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Instrumentista

Industrial

Aprendizagem
Documento Referência para
Operacionalização

Rio de Janeiro
2016
versão 6
Conselho Regional do SENAI
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira
Presidente

SENAI - Rio de Janeiro


Alexandre dos Reis
Diretor Regional

Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora

Gerência de Cursos e Recursos Educacionais


Allain Fonseca
Gerente
DIRETORIA DE PRODUTO
GERÊNCIA DE CURSOS E RECURSOS EDUCACIONAIS

Instrumentista Industrial

Aprendizagem
Documento Referência para Operacionalização

Rio de Janeiro
2016
Versão 6
©2016 - Documento Referência - Curso de Instrumentista Industrial - Formação Inicial e Continuada - Aprendizagem
SENAI - Rio de Janeiro
Diretoria de Produto
Gerência de Cursos e Recursos Educacionais

Ficha técnica

Gerência de Cursos e Recursos Educacionais - Allain Fonseca

Elaboração:

Edson de Melo
Especialista integrante do Comitê Técnico Setorial de Instrumentação – CFP de Nova Iguaçu

Iracema Torres dos Santos Vilhena


Coordenadora de Estudos e Projetos da Gerência de Educação Profissional

Mauro Trajano de Oliveira


Especialista integrante do Comitê Técnico Setorial de Instrumentação – CETEC Euvaldo Lodi

Paulo Roberto Farias de Moura


Especialista integrante do Comitê Técnico Setorial de Instrumentação – CETEC Euvaldo Lodi

Regina Helena Malta Nascimento


Coordenadora de Estudos e Projetos da Gerência de Educação Profissional

Luciano dos Santos Oliveira


Chefe da Divisão de Acionamentos e Controle Industrial do CETEC Euvaldo Lodi

Sergio da Silva Pereira


Especialista da área de instrumentação – CFP de Nova Iguaçu

Tarciso de Souza Teixeira


Especialista integrante do Comitê Técnico Setorial de Instrumentação – CETEC Euvaldo Lodi

1ª Atualização:

Dário Lucas Alves de Melo - Especialista da área de instrumentação – CTS Euvaldo Lodi

Leila Monteiro Reges - Supervisora Técnica da área de instrumentação – CTS Euvaldo Lodi

Marcella Schiavo Boaventura Netto - Analista de Educação da Gerência de Educação Profissional

2ª Atualização:

Rogério Gallas Carvalho - Docente de instrumentação do CTS Automação e Simulação

Manoel Jorge de Oliveira - Docente de instrumentação do CTS Automação e Simulação

Manoel Casimiro Soares - Docente de instrumentação do SENAI Caxias

Sergio da Silva Pereira - Docente de instrumentação do SENAI Nova Iguaçu

Leila Monteiro Reges - Supervisora Técnica da área de instrumentação – CTS Automação e Simulação

Ana Paula de Andrade Fontes - Analista de Educação da Gerência de Educação Profissional

Marcella Schiavo Boaventura Netto - Analista de Educação da Gerência de Educação Profissional

3ª Atualização:

Ana Paula de Andrade Fontes - Analista de Educação da Gerência de Educação Profissional

Leila Monteiro Reges - Supervisora Técnica da área de instrumentação – CTS Automação e Simulação
Gilberto Nascimento da Silva - Técnico de Educação – CTS Automação e Simulação

Alexandre dos Santos Miranda - Técnico de Educação – CTS Automação e Simulação

4ª Atualização:

Ana Paula de Andrade Fontes - Analista de Educação da GCR

Leila Monteiro Reges - Supervisora Técnica da área de instrumentação – CTS Automação e Simulação

Gilberto Nascimento da Silva - Técnico de Educação – CTS Automação e Simulação

5ª Atualização:

Ana Paula de Andrade Fontes - Analista de Educação da GCR

Leila Monteiro Reges - Supervisora Técnica da área de instrumentação – CTS Automação e Simulação

Ficha catalográfica

SENAI – RJ. GCR. Instrumentista Industrial, formação inicial e continuada de trabalhadores. Rio de Janeiro, 2016; 38 p. il.
Versão 02 inclui anexos.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL; INSTRUMENTAÇÃO

SENAI - Rio de Janeiro


GCR - Gerência de Cursos e Recusos Educacionais
Av. Graça Aranha, no. 01 9 andar - Centro
20030-002 - Rio de Janeiro - RJ
Tel: (021) 2563-5980
Fax: (021) 2563-5884
www.rj.senai.br
gep@rj.senai.br
Sumário
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...................................................................................................................................................... 2
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................................... 3
REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ......................................................................................................................................... 5
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ............................................................................................................................................... 7
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................................................................................. 16
MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................................................................. 18
ITINERÁRIO FORMATIVO ......................................................................................................................................................... 19
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS .............................................................................................................................................. 21
Módulo Básico ................................................................................................................................................................. 21
Módulo Específico Introdutório ........................................................................................................................................ 37
Módulo Específico Profissional ........................................................................................................................................ 51
Prática Profissional na Empresa ...................................................................................................................................... 60
CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ...................................................................................................................... 62
BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ....................................................................................................................... 63
PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ............................................................................................................................. 64
CERTIFICADOS A SEREM EMITIDOS ........................................................................................................................................ 65
HISTÓRICO DE REVISÕES ....................................................................................................................................................... 66

Instrumentista Industrial 7
Instrumentista Industrial 1
I. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Título: Instrumentista Industrial

Nível de Educação Profissional: Formação Inicial e Continuada

Área de Atuação do SENAI: Automação

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Carga horaria: 800h

CBO

Código: 7411-05

Ocupação: Ajustador de instrumentos de precisão

Família: Mecânicos de instrumentos de precisão

Sub Grupo: MONTADORES E AJUSTADORES DE INSTRUMENTOS DE PRECISÃO

Sub Grupo Principal: MONTADORES DE APARELHOS E INSTRUMENTOS DE PRECISÃO E MUSICAIS

Grande Grupo: TRABALHADORES DA PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS INDUSTRIAIS

Instrumentista Industrial 2
II APRESENTAÇÃO
A preparação de profissionais para apoiar o processo de industrialização no país adquiriu consistência institucional na década
de 40, quando o então Presidente Getúlio Vargas assinou o Decreto Lei 4.048/42, criando o SENAI Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial.

Desde então, os cursos de aprendizagem oferecidos pelo SENAI, vem contribuindo para o desenvolvimento dos segmentos
industriais, formando jovens trabalhadores, alinhados às necessidades das empresas.

Recentemente, as Leis Federais no 10.097/2000, no 11180/2005, e o decreto no 5598/2005, deram novas orientações e
ampliaram de 14 a 18 anos para de 14 a 24 anos a idade para participação nos programas de aprendizagem, possibilitando a
qualificação profissional de jovens para atuarem em ambientes de trabalho considerados insalubres e perigosos, como o da
Construção Civil e o Metalúrgico.

Na visão constante de incorporar ao mercado de trabalho profissionais alinhados às demandas industriais, o SENAI-RJ vem
promovendo a estruturação e atualização de seus cursos a partir de um processo que tem início no delineamento de perfis
profissionais em comitês técnicos setoriais, fóruns consultivos integrados por representantes do setor produtivo, acadêmico,
e da própria instituição.

Este documento apresenta o curso “Instrumentista Industrial”, elaborado a partir do perfil de competências profissionais
definido pelo Comitê Técnico Setorial de Construção Civil, dentro dos princípios metodológicos e orientações da Concepção
de Educação Profissional do SENAI-RJ, alinhado à legislação vigente.

Considerando a possibilidade de atendimento a maiores de 14 e menores de 24 anos, a presente oferta formativa está
estruturada em duas versões:

nas instalações do SENAI, utilizando ambientes pedagógicos simulados de prática profissional que retratam os
ambientes produtivos, ou
nas instalações do SENAI, complementados com o desenvolvimento de atividades práticas nas empresas contratantes
dos aprendizes, respeitando-se as peculiaridades previstas na legislação pertinente.

Objetivos

Desenvolver os conhecimentos teóricos e práticos necessários para atuação profissional como Instrumentista Industrial de
acordo com a missão e o perfil de competências definido pelo Comitê Técnico Setorial de Instrumentação bem como para
formação das Competências Gerais pretendidas pela Educação Profissional segundo a Concepção do SENAI-RJ.

Clientela

Trata-se de programa de formação inicial e continuada de trabalhadores, destinado a jovens, de 14 a 24 anos, com
conhecimentos mínimos correspondentes ao 1º ano do Ensino Médio.

Regime Funcionamento

A jornada diária do aprendiz, tanto na fase escolar, quanto durante a etapa de prática profissional na empresa, é definida no
momento em que se formaliza o contrato de aprendizagem. Legalmente são permitidas:

6 horas diárias no máximo para os que ainda não concluíram o Ensino Fundamental, computadas aí as horas destinadas
às atividades teóricas e práticas;
8 horas diárias no máximo para os que concluíram o Ensino Fundamental, computadas aí as horas destinadas às
atividades teóricas e práticas;
Nos dois casos a compensação e a prorrogação da jornada são proibidas.

O SENAI oferecerá o curso em turno de 4 horas diárias, salvo em casos excepcionais, de forma a ser possível a conciliação
com estudos de Educação Básica ou com a prática profissional na empresa em caso de concomitância.

Instrumentista Industrial 3
A validade do contrato pressupõe a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, a matrícula e frequência do
aprendiz à escola caso não tenha concluído o Ensino Médio e a inscrição em curso de aprendizagem.

Instrumentista Industrial 4
III REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO
Para acesso ao curso o candidato deverá passar pelos processos de inscrição, seleção e matrícula, observando os seguintes
critérios:

Da contratação

A contratação do aprendiz deve ser formalizada mediante a assinatura do contrato pela empresa e pelo aprendiz ou
representante legal, no caso de menor de 18 anos, anotação na CTPS e no livro de registro/ficha ou sistema eletrônico de
registro de empregado. No campo função da CTPS, deve ser aposta a palavra Aprendiz seguida da função constante no
programa de aprendizagem, com correspondência na Classificação Brasileira de Ocupações. Em anotações gerais, deve ser
especificada a data de início e término do contrato de aprendizagem (CLT, art.29), que deverá coincidir com a data de início
e término do curso.

Pré-requisitos

Serão pré-requisitos obrigatórios para a matrícula: a comprovação da idade conforme previsto em lei e os requisitos de
escolaridade de acordo com o previsto no plano de curso específico.

Cabe destacar que a idade máxima para a vigência do contrato será 24 anos, de forma que no ato de seleção do aprendiz a
escola deverá analisar se este, em face de sua data de nascimento, apresenta condição de atender a esse requisito, não
completando 24 anos antes do final previsto para o curso.

A atenção a esse aspecto é fundamental, considerando que possui implicações para a empresa, uma vez que se o aprendiz
atingir a idade de 24 anos, conforme a legislação o contrato de aprendizagem será automaticamente interrompido,
caracterizando vínculo empregatício.

Da seleção

A realização do processo seletivo dos candidatos à condição de aprendiz pode ser planejada segundo duas alternativas. Na
primeira alternativa a empresa encaminha o(s) candidato(s) a uma Unidade do SENAI, por meio de carta de Encaminhamento
do Aprendiz pela Empresa, sempre respeitando os limites legais e especificidades e pré-requisitos de cada curso de
aprendizagem, podendo ou não suceder-se processo seletivo mediante prova, em acordo com a empresa.

Caso ocorra, o processo seletivo será desenvolvido mediante prova, considerando os candidatos encaminhados pelas
empresas (de preferência na proporção de três indicações por vaga), podendo também a própria empresa realizar processo
seletivo anterior, caso assim o deseje.

Caso a empresa solicite, o SENAI-RJ poderá também se encarregar da indicação dos candidatos ao processo seletivo para seus
cotistas.

Na segunda alternativa, o processo seletivo poderá ocorrer por meio da realização de Edital, na perspectiva de ampliação das
possibilidades de participação de um maior número de candidatos e diversidade de cursos.

Os Editais não serão, entretanto, centralizados, devendo todas as etapas do processo, inclusive a elaboração de provas, ficar
a cargo das Unidades Operacionais, podendo ocorrer trimestralmente, de forma a favorecer o atendimento às empresas.

Em ambos os casos, o SENAI deverá encaminhar os candidatos selecionados por meio da carta de Apresentação do Aprendiz
pelo SENAI, que deverá ser elaborada em duas vias, uma retornando ao SENAI, juntamente com: uma via do contrato de
aprendizagem e a xerox das páginas do registro e da identificação na CTPS devidamente preenchida.

Da matrícula

Após a assinatura do contrato de aprendizagem, a Área de Registro Escolar (ARE) formalizará a matricula do aprendiz no
curso de aprendizagem no Sistema Informatizado de Administração de Ensino (SIAE), mediante apresentação e entrega da
seguinte documentação pelo candidato:

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Cópia do Documento de CPF do próprio (obrigatório);
Cópia da certidão de nascimento ou da carteira de identidade para maiores de 18 anos (obrigatório);
Cópia do certificado de reservista (obrigatório para maior de 18 anos);
Comprovante de escolaridade (com série e horário de frequência);
Cópia do Comprovante de residência;
2 fotos 3x4 (recente).

Instrumentista Industrial 6
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

PERFIL PROFISSIONAL

Instrumentista Industrial

1. Identificação da Ocupação

Ocupação Instrumentista Industrial

CBO 7411-05

Educação Profissional Aprendizagem

Nível da Qualificação 2

Eixo Tecnológico Controle e Processos Industriais

Área Tecnológica Automação

2. Competência Geral

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

3. Relação de Unidades de Competência

Unidade de Competência 1 Realizar a instrumentação do controle de processos de automação.

Unidade de Competência 2 Manter sistemas de instrumentação de controle de processos de automação.

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4. Descrição das Unidades de Competência

Unidade de competência 1

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

Seguindo as especificações técnicas do projeto;


Considerando as especificações técnicas do fabricante;
Instalar instrumentos de medição e Efetuando as configurações aplicáveis ao processo;
controle. Testando o funcionamento do instrumento de medição e controle em conformidade
com os procedimentos operacionais estabelecidos e especificações do fabricante;
Atendendo as condições ambientais e de segurança requeridas para a operação.

Observando os padrões de referência indicados no projeto e/ou os valores de


referência validados;
Calibrar instrumentos de medição e
Aplicando os procedimentos técnicos e normas do fabricante;
controle.
Medindo a precisão do sinal do transdutor com base nas especificações do projeto;
Atendendo as condições de segurança requeridas para a operação.

Considerando o projeto e o contexto de aplicação do equipamento de medição e


controle em questão;
Utilizando as ferramentas e linguagens de programação aplicáveis ao instrumento ou
Programar instrumentos de equipamento de medição e controle em questão;
medição e controle. Utilizando os softwares de supervisão e controle demandados (para a configuração,
coleta de dados, parametrização e criação das telas de supervisão de baixa
complexidade, tendência, sintomas/comportamento, alarmes e acionamentos).

Instrumentista Industrial 8
Unidade de competência 2

Manter sistemas de instrumentação de controle de processos de automação.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

Considerando a configuração técnica dos diagramas elétricos e


das malhas;
Inspecionando as condições físicas e funcionais dos instrumentos
com base nas referências técnicas pertinentes;
Realizar avaliações diagnósticas de instrumentos de
Fazendo medições das grandezas físicas e elétricas;
medição e controle.
Testando os instrumentos da malha a partir da simulação das
variáveis;
Utilizando os softwares de supervisão aplicáveis à avaliação de
processos e controle de variáveis.

Considerando as especificações técnicas do manual do


componente a ser substituído.
Seguindo os procedimentos técnicos e operacionais indicados
para a ação de substituição;
Aplicando as técnicas e procedimentos de ajuste requeridos para
Substituir componentes de instrumentação. a ação;
Testando o equipamento com base nas especificações técnicas
do componente e as variáveis do processo;
Atendendo as normas ambientais e de segurança aplicáveis ao
processo.

Considerando o diagrama do circuito a ser reparado;


Considerando a natureza, características e configuração do
circuito a ser reparado;
Seguindo os procedimentos de reparação indicados para o
Reparar circuitos eletroeletrônicos e/ou mecânicos
processo;
básicos de instrumentos de medição e controle.
Testando o funcionamento do circuito com base nas variáveis do
processo;
Atendendo os requisitos ambientais e de segurança aplicáveis à
operação.

Instrumentista Industrial 9
5. Competência de Gestão

Atuar em equipes de trabalho, comunicando-se profissionalmente, interagindo e cooperando com os integrantes dos
diferentes níveis hierárquicos da empresa.
Desenvolver o trabalho em conformidade com as diretrizes e procedimentos da empresa, assegurando a qualidade
técnica de produtos e serviços.
Apresentar, no planejamento e desenvolvimento das atividades profissionais, uma postura atenção, disciplina,
organização, comprometimento, precisão e zelo.
Tomar decisões no planejamento e na resolução de problemas relacionados às atividades sob sua responsabilidade.
Atuar profissionalmente, respeitando os princípios e procedimentos técnicos e de qualidade e produtividade, de
saúde e segurança e de meio ambiente.
Ser ético na conduta pessoal e profissional.
Apresentar postura proativa e empreendedora, atualizando-se continuamente e adaptando-se, com criatividade, às
mudanças tecnológicas, organizativas, profissionais e socioculturais que incidem nas suas atividades.

Instrumentista Industrial 10
6. Contexto de Trabalho da Ocupação

Meios de Produção

Máquinas e Equipamentos:

Computadores;
Controladores programáveis;
Interface Homem Máquina - IHM;
Inversores de frequência;
Motores de corrente alternada para baixa tensão;
Sensores;
Placas de controle dedicadas;
Controladores de processo;
Registradores;
Transmissores;
Posicionadores;
Transdutores;
Válvulas de controle e de segurança;
Chaves de Partida - Soft Start;
Equipamentos com segurança intrínseca;
Programador dedicado para configuração de instrumentos.

Ferramentas e Instrumentos:

Softwares supervisórios;
Software de projetos;
Analisadores industriais;
Software de simulação de processos industriais;
Sistema de aquisição de dados;
Ferramentas manuais;
Calibradores;
Instrumentos de medidas.

Materiais de consumo:

Mangueiras;
Condutores elétricos;
Cablagem aplicada a sistemas de instrumentação;
Acessórios hidráulicos, pneumáticos, eletropneumáticos e eletrohidráulicos;
Componentes elétricos e eletrônicos;
Produtos de limpeza;
Isolantes elétricos.

Outros:

Publicações do setor (livros técnicos, revistas técnicas, artigos técnicos, catálogos de produtos e serviços, anais de
congressos);
Legislações de direitos autorais, trabalhistas, ambiental, de saúde e segurança, etc;
Normas e procedimentos técnicos;
Fluxograma de processos e de instrumentação;
Protocolos de comunicação.

Métodos e Técnicas de Trabalho

Cálculos matemáticos;

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Sistemas de produção e qualidade;
Procedimentos de Segurança, Organização do Trabalho e Gestão Ambiental;
Trabalho em equipe;
Interpretação de relatórios técnicos;
Utilização de desenhos técnicos;
Ferramentas da qualidade;
Normas técnicas;
Sistema de comunicação e informação.

Condições de Trabalho

Condições Ambientais

Ambientes internos e externos, com vários postos de trabalho;


Ambientes com iluminação e ventilação variados;
Ambientes com ruídos, umidade, variações térmicas, partículas em suspensão e substâncias tóxicas e inflamáveis;
Ambientes com condições ergonométricas variadas.

Turnos e Horários

Trabalho em três turnos, com possibilidade de trabalho em turnos e jornadas extras ou flexíveis.

Riscos Profissionais:

Riscos físicos: Queda; Choques; Queimaduras; Ruído; Variações de temperatura; Vibrações; Elementos cortantes e
perfurantes;
Riscos químicos: Exposição a óleos e produtos químicos;
Riscos biológicos: Infecções externas (dermatites); Infecções internas; Exposição a poeira, vapores e gases; animais
peçonhentos;
Riscos ergonômicos: Posição ergonômica em relação à atividade a ser desenvolvida.

Equipamentos de segurança: EPIs; EPCs.

Posição no Processo Produtivo

Contexto Profissional

Indústrias em geral;
Empresas de pequeno, médio e grande porte e microempresas;
Laboratórios e plantas-piloto de pesquisa e desenvolvimento de sistemas de instrumentação;
Ambientes de produção;
Vendas e compras técnicas;
Assistência técnica;
Manutenção industrial;
Trabalho autônomo.

Contexto Funcional e Tecnológico

Instrumentista Industrial 12
As atividades do profissional consistem, basicamente, em trabalhos de execução e que envolvem a utilização de
instrumentos, equipamentos, máquinas e técnicas específicas;

Em dependência hierárquica, com grau médio de responsabilidade e autonomia limitada no desempenho de suas
atividades.

Possíveis Saídas Intermediárias para o Mercado de Trabalho

Instrumentista industrial;
Instrumentista comercial;
Representante técnico;
Vendedor técnico.

Evolução da Ocupação

Mudanças nos fatores tecnológicos, organizacionais e econômicos:

Sistemas automatizados;
Máquinas e equipamentos com controladores eletrônicos;
Novas tecnologias dos processos de fabricação;
Uso de novos materiais em geral;
Exigências no atendimento às normas e regulamentações;
Novas ferramentas da qualidade;
Adesão à produção com tecnologias limpas.

Mudanças nas atividades profissionais (Novas responsabilidades que o Instrumentista Industrial poderá assumir caso os
fatores tecnológicos, organizacionais e econômicos se confirmem):

Cumprir os aspectos ambientais, sociais e de segurança;


Autodesenvolvimento e atualização tecnológica;
Tomar decisões no âmbito de suas responsabilidades;
Ter postura proativa;
Utilizar softwares e aplicativos específicos ou direcionados aos processos produtivos.

Mudanças na educação profissional:

Formação por competências;


Atualizações relativas aos sistemas de gestão da qualidade, saúde, segurança e meio ambiente;
Organização e métodos de trabalho;
Uso de softwares e aplicativos;
Comunicação profissional, oral e escrita;
Desenvolvimento de qualidades pessoais (atitudes e comportamento).

Novos sistemas e métodos de produção e trabalho:

Ampliação da utilização de softwares;


Atualização de softwares;
Novos protocolos de comunicação;
Novos dispositivos de conversão de protocolos de comunicação de redes industriais.

Novas técnicas de controle de qualidade e análise:

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Utilização de equipamento analisador de sinais;
Medição com instrumentos digitais acoplados ao computador;
Monitoramento de processo.

Novos procedimentos de manutenção e reparação:

Analisador de rede multiprotocolo;


Diagnóstico remoto;
Manutenção à distância.

Mudanças na Legislação:

Meio ambiente: ISO 14000; ISO 14001; Certificação OHSAS / ISO 18001;
Normas de segurança: OHSAS / ISO 18001; NBR Brigada de Incêndio; NR 17: referente à ergonomia; NBR 5413:
referente à iluminação, NR 12 – Segurança na Operação de Máquinas e Equipamentos;
Legislação Trabalhista (CLT): Legislação do aprendiz; Direitos e deveres pertinentes à função; Fim da insalubridade;
Contratação temporária;
Normas de gestão: ISO 9001.

Formação Profissional Relacionada à Ocupação

Oferta formativa para aquisição das Competências Profissionais requeridas pela qualificação:

Aperfeiçoamentos nas tecnologias de automação;


Técnico de nível médio em Automação;
Técnico de Nível Médio em Mecatrônica;
Tecnólogo em Automação;
Tecnólogo em Mecatrônica;
Cursos de graduação (Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia de Controle e Automação, ....)

Indicação de Conhecimentos Referentes ao Perfil Profissional

Unidade de Competência 1: Realizar a instrumentação do controle de processos de automação.

Unidade de Competência 2: Manter sistemas de instrumentação de controle de processos de automação.

Instrumentista Industrial 14
7. Composição do Comitê Técnico Setorial

Especialistas técnicos de empresas, sindicatos, associações ou órgãos de classe, meio acadêmico e poder público.

Nome Instituição Estado

Leila Monteiro Reges CTS Automação e Simulação Rio de Janeiro

Edson de Melo Comitê Técnico Setorial de Instrumentação Rio de Janeiro

Iracema Torres dos Santos Vilhena Gerência de Educação Profissional Rio de Janeiro

Mauro Trajano de Oliveira Comitê Técnico Setorial de Instrumentação – CETEC Rio de Janeiro

Paulo Roberto Farias de Moura Comitê Técnico Setorial de Instrumentação – CETEC Rio de Janeiro

Coordenadora de Estudos e Projetos da Gerência de Educação


Regina Helena Malta Nascimento Rio de Janeiro
Profissional

Chefe da Divisão de Acionamentos e Controle Industrial do CETEC


Luciano dos Santos Oliveira Rio de Janeiro
Euvaldo Lodi

Tarciso de Souza Teixeira Comitê Técnico Setorial de Instrumentação – CETEC Rio de Janeiro

Especialistas técnicos do SENAI

Coordenação Técnica do Comitê

Nome Função/Cargo Unidade

Antônio José Te Caten Analista Técnico DR/RS

Berthiê de Castro Furtado Docente DR/GO

Ederson Soares Frigeri Docente DR/RS

José Marcos Wanderley da Silva Docente DR/PE

Katia Hayashi Docente DR/SC

Leila Monteiro Reges Docente DR/RJ

Coordenação Operacional do Comitê

Nome Função/Cargo Unidade

Ana Paula de Andrade Fontes Analista de Educação SENAI-RJ

Local de Realização: Rio de Janeiro

Data da Validação: Nov/2015

Prazo de validade: 5 anos

Instrumentista Industrial 15
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O itinerário formativo está estruturado em 03 módulos: um básico (de integração), um específico introdutório e um
específico profissional (de formação).

O módulo básico (MB) é integrado por unidades curriculares referentes às competências básicas e de gestão, consideradas
transversais ao desenvolvimento social e profissional do adolescente e do jovem, e que integram a chamada Qualificação
Social, contribuindo para a formação mais plena do jovem enquanto trabalhador e cidadão.

O módulo específico introdutório (MEI) é composto por unidades curriculares que retratam o desenvolvimento de base
técnica científica necessária ao desenvolvimento das competências profissionais da área de Construção Civil.

O módulo específico profissional (MEP) é integrado por unidades curriculares referentes à construção das competências
específicas profissionais e de gestão requeridas ao desempenho do Instrumentista Industrial.

A seguir, são apresentados as matrizes e os itinerários formativos considerando as possibilidades de operacionalização do


curso, a saber:

Carga Horária da Etapa Escolar

- Desenvolvida integralmente nas instalações do SENAI-RJ, utilizando ambientes simulados de prática profissional;

Carga Horária da Etapa Prática Profissional na Empresa

- Desenvolvida opcionalmente no âmbito das empresas contratantes do jovem, com o aperfeiçoamento das competências
profissionais em situações reais de trabalho, de Forma concomitante ou subsequente a etapa escolar.

Carga Horária Total

- Contempla a carga horária da etapa escolar e da prática profissional na empresa.

Instrumentista Industrial 16
Matriz Curricular
Instrumentista Industrial - Formação Inicial e Continuada - Aprendizagem

Sem prática profissional

Carga Horária
Módulos Unidade Curricular Carga Horária da UC
do Módulo

Leitura e Comunicação 20h

Relações Sócio Profissionais, Cidadania e Ética 24h

Módulo Básico Saúde e Segurança do Trabalho 36h 120h

Planejamento e Organização do Trabalho 20h

Raciocínio Lógico e Análise de Dados 20h

Interpretação de Projetos de Tubulações Industriais 32h

Física aplicada á Instrumentação 32h

Metrologia 24h

Módulo Introdutório Fundamentos de Eletricidade 80h 368h

Fundamentos de Eletrônica 80h

Técnicas Digitais 40h

Instrumentação e medição de processos 80h

Calibração de Instrumentos 60h

Instalação e Remoção de Instrumentos 20h

Módulo Específico Manutenção de Instrumentos 32h 312h

Automação Industrial 100h

Análises e Ajustes de Malhas de Controle 100h

TOTAL 800h

Instrumentista Industrial 17
Matriz Curricular
Instrumentista Industrial - Formação Inicial e Continuada - Aprendizagem

Contemplando prática profissional

Carga Horária
Módulos Unidade Curricular Carga Horária da UC
do Módulo

Leitura e Comunicação 20h

Relações Sócio Profissionais, Cidadania e Ética 24h

Módulo Básico Saúde e Segurança do Trabalho 36h 120h

Planejamento e Organização do Trabalho 20h

Raciocínio Lógico e Análise de Dados 20h

Interpretação de Projetos de Tubulações Industriais 32h

Física aplicada á Instrumentação 32h

Metrologia 24h

Módulo Introdutório Fundamentos de Eletricidade 80h 368h

Fundamentos de Eletrônica 80h

Técnicas Digitais 40h

Instrumentação e medição de processos 80h

Calibração de Instrumentos 60h

Instalação e Remoção de Instrumentos 20h

Módulo Específico Manutenção de Instrumentos 32h 312h

Automação Industrial 100h

Análises e Ajustes de Malhas de Controle 100h

TOTAL 800h

Prática Profissional na
800h
Empresa

CARGA HORÁRIA TOTAL 1600h

Instrumentista Industrial 18
Itinerário Formativo
Instrumentista Industrial
Sem prática profissional na empresa

Módulo Básico - 120h Módulo Específico Introdutório - 368h Módulo Específico Profissional - 312h

Fundamentos Técnicos e
Científicos Interpretação de Projetos de Calibração de Instrumentos - 60h
Tubulações Industriais - 32h Instalação e Remoção de
Leitura e Comunicação - 20h Física aplicada á Instrumentação - Instrumentos - 20h
Relações Sócio Profissionais, 32h Manutenção de Instrumentos - 32h
Cidadania e Ética - 24h Metrologia - 24h Automação Industrial - 100h
Saúde e Segurança do Trabalho - 36h Fundamentos de Eletricidade - 80h Análises e Ajustes de Malhas de
Planejamento e Organização do Fundamentos de Eletrônica - 80h Controle - 100h
Trabalho - 20h Técnicas Digitais - 40h
Raciocínio Lógico e Análise de Dados Instrumentação e medição de
- 20h processos - 80h

Instrumentista Industrial
Entrada
800h

Instrumentista Industrial 19
Itinerário Formativo
Instrumentista Industrial
Com prática profissional na empresa

Módulo Básico - 120h Módulo Específico Introdutório - 368h Módulo Específico Profissional - 312h

Fundamentos Técnicos e
Científicos Interpretação de Projetos de Calibração de Instrumentos - 60h
Tubulações Industriais - 32h Instalação e Remoção de
Leitura e Comunicação - 20h Física aplicada á Instrumentação - Instrumentos - 20h
Relações Sócio Profissionais, 32h Manutenção de Instrumentos - 32h
Cidadania e Ética - 24h Metrologia - 24h Automação Industrial - 100h
Saúde e Segurança do Trabalho - 36h Fundamentos de Eletricidade - 80h Análises e Ajustes de Malhas de
Planejamento e Organização do Fundamentos de Eletrônica - 80h Controle - 100h
Trabalho - 20h Técnicas Digitais - 40h
Raciocínio Lógico e Análise de Dados Instrumentação e medição de
- 20h processos - 80h

Instrumentista Industrial
Entrada
800h

Instrumentista Industrial
1600h (800h de fase escolar +
800h de prática profissional na
empresa)

Instrumentista Industrial 20
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Módulo Básico

Unidade Curricular Carga Horária

Leitura e Comunicação 20h

Unidades de Competência

(Portaria MTE nº 723/2012, Art.10, diretriz III, conteúdo: a)

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo


os requisitos técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Aperfeiçoar a expressão escrita e a interpretação de textos, necessários à atividade profissional.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Elementos da comunicação: emissor, mensagem, canal


e receptor.
• Empregar os princípios normativos básicos da Língua • Estrutura de frases e parágrafos.
Portuguesa na comunicação oral e escrita. • Produção textual: descrição, narração e dissertação;
• Gramática aplicada ao texto.
• Técnicas de argumentação.

• Interpretação de texto: informativos (jornalísticos e


técnicos); literários.
• Produção de texto: relatórios, atas, cartas comerciais.
• Interpretar ideias e informações contidas em textos
• Documentação Técnica
informativos e literários.
- Conceito
• Reconhecer a estrutura e os padrões dos diferentes tipos de
- Documentos técnicos aplicáveis à produção: tipos,
documentos técnicos e de correspondência oficial, assim como a
características e finalidades.
sua finalidade no contexto do mundo do trabalho.
- Tipos de informações
- Formas de apresentação de dados e informações
- Responsabilidades dos usuários

• Pesquisa: bibliográfica; em publicações eletrônicas; de


• Aplicar diferentes metodologias de pesquisa como forma de campo.
ampliar a capacidade comunicativa e de se apropriar de novos • Apresentação de resultados de pesquisas: Tema;
conhecimentos. Objetivo; Apresentação; Método utilizado;
• Reconhecer a organização e os princípios de funcionamento do Desenvolvimento e análise das informações; Síntese das
Sistema Operacional. Informações; Citação; Referências Bibliográficas (fontes
de consulta).

Instrumentista Industrial 21
Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Sistema operacional:
- Fundamentos e funções
- Barra de ferramentas
- Utilização de Acessórios
- Criação de diretórios
- Pesquisa de arquivos e diretórios
- Área de trabalho
- Criação de atalhos
- Ferramentas de sistemas
- Compactação de arquivos
• Editor de Textos
- Tipos
• Aplicar os princípios e recursos da informática básica na - Formatação
elaboração de textos. - Configuração de páginas
- Importação de figuras e objetos
- Inserção de tabelas e gráficos
- Arquivamentos
- Controles de exibição
- Correção ortográfica e dicionário
- Quebra de páginas
- Recuos, tabulação, parágrafos, espaçamentos e
margens.
- Marcadores e numeradores
- Bordas e sombreamento
- Colunas
- Ferramentas de desenho

• Planilhas Eletrônicas
- Funções/finalidades
- Linhas, colunas e endereços de células
- Formatação de células
• Aplicar os princípios e recursos da informática básica na - Configuração de páginas
elaboração de planilhas eletrônicas. - Inserção de Fórmulas
• Aplicar os recursos computacionais na elaboração de gráficos, - Classificação e filtro de dados
quadros e tabelas. • Gráficos, quadros e tabelas
- Finalidade
- Organização
- Representações gráficas
- Ferramentas computacionais

• Internet
- Normas de uso
- Navegadores
• Pesquisar dados e informações em sites de busca. - Sites de busca
- Download e gravação de arquivos
- Correio eletrônico
- Direitos autorais (citação de fontes de consulta)

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Instrumentista Industrial 22
Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O docente deverá possuir formação superior em Letras/Português e perfil condizente com a docência, em consonância com
o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia de apoio ao curso

SENAI.RJ. Leitura de conteúdo: habilidades básicas. Rio de Janeiro: GEP/DIPRE, 1998. 78p.il (Série Qualificação
Profissiona)

Instrumentista Industrial 23
Unidade Curricular Carga Horária

Relações Sócio Profissionais, Cidadania e Ética 24h

Unidades de Competência

(Portaria MTE nº 723/2012, Art.10, diretriz III, conteúdo: c, e, f, l, m)

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo


os requisitos técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Compreender as diferenças culturais na formação do povo brasileiro e seus reflexos nas relações sociais e de trabalho,
refletindo quanto à necessidade de desenvolver comportamento ético no exercício da cidadania e da carreira profissional.

Conteúdos Formativos

(c) Diversidade cultural brasileira.

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Formação do Povo Brasileiro


- Colonizadores (Europeus)
• Reconhecer-se como parte integrante do seu contexto
- Primitivos – (Índios)
sociocultural, fruto de um processo histórico e herdeiro da cultura
- Escravos (Africanos)
do País e da Região em que vive.
- Imigrantes (Italianos, Japoneses, Alemães,
Poloneses, Árabes, entre outros).

• Diversidade Cultural
- Tipos de culturas (Africana, indígena, popular,
• Reconhecer a contribuição das diferentes etnias na formação do
brasileira, .)
Povo Brasileiro.
- Diferenças culturais (linguagem, vestimenta,
• Reconhecer os principais traços cultura local, considerando as
culinária, religião, arte, dança, tradições,...)
contribuições de cada etnia na língua, na vestimenta, na culinária,
• Cultura e Trabalho
na religião, nas manifestações culturais e na organização do
- História e a cultura do trabalho no Brasil
trabalho na sua região.
- A relação da cultura local com a organização do
trabalho.

• Composição do Território Nacional


- Região Nordeste: especificidades climáticas,
econômicas, sociais e culturais;
- Região Norte: especificidades climáticas,
econômicas, sociais e culturais;
• Reconhecer a composição do território nacional, considerando as - Região Centro-Oeste: especificidades climáticas,
diferentes regiões, suas condições climáticas, economia e cultura. econômicas, sociais e culturais;
• Reconhecer o contexto da área ocupacional de que trata o curso - Região Sudeste: especificidades climáticas,
na sua região, considerando demandas, perfil profissional da econômicas, sociais e culturais;
ocupação e oportunidades de crescimento profissional. - Região Sul: especificidades climáticas, econômicas,
sociais e culturais.
• Características da área ocupacional (ocupação de
que trata o curso) na sua região: demanda de
trabalhadores; perfil profissional da ocupação;
oportunidades de ascensão profissional, ...

• Formação do Povo Brasileiro


• Reconhecer o processo de formação do Povo Brasileiro, bem
- Colonizadores (Europeus)
como as diferentes etnias que contribuíram para esse processo.
- Primitivos – (Índios)
• Reconhecer-se como parte integrante do seu contexto
- Escravos (Africanos)
sociocultural, fruto de um processo histórico e herdeiro da cultura
- Imigrantes (Italianos, Japoneses, Alemães,
do País e da Região em que vive.
Poloneses, Árabes, entre outros).

Ética (tema transversal não m Ética (tema transversal não mencionado na Portaria MTE nº 723/2012)

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Instrumentista Industrial 24
(c) Diversidade cultural brasileira.

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Ética
- Código de conduta
- Respeito às individualidades pessoais
- Ética nas relações interpessoais.
- Ética nos relacionamentos profissionais
- Ética no desenvolvimento das atividades
profissionais.
• Habilidades básicas do relacionamento
• Demonstrar atitudes éticas nas ações e nas relações profissionais.
interpessoal
- Respeito
- Cordialidade
- Disciplina
- Empatia
- Responsabilidade
- Comunicação
- Cooperação

• Ética
- Código de ética profissional
- Senso moral
- Consciência moral
- Cultura, história e dilema
• Apresentar comportamento ético no desenvolvimento das
- Cidadania
atividades sob a sua responsabilidade.
- Comportamento social
- Direitos e deveres individuais e coletivas
- Valores pessoais e universais
- O impacto da falta de ética ao país: pirataria,
impostos.

• Ética profissional
• Virtudes profissionais: conceitos e valor
- Responsabilidade
- Iniciativa
• Posicionar-se com ética em relação a situações e contextos
- Honestidade
apresentados.
- Sigilo
- Prudência
- Perseverança
- Imparcialidade.

(f) Direitos humanos, com enfoque no respeito à orientação sexual,


raça, etnia, idade, credo religioso ou opinião política;

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Reconhecer os conceitos básicos de direitos humanos e suas • Direitos Humanos


implicações no cotidiano da vida em sociedade e no trabalho, - Conceito
tendo como base o código e a declaração universal dos direito - Declaração universal dos direitos humanos
humanos; - Código de direitos humanos (conceito, aplicação)
• Reconhecer princípios relacionados ao estatuto da igualdade - Violência (com origem no assédio e discriminação)
racial no contexto da formação da sociedade brasileira; - Estatuto de igualdade racial (diferença entre raça e
• Identificar as premissas básicas que constituem o estatuto do etnia e suas peculiaridades).
idoso, tendo em vista a estimativa de vida do brasileiro(a); - Estatuto do idoso

• Orientação sexual (Identidade, ...)


• Diferenciar as implicações relacionadas à violência decorrente de
• Assédio e Discriminação: efeitos psicológicos,
assédio, discriminação e falta de orientação sexual, especialmente
sociais e legais; impactos no trabalho; políticas
no trabalho.
públicas de prevenção.

• Reconhecer as religiões preponderantes no país, tendo em vista a • Credo religioso: religiões, seitas, ... - conceitos
diversidade da nação brasileira; básicos
• Interpretar informações referentes à realidade política em geral, • Opinião política conceito, liberdade de opinião,
tecendo críticas e considerações sobre o fato contextualizado. conhecimentos gerais, ...

Instrumentista Industrial 25
(c) Diversidade cultural brasileira.

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

(e) Noções de direitos trabalhistas e previdenciários, de saúde e segurança no trabalho e do Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA;
(l) Políticas de segurança pública voltadas para adolescentes e jovens;

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Noções de direitos trabalhistas


- Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (Conceito)
• Contrato individual de trabalho
- Conceito
- Elementos (agente capaz, objeto lícito e forma
prescrita ou não defesa, ou seja não proibida em lei)
- Salário (piso salarial, salário-maternidade, salário
família, ...)
- Licença paternidade
- Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
• Reconhecer os direitos e a legislação básica que rege as relações
• Jornada de Trabalho (limitação do tempo de
entre empregado e trabalhador no país.
trabalho – constituição / CLT, horas extras, trabalho
noturno, repouso semanal, férias remuneradas,
coletivas, ...)
• Sujeitos do contrato
- Empregado (em domicílio, aprendiz, doméstico,
rural, público, mãe social, estagiário, ...)
- Empregador
• Dissolução do contrato de trabalho (Resilição,
Resolução, Recisão,...)
• Aviso Prévio

• Noções de direitos previdenciários


• A previdência social
- Organização (forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial).
• Atendimento:
- I cobertura de eventos de doença, invalidez, morte
e idade avançada;
- II proteção à maternidade, especialmente à
gestante;
- III proteção ao trabalhador em situação de
desemprego involuntário;
• Identificar os direitos básicos como trabalhador contribuinte,
- IV salário-família e auxílio-reclusão para os
tendo como referência a legislação previdenciária vigente.
dependentes dos segurados de baixa renda; e
- V pensão por morte do segurado, homem ou
mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.
• Legislação Previdenciária
- Conteúdo (o campo de aplicação, a organização, o
custeio e as prestações)
- Fontes do direito previdenciário (fontes diretas ou
imediatas e fontes indiretas ou mediatas)
- Instituto Nacional de Seguro Social – INSS (conceito,
objetivo)
• Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS
- Conceito
- Aplicação

Instrumentista Industrial 26
(c) Diversidade cultural brasileira.

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA


- Conceito (Estatuto, criança, adolescente)
- Características do ECA
- Conselho Tutelar: Constituição; Atribuições
• Medidas aplicadas ao adolescente na prática do
ato infracional pela autoridade competente:
- Advertência;
• Reconhecer os aspectos centrais do Estatuto da Criança e do - Obrigação de reparar o dano;
Adolescente e os seus impactos no exercício profissional dos - Prestação de serviços à comunidade;
jovens. - Liberdade assistida;
• Reconhecer as principais políticas públicas de segurança - Inserção em regime de semiliberdade;
aplicáveis a adolescentes e jovens no Brasil. - Internação em estabelecimento educacional.
• Políticas de Segurança
- Fatores de risco (vulnerabilidade, maus tratos ,
discriminação,...)
- Segurança pública (políticas, participação e
responsabilidades)
- Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP –
Pressupostos básicos)

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O Docente deverá possuir formação técnica/superior, preferencialmente na área do curso, e perfil condizente com a
docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Instrumentista Industrial 27
Unidade Curricular Carga Horária

Saúde e Segurança do Trabalho 36h

Unidades de Competência

(Portaria MTE nº 723/2012, Art.10, diretriz III, conteúdo: j, k)

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo


os requisitos técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Auxiliar o cozinheiro no pré-preparo, preparo e processamento de alimentos e na montagem de pratos, dentro dos padrões
de qualidade e segurança alimentar estabelecidos.

Conteúdos Formativos

(e) ... Saúde, Segurança e Meio Ambiente.


(m) Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio
ambiente, com enfoque na defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

• Segurança no Trabalho:
- Acidentes de trabalho: conceitos, tipos e
características.
- Agentes agressores à saúde: físicos, químicos e
biológicos.
- Equipamentos de proteção individual e coletiva:
tipos e funções
• Reconhecer situações de risco à saúde e segurança do trabalhador e
- Normas básicas de segurança.
as diferentes formas de proteção a esses riscos.
• Orientações de prevenção de acidentes
- Mapa de riscos (Finalidades);
- Inspeções de segurança;
- Sinalizações de segurança
- Prevenção e combate a incêndio: Conceito e
importância de PPCI
- PPRA: (Conceito, finalidades);

• Qualidade Ambiental
- Homem e o meio ambiente;
- Prevenção à poluição ambiental;
- Aquecimento global.
- Descarte de resíduos
- Reciclagem de resíduos
• Reconhecer o papel do trabalhador no cumprimento das normas
- Reciclagem de resíduos
ambientais, de saúde e segurança.
- Uso racional de Recursos e Energias disponíveis
- Energias renováveis
• Segurança no trabalho
- Comportamento seguro
- Qualidade de vida no trabalho: cuidados com a
saúde, administração de stress, ...

• Segurança no Trabalho
- Procedimentos de segurança no trabalho
- Normas de Segurança do Trabalho
(Regulamentadoras, OHSAS 18001 – conceitos e
aplicações)
• Aplicar os princípios, normas e procedimentos de saúde, segurança • Saúde ocupacional
e meio ambiente às atividades sob a sua responsabilidade. - Conceito
- Exposição ao risco
• Meio ambiente e sustentabilidade:
- Responsabilidades socioambientais
- Políticas públicas ambientais
- A indústria e o meio ambiente

Instrumentista Industrial 28
(e) ... Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
(m) Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio
ambiente, com enfoque na defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

• Segurança no Trabalho
- Acidentes de trabalho: conceitos, tipos e
características.
- Agentes agressores à saúde: físicos, químicos e
biológicos.
- Equipamentos de proteção individual e coletiva:
tipos e funções
• Reconhecer situações de risco à saúde e segurança do trabalhador e
- Normas básicas de segurança.
as diferentes formas de proteção a esses riscos.
• Orientações de prevenção de acidentes
- Mapa de riscos (Finalidades);
- Inspeções de segurança;
- Sinalizações de segurança
- Prevenção e combate a incêndio: Conceito e
importância de PPCI
- PPRA: (Conceito, finalidades);

(j) Prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Reconhecer as causas e consequências do uso do álcool, tabaco e


• Álcool, tabaco e outras drogas
outras drogas, bem como programas e formas alternativas de
- Características
tratamento.
- Principais efeitos maléficos sobre a saúde das
• Reconhecer o álcool, o tabaco e outras drogas como agentes
pessoas.
agressores à saúde das pessoas.

• Programas de prevenção
- Tipos
- Importância
• Reconhecer a função e a importância dos programas de prevenção - Funcionamento
ao uso e dos programas de tratamento da dependência química. • Dependência Química
- Tipos
- Consequências
- Tratamento

• Dependência Química x Trabalho


- Impactos no desempenho profissional
- Exposição a riscos
- Impactos na vida pessoal, familiar, profissional e
• Reconhecer os principais impactos do álcool, tabaco e outras drogas social.
no trabalho.

- (k) Educação para a saúde sexual reprodutiva, com enfoque nos direitos sexuais e nos direitos reprodutivos e
relações de gênero;

Fundamentos técnicos e científicos Conhecimentos associados

• Reconhecer a pessoa como indivíduo e ser social, dotado de


• O homem como ser social: direitos e deveres.
direitos, liberdades e responsabilidades individuais e coletivas.

• Temas associados à saúde sexual:


- Respeito às individualidades da pessoa
- Saúde sexual e reprodutiva: conceitos e
• Reconhecer a sexualidade como um aspecto da vida do ser humano, implicações
que exige respeito mútuo e responsabilidades individuais. - Combate à violência sexual baseada em questões
de gênero
- Violência sexual: causas, consequências e
implicações legais

Instrumentista Industrial 29
(e) ... Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
(m) Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio
ambiente, com enfoque na defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

• Educação Sexual
- Promoção da educação sexual
- Promoção dos cuidados de saúde perinatais
- DSTs e AIDs
- Direito de escolha (contracepção)
• Reconhecer os principais fatores que influenciam positiva e - Direito de respeito (identidade sexual)
negativamente a saúde sexual das pessoas.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O Docente deverá possuir formação técnica/superior, preferencialmente na área do curso, e perfil condizente com a
docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia de apoio ao curso

SENAI.RJ. Leitura de conteúdo: habilidades básicas. Rio de Janeiro: GEP/DIPRE, 1998. 78p.il (Série Qualificação
Profissional).

Instrumentista Industrial 30
Unidade Curricular Carga Horária

Planejamento e Organização do Trabalho 20h

Unidades de Competência

(Portaria MTE nº 723/2012, Art.10, diretriz III, conteúdo: d, g, h, i)

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo


os requisitos técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Compreender a importância da adoção, no exercício do trabalho, de planejamento e controle no desenvolvimento de


serviços.

Conteúdos Formativos

(d) Organização, planejamento e controle do processo de trabalho e trabalho em equipe;

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Conceitos de organização e disciplina no trabalho:


- Organização do Tempo
• Reconhecer os princípios de organização aplicáveis a
- Organização de Compromissos
ambientes profissionais.
- Organização de Atividades
- A organização do local de trabalho.

• Organização do trabalho
• Reconhecer características de diferentes estruturas e
- Estruturas hierárquicas
sistemas de organização do trabalho em ambientes
- Sistemas administrativos
empresariais.
- Gestão organizacional

• Trabalho e profissionalismo:
- Administração do tempo
- Autonomia e iniciativa
• Reconhecer diretrizes, princípios, valores e políticas
- Inovação, flexibilidade e tecnologia.
institucionais que norteiam o planejamento empresarial e o
• Diretrizes empresariais
trabalho dos colaboradores.
- Missão
- Visão
- Política da Qualidade

• Conceitos de grupo e equipe


• Trabalho em equipe
- Trabalho em grupo
- O relacionamento com os colegas de equipe
• Demonstrar espírito colaborativo em atividades coletivas.
- Responsabilidades individuais e coletivas
- Cooperação
- Divisão de papéis e responsabilidades
- Compromisso com objetivos e metas

• Comportamento e equipes de trabalho


- O homem como ser social
- O papel das normas de convivência em grupos sociais
- A influência do ambiente de trabalho no comportamento
- Fatores de satisfação no trabalho.
• Reconhecer os diferentes comportamentos das pessoas nos
• Conflitos nas equipes de trabalho
grupos e equipes.
- Tipos
- Características
- Fatores internos e externos
- Causas
- Consequências

Instrumentista Industrial 31
• A relação com o líder
- Estilos de liderança: democrático, centralizador e liberal;
- Papéis do líder;
- Como apresentar críticas e sugestões.
• Controle emocional no trabalho
• Reconhecer o seu papel como integrante de equipe nos - Perceber e expressar emoções no trabalho;
diferentes processos de trabalho, considerando seus pares e - Fatores internos e externos que influenciam as emoções
os demais níveis hierárquicos. no trabalho.
• Trabalho em equipe
- Níveis de autonomia nas equipes de trabalho.
- Cooperação
- Ajustes interpessoais
• Organograma

• Planejamento
- Organização pessoal: horários, hábitos, rotinas, tempo,
• Demonstrar organização nos próprios materiais e no
orçamento, ...
desenvolvimento das atividades.
- Conceito de planejamento
- Técnicas e ferramentas de planejamento

· Qualidade
Conceito
Aplicação
• Qualidade Total:
• Reconhecer princípios e Ferramentas básicas da Qualidade - Conceito
como recursos/meio/estratégia para a melhoria do - Eficiência
trabalho, considerando planejamento, realização e - Eficácia
resultados. - Melhoria Contínua
• Ferramentas da Qualidade
-5S
- Ciclo PDCA
- Brainstorming

• Ferramentas da Qualidade
- Análise e Solução de Problemas
- Diagrama de Pareto
- Espinha de Peixe

• Analisar cenários e propor melhorias na organização do


trabalho.

Iniciativa, pro atividade e Auto empreendedorismo (tema transversal não mencionado na Portaria MTE nº 723/2012)
(h) Formas alternativas de geração de trabalho e renda com enfoque na juventude;

Fundamentos técnicos e científicos Conhecimentos associados

• Iniciativa
- Conceito
- Importância, valor no trabalho
- Formas de demonstrar iniciativa
• Reconhecer a iniciativa como característica fundamental e - Consequências favoráveis e desfavoráveis da iniciativa no
requisito de um bom profissional. trabalho, ...
• Reconhecer políticas públicas e programas direcionados à • Formas alternativas de geração de trabalho
geração de renda e trabalho. - Política Nacional da Juventude (diretrizes e
perspectivas)
- Programas de geração de renda (Pró-jovem,
Aprendizagem profissional, estágios profissionalizantes,
capacitações, ...).

Instrumentista Industrial 32
• Pesquisa
- Tipos: bibliográfica, de campo, laboratorial, acadêmica.
- Características
- Métodos
• Reconhecer a pesquisa como fonte de inovação e - Fontes
formação de um espírito empreendedor. - Estruturação
• Aplicar os aspectos de inovação em suas atividades - Anterioridade
profissionais. - Propriedade intelectual
• Reconhecer conceitos básicos de empreendedorismo e a • Inovação
importância do espírito empreendedor para o crescimento - Conceito
profissional. - Inovação x melhoria
- Visão inovadora
• Empreendedorismo
- Conceitos básicos
- Espírito empreendedor

• Desenvolvimento profissional
- Planejamento Profissional: ascensão profissional,
formação profissional, investimento educacional.
- Empregabilidade
• Empreendedorismo
- Etapas da constitui8ção de um negócio;
• Avaliar as oportunidades de crescimento e
-Órgãos de fomento.
desenvolvimento profissional, considerando o próprio
• Autoempreendedorismo
potencial, as mudanças no mercado de trabalho e as
- Características empreendedoras;
necessidades de investimento na própria formação.
- Atitudes empreendedoras
• Identificar oportunidades de geração de renda a partir das
- Autorresponsabilidade e empreendedorismo;
políticas públicas e oportunidades da indústria.
- A construção da missão pessoal;
- Valores do empreendedor: Persistência e
Comprometimento.
- Persuasão e rede de contatos;
- Independência e autoconfiança.
- Cooperação como ferramenta de desenvolvimento

• Iniciativa
- Conceito
- Importância, valor no trabalho
• Reconhecer a iniciativa como característica fundamental e - Formas de demonstrar iniciativa
requisito de um bom profissional. - Consequências favoráveis e desfavoráveis da iniciativa no
• Reconhecer políticas públicas e programas direcionados à trabalho, ...
geração de renda e trabalho. • Formas alternativas de geração de trabalho
- Política Nacional da Juventude (diretrizes e perspectivas)
- Programas de geração de renda (Pró-jovem, Aprendizagem
profissional, estágios profissionalizantes, capacitações, ...).

(g) Educação fiscal para o exercício da cidadania;


(i) Educação financeira e para o consumo e informações sobre o mercado e o mundo do trabalho;

Fundamentos técnicos e científicos Conhecimentos associados

• Sistema tributário Brasileiro


• Reconhecer a estrutura do sistema fiscal brasileiro, - O que é?
considerando as diferentes esferas administrativas e a sua - Finalidades
importância para o desenvolvimento do País. - Importância
• Esferas administrativas de arrecadação.

• Sistema tributário
• Reconhecer o funcionamento do sistema tributário - Tributos federais
brasileiro, considerando as diferentes esferas - Tributos Estaduais
administrativas, e a sua importância para o desenvolvimento - Tributos Municipais
do País. - Sistemas de arrecadação: formas e responsabilidades.
- Aplicação de tributos.

Instrumentista Industrial 33
• Educação fiscal
- (PNEF – Programa Nacional de Educação Fiscal (conceito e
aplicação)
- Cidadania e sociedade (conceitos e aplicações)
- Prática cidadã e transformação social
• Reconhecer, como cidadão(ã), as responsabilidades fiscais - Declaração de Imposto de Renda - restituição e
cabíveis ao indivíduo e às instituições públicas, tendo em pagamentos
vista a aplicação dos recursos na manutenção social. - Lei de responsabilidade
• Reconhecer os princípios da administração financeira e a fiscal
sua aplicação à vida pessoal. • Educação Financeira
- Educação financeira pessoal / familiar (conceito)
- Tomada de decisões
- Consumo: necessidades básicas, apelos comerciais, criação
de necessidades, ....)
• Marketing e Mídia (instrumentos de consumo)

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O Docente deverá possuir formação técnica/superior, preferencialmente na área do curso, e perfil condizente com a
docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia de apoio ao curso

SENAI.RJ. Legislação e normas, habilidades de gestão. Rio de Janeiro: GEP/DIPRE, 1999. 138p.il (Série Qualificação
Profissional ).

SENAI.RJ. Educação a distância: relações humanas no trabalho; habilidades de gestão. Rio de Janeiro:, 2000Unidades de
estudo 1 e 2.il).

Instrumentista Industrial 34
Unidade Curricular Carga Horária

Raciocínio Lógico e Análise de Dados 20h

Unidades de Competência

(b) Raciocínio lógico-matemático, noções de interpretação e análise de dados estatísticos;

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo


os requisitos técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Compreender diferentes estruturas lógicas e a sua aplicabilidade em diferentes contextos da área ocupacional

Conteúdos Formativos

(b) Raciocínio lógico-matemático, noções de interpretação e análise de dados estatísticos;

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Lógica
- Fundamentos básicos: Raciocínio lógico;
Proposições; Valor lógico (falso / verdadeiro).
• Solucionar problemas básicos da área ocupacional (de que trata - Princípios Básicos: Princípio da Identidade; Princípio
o curso de Aprendizagem) pela aplicação de ferramentas e da não contradição; Princípio de Terceiro Excluído.
recursos de raciocínio lógico matemático. • Sequências
- Sequências de figuras
- Sequências de palavras
- Sequências de números

• Conjuntos
- Conceito
- Propriedades
- Representação
- Conjuntos especiais
- Operações entre conjuntos: Interseção de conjuntos;
União de conjuntos; Diferença de conjuntos;
Complementar de um conjunto.
• Frações
- Conceito
- Tipos de frações: Fração própria; Fração imprópria;
Fração aparente; Frações equivalentes (simplificar
frações); Frações decimais; Adição e multiplicação de
• Calcular soluções matemáticas para diferentes situações- frações.
problema da área de formação (conforme curso de aprendizagem), • Razões e Proporções
considerando diferentes contextos, pela aplicação dos princípios - Razão: Conceito; Tipos (inversas, equivalentes,
da teoria de conjuntos, frações, proporções e porcentagens. irredutível, ...); Propriedades.
- Proporção: Conceito; Tipos (múltipla, contínua,
terceira proporcional, quarta proporcional, grandezas
diretamente proporcionais, grandezas inversamente
proporcionais, ...)
• Percentagem
- Conceitos gerais: desconto; abatimento; lucro;
prejuízo.
- Razão percentual: conceito
- Representação: forma; percentual; forma
fracionária; forma decimal.
• Correlação
- Conceito
- Aplicação

• Técnicas de Resolução de Problemas


- Sequência de passos: Detalhar as variáveis do
• Solucionar problemas pela aplicação de princípios matemáticos e
problema; Encontrar possíveis soluções; Escolher a
por ferramentas de análise e solução de problemas.
solução adequada; Executar a solução escolhida;
Revisar e atualizar os dados.

Instrumentista Industrial 35
Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Perfil docente

O Docente deverá possuir formação técnica/superior, preferencialmente na área do curso, e perfil condizente com a
docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia de apoio ao curso

SENAI.RJ. Matemática: habilidades básicas. Rio de Janeiro: GEP/DIPRE, 1998. 253p.il (Série Qualificação Profissional)

Instrumentista Industrial 36
Módulo Específico Introdutório

Unidade Curricular Carga Horária

Interpretação de Projetos de Tubulações Industriais 32h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Ler e interpretar plantas, isométricos, fluxogramas, estruturas e documentação pertinentes a unidades de processo.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Interpretar as simbologias de instrumentação contidas no Unidades de processos


projeto, tendo em vista a instalação do instrumento de
medição e controle. Tubos, conexões e válvulas
Analisar o projeto quanto às variáveis de processo e as Leitura de fluxogramas
características técnicas do sistema de automação no qual – Simbologia
será instalado o instrumento de medição e controle.
Analisar as características técnicas do projeto quanto aos Leitura de isométricos
equipamentos e dispositivos a serem instalados. – Simbologia
Identificar, no projeto, os protocolos de comunicação
definidos para os instrumentos de medição e controle a Planta de tubulações
serem instalados no sistema de automação. Documentação de projeto de instrumentação
Identificar, no projeto, o posicionamento (ângulo) a ser Normas ISA S5.1, 5.2, 5.3, 5.4
considerado na instalação do instrumento de medição e
controle no sistema.

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas:

Ter raciocínio lógico;


Ter atenção a detalhes;
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene,
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no
trabalho;
Ter pontualidade;
Ter assiduidade;
Ter pró-atividade;
Estudar e pesquisar;
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Instrumentista Industrial 37
Materiais
Material didático

Perfil docente

Graduação em Engenharia com sólidos conhecimentos em plantas industriais de processo ou técnico em Instrumentação ou
Mecânica com sólidos conhecimentos em plantas industriais de processo.

Bibliografia básica e complementar

TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações Industriais - Materiais, Projeto, Montagem. 10ª edição. Editora LTC.

BARROS, Darcy G. Paula; TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tabelas e gráficos para projetos de tubulações. 7ª edição. Editora
Interciência.

Instrumentista Industrial 38
Unidade Curricular Carga Horária

Física aplicada á Instrumentação 32h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Adquirir conhecimentos de física necessários à atividade profissional.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Compreender os princípios da física aplicáveis aos processos Noções de mecânica dos fluidos
de instrumentação; Propriedades gerais dos fluidos
Reconhecer os princípios da física (pressão, força, área,
volume, massa e movimento) aplicáveis aos sistemas de
automação.
Diferença entre líquidos e gases

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Variação do líquido com a temperatura


Ter raciocínio lógico; Pressão dos fluidos
Ter atenção a detalhes; Hidrodinâmica
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Hidrostática
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no
trabalho;
Ter pontualidade;
Ter assiduidade; Definição das variáveis de processo
Ter pró-atividade;
Estudar e pesquisar; nível
Preservar o meio ambiente; vazão
Buscar o auto-aprimoramento. pressão
temperatura
corrente elétrica
resistência elétrica

Unidades de medidas, principais múltiplos e submúltiplos

Conceitos físicos sobre mediçãol das variáveis de processo


Nível
Vazão
Pressão
Temperatura
Corrente elétrica
Resistência elétrica

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Instrumentista Industrial 39
Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Graduação em Engenharia com sólidos conhecimentos em plantas industriais de processo ou técnico em Instrumentação ou
Mecânica com sólidos conhecimentos em plantas industriais de processo.

Bibliografia básica e complementar

BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e Fundamentos de Medidas – Volume 2. 2ª edição.
Editora LTC, 2011.

BEGA, Egídio Alberto. Instrumentação Industrial. 3ª Edição. Editora Interciência, 2011.

FOX, Robert W; MCDONALD, Alan T; PRITCHARD, Philip J. Introdução a Mecânica dos fluidos. 8ª Edição. Editora LTC, 2014.

Instrumentista Industrial 40
Unidade Curricular Carga Horária

Metrologia 24h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Identificar e compreender os métodos, parâmetros e erros dos sistemas de medição.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Compreender os métodos, parâmetros e erros dos sistemas Instrumentação dimensional


de medição; - régua graduada
Identificar erros de medição. - paquímetro
- micrômetro

Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM)


Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Sistema Internacional (SI)
Ter raciocínio lógico;
Ter atenção a detalhes;
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, O Sistema de Medição
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Sistema Generalizado de Medição
trabalho; Métodos Básicos de Medição
Ter pontualidade; O método da indicação ou deflexão
Ter assiduidade; O método da zeragem ou compensação
Ter pró-atividade; O método diferencial
Estudar e pesquisar; Análise comparativa
Preservar o meio ambiente; Parâmetros Característicos de Sistemas de Medição
Buscar o auto-aprimoramento. Faixa de Indicação (FI)
Faixa de Medição (FM)
Valor de uma Divisão (de Escala) (VD)
Incremento Digital (ID)
Resolução (R)
Erro Sistemático (Es)
Repetitividade (Re) de um Sistema de Medição (SM)
Característica de Resposta Nominal (CRn)
Característica de Resposta Real (CRr)
Curva de Erro (CE)
Correção (C)
Erro Máximo (Emax)
Sensibilidade (Sb)
Estabilidade da Sensibilidade (ESb)
Estabilidade do Zero(Ez)
Histerese (H)
Erro de Linearidade (EL)
Representação Absoluta Versus Relativa
Apresentação em termos absolutos
Apresentação em termos relativos (erro fiducial)

Erros de Medição
A Convivência com o Erro
Tipos de Erros
O erro sistemático
O erro aleatório
O erro grosseiro
Estimação dos Erros de Medição

Erro sistemático/Tendência/Correção

Instrumentista Industrial 41
Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Habilitação Técnica em Instrumentação, eletrônica, eletrotécnica ou mecânica com sólidos conhecimentos nas unidades de
medição das principais variáveis de uma planta de processo.

Bibliografia básica e complementar

LIRA; Francisco Adval de Metrologia na Indústria 9ª Edição. Editora Érica, 2013.

LIRA; Francisco Adval de Metrologia – Conceitos e práticas de Instrumentação 1ª Edição Editora Érica, 2014.

Instrumentista Industrial 42
Unidade Curricular Carga Horária

Fundamentos de Eletricidade 80h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Compreender os princípios físicos que regem os dispositivos elétricos e suas aplicações.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Identificar as grandezas elétricas (tensão, corrente e Natureza da eletricidade, carga elétrica


resistência); Padrões elétricos e conversões
Utilizar os instrumentos de medição elétrica; Lei de Ohm
Identificar Corrente contínua e alterada; Associação de resistores
Localizar dispositivos elétricos (fusíveis, chaves – série
seccionadoras, contadores, sensores de proximidades – paralela
indutivo e capacitivo, sensor de pressão, micro switch, fim – mista
de curso, sensor de nível e sensor de temperatura; Ponte de Wheatstone
Orientar-se pelas ordens de serviço definidas pelo PCP; Princípios da corrente alternada/frequência
Utilizar EPC adequado ao serviço à ser realizado; Magnetismo e eletromagnetismo
Selecionar EPI de acordo com o serviço a ser realizado. Unidades magnéticas
Indutância, reatância indutiva, capacitância, reatância
capacitiva
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Sistema trifásico
Ter atenção a detalhes; Relés eletromecânicos
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Contatores
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no
trabalho;
Ter pontualidade;
Ter pró-atividade; Utilização de instrumento de medidas elétricas
Estudar e pesquisar; Multímetro
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento.

Inversores de frequência
Conceito
Aplicabilidade
Parâmetros de ajustes

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Instrumentista Industrial 43
Perfil docente

Habilitação técnica em Eletrotécnica, Eletrônica ou Instrumentação.

Bibliografia básica e complementar

CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica. 24ª Edição.
Editora Érica, 2009.

CRUZ, Eduardo Cesar Alves. Eletricidade Básica – Circuitos em corrente contínua. 1ª Edição. Editora Érica, 2014.

FILHO, Matheus Teodoro da Silva. Fundamentos de Eletricidade. 1ª Edição. Editora LTC, 2007.

CRUZ, Eduardo Cesar Alves. Eletricidade Aplicada em Corrente Contínua – Teoria e Exercícios. 2ª Edição. Editora Érica,
2009.

Instrumentista Industrial 44
Unidade Curricular Carga Horária

Fundamentos de Eletrônica 80h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Realizar análise de circuitos dotados de semicondutores e circuitos eletrônicos lineares, incluindo o uso de instrumentos
para a pesquisa de defeitos em circuitos eletrônicos analógicos.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Compreender os circuitos retificados com as normas Circuitos Retificadores


técnicas; Meia onda
Identificar os elementos sensores; Onda completa
Interpretar normas técnicas; Em ponte
Utilizar equipamentos de proteção de uso individual e
coletivo (EPI e EPC);
Selecionar ferramentas necessárias para realizar as
instalações dos sistemas de partida de motores elétricos; Elementos sensores
Realizar registro dos dados coletados nos processos de Proximidade (indutivos e capacitivos)
inspeção e comissionamento dos sistemas de acionamentos LDR
industriais;
Inspecionar as instalações dos sistemas de acionamentos
industriais;
Aplicar normas e procedimentos de segurança e saúde no Diodos
trabalho e de proteção ao meio ambiente. Física dos semicondutores
Diodo semicondutor
Diodo Zener
Diodo Emissor de Luz (Led)
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Circuitos Retificadores
Ter raciocínio lógico;
Ter atenção a detalhes;
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene,
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Transistores Bipolares
trabalho; Circuitos de Polarização
Ter pontualidade; Transistor como chave eletrônica
Ter assiduidade;
Ter pró-atividade;
Estudar e pesquisar;
Preservar o meio ambiente; Amplificadores Operacionais
Buscar o auto-aprimoramento. Características reais e ideais
Estudo em malha aberta
Comparador de tensão
Amplificador diferencial
Amplificador inversor e não-inversor
Amplificador somador inversor e não-inversor
Amplificador subtrator
Disparador schmit-trigger

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Instrumentista Industrial 45
Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Habilitação técnica em Eletrotécnica, Eletrônica ou Instrumentação.

Bibliografia básica e complementar

CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica. 24ª Edição.
Editora Érica, 2009.

CRUZ, Eduardo Cesar Alves; SALOMÃO, Choueri Júnior. Eletrônica Aplicada. 2ª Edição. Editora Érica, 2009.

Instrumentista Industrial 46
Unidade Curricular Carga Horária

Técnicas Digitais 40h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Compreender o funcionamento dos circuitos lógicos utilizados em equipamentos microprocessados.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Compreender o funcionamento dos circuitos lógicos Sistema de Numeração


utilizados em equipamentos microprocessados. Conversão de bases numéricas
Funções lógicas (AND, NAND, OR, NOR, EX-OR, NÃO EX-OR)
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Álgebra Booleana
Ter raciocínio lógico; – Principais teoremas e postulados
Ter atenção a detalhes; – Simplificação de expressões lógicas
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Mapa de Karnaugh
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Circuitos combinacionais
trabalho; Flip-flops
Ter pontualidade; – RS
Ter assiduidade; – JK
Ter pró-atividade; – Tipo "D"
Estudar e pesquisar; – Tipo "T"
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento.
Contadores binários assíncronos
– Crescentes
– Decrescentes

Conversor série paralela


– Multiplexadores / Demultiplexadores
– Conversores (AD/DA (analógico digital / digital analógico).

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Habilitação técnica em Eletrotécnica, Eletrônica ou Instrumentação.

Instrumentista Industrial 47
Bibliografia básica e complementar

ARAÚJO, Celso de; CRUZ, Eduardo Cesar Alves; SALOMÃO, Choueri Júnior. Eletrônica Digital. 1ª Edição. Editora Érica, 2014.

CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos de Eletrônica Digital. 41ª Edição.Editora Érica, 2014.

JUNIOR, Annibal Hetem. Fundamentos de Informática - Eletrônica Digital. 1ª Edição. Editora LTC, 2010.

SZAJNBERG, Mordka. Eletrônica Digital – Teoria, Componentes e Aplicações. 1ª Edição.Editora LTC, 2014.

Instrumentista Industrial 48
Unidade Curricular Carga Horária

Instrumentação e medição de processos 80h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Compreender o funcionamento dos circuitos lógicos utilizados em equipamentos microprocessados.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Reconhecer as diferentes técnicas de instrumentação Conceitos Básicos:


aplicadas aos sistemas; Introdução à Instrumentação
Compreender as variáveis de controle (pressão, vazão, Classe e Simbologia dos Instrumentos
temperatura, nível etc) Fluxograma de processo e tipos de malhas
Reconhecer os conceitos aplicados à instrumentação;
Identificar os princípios aplicáveis à instrumentação;
Identificar as técnicas de sintonia de malhas de controle;
Analisar não-conformidades encontradas no processo, Telemetria aplicada à Instrumentação
produto e produção; Sinais Pneumáticos
Atender à normas de qualidade, saúde, segurança do Sinais Analógicos
trabalho e ambientais; Sinais Digitais
Atender conformidade dos componentes e equipamentos de
acordo com as especificações em manuais técnicos;
Consultar especificações de materiais e componentes
dispostos em normas e manuais de operação; Variáveis de Processo - Pressão
Monitorar eficiência de processo e produção de acordo com Introdução a pressão.
o esperado; Unidades de pressão.
Monitorar o funcionamento dos instrumentos do processo Conversão de unidades de pressão
conforme especificado; Dispositivos de medição de pressão.
Orientar-se pelas ordens de serviço definidas pelo PCP;
Utilizar EPC adequado ao serviço a ser realizado;
Selecionar EPI de acordo com o serviço a ser realizado;
Monitorar as variáveis referentes ao processo. Variáveis de Processo - Nível
Introdução a nível.
Medição direta de nível
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Medição indireta de nível
Ter raciocínio lógico; Medidores descontínuos de nível.
Ter atenção a detalhes; Métodos de medição de nível de sólidos.
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene,
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no
trabalho;
Ter pontualidade; Variáveis de Processo - Vazão
Ter assiduidade; Introdução a vazão
Ter pró-atividade; Unidades de vazão
Estudar e pesquisar; Principais medidores de vazão
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento.
Variáveis de Processo - Temperatura
Introdução a temperatura
Medidores de temperatura por dilatação
Medição de temperatura por termopar
Medição de temperatura por termo resistência

Conceitos Básicos em Controle Automático de Processos:


Introdução
Elementos de uma malha de controle
Terminologia e Simbologia

Instrumentista Industrial 49
Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Habilitação técnica em Eletrotécnica, Eletrônica ou Instrumentação.

Bibliografia básica e complementar

ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de processos. 2ª edição. Editora LTC, 2010.

BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e Fundamentos de Medidas – Volume 2. 2ª edição.
Editora LTC, 2011.

BEGA, Egidio Alberto. Instrumentação Industrial. 3ª edição. Editora Interciência, 2011.

FIALHO, Arivelto Bustamante. Instrumentação Industrial – Conceitos, Aplicações e Análises. 7ª edição. Editora Érica, 2010.

Instrumentista Industrial 50
Módulo Específico Profissional

Unidade Curricular Carga Horária

Calibração de Instrumentos 60h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente

Objetivo Geral

Calibrar os principais dispositivos e equipamentos utilizados na medição e controle do processo.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Interpretar os procedimentos técnicos aplicáveis à Calibração de sistemas de medição


calibração quanto aos ferramentais a serem utilizados, as Operações Básicas para Qualificação de Sistemas de Medição
referências normativas envolvidas e o fluxo de processo a Calibração
ser observado. Ajuste
Reconhecer o método de ensaio a ser considerado no Regulagem
processo de calibração do instrumento de medição e Verificação
controle (manuseio do equipamento, ligações, Destino dos Resultados de uma Calibração
especificações técnicas dos equipamentos, valores de Métodos de Calibração
referência, ...). Calibração Direta
Identificar, no manual do fabricante, as informações Calibração Indireta
relativas à periodicidade, vida útil e as faixas de ajuste Padrões para Calibração
máximas e mínimas a serem consideradas na calibração do Procedimento Geral de Calibração
instrumento.

Padrões e faixa de tolerância


Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Rastreabilidade de padrões
Ter raciocínio lógico; Escolha do padrão adequado
Ter atenção a detalhes; Faixa de tolerância
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene,
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no
trabalho;
Ter pontualidade; Incertezas da medição
Ter assiduidade; Função e distribuição de probabilidade
Ter pró-atividade; Media aritmética
Estudar e pesquisar; Medidas de dispersão
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento.

Distribuição de probabilidade usual na metrologia


Incerteza de medição

Ajuste de uma função


Ajuste de uma reta passando pela origem
Ajuste por uma reta genérica
Ajuste com o software Microsoft Excel
Incerteza considerando o ajuste

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Instrumentista Industrial 51
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Habilitação técnica em Eletrotécnica, Eletrônica ou Instrumentação.

Bibliografia básica e complementar

LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na Indústria. 9ª edição. Editora Érica, 2013.

NETO, João Cirilo da Silva. Metrologia e controle dimensional. Editora Elsevier.

Instrumentista Industrial 52
Unidade Curricular Carga Horária

Instalação e Remoção de Instrumentos 20h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Instalar e remover os principais dispositivos e equipamentos industriais.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Instalar e remover os principais dispositivos e equipamentos Instalação, parametrização e remoção dos instrumentos:
industriais. Indicadores
Transmissores
Sensores
Atuadores
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Transdutores
Ter raciocínio lógico; Válvulas de controle
Ter atenção a detalhes; Placas de orifícios
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Registradores
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Controladores
trabalho; Termômetros
Ter pontualidade;
Ter assiduidade;
Ter pró-atividade;
Estudar e pesquisar;
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Habilitação técnica em Eletrotécnica, Eletrônica ou Instrumentação.

Bibliografia básica e complementar

BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e Fundamentos de Medidas – Volume 2. 2ª edição.

Instrumentista Industrial 53
Editora LTC, 2011.

BEGA, Egidio Alberto. Instrumentação Industrial. 3ª edição. Editora Interciência, 2011.

FIALHO, Arivelto Bustamante. Instrumentação Industrial – Conceitos, Aplicações e Análises. 7ª edição. Editora Érica, 2010.

Instrumentista Industrial 54
Unidade Curricular Carga Horária

Manutenção de Instrumentos 32h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Desenvolver competências para a gestão da manutenção de instrumentos de processo.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Realizar os procedimentos de manutenção de Procedimentos de manutenção


instrumentos. Identificação de defeitos
Ajuste dos instrumentos
Registros de falhas – histórico do instrumento

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas:


Ter raciocínio lógico;
Ter atenção a detalhes; Tipos de Manutenção:
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Manutenção corretiva
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Manutenção preventiva
trabalho; Manutenção preditiva
Ter pontualidade; TPM
Ter assiduidade;
Ter pró-atividade;
Estudar e pesquisar;
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Habilitação técnica em instrumentação ou eletrônica com sólidos conhecimentos sobre manutenção.

Bibliografia básica e complementar

FILHO, Branco Gil. A Organização, o Planejamento e o Controle da Manutenção. 1ª Edição.Editora Ciência Moderna, 2008.

GONÇALVES, Edson. Manutenção Industrial – Do Estratégico ao Operacional. 1ª Edição.Editora Ciência Moderna, 2015.

Instrumentista Industrial 55
Unidade Curricular Carga Horária

Automação Industrial 100h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Realizar o funcionamento dos controladores lógicos programáveis visando o intertravamento, o monitoramento.e o controle
de uma planta de processo.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Identificar a aplicabilidade dos conceitos básicos relativos à Controladores Programáveis (CLP)


programação de CLP´s. Características técnicas
Princípio de funcionamento
Operar o sistema supervisório e IHM. Arquitetura e especificação de hardware
Linguagem de programação
Estruturas de programação

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas:


Ter raciocínio lógico;
Ter atenção a detalhes; Sistemas Supervisórios e IHM
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Sistemas de Supervisão: Local e Remoto
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Componentes de um sistema de supervisão
trabalho; Softwares SCADA e Interfaces Homem Máquina
Ter pontualidade; Funções básicas dos Sistemas de Supervisão
Ter assiduidade;
Ter pró-atividade;
Estudar e pesquisar;
Preservar o meio ambiente; Telas
Buscar o auto-aprimoramento. Desenvolvimento de interfaces gráficas
Desenvolvimento de telas
Histórico de falhas

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Habilitação técnica em instrumentação ou eletrônica com sólidos conhecimentos sobre manutenção.

Instrumentista Industrial 56
Bibliografia básica e complementar

FRANCHI, Claiton Moro; CAMARGO, Valter Luís Arlindo de. Controladores Lógicos Programáveis – Sistemas Discretos. 2ª
Edição. Editora Saraiva, 2009.

GEORGINI, João Marcelo. Automação Aplicada – Descrição e Implementação de Sistemas Sequenciais com PLC´s; 9ª
Edição. Editora Saraiva, 2009.

Instrumentista Industrial 57
Unidade Curricular Carga Horária

Análises e Ajustes de Malhas de Controle 100h

Unidades de Competências

Realizar a instrumentação do controle de processos de automação e, também, a sua manutenção, atendendo os requisitos
técnicos, de qualidade, de saúde, higiene e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Analisar, ajustar e realizar ensaios e simulações em malhas de controle para sintoniza-las.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Identificar as técnicas de sintonia de malhas de controle; Controladores Digitais e instrumentos inteligentes


Atender as normas de qualidade, saúde, segurança do Parâmetros de ajustes
trabalho e ambientais; Configurações
Atender conformidade dos componentes e equipamentos de Programação
acordo com as especificações em manuais técnicos; Aplicação em malhas de controle
Consultar especificações de materiais e componentes
dispostos em normas e manuais de operação.

Conceito de Processo
Análise em malha aberta
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Análise em malha fechada
Ter raciocínio lógico; Controle de processo
Ter atenção a detalhes; Estabilidade
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Ações de controle
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Estratégias de controle
trabalho; Sistemas de controle
Ter pontualidade; Simulação de controle de processo
Ter assiduidade; Realização de ensaios
Ter pró-atividade; Aplicação prática na malha de controle
Estudar e pesquisar;
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Habilitação técnica em instrumentação ou eletrônica com sólidos conhecimentos sobre manutenção.

Instrumentista Industrial 58
Bibliografia básica e complementar

BEGA, Egidio Alberto. Instrumentação Industrial. 3ª edição. Editora Interciência, 2011.

FRANCHI, Claiton Moro. Controle de Processos Industriais: Princípios e Aplicações. 1ª edição. Editora Érica, 2011.

Instrumentista Industrial 59
Prática Profissional na Empresa

Denominação Carga Horária

Prática Profissional na Empresa 800h

Pré-Requisitos

Ter concluído todas as Unidades Curriculares referentes ao desenvolvimento do perfil do Instrumentista Industrial.

Objetivo Geral

Aperfeiçoar, em situações reais de trabalho, as competências profissionais desenvolvidas em ambientes simulados do


SENAI-RJ.

Competência Associada

Todas as competências do Perfil do Instrumentista Industrial.

Obsevações

Prática profissional na empresa referente:

À instalação e remoção de instrumentos de medição e controle.


À calibração de instrumentos de medição e controle.
Ao ajuste e reparo de instrumentos de medição e controle...
À programação de instrumentos e equipamentos.
À análise da malha de controle de processos.

Procedimentos Metodológicos

A prática profissional na empresa ocorrerá após a fase escolar e deverá ser planejada pelo SENAI, em cooperação com a
empresa, de modo a assegurar a visão globalizada do curso e a qualidade das ações pedagógicas.
O SENAI-RJ deverá:

Orientar e formalizar a realização da prática profissional na empresa, por meio de instrumentos que assegurem a
qualidade da estratégia formativa indicando: início e término da fase escolar e da prática profissional na empresa, bem
como a jornada diária do aprendiz.

Apoiar a seleção ou designação do monitor responsável pela coordenação de exercícios práticos, planejamento e
acompanhamento da prática profissional na empresa.

Orientar o monitor para prestar-lhe esclarecimentos sobre as exigências legais, bem como sobre as diretrizes gerais e
técnico-pedagógicas da aprendizagem industrial.

Analisar os ambientes pedagógicos, instalações, máquinas e equipamentos, em conjunto com a empresa, considerando o
número de aprendizes a serem atendidos a fim de obter subsídios para a elaboração do planejamento das atividades da
prática profissional.

Manter articulados os planejamentos da fase escolar (elaborado pelos docentes do SENAI) e da prática profissional
(elaborado pelo monitor).

Acompanhar e supervisionar o desenvolvimento do planejamento estabelecido para as atividades da prática profissional


quanto:
- ao cumprimento da carga horária;
- ao estado de conservação das máquinas, equipamentos, instrumentos e ferramentas;
- à qualidade e quantidade do material de consumo, utilizado para a prática;
- à qualidade, quantidade e estado de conservação do material didático;
- às condições ambientais – leiaute, segurança, higiene, entre outros.
- às atividades previstas a serem realizadas pelo aprendiz durante a prática profissional e a apuração da freqüência do
aprendiz.

Instrumentista Industrial 60
Participar dos procedimentos de avaliação dos aprendizes, durante o desenvolvimento da prática profissional.

Ambiente Pedagógico

Os ambientes previstos são os ambientes industriais específicos ao desenvolvimento das competências profissionais do
Instrumentista Industrial.

Perfil do Docente

O monitor, indicado para orientação dos aprendizes no desenvolvimento das atividades práticas na empresa, deverá
apresentar facilidade de comunicação, relacionamento interpessoal, liderança e criatividade.

Instrumentista Industrial 61
VI CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem considerará a discussão coletiva, envolvendo alunos, docentes e equipe técnico-pedagógica e
terá como propósito fortalecer a prática docente, oferecendo subsídios para a definição e redefinição do trabalho
pedagógico. Nesse sentido, ocorrerá durante todo o processo formativo e será diagnóstica, contínua, cumulativa e com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, possibilitando o acompanhamento do desenvolvimento.

Será realizada, pelo docente e pelo aluno (auto avaliação) com base em objetivos definidos em consonância com as
competências do perfil profissional de conclusão, considerando os padrões de desempenho nele estabelecidos, dentro de uma
perspectiva de integração progressiva dos mesmos, através de estratégias e instrumentos diversificados - trabalhos
individuais e em grupo, testes teórico-práticos, práticas, pesquisas, projetos, entre outros.

O registro da avaliação pelo docente e pelo aluno durante o processo de aprendizagem se fará em instrumento próprio, onde
serão relacionados:

Os objetivos pedagógicos estabelecidos com base nas competências pretendidas e os critérios de avaliação
estabelecidos para cada um dos objetivos;
Os conceitos atribuídos ao aluno em relação a cada um dos objetivos nos vários momentos do processo avaliativo (NA
- não alcançou; EP - em processo; A - alcançou; AE - alcançou com excelência);
As estratégias a serem adotadas na continuidade do processo formativo, com base no diagnóstico realizado, tendo em
vista a melhoria do desempenho do aluno.

Sempre que o aluno não for bem sucedido no alcance dos objetivos pretendidos, serão desenvolvidas, paralelamente,
estratégias específicas para favorecer sua aprendizagem. Ao final de cada módulo básico, será registrado o resultado do
desempenho do aluno em cada unidade curricular, em termos do alcance dos objetivos (A ou NA) e ao final de cada módulo
específico de qualificação. O aluno será avaliado através de projeto, trabalho final ou prova escrita associada à atividade
prática, a fim de comprovar o desenvolvimento das competências correspondentes.

Serão considerados aprovados os alunos que nesta avaliação ao final dos módulos específicos correspondentes, atingirem o
índice mínimo de 70% de aproveitamento nas questões/itens/fatores referentes a cada uma das unidades de competência,
incluindo-se aqueles considerados críticos, tendo ainda cumprido o requisito mínimo de 75% de frequência em cada um dos
componentes curriculares, tendo o direito o aluno a uma nova avaliação final caso não seja bem sucedido na primeira.

O resultado final obtido pelo aluno será expresso em termos de Aprovado/ Não Aprovado, agregando-se a devida
apreciação/justificativa no que diz respeito às competências alcançadas/não alcançadas, devendo ser registrado nas fichas
individuais dos alunos e em ata de resultados finais. O aluno não aprovado será informado sobre as unidades de competência
não alcançadas e sobre os respectivos componentes curriculares que deverá cursar novamente, caso seja de seu interesse.

Instrumentista Industrial 62
VII BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
O SENAI-RJ dispõe da infraestrutura comum e necessária à efetividade do processo de ensino-aprendizagem, numa
perspectiva do desenvolvimento de competências profissionais, assegurando o atendimento aos requisitos legais, técnico-
pedagógicos e de segurança, como listado a seguir:

Instalações

Salas de aula com carteiras tipo universitária para aulas teóricas;


Salas de aula com bancada para aulas práticas;
Sala para professores;
Espaço específico para o atendimento reservado: sala da Coordenação da Educação Profissional;
Espaço destinado à coordenação técnico-pedagógica;
Sala dos professores;
Biblioteca com acervo e acesso à Internet;
Espaço de convivência dos alunos;
Laboratórios de Informática
Condições básicas de acessibilidade.

Equipamentos

Softwares e aplicativos
Computadores
Lousa
TV e Vídeo
Projetor multimídia (Datashow)

Instrumentista Industrial 63
VIII PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO
Os recursos humanos envolvidos no processo educativo compreendem a equipe Técnico -Administrativo - Pedagógica
constituída pelo Diretor responsável pelos cursos, cadastrado junto a Secretaria de Estado de Educação, Gerente executivo
da Unidade Operacional, Secretário Escolar, Supervisor Pedagógico, Supervisor Técnico da área e Equipe Docente.

Os docentes que irão ministrar o curso possuem nível técnico e/ou superior na área de atuação com registro no Órgão que
regulamenta a profissão bem como, curso de licenciatura com o respectivo certificado/diploma além da prática profissional,
especialmente, nos componentes curriculares referentes aos módulos específicos.

Os docentes que não possuírem Licenciatura ou não tiverem, ainda, participado dos Programas Especiais de Formação
Pedagógica conforme estabelecido na Resolução 02/97 do Conselho Nacional de Educação e do Parecer 139/99 do Conselho
Estadual de Educação, a escola proporcionará adequada formação em serviço para o exercício do magistério através do
Programa de Formação de Formadores e através do Programa de Educação Continuada.

O Programa de Formação de Formadores vem sendo desenvolvido em nível nacional. O Programa de Educação Continuada
visa atender, especialmente, os docentes no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

Observação: ambos os programas encontram-se disponíveis para consulta na Gerência de Educação Profissional do SENAI-RJ.

Instrumentista Industrial 64
X CERTIFICADOS A SEREM EMITIDOS
Ao aluno que concluir, com aprovação, todas as unidades curriculares dos módulos básico, específico introdutório e
específico profissional, será conferido o certificado de Instrumentista Industrial.

Instrumentista Industrial 65
Histórico de Revisões
Versão Revisão Data de Aprovação Descrição das Alterações

1 0 2º semestre/2013 Desenvolvimento

2 1 1º semestre/2016 Revisão da CH e Conhecimentos.

Instrumentista Industrial 66
FIRJAN
Federação das Indústrias
do Estado do Rio de Janeiro

SENAI
Serviço Nacional
de Aprendizagem
Industrial

Av. Graça Aranha, 1


Centro - Cep 20030-002
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2563-4526

Central de Atendimento
08000-231231

Instrumentista Industrial 67

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