
profissional de pessoas. (BRASIL, 2021, p. 15)
A avaliação será feita por uma comissão de educadores do curso e especialistas em

educação, especialmente designada pela direção, atendidas as orientações e os proce-
dimentos constantes nas diretrizes e no Regimento Escolar do SENAR.
Perfil de educador e técnicos

O quadro de educadores para o Curso Técnico de Agricultura é composto, preferen-
cialmente, por profissionais com nível superior e experiência profissional condizentes
com as unidades curriculares que compõem a organização curricular do curso, segun-
do os seguintes critérios:
I licenciatura na área ou na unidade curricular, obtida em cursos regulares ou em

programa especial de formação pedagógica;
II graduação na área ou na unidade curricular, com licenciatura em qualquer ou-

tra área; e
PLANO DE CURSO
III graduação em qualquer área, com mestrado ou doutorado na área da unidade
curricular.
Na ausência desses profissionais, a unidade escolar poderá contar, para a composi-

ção do quadro de educadores, com instrutores de prática profissional, que tenham
formação técnica ou superior, preparados em programas desenvolvidos pela própria
Instituição.
Certificados e diplomas
Ao estudante que concluir, com aproveitamento, todos os componentes curriculares/
módulos e o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC e provar, mediante apresentação
de certificado ou diploma, a conclusão do ensino médio, será conferido o diploma de
TÉCNICO EM AGRICULTURA.
O diploma será registrado pela Administração Central do SENAR e terá validade nacional.
O estudante que não comprovar a conclusão do ensino médio à época da conclusão dos
módulos/TCC da Habilitação Profissional Técnica receberá certificado de Qualificação
Profissional Técnica, estando a expedição do diploma condicionada à apresentação do
documento comprobatório de conclusão de ensino médio em qualquer época.
Será conferida certificação intermediária ao estudante que concluir nos termos do

itinerário formativo deste plano de curso o(s) módulo(s) que contemplem saída inter-
mediária.
Controle de revisões
REVISÃO ANO NATUREZA DA ALTERAÇÃO
1ª 2016 Construção do itinerário formativo/organização curricular
2º 2023 Revisão do itinerário formativo/organização curricular
Referêncial de Construção
IBGE. PIB cresce 2,9% em 2022 e fecha o ano em R$ 9,9 trilhões. Disponível em:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-
agencia-de-noticias/releases/36371-pib-cresce-2-9-em-2022-e-fecha-o-
ano-em-r-9-9-trilhoes. Acesso em: 27 nov. 2023.
CBO. Cadastro Brasileiro de Ocupação. Disponível em: http://www.mtecbo.gov.

br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTitulo.jsf. Acesso em: 19 jul. 2021.

CNA, Confederação Nacional de Agricultura. Panorama do agro. Boletim de 13 a 17 de
dezembro de 2021. Disponível em: https://www.cnabrasil.org.br/cna/panorama
-do-agro. Acesso em: 17 jan. 2022.
CNA. PIB do agronegócio avança no trimestre e acumula alta de 9,81% no primeiro

semestre de 2021. Disponível em: https://www.cnabrasil.org.br/boletins/pib
-do-agronegocio-avanca-no-trimestre-e-acumula-alta-de-9-81-no-
primeiro-semestre-de-2021. Acesso em: 17 jan.2022.
MEC. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. 2020. Disponível em: http://cnct.mec.

gov.br/cursos. Acesso em: 19 jul. 2021.
MEC. Resolução CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de 2021. Define as Diretrizes Curri-

culares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em:
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-1-de-5-de-
janeiro-de-2021-297767578. Acesso em: 19 jul. 2021.
SENAI. Metodologia SENAI de educação profissional e tecnológica. Brasília/DF, 2019.
ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre:
Penso, 2014. E-PUB.
PLANO DE CURSO
SGAN 601 MÓDULO K - EDIFÍCIO ANTÔNIO
ERNESTO DE SALVO - 1º ANDAR - BRASÍLIA
DISTRITO FEDERAL - CEP: 70830-021
FONE: + 55 61 2109 1300
ETEC.SENAR.ORG.BR
SENAR.ORG.BR

Técnico em Agricultura: Plano de Curso

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PLANO DE CURSO

Rosana Rodrigues Rocha Schmidt – Célia Maria Steiner Fernandes de Sousa

O SENAR atende, gratuitamente, milhares de brasileiros do meio rural, todos os anos,

• Organizar, administrar, executar e supervisionar, em todo o território nacional, o

• Assessorar os governos federal e estadual em assuntos relacionados à formação

• Expandir parcerias e consolidar alianças públicas e privadas com o objetivo de

• Estimular a pesquisa e garantir o acesso à inovação rural.

• Fortalecer e modernizar o sistema sindical rural.

Em torno desses princípios e da missão institucional, o presente plano de curso técni-

Dados de Identificação do Curso Técnico

Curso: Técnico em Agricultura

4 CURSO TÉCNICO EAD SENAR

Perfil profissional de conclusão de curso ������������������������������������������������������������������� 10

Unidades de Competências Profissionais ������������������������������������������������������������������ 11

Mapeamento das competências profissionais ���������������������������������������������������������� 12

Descrição da matriz curricular (capacidades/conhecimentos/

Módulo específico I - 400 horas ��������������������������������������������������������������������������������� 45

Módulo específico II - 200 horas �������������������������������������������������������������������������������� 80

Módulo específico III - 200 horas ������������������������������������������������������������������������������ 89

Desenvolvimento metodológico ������������������������������������������������������������������������������� 113

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ������������������������������������������������������������������ 113

Critérios e procedimentos de avaliação ����������������������������������������������������������������� 114

Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores ������ 115

Perfil de educador e técnicos ����������������������������������������������������������������������������������� 115

Referêncial de Construção ���������������������������������������������������������������������������������������� 116

Mesmo diante de um cenário de pandemia e conflitos geopolíticos, o setor agrope-

Variação do PIB brasileiro entre 2021 e 2022,

Grandes setores econômicos Variação 2021/2022(*)

Total Brasil + 2,9%

(*) Fonte: IBGE (Estatísticas Econômicas).

No tocante ao comércio exterior, dados do MDIC atestam que, em 2022, o total de

6 CURSO TÉCNICO EAD SENAR

• no país, a agropecuária contabilizava 315.164 estabelecimentos (8,1% do regis-

Estabelecimentos e empregos formais no total por setores e pela agropecuária – 2021:

Área geográfica Total dos setores Agropecuária Participação do agro

Norte 177.718 21.803 12,3%

Nordeste 630.217 29.736 4,7%

Sudeste 1.833.540 131.887 7,2%

Sul 840.117 56.851 6,8%

Centro-Oeste 402.600 74.887 18,6%

Brasil 3.884.192 315.164 8,1%

Quantidade de empregos formais

Área geográfica Total dos setores Agropecuária Participação do agro

Norte 2.808.709 102.954 3,7%

Nordeste 9.030.950 266.805 3,0%

Sudeste 23.877.668 619.389 2,6%

Sul 8.722.449 229.850 2,6%

Centro-Oeste 4.289.081 309.945 7,2%

Brasil 48.728.857 1.528.943 3,1%

No âmbito da Agropecuária, o Brasil também cresceu, porém, em menor magnitude,

Brasil e regiões/estados selecionados

Variação do emprego no total dos setores e no setor agropecuário: 2021/2020:

Área geográfica Total dos setores Setor agropecuária

Norte 6,3% 8,6%

Nordeste 7,9% 9,0%

Sudeste 5,1% 1,4%

Sul 5,5% 4,3%

Centro-Oeste 1,3% 5,6%

Brasil 5,4% 4,5%

O favoritismo da agropecuária ganha força quando são observadas as variações do

• no total Brasil, à exceção do Fundamental Incompleto, ocorreu expansão para

• na região Nordeste, houve incremento dos trabalhadores em todos os níveis de

• na região Norte, o destaque, além do crescimento geral, é também a expansão

Perfil profissional de conclusão de curso �� 10

Unidades de Competências Profissionais �� 11

Mapeamento das competências profissionais �� 12

Módulo específico I - 400 horas �� 45

Módulo específico II - 200 horas �� 80

Módulo específico III - 200 horas �� 89

Desenvolvimento metodológico �� 113

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) �� 113

Critérios e procedimentos de avaliação �� 114

Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores �� 115

Perfil de educador e técnicos �� 115

Referêncial de Construção �� 116