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Texto: 1Pe 2:13-17

Tema: O CRISTÃO NA SOCIEDADE.

Você já comprou algumas destas engenhocas vendidas pela

televisão e pagou R$ 20,00 e quando recebeu percebeu que aquilo não
valia mais de R$ 1,00? Ou comprou aqueles produtos que prometem
resolver todos os seus problemas e na verdade não servem para nada?
Quem em certa altura da vida já não ficou desvantagem?

Hoje estas memórias nos fazem rir, mas o que realmente é difícil
suportar abuso no âmbito pessoal, quando alguém denigre a sua
reputação, ainda mas estando certo.

Se você já foi tratado desta forma, saiba que você não é o único.
Davi foi enganado por Saul, Esaú foi ludibriado por Jacó, José foi
maltratado por seus irmãos.

Quando somos tratados de maneira injusta agimos pelo menos de

três formas
1. Vingança de forma agressiva: Esta reação não visa apenas à
pessoa que nos causou danos. Durante este processo a agressão
transforma-se de uma simples irritação em uma completa fúria.
Ela tem inicio com uma pequena semente de ressentimento que
germina em vingança, culminando em uma profunda raiz de
amargura. É como uma pessoa que após ter sido mordida por um
cachorro, ouviu de seu médico: Sim, você contraiu o vírus da
raiva. Ao ouvir isto o paciente pegou um papel e uma caneta e
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começou a escrever. Pensando que o paciente estava fazendo o

seu testamento o médico esclareceu: Ouça isto não quer dizer
que você vai morrer, existe cura para o vírus da raiva. O
paciente respondeu, eu sei, só estou apenas fazendo uma lista das
pessoas que eu orei morder.
Isto pode te satisfazer por algum momento, mas esta não é a
solução.
2. Vingança de forma passivo: Sentimos pena de nós mesmos.
Ficamos nos lembrando e reclamando para qualquer pessoa que
estiver disposta a nos ouvir. Também não resolve.
3. Vingança na forma da espera: Adiamos ou negamos o nosso
sentimento. Dizemos a todos que estamos bem, mas no íntimo
nossa alma ferve, corroendo como um ácido aguardando o dia do
troco. Isso também não resolve.

Então o que devemos fazer.

PRIMEIRO LUGAR: VV 13-14

O império causador da dispersão dos leitores era uma ditadura

rígida governado por um homem cruel chamado Nero, um dos grandes
perseguidores dos cristãos. Estes crentes eram ALVOS dos piores tipos
de maltrato, eles eram jogados na arena para serem comidos pelos
leões e alguns deles serviam como tocha humana para iluminar a arena.
Era natural que Pedro abordasse um assunto como este de injustiça.
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Precisamos saber que em situações de injustiça o dever do crente

não é se armar de vingança, mas como diz Pedro é sujeitar-se. (esta
palavra tem a idéia de aceitar e obedecer a uma autoridade humana
instituída por Deus, por causa do Senhor ou por amor ao Senhor). O
papel do crente na terra não é derrubar governos, mas estabelecer no
coração humano o reino que não é deste mundo. Fazendo isto
estaremos demonstrando que a nossa natureza é totalmente inversa a
do comportamento dos incrédulos.

SEGUNDO LUGAR: VV 15

Nos versículos 11 e 12, notamos uma exortação de Pedro para

termos uma vida exemplar e no versículo 15 vemos o “por que”. A
palavra traduzida por emudecer significa fechar a boca com mordaça.

Os cristãos foram alvo de todos os tipos de rumores. Para silenciar

tais rumores, Pedro os encorajava a submissão aos poderes atuantes.
Agindo desta forma fechariam a boca dos que espalhavam tais rumores,
ou seja, você tendo uma atitude de submissão a estas pessoas os seus
atos irão fechar a boca fazendo-os refletir sobre o que eles estão
dizendo.

TERCEIRO LUGAR: VV 16-17.

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Pedro utiliza um jogo de palavras para demonstrar nossa liberdade

diante de Deus e dos homens. Pedro afirma que somos livres, ou seja,
que como cidadãos temos plenos direitos de participar de debates
públicos acerca de assuntos civis, mas como homens livres somos
escravos de Cristo para fazer a vontade de Deus.

Esta liberdade deve ser verdadeira e não ser usada como uma
capa, para encobrir o nosso pecado, dizendo que estamos submisso à
vontade de Deus, mas em nosso coração permanece o desejo de
vingança e de rebeldia.

Liberdade aqui não é fazer o que queremos e sim o que devemos.

VV 20. Fp 2:5