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TARSI

LADO AMARAL
vidaeobr
a
Ta rsiladoAma r
alna s ceue m 1des e t
embr ode1 886, noMuni c ípiode
Capi vari,interiordoEs tadodeSã oPa ulo.Filhadof a
z ende i
roJ os é
Estanis l
a udoAma r
a ledeLydi aDi asdeAgui ardoAma ral,pass oua
infâ
nc iana sfaz enda sdes eupa i
. Estudoue m Sã oPa ulo, noCol é gioSi one
depoi se m Ba rcelona ,naEs pa nha ,ondef ezs euprime iroqua dro, ‘Sagrado
Cora çãodeJ esus ’
, e
m1 9 04.Qua ndovol t
ou, casou-secom Andr éTe i
x ei
ra
Pinto, com que mt eves uaúni cafil ha ,Dulc e.
Oc asa me ntodur oupouc otempo, entãoa pósas epa raçãoTa rsilai nici
ou
seuse studose ma rt
e .Come çouc om e scultura ,c
om Za di g,passa ndoat er
aulasdede senhoepi nturanoa t
e liêdePe droAl exandr inoe m1 9 1 8,onde
conhe ce uapi nt oraAni taMa lfai .Em 1 920,foiestuda re m Pari
s , na
Acadé mi eJ ulienec om Émi leRe na rd.Ficoul áa t
éj unhode1 922es oube
daSe ma nadeAr teMode r
na( quea conte c
e ue mf evereirode1 92 2 )através
dasc artasdaa mi gaAni taMa l
fai .
Qua ndovol toua oBr a si
l,Ani taai nt r
oduz iunogr upomode rni stae
Tarsilac ome çouana mor aroe scritorOs wa l
ddeAndr ade .Forma ramo
grupodosc inco: Tarsila,Ani ta,Os wa ld,eose scr
itoresMá ri
odeAndr ade
eMe no iDe lPi c
chi a.Agitaramc ultur al
me nt eSãoPa ul ocom r euni õe s,
fest
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as.Ta rsil
adi ssequee ntroue mc ontatoc om aa rte
mode rnae m Sã oPa ul o,poi santese l
as óha viaf ei
toe studosa cadê mi c
os.

2
Foiláqueelaestudoucom omestrecubista O AUTORRETRATO (
ól
eos obr
etela,73x60,
MANTEAUROUGE)
5cm,(
P050)
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923
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FernandLéger.Tarsilamostrouaeleatela‘ A BelasArt
es,
RJ ,
Negra’ .Légerficouentusiasmadoeatéchamou
osoutrosalunosparaveroquadro.Afigurada
Negratinhamuitaligaçãocom suainfância,
poisessasnegraseram geralmentefilhasde
escravosquetomavam contadascriançase,
algumasvezes,serviam atédeamasdeleite.
Com estatela,Tarsilaentrouparaahistóriada
artemodernabrasileira.
Tarsil
aofereciaal moçosbem brasi leiros
em seuateliê,servindofeijoadaecai pirinha.
Vestia-
secom osmel horescost ureirosda
época,comoPaulPoi reteJeanPat ou.Em um
jantarem homenagem aSant osDumont ,
ANEGRA, 1923,ól
eosobretela,100x80cm, vestiuum casacovermel hoechamoua
(P049)
,Mus eudeAr teContempor âneada
Universi
dadedeSã oPaul
o,SP, SPEs t
equa dr
o atençãodet odosporsuabel ezaeel egância.
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e Pintouoaut orretrat
o‘ Mant eauRouge’em
mostradocom taldesta
queef orça. 1923depoi sdestaocasi ão.

3
SegundoaprópriaTarsilateriadito: ABAPORU, 1 928,óleosobretela,85x73cm, (
P1 01)
,
Mus eodeAr teLatinoame ric
anodeBue nosAi res–
“encontreiem Minasascoresqueadoravaem FundaciónCos t
ant i
ni,Bue nosAires,Argentina.A
criança.Ensinaram-medepoisqueeram feiase a
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squeas
caipiras.Masdepoisvinguei-medaopressão, negrascontavam paraelae ms uainfância.
passando-asparaasminhastelas:oazul
puríssimo,rosavioláceo,amarelovivo,verde
cantante,…’
Além dostemasedascores,Tarsilatrouxea
técnicadocubismoparaosseustrabalhos.Esta
fasedasuaobraéchamadadePauBrasil,e
temosquadroscomo ‘ MorrodaFavela’ ,‘
O
Mamoeiro’ ,dentreoutros.
Em janeirode1928,Tarsilapintouo

Abaporu’comoum presentedeaniversárioao
seumarido.O quadroinspirouOswalda
escreverum manifestoqueiniciouo
O MAMOEI RO, 1925,óleosobretel
a,65x70cm, MovimentoAntropofágicoque,partindoda
(P08 5)
,ColeçãodeArtesVi suai
sDoI nsti
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ros–USP, SP,SPEstaeraa origem donomeAbaporu,vem paradeglutir,
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. engolir,aculturaeuropéia,culturavigentena
típicadanos s
aflora. época,tornando-amaisbrasileira.
4
OPERÁRI
Cultura
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sti
co- Em 1931,namorandoomédicocomunistaOsórioCesar,Tarsila
embl emátic
adaa rtebra s
ilei
ra.Foiaprime ir
ac om aconotaç
ã osoci
altão expôsem Moscou.Lá,sensibilizou-secom acausaoperária.Navolta
explí
cita.
Al gunsrostossã odepe s
soasc onhecidascomooa rquite
to
Wa r
cha vc
hik, adançarinaElsieHous t
oneoe mpregadodes eupai,o
aoBrasilparticipoudereuniõesnoPartidoComunistaBrasileiroefoi
negronoc entrodoqua dro,Benedit
oSa mpa io. presaporum mês.
Apósoepisódio,terminouonamoroenuncamaisseenvolveucom
política.Em 1933pintouatela‘Operários’
,pioneiradatemáticasocial
noBrasil.Destafase,temostambém atela‘ SegundaClasse’,
´Costureiras´e´Orfanato´.Em meadosdosanos30,Tarsilauniu-se
com oescritorLuísMartins,maisdevinteanosmaisnovoqueela.

Em 1950,elavoltoucom atemáticadoPauBrasilcom atela‘ Fazenda’.


Outrastelasdestafasesão‘AProcissão´,´PovoaçãoI´e´PortoI´.Em 1949,
suaúnicanetaBeatrizmorreuafogada,tentandosalvarumaamigaem
um lagoem Petrópolis.Asduasmeninasfaleceram.
PROCI SSÃO (painel),195
4 ,óleosobrepl ac
adema de i
racompensada,
TarsilaparticipoudaIBienaldeSãoPauloem 1951,tevesalaespecial 253x745cm,ColeçãodeAr t
edaCi dade/
Pi nacot
eca
naVIIBienaldeSãoPaulo,eparticipoudaBienaldeVenezaem 1964. Muni
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Suafilhafaleceuantesdela,em 1966.Tarsilafaleceuem janeirode1973. deSP. Es


taobrafoca l
izaapr ociss
ã odeCor pusChr isti
,em SãoPaulo,em
meadosdos éc
. XVII I
,com oc avalocarr
e gandoai ma gem deSãoJorge.
5
Tar
siladoAma r
alfoiea indaédee xt
remai mpor tânciapa raaa r
te
contempor ânea.Aouni rsuasinfluênc iasobtidasporme ioda s
vanguardaseur opeiascom oc onceit
ode“ brasi
lidade”,api ntoratinha
umaha bi
li
da deúni cadega ranti
rqueosi deaismode rnistasfossem
concreti
zados.
Comoum dospr inci
pa i
snome sdomovi me ntomode r
nistabr as
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Tar
silafugiadopa drãoeurope udebe lezaa r
tísti
ca,destacandoa o
má ximoe ms uasobr asascoresma rcantesdosc enários
repres
e nt
ati
vosdoBr as i
l,expondoaf auna ,floraef olcl
orena cional
paraomundoi nte i
ro.

Saibama isem
www.
tar
siladoamar
al.c
om.
br

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